AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CARVALHOS

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ÍNDICE

1. Introdução ...... 4 2. Enquadramento Teórico ...... 6 3. Avaliação do Contexto do Agrupamento ...... 9 3.1 Contexto de Implementação do Projeto...... 9 3.1.1 Enquadramento geográfico ...... 9 3.1.2 Perspetivação Histórica ...... 10 3.1.3 Caracterização Socioeconómica ...... 10 3.2 Agrupamento de Escolas de Carvalhos ...... 13 3.2.1 Escolas do Agrupamento ...... 13 3.2.2 Recursos Físicos ...... 17 3.2.3 População-Alvo ...... 18 3.3 Estruturas Educativas ...... 24 3.3.1 Associação de Estudantes ...... 24 3.3.2 Associação de Pais e Encarregados de Educação ...... 24 3.3.3 Serviços Especializados de Apoio Educativo...... 25 3.3.4 Biblioteca/ CRE ...... 25 3.3.5 Desporto Escolar ...... 25 3.4 Organização do Apoio às Atividades Curriculares ...... 26 3.4.1 Critérios de Formação de Turmas e de Horários ...... 26 3.4.2 Atividades de Enriquecimento Curricular ...... 26 3.4.3 Aulas de Acompanhamento ...... 27 3.4.4 Sala Disciplinar...... 28 3.4.5 Parcerias e Protocolos ...... 28 3.5 Apoio Social e Escolar (ASE) ...... 28 3.6 Recursos Financeiros ...... 29 4. Necessidades da População Alvo - Avaliação de Inputs ...... 30 4.1 Avaliação de Entrada ou Input ...... 30 4.1.1 Potencialidades do Projeto Educativo ...... 30 4.1.2 Componentes do Projeto Educativo ...... 30 4.1.3 Limites do Projeto Educativo ...... 31 4.1.4 Coerência e Coesão entre os Componentes do Projeto Educativo ...... 31 4.2 Avaliação do Processo ...... 31 4.3 Avaliação do Produto ...... 31 5. Orientações do Projeto Educativo ...... 33 5.1 Análise SWOT ...... 33 5.2 Princípios Orientadores ...... 34 5.3 Objetivos Gerais ...... 34 5.4 Domínios de Intervenção / Metas / Estratégias de Atuação ...... 35 6. Avaliação do Projeto Educativo ...... 39 7. Disposições Finais ...... 40 8. Referências Bibliográficas ...... 41

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1. Introdução

O meu olhar é nítido como um girassol. Tenho o costume de andar pelas estradas Olhando para a direita e para a esquerda, E de, vez em quando olhando para trás... E o que vejo a cada momento É aquilo que nunca antes eu tinha visto, E eu sei dar por isso muito bem... Sei ter o pasmo essencial Que tem uma criança se, ao nascer, Reparasse que nascera deveras... Sinto-me nascido a cada momento Para a eterna novidade do Mundo...

[…]

In O Guardador de Rebanhos

In Poesia , Assírio & Alvim, ed. Fernando Cabral Martins, Richard Zenith, 2001

A simplicidade destes versos de Alberto Caeiro traduz, com profunda lucidez, a necessidade de estarmos atentos à constante mudança que caracteriza o tempo em que vivemos. Num cenário de permanente transformação, assistimos a uma profunda reestruturação da vida social, nos vários domínios que a compõem – pessoal, profissional, tecnológico, económico, artístico, ideológico, ambiental,… Neste contexto, os jovens são o grupo mais sensível à mudança e que, por outro lado, mais resiste aos modelos que lhes são impostos. A ESCOLA, espaço central na formação dos jovens, tem de responder a essa mudança e ousar propor desafios e solicitações que se afigurem mais sedutoras. Queremos deixar uma marca… fazer diferente! Proporcionar um ensino de qualidade, inovador, assente em práticas pedagógicas consistentes, sempre com a preocupação de encontrar o melhor para os alunos. Essa é a marca do professor! Sem descurar o seu papel na formação humana e integral do aluno, a ESCOLA deve centrar-se nas suas funções primordiais – a procura de saberes, encarada, agora, numa perspetiva muito mais partilhada, encaminhando o aluno para a sua autonomia como ser pensante e cidadão atuante.

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Enquanto ser único e individualizado, na sua passagem pela ESCOLA, o aluno protagoniza uma etapa fundamental na sua existência – escolhe e prepara a sua formação profissional, questiona-se enquanto pessoa e constrói-se enquanto cidadão, trilhando caminhos que o levarão ao sucesso. É intenção deste Projeto Educativo consagrar os princípios, os valores e os objetivos que permitam comportar uma perspetiva de mudança conducente a uma melhoria na qualidade da educação. Ao mesmo tempo, reflete uma atitude de confiança no futuro, exigindo a participação e o envolvimento de todos os intervenientes no processo educativo. Assim, impondo-se como documento orientador, este Projeto Educativo apresenta-se como um quadro de referência constante de toda a comunidade educativa, fundamental para a afirmação da identidade e da cultura próprias desta instituição, que importa reforçar, contando com a colaboração ativa de todos os intervenientes no processo educativo.

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2. Enquadramento Teórico

Em contexto escolar, um projeto “envolve uma articulação entre intenções e ações, entre teoria e prática, organizada num plano que estrutura essas ações” (Leite, Cortesão & Pacheco,2003 p.24). Assim, se por um lado “um projeto procura responder a uma interrogação, simples curiosidade ou expressão de um problema” (Freitas, 1997b, p.9), por outro lado, a noção de projeto abrange “conteúdos extremamente variáveis, pois é utilizada para designar tanto uma conceção geral de educação (Projeto Educativo) como um dispositivo específico de formação (um projeto de formação propriamente dito) ou, ainda, uma determinada démarche de aprendizagem (a pedagogia de projeto)” (Barbier, 1996, p. 20). Nesta perspetiva, Barbier (1996, pp. 21-22) defende que a démarche de projeto, a nível ideológico, é muitas vezes apresentada como “sinónimo de dinamismo, de progresso, de movimento, de abertura, de mais valia” e ainda “de liberdade, de autonomia, de tomada de poder, de redução das incertezas, de recusa dos determinismos”. Por outro lado, a sua ideologia é oposta “a imobilismo, oportunismo e estagnação”. Pressupõe ainda “um trabalho de articulação entre gestos quotidianos e discursos defendidos” de forma a reduzir o desfasamento entre valores, discursos e atos. Só assim um trabalho pode ter coerência, contribuindo para a produção do resultado final. Neste sentido, Barbier (1996, p. 26) aponta as práticas de planificação e de elaboração de projetos de ação através de “operações de conceção, de construção, de organização, de programação e mesmo de condução das ações (…)”, sem menosprezar outros momentos como o da determinação de objetivos e o de avaliação. A Lei de Bases do Sistema Educativo, no artigo 49.º define que “o sistema educativo deve ser objeto de avaliação continuada” e num projeto, tanto o processo como o produto devem ser avaliados e as informações (dados da avaliação) podem e devem ter dois fins: primeiro, tentar ajudar quem concebeu e quem está a desenvolver o projeto e, posteriormente, apreciar os seus resultados (Freitas, 1997b, p.13). Os instrumentos de recolha de dados, a serem utilizados pelo avaliador, podem e devem ser diversificados, uma vez que todo o processo de avaliação depende da qualidade e do rigor dos dados obtidos. Freitas (1997b) faz referência a vários métodos de recolha de dados, cuja seleção irá depender do tipo de informação pretendida: a entrevista, as produções escritas, como diários e questionários, a dados de observação direta e a análise de documentos produzidos no âmbito do projeto (relatórios, programas, atas de reuniões, bem como, vídeos e gravações de sessões ou trabalhos executados pelos participantes, entre muitos outros). Neste sentido, “uma primeira regra fundamental para quem avalia é, pois, a de entregar uma mensagem que tenha sentido para aqueles que a recebam” (Figari, 1999,p.178). Na linha de pensamento de Figari (1999), a construção de um quadro de referências deverá ser rigorosamente criteriosa, o que, no caso do Projeto Educativo, exige cientificidade dos seus indicadores ao nível dos

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Projeto Educativo | AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CARVALHOS seguintes critérios: a pertinência, a coerência e a eficiência, sendo imprescindível repensar a qualidade da avaliação. Os padrões de qualidade da avaliação, definidos pelo Modelo de Avaliação Context, Inputs, Process and Product – CIPP (Stufflebeam, McKee & Mckee, 2003, p.283), são os que mais se adequam à avaliação de Projeto Educativo, numa perspetiva de controlo e de melhoria constantes, pois “o mais importante da avaliação não é demonstrar, mas aperfeiçoar” (Stufflebeam,1997, p.121) e “não podemos garantir que as nossas metas e objetivos são válidos, se não os confrontarmos com as necessidades daqueles que pretendemos servir” (idem,1997,121). Deste modo, o modelo CIPP constitui- se como adequado para a tomada de decisão em cada uma das fases de um projeto, permitindo saber até que ponto os objetivos propostos satisfazem as necessidades, a intervenção planeada permite responder aos objetivos formulados, bem como ao grau de consecução do plano de ação desenhado e, por último, ao nível de satisfação das necessidades detetadas. O referencial de avaliação tem como principal função propor a matriz mais pertinente para o problema em estudo (Figari, 1996 p.47), utilizando-se neste projeto a conceção de Stufflebeam, considerado como um referencial para a avaliação formativa e sumativa de projetos.

