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Josseimar Altissimo Conrad

Bibliotecas de edição disponíveis nos editores de áudio

Ijuí

2014 Josseimar Altissimo Conrad

Bibliotecas de edição disponíveis nos softwares editores de áudio

Trabalho apresentado ao curso de Ciência da Computação da Universidade Regional do No- roeste do Estado do Rio Grande do Sul , como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Ciência da Computação.

Universidade Regional Do Noroeste Do Estado Do Rio Grande Do Sul

Departamento Das Ciências Exatas E Engenharias

Ciência Da Computação

Orientador: Edson Luiz Padoin

Ijuí 2014 Josseimar Altissimo Conrad

Bibliotecas de edição disponíveis nos softwares editores de áudio

Trabalho apresentado ao curso de Ciência da Computação da Universidade Regional do No- roeste do Estado do Rio Grande do Sul , como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Ciência da Computação.

Trabalho aprovado. Ijuí, ( ) de dezembro de 2014:

Edson Luiz Padoin Orientador

Rogério Samuel de Moura Martins Convidado

Ijuí 2014 Dedico este trabalho primeiramente a Deus, pois sem Ele, nada seria possível e não estaríamos aqui reunidos, desfrutando, juntos, destes momentos que nos são tão importantes. Aos meus pais Ilvo Conrad e Rosani Altissimo Conrad; pelo esforço, dedicação e compreensão, em todos os momentos desta e de outras caminhadas.. Agradecimentos

Primeiramente a Deus pois ele deu a permissão para tudo isso acontecer, no decorrer da minha vida, e não somente nestes anos como universitário, mas em todos os momentos é o maior mestre que alguém pode conhecer.

A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior, eivado pela acendrada confiança no mérito e ética aqui presentes.

Agradeço a todos os professores por me proporcionar o conhecimento não apenas racional, mas a manifestação do caráter e afetividade da educação no processo de formação profissional, por tanto que se dedicaram a mim, não somente por terem me ensinado, mas por terem me feito aprender. A palavra mestre, nunca fará justiça aos professores dedicados aos quais sem nominar terão os meus eternos agradecimentos.

Aos meus pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional.

A todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado. "O sucesso nasce do querer, da determinação e persistência em se chegar a um objetivo. Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e vence obstáculos, no mínimo fará coisas admiráveis." (José Alencar) Resumo

Este trabalho relata sobre as bibliotecas presentes nos softwares de edição de áudio com melhor custo benefício e que possuam todas as funcionalidades para a edição do áudio. O objetivo deste trabalho é embasar a tomada de decisão na escolha da biblioteca de edição para a produção de novos softwares de edição de áudio mais específicos que proporcionam uma experiência de usuário mais agradável e intuitiva. Para atingir o objetivo do trabalho será realizado uma pesquisa e algumas comparações, tanto as encontradas em sites ou artigos, livros e eBooks dos softwares editores de áudio como também a sua evolução. O resultado alcançado foi a melhor biblioteca de edição encontrada no com um melhor custo benefício, equiparando-os com os melhores softwares proprietários de edição de áudio. Para aferir o software com melhor custo benefício devemos verificar a linha do tempo do áudio e, assim, analisar e entender como começou o processo de gravação, como foi o processo para a edição do áudio sem o uso de software até os tempos atuais com a utilização dos mesmos. Logo depois de verificar os conceitos utilizados para a análise de áudio, os melhores formatos, o que são as frequências audíveis, como a conversão é feita, e as comparações entre os editores de software de áudio feitos com alguns conceitos analisados e finalmente, identificar a melhor biblioteca de edição de áudio utilizada.

Palavras-chaves: Bibliotecas de áudio, edição de áudio, formatos de áudio, história do áudio. Abstract

This work reports on the libraries present in editing more cost effective and having all the features for audio editing. The aim of this work is informed decision-making in the choice of editing library for the production of new editing software more specific audio que Provide the user experience more enjoyable and intuitive. To Achieve the objective research and comparisons, found on websites, articles, books and eBooks from publishers audio software and its whole evolution redbourn place. The expected outcome is to determine what the best library edition found in the most cost-effective software, equating it with the best proprietary audio editing software. To ascertain que the most cost-effective software had to navigate the timeline of the audio and Thus analyze and Understand how the story Began the recording process, the process was the editing is the audio without the use of software. Soon after learning the concepts used for analyzing audio, the best formats, Which the audible frequencies, such as the conversion is done, Then being comparisons between publishers audio software made by some concepts Analyzed and finally Identifying the best library edition audio que They use. par

Keywords: Libraries audio, audio editing, audio formats, audio story Lista de ilustrações

Figura 1 – ...... 17 Figura 2 – e Gramophone ...... 17 Figura 3 – Disco de Vinil ...... 18 Figura 4 – Figura de Microfone ...... 19 Figura 5 – Gravador Stereo...... 19 Figura 6 – Como era a Edição de Áudio sem software ...... 21 Figura 7 – Som Analógico com pontos de amostragem ...... 29 Figura 8 – Som Analógico convertido para digital...... 30 Figura 9 – Onda Analógica sendo convertida para digital ...... 31 Figura 10 – Sinal Digital sendo convertida para analógico...... 32 Figura 11 – Efeito do Som no Humor...... 33 Figura 12 – Gráfico de Frequência X Nível Sonoro ...... 34 Figura 13 – Intensidade de algumas situações...... 34 Figura 14 – Comparando várias funcionalidades dos softwares ...... 42 Figura 15 – Esquema de funcionamento do software (??)...... 54 Figura 16 – Captura de Tela da etapa de “Seleção de Tarefa” do software (??) . . . 55 Figura 17 – Preparação de gravação ...... 56 Figura 18 – Iniciando a Gravação...... 56 Figura 19 – Fazendo a edição...... 57 Figura 20 – Perfil ouvintes no Brasil ...... 76 Lista de tabelas

Tabela 1 – Formatos de arquivo de áudio...... 23 Tabela 2 – Comparando os Formatos de arquivo de áudio...... 24 Tabela 3 – Formatos e sua data de criação...... 26 Tabela 4 – Tipos de DVD...... 27 Tabela 5 – Tipos de HD-DVD ...... 27 Tabela 6 – Tipos de BLU-RAY ...... 27 Tabela 7 – Tabela de Comparação entre editores de áudio formatos para importação disponíveis ...... 39 Tabela 8 – Tabela de Comparação entre formatos de áudio que os softwares supor- tam ...... 40 Tabela 9 – Tabela de Comparação entre Importações de bibliotecas de edição de áudio ...... 41 Tabela 10 – Tabela de Comparação entre processamento de arquivos em CPU normal e GPU paralela...... 48 Tabela 11 – Tabela do tamanho das edições de áudio...... 57 Tabela 12 – Tabela de testes da ferramenta na edição de áudio com tamanho em MB 59 Tabela 13 – Tabela da média de testes da ferramenta na edição de áudio com tama- nho em MB ...... 59 Tabela 14 – Linha do tempo do áudio...... 65 Tabela 15 – Linha do Tempo do áudio, como foi sua evolução ...... 73 Lista de abreviaturas e siglas

ADAT Alesis

ADC Analog/Digital Converter

AES Audio Engineering Society

CD

CPU unidade central de processamento

CUDA É uma plataforma de computação paralela e um modelo de programação inventados pela NVIDIA

DCC

D/A Conversor Digital/Analógico

EUA Estados Unidos da América

FLAC Free Lossless Audio Codec

GPU unidade de processamento gráfico

IRE Instituto de Engenheiros de Rádio

MIDI É uma tecnologia padronizada de comunicação entre instrumentos mu- sicais e equipamentos eletrônicos (teclados, guitarras, sintetizadores, sequenciadores, computadores, samplers, etc), possibilitando que uma composição musical seja executada, transmitida ou manipulada por qual- quer dispositivo que reconheça esse padrão.

MP3 MPEG-1 Layer 3

PCM Pulse Code Modulation

RCA Radio Corporation of America

VHS Video Home System

VBR Variable Bit Rate

WAV Formato-padrão de arquivo de áudio da Microsoft e IBM para armazena- mento de áudio em computadores. Sumário

1 INTRODUÇÃO...... 13 1.1 Justificativa ...... 14 1.2 Objetivos ...... 14 1.2.1 Objetivos Gerais...... 14 1.2.2 Objetivos Específicos...... 14 1.3 Organização do trabalho ...... 15

2 ESTADO DA ARTE - ÁUDIO...... 16 2.1 Histórico ...... 16 2.2 Formatos ...... 22 2.2.1 Comparação entre os formatos de áudio...... 23 2.3 Forma de armazenamento de áudio ...... 24 2.4 Conversão de áudio de Analógico para Digital ...... 28 2.4.1 Como é gravado o som...... 30 2.4.2 Tipo de captação de áudio ...... 32 2.5 Frequências Audíveis ...... 33 2.6 Streaming de áudio ...... 35 2.7 Trabalhos Relacionados ...... 36

3 SOFTWARES E BIBLIOTECAS DE EDIÇÃO DE ÁUDIO...... 38 3.1 Funcionalidades ...... 38 3.2 Considerações do Capítulo ...... 45

4 UTILIZAÇÃO DO LAME ...... 48 4.1 Variable Bit Rate(VBR) ...... 49 4.2 Average Bit Rate (ABR) ...... 50 4.3 Mid-Side Stereo ...... 50 4.4 Software que tem suporte ou que utilizam a biblioteca LAME .... 52

5 ESTUDO DE CASO...... 54 5.1 Apresentação do Ambiante de Teste ...... 54 5.2 Definição dos Critérios a Serem Analisados ...... 55 5.3 Testes ...... 55 5.4 Resultados do Capítulo ...... 57

6 RESULTADOS FINAIS ...... 58 7 CONCLUSÃO...... 60

Referências...... 61

ANEXOS 64

ANEXO A – TABELA LINHA DO TEMPO DO ÁUDIO...... 65

ANEXO B – TABELA LINHA DO TEMPO DOS FORMATOS DE ÁUDIO 73

ANEXO – OUVINTES NO BRASIL...... 76 1 Introdução

A música é uma arte que está presente no mundo inteiro, entre todas as gerações e culturas distintas, e essa arte já existe desde os primórdios da existência humana. A música é a arte de combinar sons, de modo a produzirem sensações agradáveis ao ouvido e despertarem diversos afetos em nossa alma. A música vem sofrendo uma grande evolução nas suas teorias, técnicas e também na prática. Músicos que estudam técnicas avançadas e com variações muito rápidas, recheiam novas músicas com notas e acordes, dentro de um pequeno intervalo de tempo, no compasso musical.

Através do som é possível transmitir emoção, e por causa dessa característica ele é muito utilizado e explorado em filmes, seriados, teatro, apresentações, dentre outros.

Devido a essa característica que o som possui, criamos esse anseio por guardar as emoções obtidas em uma apresentação de uma orquestra maravilhosa, de um show de uma banda de sucesso, de uma dupla que empolga gerações, de um som da natureza ou mesmo a calmaria do borbulhar da água em uma correnteza ou das quedas de uma cascata, do barulho da chuva e dos ventos, já vem de muito tempo. Somente em 1857, Édouard-Léon Scott de Martinville com o seu fonautógrafo deu início ao processo de gravação, porém ele somente representava o som por meio de um gráfico, não possibilitava a reprodução.

Somente anos depois em 1877, Charles Cros com seu Photoautograph conseguiu fazer a gravação e também a reprodução seguindo os sulcos traçados anteriormente pela agulha de gravação assim tornando-se o precursor da gravação que possibilitava também a reprodução do som gravado. Inicialmente o processo de gravação era de forma mecânica sendo que o áudio era capturado diretamente pelo gravador, dificultando e tornando bem complicado a captação fiel do som de todos os artistas. Os mesmos deviam se arranjar conforme sua altura e tonalidade, assim os mais altos ficavam sempre mais longe do gravador para não abafar os músicos menores.

As primeiras gravações com áudio digital surgem em 1972, revolucionando a forma de gravação e possibilitando assim a gravação em múltiplas faixas, permitindo gravar um instrumento em cada faixa, uma voz em cada faixa e também possibilitando gravar um trecho e copiá-lo quantas vezes for necessário.

Antes da gravação digital a edição do áudio era feita com cortes de lâmina dire- tamente na fita e emendando novamente com uma fita adesiva. Com o áudio gravado digitalmente é possível cortar, copiar, colar, aumentar o volume, colocar filtros, adicionar efeitos, aplicar afinação e muitas coisas mais.

Com o decorrer dos anos novos formatos de áudio foram aparecendo, os computa- 14 dores foram surgindo e dessa forma a gravação e edição foi se aprimorando.

Os softwares editores de áudio foram surgindo, se aperfeiçoando e ganhando espaço nesse mercado. Hoje em dia existem inúmeros softwares de edição, porém cada um possui sua especialidade, sua característica e muitas das vezes são complexos, com manuais e assistência de difícil acesso ou de de difícil compreensão.

Para poder analisar qual o melhor editor de áudio, que possua as melhores biblio- tecas de edição, vamos analisar os formatos de áudio existentes, qual o mais utilizado e mais compatível dentre os reprodutores de áudio atuais. Também se os editores de áudio suportam esse formato, como é realizado o processo de conversão do áudio original em analógico para o áudio digital que os editores utilizam, quais os formatos de importação que os softwares estão compatíveis, quais as plataformas de sistema que eles são compatíveis, como também vários outros quesitos.

1.1 Justificativa

Existem uma vasta lista de opções disponíveis nessa área de edição de áudio, softwares complexos com inúmeras funções porém cada um se dedicando, sendo melhor em um quesito, por exemplo na importação de plugins, na parte visual, na facilidade no aprendizado da ferramenta, por ter bastante funcionalidades embutidas, por ser multipla- taforma. Mas combinar todas essas funcionalidades e exigências não é uma tarefa fácil, existem poucos materiais na internet, em livros ou artigos que se atrevam a comparar e apontar o melhor editor de áudio, tanto ele sendo gratuito ou proprietário. Também almejo embasar e contextualizar a elaboração do software Locutor da hora, o qual é um projeto interno da Unijuí.

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivos Gerais

Embasar a tomada de decisões na escolha das bibliotecas de edição para o desen- volvimento do software Locutor da Hora, em desenvolvimento por projeto interno da Unijuí. Permitir a escolha do melhor projeto para a elaboração do software.

1.2.2 Objetivos Específicos

• Fazer um levantamento bibliográfico sobre áudio e toda a estrutura por trás da gravação e edição de áudio;

• Verificar os quesitos a ser analisados numa gravação; 15

• Explicar cada item que deve ser levado em consideração desde o inicio de uma gravação até a finalização;

• Fazer um levantamento de todos os softwares proprietários e livres disponíveis no mercado;

• Comparar as funcionalidades que cada software proporciona e apontar qual software tem mais recursos, que seja mais intuitivo, seja fácil de utilizar, e que tenha o melhor custo benefício;

• Verificar quais as bibliotecas de edição de áudio que estes softwares utilizam

• Analisar as expectativas e verificar o que consegui-se cumprir.

1.3 Organização do trabalho

No capítulo II na primeira parte será descrito a evolução do áudio e como era feito para editar o áudio antes mesmo de existir qualquer tipo de software de edição de áudio e aprender um pouco da história do áudio. Na segunda parte será apresentado alguns formatos de áudio existentes com uma comparação entre os formatos a fim de identificar o melhor formato. Na terceira parte será verificado como são as formas de armazenar áudio, para que na quarta parte seja possível como é realizada a conversão dessas formas do áudio, como é feito para gravar o som e quais os meios de captar o som. Na quinta parte serão apresentadas as frequências e intensidades que nós humanos podemos ouvir. Na sexta parte será apresentado o streaming. Para fechar o capítulo na sétima parte será apresentado alguns artigos e trabalhos relacionados com essa pesquisa.

