Secretaria De Agricultura E Abastecimento Coordenadoria Sócio-Econômica Instituto De Cooperativismo E Associativismo
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SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO COORDENADORIA SÓCIO-ECONÔMICA INSTITUTO DE COOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO PROJETO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO COOPERATIVISMO DE SÃO PAULO - PDICOOP MODALIDADE: COOPERATIVAS AGRÍCOLAS São Paulo 1992 1 São Paulo. Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Coordenadoria Sócio-Econômica. Instituto de Cooperativismo e Associativismo. Projeto de Desenvolvimento Integrado do Cooperativismo de São Paulo - PDICOOP; modalidade: cooperativas agrícolas/Instituto de Cooperativismo e Associativismo. São Paulo: ICA, 1992. 194 p. Cooperativismo - São Paulo PDICOOP - Projeto de Desenvolvimento Integrado do Cooperativismo de São Paulo Cooperativas Agrícolas - São Paulo C.D.U. 334 (81) 334.6 (81) INSTITUTO DE COOPERATIVISMO E ASSOCIATIVISMO Av. Miguel Stéfano 3.900 - CEP 04301 Telefone: (011)276 8355 São Paulo - SP 2 PDICOOP Coordenação: WALDEMAR FERREIRA JÚNIOR Supervisão de Informática: MARIA MAGDALENA MATTE HIRIART Execução Técnica: JOSÉ AUGUSTO VIDEIRA JOAQUIM LILIA BERNADETTE MONDUZZI LUIZA ASSIS FLEMING MARIA MAGDALENA MATTE HIRIART MARCOS REGINALDO NICOLAU Apoio Técnico e Administrativo: ELIANE CARMO DOS SANTOS ELAINE ZANGHERI MICHEL GHOSN São Paulo 1992 3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 2 CAPÍTULO I - APRESENTAÇÃO DAS COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO, SUAS FILIAIS, ASSOCIADOS E PARTICIPAÇÃO EM OUTRAS SOCIEDADES 3 1.1 Distribuição por DIRA 4 1.2 Ano de fundação 8 1.3 Filiais 9 1.4 Associados 11 1.5 Participação em outras empresas 13 CAPÍTULO II - QUADRO FUNCIONAL 15 2.1 Distribuição de funcionários por setores 17 2.2 Assistência aos funcionários 20 CAPÍTULO III - SERVIÇOS DE VENDA E COMPRA EM COMUM 22 3.1 Vendas em comum 23 3.1.1 Mercado interno 24 3.1.2 Mercado externo 26 3.2 Marcas e patentes 27 3.3 Compras em comum 27 CAPÍTULO IV - ASSISTÊNCIA TÉCNICO-EDUCACIONAL E OUTROS SERVIÇOS · PRODUÇÃO 30 4.1 Assistência técnica 31 4.2 Assistência educacional 32 4.3 Armazenagem, secagem, beneficiamento e Industrialização 32 4.4 Transporte 34 4.5 Mecanização 34 4.6 Fábrica de ração 35 CAPÍTULO V - MECANISMOS DE PARTICIPAÇÃO E COMUNICAÇÃO 36 5.1 Mecanismos de participação 37 5.2 Mecanismos de comunicação 38 CAPÍTULO VI - INFORMATIZAÇÃO 40 CONSIDERAÇÕES FINAIS 43 ANEXOS 46 4 INTRODUÇÃO O Projeto de Desenvolvimento Integrado do Cooperativismo de São Paulo – PDICOOP tem sua origem em convênio firmado entre o Ministério da Agricultura e Reforma Agrária, através do Departamento Nacional de Cooperativismo e Desenvolvimento Rural - DENACOOP e o Estado de São Paulo, representado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento - S.A.A., através do Instituto de Cooperativismo e Associativismo - I.C.A. Num contexto de reafirmação da importância do Cooperativismo como instrumento para o desenvolvimento econômico e social, o PDICOOP pretende que os dados apresentados contribuam para estabelecer a política cooperativista do Estado, de modo a tornar mais efetivo o apoio e estímulo ao setor, impulsionando o desenvolvimento regional. As informações obtidas poderão subsidiar análises e contribuir para uma melhor articulação a nível governamental e a nível do segmento cooperativista. O I.C.A. deu início à fase de execução do projeto no 1º semestre de 1991, visando um diagnóstico da situação sócio- econômica das cooperativas agropecuárias do Estado de São Paulo, no ano de 1989. O PDICOOP constitui-se de diversas etapas, a saber: I - Elaboração de questionários; II - Levantamento das cooperativas a serem pesquisadas; III - Pesquisa de campo junto às cooperativas; IV - Codificação, digitação e tabulação dos dados; V - Análise e relatório final. As informações foram levantadas através de questionário aplicado por técnicos do I.C.A. junto a funcionários e diretores das cooperativas. As questões abordadas dizem respeito ao quadro associativo e funcional das cooperativas, a sua distribuição regional, A presença nos municípios paulistas e à prestação de serviços, principalmente compra e venda em comum. O diagnóstico foi feito através dos dados pesquisados, aproveitando-se o máximo das informações obtidas, apesar de alguns ficarem prejudicados pela impossibilidade de padronização das respostas. Por‚m esta análise ainda pode ser ampliada com a perspectiva de cruzamentos com outras fontes de dados. 