Relatório Sobre O Estado De Ordenamento Do Território Município

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Relatório Sobre O Estado De Ordenamento Do Território Município RELATÓRIO SOBRE O ESTADO DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO MUNICÍPIO DE AMARES DIVISÃO DE URBANISMO E OBRAS PARTICULARES DUOP – Gestão de Solos e Planos Setembro 2017 Introdução O Relatório sobre o Estado do Ordenamento do Território, elaborado pela câmara municipal, constitui um quadro de referência de dados estatísticos da monitorização do PDM, e reflete o retrato do estado do ordenamento do território do Município de Amares. A sua elaboração, quadrinanual, é enquadrada pela Lei de Bases do Ordenamento do Território e pelo Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, que determinam que uma avaliação do sistema de gestão territorial aos vários níveis de planeamento: nacional, regional, intermunicipal e municipal. É com base nestes relatórios que se afere a necessidade de modificação dos instrumentos de gestão territorial. O PDM é monitorizado diariamente através do sistema de informação geográfico existente no Município de Amares. Dos dados existentes no sistema podemos realçar o número de licenças de obras de edificação por freguesia, o número de licenças de obras de edificação por classificação de solo e o número de licenças de obras de edificação por ano. Contudo a monitorização do plano depende também do cumprimento de alguns indicadores de seguimento estipulados na aprovação do PDM em vigor. pág. 2 Plano Director Municipal – 2ª Gerção (2012 a 2017) Quando foi publicado do PDM 2012 foram estabelecidos os seguintes propósitos: Acompanhar e validar a avaliação dos efeitos negativos no ambiente identificado no decurso da avaliação ambiental do plano; Avaliar se a aplicação das opções do plano contribuem para atingir os objetivos estratégicos defendidos; Estimar a eficácia das diretrizes propostas, com vista a minimizar eventuais danos e potenciar os recursos existentes; Promover uma maior participação e envolvimento dos agentes com responsabilidades no processo de avaliação ambiental do plano. Foram identificados os indicadores de seguimento para cada factor críticos, que permitiriam a monitorizar do plano ao longo da sua vigência. 1. Recursos Hídricos e Riscos Objetivos a atingir Indicadores Unidade Periocidade Origem dos de Medida dados Obter a classificação de “Boa” para Qualidade dos recursos hídricos superficiais Km Anual INAG/CMA a água do Rio Cavado e Rio – Projeto de requalificação das margens do Homem de acordo com a tabela de Rio Cavado e Homem classificação de água para usos múltiplos Cumprir os critérios para o Análise da água para abastecimento público - Trimestral CMA abastecimento de água – Decreto- (definidos nos anexos do decreto-lei n.º Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto 306/2007) 85% da população servida por População servida por rede pública de % Anual CMA sistema público de drenagem e drenagem e tratamento de águas residuais tratamento de águas residuais Diminuir o número de incêndios e a Número de incêndios e área ardida ha Anual AFN área ardida Diminuição das áreas com risco de Área com risco de erosão intervencionada ha Anual CMA erosão intervencionadas Número Gabinete de Técnico incêndios Florestal pág. 3 Diminuir o número de intervenções Número de autorizações de intervenções Número Anual CMA nas zonas de risco de erosão em áreas de risco de erosão Diminuir o número de inundações Número ocorrência de inundações Número Anual CMA Diminuir o número de acidentes Número de acidentes com danos Número Anual CMA com danos ambientais ocorridos ambientais ocorridos no concelho Ações Complementares: Monitorização da qualidade de água nas captações para abastecimento público e dos efluentes provenientes de sistemas de tratamento de águas residuais, tendo em conta os requisitos legais; Monitorização da qualidade das águas superficiais e subterrâneas, em particular nas zonas com maior probabilidade de encontrar situações de poluição difusa; Aplicação e avaliação das medidas de prevenção e combate aos incêndios florestais definidas pelo PMDFCI; Monitorização da perda de solo nas áreas de risco de erosão, provocada pela ocorrência de incêndios ou práticas agroflorestais incorretas; Limpeza e desobstrução periódica das margens e leitos das linhas de água e dos coletores pluviais, de modo a prevenir situações de inundações e cheias; Monitorização da eficiência e estado de conservação dos sistemas de tratamento de águas residuais, de modo a prevenir descargas de efluentes não tratados e contaminações dos meios recetores. 