O referencial deste projeto foi construído para as duas dimensões: Contexto e Input, para as quais se definiram critérios e indicadores, baseados em referentes internos e externos. Nos referentes externos estão incluídos os normativos legais que preconizam o Projeto Educativo, o modelo da avaliação teórico, o modelo CIPP e a literatura da especialidade. Os referentes internos abrangem os Projetos Educativos dos estabelecimentos de ensino agregados, o Plano Anual de Atividades e o Regulamento Interno.

Referentes Externos Referentes Internos (Teóricos e Normativos) (Contextuais) Modelo CIPP PEE do Agrupamento de S. Pedro de Pedroso (Context and Inputs) PEE da Escola Secundária de Carvalhos

Conselho Municipal da Educação Regulamento Interno do Agrupamento de Escolas de Carvalhos Carta Educativa de V. N. de Gaia Plano Anual de Atividades DL n.º 46/1986, 14 outubro do Agrupamento de Escolas de Carvalhos Dec. Reg. n.º 26/2012, de 21 de fevereiro

DL n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado e republicado pelo DL n.º 137/2012, de 2 de julho

Desp. Norm. N.º 6/2014, de 26 de maio

DL n.º 139/2012, de 5 de julho, c/ 1.ª alteração pelo DL n.º 91/2013, de 10 de julho e c/2.ª alteração pelo DL n.º 176/2014, de 14 de dezembro

Desp. Norm. N.º 9265-B/2013, de 15 de julho

Despacho n.º 5048-B/2013, de 12 de abril

DL n.º 3/2008, de 7 de janeiro, alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de Maio

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A construção do projeto teve por base o Modelo CIPP, na perspetiva representada na figura 1.

Figura 1 - Modelo adaptado utilizado na construção do projeto (Stufflebeam &Shinkfield, 2007, p.333)

(in Moreira, C. e Pinto, M., 2014, p.12)

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3. Avaliação do Contexto do Agrupamento

3.1 Contexto de Implementação do Projeto

3.1.1 Enquadramento geográfico

O Agrupamento de Escolas de Carvalhos está implantado na União das freguesias de Pedroso e Seixezelo, uma das 15 freguesias do concelho de , com uma área de cerca de 21,1 km2 e com uma população de 20426 habitantes (INE, 2011). A União das freguesias de Pedroso e Seixezelo é limitada, a norte, pelas freguesias de e de , a noroeste, pela freguesia de Canelas, a oeste, pela União das freguesias de , a sudoeste, pela União das freguesias de Grijó e Sermonde e, a este, pela União das freguesias de Olival, Sandim, Lever e Crestuma – figura 2. A União das freguesias de Pedroso e Seixezelo é atravessada por alguns dos principais eixos rodoviários do norte do país - EN1, AE1, IP1, IC1, Nó do Freixo - figura 3.

N

Figura 2 – Freguesias do concelho de Vila Nova de Gaia Figura 3 – Principais eixos rodoviários na União de freguesias Pedroso-Seixezelo

Pedroso apresenta uma topografia que se enquadra nas características de relevo do litoral do Maciço Antigo, com altitudes que variam, aproximadamente, entre 100 e 240 metros, onde o granito surge como uma rocha dominante que dá corpo a acidentes importantes: o Monte da Sr.ª da Saúde (232 m), o Monte São Bartolomeu (218 m) e a Sr.ª do Monte (213 m).

O clima é temperado mediterrânico de “feição” atlântica (conjunto climático característico da região norte litoral do país), com temperaturas amenas ao longo do ano, amplitude térmica anual fraca e precipitação anual abundante, sobretudo nos meses de outono e inverno. Entre outros fatores, a proximidade do mar confere à freguesia algumas das características climáticas descritas.

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3.1.2 Perspetivação Histórica

Pedroso data do ano 7 d.C. Era um povoado castrejo habitado pelos Turdulos Velhos e servido pela via que ligava Olissipo a Bracara Augusta. Em 1982 foram encontradas duas placas de bronze (Tesserae Hospitales), datadas dos anos 7 d.C., que foram consideradas os achados mais importantes da década na Península Ibérica. Estas placas Figura 4 – O Mosteiro de Pedroso constituem o documento escrito mais antigo sobre Pedroso e são a prova inequívoca da sua identidade histórica, que remonta a muito antes da nacionalidade portuguesa. Nesta localidade foi edificado o sumptuoso Mosteiro - figura 4 -, hoje verdadeiro ex-líbris da milenar terra, doado por D. Gondezinho, e fundado, segundo Frei Luís de S. Tomaz, no ano de 867. O Mosteiro de Pedroso acolheu Frei Pedro Julião, que foi seu abade comendatário e, mais tarde, nomeado Papa João XXI. De valor histórico incalculável, é considerado monumento de interesse regional, sendo aspiração da freguesia torná-lo de interesse nacional. Para além do Mosteiro de Pedroso, existem na povoação dois outros elementos seculares importantes na história do património e, sem dúvida, definidores da sua identidade cultural - o Castro de Pedroso, classificado como “Imóvel de interesse público” em 1992, e a feira semanal dos Carvalhos (à quarta-feira), referida nas Memórias Paroquiais de 1758 como a maior de todas as feiras das redondezas.

3.1.3 Caracterização Socioeconómica

Tendo por base de análise a área de influência do Agrupamento, cujos alunos residem maioritariamente na União das freguesias de Pedroso e Seixezelo e na União das Freguesias de Serzedo e Perosinho, o estudo das tendências demográficas e socioeconómicas das freguesias, entre os censos 2001 e 2011, indiciam, com exceção de Seixezelo, onde se registou uma ligeira diminuição de população (-0,9%), um aumento da população residente nas restantes freguesias – Pedroso, com 1,4%, Perosinho, com 6,9%, e Serzedo, com 4,6%. Analisando o quadro 2, que representa a população por grupos etários, é de destacar a variação negativa da população nos grupos etários dos 0-14 anos e dos 15-24 anos, uma variação positiva, embora pouco significativa, no grupo etário dos 25-64 anos, e uma variação positiva,

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mais expressiva, no grupo etário com 65 ou mais anos, situação que se enquadra na atual evolução da população portuguesa, com diminuição dos grupos etários dos jovens e adultos jovens e aumento dos idosos.

Quadro 2 - População residente, segundo os grupos etários e sua evolução entre 2001 e 2011

Pedroso Seixezelo Perosinho Serzedo

Var. 2001- Var. 2001- Var. 2001- Var. 2001- 2001 2011 2001 2011 2001 2011 2001 2011 2011 2011 2011 2011 n.º % n.º % n.º % n.º % População Residente 18449 18714 1,44 1729 1712 - 0,98 5950 6359 6,87 7547 7891 4,56 0-14 anos 3265 2880 - 11,79 276 270 - 2,17 965 957 - 0,83 1382 1314 - 4,92 Grupos 15-24 anos 2784 2163 - 22,31 268 177 - 33,96 790 694 - 12,15 1026 899 - 12,38 Etários 25-64 anos 10304 10905 5,83 965 981 1,66 3411 3680 7,89 4292 4504 4,94 65 ou mais anos 2096 2766 31,97 220 284 29,09 784 1028 31,12 847 1174 38,61 Unidade: n.º de indivíduos Fonte: INE 2001/2011

No quadro 3 observa-se um aumento da população residente entre 2001 e 2011 e, na União das Freguesias Pedroso e Seixezelo, uma diminuição das famílias clássicas e dos alojamentos familiares.

Quadro 3 - População residente, famílias e alojamentos

Pedroso-Seixezelo Perosinho-Serzedo

2001 2011 2001 2011

n.º n.º População Residente 20178 20426 13497 14250 Clássicas 7971 7227 3048 5011 Famílias Institucionais 5 6 1 2 Familiares 9472 8809 3615 5906 Alojamentos Coletivos 8 13 1 2

Unidade: n.º de indivíduos Fonte: INE 2001/2011

A população residente, nas freguesias em análise, apresentou como nível de escolaridade dominante o 1.º ciclo do ensino básico (em média, aproximadamente, 34% da população), seguido do 3.º ciclo e do ensino secundário (em média, respetivamente, 16,5% e 15% da população), atingindo a taxa de analfabetismo, ainda, cerca de 4% da população residente – figura 5.

