Políticas Públicas E Dinâmicas Territoriais No Oeste Do Pará 1ª Edição Márcio Júnior Benassuly Barros Organizador
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Márcio Júnior Benassuly Barros Organizador Políticas Públicas e Dinâmicas Territoriais no Oeste do Pará 1ª edição Márcio Júnior Benassuly Barros Organizador Políticas Públicas e Dinâmicas Territoriais no Oeste do Pará 1ª Edição Abner Vilhena de Carvalho Aline Raissa Mota da Silva André das Chagas Santos Dariane Silva da Silva Elzamili Lima Brito Francilene Sales da Conceição Giuliana Gonçalves Pereira da Silva Jarsen Luís Castro Guimarães Jorgiene dos Santos Oliveira Márcio Júnior Benassuly Barros Marcus Vinícius da Costa Rodrigues Marialva Campos Rêgo Mario Tanaka Filho Rafael Stanley do Carmo Henriques Raoni Fernandes Azerêdo Rhayza Alves Figueiredo de Carvalho Ricardo Gilson da Costa Silva Rodolfo Maduro Almeida Taiza Mirella da Silva e Silva Valdinéia Sauré Prefácio: Prof. Dr. Ricardo Gilson da Costa Silva (UNIR) Apresentação: Prof. Dr. Ricardo Ângelo Pereira de Lima (UNIFAP) Introdução: Prof. Dr. Márcio Júnior Benassuly Barros (UFOPA) Editora Itacaiúnas Ananindeua - Pará 2020 © 2020 por Márcio Júnior Benassuly Barros Todos os direitos reservados. Editor da publicação Márcio Júnior Benassuly Barros Conselho editorial Colaboradores: Márcia Aparecida da Silva Pimentel Universidade Federal do Pará, Brasil José Antônio Herrera Universidade Federal do Pará, Brasil Wildoberto Batista Gurgel Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Brasil André Luiz de Oliveira Brum Universidade Federal do Rondônia, Brasil Mário Silva Uacane Universidade Licungo, Moçambique Francisco da Silva Costa Universidade do Minho, Portugal Ofelia Pérez Montero Universidad de Oriente- Santiago de Cuba, Cuba Editora-chefe Viviane Corrêa Santos (Universidade do Estado do Pará, Brasil) Editoração eletrônica e capa: Walter Rodrigues (Foto de capa: Márcio Júnior Benassuly Barros. Rio Tapajós em frente a Miritituba, município de Itaituba, 2019.) DOI: 10.36599/itac-ed1.013 O conteúdo desta obra, inclusive sua revisão ortográfica e gramatical, bem como os dados apresentados, é de responsabilidade de seus participantes, detentores dos Direitos Autorais. Esta obra foi publicada pela Editora Itacaiúnas em julho de 2020. S U M Á R I O PREFÁCIO .....................................................................................................................................................8 APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................10 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................16 PARTE 1 - POLÍTICAS AGRÁRIAS E DINÂMICAS TERRITORIAIS NO OESTE DO PARÁ CAPÍTULO 1 - ENTRE RIO TAPAJÓS E RODOVIA BR-163 EXISTEM TERRITÓRIOS EM DISPUTAS EM BELTERRA-PARÁ, AMAZÔNIA BRASILEIRA. ................................................21 Francilene Sales da Conceição Ricardo Gilson da Costa Silva PARTE 2 - POLÍTICAS AGRÍCOLAS E DINÂMICAS TERRITORIAIS NO OESTE DO PARÁ CAPÍTULO 2 - AS POLÍTICAS DE ESTADO PARA A INTRODUÇÃO DA SOJA EM SANTARÉM, PARÁ.....................................................................................................................................40 Marcus Vinícius da Costa Rodrigues CAPÍTULO 3 - PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS NO BAIXO AMAZONAS: UMA POLÍTICA DE APOIO À COMERCIALIZAÇÃO AGRÍCOLA COM ÊNFASE NOS BENEFICIÁRIOS, PRODUTOS E RENDA.........................................................................................62 Elzamili Lima Brito Márcio Júnior Benassuly Barros Raoni Fernandes Azerêdo CAPÍTULO 4 - AVALIAÇÃO DO PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR: O CASO DA COMUNIDADE DE BOA ESPERANÇA, SANTARÉM, PARÁ.....................................................................................................................................75 Rafael Stanley do Carmo Henriques CAPÍTULO 5 - O PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR (PRONAF) COMO POLÍTICA PÚBLICA: O CASO DE SANTARÉM, ESTADO DO PARÁ .......................................................................................................................................................98 Marialva Campos Rêgo PARTE 3 - POLÍTICAS AQUÍCOLAS E DINÂMICAS TERRITORIAIS NO OESTE DO PARÁ CAPITULO 6 - POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O FORTALECIMENTO DA CADEIA PRODUTIVA DA AQUICULTURA NO ESTADO DO PARÁ: UMA ANÁLISE SOBRE A REGIÃO DO BAIXO AMAZONAS/PA ............................................................................................118 Jorgiene dos Santos Oliveira PARTE 4 - POLÍTICAS EDUCACIONAIS E DINÂMICAS TERRITORIAIS NO OESTE DO PARÁ CAPÍTULO 7 - AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS: O CASO DO IDEB EM SANTARÉM, PARÁ...............................................................................................................138 Dariane Silva da Silva