O capítulo III – Nesse capítulo será apresentado um pouco sobre os editores de áudio e as bibliotecas de edição que esses softwares utilizam. Para isso será feita uma pesquisa nas especificações e quando possível analisar o código fonte dessas aplicações. A ideia é buscar o maior número de softwares existentes, tanto proprietários como livres, trazer todas as suas funcionalidades e distinções de uma para outra como também qual a utilização foco de cada uma dessas. Para que no final seja possível levantar a melhor ferramenta de edição disponível no mercado atual com base nos critérios aqui utilizados. Também nesse capítulo farei uma breve consideração após algumas comparações entre os softwares editores de áudio analisados e uma explanação da biblioteca escolhida a qual é utilizada pelo software aferido pelas comparações.

Já no capítulo IV será o fechamento do trabalho com as considerações finais.

Terá também algumas tabelas em anexo para complementar o trabalho, já que as mesmas são bem extensas e detalhadas. 2 Estado da Arte - Áudio

Na seção 2.1 será apresentado um histórico do áudio percorrendo a linha do tempo desde 1857 até os tempos atuais. Na seção 2.2 será descrito os formatos de áudio existen- tes, formas de compressão desses formatos, seu criador e uma breve descrição. Dentro da seção 2.2 também será feito uma comparação entre os formatos de áudio.

Na seção 2.3 será apresentado os tipos de áudio, quais são analógicos ou digitais. Na seção 2.4 será demostrado como é feito a conversão do áudio de analógico para digital e no sentido contrário. Já na seção 2.5 será apresentado alguns trabalhos relacionados a esse trabalho.

2.1 Histórico

Inicialmente, todos as músicas eram reproduzidas num local onde fisicamente era possível ouvi-las, como teatros, praças, palcos de shows, entre outros. Assim, quando terminava a apresentação, quem pode acompanhar a apresentação ouviu e guardou na memória, pois depois disso nunca mais ela poderia ser ouvida.

Com o intuito de voltar a ouvir os temas musicais, os recitais ou as palestras, criou-se alguns sistemas que permitiram ouvir, sem a necessidade de estar presente no momento da execução e podendo ouvir na hora e local que pudesse. A história das gravações de áudio começa no formato analógico, como ainda hoje ela é, com e o Phonograph junto com o Wax Cylinder, que evolui de um telefone ao ponto de captar as vibrações eletroacústicas, marcando-as em cilindros de cera, num conjunto, por serem largos e grandes.

Na sequência podemos verificar os primeiros passos do processo de gravação iniciados da seguinte forma:

O som dos artistas era capturado por um diafragma com a agulha de corte a ele ligado. A agulha fazia uma ranhura no suporte de gravação. Para tornar esse processo o mais eficiente possível o diafragma ficava localizado no vértice de um cone e os artistas juntavam-se em volta do outro lado. Se um artista, era muito alto, então eles eram obrigados a recuar da boca do cone para evitar abafar os outros artistas, (HISTORY, 1999).

Em 1857, Édouard-Léon Scott de Martinville inventou o fonautógrafo figura1, o primeiro dispositivo que poderia gravar ondas sonoras enquanto passavam pelo ar. Foi destinado apenas para o estudo visual da gravação e não poderia reproduzir o som. O meio de gravação é uma folha de papel revestido por fuligem enrolado em torno de um cilindro 17 rotativo carregado numa haste roscada. A caneta, ligado a um diafragma através de uma série de alavancas, traçou uma linha através da fuligem, a criação de um registro gráfico dos movimentos do diafragma que foi minuciosamente impulsionado para trás e pelas variações de áudio frequência na pressão do ar,(HISTORY, 1999).

Figura 1 – Phonautograph

Fonte: (PHONOGRAPH, 2011)

Na primavera de 1877 um outro inventor, Charles Cros, sugeriu que o processo podia ser revertido usando fotogravura para converter a linha traçada em um sulco que guiaria a caneta, fazendo com que as vibrações originais pudesse ser recriada, repassadas ao diafragma, e enviado de volta para o ar como som. Uma invenção da América logo eclipsou essa ideia, que não foi até 1887 onde um outro inventor, , com um fonautógrafo gravou o som em um metal e reproduziu de volta.

Aperfeiçoado por Thomas Edison em 1878, o fonógrafo, Figura2, era um dispositivo com um cilindro coberto com um material resistente, como folha de estanho, chumbo ou cera em que uma caneta gravada sulcos. A profundidade das ranhuras feitas pelo estilete correspondia a mudança na pressão de ar criado pelo som original. A gravação era reproduzida por rastreio de uma agulha através da ranhura e de amplificação, através de meios mecânicos, das vibrações resultantes. Uma desvantagem dos primeiros fonógrafos era a dificuldade de reprodução dos cilindros acústicos em produção em massa.

Figura 2 – Phonograph e Gramophone

(a) Phonograph (b) Gramophone Fonte: (PHONOGRAPH, 2011) e (PHOTOGRAPHY, 1999)

Isso mudou com a chegada do gramofone, Figura2, que foi patenteado por Emile Berliner em 1887 o gramofone fazia ranhuras no lado plano de um disco em vez do lado de fora de um cilindro. Em vez de gravar, variando a profundidade da ranhura (verticalmente), 18 como o gramofone, a vibração da ponta de gravação usava toda a largura da faixa (horizon- talmente). A profundidade do sulco permaneceu constante. Berliner chamava este disco de áudio de um "disco de vinil", Figura3, embora tenha sido muitas vezes chamado de "registro fonográfico"nos EUA.

Os registros do disco eram mais fáceis e mais baratos de produzir em massa. Desde o início, os discos planos são facilmente produzidos em massa por um processo de moldagem direta, pressionando uma imagem principal em uma placa de goma-laca.

Figura 3 – Disco de Vinil

Fonte: (MABEN, 2013)

Originalmente, cilindros só poderia ser copiado por meio de um mecanismo pantó- grafo, que se limitou a fazer cerca de vinte e cinco cópias ao todo significativamente menor qualidade do que o original, e ao mesmo tempo destruía o original.

Somente em 1902, foram desenvolvidos processos de moldagem com sucesso para as gravações do cilindro.

Em 1925 surgem as primeiras gravações elétricas que facilitaram e muita a gravação de áudio até então feita mecanicamente. Com essa inovação em 1929 acaba a produção dos cilindros.

O advento de gravação eléctrica tornou possível a utilização de microfones, Figura4, para captar o som. Os gravadores principais ligado ao processo de microfone elétrico, em 1925, e a maioria das outras gravadoras seguiram a sua liderança até o final da década. A gravação elétrica aumentava a flexibilidade do processo e a qualidade do som das gravações. No entanto, o som ainda era gravado diretamente para a mídia de gravação, por isso, se um erro era cometido a gravação tinha sido inútil e o processo deveria recomeçar do zero. 19

Figura 4 – Figura de Microfone

Fonte: (CAOS, 2013)

Em 1943 desenvolveram-se gravadores estéreo, Figura5. O desenvolvimento de gravadores de fita magnética no final de 1940 e início de 1950 está associado com a Companhia de Desenvolvimento Escova e seu licenciado, Ampex; o desenvolvimento igualmente importante da própria mídia de fita magnética foi liderada pelo Minnesota Mining and Manufacturing Corporation (agora conhecida como 3M).

Figura 5 – Gravador Stereo

Fonte: (BRANCO, 2014)

Crosby tornou-se a primeira grande estrela da música americana por usar fita de pré-registo de programas de rádio, e o primeiro a dominar gravações comerciais em fita. Os programas de rádio gravados por Crosby foram cuidadosamente editadas através de fita de emenda para dar-lhes um ritmo e fluxo que era totalmente sem precedentes na rádio. Mullin mesmo alega ter sido o primeiro a usar "risos enlatados"; por insistência do escritor de Crosby, Bill Morrow, ele inseriu um segmento de gargalhadas de um show mais cedo em uma piada mas que num show realizado mais tarde não tinha funcionado bem.

Ampex em 1948 tornou-se líder mundial no desenvolvimento de gravação em fita como os gravadores de Mullin.

Desenvolvido pela primeira vez pelo alemão engenheiro de áudio em 1943, a grava- ção de 2 pistas foi rapidamente adotado para a música moderna na década de 1950 porque permitiu sinais de dois ou mais microfones separados serem gravados simultaneamente, 20 permitindo gravações estereofônico, podendo ser feito e editado convenientemente. (As primeiras gravações de som, em discos, foram feitas na década de 1930, mas nunca foram levados para o mercado). Estéreo rapidamente se tornou a norma para as gravações de clássicos comerciais e transmissões de rádio, embora muitas gravações de músicas pop e jazz continuaram a ser emitidas em som monofônico, até meados dos anos 1960.

O próximo desenvolvimento importante foi a gravação de 4 pistas. O advento deste sistema melhorado deu a engenheiros de gravação e músicos uma maior flexibilidade para gravação, o 4-track foi o padrão de estúdio para a maioria da década de 1960 e posteriores. Muitas das mais famosas gravações de The Beatles e The Rolling Stones foram gravadas em 4 faixas, e os engenheiros da Abbey Road Studios em Londres tornou-se particularmente adepto de uma técnica chamada de "mistura de redução"no Reino Unido e "saltando para baixo"nos Estados Unidos, em que várias faixas foram gravadas de uma máquina 4-track e depois misturados e transferidos para uma pista de uma segunda máquina 4-track. Desta forma, foi possível gravar literalmente dezenas de faixas separadas e combiná-las em gravações de grande complexidade.

Os primeiros gravadores de áudio digitais eram plataformas reel-to-reel introduzidas por empresas como a Denon (1972), (1979) e Mitsubishi.

Desenvolvido por Alesis e lançado pela primeira vez em 1991, a máquina ADAT é capaz de gravar oito faixas de áudio digital em um único vídeo cassete S-VHS. A máquina ADAT ainda é um acessório muito comum usada por estúdios profissionais e domésticos ao redor do mundo.

Os arquivos de som digital podem ser armazenados em qualquer meio de arma- zenamento do computador. O desenvolvimento do formato de arquivo de áudio MP3, e as questões jurídicas envolvidas em copiar esses arquivos, popularizou a inovação na distribuição de música desde a sua introdução na década de 1990.

Com o gravador analógico, foi possível apagar ou gravar sobre uma gravação anterior para que os erros pudessem ser corrigidos. Outra vantagem da gravação em fita é a capacidade de cortar a fita e juntá-lo de volta. Isso permite a gravação ser editada. Pedaços da gravação poderiam ser removidos, ou rearranjados.

Em tempos mais recentes, os computadores tinham encontrado um papel crescente no estúdio de gravação, como o seu uso facilita as tarefas de corte e loop, assim como permite mudanças instantâneas, tais como a duplicação de partes, a adição de efeitos e o rearranjo das partes da gravação. 21

Figura 6 – Como era a Edição de Áudio sem software

Fonte: (MACHINA, 2014)

O processo de edição era realizado com a fita analógica e ainda estava em uso bem difundido no ano de 2003. O processo era bem simples, mas exigia precisão para se conseguir bons resultados. Para começar, era preciso localizar os pontos para a edição, conseguidos através do vai e vem da fita até encontrar os locais desejados.

Em seguida soltava-se o motor de reprodução e rodando manualmente as bobinas para frente e para trás ate conseguir ouvir o ponto de edição da linha exatamente na cabeça de reprodução. Nesse ponto encontrado, era colocado uma marca no lado de trás da fita, com um lápis de cera e em seguida, era localizado da mesma forma o outro ponto da edição, repetindo o processo.

Após encontrado os dois pontos, soltava-se a fita para alcançar o bloco de edição localizado junto do gravador. No bloco existem ranhuras estreitas com ângulos de 45 e 90 graus. A fita deve ser colocada na ranhura de 45 graus e cuidadosamente corta-se a fita com uma lâmina de barbear e depois junta-se os dois pontos da edição marcados com uma fita durex, coloca a fita novamente no gravador e verifica-se como ficou o resultado. E assim você termina de editar uma parte do áudio, se você cometera mais erros, ou quisera modificar mais pontos, deverá repetir esse processo quantas vezes fosse necessário.

Pode-se notar que esse processo de edição é bem meticuloso e necessita de muita experiência e dedicação.

Antes de surgirem os softwares de edição de áudio que existem hoje em dia, e o qual facilitam e muito o trabalho do editor de áudio, a edição era feita através de cortes e remendos feitos em rolos de fitas magnéticas, um trabalho muito manual e cansativo como podemos ver na figura6,(MACHINA, 2014), (BEEP, 2014). 22

A estrada percorrida do cilindro de papel alumínio de Edison ao DVD de áudio é uma avenida fascinante repleto de pessoas notáveis, invenções e inovações, (SOCIETY, 2014).

Essa linha do tempo pode ser vista em anexo no AnexoA uma parte da linha de tempo do áudio montada por Engineering (SOCIETY, 2014):

2.2 Formatos

Um formato de arquivo de áudio é um formato de arquivo de armazenamento de dados de áudio digital em um sistema. O layout dos dados de áudio, exceto os metadados, é chamado de formato de codificação de áudio e pode ser descompactado, ou comprimidos para reduzir o tamanho do arquivo. Muitas vezes usando compressão lossy, compressão com perdas. Os dados podem ser um bitstream, fluxo de bits, cru em um formato de codificação de áudio, mas geralmente é encaixado em um formato contêiner ou um formato de dados de áudio com camada de armazenamento definido, (BRANDAO, 2013).

Existem diversos formatos de áudio atualmente. Cita-se alguns exemplos, que pode ser visto no livro de Pizzotti (PIZZOTTI, 2003) como também no site do File Info (FILEINFO, 2014).

Existem três grupos principais de formatos de arquivo de áudio:

• Formatos de áudio sem compressão onde o áudio permanece na forma que foi gravada porém seu tamanho torna-se muito grande conforme o tempo da gravação, seriam desse formato: WAV, AIFF, AU ou PCM-header less;

• Formatos com compressão sem perdas onde o áudio é comprimido mantendo as características originais, nesse formato temos: FLAC, Monkey’s Audio (filename extensão .ape), WavPack (extensão de arquivo .wv), TTA, ATRAC Advanced Lossless, Apple Lossless (filename extensão m4a), MPEG-4 SLS, MPEG-4 ALS , MPEG-4 DST, Windows Media Audio Lossless (WMA Lossless), e Shorten (SHN).

• Formatos com compressão com perdas tem os formatos onde o áudio perde consideravelmente sua qualidade, pois nesse modelo são retiradas algumas frequências de áudio onde teoricamente nós humanos não conseguimos captar, seria desse formato: MP3, , , AAC, ATRAC e Windows Media Audio lossy (com perdas WMA).

Podemos ver na Tabela1 alguns dos formatos existentes de armazenamento de áudio, seu criador e uma breve descrição do formato. 23

Tabela 1 – Formatos de arquivo de áudio

Extensão do Desenvolvedor Descrição arquivo .3gp - Formato contêiner multimídia pode conter formatos proprietá- rios como AMR, AMR-WB ou AMR-WB +, mas também alguns formatos abertos .aac - O formato Advanced Audio Coding é baseado em MPEG-2 e padrões MPEG-4. AAC são geralmente ADTS ou contêiner ADIF .aiff Apple Formato de arquivo de áudio padrão usado pela Apple. Ele pode ser considerado o equivalente ao . .flac - Formato de arquivo para o Free Lossless Audio Codec, um codec de compressão sem perdas. .m4p Apple A versão do AAC com Digital Rights Management proprietário desenvolvido pela Apple para uso em músicas baixadas de sua iTunes Music Store. . - MPEG Layer III áudio. É o formato de arquivo de som mais comum usado hoje. .ogg, .oga Xiph.Org Foundation Um formato livre, open source recipiente suporta uma varie- dade de formatos, o mais popular dos quais é o formato de áudio Vorbis. Vorbis oferece compressão semelhante ao MP3 mas é menos popular. .wav - Contêiner de formato de arquivo de áudio padrão usado prin- cipalmente em PCs com Windows. Comumente usado para armazenamento descompactado (PCM), com qualidade de CD de arquivos de som, o que significa que eles podem ser grandes em tamanho, cerca de 10 MB por minuto. Arquivos de onda também podem conter dados codificados com uma variedade de codecs (com perdas) para reduzir o tamanho do arquivo (por exemplo, o GSM ou MP3). Arquivos Wav usam uma estrutura RIFF. .wma Microsoft Formato Windows Media Audio, criado pela Microsoft. Proje- tado com Digital Rights Management (DRM) habilidades para proteção contra cópias.