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35,6

34,9

34,0 32,1

Pedroso

Seixezelo

17,1

16,0

15,8 15,8

15,6 Perosinho

15,3

15,2

% 14,9

13,7

13,3 12,6

11,9 Serzedo

11,3

11,0

10,8

9,6

9,1

7,6

7,5

7,1

4,92

4,2

4,02

3,46

2,2

2,2

2,2

2,1

1,0

0,8

0,8 0,8

Nenhum Nível Ensino Pré- 1.º Ciclo 2.º Ciclo 3.º Ciclo Ensino Ensino pós- Ensino Superior Taxa de de Escolaridade Escolar Secundário secundário Analfabetismo

Fonte: INE 2011 Figura 5 - População residente segundo o nível de escolaridade atingido

Relativamente à população residente, as atividades relacionadas com o setor primário ocupam, em média, aproximadamente 0,6%, uma reduzida percentagem de população economicamente ativa; as atividades do setor secundário ocupam a população economicamente ativa, entre 33,8%, em Perosinho, e 44,2%, em Serzedo; o setor terciário representa a ocupação da população economicamente ativa de 55,4%, em Serzedo, e de 65,5%, em Perosinho, apresentando Pedroso 64,8% - figura 6.

64,8 65,5 61,9 55,4

44,2 37,5 % 34,7 33,8 Primário Secundário Terciário

0,5 0,6 0,7 0,5

Pedroso Seixezelo Perosinho Serzedo

Fonte: INE 2011

Figura 6 – Distribuição, por setores de atividade, da população economicamente ativa

De salientar que, entre 55% e 66% da população economicamente ativa no setor terciário, a ocupação está relacionada com atividades económicas, como o comércio, a reparação de veículos automóveis, a restauração, os transportes e comunicações, e 31% a 35% da população, empregada no

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Projeto Educativo | AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CARVALHOS setor terciário, desenvolve atividades de natureza social, como a educação, a saúde e a acção social – figura 7.

68,8 64,9 66,4 66,8

35,1 % 31,2 33,6 33,2 De natureza social

Relacionados com a atividade económica

Pedroso Seixezelo Perosinho Serzedo Fonte: INE 2011 Figura 7 – População economicamente ativa no setor terciário

3.2 Agrupamento de Escolas de Carvalhos

3.2.1 Escolas do Agrupamento

No que diz respeito aos estabelecimentos de ensino público do Agrupamento de Escolas de Carvalhos, os mesmos distribuem-se espacialmente pela (ex-)freguesia de Pedroso, oferecendo uma completa oferta formativa, desde o ensino pré-escolar, o ensino básico dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos, o ensino secundário, regular e profissional, até ao CQEP. A figura 8 mostra o mapa com a distribuição espacial dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento: Jardins de Infância, Escolas do Ensino Básico do 1.º Ciclo, Escola do Ensino Básico de 2.º e 3.º Ciclos e Escola Secundária com 3.º Ciclo.

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1 - JI Cavadinhas

5-EB1/JI 2 - EB1/JI Alheiras 2-EB1/JI 3 - EB1/JI Carvalhos 4-EB1/JI 4 - EB1/JI Figueiredo 8-EB1 5 - EB1/JI Senhora do Monte ESC 6- EB1/JI Tabosa EB 2/3 PALM 1-JI 3-EB1/JI 7 - EB1 Leirós

9-EB1/JI 8 - EB1 Mexedinho

9 - EB1 Pisão EB 2/3 6-EB1/JI Escola Padre Ant.º Luís Moreira PALM ESC Escola Secundária de Carvalhos 7-EB1

Figura 8 – Estabelecimentos de ensino do Agrupamento de Escolas de Carvalhos Fonte:https://maps.google.pt/maps/ms?msa=0&msid=203996349953776981842.0004f7ca5df0facdc73a9

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Escola Secundária de Carvalhos (Sede) Rua do Roseiral 4415-136 Carvalhos Tel. 22 782 30 77 Fax. 22 783 49 19 [email protected] http://www.aecarvalhos.pt/

Escola EB 2/3 Padre António Luís Moreira Rua da Arrochada 4415-162 Pedroso Tel. 22 782 28 05 Fax. 22 782 86 62 [email protected]

Escola EB1/JI de Alheiras

Rua Escola das Alheiras 4415-211 Pedroso Tel. 22 783 48 81 Fax. 22 783 48 81 [email protected]

Escola EB1/JI de Carvalhos

Rua da Cruz de Carrais 4415- 207 Pedroso Tel. 22 782 51 59 Fax. 22 782 51 59 [email protected]

Escola EB1/JI de Figueiredo

Rua de Figueiredo 4415- 224 Pedroso Tel. 22 782 92 19 Fax. 22 782 92 19 [email protected]

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Escola EB1 de Leirós

Rua Central de Alfonsim 4415- 196 Pedroso Tel. 22 764 39 55 Fax. 22 764 39 55

Escola EB1 de Mexedinho

Rua das Cavadinhas

4415- 194 Pedroso Tel. 22 787 08 98 Fax. 22 787 08 98

Escola EB1/JI de Senhora do Monte

Rua da Bela Vista, 717

4415- 170 Pedroso Tel. 227 836 533

[email protected]

Jardim de Infância das Cavadinhas

Rua Fábrica das Cavadinhas 4415- 220 Pedroso Tel. 22 787 00 78

Escola EB1 de Pisão Escola EB1 de Tabosa

Rua do Pisão Rua da Escola de Tabosa 4415- 301 Pedroso 4415- 208 Pedroso Tel. 22 784 03 55 Tel. 22 764 37 93

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3.2.2 Recursos Físicos

O quadro 4 apresenta a dimensão quantitativa da organização dos espaços físicos do Agrupamento, distribuídos pelos estabelecimentos escolares apresentados na figura 8.

Quadro 4 – Dimensão quantitativa dos espaços físicos dos estabelecimentos de ensino do Agrupamento

Escola Secundária de Carvalhos N.º EB 2/3 Padre António Luís Moreira N.º EB1/JI Alheiras N.º

Gabinetes da Direção 2 Gabinetes da Coordenação 1 Sala de aula JI 1 Secretaria do Agrupamento 1 Biblioteca 1 Salas de aula 1.º Ciclo 3 Gabinete ASE 1 Reprografia 1 Biblioteca 1 PBX 1 Papelaria 1 Sala de Informática 1 Biblioteca 1 Bufete / Polivalente 1 WC 2 Reprografia 1 Cantina c/ Cozinha 1 Recreio 1 Papelaria 1 Sala de Professores 1 EB1/JI Carvalhos N.º Bufete / Polivalente 1 PBX 1 Sala de aula JI 2 Cantina c/ Cozinha 1 Sala de Pessoal 1 Salas de aula 1.º Ciclo 10 Sala de Professores 1 Gabinete NEE 1 Biblioteca 1 Sala Professores – CQEP 1 Gabinete de apoio a E.F. 1 Sala de Informática 1 Secção Pessoal 1 Sala de Informática 2 Cantina 2 Gabinete Form. Qualif. / AE / APEE 1 Gabinete de Diretores de Turma 1 WC 4 Gabinete SPO 1 Sala de enfermagem 1 Recreio 2 Gabinete NEE 1 Salas de Aula 20 EB1/JI Figueiredo N.º Auditório 1 Laboratório 1 Sala de aula JI 2 Sala de Informática 1 Sala de apoio ao laboratório 1 Salas de aula 1.º Ciclo 5 Sala de Reuniões 1 Salas de Ciências 2 WC 2 Gabinete – Diretores de Turma 1 Salas de Educação Tecnológica 3 Recreio 1 Gabinete - Atendimento E.E. 1 Salas de Educação Musical 2 EB1/JI Leirós N .º Gabinete Médico 1 Pavilhão Desportivo 1 Sala de aula JI 1 Arquivos 2 Recinto Polidesportivo (ar livre) 1 Salas de aula 1.º Ciclo 4 Salas de Aula 28 Balneários 4 Cantina 1 Laboratórios 6 WC 20 WC 2 Salas de Desenho 3 Laboratório de Fotografia 1 Recreio 1 Laboratório de Línguas 1 Sala de recursos 1 EB1/JI Mexedinho N .º Sala de Educação Tecnológica 1 Sala de Educação Visual 1 Sala de aula JI -- Oficina de Artes 1 Gabinete de apoio ao Ensino Especial 1 Salas de aula 1.º Ciclo 5 Pavilhões Desportivos 2 Gabinete PIEF 1 Cantina 1* Recinto Polidesportivo (ar livre) 1 Gabinete de Serviço Administrativo 1 Polidesportivo 1* Balneários 2 Arrecadações 25 WC 4 Salas de Trabalho 7 Portaria 1 Recreio 1 WC 16 EB1 Pisão N .º EB1/JI Sra. do Monte N .º Anexos 4 Sala de aula 1.º Ciclo 1 Sala de aula JI 1 Arrecadação 1 Cantina 1 Salas de aula 1.º Ciclo 3 Parque de Estacionamento 1 WC 2 Biblioteca 1 Portaria 1 Recreio 1 Cantina 1 WC 2 Recreio 1 EB1 Tabosa N .º JI Cavadinhas N .º Sala de aula 1.º Ciclo 1 Sala de aula JI 2 Cantina 1 Cantina 1* WC 2 Polidesportivo 1* Recreio 1 WC 2 Recreio 1 * Instalações partilhadas com JI de Cavadinhas.

