Geologia Doestado Desergipe

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Geologia Doestado Desergipe Mapa Geológico do Estado de Sergipe 2 GEOLOGIA DO ESTADO DE SERGIPE O Estado de Sergipe está localizado na região deste do Brasil (figura 2.1) e caracteriza-se pela limítrofe de três províncias estruturais definidas por presença marcante de plutonismo granítico e ex- Almeida et al. (1977): a Província São Francisco, a tensas zonas de cisalhamento transcorrentes, re- Província Borborema e a Província Costeira e Mar- sultantes da atuação do Ciclo Brasiliano. Também gem Continental (figura 2.1). ocorrem neste contexto faixas de dobramentos A Província São Francisco corresponde, em ex- meso a neoproterozóicos, alternadas com terrenos tensão e limites, ao Cráton do São Francisco granito-gnáissicos, dominantemente arqueanos a (Almeida, 1977), uma feição moldada pelo Ciclo paleoproterozóicos, denominados maciços media- Brasiliano, no Neoproterozóico, embora tenha-se nos (Brito Neves, 1975). consolidado como segmento da litosfera continen- No Estado de Sergipe, a Província Borborema tal no Arqueano (Alkmim et al., 1993). Congrega um está representada pela Faixa de Dobramentos Ser- embasamento de idades arqueana a paleoprotero- gipana, situada entre o limite nordeste do Cráton do zóica, em parte retrabalhado pelo Ciclo Transama- São Francisco e o Maciço Pernambuco-Alagoas (fi- zônico, e coberturas dobradas, ou não, de idades gura 2.2). meso a neoproterozóicas. Seus limites são marca- A Província Costeira e Margem Continental é dos por faixas de dobramentos estruturadas duran- constituída pelas bacias sedimentares costeiras te o Ciclo Brasiliano, e com vergência estrutural mesocenozóicas, e suas extensões submersas na para o interior do cráton. margem continental, desenvolvidas a partir do Ju- No Estado de Sergipe, a Província São Francisco rássico. está representada pelos terrenos gnáissi- No Estado de Sergipe, esta província inclui a Ba- co-migmatíticos da região de Riachão do Dantas, cia Sedimentar de Sergipe e segmentos restritos da Buquim, Itabaianinha e Cristinápolis (embasamen- Bacia do Tucano, além de formações superficiais to do cráton) e pelos sedimentos pouco deforma- terciárias e quaternárias continentais, e os sedi- dos da região de Lagarto, Palmares e Tobias Barre- mentos quaternários da plataforma continental. to (coberturas do cráton) (figura 2.2). As descrições a seguir procuram registrar as A Província Borborema corresponde à Região de principais características das unidades litoestrati- Dobramentos Nordeste (Brito Neves, 1975; Almei- gráficas representadas no mapa geológico, dan- da et al., 1977), ocupa extensa área na Região Nor- do-se prioridade aos dados factuais, que podem –5– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil 65o 55o 45o 05o 10 1 75o o 27 05 7 8 6 2 O 3 O PROVÍNCIAS 65o 4 o C 15 o 35 I 1 Rio Branco 15o T 2 Tapajós N 5 Â 3 São Francisco L 9 T 4 Tocantins A 5 Mantiqueira O 25o N 6 Borborema A E 7 Amazônica C O 8 Parnaíba 1.000km 9 Paraná 10 Província Costeira e Margem Continental. 