Cmara De Compensao Ambiental
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CÂMARA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL 38ª Reunião – 21 de maio de 2009 CÂMARA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL Lista de Presença – 38ª Reunião Data: 21 de maio de 2009 Membros da Câmara de Compensação Ambiental Composição Nome Presença Secretário Adjunto Pedro Ubiratan Escorel de Azevedo P Gab. SMA/APE Fernanda Falbo Bandeira de Mello P Titular Iracy Xavier da Silva P DAIA Suplente - Titular Casemiro Tércio de Carvalho - CPLA Suplente Rafaela Di Fonzo Oliveira - Titular Helena Carrascosa P CBRN Suplente Neide Araújo P Titular Maria de Lourdes Rocha Freire - CEA Suplente Paulo Afonso Garcia P Titular Rosa Mancini - CRHi Suplente Neuza Marcondes - Titular José Amaral Wagner Neto P FF Suplente Titular Paulo Nogueira-Neto - FF Pres. Suplente Maria Cristina Heilig P Titular Francisco J. N. Kronca P IF Suplente Antonio Carlos Galvão de Melo P Titular Vera Lúcia Ramos Bononi P Ibt Suplente Lílian Zaidan P Titular Ricardo Vedovello P IG Suplente José Antonio Ferrari P Titular Mauro Frederico Wilken P CONSEMA Suplente Luciano Shigueru Sakurai - Secretaria Executiva da Câmara de Compensação Ambiental Antonio Augusto da Costa Faria CÂMARA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL 38ª Reunião - 21 de maio de 2009 Participantes da Reunião Marta P. Militão da Silva CPLA/SMA Maria Teresa B. Almeida. Prado APE/SMA Victor Luis CCA/SMA RESUMO DA REUNIÃO 1. APROVAÇÃO DA ATA DA 37ª REUNIÃO DA CCA Ata da 37ª Reunião aprovada. 2. INFORMES 2.1. Parcelamento do valor da compensação ambiental Apresentação por Fernanda Bandeira de Mello, da APE. Dr. Pedro Ubiratan, concluiu o assunto dizendo que: - O parcelamento, se houver, será apenas até a Licença de Operação (LO); - O assunto foi encaminhado à Consultoria Jurídica da Pasta para exame; - O assunto deverá ser examinado e deliberado na próxima reunião da CCA. Fernanda Bandeira de Mello concluiu dizendo que não deverá ser iniciada a execução da compensação ambiental sem que todos os recursos estejam depositados. José Amaral Wagner Neto, da Fundação Florestal, argumentou que a regra exposta anteriormente por Fernanda Bandeira de Mello não vale para a regularização fundiária. Neste caso, a regra geral deve abrir uma exceção fundamentada, não cabendo o parcelamento do valor. 2.2. Decreto Federal nº 6.848, de 14 de maio de 2009 Segundo Dr. Pedro Ubiratan, o Decreto é inconstitucional, flagrantemente contrário ao que decidiu o Supremo Tribunal Federal na Adin de inconstitucionalidade movida pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e aplicável somente aos licenciamentos do Governo Federal (Ibama). Do ponto de vista do Estado de São Paulo o Decreto é também contrário ao interesse público e à proteção ambiental na medida em que considera apenas a avaliação da perda da biodiversidade, ao contrário do que diz o próprio Decreto, que no seu artigo 31 afirma que deverão ser considerados “os impactos ambientais negativos sobre o meio ambiente” e não apenas sobre a biodiversidade. 2 CÂMARA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL 38ª Reunião - 21 de maio de 2009 Dr. Pedro Ubiratan solicitou também que fossem encaminhados aos membros da CCA todos os artigos e reportagens que possam orientar a Câmara sobre o assunto. 2.3. Monumento Natural Pedra do Baú Para falar sobre a criação do Monumento Natural Pedra do Baú foi convidado José Pedro de Oliveira Costa, que disse: - A Resolução SMA 011, de 3 de março de 2009, instituiu Comissão encarregada de estudar e propor a criação do Monumento Natural da Pedra do Baú, situada no município de São Bento do Sapucaí; - A Pedra do Baú é monumento notável na paisagem de São Bento de Sapucaí e de toda a região; - Há um forte interesse por parte de montanhistas e da prefeitura de São Bento de Sapucaí na proteção da Pedra do Baú e na qualidade da sua visitação; - A figura do Monumento Natural seria utilizada pela primeira vez em São Paulo; - A criação do Monumento Natural não implicaria em qualquer desapropriação. 3. Complementação de recursos de compensação ambiental 3.1. Usina Petribu Paulista Ltda (Antiga Usina Noroeste Paulista Ltda) Processo Custo Impl. Comp. Amb. UC Destinação Custo Final Diferença SMA 60.000.000,00 300.000,00 P.E. Morro Impl. Plano 127.691.481,74 338.457,40 13.718/04 do Diabo de Manejo DELIBERAÇÃO: - A CCA deliberou destinar esses recursos para a implantação do Plano de Manejo do Parque Estadual do Morro do Diabo; - Nos recursos dessa compensação deverá ser incluída também a Proposta Técnica Comercial para o Georreferenciamento do Parque Estadual do Morro do Diabo, encaminhada pelo ITESP, no valor de R$ 180.000,00, conforme ponto 5 da pauta da reunião. - A destinação de recursos fica condicionada à prestação de contas do TCCA em execução, além da apresentação do Plano de Trabalho para apreciação da CCA. Dr. Pedro Ubiratan reforçou o procedimento