Fonte: (MONTEIRO, 2006)

2.2.1 Comparação entre os formatos de áudio

Os formatos de compressão de áudio AAC e Ogg Vorbis são os mais recomendados baseado-se puramente na qualidade do som. Infelizmente, ambos têm adoção limitada em dispositivos de hardware, o que limita a sua utilidade. AAC tem uma vantagem em que um dos poucos dispositivos que suportam o formato é o iPod, que goza de uma grande quota de mercado. Principal vantagem Ogg Vorbis é a qualidade do som, especialmente com a baixa taxa de bits 64k, (CROSS, 2014).

O MP3 esta presente em quase todos os aplicativos e players espalhados pelo mundo, ele é praticamente onipresente. Mas claro ele não é o melhor no quesito qualidade e tamanho.

Na Tabela2 pode ser visto os formatos com sua data de criação, seu criador, o custo do encoder e player, algumas implementações proprietárias e de código aberto, se 24 tem alguma aplicação além de executar áudio, se possibilita reprodução de música, se tem aplicação para telefones e dispositivos móveis e se possui compressão do arquivo.

Tabela 2 – Comparando os Formatos de arquivo de áudio

Lança Formato Criador Custo Imp. Imp. de có- Aplicação Musica app Compres. mento comp.áudio Enco- proprietá- digo aberto (além de repro- telefo- de Áu- der rias exec. áudio) dução nia dio Player 1997 AAC ISO / Não- FAAC, iTu- faad2, FFm- serviço de TV Sim Não Não IEC Co- livre nes, Nero peg, Android digital, Inter- mitê de Digital Au- OpenCORE net streaming áudio dio AAC, Audio- MPEG cogs 2004 ALAC Apple Grátis QuickTime, MacOSforge, - Música Sim Sim Inc. iTunes, FFmpeg, de ar- Real- Audiocogs quivo Player 1999 AMR 3GPP Não- QuickTime, FFmpeg, gravação de Não Sim Não livres Real- FFmpeg com voz Player bibliotecas OpenCore, Android 2001 FLAC Xiph.Org Grátis FLAC, - - Sim Sim Sim Foun- Flake, dation, FFmpeg, Josh FLACCL, Coal- Audio- son cogs 1993 MP3 ISO / Não- FhG, LAME , FFm- - Sim Não Não IEC Co- livre L3enc, peg , libmad, mitê de MP3enc, Audiocogs, áudio Xing (BladeEnc) MPEG TOMPG, SCMPX 2000 Vorbis Fundação Grátis - libvorbis, TuV, - Sim Não Não (OGG) Xiph.Org FFmpeg 1999 Windows Microsoft Grátis Windows FFmpeg internet strea- Sim Não Sim Media Win- Media ming Audio dows Player, Media Windows Enco- Media der Encoder

Fonte: (MONTEIRO, 2006)

2.3 Forma de armazenamento de áudio

Existem duas formas de armazenamento do áudio, a forma analógica e a digital (RAMOS, 2011), será descrito a seguir cada uma delas com alguns exemplos.

Forma Analógica: 25

A forma analógica é a forma original do som, onde o instrumento ou voz emite vibrações das partículas no ar, e essas vibrações são captadas pelo microfone ou gravador gerando uma onda conforme a tensão da vibração e conforme ao tempo.

Os principais formatos analógicos são:

• Bobine - fita de material plástico de 15 ou 17 cm, com uma cobertura metálica magnetizável. Desenvolvida em 1934, ainda é utilizada nos estúdios profissionais.

• Cassete - fita magnética alojada numa caixa plástica de 10 cm X 7 cm, que facilitava o manuseio e a utilização. Foi desenvolvida em 1963 a partir da Bobine.

• Cartucho - dispositivo de armazenamento de áudio semelhante a uma fita cassete, mas de tamanho ligeiramente superior.

Disco de goma-laca - discos de 30 cm e 25 cm, usados inicialmente nos gramofones e, posteriormente, nos toca discos. Tocavam a uma velocidade de 78 rotações por minuto e tinham capacidade de até 5 minutos em cada lado.

• Disco de vinil - Long Play (LP) - discos feitos de vinil, material plástico delicado, onde o som é gravado de forma mecânica, ou seja, através de ranhuras. No toca dis- cos, a agulha é conduzida pelos micro-sulcos, que a fazem vibrar, gerando sinal elétrico, amplificado e transformado em som audível.

Na Tabela3 pode ser visto os formatos com sua data de criação: 26

Tabela 3 – Formatos e sua data de criação Ano Nome 1877 Cilindro fonográfico 1895 Disco de Goma-laca 1898 Gravação em fio 1940 Fitas de rolo 1945 SoundScriber 1945 1947 1948 Disco de 45 rpm 1948 Long Play 1958 Fita magnética da RCA 1959 1962 Stereo-Pak 1963 Compact Cassette 1964 Stereo 8 (Cartucho de áudio) 1966 PlayTape 1967 Mini Cassette 1969 1971 Steno-Cassette 1976 1980 Cassette single 1985 Picocassette

Fonte: (RAMOS, 2011)

Forma Digital:

O formato digital apareceu um tempo mais tarde, mais revolucionou o mundo da música, permitindo a edição do áudio gravado de inúmeras formas como também permitindo a compressão do tamanho do arquivo de áudio com e sem perdas na qualidade.

• CD (Compact Disc) – 700 a 800 Mb. Mais popular meio de armazenamento de dados digitais: CD-ROM(para leitura apenas); • CD-R(para gravação apenas); • CD- RW(podem ser reescritos/regravados), (POPOVA, 2014).

• DVD(Digital Versatile Disc) – 4,7 ou 8,5 Gb (dupla camada) – Discos com tecnologia óptica superior e com maior capacidade de armazenamento: • DVD-ROM(para leitura apenas); • DVD-R(para gravação apenas); • DVD-RW(podem ser reescritos/regravados).

O DVD também teve mais alguns tipos onde podemos ver na Tabela4:

• HD-DVD(High Density Digital Versatile Disc) – 15 GB(capacidade simples) – disco com tamanho físico idêntico ao CD/DVD, porém tem formato óptico padrão para áudio e vídeo de alta definição e capacidade de armazenamento superior:• HD DVD- R(para leitura apenas);• HD DVD-R(para gravação apenas); • HD DVD-RW(podem ser reescritos/regravados). 27

Tabela 4 – Tipos de DVD

Nome Tipo de DVD DVD-5 Um lado, uma camada DVD-9 Um lado, duas camadas DVD-10 Dois lados, uma camada DVD-18 Dois lados, duas camadas

Fonte: (POPOVA, 2014)

O HD DVD também tem mais algumas distribuições lançadas, como podemos ver na tabela5:

Tabela 5 – Tipos de HD-DVD

Tamanho Físico 1 Camada 2 Camada 3 Camada 12 CM (Um lado) 15 GB 30 GB 45/51 GB 12 CM (Dois lados) 30 GB 60 GB 90 GB 8 CM (Um lado) 4.7 GB 9.4 GB - 8 CM (Dois lados) 9.4 GB 18.8 GB -

Fonte: (LIMA, 2007)

• BLU-RAY - 25 GB (capacidade simples) – discos ópticos da nova geração que se destaca pela capacidade de armazenamento de dados de alta densidade e veloci- dade: • BD-ROM(para leitura apenas); • BD-R(para gravação apenas); • BD-R(podem ser reescritos/regravados).

O BLU-RAY também tem seus tipos diversificado e de maiores capacidades como pode ser visto na tabela6:

Tabela 6 – Tipos de BLU-RAY

Tamanho Físico 1 Camada 2 Camada 3 Camada 12 CM (Um lado) 25 GB 50 GB 100 GB 12 CM (Dois lados) 50 GB 100 GB - 8 CM (Um lado) 7.8 GB 15.6 GB - 8 CM (Dois lados) 15.06 GB 31.02 GB -

Fonte: (LIMA, 2007)

Também formatos com sua data de criação:

• Soundstream (1976) • X80/ProDigi (1980) • DASH (1982) • Compact Disc (1982) • Digital Audio Tape (1987) • ADAT (1991) • MiniDisc (1991) • Digital Compact Cassette (1992) • Extended Resolution Compact Disc (1995) • High Definition Compatible Digital (1995) • 5.1 Music Disc (1997) • Super Audio CD (1999) • DVD-Audio (2000) • K2 High Definition (2007)

No AnexoB pode ser verificado a linha do tempo dos formatos de áudio, desde as primeiras gravações sem reprodução até as gravações realizadas nos tempos atuais, tabela 28 montada por (MONTEIRO, 2006).

2.4 Conversão de áudio de Analógico para Digital

Os sinais do mundo real são analógicos: luz, som, etc. Por essa razão é que sinais do mundo real devem ser convertidos para digital através de um circuito chamado Conversor D/A (Conversor Digital/Analógico ou simplesmente ADC, Analog/Digital Converter) antes que possam ser manipulados por um equipamento digital.

Por exemplo, quando você utiliza o seu scanner para enviar uma imagem para o computador o que acontece na verdade é uma conversão de um sinal analógico para digital: pegando a informação analógica fornecida pela imagem em forma de luz e convertendo-a em sinal digital.

Quando você grava sua voz ou usa o Viber por exemplo, você está usando um conversor analógico/digital para converter sua voz, que é um sinal do analógico, em uma informação, sinal digital.

Existem algumas razões para usar sinais digitais em vez de analógicos, sendo ruído a principal delas. Como os sinais analógicos podem assumir qualquer valor, o ruído é interpretado como sendo parte do sinal original. Por exemplo, quando você ouve músicas de um disco de vinil ou fita cassete, você pode ouvir ruídos porque a agulha do toca-discos e a cabeça de reprodução são analógicos e não sabe a diferença entre a música originalmente gravada e o ruído inserido por poeira ou arranhões.

Sistemas digitais, por outro lado, podem apenas entender dois números: um e zero. Qualquer coisa diferente disto é descartado. É por isso que você não ouve qualquer ruído indesejado ao tocar um CD de música, mesmo que o tenha tocado várias vezes antes, você até pode ouvir algum ruido mais consequentemente será das caixas de som de seu aparelho, (TORRES, 2006).

Uma outra vantagem do sistema digital em relação ao analógico é a capacidade de compactação de dados. Como um sinal digital em comparação a um sinal analógico é apenas uma sequência de números, esses números podem ser compactados da mesma maneira que você compacta um arquivo do Word usando o Winrar para diminuir o tamanho do arquivo, por exemplo. A compactação pode ser feita para economizar espaço em disco ou na largura de banda, (APRITEL, 2007).

Para explicar melhor como funciona essa conversão de analógico para digital, vamos ver o que é taxa de amostragem.

Vamos assumir que a figura7 é um sinal de áudio, já que esta aplicação é a mais comum para conversões analógico/digital e digital/analógico. O eixo “x” representa a tensão enquanto que o eixo “y” representa o tempo. 29

Figura 7 – Som Analógico com pontos de amostragem

Fonte: (TORRES, 2006)

O que o conversor analógico/digital faz é capturar amostras do sinal analógico ao longo do tempo. Cada amostra será convertida em um número, levando em consideração seu nível de tensão. Na Figura8 também podemos ver um exemplo de alguns pontos de amostragem em nosso sinal analógico.

A frequência com que a amostragem irá ocorrer é chamada de taxa de amostragem. Se uma taxa de amostragem de 22.050 Hz for usada, por exemplo, isto significa que em um segundo 22.050 pontos serão capturados (ou “sampleados”). A distância de cada ponto capturado será de 1 / 22.050 segundo (45,35 µs, neste caso). Se a taxa de amostragem for de 44.100 Hz, isto significa que 44.100 pontos serão capturados por segundo. Neste caso a distância de cada ponto será de 1 / 44.100 segundo ou 22,675 µs, e assim por diante, (TORRES, 2006).

Então podemos ver na figura8, que quanto mais amostragem usarmos mais fiel será a conversão. Porém também devemos levar em consideração o tamanho do arquivo convertido pois quanto maior a taxa maior o tamanho do arquivo. 30

Figura 8 – Som Analógico convertido para digital

Fonte: (DELAI, 2012)

2.4.1 Como é gravado o som

Antes de podermos editar o áudio precisamos capturá-lo de alguma forma, e para isso precisamos de alguns agentes externos e o mesmo acontece para reproduzirmos o resultado da gravação e edição. Como sabemos o áudio original esta na forma analógica e para isso vamos precisar de equipamentos de captura analógica como microfones e amplificadores para ampliar as ondas obtidas. Já para poder trabalhar no computador com os softwares editores de áudio vamos precisar de algum conversor de ondas analógicas para ondas digitais, através de taxas amostragem como vimos anteriormente.

O microfone capta a onda sonora através da vibração de uma membrana que acompanha as variações da pressão do ar que formam a onda. Essa vibração é aplicada a um cristal piezoelétrico que converte as variações de pressão em variações de intensidade 31 de corrente elétrica, ou seja, gera um “sinal” elétrico que corresponde à onda sonora, (PIROPO, 2005).

Figura 9 – Onda Analógica sendo convertida para digital

Fonte: (PIROPO, 2005)

O microfone não digitaliza o som, ele apenas converte as variações de pressão do ar, em uma onda elétrica, que será enviado ao computador, mais especificamente à placa de som.

Os circuitos eletrônicos da placa de som não sabem lidar com variações de pressão mas se entendem perfeitamente com sinais elétricos. Na placa de som o sinal gerado pelo microfone é encaminhado a um circuito denominado ADC (Analog/Digital Converter, ou conversor analógico/digital) cuja função é efetuar a amostragem do sinal sonoro, medindo sua intensidade em intervalos regulares e registrando essas intensidades sobre a forma de números. Esses números representam a onda sonora digitalizada e podem ser processados pelo computador, armazenados em arquivos. Todo o procedimento acima descrito pode ser representado pela Figura9.

Agora que temos o som armazenado no computador, precisamos de uma forma de reproduzi-lo (ou “tocá-lo”). Este passo também é efetuado pelos circuitos da controladora de som, mas desta vez por um outro circuito integrado, o DAC (Digital/Analog Converter, ou conversor analógico digital), que cumpre a função inversa à do ADC. Esta função corresponde a unir os pontos formados pelas extremidades das linhas verticais da Figura 1 reconstituindo a onda que forma o sinal elétrico. Note que o DAC não gera onda sonora, apenas reconstitui o sinal elétrico, (PIROPO, 2005).

Para tocar o som depois de toda agravação e edição realizada é necessária a ajuda de um outro dispositivo, o alto-falante da “caixa de som” do computador. Ele executa uma função inversa à do microfone, ou seja, converte o sinal elétrico em som fazendo-o atravessar uma bobina enrolada em torno de um ímã. A variação da corrente elétrica do sinal que percorre a bobina gera um campo magnético cuja intensidade varia proporcionalmente à do sinal. Este campo magnético de intensidade variável faz o ímã vibrar em consonância 32 com essa variação. Este ímã está preso ao vértice de um cone de material flexível (um tipo de papelão especial) que vibra com ele, transmitindo essa vibração ao ar e assim reconstituindo o som que foi capturado pelo microfone e digitalizado. Todo o processo de conversão dos números binários em onda sonora pode ser visto na Figura 10.

