Alexandre Almeida Apresentou Modelo De Gestão Para a Câmara Municipal
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PUB ALMOÇOS ● LANCHES ● JANTARES Peixe fresco Picanha Lombinhos de boi www.oparedense.pt | [email protected] | [email protected] Lombinhos de porco Arroz de feijão Rua D. Gabriel de Sousa, n.º 415 - PAREDES Quinta-feira Quinzenário, Ano 3, N.º 56 Diretor Assinaturas: Tlfs. 255 777 080 / 911 191 700 ● [email protected] 1 junho 2017 Preço avulso 0,60€ (IVA incluído) Manuel Ferreira Coelho Território nacional e Ilhas 18€ | Estrangeiro 30€ Alexandre Almeida apresentou modelo de gestão para a câmara municipal O candidato do PS à presidência da câmara municipal de Paredes defendeu esta semana, num encontro com jornalistas, que todos os investimentos da autarquia devem ser avaliados numa relação custo/benefício para a população. Falando sobre o seu modelo de gestão para a câmara municipal, Alexandre Almeida defendeu ainda a realização de mais obras por administração direta e um maior envolvimento das juntas de fre- guesia na realização dessas obras. — Pág. 3 Paredes falha conquista da Taça nos penaltis União de Paredes perdeu por 4-3 nos penaltis, entregando a Taça da AF Porto ao campeão da Divisão de Elite, o Canelas 2010. Eurico Couto diz que a sua equipa merecia ter conquistado o trofeu, porque foi superior durante todo o jogo. — Pág. 15 CDU candidata Álvaro Pinto à presidência da câmara CÂMARA OBRIGADA Os comunistas voltam a apostar em Álvaro Pinto como candidato à presidência da câmara municipal de Paredes nas próximas au- tárquicas. Cristiano Ribeiro é o cabeça de lista do partido à Assem- A INDEMNIZAR EMPRESA bleia Municipal. — Pág. 4 LEONOR BESSA A Câmara de Paredes foi condenada pelo Tribunal Conquista novo título Judicial de Penafi el a pagar uma indemnização à Novandar - Empreendimentos Imobiliários, por cau- nacional no golfe sa da venda de dois terrenos que a empresa tinha doado para o alargamento da zona desportiva das A atleta paredense fez histó- Laranjeiras. — Pág. 2 ria, tornando-se a primeira mulher a vencer o Campeo- nato Nacional Absoluto de Pitch&Putt e a acumular este título com o de campeã na- cional amadora absoluta. — Pág. 16 PUB Quinta-feira 1 de junho 2017 2 SOCIEDADE ■TRIBUNAL JUDICIAL DE PENAFIEL CONDENOU A AUTARQUIA A INDEMNIZAR UMA EDITORIAL EMPRESA QUE DOOU DOIS TERRENOS PARA O ALARGAMENTO DA ZONA DESPORTI- VA DAS LARANJEIRAS. ■Decisão já foi ratifi cada pelo Tribunal da Relação do Porto. Tribunal condena câmara M. FERREIRA COELHO DIRETOR a indemnizar empresa De portas bem abertas emos, para nós, a noção de que a vida é uma grande lição, quando levada com ponderação. O homem é, por sua natureza, um ser sensível. E aqueles que mais sofrem, aqueles para quem a vida não é fácil, sentem mais os efeitos das injus- tiçasT sociais. Repetimos que a vida nos dá grandes lições, porque o próprio sofrimento é um factor de aprendiza- gem. A cada dia aprendemos a lidar com as adversidades, sobretudo quando temos de lutar pelo pão da sobrevivên- cia. Olhando à volta, vemos que a gestão do território é algo a analisar, em consciência, quando caminhamos para eleições autárquicas em outubro próximo. De um lado te- mos uma concentração urbana e económica na faixa litoral do país. Do outro vemos cavalgar a desertificação, o aban- dono, o envelhecimento do interior rural. Esta má gestão do território, quando tanto se fala em planeamento, é uma das questões mais preocupantes para o desenvolvimento sustentável do território. As populações desfavorecidas teem cada vez menos voz. E as políticas economicistas. O descer ao país real torna-se urgente, já que o facto mais notório dos nossos dias é que os partidos políticos, dominados ou manobrados por uma mão cheia de diri- gentes do sistema, visitam o território durante as campa- nhas eleitorais, mas esquecem-nos logo assim que con- Helena Nunes (texto) que a Novandar doou à autarquia do pagamento de taxas e direitos quistam o poder. dois terrenos (com cerca de 8500 m2 de construção noutros terrenos da Tribunal Judicial de Nestas perspetivas instala-se facilmente o pessimis- e avaliados em mais de 402 mil eu- Novandar existentes nas imedia- Penafiel condenou a mo, e os portugueses estão pessimistas e desconfiados. ros) para a construção dos relvados ções”. câmara municipal de Porque as expectativas e os sonhos numa vida melhor e sintéticos que integram o complexo Mesmo assim os juízes conside- Paredes a pagar uma mais justa teem-se frustrado. As pessoas passam a vida desportivo das Laranjeiras e que, du- raram que “o município incumpriu, indemnização à empre- a trabalhar e a fazer sacrifícios e não veem melhoria nas rante vários anos, foram usados pelo culposamente, o encargo que ha- sa Novandar – Empreendimentos suas condições de vida. Antes pelo contrário, apertam o O União Sport Clube de Paredes. via assumido”, causando “danos, Imobiliários, que doou dois terrenos