de que a prestação de contas da execução da compensação ambiental deverá ser feita a cada seis meses, sendo que essas informações deverão ser repassadas à Secretaria Executiva da CCA. 3 CÂMARA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL 38ª Reunião - 21 de maio de 2009 4. ANÁLISE DE PLANOS DE TRABALHO 4.1. Plano de Trabalho para Regularização Fundiária do Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira - PETAR Empreendimento Processo TCCA Atividade Valor (R$) Açucareira Quatá S/A SMA 13.826/06 21/10/08 Regularização 571.315,00 Ampl. Parque industrial Fundiária 4.2. Plano de trabalho para Regularização Fundiária do Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira - PETAR Empreendimento Processo TCCA Atividade Valor (R$) Comp. Energética São SMA 13.544/07 19/09/08 Regulrização 1.067.500,00 José Fundiária Ampl. Unidade agro- industrial 4.3. Plano de Trabalho para o Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira-PETAR Valor (R$) Processo TCCA Atividade Empreendimento Ampliação de usina de Regularização 1.054.505,00 açúcar e álcool - Unidade Fundiária Processo SMA Gasa 24/04/08 13.520/2007 Plano de Manejo 500.000,00 Franco Brasileira Açúcar e Álcool S/A TOTAL 1.554.505,00 DELIBERAÇÃO: - A CCA deliberou aprovar os Planos de Trabalho do Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira-PETAR, conforme os itens 4.1., 4.2. e 4.3.; - A Fundação Florestal-FF deverá apresentar à CCA informe detalhado da execução dos trabalhos de regularização fundiária em desenvolvimento com recursos dos TCCAs firmados pela Usina Colorado e pela EQUIPAV Açúcar e Álcool, ambos também destinados para regularização fundiária do PETAR. 4.4. Plano de Trabalho para o Parque Estadual de Furnas de Bom Jesus Empreendimento Processo TCCA Atividade Valor (R$) Implantação Sistema SMA 13.558/01 06/04/04 Comunicação e 7.135,00 Disposição Resíduos proteção da UC Sólidos Acesso à Internet PM Franca via rádio 4 CÂMARA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL 38ª Reunião - 21 de maio de 2009 DELIBERAÇÃO: A CCA deliberou aprovar o Plano de Trabalho para o Parque Estadual Furnas de Bom Jesus. 4.5. Plano de Trabalho para o Parque Estadual de Campos de Jordão Empreendimento Processo TCCA Atividade Valor (R$) Loteam. Villa Branca II SMA 13.704/00 06/06/07 Medidas segurança e 57.135,70 Construhab Constr. proteção da UC contra incêndios florestais DELIBERAÇÃO: A CCA deliberou aprovar o Plano de Trabalho para o Parque Estadual de Campos do Jordão. 4.6. Plano de Trabalho para os Parques Estaduais de Campos de Jordão e dos Mananciais de Campos de Jordão firmado quando da assinatura do TCCA em 18/04/2006 Empreendimento Processo Data do Valor (R$) UC Atividade - Empreendedor Licenciamento TCCA Parque Revisão do Estadual de Plano de 120.000,00 Campos do Manejo Modernização da Jordão refinaria Henrique Processo SMA Parque Lage – Revap 18/04/06 13.667/2003 Estadual dos Elaboração - Petróleo Brasileiro Mananciais de do Plano de 430.000,00 S/A - PETROBRAS Campos do Manejo Jordão TOTAL 550.000,00 Considerando que: 1. Embora o PECJ já tenha seu Plano de Manejo (elaborado em 1975), sua revisão implicará, na prática, em fazê-lo novamente, pois a metodologia utilizada é totalmente ultrapassada e não ocorreu qualquer atualização nestes 34 anos. 2. O PEMCJ é muito próximo do PECJ e os trabalhos para elaborar (ou rever) os Planos de Manejo destas duas Unidades vão envolver as mesmas pessoas e a mesma infra-estrutura, indicando como melhor estratégia a elaboração simultânea dos mesmos (proporcionará economia de escala nos valores de contratação e nos recursos institucionais - pessoal, logística, etc.). 5 CÂMARA DE COMPENSAÇÃO AMBIENTAL 38ª Reunião - 21 de maio de 2009 3. Diferentemente das demais Unidades de Conservação para as quais estão sendo elaborados Planos de Manejo, tanto o PECJ quanto o PEMCJ apresentam extensas áreas ocupadas por espécies exóticas (aproximadamente 1.800 e 200 ha, respectivamente), representadas pelo Pinus (elliottii, patula e taeda). Estas áreas deverão ser ecologicamente restauradas, pois estão claramente em desacordo com os objetivos de proteção destas UC’s; o Plano de Manejo do PECJ também deverá propor o “Projeto de Manejo Florestal e Restauração Ecológica”; A Fundação Florestal submete à Câmara de Compensação Ambiental um Plano de Trabalho conforme quadro a seguir, com as seguintes premissas, a serem analisadas pela CCA: - necessidade de aditamento do TCCA com a revisão da distribuição dos recursos de compensação ambiental da REVAP, que hoje totalizam R$ 571.870 (valor do TCCA subtraindo parcela já executada pelo Instituto Florestal e incluindo rendimentos); e - necessidade de destinação de recursos na ordem de R$ 270.000,00. Valor R$ Processo TCCA UC Atividade Empreendimento Parque Elaboração Estadual de do Plano 487.270,00 Campos do de Manejo Modernização da Jordão refinaria Henrique Processo SMA Parque Lage – Revap 18/04/06 13.667/2003 Estadual