35o 55o Estado de Sergipe Figura 2.1 – Províncias estruturais do Brasil (modificado de Almeida et al., 1977). ser retrabalhados e reinterpretados a qualquer guez, 1996), composto por rochas gnáissicas, mig- tempo. Para tornar a leitura menos cansativa e mais matíticas e granitóides, de idades arqueanas a pa- inteligível, optou-se pela apresentação, quando leoproterozóicas, cuja organização não obedece a possível, de tabelas onde estão sumariadas as uma estratigrafia formal. Encaixados nestas ro- composições litológicas e os ambientes de forma- chas, na região de Arauá, ocorre um enxame de di- ção/deposição das unidades. Os detalhes sobre os ques de rochas vulcânicas, supostamente paleo- litótipos, principalmente aqueles referentes a da- proterozóicas. Rochas do embasamento gnáissi- dos laboratoriais, poderão ser obtidos na bibliogra- co-migmatítico também afloram nos domos de Ita- fia citada. Sínteses do conhecimento sobre a Faixa baiana e Simão Dias, no âmbito da Faixa de Dobra- de Dobramentos Sergipana foram elaboradas por mentos Sergipana. Brito Neves et al. (1978), Santos et al. (1988), D’el A compartimentação adotada para a Faixa de Rey Silva (1992) e Fuck et al. (1993), entre outros. Dobramentos Sergipana, de idade meso a neopro- O embasamento do Cráton de São Francisco no terozóica, segue aquela estabelecida por Santos et Estado de Sergipe está representado pelo Cinturão al. (1988) e complementada por Davison & Santos Móvel Salvador-Esplanada (Barbosa & Domin- (1989), em que são reconhecidos domínios limita- –6– Mapa Geológico do Estado de Sergipe 39ºW 37ºW 9ºS 11ºS Figura 2.2 – Mapa geológico simplificado da Faixa de Dobramentos Sergipana e áreas adjacentes. 1 – Embasamento gnáissico; 2 – Cobertura cratônica (Grupo Estância); Faixa de Dobramentos Sergipana: 3 – Grupos Miaba e Vaza-Barris; 4 – Grupo Macururé; 5 – Complexo Marancó; 6 – Complexo e Suíte Intrusiva Canindé; 7 – Graben de Juá; 8 – Granitóides Diversos; 9 – cavalgamento; 10 – transcorrência; 11 – transpurrão; 12 – transporte tectônico. (Baseado em Davison & Santos, 1989). dos por descontinuidades estruturais profundas e devido aos soerguimentos provocados pelas movi- com feições geológicas distintas. Dentre estas fei- mentações tectônicas compressivas e transcorren- ções próprias de cada compartimento, pode-se tes brasilianas, com vergência geral para SSW. De destacar as associações litológicas, ambiente de uma maneira geral, pode-se constatar que os domí- sedimentação, deformação, metamorfismo, mag- nios situados a norte expõem níveis crustais mais matismo e mineralizações. Deste modo, os domí- profundos do que aqueles adjacentes a sul. Estes nios cartografados ou parte deles, podem ser reco- compartimentos foram denominados de Domínio nhecidos como “terrenos tectono-estratigráficos” Estância, Domínio Vaza-Barris, Domínio Macururé, na acepção de Conney et al. (1980). Representam Domínio Marancó, Domínio Poço Redondo e Domí- diferentes níveis crustais, colocados lado a lado nio Canindé (figura 2.3). –7– Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil 38° 37° LEGENDA 38ø 20km 0 20 40km FORMAÇÕES SUPERFICIAIS BACIAS SEDIMENTARES 0 BACIA DE SERGIPE 10° 10° BACIA DO TUCANO FAIXA DE DOBRAMENTOS SERGIPANA DOMÍNIO ESTÂNCIA DOMÍNIO VAZA-BARRIS DOMÍNIO MACURURÉ DOMÍNIO MARANCÓ DOMÍNIO POÇO REDONDO DOMÍNIO CANINDÉ EMBASAMENTO GNÁISSICO 1 2 CRÁTON DO SÃO FRANCISCO DOMOS DE ITABAIANA (12 ) E SIMÃO DIAS ( ) 11ø 