CAPÍTULO 8 - POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO NO BAIXO AMAZONAS, PARÁ..................................................................................................................................171 Márcio Júnior Benassuly Barros Francilene Sales da Conceição PARTE 5 - POLÍTICAS DE LOGÍSTICAS E DINÂMICAS TERRITORIAIS NO OESTE DO PARÁ CAPÍTULO 9 - DE AGROVILA A NÓ LOGÍSTICO DO AGRONEGÓCIO NA AMAZÔNIA: O CASO DE MIRITITUBA, ITAITUBA, PARÁ. ...................................................188 Márcio Júnior Benassuly Barros CAPÍTULO 10 - CONSULTA PRÉVIA, LIVRE E INFORMADA DA CONVENÇÃO 169 DA OIT: O CASO DOS MEGAPROJETOS PORTUÁRIOS NO LAGO DO MAICÁ, SANTARÉM (PA) 211 Valdinéia Sauré PARTE 6 - POLÍTICAS AMBIENTAIS E DINÂMICAS TERRITORIAIS NO OESTE DO PARÁ CAPÍTULO 11 - PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL DE BIOJOIAS E ALTERNATIVA DE RENDA: O CASO DA COOPERATIVA DE MULHERES DA COMUNIDADE DE JAMARAQUÁ, BELTERRA (PA)...........................................................................................................233 Giuliana Gonçalves Pereira da Silva CAPÍTULO 12 - ECOTURISMO NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS, BELTERRAPARÁ. ....................................................................................................................................248 Aline Raissa Mota da Silva PARTE 7 - POLÍTICAS REGIONAIS E DINÂMICAS TERRITORIAIS NO OESTE DO PARÁ CAPÍTULO 13 - DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO NA REGIÃO DE INTEGRAÇÃO DO BAIXO AMAZONAS A PARTIR DA RELAÇÃO CRESCIMENTO-DESIGUALDADE SOB HIPÓTESE (S) DA CURVA DE KUZNETS.............................................................................266 Rhayza Alves Figueiredo de Carvalho Abner Vilhena de Carvalho Jarsen Luís Castro Guimarães CAPITULO 14 - ANÁLISE DA QUALIDADE DO CRESCIMENTO ECONÔMICO NA REGIÃO DE INTEGRAÇÃO DO BAIXO AMAZONAS BASEADA NA TEORIA DO CRESCIMENTO PRÓ-POBRE .............................................................................................................288 Rhayza Alves Figueiredo de Carvalho Abner Vilhena de Carvalho Mario Tanaka Filho Rodolfo Maduro Almeida Jarsen Luís Castro Guimarães PARTE 8 - POLÍTICAS DE ORDENAMENTO TERRITORIAL E DINÂMICAS TERRITORIAIS NO OESTE DO PARÁ CAPITULO 15 - ORDENAMENTO TERRITÓRIAL DA AMAZÔNIA A PARTIR DE MEADOS DO SÉCULO XX ..................................................................................................................317 André das Chagas Santos PARTE 9 - OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO OESTE DO PARÁ CAPÍTULO 16 - IMPLANTAÇÃO DO OBSERVATÓRIO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ....................................................................330 Taiza Mirella da Silva e Silva SOBRE OS AUTORES………………………………………………………………………335 PREFÁCIO Há vinte anos, em uma jornada de trabalho, conheci Alter do Chão, um dos lugares mais belos da Amazônia. Foi um encontro maravilhoso, extasiante, onde pude vivenciar e admirar a grandiosidade da natureza em sua expressão mais esplêndida, encantadora e envolvente, a qual me fez pensar a diversidade sociocultural em seus espaço-tempos. A paisagem, composta por comunidades, símbolos, memória, pessoas, turistas, reunia natureza, sociedade, espaço e cultura como um todo indissociável, no qual as exuberantes praias e a beleza das águas do rio Tapajós asseguravam o encontro do ser humano com a natureza, num verdadeiro mergulho ao mundo Amazônico. A experiência vivida me levou a pensar a escala do tempo daquele lugar, imaginando o mundo dos habitantes no transcorrer de décadas e séculos, sendo guiados e envolvidos pela grandiosidade do Tapajós, um rio que inspira e respira territorialidades múltiplas. Pela experiência percebi o que significava a Amazônia com povos amazônicos - com ribeirinhos, indígenas, extrativistas, quilombolas, camponeses -, a reunião indissociável de cultura, natureza, campo e cidade. Essa foi a minha impressão, minha leitura do lugar e do espaço. Algum tempo depois, soube, pelos jornais, que se planejava construir um porto graneleiro em Santarém. Tratava-se do porto da Cargill, uma das gigantes no mundo do agronegócio da soja. A localização do porto, na entrada da cidade, no encontro da cidade com o rio, era por demais uma irrupção do capital global na paisagem de Santarém, a bela cidade ribeirinha, que podemos gentilmente designar como a capital do oeste paraense. Um objeto, o porto, confere muitos significados ao espaço regional, sobretudo, por ser uma obra do capital global totalmente indiferente aos valores cênicos e simbólicos do espaço local, a qual marcaria, pela sua grafia, os tentáculos do agronegócio no coração da Amazônia. Que significados esse sistema de engenharia acarretara para o lugar, para o espaço ribeirinho, para a região de Santarém? Sabe-se que os objetos construídos, as formas elaboradas