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Quadro 4 – Situação profissional dos docentes

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3.2.3 População-Alvo

Alunos, docentes, assistentes técnicos, assistentes operacionais, técnicos especializados e encarregados de educação constituem a população-alvo que justifica o desenvolvimento do Projeto Educativo.

3.2.3.1 Alunos

Dos 2481 alunos do Agrupamento, 206 (8,3%) integram a educação pré-escolar, 1712 (69%), o ensino básico (1.º, 2.º e 3.º ciclo), 509 (20,5%), o ensino secundário – sendo que 309 (12,5%) frequentam os cursos científico-humanísticos e 200 (8,1%) os cursos profissionais – e 54 (2,2%), os cursos vocacionais e PIEF. O quadro 5 apresenta a distribuição dos alunos, de acordo com a oferta educativa do Agrupamento, em 2013/2014.

Quadro 5 – Número de alunos do Agrupamento no ano letivo 2013/2014

Turmas Alunos Anos Cursos (n.º) n.º % Educação Pré-Escolar 9 206 8,3 1.º 135 5,4 2.º 180 7,3 1.º Ciclo do Ensino Básico 32 3.º 168 6,8 4.º 171 6,9 32 654 26,4

5.º 8 199 8,0 2.º Ciclo do Ensino Básico 6.º 8 193 7,8 16 392 15,8

7.º 9 236 9,5 8.º 3.º Ciclo do Ensino Básico 7 190 7,7 9.º 9 240 9,7

25 666 26,8

Multimédia (3.º ciclo) 1 21 0,8 Curso Vocacional Artes e Ofícios (2.º ciclo) 1 18 0,7 Percurso Individual de Educação e Formação 1 15 0,6 3 54 2,2

Ciências e Tecnologias 3 79 3,2 10.º ENSINO DIURNO Línguas e Humanidades 1 30 1,2 Ciências e Tecnologias 3 77 3,1 11.º Línguas e Humanidades 1 20 0,8 Ciências e Tecnologias 3 86 3,5 12.º Línguas e Humanidades 1 17 0,7 12 309 12,5

Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos 1 30 1,2 10.º Profissional Técnico de Turismo 1 30 1,2 Profissional Técnico de Apoio à Infância 1 28 1,1 Profissional Técnico de Turismo 1 28 1,1 11.º Profissional Técnico Auxiliar de Saúde 1 22 0,9 Profissional Técnico de Design – Interiores e Exteriores 1 18 0,7 Profissional Técnico de Receção 1 7 0,3 12.º Profissional Técnico de Apoio à Infância 1 18 0,7 Profissional Técnico de Design – Interiores e Exteriores 1 19 0,8 9 200 8,1

Fonte: Serviços Administrativos nov. 2013/2014 2481 100

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A. Caraterização Socioeconómica

Cruzando os dados dos inquéritos por questionário realizados a alunos do ensino secundário profissional e do ensino secundário regular, com os dados do MISI, relativamente à caraterização socioeconómica dos alunos que frequentam o Agrupamento, no ano letivo registou-se: . A nível familiar: - as mães (79%) assumem o estatuto de encarregados de educação; - pais e mães têm, na maioria, o 2.º ciclo (30% e 40%, respetivamente), seguido do 3.º ciclos (21% e 30%, respetivamente), embora se registasse uma maior percentagem de pais (19%) com o 1.º ciclo do que mães (7%), e uma maior percentagem de mães (19%) com o ensino secundário do que pais (12%); - a atividade económica dos pais é, mais de metade, no setor que integra o artesanato, a indústria e os transportes, enquanto as mães assumem empregos integrados em atividades ligadas ao comércio e serviços. A situação perante o trabalho de pais (58%) e mães (40%) carateriza-se por conta de outrem, afetando o desemprego mais as mães (30%); - relativamente ao apoio da ASE, mais de metade da população estudantil recebia o referido apoio económico, com 28,4% a usufruírem do escalão A e 39,8% a usufruir do escalão B, não recebendo qualquer apoio, 31,8% dos alunos; - no agregado familiar, a maior parte dos alunos tem 1 irmão (65%) e, com valores iguais surgem alunos que têm 2 e nenhum irmão (16%). . Quanto à habitação, a maioria dos alunos vive em casa própria (69%), sendo esta moradia (52%), seguida de apartamento (29%), com uma tipologia entre o T2 e o T3. As habitações encontram-se equipadas com cozinha, quarto de banho, água canalizada, luz e esgotos. . Com NEE foram sinalizados 64 alunos do Agrupamento. . A doença “mais frequente” entre os alunos é a asma (10%) e a dificuldade visual (17%) é o “tipo mais comum”. . No que concerne a saúde e hábitos alimentares, o número de horas de sono que a maioria os alunos perfaz, situa-se entre 6h-9h (83%), seguido de alunos que perfazem menos ou igual a 6h (14%). A maioria dos alunos toma o pequeno-almoço em casa mas almoçam na escola, sendo que metade dos alunos faz mais ou iguala 5 refeições/dia (50%), seguido dos que fazem entre 3-4 refeições/dia (43%). . Quanto ao percurso escolar: - a grande maioria dos alunos frequentou o ensino pré-escolar (85%); - a grande maioria dos alunos no ensino regular não reprovou (90%) e os que reprovaram, entre 1-2 vezes (7%) e de 3-4 vezes (2%), apresentam valores relativamente baixos. No ensino profissional, tal não acontece, pois a maioria dos alunos reprovaram entre 1-2 vezes (aproximadamente, 70%). . A preferência dos alunos pelas escolas do Agrupamento prende-se com a proximidade da residência (70%), a oferta formativa para os alunos do ensino profissional (60%), seguida dos amigos que frequentam a escola (56%) e as boas instalações das escolas (22%). A distância entre a

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casa e a escola, para a maioria dos alunos situa-se entre 1-5Km (49%), seguida de mais de 5Km (34%), sendo o percurso feito pela maioria dos alunos de autocarro (aproximadamente, 56%), seguida de carro (aproximadamente, 31%) e, demorando entre 11-20 minutos (39%) e 5-10 minutos (37%). . No que diz respeito aos hábitos de estudo: - com valores próximos, os alunos do ensino regular referem ter por hábito estudar às vezes (49%) e estudar diariamente (46%). No ensino profissional, os alunos referem ter por hábito estudar às vezes (aproximadamente, 80%), descendo o valor (aproximadamente, 10%) no hábito de estudo diário. No tempo dedicado ao estudo, a maioria dos alunos despende entre 15-30 minutos (49%), seguido de entre 31-45 minutos (20%), mais de 60 minutos (20%) e entre 45-60 minutos (12%). No ensino profissional, a maioria dos alunos despende entre 31-45 minutos (aproximadamente, 51%), seguido de entre 15-30 minutos (37%), mais de 60 minutos (11%); - a quase totalidade dos alunos diz estudar em casa (95%), fazendo-o sozinho (93%); - a biblioteca é utilizada pelos alunos do ensino regular, com valores próximos, frequentemente (49%) e raramente (46%), enquanto os alunos do ensino profissional raramente (aproximadamente, 61%) e nunca (aproximadamente, 25%) utilizam a biblioteca; - a grande maioria dos alunos tem computador (93%), utilizado para navegar na internet (95%), para ouvir música (95%), fazer trabalhos para a escola (85%) e aceder às redes sociais (79%); . Na ocupação dos tempos livres: - a grande maioria dos alunos ocupa-o a navegar na internet (82%), a ver TV (77%), a sair com os amigos (74%), a praticar desporto (59%), a ler (36%) e a jogar no computador (36%); - a maioria dos alunos ajuda nas tarefas domésticas (79%) . Relativamente aos modos de aprendizagem, os alunos: - preferem, na aula, trabalhar em pares (37%) e em pequenos grupos (37%); - referem que, para melhorar a progressão na sua formação: fazem resumos (74%), fazem os exercícios do livro e outros exercícios (61%), participam mais nas aulas (53%) e pedem ajuda ao professor e colegas na resolução dos exercícios (42%); - consideram que a aquisição de conhecimentos é dificultada por: falta de atenção/concentração (53%), desinteresse pela(s) disciplina(s) (42%), rapidez no tratamento dos assuntos (42%) e falta de hábitos de estudo (39%); . O prosseguimentos de estudos do ensino superior está nas expetativas da maioria dos alunos que se encontra a frequentar o ensino secundário regular, enquanto a maioria dos alunos do ensino profissional dá preferência ao ingresso no mercado de trabalho, com a conclusão do 12.º ano.

