Sociabilidades, Conflitos E Circulação Na Urbanização Extensa Do Rio De Janeiro

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Sociabilidades, Conflitos E Circulação Na Urbanização Extensa Do Rio De Janeiro Artigo 01 Campos dos Goytacazes/RJ - Ano XVII, n. 66, maio-ago. 2020 Sociabilidades, conflitos e circulação na urbanização extensa do Rio de Janeiro: esboço da relação entre mobilidades regionais e transporte coletivo entre Campos, Macaé e Nova Friburgo Sociability, Conflicts, and Movement in the Large Urbanization of Rio de Janeiro State: An Outline of the Relationship between Regional Mobilities and Public Transport among Campos dos Goytacazes, Macaé, and Nova Friburgo Municipalities, Rio de Janeiro State, Brazil Resumo: Este trabalho tem como principal objetivo descrever Abstract: This work has as main objective to describe and e interpretar as sociabilidades envolvidas na circulação por interpret the sociability involved in the movement by public transporte coletivo entre os municípios do Rio de Janeiro, de transport among the municipalities of Rio de Janeiro, Campos Campos dos Goytacazes, de Macaé e de Nova Friburgo, com dos Goytacazes, Macaé, and Nova Friburgo, based on direct base em observações diretas, em memórias e em etnografias observations, memories, and travel ethnographies between de viagens realizadas entre 2002 e 2018. Parte-se, aqui, do 2002 and 2018. It is supposed that these municipalities suposto que estes municípios demarcam o perímetro de uma delimit the perimeter of an extensive and diffuse urbanization, urbanização extensa e difusa, perceptível pela formação de perceptible by the formation of urban continuums along the contínuos urbanos ao longo das estradas e da faixa litorânea roads and the coast of Rio de Janeiro State, identifiable in fluminense, identificável nas estatísticas populacionais e population statistics and experienced in each municipality vivenciada em cada município pelo aumento dos problemas by the increase in urban problems. If the phenomenon is urbanos. Se o fenômeno evidencia-se na paisagem, permanece evident in the landscape, it remains ignored in the Brazilian ignorado nas ciências sociais brasileiras, cuja análise da urbani- social sciences, which analysis of contemporary urbanization zação contemporânea denuncia a perda das sociabilidades, denounces the loss of sociability but does not accompany the mas não acompanha a formação de novas e a transformação formation of new ones and the transformation of old ones. das antigas. Palavras-Chave: Urbanização extensa. Sociabilidades. Mobili- Keywords: Extensive urbanization. Sociability. Mobility. dades. Hernán Armando Mamani Bacharel em Ciências Sociais, mestre em Sociologia e doutor em Planejamento Urbano e Regional (Universidade Federal Fluminense). E-mail: [email protected] 10.36398/1980-63102020ano17n66.1 pág. 2 Introdução Toma-se distância, aqui, dessa perspectiva. A aten- ção no artigo recai sobre a circulação regional e o transporte coletivo — elemento central da expansão Este trabalho tem como principal objetivo descrever e urbana. Considera-se que os encontros pontuais interpretar as sociabilidades envolvidas na circulação entre usuários, motoristas, cobradores estabelecem por transporte coletivo entre os municípios do Rio de uma trama entre lugares, novas redes de produção Janeiro, de Campos dos Goytacazes, de Macaé e de e consumo, novos conflitos, novas territorialidades Nova Friburgo, com base em observações diretas, e circuitos nos quais se constroem sociabilidades. em memórias e em etnografias de viagens realizadas Os dados utilizados originam-se da observação, da entre 2002 e 2018. Parte-se do suposto, aqui, que estes memória e de anotações etnográficas realizadas municípios demarcam o perímetro de uma urbanização durante 18 anos a partir da pesquisa de doutorado e extensa e difusa, perceptível na formação e contínuos de três pesquisas posteriores (MAMANI, 2004, 2011, urbanos ao longo das estradas e da faixa litorânea 2016, 2017). Quanto à forma de exposição destes fluminense, identificável nas estatísticas populacionais dados, depois de uma explanação sobre o quadro e vivenciada em cada município pelo aumento dos teórico, que serve de referência, serão descritos como problemas urbanos. No entanto, se este fenômeno ocorreu a descoberta dessa urbanização e o registro evidencia-se na paisagem, permanece ignorado pelas de suas mudanças ao longo do período alinhavado de ciências sociais brasileiras. De fato, o debate sobre as forma indiciária (GINZBURG, 1989) e, depois, a socia- grandes transformações da morfologia urbana tende a bilidade dos transportes com base na memória e nas focar-se na problemática da fragmentação socioespa- etnografias das viagens realizadas. cial metropolitana, e reconhece a importância da mobi- lidade e da fluidez (SANTOS, 1999) nesse processo. Um dos aspectos mais lamentados desta transforma- ção é o de