Plano Diretor Do Município De Padre Bernardo/Go
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Ministérioda SEPLAN SecretariadoPlanejamentoe IntegraçãoNacional Desenvolvimento PLANODIRETORDO MUNICÍPIODE PADREBERNARDO/GO RELATÓRIOFINALCONSOLIDADO REVISÃOFINAL OUTUBRO/2003 GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL CIRO GOMES Ministro da Integração Nacional ALEXANDRE CÉSAR Secretário de Desenvolvimento do Centro-Oeste FAUSTO MATTO GROSSO Diretor de Desenvolvimento Regional FERNANDO SAFATLE Gerente Executivo da RIDE GOVERNO ESTADUAL MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR Governador SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO JOSÉ CARLOS SIQUEIRA Secretário de Estado do Planejamento e Desenvolvimento HUMBERTO TANNÚS JÚNIOR Superintendente Executivo LEÔNIDAS DE LIMA NETO Chefe de Gabinete PAULA PINTO SILVA DE AMORIM Superintendente de Planejamento e Controle Equipe Técnica: JACQUELINE BEZERRA CUNHA MARIA RAQUEL MACHADO DE AGUIAR JARDIM AMORIM MARIA BRASILMAR BEZERRA PAULO CÉSAR DOS SANTOS UBAJARA BEROCAN LEITE AGÊNCIA GOIANA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL JOÃO BOSCO UMBELINO DOS SANTOS Presidente LIOSÓRIO DE JESUS MEIRELLES Diretor de Desenvolvimento do Entorno do DF JADIR MENDONÇA DE LIMA Diretoria de Urbanismo e Programas Especiais ESTADODEGOIÁS PREFEITURAMUNICIPALDEPADREBERNARDO CYRODEMELOPEREIRA Prefeito ERASMOCARDOSODOSSANTOS PresidentedaCâmaraMunicipal GILNALEALIVO SecretariaMunicipaldeEducação JAIMECARDOSOMENDONÇA AssociaçãodeMoradoresdeVendinha ELCIDUTRA AssociaçãodeMoradoresdeMonteAlto OLÍVIASOLEDADEABRANTESPEGO AssociaçãodeMoradoresdeMariápolis AGENORPEREIRADASILVA AssociaçãodeMoradoresdeTrajanópolis COMISSÃO JosemarBarbosadaSilva EdsonAntoniodeCastro-CâmaraMunicipal DaliceGonçalvesDiasOliveira-PoderExecutivo JoséMachadoMendes-PoderJudiciário ManoelXavier-PoderJudiciário: MariadeLourdesC.Tavares-IgrejaCatólica CelsoMacedoSilva-Professores MariadeAnunciaçãoCosta-RotaryClube IzabelLiandraPereiraMeireles-FórumdeDELIS IldimarGomesdaS.Cordeiro-SecretariadeAssistênciaSocial FranciscoPereiradeAraújo-ConselhodePastores AmadordeOliveiraMorais-AssociaçãodosProdutoresRurais EQUIPETÉCNICA MariaJoséRodriguesdosSantos SérgioMurilloGarcia FranciscaHelenaPiresCarneiro SusaneSoaresSilva ElivaldoSouzaePaiva LuizaGonzagadaSilvaMartins EQUIPETÉCNICA ANDRÉIAMOASSAB ANDRÉTORRES CARLOSEDUARDOCHAGURI IRISBRASILVAZ ISAURODACUNHAPADILHAJR. JOSÉCARLOSDESOUZAECASTROVALSECCHI JOSÉGERALDODASILVACRUZ LUCIANOCHALITA MÁRCIOBELLUOMINIMORAES NÉLSONTREZZA TÂNIAALMEIDAPRADODIETZIKER PROGRAMAÇÃOVISUAL,CARTOGRAFIAE GEOPROCESSAMENTO ANACAROLINAPELOSI ANDRÉACALEGARISILVA ARYWOLFENBERGJR. CECÍLIAMARIABARROS FABIANACOSTASILVA FABIOLUIZCARNEIRO LUCASFACONTTI LUCIANAREIS TATIANACONSTANTINOV Plano Diretor do Município de Padre Bernardo APRESENTAÇÃO O relatório que ora se apresenta corresponde à versão consolidada dos estudos e das contribuições que foram recolhidas em 8 (oito) audiências públicas realizadas no município de Padre Bernardo ao longo de 2003. Consubstancia, portanto, o Plano Diretor do Município de Padre Bernardo, uma iniciativa levada a cabo pela Superintendência de Planejamento e Controle – SUPLAC, da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento do Governo do Estado de Goiás, com o apoio também do Ministério da Integração Nacional e inestimável colaboração das autoridades e órgãos técnicos do município. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 182, torna obrigatória a adoção do Plano Diretor como instrumento básico para uma política de desenvolvimento e expansão urbana para cidades com mais de 20 mil habitantes e torna tal procedimento facultativo para aglomerados de qualquer porte, de acordo com o interesse público em: ¾ explicitar exigências de ordenação urbana e, por conseguinte, garantir a função social da propriedade urbana, conforme § 2O do artigo 182; ¾ exigir a adequada otimização do solo urbano não-edificado, subtilizado ou não-utilizado, conforme § 4o do artigo supracitado. Além desse respaldo institucional da Lei Maior, a plena legitimação do Plano Diretor exige sua discussão e aprovação pelas autoridades legislativas locais, etapa que ora se inicia e para qual será de grande importância a incorporação que foi feita aos resultados das contribuições havidas nas audiências públicas já mencionadas, que, aliás, também constituem exigências constitucionais. Estas obrigações são corroboradas pela Constituição Estadual, acrescentando no § 2o do artigo 85 a participação de entidades representativas da comunidade e a inclusão no Plano Diretor de diretrizes de uso e ocupação do solo, zoneamento, índices urbanísticos, áreas de interesse especial e social, diretrizes econômico-financeiras, administrativas, de preservação da natureza e controle ambiental. Tendo em conta o Estatuto da Cidade, sancionado em 2001, além de garantir