TESE-Jorge Lucena
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE DARCY RIBEIRO JORGE EDUARDO CAVALCANTE LUCENA AVALIAÇÃO E EVOLUÇÃO DE ÍNDICES MORFOMÉTRICOS DE FÊMEAS, MACHOS E CASTRADOS DA RAÇA CAMPOLINA CAMPOS DOS GOYTACAZES 2011 JORGE EDUARDO CAVALCANTE LUCENA AVALIAÇÃO E EVOLUÇÃO DE ÍNDICES MORFOMÉTRICOS DE FÊMEAS, MACHOS E CASTRADOS DA RAÇA CAMPOLINA Tese apresentada ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense, como parte das exigências para obtenção do Título de Doutor em Ciência Animal. ORIENTADOR: Prof. Dr. Sérgio Aguiar de Barros Vianna CAMPOS DOS GOYTACAZES 2011 JORGE EDUARDO CAVALCANTE LUCENA AVALIAÇÃO E EVOLUÇÃO DE ÍNDICES MORFOMÉTRICOS DE FÊMEAS, MACHOS E CASTRADOS DA RAÇA CAMPOLINA Tese apresentada ao Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias da Universidade Estadual do Norte Fluminense, como parte das exigências para obtenção do Título de Doutor em Ciência Animal. Aprovada em 28 de Fevereiro de 2011 Comissão Examinadora: Prof. Hélio Cordeiro Manso Filho (Doutor em Ciência Animal) – UFRPE Prof. José Frederico Straggiotti Silva (Doutor, Medicina Veterinária) – UENF Prof. José Renato Costa Caiado (Doutor, Produção Animal) – UENF Prof. Sérgio Aguiar de Barros Vianna (Doutor, Produção Animal) – UENF (Orientador) AGRADECIMENTOS À Universidade Estadual do Norte Fluminense por ter me proporcionado o acúmulo de conhecimentos durante o curso de doutorado; A CAPES agência de fomento, por ter contribuído financeiramente com o auxílio de bolsa de estudo; A Associação Brasileira de Criadores do Cavalo Campolina pela cessão dos dados e permissão da publicação dos resultados; Ao funcionário da ABCCCampolina Daniel Marchezini, sempre eficiente e disposto a ajudar com informações sobre o banco de dados da associação ; Ao criador e ex presidente da ABCCBretão, André Cintra, por ter me proporcionado o acesso aos principais criatórios, desta raça no Brasil, durante a fase de coleta de dados; Ao centro de treinamento Vale do Itajara, na pessoa do seu proprietário Lineu de Paula Machado, por ter permitido a coleta de dados de animais da raça PSI. Aos amigos de trabalho sempre à disposição, que ao longo desses anos tornaram esta jornada mais amena; Aos amigos, Catherine Brasil e Thiago Farias, que tornaram minha adaptação à cidade de Campos dos Goytacazes, mais fácil, estando presentes nos bons e maus momentos desta jornada ; Ao amigo de Doutorado Felipe Berbari Neto, pelo companheirismo, durante toda esta jornada em terras fluminenses ; Aos meus pais, irmãs, cunhados e sobrinhos, por sempre terem me apoiado nesta e em todas as etapas de minha vida; A meus amigos Pedro Barreto e Ilana Batista pela inestimável presença, tendo transformado a distância entre Recife e Campos dos Goytacazes, menor ; Ao professor e amigo Romero pela grande colaboração na confecção das análises estatísticas; A todos os meus colegas de ensino, alunos e à diretoria administrativa da UFRPE/ Unidade Acadêmica de Garanhuns, pela paciência e amizade; Ao meu grande amigo e orientador Sérgio Vianna, pelos importantes ensinamentos eqüestres e incontáveis ajudas nos meus momentos mais difíceis; A todos que contribuíram direta ou indiretamente para a realização deste trabalho. “No ponto onde o mar se extingue E as areias se levantam Cavaram seus alicerces Na surda sombra da terra E levantaram seus muros Do frio sono das pedras. Depois armaram seus flancos: Trinta bandeiras azuis plantadas no litoral. Hoje, serena flutua, metade roubada ao mar, Metade à imaginação, Pois é do sonho dos homens Que uma cidade se inventa.” (Carlos Pena Filho) RESUMO LUCENA, Jorge Eduardo Cavalcante, Universidade Estadual do Norte Fluminense. Dezembro de 2011. Avaliação e Evolução de Índices Morfométricos de Fêmeas, Machos e Castrados da Raça Campolina. Orientador: Prof. Sérgio Aguiar de Barros Vianna. Na espécie eqüina, as características de exterior, apresentam estreita relação com sua classificação funcional. O uso científico das medidas lineares, pode contribuir decisivamente no processo seletivo das diversas raças, identificando os indivíduos morfologicamente superiores e excluindo da reprodução aqueles que mais se afastam do desejável. Com este propósito, o presente estudo objetivou, classificar funcionalmente os 4.840 machos, as 19.037 fêmeas, e os 1.371 castrados, registrados em definitivo nos Livros CP5, CP6 e CP8 da ABCCCampolina, bem como, avaliar as medidas lineares dos castrados e dos machos e suas interações A média dos valores encontrados, para os índices peitoral, corporal e dáctilo-torácico, classificou respectivamente a população dos castrados e dos machos da raça Campolina, como sendo longe do chão, mediolíneos e eumétricos, e as fêmeas em longe do chão, brevilíneas e hipométricas. Baseado no Sistema Eclético de Lesbre, os