Figura 10 – Sinal Digital sendo convertida para analógico

Fonte: (PIROPO, 2005)

Para então poder ter uma boa captura do sinal de áudio devemos dispor dos melhores equipamentos como melhores microfones, ambientes sem interferência, cabos de boa qualidade com baixa impedância de resistência, com baixíssima perda, placas de áudio de ótima qualidade, conversores ADC e DAC de ótima qualidade, amplificadores quando necessários de boa qualidade, e por fim para uma boa reprodução do som auto falantes de ótima qualidade.

2.4.2 Tipo de captação de áudio

Para que o áudio captado seja de boa qualidade ainda temos algumas variáveis a analisar, como o formato de captação utilizado. Quanto mais colunas utilizar melhor será a captação do áudio. A seguir será descrito cada forma de captação, (PIZZOTTI, 2003).

• Mono – Uma coluna apenas;

• Estéreo – esquerda, direita;

• LCRS – esquerda, Center, direita, Surround (duas colunas de surround que reproduzem o mesmo). Esta configuração também é denominada por 4.0 ou 3+1;

• 5.1 – esquerda, centro, direita, esquerda Surround, direita Surround;

• 6.1 – Idêntico ao 5.1, mas com uma coluna adicional atrás: Rear Surround (centro Surround);

• 7.1 – varia entre duas configurações:

o Idêntico ao 5.1, mas com mais duas colunas na frente, perfazendo 5 colunas frontais; 33

o Idêntico ao 5.1, mas com mais duas colunas surround , perfazendo 4 colunas surround .

• 10.2 – Uma configuração de difícil implementação, mas completa no mercado. Constituída por cinco colunas frontais, três surround , dois subwoofer e duas colunas erguidas frontalmente, para uma reconhecimento vertical.

2.5 Frequências Audíveis

Para entender como nossa audição funciona, é preciso saber sobre a frequência, uma das características mais importantes de qualquer onda, que é o número de oscilações por unidade de tempo. A unidade mais comum usada internacionalmente para expressar a frequência de uma onda é o hertz, simbolizado por Hz, que equivale a uma oscilação em um segundo, (VIRTUOUS, 2008).

O ser humano só consegue captar e distinguir sons entre a frequência de 20 Hertz que são os sons mais graves e 20000 Herz que são os sons mais agudos. Porém ainda o som deve ter intensidade sonora o suficientemente forte para podermos ouvir. Para medir o nível sonoro utiliza-se a unidade de medida Bel, mas normalmente vemos medidas em dB(deciBel) que é um décimo do Bel, (FONSECA VASCO SANTOS, 2002), (SANTOS, 2014) e (MACHADO, 2014).

Por exemplo, nós não conseguimos ouvir uma folha caindo pois sua intensidade sonora é muito baixa para podermos captar, já um concerto ou um lançamento de foguete sim pois são bem mais intensos esses efeitos.

Se medirmos o Nível Sonoro produzido por uma folha a cair veremos que ela produz aproximadamente 15 dB, imperceptível para nós, um concerto já atinge aproximadamente 90 dB uma intensidade boa e o lançamento de um foguete possui intensidade sonora de aproximadamente 150 dB muito perigoso para ouvirmos.

Podemos notar na figura 11 que o Nível Sonoro pode influenciar o estado de espírito e, no caso de ser demasiado elevado, provocar mesmo lesões auditivas permanentes.

Figura 11 – Efeito do Som no Humor

Fonte: (MACHADO, 2014) 34

Podemos notar na figura 12 quais as frequências e níveis sonoros que podemos ouvir.

Figura 12 – Gráfico de Frequência X Nível Sonoro

Fonte: (MACHADO, 2014)

Na figura 13 podemos verificar as intensidades sonoras em algumas situações.

Figura 13 – Intensidade de algumas situações

Fonte: (MACHADO, 2014) 35

2.6 Streaming de áudio

Streaming (fluxo, ou fluxo de mídia) é uma forma de distribuir informação de áudio e vídeo pela Internet através de pacotes, (FARIA, 2014).

No início do streaming de mídia - em meados da década de 90 - assistir a vídeos e ouvir música online nem sempre foi divertido. Era como dirigir em meio a um trânsito que para e anda durante um temporal. Se você tivesse um computador lento ou uma conexão de internet discada, você poderia passar mais tempo olhando a palavra carregando em uma barra de status do que ouvindo música e também tudo era cortado e difícil de entender, (WILSON, 2014).

O streaming de áudio percorreu um longo caminho desde então. Segundo o IBOPE, em 2013, 57 milhões de pessoas ouviam rádio via internet frequentemente, Figura 20 em anexo, (FILHO, 2013).

O streaming consiste em um tipo de arquivo capaz de ser executado mesmo en- quanto ainda está sendo baixado pela Internet; muito utilizado para distribuir conteúdo de áudio em Web rádios. No streaming, as informações da mídia não são arquivadas pelo usuário que está recebendo a stream. A mídia é constantemente reproduzida à medida que chega ao usuário, e se a Internet for de boa qualidade pode ser reproduzida em tempo real, o usuário aguarda alguns segundos e após esta pequena espera, o som tem início, estes primeiros segundos são usados para criação de um buffer na memória do computador, uma espécie de depósito de dados para que o tocador não pare caso a conexão piore durante o streaming,(WILSON, 2014).

Os principais sistemas de Streaming são, Windows Media, Quiktime e RealSystem.

O Windows Media é o mais popular dos players na plataforma PC justamente por vir instalado com o Windows. Para codificar os arquivos em Windows Media Áudio, porém é necessário baixar o Windows Media Encoder, mas ambos os programas são gratuitos.

O Quicktime não foi originariamente criado para streaming . A Apple demorou a perceber o potencial desta tecnologia e só mais tarde o Quicktime ganhou capacidades de fazer stream. O Quicktime é usado tanto para decodificar (tocar) o arquivo stream quanto para codificar. Embora esta funcionalidade só esteja na versão profissional do programa.

O RealSystem usa uma tecnologia chamada de SureStream, recurso que entrelaça vários níveis de qualidade no mesmo arquivo. À medida que a taxa de transferência da conexão varia, a qualidade do streaming enviado é escolhida dinamicamente. Ele tenta enviar sempre o som com a melhor qualidade possível na conexão disponível. Para que este recurso funcione, entretanto, é necessário que o arquivo sonoro esteja armazenado em um RealServer ao invés de um servidor Web padrão.

O streaming também tem seus prós e contras, nos pós esta a quantidade de músicas 36 disponíveis, você não precisa baixar para poder ouvir uma música, pode fazer seleções conforme quiser, pode pausar e recomeçar quando quiser, está disponível na hora que você precisar, você está sempre atualizado. Nos contra temos a necessidade de estar conectado com a internet, depende da velocidade da conexão, tem alguns servidores que são pagos, nem todos os formatos rodam em streaming.

O streaming esta cada vez mais ganhando espaço no mundo da música e vídeo, forçando a mudança das concepções antigas quanto a distribuição da mídia pela internet.

2.7 Trabalhos Relacionados

Em Software livre, impactos no cinema e na pós-produção audiovisual: o caso do Arquivo Sonoro Neotropical da Unicamp, Rodrigues (RODRIGUES, 2007) relata que com o passar dos anos a tecnologia foi se aprimorando,os softwares foram ficando cada vez mais robustos e mais fáceis de se trabalhar, ainda mais se falando de softwares livres e comunidades que trocam ideias entre si e vão aprimorando e inovando cada vez mais em seus softwares colaborativos. Ele trata também como esses softwares revolucionaram o cinema e os editores de áudio tradicionais. O trabalho foca na construção de uma ferramenta colaborativa de armazenamento de áudio editado e no fato de várias pessoas poderem editar o mesmo arquivo porém sem afetar a produção de outro.

No trabalho de Antunes (ANTUNES, 2010),Aplicação de gravação e edição de áudio multifaixa colaborativa, foi criada uma aplicação de colaboração no contexto da gravação e edição de áudio para facilitar a manipulação do áudio, mesmo estando os elementos de cada banda musical em localizações físicas distintas. A aplicação desenvolvida tem funcionalidades de manipulação de áudio, bem como mecanismos para a sincronização do trabalho entre os vários elementos da banda.

A manipulação de áudio consiste em reprodução, gravação, codificação e edição de áudio. O áudio é manipulado no formato Microsoft WAV, resultante da digitalização do áudio em Pulse Code Modulation (PCM) e posteriormente codificado em FLAC (Free Lossless Audio Codec) ou MP3 (Mpeg-1 Layer 3) de forma a minimizar a dimensão do ficheiro, diminuindo assim o espaço que ocupa em disco e a largura de banda necessária à sua transmissão pela internet. A edição consiste na aplicação de operações como amplificação, ecos, entre outros.

No Artigo, Bibliotecas Java Aplicadas a Computação Musical de Costalonga et al (COSTALONGA et al., 2005) apresenta um estudo comparativo sobre tecnologias Java para computação musical visando servir como referência rápida para desenvolvedores que queiram utilizar essa tecnologia. Foram listadas e analisadas 14 bibliotecas musicais disponíveis, também foi realizado uma comparação entre elas para encontrar a que melhor tem produtividade e resultado. 37

No trabalho, System and method for rebuilding edited digital audio files, de Thamm et al (THAMM; WILKES, 1993) foi elaborado um sistema com esquema de seleção de região em cache e preenchimento automático de rótulo, estendendo a ferramenta open-source que é um editor de áudio para se tornar uma anotação de áudio e mais uma con- veniente ferramenta para tarefas como anotação para áudio e classificação de música. Um experimento de usabilidade foi realizado com resultados preliminares animadores,segundo os autores.

No livro DAFX: digital audio effects, de Zolzer et al (ZÖLZER; AMATRIAIN, 2002) é apresentado os diversos efeitos que podemos adicionar e incrementar durante a edição de algum áudio, como também é mencionado as diversas formas de edição.

No artigo ISO/MPEG-1 Audio: A Generic Standard for Coding of High-Quality Digital Audio de Brandenburg et al (BRANDENBURG; STOLL, 1994) é relatado o padrão de compressão de áudio, para manter a qualidade e para que possa diminuir seu tamanho tanto para o transporte entre os meios, quanto para seu armazenamento. A parte de áudio do padrão proposto é descrito. Foram definidas três camadas do sistema de codificação de áudio com o aumento da complexidade e desempenho. Essas camadas foram desenvolvidos em colaboração principalmente com a AT e T, CCETT, FhG / Universidade de Erlangen, Philips, IRT, e Thomson Consumer Electronics.

No trabalho Padrões Para Bibliotecas Digitais Abertas E Interoperáveis Standards to Open and Interoperable Digital Liraries de Sayão (SAYÃO, 2007) desenvolve uma biblioteca de áudio onde pode ser armazenado diversos tipos de sons, sendo que sigam as regras definidas pelo autor. Também é apresentado os formatos de áudio existentes e mais alguns fatores que influenciam na qualidade do áudio. 3 Softwares e Bibliotecas de Edição de Áudio

Os softwares editores de áudio são frequentemente usados para a fabricação de composições, deixando os músicos atuais mais relaxados quanto necessidade de perfeição na hora de criar uma composição, (MARDIN, 2003).

Com a chegada dos softwares foi possível editar o áudio como nunca antes fora possível, além de também economizar horas e desgaste humano na hora de criar um álbum e até mesmo quando o artista está fazendo sua apresentação, seu show.

Na seção 3.1 será demostrada algumas funcionalidade e a comparação entre alguns softwares editores de áudio. Na seção 3.2 será apresentado como nós humanos captamos os sons, quais as frequências que podemos ouvir e qual a intensidade de som necessária e suportável pelos nossos ouvidos.

Na seção 3.3 será feito algumas considerações quanto aos softwares editores de áudio.

3.1 Funcionalidades

Funcionalidades do software são requisitos funcionais que estão inseridos no soft- ware e que são necessários para que o sistema funcione corretamente.

Agora veremos algumas comparações entre os softwares editores de áudio para então podermos definir qual software que vai levar a melhor e qual deles possui a melhor biblioteca de edição.

Na Tabela7 será apresentado uma comparação entre alguns softwares editores de áudio com o Audacity, verificando a compatibilidade com alguns plugins. 39

Tabela 7 – Tabela de Comparação entre editores de áudio formatos para importação dispo- níveis Programa Rewire Jack VST VST3 LADSPA LV2 DSSI RTAS AU DXi MAS ACID Pro Sim Não Sim - Não Não Não Não Não Sim Não Audacity Não Sim Sim - Sim Sim Não Não Não Não Não Audition Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim GarageBand Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Goldwave ------MultitrackStudio Não Não Sim - Não Não Não Não Sim Sim Não n-Track Sim Não Sim - Não Não Não Não Sim Sim Não Forge Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim WaveLab - - Sim ------Não -

Fonte: (MONTEIRO, 2006)

Plugins de Tratamento são recursos de retoque ao áudio gravado, como equalização, inserção de efeitos, remoção de ruídos, dentre outros recursos.

Descrição de cada funcionalidade dos plugins analisados na tabela:

• Rewire é plugin para adicionar mais capacidade de faixas de áudio e canais MIDI. Jack é um simulador de servidor MIDI profissional;

• VST(Virtual Studio Technology) é uma interface que compõe plugins sintetizadores e efeitos de áudio;

• VST3 é a extenção de VST com qualidade para áudio digital e gravação;

• LADSPA (Simple Plugin API do Áudio Developer) para filtros de manipulação e efeitos. LV2 extensão de LADSPA é utilizado como plugim de áudio;

• DSSI (Disposable Soft Synth Interface) é utilizado para compor instrumentos virtuais.

• RTAS (RealTime AudioSuite) usado para processamento de áudio em tempo real;

• AU (Audio Units) utilizado para manipular streaming s de áudio;

• DXI (DirectX plugin) fornece o processamento em tempo real, efeitos de áudio, mixa- gem de áudio e sintetizadores virtuais.

• MAS (Motu Audio System) utilizado para sequenciamento. 40

Já na Tabela8 será demonstrado quais os formatos que os softwares conseguem trabalhar, tanto na importação, na edição e na exportação, também qual formato é utilizado para conversão.

Tabela 8 – Tabela de Comparação entre formatos de áudio que os softwares suportam PROGRAMA AAF MIDI WAV MP3 AAC Ogg FLAC Outros Audacity Não Não Sim Sim Sim Sim Sim AMR Audition Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim AU,IFF,SMP, VOC,VOX,WMA GarageBand Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Goldwave - - Sim Sim - Sim Sim áudio Windows Media , AU, Mon- key’s áudio MultitrackStudio Não Sim Sim Sim Não Não Não - N-Track Não Sim Sim Sim Não Sim Sim WMA, EDL, WAV64 Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim SWF, WMA, WMV, AVI, AIF, SND, MPEG-1e2, AU, DIG, IVC, PCA, FRG, VOX, AA3, OMA, CDA, RAW WaveLab - - Sim Sim - - Sim AU, MP2, RAW

Fonte: (BRANDAO, 2013)

A Tabela8 realiza a comparação com os formatos de áudio que vimos mais detalha- damente sobre cada formato na Tabela1 e na Tabela2 uma comparação entre os formatos aqui analisados. 41

Na Tabela9 será comparado os softwares editores de áudio quanto ao seu criador, se o softwareé livre ou proprietário, se é compatível com os seguintes sistemas, , Mac OS X, iOS, Linux, BSD, se é possível utilizar ele online, se ele possui servidor de dados em rede e também se podemos utilizar algum hardware externo. Abreviou-se a palavra proprietário como prop., para que as outras colunas ficassem mais visíveis.