que as antigas sociabilidades/urbanidades tendem a diluir-se, perdendo elementos valorizados da urbanidade da cidade moderna. Prevaleceria, assim, “a sociabilidade mínima da cidade passagem cujo valor crucial é a acessibilidade” (JOSEPH, 1994. p. 5). Tratar- se-ia, segundo Ribeiro (1995), de uma urbanização sem urbanidade. pág. 3 Urbanização, globalização, expansão metropolitana formado por “microespaços privados, desconectados do seu entorno e conectados fragmentação e sociabilidades diretamente aos centros comerciais e serviços” (LAGO, 2001, p. 1530), que geram a dissolução de modos de O debate contemporâneo sobre o processo de urba- vida, da sociabilidade interclassista e da cooperação nização compartilha a convicção de que a dimensão e a intensidade do processo inviabilizam a definição urbana (RIBERIO, 2003, p. 2). de cidade como uma forma de assentamento ou uma concentração humana em áreas limitadas, em que é No caso do Rio de Janeiro, essa urbanização ocor- possível observar um ‘modo urbano de vida’ diferen- reria, de um lado, como resultado da continuidade ciado do ‘modo rural de vida’, distribuído em torno de um do processo de “expansão popular periférica” (LAGO, centro ou uma cidade central que organiza um território 2000) e, de outro, da ocorrência de três novos proces- (SANTOS, 1999; CASTELLS; BORJA, 1997; GOTTDINER, sos, correlatos: a colonização do urbano; a urbanização 1993). As cidades atuais “conformam áreas metropoli- tanas polinucleadas fora da cidade central. Isto é, regi- por enclaves; e a turistificação do território (RIBEIRO, ões urbanizadas não mais organizadas pelas atividades 1995). No primeiro caso, ocorreria a expulsão de mora- de um centro histórico” (GOTTDINER, 1993, p. 15). São dores e das práticas antigas, promovidas tanto pela introdução de condomínios fechados e seus mecanis- ...grandes aglomerações difusas de funções mos de segurança como pela fragilização do comércio econômicas e assentamentos econômicos disseminados ao longo de vias de transporte tradicional pela chegada de grandes redes de comér- com zonas semirrurais intersticiais, áreas cio, de serviços e de lazer concentrados em shoppings. periurbanas incontroladas e serviços desigual- No segundo caso, a produção concentrada de habi- mente destruídos repartidos em uma infraes- tação para as classes médias em áreas que, dotadas trutura descontínua (CASTELLS; BORJA, 1997, de amenidades, antes eram ocupadas por segmentos p. 12). populares. Já no terceiro, tratar-se-ia da transformação Em lugar da forma compacta da cidade [...] do uso do território para fins turísticos. Em todos os há agora uma população metropolitana distri- casos, afirma-se a perda de sociabilidade, na medida buída e organizada em áreas regionais, em em que se obstrui que a cidade atue como condição de permanente expansão, que são amorfas na forma, maciços no escopo e hierárquicas em encontro e troca de grupos humanos diversos, proprie- sua escala de organização social (GOTTDINER, dade que Lefebvre caracterizou com o termo “direito à 1993. p. 14). cidade”. Segundo Gottdiner (1993), ainda, a vida urbana ter-se- -ia tornado portátil, capaz de acompanhar a geografia O debate brasileiro sobre a urbanização contemporâ- móbil do mercado de trabalho graças ao transporte nea toma a mudança morfológica como fragmentação expresso (autoestradas rápidas, automóvel individual, do tecido socioespacial metropolitano, destacando os condomínios residenciais privados e shoppings), permi- riscos societários de tal processo, mas não se detém tido a rápida ocupação de áreas, até então não urbani- sobre sua extensão geográfica. Chama a atenção, zadas, formando megalópoles de Gotmann (1961), ou igualmente, que a circulação e a mobilidade não rece- de urbanização mundial de Lefebvre (2002). bem destaque mesmo quando se afirma, com frequên- Já, entre nós, a questão da mudança da morfologia cia, a importância que as metrópoles adquirem, tanto urbana ganhou destaque a partir dos anos 90, relacio- interna quanto externamente, na dinamização econô- nada à globalização ao problema da gestão das megaci- mica, já que promovem a interconectividade e a fluidez dades (SANTOS, 1991; 2000; CASTELLS; BORJA 1997). (SANTOS, 1999). E a atenção dirige-se, particularmente à fragmentação ou dualização, mas tende-se a desconsiderar a exten- Mas é necessário deter-se sobre o conceito de socia- são geográfica de urbanização. Efetivamente, o foco bilidade, tomado nas leituras do debate aqui esboçado dado às pesquisas sobre a problemática da urbani- zação contemporânea tende a se fixar na irrupção de como sinônimo de urbanidades ou de cultura urbana. condomínios fechados e shoppings ao longo de vias Concordamos com a relação desde que não seja expressas, à emergência de um padrão fragmentado de tomada como um epifenômeno econômico. A noção de pág. 4 sociabilidade articula dois sentidos
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