o interesse social que regula o uso da propriedade urbana, o Plano Diretor deve defender um desenvolvimento urbano sustentável, prever uma integração das atividades urbanas e rurais e evitar a degradação ambiental. Conforme preconiza a legislação vigente e atendendo aos requisitos técnicos contemporâneos, o Plano Diretor deve organizar o crescimento e o funcionamento da cidade, propiciando, fundamentalmente: 2 ■ INTRODUÇÃO ■ Plano Diretor do Município de Padre Bernardo ¾ o ordenamento do crescimento urbano do município, por meio de medidas adequadas aos interesses e aspirações da sociedade local, no horizonte de aproximadamente vinte anos, em cortes temporais de curto (2003/2005), médio (2006/2010) e longo prazos (2010/2020); ¾ os elementos necessários à intervenção do Poder Público municipal, visando o desenvolvimento sustentado da cidade e o incremento da qualidade de vida de sua população, através da correção de distorções que sejam observadas; ¾ a otimização dos recursos disponíveis no município, através de incentivos a modificações nas formas de ocupação espacial atuais, a previsão de carências de equipamentos e serviços públicos, e outras ações que os estudos recomendem; ¾ a consolidação do papel atual e vocações do município de Padre Bernardo no contexto regional, visando o fortalecimento de seu papel e o desenvolvimento harmônico de suas potencialidades; ¾ a eleição de ações que estimulem a articulação e associação de interesses com outras instâncias públicas com atuação regional e com os setores sociais e institucionais, locais e regionais; ¾ o desenvolvimento econômico, social e turístico do município; ¾ a consolidação de políticas ambientais e de desenvolvimento urbano; ¾ o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança e do bem-estar dos cidadãos, bem como do equilíbrio ambiental. Neste sentido, a Lei Orgânica de Padre Bernardo atribui ao município, em seu artigo 10o, a elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, visando ao adequado ordenamento do município. Considera questões como uso e ocupação do solo, desenvolvimento urbano, preservação ambiental e do seu patrimônio histórico-cultural. Em termos específicos, o Plano Diretor do Município de Padre Bernardo deve, principalmente, ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade, o que implica regular: ¾ a produção e a utilização do espaço urbano; ¾ a produção dos equipamentos e serviços coletivos, priorizando a otimização e o adequado funcionamento do sistema existente; ¾ a utilização racional e a conservação do meio ambiente e dos recursos naturais. 3 ■ INTRODUÇÃO ■ Plano Diretor do Município de Padre Bernardo Garantir o bem-estar da população, a partir de: Ø equalização da distribuição territorial dos equipamentos financiados pelo Poder Público; Ø tomada de iniciativas e providências que levem à prevenção e redução de situações de pobreza e marginalidade social. Ø definir exigências quanto ao ordenamento do uso e ocupação da cidade, de modo a garantir que a propriedade imobiliária cumpra sua função social; Ø indicar, se existentes, as áreas não-edificadas, subtilizadas, utilizadas de modo inadequado ou não utilizadas, recomendando ações que levem a seu aproveitamento adequado, através de lei específica para fixar as condições e os prazos para o parcelamento, a edificação ou a utilização compulsórios do solo urbano. Em conseqüência, os capítulos de 1 a 5 do presente relatório, que representam os resultados da primeira etapa dos trabalhos, demonstram um quadro da situação atual do município e sua dinâmica, com base no conhecimento integrado dos aspectos fisiográficos, sócio-econômicos e urbanísticos que condicionam este processo. Na fase seguinte do trabalho, cujos resultados compõem o capítulo 5, foram estabelecidos os objetivos e as diretrizes para o desenvolvimento urbano, visando promover o crescimento ordenado da cidade e da ocupação do território municipal. Foram estabelecidas também, nesta segunda etapa, proposições e recomendações abrangendo os diversos setores do meio ambiente natural, dos equipamentos e serviços urbanos. O capítulo 6, por fim, apresenta as minutas dos instrumentos legais necessários à viabilização do Plano Diretor. Quanto ao imageamento aéreo, por não ser disponível uma restituição aerofotogramétrica tradicional, com conhecimento da contratante, foi realizada uma recompilação cartográfica baseada em sensoriamento remoto, com base em imagens Landsat obtidas no SIG de Goiás, fornecidas pela SEPLAN/GO, e da EMBRAPA, adquiridas especificamente para os municípios em questão, em várias escalas de trabalho disponíveis. As propostas urbanísticas serão efetivadas através da legislação: a Lei do Plano Diretor e a Lei de Uso e Ocupação do Solo, que deverão ser analisadas e aprovadas pela Câmara Municipal e, após sancionadas pelo Prefeito, entrar em vigor. A Lei do Plano Diretor instituirá