The Autopsy of Jane Doe, EUA/Inglaterra, 2016 – 86 Minutos)
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A AUTÓPSIA (The Autopsy of Jane Doe, EUA/Inglaterra, 2016 – 86 minutos) ELENCO Brian Cox..................................................... Tommy Tilden Emile Hirsch....………………………............ Austin Tilden Ophelia Lovibond......................……......... Emma Michael McElhatton.………………………. Xerife Burke Olwen Kelly..........….…………………......... Jane Doe EQUIPE DE PRODUÇÃO Direção.................………………………....... André Øvredal Roteiro.......................................................... Ian Goldberg, Richard Naing Produção..................................................... Fred Berger, Eric Garcia, Ben Pugh, Rory Aitken Direção de Fotografia……………………... Roman Osin Design de Produção……………………….. Matt Gant Edição……………………………………….... Patrick Larsgaard Maquiagem................................................ Bella Cruickshank, Jemma Harwood Efeitos de Maquiagem.............................. Kristyan Mallett Efeitos Visuais……………………………...... Seb Barker Efeitos Especiais......................................... Scott MacIntyre Figurino……………………………………….. Natalie Ward A AUTÓPSIA “Todo mundo tem um segredo”. - Austin Tilden SINOPSE O experiente médico-legista Tommy Tilden (Brian Cox, de RED 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos) e seu filho Austin (Emile Hirsch, de O Grande Herói) são os bem- sucedidos proprietários de um necrotério e crematório em Virginia, onde trabalham juntos. Quando o xerife local aparece com um caso de emergência – o corpo de uma garota desconhecida, identificada como Jane Doe (Olwen Kelly), encontrado no porão da casa em que aconteceu um homicídio múltiplo -, tudo fazia crer que seria apenas mais um trabalho para os legistas. Mas ao longo da autópsia, os experientes profissionais ficam cada vez mais reticentes. Cada etapa da inspeção do cadáver vem acompanhada de assustadoras descobertas. Perfeitamente conservado do lado de fora, as entranhas do corpo de Jane Doe estão chamuscadas, desmembradas e cicatrizadas – denunciando-a como vítima de um horrível e misterioso ritual de tortura. Quando Tommy e Austin começam a decifrar as repulsivas e misteriosas descobertas, uma força sobrenatural toma conta do crematório. Enquanto uma violenta tempestade cai sobre o prédio, o verdadeiro horror parece estar mesmo dentro dele. A HISTÓRIA Nos arredores de Virginia, o xerife Burke (Michael McElhatton, de Game of Thrones) encontra uma terrível cena de assassinato. Numa casa de família como qualquer outra, três pessoas foram assassinadas. No porão, um quarto corpo é descoberto – de uma jovem mulher desconhecida, temporariamente identificada como Jane Doe. No Necrotério e Crematório Tilden, o veterano médico-legistal Tommy Tilden (Brian Cox, de RED 2: Aposentados e Ainda Mais Perigosos) trabalha com seu filho, Austin (Emile Hirsch, de Killer Joe - Matador de Aluguel), também diplomado na área. Austin está pronto para sair com sua namorada Emma (Ophelia Lovibond, de Guardiões da Galáxia) quando o xerife Burke traz para a dupla o cadáver de Jane Doe. Com o crescente interesse da mídia no caso, o xerife pede que a autópsia seja feita com urgência, durante a noite. Tommy concorda, e Austin decide ajudá-lo, mesmo sob os protestos de Emma. Pai e filho começam os procedimentos do trabalho. Identificam que os pulsos e os tornozelos estão quebrados. A língua foi cortada e arrancada. Um dos molares direitos está faltando. Ao seccionar o corpo, deparam-se com outras chocantes descobertas: os pulmões estão queimados, os órgãos internos apresentam profundas cicatrizes, e a pele está cheia de lesões. No estômago, encontram um pedaço de tecido com estranhos desenhos, e no interior dele, o dente desaparecido. A noite fica ainda mais tétrica quando o gato de Tommy e Austin, Stanley, aparece mutilado no duto da ventilação. Lá fora, uma forte tempestade corta o fornecimento de energia, deixando o prédio sem luz, com os elevadores parados. As linhas de telefone mal funcionam, e um imenso carvalho cai e bloqueia a saída do prédio. Tommy se corta sem querer, e no banheiro é atacad por uma força invisível. É quando Tommy percebe o que deve fazer: destruir o corpo de Jane Doe. Tommy e Austin correm para a sala de autópsia e colocam fogo no cadáver. As chamas se alastram rapidamente, mas Tommy consegue conter o incêndio, apenas para perceber que o corpo de Jane Doe permanece intacto. Aterrorizado, ele ataca com um machado a silhueta em movimento que vê, mas percebe tarde demais que era Emma, a namorada de seu filho, que tinha voltado para o prédio para ajudá-los com a tempestade. Tommy não desiste de descobrir o segredo de Jane Doe, mas é novamente atacado, e surgem profundas cicatrizes em seu corpo. Enquanto isso, no necrotério, Austin trabalha no cérebro do cadáver, cortando- o