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B. Oferta Educativa

Definida pelos responsáveis do Ministério da Educação, o quadro 6 apresenta a oferta educativa do Agrupamento que proporciona aos alunos a frequência de diversos ciclos de ensino e cursos.

Quadro 6 – Oferta educativa do Agrupamento, no ano letivo 2013/2014

Educação Pré - Escolar Regular

1.º Ano

2.º Ano 3.º Ano 1.º Ciclo 1.º

4.º Ano 5.º Ano

6.º Ano 2.º Ciclo 2.º

BÁSICO

7.º Ano

8.º Ano ENSINO 3.º Ciclo 3.º

9.º Ano (c/ PIEF)

CURSOS VOCACIONAIS 2.º Multimédia 1.º Artes e Ofícios

PERCURSO INDIVIDUAL DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

CURSOS CIENTÍFICO-HUMANÍSTICOS ENSINO DIURNO ENSINO Ciências e Tecnologias Ciências Socioeconómicas Línguas e Humanidades

Artes Visuais CURSOS PROFISSIONAIS Técnico de Informática Técnico de Apoio à Infância

ENSINO SECUNDÁRIO ENSINO Técnico de Design – Interiores e Exteriores

Técnico de Auxiliar de Saúde Técnico de Turismo Ensino Articulado com a Escola de Música de Perosinho CENTRO PARA A QUALIFICAÇÃO E O ENSINO PROFISSIONAL

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3.2.3.2 Pessoal Docente

Exercem funções no Agrupamento 234 docentes, a maioria com idades compreendidas entre 45 e 54 anos.

Quadro 7 – Situação profissional dos docentes Quadro 8 – Grupos de idades dos docentes Idades Total Masculino Feminino Situação Profissional Total Masculino Feminino (anos) Educadores de Infância (n.º) 12 -- 12 <= 24 1 -- 1 Professores Quadro (n.º) 209 39 170 25 - 34 24 7 17 35 – 44 53 11 42 Professores Contratados (n.º) 13 2 11 (unidade: indivíduos) 45 - 54 98 14 84 Fonte: Serviços Administrativos nov. 234 41 183 >= 55 58 13 45 2013/2014 (unidade: indivíduos) Fonte: Serviços Administrativos nov. 2013/2014

A. Órgãos de Administração e Gestão

CONSELHO GERAL

O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade do agrupamento, assegurando a participação e representação da comunidade educativa, nos termos e para os efeitos do n.º 4 do artigo 48.º da Lei de Bases do Sistema Educativo.

Composição

Nuno Alberto Santos Oliveira Maria Eulália J. Machado Anabela Ventura Gonçalves Ana Maria do Couto Fernandes Pessoal Docente Maria José Coelho Lídia Aguiar Tavares José Manuel Carvalho Maria de Fátima Vasconcelos Graça Maria Vieira Fátima Ventura Pais e Encarregados de Educação Luciano Cordeiro Manuel de Oliveira Claro Paulo Monteiro Alunos * Daniela Alexandra T. Duarte Filipe Lopes Representantes da Autarquia António Tavares Maria de Fátima Rocha Pessoal não Docente Augusta Santos João António Costa (Escola de Música de Perosinho) Instituições da Comunidade Local Davide Barros (Lar Juvenil dos Carvalhos) Vítor Moutinho (União de Transportes dos Carvalhos) * Cargo de eleição anual

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DIRETOR O Diretor é o órgão de administração e gestão da escola nas áreas pedagógica, cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

Composição

Diretor Domingos Oliveira Subdiretora Margarida Isabel Pereira Adjunto Manuel Augusto Guerner Adjunto Daniel Mota Adjunta Goreti Guedes

CONSELHO PEDAGÓGICO

O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e orientação educativa do Agrupamento, nomeadamente nos domínios pedagógico-didático, da orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

Composição

Presidente do Conselho Pedagógico Domingos Oliveira Coordenador do Ensino Pré-Escolar Ana Duarte Coordenador de 1.º Ciclo do Ensino Básico Teresa Veiga Coordenador da EB 2/3 Padre António Luís Moreira Graça Cabral Coordenador do Departamento de Línguas Maria José Carvalho Coordenador do Departamento de Matemática e Ciências Joaquim Macedo Coordenador do Departamento de Ciências SociaisExperimentais e Humanas Rosa Santos Coordenador do Departamento de Expressões Jorge Lacerda Coordenador de Diretores de Turma do 2.º Ciclo do Ensino Básico Ana Maciel Coordenador de Diretores de Turma do 3.º Ciclo do Ensino Básico Rosa Silva Coordenador de Diretores de Turma do Ensino Secundário Ana Maria Costa Coordenador das Formações Qualificantes Carlos Monteiro Coordenador de Atividades de Enriquecimento Curricular António Lopes Representante dos Serviços de Psicologia e Orientação Filomena Almeida Representante da Educação Especial Elisa Silva Coordenador da Biblioteca Escolar/Centro Recursos Educativos Helena Sampaio

CONSELHO ADMINISTRATIVO O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-financeira do

Agrupamento, nos termos da legislação em vigor.

Composição

Presidente do Conselho Administrativo Domingos Oliveira Vice-Presidente do Conselho Margarida Isabel Pereira Chefe dos Serviços AdministrativosAdministrativo Ana Maria do Carmo

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B. Estruturas Pedagógicas

Asseguram a gestão pedagógica intermédia os diretores de turma, os coordenadores de diretores de turma, os subcoordenadores de grupo de recrutamento, os coordenadores de departamento, os diretores de curso, o coordenador das formações qualificantes, o coordenador das atividades de enriquecimento curricular e o coordenador do CQEP.

3.2.3.3 Pessoal não Docente

Atualmente, exercem funções nos estabelecimentos de ensino do Agrupamento 48 profissionais, correspondendo metade ao grupo dos assistentes técnicos operacionais.

Quadro 9 – Profissionais não docentes

Total Masculino Feminino

Técnico Superior 1 0 1 Assistente Técnico 14 3 11 Assistente Operacional 32 3 29 48 6 41

(unidade: indivíduos) Fonte: Serviços Administrativos nov. 2013/2014

3.3 Estruturas Educativas

3.3.1 Associação de Estudantes

A Associação de Estudantes existe com o objetivo de representar os alunos nas mais diversas situações. Instituída constitucionalmente e tendo em vista uma maior participação dos estudantes no Agrupamento, rege-se pelos interesses destes, servindo como voz ativa na defesa dos seus direitos. A direção da Associação de Estudantes é eleita democraticamente e exerce o seu mandato durante um ano, como estipulado nos respetivos estatutos.

3.3.2 Associação de Pais e Encarregados de Educação

Recentemente constituída, a Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas de Carvalhos é uma organização representativa dos pais e encarregados de educação dos alunos, encontrando-se o seu funcionamento definido nos respetivos estatutos. Os Pais e Encarregados de Educação de cada uma das Escolas Básicas do 1.º Ciclo/ Jardins de Infância continuam a ser representados por uma Associação, constituída no estabelecimento de ensino.

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3.3.3 Serviços Especializados de Apoio Educativo

É um serviço que articula os recursos e as atividades de apoio especializado, com vista à promoção de um Agrupamento onde a inclusão seja uma prática permanente.

3.3.3.1 Serviço de Psicologia e Orientação (SPO)

O SPO do Agrupamento de Escolas de Carvalhos faz parte da rede oficial de SPO da DGEstE-DSRN. É um serviço especializado de apoio educativo, pelo que tem por objetivo promover a existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua atividade com as demais estruturas de orientação educativa. O serviço desenvolve a sua atividade de acordo com um plano anual que é aprovado pelo Conselho Pedagógico.

3.3.3.2 Educação Especial

Para promoção de atividades de apoio educativo e de acompanhamento de alunos com NEE, o Agrupamento conta com seis docentes com formação especializada em áreas específicas do ensino especial.

3.3.4 Biblioteca/ CRE

O Agrupamento dispõe de duas Bibliotecas, integradas na Rede de Bibliotecas Escolares e a funcionarem na EB 2/3 Padre Ant.º Luís Moreira e na Escola Secundária de Carvalhos. As Bibliotecas constituem espaços privilegiados de aprendizagens curriculares e de atividades de complemento dessas aprendizagens, em particular através do desenvolvimento do trabalho de pesquisa e da aquisição de literacias de informação. Para além de software de natureza didática, as Bibliotecas dispõem de documentação destinada a docentes e não docentes, funcionando também como centros de recursos multimédia.

3.3.5 Desporto Escolar

No Agrupamento, a unidade organizativa do Desporto Escolar serve de suporte ao desenvolvimento e execução do programa do Desporto Escolar. Funciona como uma dimensão de projeto, em que se pretende um Agrupamento de Referência Desportiva, potencializador de recursos materiais (instalações e equipamentos) e humanos (docentes especializados em determinadas modalidades), fomentando o desenvolvimento qualitativo do Desporto Escolar.