11° 11° Alinhamentos estruturais Contato definido Falha extensional Falha ou zona de cisalhamento Falha ou zona de cisalhamento transcorrente sinistral Falha ou zona de cisalhamento transcorrente dextral Falha ou zona de cisalhamento contracional Falha ou zona de cisalhamento contracional com componente transcorrente sinistral 38° 37° Figura 2.3 – Esboço tectono-estratigráfico do Estado de Sergipe. A estruturação da coluna litoestratigráfica pré-cam- tem seus limites norte e oeste com as rochas sedi- briana (figura 2.4) foi estabelecida com base principal- mentares do Grupo Estância, e leste, com o Com- mente nos trabalhos de Silva Filho et al. (1977, 1979), plexo Granulítico, definidos por falhas e/ou zonas Silva Filho et al. (1978), Santos et al. (1988), Davison & de cisalhamento; a faixa oriental, que está balizada Santos (1989) e D’el Rey Silva (1992, 1995), com incor- a oeste pelos gnaisses granulíticos, através falha- poração de novos dados de campo em áreas de pou- mento detectado também por métodos geofísicos, ca densidade de informações. gravimétricos e magnetométricos, para norte desa- A estratigrafia adotada para as bacias sedimen- parece encoberta pelos sedimentos terciários do tares de Sergipe e de Tucano segue aquela estabe- Grupo Barreiras, ocorrendo apenas em três janelas lecida pelos trabalhos da Petrobras. erosionais. O Complexo Gnáissico-Migmatítico foi dividido em cinco unidades litológicas, individualizadas se- 2.1 Embasamento Gnáissico gundo a predominância dos litótipos aflorantes. Os biotita gnaisses migmatíticos com anfibolitos (APg ) é a unidade de maior expressão dentre as 2.1.1 Complexo Gnáissico-Migmatítico 1 que compõem o Complexo Gnáissico-Migmatítico. Os gnaisses, migmatitos e rochas granitóides São rochas gnáissicas, de composição graníti- pertencentes ao Complexo Gnáissico-Migmatítico co-granodiorítica, em geral acinzentadas em tons (figura 2.5) afloram na porção meridional do Estado mais ou menos claros em função do menor ou maior de Sergipe em duas faixas que se afastam diver- teor de biotita, de granulação variando de média a gentes em direção ao norte, separadas pela cunha grossa. Mostram, em diferentes estágios, evidên- constituída pelo Complexo Granulítico. A ocidental cias de atuação de processos de migmatização, –8– Mapa Geológico do Estado de Sergipe FAIXA DE DOBRAMENTOS SERGIPANA IDADE DOMÍNIO DOMÍNIO DOMÍNIO DOMÍNIO DOMÍNIO DOMÍNIO (Ga) ESTÂNCIA VAZA-BARRIS MACURURÉ MARANCÓ POÇO REDONDO CANINDÉ 0,54 GRANITÓIDES PÓS-TECTÔNICOS Tipo Propriá Tipo Serra do Catu Tipo Serra do Catu Tipo Serra do Catu Npp Nsc1 Nsc1 Nsc1 Nsc2 GRANITÓIDES TARDI A PÓS-TECTÔNICOS Tipo Xingó Tipo Xingó Tipo Xingó Nx Nx Nx Tipo Glória Tipo Glória Tipo Glória Ngo1 Ngo2 Ngo3 Ngo4 Ngo1 Ngo1 Ngo2 PLUTONISMO SIN A TARDITECTÔNICO Granitóides Tipo Curralinho Suíte Intrusiva Ncu Canindé NEOPROTEROZÓICO Nc GRANITÓIDES CEDO A SINTECTÔNICOS Tipo Serra Negra Tipo Garrote Nsn1 Nsn2 Ng 1,0 0,54 GR. VAZA-BARRIS Fm. Olhos d'Água MNoa COMPLEXO MARANCÓ Unidades Minuim ( ma ), COMPLEXO CANINDÉ Fm. Palestina 1 Morro do Bugi ( ma ), Unidades Mulungu (mu), MNpa 2 Monte Alegre ( ma3 ) e Novo Gosto (ng) e Genti- leza (gz) GR. SIMÃO DIAS Monte Azul ( ma4
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