em finas camadas em busca de células ainda vivas. Descobre, inacreditavelmente, que a garota ainda está viva. É o que faltava para Tommy desvendar o significado dos símbolos do tecido do interior do estômago de Jane Doe: ela era uma jovem inocente. sacrificada num violento ritual de caça às bruxas. E agora busca vingança de todas as maneiras que é capaz. Agora, Tommy sabe que precisa sacrificar a si mesmo, absorvendo toda a dor de Jane para si, antes de dar seu último suspiro. Mas o espírito que possuiu a garota ainda não está satisfeito. Ele reanima o cadáver de Tommy, e quando Austin olha para o corpo do pai revivido, é também punido com a morte. Logo em seguida, o xerife Burke chega ao local e encontra Austin e Tommy mortos. Tudo o mais, no entanto, está exatamente como antes no necrotério. Emma e Stanley, o gato, estão vivos e sem nenhum ferimento. Todos os traços da carnificina desapareceram. O corpo de Jane Doe repousa na mesa de autópsia, parecendo intacto. Mesmo o carvalho que barrava a porta da saída do prédio continua de pé, onde sempre esteve. O cadáver de Jane Doe é então colocado numa maca e levado embora. Enquanto o desavisado motorista conversa ao celular, a câmera desce para o corpo… e Jane Doe mexe um de seus dedos. SOBRE A PRODUÇÃO As raízes de A Autópsia Como deveria ser com todos os filmes, A Autópsia ganhou forma após muito trabalho e muita dedicação. A dupla de roteiristas Richard Naing e Ian Goldberg teve um encontro com o produtor Eric Garcia num restaurante indiano em Los Angeles. “Inicialmente, eles me apresentaram algumas ideias. Pai e filho, médicos-legistas, recebem um corpo, começam a autópsia, segredos começam a se revelar e estranhas situações acontecem na funerária”, conta Garcia. O conceito foi então sendo lapidado por algum tempo. “Eu lembro que quando tivemos as primeiras ideias para o filme, elas eram ainda muito cruas. Tudo o que sabíamos é que queríamos fazer um filme que fosse na direção oposta dos projetos que escrevemos antes. Nós queríamos continuar no gênero do horror, fazer algo genuinamente aterrorizante, sem brincadeiras como nas comédias de horror – e queríamos que ele fosse muito intrincado”, diz o roteirista Naing. Inspirado especialmente nos filmes claustrofóbicos do diretor Roman Polanski, A Faca na Água (1962) e Repulsa ao Sexo (1965), Naing e Goldberg começaram a trabalhar na ideia original, desenvolvendo o roteiro sobre um veterano médico-legista, Tommy, e seu filho Austin. Localizando a história do filme em Virginia, ainda que a maioria das cenas fossem filmadas no interior do necrotério da Família Tilden, tudo começa realmente quando a dupla recebe o corpo não identificado de uma garota – chamada simplesmente de Jane Doe. Quando comprou a ideia do filme, o produtor Garcia trouxe seu colega Fred Beger para o projeto. Berger ficou imediatamente entusiasmado com a ideia original de rodar um filme de horror num necrotério: “Não era uma casa assombrada e não tinha nada a ver com exorcismo. A questão da autópsia, em especial, gera incríveis possibilidades de se trabalhar o mistério. Nós comparamos o roteiro às histórias de Sherlock Holmes. O corpo trazia um conjunto de pistas, e pai e filho eram os detetives”. Enquanto Tommy e Austin vão descobrindo o que aconteceu com Jane Doe, e eventos cada vez mais estranhos começam a acontecer, os roteiristas decidiram que seria vital para a história mostrar a autópsia com requintes de realidade. “Há uma investigação lógica e científica acontecendo – mesmo que na presença de situações sobrenaturais”, afirma o roteirista Goldberg. “E é esse constraste realmente a grande fonte de horror do filme. Apesar de o procedimento ser totalmente técnico, médico, há essas outras coisas estranhas sem explicação acontecendo”, completa Naing. Para escrever com propriedade o roteiro, Naing e Goldberg se dedicaram a uma extensa pesquisa. Eles se encontraram com Craig Harvey, o médico-legista chefe do Necrotério do Condado de Los Angeles, que fez com eles um tour pela instituição. “Aprendemos sobre vários detalhes do trabalho de autópsia que acabaram indo para o nosso roteiro, como os espelhos convexos dos corredores ou a engenhoca usada para matar as moscas que saem dos corpos”, conta Goldberg. Mas não foi apenas sobre detalhes práticos que a dupla de roteiristas aprendeu na visita ao necrotério. Conversar com Harvey os ajudou a descobrir o que é necesssário para se trabalhar nesse mercado mórbido. “É essa combinação de seriedade, mas também de humor e respeito pelos mortos. Algo que nós suspeitávamos quando lemos sobre medicina legal, o ofício dos médicos-legistas e também os livros escritos por médicos-legistas, mas quando se vê o trabalho de perto – pessoalmente, como quando conversamos com Craig Harvey – então tudo fez sentido”, explica Naing. Enquanto o roteiro ganhava corpo, Garcia e Berger começaram