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3.4 Organização do Apoio às Atividades Curriculares

3.4.1 Critérios de Formação de Turmas e de Horários

No que respeita aos critérios de constituição de grupos e turmas, bem como de elaboração de horários, segue em anexo ao Projeto Educativo a Adenda I, dando cumprimento ao artigo décimo sétimo do Despacho n.º 5048-B/2013, de 12 de abril, retificado pela Declaração de Retificação n.º 525/2013, de 29 de abril.

3.4.2 Atividades de Enriquecimento Curricular

As atividades de enriquecimento curricular incluem um conjunto de aprendizagens enriquecedoras do currículo, concretizando, simultaneamente, a articulação entre o funcionamento do Agrupamento numa perspetiva de inovação das práticas educativas e a sua adequada integração na comunidade educativa. As atividades de enriquecimento curricular incluem as atividades de apoio ao estudo, os projetos e os clubes e as visitas de estudo.

Atividades de Enriquecimento Curricular

Atividades Projetos e Visitas de AEC de Apoio ao Clubes Estudo do 1.º CEB Estudo

Aulas de Atividades em Apoio Sala de Pedagógico Estudo

Figura 9 – Organograma das Atividades de Enriquecimento Curricular

A. Aulas de Apoio Pedagógico

As aulas de apoio pedagógico têm como destinatários os alunos a quem, especificamente, foram detetadas lacunas e/ou dificuldades de aprendizagem, previsivelmente superáveis através desta medida de apoio. A proposta de alunos ou grupo de alunos para as aulas de apoio pedagógico resulta de propostas do conselho de turma, sendo essas aulas direcionadas: a) No ensino básico para os alunos: i. que, no momento da proposta, manifestam dificuldades que, sem as aulas de apoio pedagógico, dificilmente teriam sucesso no final do ano letivo, nomeadamente os alunos que se encontram em situação de retenção repetida ou de retenção simples; ii. com dificuldades nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Matemática;

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iii. vindos do estrangeiro com manifestas dificuldades na Língua Portuguesa; iv. com disciplinas dos 4.º, 6.º e 9.º anos, sujeitas a avaliação externa, nas quais se presuma não ser possível ministrar conteúdos reconhecidamente significativos dos programas. b) No ensino secundário para os alunos: i. inscritos em disciplinas terminais do 11.º e do 12.º Ano, sujeitas a avaliação externa, nas quais se presuma não ser possível ministrar conteúdos reconhecidamente significativos dos programas. ii. inscritos em disciplinas plurianuais, nas quais se presuma não ser possível ministrar conteúdos reconhecidamente significativos dos programas ou não terem sido lecionados, no ano letivo transato, pelo menos 2/3 do número de aulas curriculares previstas. iii. que, em qualquer momento, manifestem tais dificuldades que, sem as aulas de apoio pedagógico, dificilmente terão sucesso no final do ano letivo. iv. que manifestem “carências de aprendizagem da língua portuguesa que se repercutem no seu estudo e no das outras disciplinas”, nomeadamente os alunos vindos do estrangeiro.

B. Sala de Estudo

Com as atividades em sala de estudo pretende-se que os alunos, de uma forma acompanhada, esclareçam dúvidas acerca de determinadas matérias, com professores de diferentes áreas disciplinares, bem como realizem atividades que lhes permitam adquirir técnicas de organização e método de estudo. De acordo com o artigo 13.º, do Decreto-Lei n.º 139.º/2012, de 2 de julho: a) No 2.º ciclo, a oferta de atividades de apoio ao estudo expressa-se em atividades a realizar em sala de estudo e são de caráter obrigatório; b) Para os restantes alunos, indicados pelo conselho de turma, as atividades a realizar em sala de estudo são igualmente obrigatórias, desde que obtido o acordo dos encarregados de educação. c) A ocupação do tempo escolar dos alunos poderá ser convertida em atividades em sala de estudo sempre que se verifica a ausência de um docente e o aluno manifestar esse interesse.

3.4.3 Aulas de Acompanhamento

As aulas de acompanhamento destinam-se a ocupar todos os alunos da turma, perante a ausência do professor da disciplina e decorrem nos espaços de cariz desportivo, dos estabelecimentos de ensino Escola EB 2/3 Padre António Luís Moreira e Escola Secundária de Carvalhos, na presença de um professor acompanhante. Os objetivos destas aulas são: - promover a dinamização de atividades diversificadas para a ocupação dos alunos na ausência do docente da disciplina;

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- contribuir para a sensibilização dos alunos para a prática de atividades físico-desportivas no plano extracurricular e de ocupação de tempos livres; - promover o desenvolvimento de hábitos de vida saudável através de atividades físico-desportivas; - diminuir focos de indisciplina através da prática de atividades lúdicas.

3.4.4 Sala Disciplinar

A sala disciplinar destina-se a mitigar situações relacionadas com comportamentos indisciplinados por parte de alunos, que são convidados a ausentarem-se da sala de aula. O professor que se encontra na sala disciplinar tem como função acolher o aluno, conversar com ele sobre as razões do comportamento indisciplinado, levando-o a refletir sobre a necessidade de assumir comportamentos ajustados a uma vida social em que o ser humano se integra e que se deve pautar, obrigatoriamente, pelo respeito mútuo.

3.4.5 Parcerias e Protocolos

Das parcerias e dos protocolos que o Agrupamento estabelece, merecem especial relevância as que se mantêm com empresas/instituições no âmbito, da formação em contexto de trabalho, dos Cursos Vocacionais, dos Cursos Profissionais de Técnicos e do Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional. De realçar que as empresas/instituições com as quais o Agrupamento estabeleceu parcerias e protocolos de estágio são algumas das maiores e melhores empresas/instituições da área envolvente, com forte sentido de responsabilidade social e que proporcionam regularmente oportunidades de estágio aos nossos formandos. Acrescentam-se, ainda, as parcerias e protocolos estabelecidos no âmbito dos Serviços de Psicologia e Orientação, da Educação Especial, do Ensino Articulado e das Bibliotecas, bem como outras com campos de ação a nível social, a nível ambiental e ordenamento do território e a nível da formação de profissionais.

3.5 Apoio Social e Escolar (ASE)

A Ação Social Escolar (ASE) presta apoios à comunidade e às famílias mais carenciadas na vertente económico-financeira. Os Serviços de Ação Social Escolar abrangem os seguintes setores: a) auxílios económicos; b) refeitório; c) bufete; d) papelaria;

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e) seguro escolar; f) leite escolar; g) bolsa de manuais escolares.

3.6 Recursos Financeiros

A contabilidade do Agrupamento rege-se por princípios cuja aplicação deve conduzir à obtenção de uma imagem verdadeira e apropriada da situação financeira, dos resultados e da execução orçamental da entidade. Os princípios contabilísticos são os: Da Entidade Contabilística, Da Consistência, Do Custo Histórico e Da Materialidade. A organização da área de gestão contabilidade abrange o recolher, examinar, conferir e proceder à escrituração de todos os dados relativos às transações financeiras e operações contabilísticas do Agrupamento, efetuando-se o registo contabilístico das receitas e das despesas de acordo com o sistema de contabilidade pública, em software informático adequado para o efeito e certificado pelo Ministério da Educação e Ciência.

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4. Necessidades da População Alvo - Avaliação

No início do ano letivo é realizado pelo diretor de turma/professor titular de turma, um levantamento das necessidades e temas que os alunos e encarregados de educação gostariam de ver debatidas no âmbito do currículo e da sua contextualização do currículo e/ou da formação para a cidadania, identificando-se as necessidades a colmatar e os temas a explorar, com vista à sua satisfação/ implementação. Perante o exposto foram identificadas como necessidades prioritárias as seguintes: . Formação dos elementos do grupo de trabalho na atualização e avaliação do Projeto Educativo, num contexto de trabalho colaborativo, a desenvolver com os docentes em geral, de aplicação e avaliação do Projeto. . Formação dos encarregados de educação sobre a importância dos documentos de referência do Agrupamento, nomeadamente o Projeto Educativo. . Reflexão sobre a importância do Projeto Educativo no sucesso real dos alunos . Criação de uma estrutura de divulgação (página eletrónica do Agrupamento), sobre a atualização e avaliação do Projeto Educativo. . Estabelecimento de parcerias com outros Agrupamentos para análise e discussão dos resultados, bem como troca de sugestões de boas práticas. . ...