5 CAPÍTULO I Apresentação das cooperativas agropecuárias do Estado de São Paulo, suas filiais, associados e participação em outras sociedades 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 CAPÍTULO II Quadro Funcional 18 19 20 21 22 23 24 CAPÍTULO III Serviços de venda e compra em comum 25 26 27 28 29 30 31 32 CAPÍTULO IV Assistência técnico-educacional e outros Serviços à produção 33 34 35 36 37 38 CAPÍTULO V Mecanismos de participação e comunicação 39 40 41 42 CAPÍTULO VI Informatização 43 44 45 CONSIDERAÇÕES FINAIS 46 Vimos que houve uma diminuição no número de cooperativas agropecuárias no Estado e que elas se encontram presentes em todas as DIRAS. A DIRA de Registro ‚ a região do Estado onde nota-se o menor desenvolvimento econômico, havendo poucas indústrias e uma agricultura predominantemente de subsistência. E nesta região que encontramos o menor número de cooperativas, assim como o menor número de associados. Ao considerarmos a DIRA de Campinas verificamos o maior número de cooperativas e de associados por‚m, com relação aos associados atuantes, sua posição cai no conjunto das DIRAS. Isto pode ser atribuído ao fato de nela estarem incorporadas as cooperativas da Grande São Paulo, pois o perfil desta região tornou-se eminentemente urbano-industrial em detrimento de sua aptidão agrícola. Já a DIRA de Ribeirão Preto tem o maior número de associados atuantes, sendo a região onde se concentra o desenvolvimento da agro- indústria paulista. A média do total de associados por cooperativa ‚ de 1.172 e a média de atuantes é de 771 associados. Constatamos também um aumento dos cooperados no Estado de São Paulo, de 1979 at‚ hoje. Podemos relacionar este aumento… necessidade da compra de insumos e ao processo de integração das cooperativas (fusão e incorporação). A maioria das cooperativas tem até‚ 500 associados. Considerando os atuantes, este número cai para 400. A proporção dos associados não-atuantes ‚ relativamente alta: 34,2%. As cooperativas pesquisadas, em sua maioria, foram fundadas na d‚cada de 60, havendo um acentuado declínio nos anos 70 e 80. Uma causa para este declínio pode ser atribuída ao fim dos incentivos fiscais, que ocorreu a partir de 1966 com a reforma tributária, obrigando as cooperativas a adaptarem-se à nova tributação. Além disso, com a lei 5764 de 1971 houve uma interferência maior por parte do Estado no que se refere às exigências para a constituição de novas cooperativas. Esta situação alterou-se com a Constituição Federal de 1988, que determina: "A criação de associações e, na forma da lei, de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento." (Art. 5º, (Inciso XVIII) Elas estão presentes em 39,9% dos municípios paulistas (através de suas sedes ou filiais), assim como em 15 municípios fora do Estado. A maior parte das cooperativas ‚ filiada a Centrais ou Federações, enquanto poucas mantém controle acionário de outras empresas. Os serviços prestados pelas cooperativas agropecuárias foram divididos em três grandes grupos: vendas em comum, compras em comum e outros serviços de assistência. As cooperativas que vendem a produção do associado são 77% sobre o total e 2,8% também comercializam no mercado externo. Vale ressaltar que alguns produtos importantes para a composição da cesta básica (arroz, feijão e trigo) são comercializados por poucas cooperativas. A comparação entre a produção do Estado e a comercialização das cooperativas merece algumas ressalvas pois, nem toda a produção de um determinado ano ‚ comercializado naquele mesmo ano. Contudo, ‚ indiscutível a importância das cooperativas em alguns produtos no contexto da produção agropecuária do Estado. No caso do leite, visto ser um produto perecível, podemos afirmar que metade do leite B e 28% do leite C produzidos no Estado, correspondem às cooperativas. 47 Um número crescente de cooperativas vem oferecendo o serviço de compras em comum desde 1979, sendo que para 1989 este serviço está presentes em quase todas elas, atendendo principalmente a necessidade de insumos agropecuários de seus associados. Três quartos das cooperativas prestam assistência técnica e, dentre estes serviços, a assistência agronômica e veterinária predominam. Por outro lado, um número menor destina recursos para a assistência educacional (39,5%). Considerando outros tipos de serviços prestados à produção do associado, destacamos a armazenagem. H uma adaptação das cooperativas ao modelo agro-industrial paulista que se iniciou nos anos 70. Um indicador disto ‚ que temos 22,9% de cooperativas agropecuárias que industrializam sua produção. Algumas cooperativas, principalmente aquelas que comercializam leite, ovos e aves, possuem fábrica de ração. A sua produção total alcança 359.210,5 toneladas, representando um aproveitamento de 80% da capacidade. O comitê educativo destaca-se dentre os mecanismos de participação, porém são poucas as cooperativas que os utilizam; este pode ser um dos fatores para a alta incidência de associados não-atuantes no seu quadro associativo. Mecanismos de comunicação são utilizados por mais da metade das cooperativas, sendo o jornal o principal meio. A informatização, usada pela metade das cooperativas, destina-se principalmente aos setores administrativos, demonstrando seu interesse pela racionalização da Administração.