cinto sem receber nada em troca, a não ser angústia e pe- Contudo, em 2008, a autarquia não só à autora, como aos demais para o alargamento da zona despor- sadelos. Por isso, não admira que aumente o consumo de decidiu vender, por 8,5 milhões de munícipes e a todos os que ficaram tiva das Laranjeiras, mas que, anos antidepressivos. euros, todo o complexo desportivo privados do uso, fruição e utiliza- mais tarde, foram vendidos pela au- Por tais motivos se exige ser democrata e solidário e das Laranjeiras à Guedol Engenharia, ção dos imóveis doados como inte- tarquia à Guedol Engenharia, para a ao longo da vida controlando os nossos ímpetos mais ra- que pretendia construir ali um cen- grantes da zona desportiva”. construção de um centro comercial. dicais, vamos aprendendo a ser de facto, democratas e so- tro comercial, que nunca chegou a Após a decisão do tribunal, a câ- A notícia foi avançada pelo JN, lidários. Aliás, a democracia, como defendemos há longos ser construído. mara de Paredes confirmou ao JN segundo o qual a Novandar exige anos, é uma constante aprendizagem, é um caminho que Os responsáveis da Novandar que “o tribunal deu razão ao pedi- uma indemnização de mais de 2,3 se faz caminhando, é uma estrada com curvas e contra- não aceitaram o negócio e alega- do da Novandar”, mas voltou a de- milhões de euros, mas o Tribunal Ju- -curvas, que exige uma condução cautelosa, em seguran- ram que o contrato impunha que os fender que “os terrenos em causa dicial de Penafiel e a Relação do Por- ça e com tolerância. A vida sempre nos ensinou que o res- terrenos cedidos tivessem como fim foram cedidos por conta da urba- to estabeleceram que o valor a pagar peito pelos outros começa pelo respeito por nós próprios. único a prática desportiva. nização”, tratando-se de “um erro pela câmara terá de ser a diferença De portas bem abertas é o defendemos para todas as Em declarações ao JN, uma fonte técnico de licenciamento, que o entre o valor atual dos terrenos se sessões do executivo e legislativo dos municípios. da câmara garantiu que “os terrenos município tem de assumir”. A mes- fossem usados para prática despor- Anda no ar um pseudo estudo onde se propaga que em causa foram cedidos por conta ma fonte disse que o procedimento tiva ou se fossem usados para fins nas câmaras com presidentes em final de mandato os seus da urbanização” e como contra- foi entretanto alterado e que desde comerciais. orçamentos são mais contidos. Depende. Por isso, torce- partida para “o licenciamento da 2005 o município não aceita doações O caso remonta a 2001, ano em mos o nariz a tais conclusões. Até porque, no geral, a maior operação urbanística, a isenção com estas características. rampa de lançamento para os candidatos à presidência do partido no poder, são precisamente os presidentes cessan- tes, por isso os levam ao colo e tentam vender, tal como os regatões já lutavam nas feiras medievais, especificamente se tais figuras já fizerem parte do sistema vigente. Ora, em boa verdade, pelo que conhecemos, não há or- çamentos “não eleitoralistas”, nem “decisões não políticas” quando, como é o caso dos negócios da zona desportiva do nosso concelho, vemos os responsáveis máximos “chu- o seu tar para canto”, como se leu há dias no Jornal de Notícias que, à falta de coragem ou de razão, tentam sacudir a água do seu capote para o campo dos “pareceres técnicos”, logo, QUINZENÁRIO funcionários que podem entrar em estágio de prateleira. Queremos portas bem abertas e, se possível, também janelas! de eleição Quinta-feira 1 de junho 2017 POLÍTICA 3 ■O CANDIDATO PRETENDE QUE TODOS OS INVESTIMENTOS DA AUTARQUIA SEJAM AVALIADOS NUMA RELAÇÃO CUSTO/BENEFÍCIO, GARANTINDO “SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA”. ■Quer também pôr em prática um novo conceito de governança e responsabilidade partilhada, conferindo maior autonomia às juntas de freguesia. ■O socialista promete ainda uma postura ativa na captação de empresas para o concelho e criar uma nova zona industrial em Recarei. ALEXANDRE ALMEIDA propõe modelo de gestão inteligente para a câmara municipal as juntas de freguesia”, reforçou. empresas para essas zonas industriais e Alexandre Almeida entende que a câ- alargá-las para outros pontos”, nomea- mara de Paredes deve manter uma relação damente para a zona sul do concelho. Ale- de proximidade com as juntas, para que xandre Almeida pretende criar uma nova estas possam assumir responsabilidades zona industrial em Recarei, aproveitando em matéria de limpezas, reparação de ruas, os bons acessos à autoestrada e à linha do construção de passeios e manutenção de comboio, com a criação de um entreposto várias infraestruturas. “Temos vindo a de- de contentores de grande dimensão. fender isto constantemente, apesar de o Outra das grandes preocupações do nosso adversário político dizer que não candidato neste momento prende-se com apresentamos propostas”, acrescentou.