Dossiê De Imprensa
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DOSSIÊ DE IMPRENSA O Torneio Interassociações Lopes da Silva Num desporto como o futebol, em que o grau de imprevisibilidade é tão grande, os factos têm de ser reconhecidos e promovidos. O Torneio Lopes da Silva tem vários, mas vamos começar pelo mais evidente. Alguns dos maiores talentos que o futebol português já produziu passaram pela competição que teve o seu início em 1974 e que adotou a designação de "Lopes da Silva" em 1995. Luís Figo, João Vieira Pinto, Pedro Pauleta, Rui Costa, João Moutinho, Rui Patrício, Ricardo Quaresma, Fernando Brassard, Rúben Micael, Eduardo, Miguel Veloso, Maniche, Costinha, Iuri Medeiros, Pizzi ou Hugo Viana são exemplos da dimensão que este torneio ganhou como primeira grande "montra" do futebol português. Mas nada disto é por acaso, há um processo inerente, pensado pela Federação Portuguesa de Futebol em estreita colaboração com as Associações Distritais e Regionais (ADR's) que conduziu ao sucesso. Os melhores No futebol, como na vida, estar com os melhores faz-nos sempre ser melhores. O sucesso do Torneio Lopes da Silva parte desta premissa muito simples: juntar os grandes talentos das 22 Associações Distritais e Regionais (ADR's) do país, pô-los em saudável competição durante uma semana e perceber em que nível estão estas equipas sub-14, verdadeiros viveiros de talentos onde as seleções nacionais começam a ser construídas. Só o trabalho conjunto e de confiança recíproca entre ADR's e a FPF permite a realização de um acontecimento anual, que conta com perto de quatro centenas de jovens, que são observados pelos treinadores nacionais da formação. Quem entra na corrida pelo troféu do torneio Lopes da Silva sabe que pode começar a integrar as seleções nacionais, desde os sub-15, um privilégio apenas ao alcance dos mais talentosos e dos mais. Poder concentrar os melhores 400 jogadores sub-14 no mesmo torneio e observá-los com toda a atenção é, no mínimo, uma ideia feliz. Uma experiência social A competição estará sempre presente num evento como este, mas a dimensão do Torneio Lopes da Silva não se esgota na vertente competitiva. Para a grande maioria dos jogadores participantes, a semana da prova torna-se inesquecível, a começar pelo facto de poderem conhecer outra zona do País (a Madeira, neste caso), terem a oportunidade de fazer a primeira viagem de avião e desfrutar de uma experiência única em termos sociais. O esforço concertado entre a Federação Portuguesa de Futebol, as Associações Distritais e Regionais (neste caso, a AF Madeira), as Câmaras Municipais e o Governo Regional é fulcral para atingir todos os objetivos a que este torneio se propõe. O que está em causa não é apenas a disputa de um título: é a formação desportiva e humana. Os palcos A edição de 2016 do Torneio Lopes da Silva vai ser disputado nos onze municípios da Região Autónoma da Madeira. A saber: Calheta, Câmara de Lobos, Funchal, Machico, Ponta do Sol, Porto Moniz, Porto Santo, Ribeira Brava, Santa Cruz, Santana e São Vicente. Os jogos Cada partida tem a duração de 50 minutos (25 minutos cada parte), com dez minutos de intervalo. No jogo da final, em caso de igualdade após os 50 minutos, o vencedor será decidido através da marcação de grandes penalidades. Os jogadores Cada seleção é composta por 18 atletas, sendo admitidos um mínimo de 16 jogadores nascidos em 2002 e um máximo de dois jogadores nascidos em 2003. Classificação Em caso de empate entre duas ou mais seleções no final da primeira fase, proceder-se-á ao desempate através da aplicação dos seguintes critérios: a) Maior número de pontos obtidos nos jogos efetuados entre si b) Maior diferença global entre golos marcados e sofridos c) Maior número global de golos marcados d) Maior número de vitórias em todos os jogos disputados e) Menor média de idades de todos os jogadores de cada seleção empatada f) Sorteio Historial de vencedores do Torneio Lopes da Silva 2014/15 Porto 2013/14 Porto 2012/13 Lisboa 2011/12 Lisboa 2010/11 Lisboa 2009/10 Lisboa 2008/09 Lisboa 2007/08 Lisboa 2006/07 Lisboa 2005/06 Lisboa 2004/05 Lisboa 2003/04 Porto 2002/03 Porto 2001/02 Aveiro 2000/01 Lisboa 1999/00 Lisboa 1998/99 Porto 1997/98 Porto 1996/97 Porto 1995/96 Algarve 1994/95 Porto Luís Carlos Lopes da Silva A prova homenageia um homem que dirigiu o organismo que rege o futebol nacional entre 1992 e 1993. Luís Carlos Lopes da Silva nasceu em Vila Real a 21 de janeiro de 1929 e desde cedo manifestou uma enorme paixão pelo Desporto (esteve ligado a modalidades como a Ginástica, a Pesca e o Automobilismo) e, sobretudo, pelo futebol. A carreira como futebolista foi curta, durou apenas sete anos (dos 15 aos 22), mas as passagens por SC Vila Real e GD Bragança serviram para acicatar o gosto pela competição e a entrada num universo do qual nunca mais se viria a desligar. Bancário de profissão, a entrada no dirigismo desportivo aconteceu em 1958, quando assumiu as funções de secretário e diretor do SC Vila Real. A aventura durou até 1961, precisamente o ano em que se estreou no movimento associativo, na Associação de Futebol de Vila Real, onde exerceu as funções de diretor e de secretário geral. Em 1976 entrou na AF Coimbra dando início a uma longa ligação àquele organismo (entre 1976 e 1993, com apenas com uma pausa de cinco anos, entre 1980-1985), período durante o qual foi responsável por diversos departamentos, além de ter sido vice-presidente e presidente da direção. No que diz respeito à Federação Portuguesa de Futebol, a entrada deu-se em 1967, para membro do Conselho Técnico, cargo que ocupou até 1971. Foi ainda vogal da direção da FPF entre 1979 e 1982. Chegou à do organismo que tutela o futebol português entre 1992 e 1993, assegurando a transição entre as direções presididas por João Rodrigues e Vítor Vasques. Lopes da Silva fez, ainda, parte da Comissão de Juniores da UEFA (1992-1994) e teve colaborações significativas com os jornais "O Comércio do Porto" e "O Jogo". A Federação Portuguesa de Futebol homenageou Luís Carlos Lopes da Silva a título póstumo (faleceu a 23 de maio de 1995, aos 66 anos) pelos serviços relevantes ao Futebol Português através da atribuição, em Assembleia Geral, da "Medalha de Ouro ao Mérito". .