Tabela 9 – Tabela de Comparação entre Importações de bibliotecas de edição de áudio Editor de Criador Soft Micro Mac iOS Linux BSD Online Servi Hard áudio digi- / desen- ware soft OS X dor ware tal volvedor li- Win- de Ex- cença dows da- terno dos ACID Pro Prop. Sim Não Não Não Não Não - - Audacity Audacity GNU Sim Sim Não Sim Sim Não NFS - Team GPL Audition Adobe Prop. Sim Sim Não Não Não Não - - Sys- tems GarageBand Apple Prop. Não Sim Sim Não Não Não - - Goldwave Goldwave Share Sim Não Não Não Não Não - - Inc. ware Multitrack Bremmers Prop. Sim Sim Não Não Não Não - - Studio audio design n-Track Fasoft Prop. Sim Não Sim Não Não Não - - Sound Sony Prop. Sim Sim Não Não Não Não - - Forge WaveLab Steinberg Prop. Sim Sim Não Não Não Não - -

Fonte: (MONTEIRO, 2006)

Na Figura 14 será feita uma comparação mais completa entre o Audacity e outros softwares editores de áudio. 42

Figura 14 – Comparando várias funcionalidades dos softwares

Nome Audacity CC FAsoft n-Track Goldwave Sony Sound Forge Pro 11 Steinberg WaveLab

Compania The Audacity Team Adobe Systems Inc. FAsoft Goldwave, Inc. Sony Creative Software Inc Steinberg Consumidor / Nível de Consumidor / Nível de Consumidor / Nível de Habilidade Entrada Consumidor Entrada Entrada Consumidor Profissional de usuário Produção de estúdio Profissional Produção de estúdio Consumidor / Nível de Consumidor Profissional Consumidor Profissional Consumidor Profissional Entrada Mac OS X Mac OS X Windows Linux Plataforma Linux Windows Windows Windows Mac OS X Windows Windows Mac OS X Preço de custo $ 0 $ 69,90 / mês $ 59 $ 80 $ 500 $ 150 Edição Envelope Amplitude Edição Envelope Edição e Mixagem MIDI clipe Splitting Apresentação Frequência clipe Splitting Mudança de afinação sem Amplitude Multi-trilha de mistura / fades Spectral Som Clean-up alterar Tempo Mudança de afinação sem Suporte Ferramenta de Karaoke Análise de Espectro Apresentação Frequência Alterar Tempo sem alterar alterar Tempo Análise de Espectro (Remover Vocais) Opções de formato Tempo Spectral pitch Medidores de nível passo Sequencer Medidores de nível clipe Splitting Análise de Espectro clipe Splitting Multi-trilha de mistura / Video File Audio Editing Multi-trilha de mistura / fades Zoom fades Suporte fades Suporte looping Ferramentas fades Ferramentas Insert Silence Som Clean-up Som Clean-up Edição e Mixagem MIDI de edição Ferramenta de Karaoke Apresentação Frequência Apresentação Arquivos Multi Channel (Remover Vocais) Spectral Frequência Spectral remoção de ruído looping Ferramentas Opções de formato Emulação de vinil Edição e Mixagem MIDI Tempo Arquivos Multi Channel Ficheiros Multi Mono Arquivos Multi Channel remoção de ruído Multi-trilha de mistura / remoção de ruído Suporte amplificar amplificar compressão amplificar Efeitos sintetizador normalizar compressão compressão eco eco compressão reverso Processamento efeito normalizar equalizador expansão eco Correção de Pitch destrutivo equalizador Efeitos Reverb Efeitos flanger equalizador eco Correção de Pitch Correção de Pitch Processamento de expansão expansão efeitos não-destrutivos Efeitos flanger Efeitos flanger Efeitos Reverb Processamento de efeitos Efeitos Processamento de efeitos equalizador não-destrutivos não-destrutivos Correção de Pitch normalizar normalizar Correção de Pitch Efeitos Reverb Efeitos Reverb reverso equalizador Correção de Pitch 1/4 de polegada (6,3 milímetros) Gravação Microfone A gravação de múltiplos 1/8 de polegada (3,5mm) canais Característica Microfone de gravação Registro de entrada de A gravação de múltiplos -- Gravação Input Multiple s de gravação A gravação de múltiplos linha canais Registro de entrada de canais linha Registro de entrada de linha Microfone de Gravação

Processamento de 32 Processamento de 32 Processamento de 24 bits Compatibilid bits bits Processamento de 16 bits Processamento de 24 bits Processamento de 32 bits ade Processamento de 16 bits Processamento de 64 Processamento de 64 Processamento de 24 bits Processamento de 64 bits Processamento de 24 bits bits bits Processamento de 32 bits Processamento de 64 bits AAC AAC AAIF Ogg Ogg SD2 EDL AAIF W64 AAIF BWF AAIF FLAC AU AAIF AU SDII (somente Mac OS X) Formatos de AU MIDI MP3 AU FLAC MP3 Importação FLAC Ogg Ogg FLAC MP3 WAV MP3 MP3 WAV MP3 WAV WMA WAV WAV WMA WAV WMA WMA WMA WMA AAC AAC AAIF Ogg Ogg SD2 EDL AAIF W64 AAIF BWF AAIF FLAC AU AAIF AU SDII (somente Mac OS X) Formatos de AU MIDI MP3 AU FLAC MP3 Exportação FLAC Ogg Ogg FLAC MP3 WAV MP3 MP3 WAV MP3 WAV WMA WAV WAV WMA WAV WMA WMA WMA WMA

Fonte: (FINDTHEBEST, 2014) 43

Detalhamento das opções comparadas na Tabela 14:

• Habilidade do usuário : É verificado para quais das habilidades de usuário que o usuário necessita para poder usufruir do sistema perfeitamente, sendo: o Consumidor de nível de entrada: usuário iniciante sem muita experiência nesse tipo de software; o Produção de estúdio: usuários com experiência de edição de áudio em estúdios de gravação; o Consumidor profissional: usuário com bastante experiência nesse tipo de software e que sabe extrair todos os recursos do sistema.

• Plataforma: Plataforma a qual o software é compatível, consegue executar sem problemas.

• Preço de Custo: Valor estimado para aquisição do software de edição de áudio.

• Ferramentas de edição: É analisado, quais as ferramentas que estão disponíveis nos editores de áudio. Detalhando cada ferramenta comparada : o Edição Envelope Amplitude: Realiza a edição na amplitude da onde utilizando pequenos envelopes, recortes. o Mudança de afinação sem alterar o tempo: Possibilita de alterar as notas, sem alterar a velocidade e ritmo do som. o Alterar o tempo sem alterar pitch: Altera o tempo do som sem alterar o pitch, a altura da música. o Clip Splitting: Permite a divisão do clipe de áudio em vários pedaços. o Fade: Proporciona um aumento gradual ou diminuição do nível de um sinal de áudio. o Insert Silence: Permite adicionar silêncio em partes do áudio. o Ferramenta de Karaokê(Remover vocais): Permite a extração do vocal, locução ou comumente falado a cantoria de uma música. o Looping Ferramentas: Permite executar trechos ou partes de uma música pelo tempo que você precisar. o Edição e Mixagem MIDI: Permite editar e mixar o formato de áudio MIDI. o Ficheiros Multi Mono: Permite utilizar as multipistas com entrada de áudio em mono, um canal. o Multi-trilha de Mistura Suporte : Possibilita a mistura, mixagem do áudio em multi trilhas, permitindo um suporte nas trilhas independente. o Arquivos Multi Channel: Possibilita a utilização de arquivos com multi canais. 44

o Remoção de ruído: Permite remover os ruídos da gravação. o Som Clean-up : Permite aplicar uma limpeza mais profunda nos ruídos. o Apresentação Frequência Spectral: Possibilita visualizar a frequência por um gráfico mais elaborado. o Análise de Espectro: Permite editar o áudio através da sua frequência. o Passo Sequencer: Permite editar as notas onde as notas musicais são arredon- dadas para as etapas de igual intervalo de tempo, assim pode ser inseridas notas musicais sem seu tempo exato. o Video File Audio Editing: Permite extrair o áudio de um arquivo de vídeo. o Zoom: Permite visualizar melhor o gráfico do áudio permitindo assim uma edição mais exata.

• Efeitos: É verificado quais os efeitos que cada editor de áudio possui, detre os seguintes efeitos analisados: o Amplificar: Permite ampliar o sinal do áudio, amplificar o volume sem distorcê-lo. o Compressão: O compressor atua nas mudanças de nivelamento dos sinais sonoros, ajustando as dinâmicas e deixando o som mais reto, deslocando o volume de sinais baixos para cima e o de sinais altos para baixo, literalmente comprimindo o som e nivelando as amplitudes das ondas. o Processamento Efeito Destrutivo: Aplicação de efeito que destrói a forma da onda gerada pelo som. o Processamento de Efeitos não-destrutivos: Aplicação de efeito sem destruir a forma da onda. o Eco: Permite adicionar eco nas músicas. o Expansão: Permite expandir a onda de som. o Efeitos flanger: É um efeito de áudio produzida pela mistura de dois sinais idênticos, um sinal é retardado por um pequeno período e mudando gradualmente, geralmente menos que 20 milissegundos. o Normalizar: Está opção aumenta o volume geral da gravação com cautela, sem "estourar", além de regular o DC Offset (ruídos oriundos da sua placa de som). o Efeito Reverb: Efeito similar ao eco porém o som vai diminuindo sua amplitude até chegar a zero. o Reverso: Permite simplesmente inverter o áudio, como se rodasse o som ao contrário. o Equalizador: Permite modificar todo o espectro de frequências audíveis ao ouvido humano, compreendendo agudos, médios e graves. 45

o Correção de Pitch: Possibilita altera a afinação do áudio, sem mexer na veloci- dade geral da reprodução. Os músicos podem usar o sistema de semitons ou então as notas musicais, por estarem mais habituados, quem é leigo pode modificar pelas porcentagens. Se esse efeito for usado na voz limpa, pode gerar sons curiosos e engraçados.

• Características de Gravação: Foi comparado quais os tipos possíveis da obtenção da gravação. Se: o Entrada de microfone de 6.3 milímetros. o Entrada de microfone de 3.5 milímetros. o Gravação em multicanal. o Gravação pela line-in (linha de entrada). o Gravação por microfone USB.

• Compatibilidade: Foi verificado quais os níveis de bits que o software era compatível para processar. Sendo: o Processamento em 16 bits. o Processamento em 24 bits. o Processamento em 32 bits. o Processamento em 64 bits.

• Formatos de Importação: Foi comparado os formatos de áudio que o software pode importar.

• Formatos de Exportação: Foi comparado os formatos de áudio que o software pode exportar.

3.2 Considerações do Capítulo

Cada software editor de áudio tem a sua vantagem particular, seja na interface, forma de disposição das informações na tela, velocidade de aplicação dos plugins, efeitos visuais e outras coisas, mas de uma forma geral, todos os softwares comparados, têm recursos para se chegar ao mesmo resultado final nos quesitos gravação ou mixagem e após uma análise das comparações realizadas entre os softwares editores de áudio, formato de áudio e bibliotecas de edição utilizadas, pude aferir que o software Audacity que é gratuito e de código aberto, se equipara com os melhores editores de áudio proprietários podendo substituí-los de forma efetiva, sem deixar nada a desejar.

O Audacity se iguala com vários softwares proprietários e gratuitos no quesito multiplataforma, como por exemplo o Audition, Goldware, Sound Forge(Sony) e Garage 46

Band(Apple). Já no quesito de suporte a plugins o Audacity também fica entre os melhores num empate técnico com o Audition, , , Reaper, Sonar. Mas na comparação quanto aos formatos de áudio suportados o Audition deixa um pouco a desejar pois não suporta o formato MIDI, para execução mas somente para edição e mixagem.

Em pesquisa realizada por votação o Audacity leva a melhor comparado com outros editores com 56,75%(2,944 votos) contra 13,96% (724 votos) para Audition, 10,29% (534 votos) do Avid dentre outros avaliados mas podemos ver a grande diferença para o segundo e terceiro colocados na votação realizada, (LIFEHACKER, 2012).

Audacity também é recomendado e mencionado como um dos melhores editores de áudio , (WILLIAMS, 2013),(FEE, 2013). Já no site FindTheBest (FINDTHEBEST, 2014) são realizadas inúmeras comparações com os mais diversos editores e funcionalidades de cada software como por exemplo importação, exportação, formatos de áudio compatíveis, efeitos dentre outros. Novamente o Audacity desponta em primeiro lugar desbancando vários softwares proprietários.

O Audacity permite gravar, cortar, copiar, colar, colocar efeitos, aumentar ou diminuir volume, permite o trabalho com multi faixas, escolha da qualidade do som, importar, exportar, converter o áudio em vários formatos, editar o áudio no formato WAV, AIFF, FLAC, MP2, MP3 ou Ogg Vorbis. Ele também é multiplataforma rodando em Windows, Mac OS X, GNU / outros sistemas operacionais Linux.

Para a gravação e edição do áudio o software utiliza algumas bibliotecas de edição, id3lib, libflac, libid3tag, libogg, libvorbis, cada uma para um formato específico porém a mais utilizada é a LAME, devido a formato mp3 ser o mais conhecido e compatível atualmente.

LAME é uma ferramenta educacional para ser usado para aprender sobre codificação de MP3. O objetivo do projeto LAME é usar o modelo de código aberto para melhorar a acústica psico, modelar o ruído e a velocidade de MP3. LAME não é para todos ele é distribuído como apenas o código-fonte e requer a habilidade de usar um compilador C, (PROJECT, 2014).

LAME começou a ser desenvolvido por volta de 1998. Mike Cheng começou como um pacote, como uma extensão utilizando das fontes de um codificador chamado 8hz-MP3. Depois de algumas preocupações de qualidade levantados, ele decidiu começar do zero com base nas fontes do codificador dist10. LAME evoluiu e agora se tornou uma ótima biblioteca.

Características do LAME:

• Suporta MPEG1, MPEG2 e MPEG2.52 camada de codificação III.

• Codifica em CBR (taxa de bits constante) e em dois tipos de bitrate variável, VBR e ABR3, bem como freeformat. 47

• Suporta sinais mono e estéreo. Sinais estéreo são codificados por padrão com um algorithm4 avançado para maximizar a qualidade.

• Parâmetros padrão atento para codificação ideal.

• Rápido. Codifica para -V 2 a 17 vezes de tempo real em um Pentium 4 de 2.8Ghz.

• Utiliza um modelo acústico e modelação do ruído psico avançado que melhorou durante anos.

• Desenvolvido sob a licença LGPL GNU

• Taxas de amostragem MPEG1 são 32 Khz, 44.1Khz e 48Khz.

• Taxas de amostragem MPEG2 são 16Khz, 22.05kHz e 24kHz.

• O MPEG 2,5 não existe como um padrão. É uma extensão da Fraunhofer, que acrescentou a possibilidade de codificar em 8Khz, 11,025Khz e 12kHz.

• Veremos Variável Taxa de bits e taxa de bits média (ABR).

• A codificação estéreo de LAME alterna automaticamente entre Mid-Side e simples es- téreo para maximizar os bits disponíveis, preservando a qualidade. Mais informações em Mid / Side Stereo 4 Utilização do LAME

O LAME pode ser utilizado em conjunto com algum software por importação e por linha de comando ou integrado no código fonte, só que nesse caso você precisará de um compilador.

Não é exagero afirmar que o LAME é a biblioteca mais completo da categoria, pois ele oferece muitos recursos que são bem úteis para o usuário. Além de sua principal funcionalidade, é possível descomprimir arquivos MP3 em WAV, (GUGIK, 2014).

LAME é importado no código fonte da maneira tradicional, em C é através do ]include LAME.h. No C] incorporada a dll no código fonte através do comando [DllImport("LAME.dll")], ou se preferir importar depois mais outras dlls pode deixar uma variável para receber o arquivo dll, no lugar do nome da dll. No Java com o java.lang.Object e extendendo de .std.Lame.

LAME também pode ser utilizada em programação paralela em GPU, com o auxílio de CUDA, para melhorar o desempenho de codificação e decodificação de áudio. Através da Tabela 10, podemos verificar um aumento significativo de velocidade de processamento do paralelismo em GPU, utilizando a linguagem CUDA, em relação ao processo normal em CPU, (LOURENCO, 2009).