4.1 Avaliação de Entrada ou Input

4.1.1 Potencialidades do Projeto Educativo

Para que o Projeto Educativo seja concretizável, tal como referido, é necessário que os recursos materiais e humanos sejam disponibilizados pelo Agrupamento e que as parcerias e protocolos estabelecidos funcionem plenamente. As potencialidades do Projeto basearam-se nos Projetos dos estabelecimentos de ensino que confluíram no atual Agrupamento, na observação de projetos de outros agrupamentos (com referência de boas práticas), na consulta de literatura específica, na consulta à população alvo para definir prioridades de atuação com previsão de alternativas possíveis, na planificação por domínios das estratégias de ação propostas e na adequação do projeto aos recursos disponíveis.

4.1.2 Componentes do Projeto Educativo

Constituem-se como componentes do Projeto, os princípios orientadores e os objetivos gerais do projeto. Para a concretização dos objetivos gerais do projeto, procedeu-se à definição dos domínios de intervenção, metas e estratégias de atuação que têm por base os recursos disponíveis, as instalações,

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parcerias e protocolos, bem com a constituição do grupo de trabalho, definindo-se, ainda, as formas de avaliação do projeto ao longo da sua implementação. No final do ano letivo, a avaliação será concretizada com a elaboração de um relatório. Este terá como principal objetivo fomentar as boas práticas e possibilitar a reformulação das metodologias inerentes às ações que tiveram menor impacto junto do público-alvo. Também daqui resultará uma reflexão, que deverá servir de base à elaboração de propostas de trabalho para o ano letivo seguinte.

4.1.3 Limites do Projeto Educativo

Na conceção do Projeto Educativo (ver 5. Orientações do Projeto Educativo) teve-se em linha de conta, para além da contextualização já apresentada (3. Avaliação do Contexto do Agrupamento), os pontos fortes e os pontos fracos, as oportunidades e as ameaças, (con)vividas no que constitui o ambiente interno/ externo do Agrupamento.

4.1.4 Coerência e Coesão entre os Componentes do Projeto Educativo

Construído o Projeto Educativo, há que assegurar a sua operacionalização através do relacionamento dos objetivos formulados com as necessidades detetadas, com os recursos disponíveis, bem como a adequação entre a análise de contexto, a metodologia e as estratégias de atuação previstas para os destinatários das mesmas.

4.2 Avaliação do Processo

A avaliação do processo deve ser contínua e tem como função supervisionar sistematicamente a sua implementação e operacionalização. A periodicidade da avaliação será anual e alguns dos instrumentos a utilizar poderão ser a página eletrónica do Agrupamento, onde constarão questionários para que os intervenientes do Projeto (alunos, professores, encarregados de educação, assistentes operacionais e técnicos, instituições,…) possam avaliar e dar sugestões sobre o seu desenvolvimento.

4.3 Avaliação do Produto

A avaliação do produto tem como principal objetivo a reformulação ou reciclagem do Projeto Educativo através da identificação e da apreciação dos seus resultados. Com esta avaliação testar-se-á o impacto, a eficácia, a sustentabilidade e a transportabilidade do Projeto para outras realidades.

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5. Orientações do Projeto Educativo

Constituindo um dos instrumentos do exercício da autonomia dos agrupamentos de escolas, o «Projecto Educativo» é o documento que consagra a orientação educativa do agrupamento de escolas, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas se propõe cumprir a sua função educativa.

(Adaptado - (Alínea a) do n.º 1 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho.)

5.1 Análise SWOT

A análise que se sege no quadro 9 tem em conta a área de influência do Agrupamento, bem como o público-alvo e suas necessidades e potencialidades.

Quadro 9 – Análise SWOT

Pontos Fortes Pontos Fracos

. Boa imagem do AEC; . Elevada percentagem de alunos com ASE; . Gestão financeira favorável, feita de acordo com os . Resultados dos exames nacionais; valores atribuídos pelo orçamento de Estado; . Dificuldades em melhorar os resultados dos . Estabilidade do corpo docente; exames nacionais, nomeadamente nas disciplinas . Qualidade dos profissionais docentes e assistentes de matemática A, física-química A, biologia,…;

operacionais e técnicos; . Indisciplina comportamental dos alunos;

. Afinidade na ascendência étnica e cultural dos . “Envelhecimento” do corpo docente; alunos; . Necessidade de formação e requalificação dos . Instalações e equipamentos acessíveis e bem profissionais; organizados havendo preocupação na manutenção, . Nível de instrução dos pais e encarregados de segurança e salubridade dos espaços fechados e educação dominante é ainda o 1.º e 2.º CEB;

abertos; . População escolar a diminuir; Ambiente Interno Ambiente . Oferta de todos os níveis de ensino; . Avaliação do PEE, PAA,…; . Variedade dos projetos estabelecidos, assente nos . Dificuldade na constituição da equipa de AAE valores de identidade, pertença, partilha e inovação; atendendo à dimensão do mega-AEC: . … . Hábitos de trabalho colaborativo puco consistentes . …

. Localização geográfica do Agrupamento; . Políticas restritivas impostas à escola pública; . AEC selecionado para o funcionamento do CQEP; . Modelo de avaliação de docentes; . Visibilidade do AEC, conseguida a partir de parcerias . Proximidade do Colégio; e protocolos estabelecidas com . Taxa de natalidade em diminuição; empresas/instituições; . … . Integração social e cultural dos alunos;

Ambiente Externo Ambiente . …

Oportunidades Ameaças

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5.2 Princípios Orientadores

Com base na caracterização do Agrupamento e do seu meio envolvente, foram definidos os seguintes princípios orientadores que, no triénio de 2014/2017, deverão concretizar o Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Carvalhos, sob o lema Educar e Inovar:

 Promoção da cultura, da ciência e do conhecimento, da arte, da tecnologia e da defesa do ambiente;  Participação ativa dos pais e encarregados de educação nas atividades escolares dos seus educandos;  Promoção de valores e atitudes que favorecem um ambiente de motivação e de envolvimento das pessoas;  Defesa e promoção da igualdade de oportunidades no sucesso educativo;  Desenvolvimento de uma comunicação eficaz e eficiente, capaz de garantir que os objetivos do Agrupamento são conhecidos e partilhados por todos;  Promoção da realização pessoal e profissional de toda a comunidade escolar;  Desenvolvimento do processo de autoavaliação do Agrupamento;  Promoção da avaliação externa do Agrupamento.

5.3 Objetivos Gerais

Com os objetivos gerais, clarificadores dos princípios indicados no ponto anterior, pretende-se:

 Assegurar uma formação comum geral e permitir opções formativas diferenciadas, segundo vocações e interesses próprios;  Proporcionar a consolidação de saberes, instrumentos e metodologias que fundamentem uma cultura humanista, artística, científica e técnica e favoreçam a autonomia pessoal;  Contribuir para uma educação para o desenvolvimento sustentável, através da definição de uma política ambiental para o Agrupamento;  Fomentar o intercâmbio de culturas e saberes a nível nacional e transnacional;  Fomentar uma cultura de liberdade, participação, reflexão, qualidade e avaliação;  Promover a formação e atualização científica e pedagógica permanente de todos os agentes educativos do Agrupamento;  Suscitar a participação ativa dos pais e encarregados de educação e das instituições do meio local na vida do Agrupamento;  Proceder a uma avaliação sistemática das práticas, recorrendo a metodologias participativas, no sentido de garantir a identificação dos problemas e de investir na sua resolução.

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5.4 Domínios de Intervenção / Metas / Estratégias de Atuação

Com base em inquéritos realizados à comunidade escolar, na análise SWOT e em reuniões promovidas no âmbito do Conselho Geral, sobre o presente e o futuro do Agrupamento, estabeleceram-se os seguintes domínios de intervenção, as respetivas metas e estratégias de atuação, como orientadoras da vida do Agrupamento para o triénio 2014/2017. Domínios de Metas Estratégias Intervenção  Promover o . Dinamização dos conselhos de turma, nomeadamente na organização de projetos de interdisciplinaridade ajustados à especificidade sucesso e interesses de cada turma. escolar . Diversificação de estratégias pedagógico-didáticas, envolvendo coordenadores e docentes na definição de planos de melhoria conducentes ao sucesso escolar. . Desenvolvimento de competências de estudo, organização e hábitos de trabalho. . Criação de salas de estudo de apoio pedagógico multidisciplinar e de aprendizagens orientadas, mediadas por professores. . Desenvolvimento de atividades de enriquecimento curricular em espaços adequados, de modo a complementar e a aprofundar os

conhecimentos e as competências dos alunos. . Desenvolvimento de hábitos de leitura e investigação em articulação com a Biblioteca Escolar e o Plano Nacional de Leitura. . Responsabilização das famílias no cumprimento das tarefas escolares. . Divulgação, valorização e reconhecimento das boas práticas e resultados.  Favorecer a . Envolvimento dos pais e encarregados de educação na resolução dos problemas disciplinares.

PRENDIZAGEM disciplina . Criação de um espaço destinado à receção de alunos com comportamentos disruptivos.