castrados mostraram-se em média melhores proporcionados, quando comparados aos machos, com exceção feita a CESP e LPEI, contudo, na última década, observou-se uma inversão desta análise,denotando uma evolução na seleção dos machos. As médias observadas para os Índices de Compacidades (ICP1 e ICP2), classificaram economicamente fêmeas, machos e castrados da raça Campolina ,como Tipo Tração. Palavras Chave: Campolina, Medidas Lineares, Índices Morfométricos . ABSTRACT LUCENA, Jorge Eduardo Cavalcante, Universidade Estadual do Norte Fluminense. February 2011. Evaluation and Evolution of Morphometric Parameters in Mares, Stallions and Gelded of Campolina Breed. Advisor: Prof. Sérgio Aguiar de Barros Vianna. In the equine species, the surface characteristics, present a close relationship with its functional classification. The scientific use of linear measurements can contribute decisively in the selective process of many breeds, by identifying the higher morphologically individuals and excluding from reproduction those who are not closed to desirable.With this intention, the present study objects to functionally classify the 4.840 stallions, 19.037 mares and the 1.371 gelded , definitively registered in ABCCCampolina CP5, CP6 e CP8 books, as well as, to evaluate gelded and stallion’s linear measures and its interactions. The average values found for chest, body and dactyl-thoracic index, classified the Campolina´s population of gelded and stallions as being a way from the ground , mediolineos and eumetric and the mares in a way from the ground, brevilíneas and hypometric. Based on Lesbre´s Ecletic System, gelded had better average proportions if compared to stallions, with exception for CESP (shoulder length) and LPEI (chest width), however in the last decade, an inversion of this analysis was observed, denoting an evolution in the stallions’ selective process. The average values observed for both Compactness Index (ICP1 and ICP2), had economically classified the mares, stallions and gelded as draft horses. Key- Words: Campolina, Linear Measures, Morphometric Index LISTA DE FIGURAS Figura 1 Comportamento descritivo médio para ACER (m), por Ano de Nascimento dos CASTRADOS registrados no Livro CP8, da raça Campolina 77 Figura 2 Comportamento descritivo médio para ACER (m), por Ano de Nascimento dos MACHOS registrados no Livro CP5, da raça Campolina 78 Figura 3 Comportamento descritivo médio para ADOR (m), por Ano de Nascimento dos CASTRADOS registrados no Livro CP8, da raça Campolina 79 Figura 4 Comportamento descritivo médio para ADOR (m), por Ano de Nascimento dos MACHOS registrados no Livro CP5, da raça Campolina 79 Figura 5 Comportamento descritivo médio para AGAR (m), por Ano de Nascimento dos CASTRADOS registrados no Livro CP8, da raça Campolina 80 Figura 6 Comportamento descritivo médio para AGAR (m), por Ano de Nascimento dos MACHOS registrados no Livro CP5, da raça Campolina 81 Figura 7 Comportamento descritivo médio para ACOS (m), por Ano de Nascimento dos CASTRADOS registrados no Livro CP8, da raça Campolina 82 Figura 8 Comportamento descritivo médio para ACOS (m), por Ano de Nascimento dos MACHOS registrados no Livro CP5, da raça Campolina 82 Figura 9 Comportamento descritivo médio para CCAB (m), por Ano de Nascimento dos CASTRADOS registrados no Livro CP8, da raça Campolina 83 Figura 10 Comportamento descritivo médio para CCAB (m), por Ano de Nascimento dos MACHOS registrados no Livro CP5, da raça Campolina 84 Figura 11 Comportamento descritivo médio para CPES (m), por Ano de Nascimento dos CASTRADOS registrados no Livro CP8, da raça Campolina 85 Figura 12 Comportamento descritivo médio para CPES (m), por Ano de Nascimento dos MACHOS registrados no Livro CP5, da raça Campolina 86 Figura 13 Comportamento descritivo médio para CDL (m), por Ano de Nascimento dos CASTRADOS registrados no Livro CP8, da raça Campolina 87 Figura 14 Comportamento descritivo médio para CDL (m), por Ano de Nascimento dos MACHOS registrados no Livro CP5, da raça Campolina 87 Figura 15 Comportamento descritivo médio para CGAR (m), por Ano de Nascimento dos CASTRADOS registrados no Livro CP8, da raça Campolina 88 Figura 16 Comportamento descritivo médio para CGAR (m), por Ano de Nascimento dos MACHOS registrados no Livro CP5, da raça Campolina 89 Figura 17 Comportamento descritivo médio para CESP (m), por Ano de Nascimento dos CASTRADOS registrados no Livro CP8, da raça Campolina 90 Figura 18 Comportamento descritivo médio para CESP (m), por Ano de Nascimento dos MACHOS registrados no Livro CP5, da raça Campolina 90 Figura 19 Comportamento descritivo médio para CCOR (m), por Ano de Nascimento dos CASTRADOS registrados no Livro CP8, da raça Campolina 91 Figura 20 Comportamento descritivo médio para CCOR (m), por Ano de Nascimento dos MACHOS