Tabela 10 – Tabela de Comparação entre processamento de arquivos em CPU normal e GPU paralela Tamanho dos Arquivos 3MB 6MB 12MB 24MB 41MB 82MB Tempo Médio de codificação do LAME 0,76s 1,18s 2,48s 3,52s 8,56s 13,81s em GPU Maior Tempo de codificação do LAME 0,79s 1,19s 2,57s 3,69s 8,64s 13,88s em GPU Menor Tempo de codificação do LAME 0,76s 1,18s 2,47s 3,49s 8,50s 13,70s em GPU Tempo Médio de codificação do LAME 0,85s 2,06s 3,06s 6,65s 11,98s 27,08s original Maior Tempo de codificação do LAME 0,86s 2,07s 3,07s 6,67s 12,01s 27,24s original Menor Tempo de codificação do LAME 0,85s 2,06s 3,06s 6,64s 11,97s 27,01s original Ganho Médio de Desemenho do LAME 1,12x 1,75x 1,23x 1,89x 1,41x 1,97x em GPU

Fonte: (LOURENCO, 2009)

Segundo Lourenço (LOURENCO, 2009), a Tabela 10 mostra uma variação muito maior nos tempos do LAME com parte do processamento em GPU ao contrário dos tempos 49 do LAME original com processamento em CPU. Dos testes do LAME modificado o desvio padrão chegou ao valor de 5,4 por cento enquanto o desvio padrão do LAME original não passou de 1,1 por cento. Também ele constatou que o desempenho das implementações que utilizaram CUDA foi até 1,97 vezes maior se comparado com codificadores que não uti- lizaram o modelo de programação paralela. E que mesmo no pior caso, as implementações que utilizaram CUDA foram pelo menos 1,12 vezes mais rápidas. Sendo assim é possível verificar que é possível melhorar o desempenho dos algoritmos de processamento de áudio ao utilizar um modelo de programação paralela em GPU, como por exemplo CUDA.

Para codificar com o LAME a sintaxe padrão é a seguinte:

lame entrada.wav saída.mp3

Onde entrada.wav é o arquivo de entrada a ser comprimido e saída.mp3 é o resultado esperado. Por padrão, é utilizado o bitrate 128 Kbps com 44 Khz de frequência e formato estéreo. Para alterar estes parâmetros, o programa pode ser chamado da seguinte maneira:

lame [opçoes] entrada.wav saida.mp3

As diversas opções do LAME podem ser conferidas através do comando “lame -?”.

Para executar o processo inverso - descompactar um arquivo MP3 em WAV – a opção “–decode” deve ser utilizada.

4.1 Variable Bit Rate(VBR)

Como usar:

-V2 coxo entrada.wav saida.mp3

Variable Bitrate (VBR) codificação, o usuário escolhe um nível de qualidade desejado, em vez de uma taxa de bits. Uma execução correta deve ser capaz de manter a mesma qualidade de percepção, alterando a taxa de bits para um número maior ou menor quando o ficheiro de áudio é mais ou menos complexo. Com MP3, isso nem sempre é possível, (PROJECT, 2014).

Codificação VBR é a maneira lógica de codificação de dados. Compressores de dados gerais (como Zip e Rar) são VBR, como codecs sem perdas são assim. Sendo capaz de indicar um valor de qualidade, o codificador decide para cada quadro, qual é a taxa de bits mais apropriado para mantê-lo.

A principal vantagem da utilização de VBR é que o codificador irá usar a menor quantidade de bytes necessária para manter a qualidade solicitada. O inconveniente é que o tamanho do arquivo é muito imprevisível, e pode mudar de arquivo para arquivo em mais de 50kbps. (ou quase o dobro do tamanho, com diferentes gêneros e conteúdo quase mono). 50

4.2 Average Bit Rate (ABR)

Como usar:

lame –abr 128 entrada.wav saida.mp3

ABR é uma mistura entre CBR e VBR.

Como RBC, os ficheiros têm a taxa de bits especificada na linha de comando, e utiliza o algoritmo de CBR para calcular o número de bits necessários para codificar cada quadro.

Como VBR, os arquivos vão usar diferentes taxas de bits de quadro assim, em vez de depender de reservatório como CBR, cada quadro só usa a menor taxa de bits possível para codificá-lo.

A diferença entre ABR e VBR é na forma como o número de bits desejado é escolhido. O modo VBR verdadeiro determina o número de bits com base no ruído de quantização. VBR descobre quantos bits são necessários de modo a que o ruído de quantização é menor do que o mascaramento permitido.

ABR modo utiliza a fórmula de CBR para determinar o número de bits desejado. Esta fórmula é baseada na entropia perceptiva, que é uma medida aproximada de como o quadro é difícil de codificar, (PROJECT, 2014).

A maioria das armações de um MP3 VBR produzido com um método ABR é nor- malmente na ou próximo da taxa de bits alvo escolhido pelo utilizador, mas cada quadro pode potencialmente ainda variar dentro da faixa normal de 8 a 320 kbps. O codificador ABR normalmente limita a gama de taxas de bits que pode escolher, ou vai favorecem grandemente determinadas taxas de bits, em um esforço para assegurar que a média sai perto do alvo.

Quem deve usar ABR

ABR codificação é desejável para os usuários que querem os benefícios gerais de VBR (bitrate ideal de quadro a quadro), mas com um tamanho de arquivo relativamente pre- visível como eles iriam receber com taxa de bits constante (CBR), e uma maior preferência por taxas de bits que estão perto de um alvo desejado. Inevitavelmente, algumas armações serão codificados com mais bits do que o necessário, mas o resultado será sempre igual ou melhor do que a CBR para a taxa de bits alvo.

4.3 Mid-Side Stereo

Durante anos, o que é chamado Joint stereo tem sido mal interpretado, (PROJECT, 2014). 51

Joint stereo em MP3 é um mecanismo para escolher seletivamente entre três modos de armazenamento de informações estéreo. Estes três modos são Stereo Simples, Stereo Mid-Side, e Intensity Stereo.

Em Stereo simples, o codificador analisa os canais esquerdo e direito de forma independente e armazena as informações em que se encontra, sem verificar ainda as semelhanças no sinal 1.

Em Stereo Mid-Side, o codificador analisa a esquerda, direita 2 e meio (LR) canais laterais (l + r). Em seguida, dá mais bits para o meio do que o canal lateral (como geralmente o canal lateral é menos complexo) e em seguida, armazena apenas o meio e os canais laterais no MP3 resultante.

Desta forma, o canal do meio podem ser codificadas como se o quadro foi maior, e, como tal, tem mais qualidade com a mesma taxa de bits.

Nota: Meio / lateral em MP3 está ligado quadro a quadro. Em AAC, pode ser comutada banda por banda.

Intensity Stereo (não suportado em LAME) usa uma técnica conhecida como codifi- cação de frequência conjunta, que se baseia no princípio da localização do som.

A audição humana é predominantemente menos aguda em perceber o sentido de certas frequências de áudio. Explorando essa "limitação", a intensidade de codificação de som pode reduzir a taxa de um fluxo de áudio com pouca ou nenhuma mudança percebida na qualidade aparente.

Ele funciona através da fusão do espectro superior em apenas um canal (reduzindo, assim, as diferenças gerais entre canais) e transmitindo um pouco de informação sobre o lado como em determinadas regiões de frequência.

Este tipo de codificação não reconstrói perfeitamente o áudio original, devido à perda de informação e pode causar efeitos indesejados. No entanto, por muito baixos bitrates esta ferramenta normalmente oferece um ganho de qualidade percebida.

• Dual-mono deve ser utilizado quando os canais esquerdo e direito do arquivo de entrada contém duas correntes diferentes, onde você deve escolher um (como em duas línguas diferentes)

• Se um canal tem muito menos ruído mascarado em uma determinada banda do que o outro, pode acontecer que a propagação de ruído já não pode ser mascarada para esse canal. Se ambos os canais têm a mesma máscara, em seguida, o ruído que se estendem por ambas as vias são igualmente e podem ser mascarados.

• Para evitar que isso aconteça, há uma análise sobre o canal esquerdo e direito, para determinar o ruído mascarador limiares e mascara corretamente o barulho. 52

4.4 Software que tem suporte ou que utilizam a biblioteca LAME

Por ser uma biblioteca robusta e completa LAME é amplamente utilizada por inúme- ros softwares, tanto internamente acoplada em seu código fonte ou o software preparado para receber a biblioteca como importação de recursos extras às suas funcionalidades. Vejamos a seguir alguns softwares que fazem uso dessa biblioteca. Fonte: Comunidade LAME (PROJECT, 2014)

Na categoria de multiplataforma temos:

• FFmpeg: Coleção de codecs populares para áudio e vídeo.

• Traverso, Digital Audio Workstation (DAW) multi-plataforma.

• andromeda (PHP e ASP) apresenta de forma dinâmica coleções de em sites de streaming na web.

• getID3 () (PHP) roteiro PHP4 que extrai informações úteis a partir de MP3s e outros formatos de arquivos multimídia.

• rasgar (Perl) Script para ripar e codificar.

• VideoLAN player poderoso de multimídia e solução de streaming para Win32, Linux, MacOS, BeOS.

• Audacity editor de áudio multiplataforma.

• jRipper (Java) CD ripper de entrada e saída.

• TradeBit é um serviço de hospedagem de arquivos que oferece server-side e codifica- ção MP3 com o LAME.

Na plataforma UNIX e UNIX-like (Linux, MacOS X, BSD, Solaris.):

k3b; avifile; Grip; Transcode; Mp3Maker; ripperX; T.E.A.R; Xmcd; xtunes; DLame; Strec; TCDR; DarkIce; LiveIce; MuSE; Flash For Linux; ABCDE; Arson; Cripple.

Na plataforma Macintoch Classico tem:

DropMP3.

Na plataforma Windows tem:

CDex; LameDropXPd; DVDx; fre:ac - free audio converter; OmniEncoder; LAMEX; m3w; out-lame; RazorLame; winLAME; bbc2mp3; Aaron’s Sonar Mp3 Patch;

Exemplos de softwares gratuitos com código fechado que utilizam a biblioteca LAME: 53

Foobar2000 (Windows) ; Audiograbber (Windows) ; EnLAMEr (Windows) ; EAC (Windows) ; jtvmaker (Java) ; Wavosaur ; LameBatch (Windows) ; Hard Disk Ogg ; LAMEr (Windows) ; RipTrax (Windows) ; Music Conduit (Windows) ; WORM MP3 Encoder (Windows) ;ZLURP (Windows, Mac, Linux) ; iTunes-LAME (MacOS) ; LameBrain (MacOS) ; SecondSpin (Amiga) ;

Na lista seguinte podemos ver alguns softwares comerciais bem conhecidos, que utilizam a biblioteca LAME tanto por importação como também inserida no código fonte.

WinAmp ; WaveLab ; Mackie Tracktion ; Goldwave ; dBpowerAMP ; UltraISO ; J. River Media Center ; ; AudioEdit Deluxe ; Blaze Media Pro ; SWiSH Max ; übercaster ; Audio Ease BarbaBatch ; Amadeus II ; Peak 3 ; Audion ; CD Stack ; Text Aloud MP3 ; TotalRecorder ; CDcopy ; eJay DJ Mix Station / Dance eJay ; Easy CD-DA Extractor ; MP3 Observer ; MPAction MP3 Tools ; 1CoolButtonTool ; N2MP3 Pro ; UltraTagger. ; UMG protected audio CDs ; Visual MP3 ; Flash Digger Plus ; 5 Estudo de Caso

5.1 Apresentação do Ambiante de Teste

O software Locutor da Hora é concebido sob a plataforma Microsoft .Net por meio da linguagem de programação C]. O aplicativo possibilita a simulação de um estúdio de rádio, passando por todas as etapas fundamentais do processo, desde a formação do texto e o preparo para a gravação até a posterior reprodução e edição do conteúdo. Sua macroestrutura contempla quatro etapas e cada uma delas é responsável por realizar diferentes processos. Identificação do usuário, seleção de tarefa, execução da tarefa e a apresentação do resultado. Como podemos verificar na figura 15 abaixo:

Figura 15 – Esquema de funcionamento do software (??)

A interface dispõe de botões dimensionados e dispostos de forma a facilitar o uso do aplicativo. Para auxiliar a leitura e compreensão do texto, possibilitando a melhor experiência ao usuário em termos de acessibilidade, estão disponíveis opções de redimensionamento dos caracteres tipográficos, permitindo diminuir e aumentar o tamanho do texto caso necessário. Com foco na captura e manipulação de áudio, o software desenvolvido pode ser considerado um aplicativo de mídia sonora.

Na figura 16 abaixo podemos visualizar a tela de funções do sistema, onde o usuário irá selecionar e utilizar o recurso escolhido. 55

Figura 16 – Captura de Tela da etapa de “Seleção de Tarefa” do software (??)

Locutor da Hora pode atuar como ferramenta para a realização de atividades edu- cacionais em áreas multidisciplinares por meio de conteúdos produzidos pelo usuário ou mediador. Torna-se, desta forma, um recurso dinamizador do processo de aprender e ensinar no campo da educação contemporânea. Assim, o processo de formação do sujeito se torna mais imersivo e divertido, facilitando a construção do conhecimento por meio das Tecnologias de Informação e Comunicação.

5.2 Definição dos Critérios a Serem Analisados

Como será feita a captura do áudio, quais as variáveis envolvidas, qual foi o tamanho do arquivo final, qual a qualidade atingida, quais foram as perdas durante e depois da edição, o que não foi possível realizar, quais as dificuldades encontradas.

5.3 Testes

Gravação e edição de áudio em multitrilhas, aplicação de amplificação do som, junção de áudios e compactação para o formato MP3.

Vejamos agora algumas funcionalidades do software com o uso da biblioteca LAME emconjunto com a API NAudio.

Após inserir a biblioteca LAME juntamente com o framework NAudio, foi realizado o teste de gravação e edição no formato de áudio mp3. Vejamos nas imagens abaixo.

Na figura 17 é adicionado uma trilha sonora com um breve texto para servir de base para a gravação.

Na figura 18 inicia-se a gravação com a trilha sonora adicionada no fundo, com a possibilidade de aumentar e baixar o som e tambem aumentar o tamanho das letras do texto base. 56

Figura 17 – Preparação de gravação

Figura 18 – Iniciando a Gravação

Na figura 19 podemos ver a gravação realizada já mesclada entre a trilha sonora e a locução adicionada. 57

Figura 19 – Fazendo a edição

5.4 Resultados do Capítulo

Após análise realizada entre os softwares conhecemos os seguintes resultados.

Tabela 11 – Tabela do tamanho das edições de áudio Tipo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Média Edicao 2,07 2,09 2,14 2,11 2,08 2,09 2,10 2,08 2,09 2,10 2,095 sem fundo Edicao 2,36 2,35 2,37 2,36 2,37 2,38 2,35 2,36 2,37 2,36 2,363 com fundo

Assim é possível de verificar que o editor funcionou corretamente em um curto tempo e com resultado de qualidade e tamanho inferior. 6 Resultados Finais

O áudio digital vem evoluindo e tomando dimensões nunca antes vista no mundo da música, hoje você consegue ouvir músicas do mundo inteiro sem ter de esperar chegar a mídia até sua casa, ou esperar algum programa de rádio ou televisão rodá-la. O áudio digital também está rompendo barreiras também quanto a qualidade e tamanho da música, pois atualmente podemos escolher o gênero e os álbuns que mais gostamos e ouvi-los através de nosso dispositivo móvel, sem ocupar espaço da memória de nosso dispositivo e sem nos preocuparmos em ficar atualizando e trocando os álbuns que gostamo, simplesmente o servidor de streaming faz esse serviço por nós. O único problema, digo para nossa região, é que dependemos da velocidade da internet. Para tornar esse cenário possível os softwares editores de áudio, com suas bibliotecas de edição tiveram um papel importantíssimo, conseguindo aperfeiçoar a música o máximo possível e também conseguindo comprimir seu tamanho possibilitando seu manuseio e uso na internet. A biblioteca LAME, sendo de uso gratuito e de código aberto, está em constante atualização e aperfeiçoamento deixando-a cada vez melhor, para possibilitar o seu uso por vários softwares de edição de áudio e os mesmo conseguir extrair da gravação o melhor resultado. Juntamente com diversos outros artigos e sites que fizeram sua análise, recomenda-se seu uso para melhorar seu software de edição e para você conseguir extrair das gravações os melhores sons e montar os melhores álbuns de música.