2. Ordenamento e Gestão do Território Objetivos a atingir Indicadores Unidade de Medida Periocidade Origem dos dados Manter uma Área Rácio Anual CMA consolidação do urbanizada/área solo urbano – 5% total do concelho do total Área urbanizada/área solo urbano * 100 (índice de ocupação ou consolidação de solo urbano) pág. 4 O objetivo é que Área dos pedidos Rácio Anual DRAPDRN este valor seja o de utilização não menor possível agrícola da RAN/Área Total da RAN Número de projetos Número de projetos e instalação de agrícolas agricultores e financiados e produtores instalação de florestais agricultores e produtores florestais Aumentar ou Área de espaços m2/hab Anual CMA manter o número verdes públicos por de espaços verdes habitante público por habitante Melhorar a Gestão Área florestal ha Anual Associação Florestal do integrada em Florestal do Território projetos de Cávado gestão florestal Ações Complementares: Monitorizar o cumprimento das normas regulamentares e propostas de ocupação e transformação do território definidas no modelo de ordenamento do território; Controlar a evolução das dinâmicas de urbanização em solo urbano infraestruturado; Gerir os conflitos de usos e incidências ambientais provocados pela expansão da atividade extrativa e áreas de proteção ambiental (área de REN, EEM, DH e RAN). 3. Recursos Naturais e Culturais Objetivos a atingir Indicadores Unidade de Periocidade Origem Medida dos dados Proteção das espécies de fauna, Número de indivíduos Número Quinquenal ICNB flora e habitat da Rede Natura 2000 Área para os habitats Ha definidos no PSRN2000 Recuperação e reabilitação do Número de edifícios Número Anual CMA património edificado rural recuperados Aumentar o número de dias com Índice da Qualidade do Ar µg/m3 Anual APA classificação de “Bom” e “Muito Bom” Redução do número de queixas de Número de queixas de Número Anual CMA ruído ruído apresentadas Diminuir a produção de resíduos Resíduos recolhidos por Tonelada Anual CMA tipologia (capitação) pág. 5 Resíduos encaminhados Tonelada Anual CMA para a reciclagem Recuperação das áreas das Número de Planos de Número Anual CMA pedreiras Recuperação Diminuir o consumo de energia Consumo doméstico de Kwh/Hab Anual INE elétrica doméstico por habitante energia elétrica por habitante Diminuir o consumo de energia Consumo de eletricidade Kwh Anual INE elétrica nas iluminações públicas e nas iluminações públicas nos edifícios do estado e nos edifícios do estado Aumentar o número de imóveis e Número de imóveis e Número Anual CMA sítios identificados como de sítios identificados como interesse municipal de interesse patrimonial Aumentar o número de visitantes Número de ações de Número Anual CMA promoção e valorização do património cultural Aumento dos projetos de Número de projetos Número Anual CMA valorização territorial Ações Complementares: Identificação da degradação de habitats naturais ou ecossistemas, resultante da implementação de infraestruturas ou atividades extrativas; Monitorização da expansão de espécies arbóreas invasoras em áreas ocupadas por povoamentos mistos ou puros de espécies autóctones; Monitorizar os efeitos negativos decorrentes do aumento dos níveis de poluição sonora, hídrica, atmosférica e erosão do solo, provocados pela indústria extrativa; Monitorização dos níveis de ruído e da contaminação do solo e água nas proximidades de fontes de poluição, nomeadamente parques industriais e eixos de via; Fomentar ações de recuperação e reabilitação do património edificado; Criar medidas e regulamentos de salvaguarda e proteção, para a valorização do património arqueológico e arquitetónico; Monitorizar a evolução da diversidade paisagística e grau de humanização da paisagem; Verificar a eficácia na implementação dos Planos de Recuperação Ambiental e Paisagística nas áreas de exploração. pág. 6 4. Desenvolvimento Económico e Social Objetivos a atingir Indicadores Unidade de Periocidade Origem Medida dos dados Aumentar o número médio de Número de utilizadores Número Anual Entidade utilizadores diários das termas Gestora Aumentar o número de empresas Número de empresas Número Anual INE ligadas ao sector primário e implantadas ligadas ao complementares (turismo) sector primário e complementares Criação de uma rede de ciclovias Extensão (em Km) de Km Anual CMA ciclovias existentes no concelho Requalificação de espaços públicos Número de projetos Número Anual CMA Aumentar o número de empresas Número de empresas Número Anual CMA instaladas em parque industrial Ações Complementares: Análise da utilização dos recursos endógenos, que contribuam para a diversificação das atividades produtivas e complemente os agregados que dependem da atividade agrícola; Monitorizar o aumento da oferta turística, nomeadamente ao nível do alojamento e atividades ligadas ao turismo; Fomentar as atividades empresariais para o aumento da oferta de emprego; Contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população residente; Controlar os efeitos negativos das atividades económicas instaladas no município, nomeadamente nas situações de indústria dispersa. Freguesias Licença de Obras de Aditamento Licença de Edificação - 2012
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