Municípios Em Dados

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Municípios Em Dados MM uunniiccííppiiooss ee mm DDaaddooss Municípios em Dados SUBSECRETÁRIA DE PLANEJAMENTO Cláudia Uchôa Cavalcanti Superintendente de Planejamento Institucional Haidine da Silva Barros Duarte Coordenador da Dimensão Territorial do Planejamento Paulo Cesar Figueredo Equipe da Dimensão Territorial do Planejamento: Elizabeth da Costa Menezes Fernando costa Rodriguez Frederico Lavourinha Félix Glenda Neves Pinto José Ricardo da Silva Viegas Luiz Henrique Faria da Costa Autoria: Vitor Acselrad Atualização: Luiz Henrique Faria da Costa Capa e Arte Final: Frederico Lavourinha Félix Municípios em Dados Vitor Acselrad No âmbito da SUBPL, a equipe dedicada ao estudo da Dimensão Territorial do Planejamento (DTP) assumiu a tarefa de, com vistas às próximas avaliações e revisões do planejamento do Estado, selecionar, apresentar e analisar os dados mais relevantes do banco de informações elaborado através da consultoria da Fundação Universitária José Bonifácio ( FUJB). Os dados referentes à dinâmica demográfica recente dos municípios, à economia e às finanças municipais, bem como a indicadores sociais básicos, são exibidos adiante através de tabelas, mapas e gráficos. A intenção é tornar público o início do trabalho da equipe. Os dados demográficos devem ser os de maior interesse para os autores e gestores dos planos estaduais do Governo, uma vez que, em última instância, é a serviço da população que devem estar todas as políticas públicas, e é no território onde essas políticas devem ser implementadas. Conhecer a população fluminense é pressuposto de toda política pública comprometida com os direitos dos cidadãos. Os dados econômicos também revelarão como o planejamento deve estar atento à dinâmica espacial da população. A menção ao território e aos municípios não é fortuita. A população não apenas apresenta um padrão de dispersão e concentração espacial, mas também se localiza em territórios pelos quais respondem os poderes públicos em geral, entre os quais o poder municipal. Diante disso, e na certeza de que a coordenação de esforços é decisiva para o sucesso da intervenção pública, desde já dedicamos atenção à situação das finanças públicas municipais. As principais necessidades e potencialidades de cada município fluminense devem ser consideradas na perspectiva da referida coordenação de esforços e do constante aperfeiçoamento das políticas do Governo estadual para as diversas regiões em que se divide o Estado. Atualmente, o Estado do Rio de Janeiro é subdividido em 92 municípios e oito regiões de Governo, sendo estas últimas a Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), a Região Noroeste, a Região Norte, a Região das Baixadas Litorâneas, a Região Serrana, a Região Centro-Sul, a Região do Médio Paraíba e a Região da Costa Verde. Desde 1975, o Governo fluminense inclui a dimensão regional no seus instrumentos de planejamento. De um modo geral, os diferentes planos de Governo afirmaram um compromisso com a promoção do desenvolvimento espacial integrado. Foram observados avanços no aspecto metodológico da elaboração do planejamento regional fluminense. O 3º Plano Estadual de Governo – desde a fusão dos Estados do Rio de Janeiro e da Guanabara – criticou a divisão regional vigente, de corte puramente teórico, sem a participação dos municípios. O 4º Plano de Governo, adotado em 1988 e responsável pela atual regionalização do Estado, elencou instrumentos para reverter os desequilíbrios espaciais, como a municipalização de serviços básicos, a articulação intersetorial e intergovernamental e a interiorização dos programas estaduais. Na prática, a tradição de privilegiar políticas setoriais relegou os planos de um desenvolvimento regional equilibrado ao campo do discurso. Paralelamente, as regiões não adquiriram uma clara expressão política, mantendo uma identidade relativamente abstrata. Em que pese a inexistência de níveis de governo propriamente regionais, a figura jurídica das regiões favorece o seu desenvolvimento de modo equitativo. A questão territorial, encarada com o devido rigor conceitual, tornou-se premente em áreas cruciais da administração, a exemplo da segurança pública, cujos desafios prometem extrapolar cada vez mais a Região Metropolitana do Estado. Após duas décadas de transformações territoriais e formação de novos municípios, parece oportuno refletir sobre a dinâmica regional fluminense. Nisso consiste o interesse deste trabalho. DEMOGRAFIA As mais recentes informações referentes à dinâmica demográfica do Estado do Rio de Janeiro se baseiam em dados Censo de 2010, realizado pelo IBGE em todo o território nacional. Vemos na Tabela A, para cada região e cada município, a participação de suas respectivas populações na população total fluminense em 2010, bem como o crescimento de cada uma delas, em ordem de importância, entre 2000 e2010. Todas as tabelas neste trabalho estão seccionadas por região. TABELA A Fonte: IBGE. * Mesquita se tornou município pela lei estadual nº 3.253 de 25 de setembro de 1999, logo não há dados para 2000. DEMOGRAFIA TABELA A Fonte: IBGE. DEMOGRAFIA TABELA A Fonte: IBGE. DEMOGRAFIA TABELA A FONTE: IBGE. DEMOGRAFIA Na Tabela A, destaca-se a Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), com mais de 70% de concentração da população fluminense, que apresentou, no período, expansão menor que a estadual. A primeira constatação é, portanto, que há uma leve tendência à redução da desigualdade de distribuição da população no Estado. Uma segunda constatação consiste na forte expansão demográfica de oito cidades das Baixadas Litorâneas (com destaque para Rio das Ostras e Casimiro de Abreu), três da Região Norte (Macaé, Carapebus e Quissamã), dois da Costa Verde (Mangaratiba e Angra dos Reis) e uma do Médio Paraíba (Porto Real). Regionalmente, destacam-se as Baixadas Litorâneas, cujo crescimento foi de 44,7% em 2000-2010, chegando a 190,4% no caso de Rio das Ostras. Em contrapartida, houve decréscimos na população de seis municípios, a saber: Itaocara, Laje de Muriaé, Natividade e Miracema, na Região Noroeste, Cardoso Moreira, na Norte, e Santa Maria Madalena e Cantagalo, na Serrana. O decréscimo apresentado em Nova Iguaçu deve-se, provavelmente, ao fato de que a população de Mesquita tenha sido contada como pertencente àquele município em 2000. O Gráfico 1 ilustra os dados agregados por região. GRÁFICO 1: Crescimento e Participação da população regional na população estadual FONTE: IBGE. DEMOGRAFIA No Gráfico 1, o eixo da esquerda indica o crescimento demográfico estimado, e o eixo da direita, a proporção da população fluminense residente em cada região em 2010. A Tabela B relaciona os dados da distribuição proporcional do eleitorado fluminense pelos municípios e regiões conforme dados do TSE atualizados em março de 2011. Basicamente, eles acompanham a distribuição espacial do conjunto da população do Estado. TABELA B Participação de Eleitorado das Regiões e Participação de Eleitorado das Regiões e Municípios no Total de Eleitores do Estado do Municípios no Total de Eleitores do Estado do Rio de Janeiro - março de 2011 Rio de Janeiro - março de 2011 Estado do Rio de Janeiro 100,0% Região Noroeste Fluminense 2,1% Região Metropolitana 73,3% Aperibé 0,1% Belford Roxo 2,6% Bom Jesus do Itabapoana 0,2% Duque de Caxias 5,1% Cambuci 0,1% Guapimirim 0,3% Italva 0,1% Itaboraí 1,3% Itaocara 0,2% Itaguaí 0,7% Itaperuna 0,6% Japeri 0,6% Laje do Muriaé 0,1% Magé 1,4% Miracema 0,2% Natividade 0,1% Maricá 0,7% Porciúncula 0,1% Mesquita 1,1% Santo Antônio de Pádua 0,3% Nilópolis 1,1% São José de Ubá 0,1% Niterói 3,2% Varre-Sai 0,1% Nova Friburgo 1,2% Fonte: TSE-RJ Paracambi 0,3% Queimados 0,8% Rio de Janeiro 40,3% São Gonçalo 5,6% Participação de Eleitorado das Regiões e São João de Meriti 3,0% Municípios no Total de Eleitores do Estado do Seropédica 0,4% Rio de Janeiro - março de 2011 Tanguá 0,2% Região Norte Fluminense 5,3% Fonte: TSE-RJ. Campos dos Goytacazes 2,9% Carapebus 0,1% Cardoso Moreira 0,1% Conceição de Macabu 0,1% Macaé 1,2% Quissamã 0,1% São Fidélis 0,3% São Francisco de Itabapoana 0,3% São João da Barra 0,2% Fonte: TSE-RJ. DEMOGRAFIA TABELA B Participação de Eleitorado das Regiões e Municípios no Total de Eleitores do Estado do Rio de Janeiro - março de 2011 Participação de Eleitorado das Regiões e Região Serrana 5,5% Municípios no Total de Eleitores do Estado Bom jardim 0,2% do Rio de Janeiro - março de 2011 Cantagalo 0,1% Região Centro-Sul Fluminense 1,9% Carmo 0,1% Areal 0,1% Cordeiro 0,1% Comendador Levy Gasparian 0,1% Duas Barras 0,1% Engenheiro Paulo de Frontin 0,1% Macuco 0,0% Mendes 0,1% Nova Friburgo 1,2% Miguel pereira 0,2% Petrópolis 2,1% Paraíba do Sul 0,3% Santa Maria Madalena 0,1% Paty do Alferes 0,2% São José do V. R. Preto 0,1% Sapucaia 0,1% São Sebastião do Alto 0,1% Três Rios 0,5% Sumidouro 0,1% Vassouras 0,2% Teresópolis 1,0% Fonte: TSE-RJ. Trajano de Morais 0,1% Fonte: TSE-RJ. Participação de Eleitorado das Regiões e Municípios no Total de Eleitores do Estado do Participação de Eleitorado das Regiões e Rio de Janeiro - março de 2011 Municípios no Total de Eleitores do Estado do Rio de Janeiro - março de 2011 Região da Costa Verde 1,4% Angra dos Reis 1,0% Região das Baixadas Litorâneas 5,6% Mangaratiba 0,2% Araruama 0,7% Paraty 0,2% Armação dos Búzios 0,2% Fonte: TSE-RJ. Arraial do Cabo 0,2% Cabo Frio 1,1% Cachoeiras de Macacu 0,4% Casimiro de Abreu 0,2% Iguaba Grande 0,2% Rio Bonito 0,4% Rio das Ostras 0,5% São Pedro da Aldeia 0,5% Saquarema 0,5% Silva Jardim 0,1% Fonte: TSE-RJ. DEMOGRAFIA TABELA B Participação de Eleitorado das Regiões e Municípios no Total de Eleitores do Estado do Rio de Janeiro - março de 2011 Região do Médio Paraíba 5,6% Barra do Piraí 0,6% Barra Mansa 1,1% Itatiaia 0,2% Pinheiral 0,1% Piraí 0,2% Porto Real 0,1% Quatis 0,1% Resende 0,7% Rio claro 0,1% Rio das Flores 0,1% Valença 0,5% Volta Redonda 1,8% Fonte: TSE‐RJ.
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