Após análise realizada entre os softwares editores de áudio e evidenciada a melhor biblioteca de edição de áudio, partiu-se para a prática anexando a biblioteca ao software Locutor da Hora, mencionado anteriormente e fora realizados vários testes com a edição de um áudio com fundo musical e também sem um fundo musical. 59

Na Tabela 11 abaixo podemos ver os dez testes realizados com a ferramenta com e sem fundo musical na edição de um áudio.

Tabela 12 – Tabela de testes da ferramenta na edição de áudio com tamanho em MB 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Edição 2,07 2,09 2,14 2,11 2,08 2,09 2,10 2,08 2,09 2,10 sem Fundo Edição 2,36 2,35 2,37 2,36 2,37 2,38 2,35 2,36 2,37 2,36 com Fundo

E na Tabela 12 podemos ver a média de execuções e seus tamanhos finais. Fina- lizando assim que a ferramenta passou nos testes e esta dentro da expectativa de editar áudio com qualidade e com o menor tamanho possível.

Tabela 13 – Tabela da média de testes da ferramenta na edição de áudio com tamanho em MB Processo Arquivo da Média de MB de 10 Arquivo sem fundo musical 2,095 Arquivo com fundo musical 2,363 7 Conclusão

Diante de tantas possibilidades de transmissão de dados e oferta de serviços especi- alizados, o áudio não mais se caracterizará como um meio de comunicação exclusivamente sonoro. Boa parte de seu conteúdo também poderá ser lido na tela de led do receptor digital, computador, rádio e/ou outros equipamentos portáteis, multifuncionais e de plataformas de mídias convergentes. Pensando nessa perspectiva foi realizado nesse trabalho uma melindrosa comparação entre os editores de áudio podendo notar que o software Audacity se equipara em vários quesitos comparado com os mais diversos softwares proprietários e gratuitos, podendo substituí-los e cumprindo seu papel com eficácia. Sendo assim também aferimos que suas bibliotecas que são de código aberto, justamente como o Audacity, são as melhores bibliotecas de edição de áudio, mas dentre as bibliotecas do Audacity a que mais se destaca devido ao formato de áudio, mp3, por ela trabalhado fora a biblioteca LAME. A biblioteca LAME pode ser utilizada para produzir novos softwares de edição de áudio, pois ela apresenta uma vasta gama de funções para editar o áudio, sendo também multiplata- forma e multilinguagem, podendo ser utilizadas por várias linguagens como Java, C, C] , dentre outras. Na internet existem diversas vídeo aulas e tutoriais ensinando as mais variadas formas de editar áudio, e alguns conceitos sobre áudio mas poucas possuem um embasamento, uma bibliografia associada. Existem poucos trabalhos que realizam comparações entre softwares de edição de áudio, e poucas informações específicas de cada software dificultando assim a escolha e comparação para definir o melhor editor de áudio. Devido as restrições de direitos autorais, códigos fonte fechados, preço dos softwares e de não ter sido possível utilizar uma pesquisa de campo com alguns profissionais que utilizam tais softwares, minha pesquisa restringiu-se a conteúdos de terceiros. Também foi iniciado o desenvolvimento de uma aplicação num projeto da Unijui com a rádio Unijui e alguns professores das áreas de Ciência da Computação e Comunicação, foi alcançado alguns resultado satisfatórios e que foram apresentados nesse trabalho. Esse assunto foi bem legal e interessante porém também bem complexo e com pouquíssimo conteúdo para apontar um resultado único e conclusivo, mas valeu pela experiência e por conhecer como tudo aconteceu para que hoje possamos obter facilidade e agilidade na hora da produção de algum álbum ou na simples elaboração de um áudio. Referências

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ZÖLZER, U.; AMATRIAIN, X. DAFX: digital audio effects. [S.l.]: Wiley Online Library, 2002. Citado na página 37. Anexos ANEXO A – Tabela Linha do tempo do áudio

Tabela 14 – Linha do tempo do áudio 1877 Thomas Alva Edison, trabalhando em seu laboratório, consegue recuperar Cor- deirinho de Maria a partir de uma tira de papel alumínio envolto em torno de um cilindro giratório. - Ele demonstra sua invenção nos escritórios da Scientific American, e o fonógrafo nasce. 1878 A primeira música é colocada no registro: cornetist Jules Levy toca "Yankee Doodle". 1881 Clement Ader, usando microfones de carbono e fones de armadura, produz acidentalmente um efeito estéreo aos ouvintes fora das linhas telefônicas adja- centes do monitor no corredor,com microfones vinculados ao palco na Ópera de Paris. 1887 Emile Berliner é concedida uma patente sobre um gramofone-disco plano, fa- zendo com que a produção de várias cópias fosse mais prático. 1888 Edison introduz um fonógrafo motorizado elétrico. 1895 Marconi faz experimentos com sucesso em seu sistema de telegrafia sem fio na Itália, levando os primeiros sinais de transatlânticos de Poldhu, Cornwall, Reino Unido para St. John, Terra Nova, em 1901. 1898 Valdemar Poulsen cria patentes a sua "Telegraphone", Gravar magneticamente no fio de aço. 1900 Poulsen revela sua invenção ao público na exposição de Paris. Da Áustria Imperador Franz Josef registra os parabéns. - Symphony Hall de Boston abre com o benefício de conselho acústico de Wallace Clement Sabine. 1901 O Victor Talking Machine Company é fundada por Emile Berliner e Eldridge Johnson. Gravações ópticas experimentais são feitas em filme de cinema. 1906 Lee DeForest inventa o tubo de vácuo triodo, o primeiro amplificador de sinal eletrônico. 1910 Enrico Caruso é ouvida na primeira transmissão ao vivo do Metropolitan Opera, de Nova York. 1912 Major Edwin F. Armstrong é emitida uma patente para um circuito regenerativo, fazendo a recepção de rádio prático. 1913 O primeiro "filme falando"é demonstrado por Edison usando seu processo Kine- tophone, um player do cilindro sincronizado mecanicamente a um projetor de filmes. 1916 A patente para o circuito de superheterodino é emitido para Armstrong. - A Society of Motion Picture Engineers (SMPE) é formado. - Edison faz manifestações no Carnegie Hall, NYC versos gravados ao vivo. 66

1917 A Scully de gravação de disco Torno é introduzido. - CE Wente da Bell Telephone Laboratories publica um artigo na Physical Review descrevendo um "instrumento uniformemente sensíveis para a medição absoluta da intensidade do som- o microfone condensador. 1919 A Radio Corporation of America (RCA) é fundada. É possuído em parte pela United Fruit. 1921 A primeira transmissão de rádio comercial AM é feita por KDKA, Pittsburgh PA. 1925 Bell Labs desenvolve um sistema de corte em movimento armadura lateral para gravação elétrica no disco. Ao mesmo tempo que introduzem o Victor Orthopho- nic vitrola, modelo "Aparador". Este player todo-acústico - sem eletrônica - é considerado um avanço na concepção fonografica. - Os primeiros 78 discos gravados eletricamente rpm aparecem. –- RCA trabalha no desenvolvimento de microfones de fita. 1926 O’Neill patenteia óxido de ferro revestido com fita de papel. 1927 "O Cantor de Jazz"é lançado como o primeiro filme falado comercial, usando o som Vitaphone em discos sincronizados com o filme. - A Columbia Broadcasting System (CBS) é formado. - A Japan Victor Corporation (JVC) é formada como uma subsidiária da Victor Talking Machine Co. 1928 Dr. Harold Preto na Bell Labs aplica-se para uma patente sobre o princípio de feedback negativo. É concedido nove anos depois. - Dr. Georg Neumann funda uma empresa na Alemanha para a fabricação de seus microfones de condensador. Seu primeiro produto é o modelo CMV 3. 1929 Harry Nyquist publica a base matemática para o teorema de amostragem básico para todo o processamento de áudio digital, o "Teorema". - O "Blattnerphone" é desenvolvido para o uso como um gravador de fita magné- tica usando aço. 1931 Alan Blumlein, trabalhando para Elétrica e Musical Industries (EMI), em Londres, em patentes efeito estéreo. Sua patente seminal discute a teoria de som, ambos descrevendo e imaginando no curso de sua pessoa 70 mais reivindica e coinci- dente oitos arranjos cruzados, microfonação e um "45-45"sistema de corte para discos estéreo. - Arthur Keller e associados na Bell Labs, em Nova York experimenta com um cortador de disco estéreo vertical lateral. 1932 O primeiro microfone de fita cardióide é patenteado pelo Dr. Harry F. Olson da RCA, usando uma bobina de campo, em vez de um ímã permanente. 1933 A gravação magnética em arame de aço é comercialmente desenvolvida. - Neve, Fletcher, e Steinberg na Bell Labs transmitem a primeira inter-city pro- grama de áudio estéreo. 1935 AEG (Alemanha) apresenta seu modelo ""K-1 na Rádio Exposição Berlim. - BASF prepara as primeiras fitas magnéticas à base de plástico. 67

1936 BASF faz a primeira gravação de um concerto sinfônico, durante uma visita pela turnê Orquestra Filarmônica de Londres. Senhor Thomas Beecham realiza Mozart. - Von Braunm-hl e Weber candidata-se a uma patente sobre o microfone conden- sador cardióide. 1938 Benjamin B. Bauer de engenheiros da Shure Bros um único elemento de mi- crofone para produzir um padrão de captação cardióide, o chamado Unidyne, modelo 55. Isto mais tarde torna-se a base para o SM57 bem conhecido e microfones SM58. - Sob a direção do Dr. Harry Olson, Leslie J. Anderson projeta o microfone bidire- cional fita 44B e 77B fita unidirecional para RCA. - RCA desenvolve a primeira matriz de coluna de altifalantes. 1939 Independentemente, os engenheiros da Alemanha, Japão e os EUA descobre e desenvolve a polarização AC para gravação magnética. - Western Electric projeta o primeiro feedback emotivo, vertical-corte cabeça de gravação em disco. - Maior Armstrong, o inventor do rádio FM, faz a primeira transmissão de FM experimental. - A primeira de muitas tentativas é feita para definir um padrão para o medidor VU. 1940 Walt Disney "Fantasia"é lançada, com som estereofônico de oito pistas. 1941 Radiodifusão FM comercial começa nos EUA - Arthur Haddy de Inglês Decca inventa o primeiro feedback emotivo, lateral-corte cabeça de gravação em disco, mais tarde usada para cortar seus "Ffrr"gravações de alta fidelidade. 1942 A RCA LC-1 alto-falante é desenvolvido como um monitor da sala de controle de referência-padrão. - Dr. Olson patenteia um microfone cardióide de fita única (mais tarde desenvolveu- se como a RCA 77D e 77DX), e uma "fase matriz"microfone direcional. - As primeiras gravações de som são feitas por Helmut Kruger na Rádio alemã em Berlim. 1943 Altec desenvolve seu modelo 604 alto-falante coaxial. 1944 Alexander M. Poniatoff forma Ampex Corporation para fazer motores elétricos para os militares. 1945 Dois decks de cassetes Magnetophon são enviados de volta para os EUA em pedaços e em vários malotes por Army Signal Corps Major John T. (Jack) Mullin. 1946 Webster-Chicago fabrica gravadores de fio para o mercado doméstico. - Escova Development Corp constrói um gravador semiprofissional como seu Modelo BK401 som espelho. - 3M apresenta Scotch n o 100, uma fita de papel preto óxido. - Jack Mullin demonstra "oi-fi"gravação com seu reconstruído Magnetophon em uma reunião em San Francisco com o Instituto de Engenheiros de Rádio (IRE) . 68

1947 Coronel Richard Rangers começa a fabricar sua versão de uma Magnetophon. - Bing Crosby e seu diretor técnico, Murdo McKenzie, concorda em fazer um teste com gravadores trazidos por Jack Mullin e Richard Rangers. Mullin é o preferido, e ele é trazido de volta para gravar programa de rádio Philco de Crosby. - Ampex produz seu primeiro gravador de fita, o modelo 200. - As principais melhorias são feitas em tecnologia de corte de disco: o Presto 1D, Fairchild 542 e mistura de cortadores de feedback. - O circuito de amplificador de potência de alta fidelidade Williamson é publicado. - A primeira edição de Engenharia de Áudio é publicado; seu nome é mais tarde encurtado para áudio. 1948 O Audio Engineering Society (AES) é formada na cidade de Nova York. O microgroove 33-1 / 3 rpm disco de vinil long-play (LP) é introduzido pela . Tipos Scotch 111 e 112 fitas de acetato de base são introduzidos. Magnecord apresenta seu PT-6, o primeiro gravador de fita em casos portáteis. 1949 RCA introduz o microgroove 45 rpm, em grande buraco, registro de 7 polegadas e registro trocador / adaptador. Ampex apresenta seu modelo 300 profissional gravador de estúdio. Magnecord produz o primeiro US-made gravador de som, empregando meia pista de assembleias de cabeça cambaleou. Um projeto amplificador romance é descrito por McIntosh e Gow. 1950 O guitarrista Les Paul modifica sua Ampex 300 com uma cabeça de visualização extra para overdubs "sound-on-sound". IBM desenvolve uma memória magnética tambor comercial. 1951 A técnica de "stylus quente"é introduzido para a gravação do disco. Circuito de amplificador de "Ultra-Linear"é proposto pelo Hafler e Keroes. Pultec apresenta o primeiro empate programa ativo, o EQP-1. O transistor de germânio é desenvolvido nos Laboratórios Bell. 1952 Peter J. Baxandall publica seu tom, circuito de controle (foi muito copiado). Emory Cozinhe utiliza dual-band, esquerda-direita em discos "binau- ral"experimentais. 1953 Engenheiros Ampex, usa 4-faixa de 35 milímetros no sistema filme magnético para a liberação de Natal de 20-Century Fox de "The Robe" em CinemaScope com som surround . Ampex apresenta o primeiro duplicador de bobina a bobinade de alta velocidade, em seu modelo 3200. 1954 EMT (Alemanha) apresenta a placa de reverberação eletromecânicos. - Sony produz os primeiros rádios de bolso transistor. - Ampex produz o seu modelo 600 gravador portátil. - GA Briggs encena uma demonstração ao vivo versus registrado no Royal Festival Hall de Londres. 69

- RCA lança seu microfone de fita polydirectional, o 77DX. - Westrex apresenta seu modelo 2B comentários emotivos cortes laterais em cabeça de gravação em disco. - Os primeiros comerciais de fitas estéreo de 2 pistas são liberados. 1955 Ampex desenvolve "Sel-Sync" (Selective Synchronous Recording), fazendo overdub de áudio prático. 1956 Les Paul faz as primeiras gravações de 8 faixas, utilizando o método "Sel-Sync". O filme Planeta Proibido é liberado, com a primeira trilha sonora totalmente eletrônica, composta por Louis e Bebe Barron. 1957 Westrex demonstra o primeiro comercial cabeça de corte "45/45"estéreo e corta alguns discos amostrais. Sidney Frey, de Áudio Fidelity, apresenta um disco de demonstração de produção em massa para incentivar o desenvolvimento de cartuchos de estéreo. 1958 As primeiras gravações de discos estéreo comercial produzido pela Audio Fide- lity. Stefan Kudelski introduz o transistorizado gravador campo operado de bateria Nagra III, que, com seu sistema de sincronização "Neo-Pilot" torna-se o padrão de fato da indústria cinematográfica. 1959 EMI não renovar a patente estéreo Blumlein. 1961 3M apresenta o primeiro gravador de 2 pistas de circuito fechado cabrestante- drive, o M-23. A FCC seleciona o método de multiplexação Zenith / GE para a transmissão de FM estéreo. 1962 A Society of Motion Picture and Television Engineers (SMPTE) define o padrão para o formato de código de tempo. 3M apresenta Scotch 201/202 "Dynarange," a dominar tape preto óxido de baixo ruído com uma melhoria de 4 dB na relação S / R sobre Scotch 111. 1963 Philips apresenta o formato de fita cassete compacto e oferece licenças em todo o mundo. Gerhard Sessler e James West, trabalhando nos Laboratórios Bell, apresenta o microfone de eletreto. O Beach Boys Sunn Eletrônica contrata para construir o primeiro grande sistema de som full-range para a sua música rock turnê. 1965 O tipo Dolby, um sistema de redução de ruído é introduzido. Robert Moog mostra elementos de suas primeiras músicas "sintetizadoras". Eltro (Alemanha) faz um pitch shifter / tempo, utilizando um conjunto de cabeça rotativa para testar uma fita magnética em movimento. Herb Alpert e Tijuana Brass fazem um turnê com um Sistema de Harry McCune de sons personalizados. 70