A

E . Realização de reuniões periódicas para promoção do diálogo e do debate em torno de problemas de índole disciplinar. . Divulgação eficaz das normas de funcionamento das atividades curriculares e extracurriculares nos espaços escolares. . Cumprimento e aplicação célere e firme das medidas corretivas previstas no Regulamento Interno em casos de infração.

ENSINO  Evitar o . Reforço do papel do diretor de turma como agente de ligação e mediação entre a escola e as famílias. abandono . Criação de mecanismos e estruturas que permitam identificar, avaliar e acompanhar os alunos em situação de risco. escolar . Desenvolvimento de ações junto da CPCJ e da família dos alunos com tendência para o absentismo e abandono escolar. . Diversificação da oferta educativa e do enriquecimento curricular, permitindo aos alunos a vivência de situações novas.  Fomentar as . Reduzir o analfabetismo funcional, nomeadamente em contextos não formais de educação de jovens e adultos. aprendizagens . Aproximar as diferentes gerações e promover a troca de conhecimentos. ao longo da vida

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Domínios de Metas Estratégias Intervenção  Desenvolver . Participação no “Projeto Educação para a Saúde” e no Projeto SOBE, entre outros similares.

comportamentos . Envolvimento da comunidade escolar no respeito pela higiene e salubridade pública.

saudáveis . Organização de atividades desportivas.

URA . Desenvolvimento de uma política de cultura desportiva através do Desporto Escolar.  Estimular a curiosidade e . Dinamização de atividades culturais – sessões de poesia, espetáculos de dança, peças de teatro e saraus, o enriquecimento ciclos de cinema, entre outras. cultural . Disponibilização dos vários recursos e documentos da Biblioteca Escolar como forma motivadora de aceder ao conhecimento. . Participação em atividades culturais fora do meio escolar. . Colaboração com o jornal digital da Escola “O Nosso Olh@r”. . Implementação de espaços de partilha de saberes e experiências de professores, em exercício de funções e

aposentados. SAÚDE, DESPORTO SAÚDE, E DESPORTO CULT . Dinamização de encontros culturais com a colaboração de personalidades como cientistas, escritores, jornalistas, historiadores, ambientalistas, artistas e artesãos. …

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Domínios de Intervenção Metas Estratégias

 Promover a articulação entre o . Estabelecimento de parcerias com entidades públicas e privadas do meio local.

Agrupamento e o meio . Promoção de visitas de estudo e outras atividades que fomentem o conhecimento e a

Meio preservação do património cultural e natural do meio envolvente.

 Contribuir para a formação da . Envolvimento dos alunos, pais e encarregados de educação e profissionais do Agrupamento consciência cívica na escolha dos seus órgãos representativos. . Dinamização dos diferentes projetos do Agrupamento, no âmbito das atividades de enriquecimento curricular. . Realização de iniciativas de proteção civil.

. Promoção de campanhas de sensibilização ecológica, de solidariedade, de inclusão social e

respeito pela diferença. . Desenvolvimento de ações especiais, no âmbito da Escola Segura, visando promover

Escola comportamentos de segurança.

 Incentivar à participação em . Promoção da participação ativa da comunidade educativa, nas estruturas dos seus órgãos IDADANIA C atos de cidadania representativos. . Consolidação da consciência para a cidadania através da participação em colóquios, debates e encontros. . Desenvolvimento de ações especiais, no âmbito da Escola Segura, visando promover comportamentos de segurança.  Intensificar e diversificar a . Implementação de atividades potenciadoras do envolvimento dos pais e encarregados de

participação de Pais e educação na vida do Agrupamento. Encarregados de Educação na . Dinamização de ações de sensibilização, orientadas por técnicos especializados, sobre o

Pais e Paise vida do Agrupamento papel fulcral da família e da escola na formação integral do aluno.

Educação Encarregados de de Encarregados …

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Domínios de Metas Estratégias Intervenção  Dirigir e influenciar . Apresentação, pelos órgãos de administração e gestão do Agrupamento, de uma visão

positivamente os colaboradores, estratégica da ação do Agrupamento a longo, médio e curto prazo. mobilizando-os para os objetivos . Envolvimento das estruturas intermédias na definição de objetivos, delegando tarefas e do Agrupamento de Escolas, e fomentado a partilha de responsabilidades.

Liderança estimular a iniciativa e a . Envolvimento da comunidade educativa nas atividades do Agrupamento. responsabilização  Gerir adequadamente os . Otimização do funcionamento dos serviços com vista a uma gestão eficiente dos recursos

recursos físicos e humanos, materiais e humanos.

procurando desburocratizar . Promoção de uma comunicação rápida e eficiente entre a comunidade escolar.

. Uniformização de processos, de procedimentos e de documentos, de forma a permitir recolha, Gestão análise e comparação de dados. . Utilização das TIC como instrumento de desenvolvimento e inovação.  . Promover a qualificação dos Diagnose das necessidades de formação do pessoal docente e não docente. recursos humanos de modo a . Construção de um Plano de Formação de acordo com a inventariação das necessidades

LIDERANÇA E E LIDERANÇAGESTÃO fomentar a motivação e a formativas dos profissionais.

participação autónoma de todos . Estabelecimento de parcerias e protocolos com instituições de formação e qualificação do Formação Formação Profissional os profissionais pessoal docente e não docente.

 Garantir a eficácia dos processos . Envolvimento e participação das estruturas intermédias na recolha e na análise crítica de

de organização e gestão com dados, bem como na elaboração de relatórios de atividades que incluam planos de melhoria.

base numa monitorização . Promoção de um trabalho de parceria entre as diversas estruturas do Agrupamento e a sua melhoria

sistemática equipa de autoavaliação. e

Autoavaliação . Envolvimento e participação da comunidade educativa na autoavaliação. ...

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6. Avaliação do Projeto Educativo

O Projeto Educativo deve implicar, nas fases de diagnóstico, construção-elaboração e divulgação, todos os intervenientes da comunidade educativa que, ao debaterem os aspetos vitais da organização, devem promover, também, a sua avaliação. Assim, a página eletrónica do Agrupamento é, por excelência, uma das melhores formas de divulgar o que a escola é, promove, dinamiza, realiza e avalia, tendo o Diretor o cuidado de a manter atualizada. Neste sentido, o Projeto Educativo é um plano de intenções e, como instrumento de mudança, deve ser objeto de um processo de avaliação que afira os objetivos atingidos e a sua eficácia. Assim, deve ser assegurado que: A. O Projeto Educativo seja acompanhado e avaliado pelo Conselho Geral, no final do ciclo de vigência. B. A avaliação do Projeto Educativo assente numa Avaliação baseada em resultados obtidos: B1. Avaliação Quantitativa A realizar com base em dados estatísticos sobre: . Transição por ano de escolaridade; . Abandono escolar por ano de escolaridade; . Assiduidade; . Participações de caráter disciplinar por ano de escolaridade; . Participação dos pais e encarregados de educação na vida do Agrupamento; . Frequência das Bibliotecas Escolares do Agrupamento; . Concretização do Plano Anual de Atividades do Agrupamento; . Transição nos exames; . Realização de inquéritos de satisfação a alunos, docentes, pessoal não docente, pais e encarregados de educação e instituições parceiras; . Outros. B2 Avaliação Qualitativa A avaliação qualitativa deverá centrar-se na reflexão e na análise da eficácia das estratégias adotadas relativamente à consecução dos objetivos subjacentes aos princípios orientadores, tendo em conta as diferentes limitações (materiais, orçamentais e organizacionais). Deverá ser concretizada com base nos seguintes instrumentos: . Relatórios anuais do Conselho Geral; . Relatórios anuais de Atividades de Enriquecimento Curricular; . Relatórios anuais dos Diretores de Turma, dos Coordenadores de Departamento e de Direção de Turma, dos Serviços de Psicologia e Orientação, do Professor Bibliotecário e de outros cargos previstos no Regulamento Interno; 39 | 43

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. Atas de todas as reuniões; . Outros. Toda a comunidade educativa deve ser envolvida na avaliação do Projeto Educativo, porquanto se trata do documento orientador da prática de todos os agentes do Agrupamento.

7. Disposições Finais

O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Carvalhos tem a duração de três anos letivos. A sua divulgação far-se-á através de um documento escrito ou informático que será dado a conhecer a toda a comunidade educativa, devendo constar um exemplar no órgão Diretor da Escola, um em cada Departamento Curricular, um na Biblioteca Escolar e estar disponível na página eletrónica do Agrupamento. O Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Carvalhos será avaliado periodicamente pelos órgãos competentes, devendo ser reformulado e adaptado às novas realidades que entretanto se imponham. Esta proposta de Projeto, elaborada por um grupo de trabalho do Agrupamento de Escolas de Carvalhos, será objeto de análise e aprovação pelo Conselho Pedagógico e pelo Conselho Geral.

Carvalhos, 24 de julho de 2014 Carvalhos, 28 de janeiro de 2015

O Diretor,

______

(Eng.º Domingos Oliveira)

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