1967 Richard C. Heyser inventa o "TDS"(Time Delay Spectrometry) esquema de medição acústica, o que abre o caminho para o revolucionário "TEF"tecnologia (Energy Time Frequency). - Altec Lansing-introduz "Acousta-Voicing", um conceito de equalização da sala utilizando filtros multibanda variáveis. - Elektra libera a primeira gravação da música eletrônica: Silver Apples de Morton Subotnick da Luna. - O Monterey Pop Festival Internacional torna-se o primeiro grande festival de música rock. - O musical Hair Broadway abre com um sistema de som de alta potência. - Os primeiros amplificadores operacionais são usados em equipamentos de áudio profissional, nomeadamente no que se soma dispositivos para consoles multicanal. 1968 CBS lança "Switched-On Bach", multitracking polifônico, Walter (Wendy) Carlos de sintetizador de música antiga do Moog. 1969 Dr. Thomas Stockham começa a experimentar a gravação digital. Bill Hanley e empresa projeta e constrói o sistema de som para o Festival de Música de Woodstock. 3M apresenta Scotch 206 e 207 fitas magnéticas, com a proporção 7 dB melhor do que Scotch 111. 1970 A primeira linha de atraso digital, a Lexicon Delta-T 101, é introduzido e é amplamente utilizado em instalações de sonorização. Ampex apresenta 406 fita de masterização. 1971 Denon demonstra 18-bit gravação PCM estéreo usando um gravador de vídeo helicoidal-scan. RMS e módulos de circuito VCA introduzidas por David Blackmer de DBX. 1972 Electro-Voice e CBS são licenciados por Peter Scheiber para produzir decodifi- cadores quadrafónicos usando suas matrizes patenteadas. 1974 DB Keele pioneiros do projeto de "constante-diretividade"chifres de alta frequên- cia. O Grateful Dead produz o "Wall of Sound" no Cow Palace San Francisco, incor- porando sistemas separados para os vocais, cada uma das guitarras, piano e bateria. 3M Scotch 250 introduz fita domínio com um aumento no nível de mais de 10 dB, comparada com Scotch 111 de saída. DuPont apresenta dióxido de cromo (CrO2) fita cassete. 1975 Gravação digital começa a tomar posse em estúdios profissionais de áudio. Michael Gerzon concebe e Calrec (Inglaterra) constrói o "campo de som do microfone", um conjunto coincidente 4-cápsula com matriciais saídas "B-format"e decodificados direcionáveis de 2 a 4 canais de saídas discretas. 71

- EMT produz a primeira unidade de reverberação digital como seu modelo 250. Ampex introduz 456 de alta produção de fita de masterização. 1976 Dr. Stockham de Soundstream faz a primeira gravação digital de 16 bits nos EUA e no Fe Opera Papai Noel. 1978 O primeiro padrão EIAJ para o uso de adaptadores PCM de 14 bits com decks VCR está incorporada na PCM-1 adaptador VCR consumidor da Sony. A patente é emitida para Blackmer por um filtro adaptativo (com base em tipos de dbx I e II de redução de ruído). 3M introduz cassete de metal-partícula. 1980 3M, Mitsubishi, Sony e Studer introduzem um gravador digital multipista. EMT apresenta seu modelo 450 no disco rígido gravador digital. Sony apresenta um gravador de cassetes estéreo na palma da mão chamada de "". 1981 Philips demonstra o padrão Compact Disc (CD). MIDI é padronizado como a interface e sintetizador universal. IBM apresenta um computador pessoal 16 bits. 1982 Sony apresenta o PCM-F1, destinada ao mercado consumidor, o primeiro de 14 e 16 bits digitais adaptador para videocassetes. Ele é ansiosamente abocanhados pelos profissionais, o que provocou a revolução digital no equipamento de gravação. Sony lança o primeiro CD player, o modelo CDP-101. 1983 Cabo de fibra óptica é usada para transmissão de áudio digital de longa distância, que liga Nova York e Washington, DC 1984 A Apple Corporation comercializa o computador Macintosh. 1985 Dolby introduz o "SR"sistema Spectral Recording. 1986 Os primeiros consoles digitais aparecem. Gravadores R-DAT são introduzidos no Japão. Dr. Gunther Theile descreve um novo aparelho de som "microfone esfera." 1987 Mercados Digidesign "Ferramentas de Som", uma estação de trabalho digital com base em Macintosh usando DAT como sua fonte e meio de armazenamento. 1990 Ligações telefonicas RDIS são oferecidos para uso em estúdio high-end. Dolby propõe um esquema de som surround de 5 canais para sistemas de home theater. O write-once CD-R torna-se uma realidade comercial. 3M apresenta 996 fita masterização, uma melhoria de 13 dB sobre Scotch 111. 1991 Wolfgang Ahnert apresenta, em uma simulação binaural, a primeira modelagem digital aumentada de um espaço acústico. Alesis revela o ADAT, o primeiro "acessível"gravador multitrack digital. A Apple estreia o formato multimídia "QuickTime". Ampex apresenta 499 fita de masterização. 72

1992 A Philips DCC e MiniDisc da Sony, com redução de dados de áudio digital, são oferecidos aos consumidores, como registro / hardware e software de jogo. O Nagra D é introduzido como uma bateria-operado gravador de campo auto- suficiente usando o próprio 24-bit formato de carretel aberto de 4 canais da Nagra. 1993 No primeiro uso extensivo de "gravação de distância"via ISDN, produtor Phil Ramone grava o álbum "Duets", com Frank Sinatra. Mackie lança o primeiro console analógico "acessível"8-bus. 1994 Yamaha revela o ProMix 01, o primeiro console "acessível"digital multipista. 1995 O primeiro gravador de áudio "solid-state", o Nagra ARES-C, é introduzido. É uma gravação unidade de campo a bateria em cartões PCMCIA usando MPEG-2 de compressão de áudio. Iomega estréia de alta capacidade "Jaz"e drives "zip", útil como mídia de arma- zenamento removível para gravação de disco rígido. 1996 As gravadoras começam a adicionar arquivos multimídia para novos lançamen- tos, chamando-os de "CDs avançados." Gravações digitais experimentais são feitas a 24 bits e 96 kHz. 1997 Discos de vídeo e DVD players são introduzidos. Uma versão em áudio com som surround de 6 canais é esperado para eventualmente substituir o CD como meio de reprodução escolhido em casa. 1998 Os Jogos Olímpicos de Inverno abre com uma performance de Beethoven "Ode à Alegria", tocada e cantada por sincronizar o áudio ao vivo de cinco continentes, com uma orquestra e maestro no estádio Olímpico de Nagano, Japão, utilizando tecnologia via satélite e ISDN. Ouro, celebração do aniversário realizada em Nova York em 11 de março, a data exata da primeira reunião AES em 1948, com dez dos membros originais presentes. MP-3 players de áudio baixado da Internet aparecem. 1999 Audio DVD Standard 1.0 é acordado pelos fabricantes.

Fonte: (SOCIETY, 2014) ANEXO B – Tabela Linha do tempo dos formatos de áudio

Tabela 15 – Linha do Tempo do áudio, como foi sua evolução

Ano Formato Formato de gravação 1877 fonógrafo de cilindro analógico mecânica; "hill-e-dale" graves, estilo movimento vertical 1878 - 1916 Ediphone - ditafone mecânico analógico, o Ediphone e cilindros de cera subsequentes usados em outras linhas de produtos de Edison continuou a ser vendido até 1929, quando a Companhia Edison dividiu-se. 1883 rolo de música digital mecânica (automatizava instrumentos musicais) 1895 Gramophone registro analógico mecânica; sulcos laterais, estilo movimento hori- zontal 1898 Fio de gravação analógica; magnetização; DC "viés" 1925 Elétrica registro analógico mecânica; eletricamente corte de sinal amplificado de corte microfone, sulcos laterais, movimento estilo horizontal, discos de 7 ", 10", 12 ", a maior em 78 rpm 1930s Reel-to-Reel, fita analógica; magnetização; AC "viés" aumenta drasticamente a linea- magnética ridade / fidelidade, a velocidade da fita a 30 ips, depois de 15 ips e 1 3 7 outras velocidades refinados: 7 2 ips, 3 4 ips, 1 8 ips - Transcrições elétri- analógico mecânica; eletricamente corte de sinal amplificado de cas microfone, som de alta fidelidade, sulcos laterais ou verticais, movi- mento caneta horizontal ou vertical, a maioria dos discos de 16 "em 1 33 3 rpm 1936 Tefifon Eletromecânica, cinto de vinil alojados em uma fita cassete, usou uma técnica "embossing" usando uma caneta para inserir a informação, foi a primeira "fita cassete". 1945 SoundScriber analógica, discos 4-6 polegada, som gravado por sulcos "urgen- tes"em discos de vinil macio. 1947 Dictabelt (Memobelt) analógico, meio constituído por uma cinta de plástico fino 3,5 "de largura, que foi colocada sobre um cilindro rodado e como uma banda de rodagem do tanque, desenvolvido pela empresa gravador em 1947. 1948 Registro de vinil analógico, com pré-ênfase e outras técnicas de equalização (LP, RIAA); sulcos laterais, movimento estilo horizontal; discos de 7 "(mais 1 45 rpm), 10"e 12 "(mais 33 3 rpm) 1951 Minifon P55 analógica, fio magnético no carretel, 30 cm / s ou cerca de 11.8nbsp; ips foi rapidamente adotada por muitos governos como sendo a última palavra "espião"e gravador de seu dia 1957 Stereophonic vinil analógico, com pré-ênfase e outras técnicas de equalização. Combi- nação laterais / estilete movimento vertical com cada canal codificado 45 graus em relação à vertical. 1 1957 Dictet analógica, 4 fita, 2,48 pol / s (3 "rolos alojados 5.875 x 3 x 0,4375 cassete polegadas), desenvolvido pelo ditafone Corp, foi a primeira máquina de ditado para usar cassetes de fita magnética. 74

1 3 1958 RCA cartucho de Analógico, 4 fita com largura de polegada (estéreo e mono), em 3 4 / fita (Sound Tape) s e 1.875 em / s, uma das primeiras tentativas de oferecer reel-to-reel (Revista Carregando qualidade de gravação de fita em um formato conveniente para o Cartridge) mercado consumidor. 1 1 1959 NAB carrinho Tape Analógico, grande fita de 4 de polegada em cartucho, 7 2 pol / s e 15 (Fidelipac) pol / s, Introduzido em 1959 por Collins Radio, o formato de carrinho fita foi projetado para uso por emissoras de rádio jogar comerciais, pára-choques e anúncios. 1 3 1962 4-Track (Stereo-Pak) analógica, à escala 4 de polegada (6,4 mm) de fita, 3 4 em / s, cartucho de loop infinito. 7 1963 Compact Cassette analógico, com viés. (3,8 mm) de fita, 1 8 0,15 polegadas de largura / s. 1970: apresentou redução de ruído Dolby. 1 1964 Sanyo Micro Pacote 4 de polegada de largura fita alojados em um cartucho transparente 35 (canal mestre medindo 2,6 x 2,9 x 1,9 polegadas, a fita foi armazenado em duas 6546) bobinas que residem uns sobre os outros, mantendo o cartucho compacto . 1 3 1965 8-Track (Stereo-8) Analógico, 4 fita adesiva larga polegadas, 3 4 / s, cartucho de loop infinito. 1 1966 PlayTape analógica, 8 fita adesiva larga polegadas, cartucho de loop infinito, introduzida por "Frank Stanton" 1 1969 Microcassette analógica, 8 fita adesiva larga polegadas, usado geralmente para anotações, principalmente mono, alguns estéreo (desenvolvido no início dos anos 80). 2,4 cm / s ou 1,2 cm / s. Minicassete analógicos, 1 8 de fita larga polegadas, usado geralmente para anotações, 1,2 cm / s 1 3 1970 Quadraphonic 8- Analógico, 4 fita polegada de largura, em 3 4 / s, 4 canais estéreo, Track (Quad-8) cartucho de loop infinito. (Q8) 1971 Quadraphonic Vinyl analógico. (CD-4) (SQ Matrix) 1975 Digital Au- Analógico. Som surround Dolby Stereo cinema. dio Digital. 1976 Elcaset analógico. 1978 VHS Digital / Analógico. 1982 Compact Disc (CD- Digital. PCM linear (LPCM) DA) 1985 - Digital. Formato de arquivo de áudio Interchange (AIFF) 1985 - Digital. Designer de som (por Digidesign) (SD e formatos DIG). 1986 High Definition Digital. Redbook CD físico compatível com informações 20-24 bits Digital Compatível (usa Linear Pulse Code Modulation (LPCM). (HDCD) 1987 Áudio Digital Tape Digital. (DAT) 1991 MiniDisc (MD) Digital. Adaptive Transform Acoustic Coding (ATRAC) 1 7 1992 Compact Cassette Digital, 8 fita polegada de largura, em 1 8 / s, introduzidas pela Philips Digital (DCC) e Matsushita no final de 1992, comercializado como o sucessor do Compact Cassette analógico padrão. - - Digital. Forma de onda (WAV) - - Digital. surround de som de cinema. Também conhe- cido como Dolby Digital Stereo até 1994. 1993 - Digital. Sistema Digital Theatre (DTS), Sony dinâmica de som digital (SDDS), MPEG-1 Audio Layer III (MP3). 1994 - Digital. TwinVQ. 75

1997 DVD digital. Dolby Digital, Digital Theatre System (DTS) - - DTS-CD Digital. DTS Áudio 1999 DVD-Audio Digital. Incluindo Meridian Lossless Packing (MLP), PCM linear (LPCM), Dolby Digital (AC-3) e sistema de cinema digital (DTS). - - Super Audio CD (SACD) Digital. - - Digital. Windows Media Audio (WMA) - - Digital. The True Áudio Lossless Codec (TTA) 2000 - Digital. Free Lossless Audio Codec (FLAC) 2001 - Digital. Codificação de áudio avançada (AAC) 2002 - Digital. Ogg Vorbis 2003 DualDisc Digital. Vários formatos codificados para o mesmo disco. 2004 - Digital. Apple Lossless (ALE ou ALAC) 2005 HD DVD Digital. Dolby TrueHD, DTS-HD Master Audio - - Digital. OggPCM 2006 Blu-ray Disc Digital. Dolby TrueHD, DTS-HD Master Audio 2008 SlotMusic Digital. Normalmente, a 320 kbit / s em MP3 microSD ou microSDHC, Blu-spec CD Digital. PCM 2010 DCP (Digital Cinema Digital. Codec Auro-3D R Package)

Fonte: (HISTORY, 1999) ANEXO C – Ouvintes no Brasil

Figura 20 – Perfil ouvintes no Brasil

Fonte: (FILHO, 2013)