Movimento Culturalista Na Zona Sul De Porto Alegre: Do Urbanismo Moderno Ao Esquecimento

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Movimento Culturalista Na Zona Sul De Porto Alegre: Do Urbanismo Moderno Ao Esquecimento XII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis MOVIMENTO CULTURALISTA NA ZONA SUL DE PORTO ALEGRE: DO URBANISMO MODERNO AO ESQUECIMENTO. Tiago Baialardy Graduado em Arquitetura e Urbanismo (Uniritter). Especialista em Formação Pedagógica (UNISC). Cursando mestrado em Arquitetura e Ubanismo (Uniritter). Uniritter [email protected] Resumo: Este artigo analisa o processo de surgimento dos bairros jardins, na zona sul da cidade de Porto Alegre. O estudo desenvolve-se a partir do entendimento histórico e de como o urbanismo da cidade-jardim encontrou campo de execução. O trabalho aborda o processo de apropriação e reestruturação dos bairros (as vilas Assunção e Conceição) como empreendimentos projetados pela iniciativa privada, para serem bairros de casas residenciais uifamiliares, em uma região utilizada para lazer e veraneio na primeira metade do século XX. O artigo aborda o processo de urbanização destes bairros margeados pelo Rio Guaíba e apresenta o modo de como ele se integrou a paisagem. 1.Considerações Iniciais A zona sul de Porto Alegre foi um dos primeiros locais a atrair veranistas para as temporadas de verão e férias. O local, à margem esquerda do Guaíba, viveu, a partir do final do século XIX, um desenvolvimento econômico motivado pela procura de um grande número de famílias, muitas delas descendentes de imigrantes alemães e italianos, pertencente a uma elite porto alegrense. Essas famílias buscavam o descanso e o lazer à beira do Guaíba, e para isso mantinham chácaras e mansões para uso nos períodos de férias e fins de semana. As denominadas Vilas Balneárias, entre elas, Assunção, Conceição que integravam o bairro Tristeza, muito procuradas nesse período, pois entre as praias do Guaíba, eram as mais próximas do centro da cidade. O estudo volta aos primórdios da zona sul de sesmaria para às chácaras de antigos estancieiros e aborda aspectos históricos do primeiro povoador da região, o sesmeiro Dionísio Rodrigues Mendes. As terras de Dionísio estendiam-se desde o arroio da Cavalhada (atual bairro Cristal) até o do Salso (atual bairro Ponta Grossa), abrangendo toda a zona balneária sul de Porto Alegre. A sede da fazenda, também conhecida por São Gonçalo, ficava em Belém Velho, onde o sesmeiro vivia com sua família e agregados, desenvolvendo a lavoura e a criação de alguns animais. Foi Dionísio Rodrigues Mendes, portanto, o primeiro proprietário das terras as quais originariam, posteriormente, os bairros a serem analisados. XII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação SEPesq – 24 a 28 de outubro de 2016 XII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis Deve-se ressaltar que antes do bairro Tristeza viver um período de desenvolvimento relacionado às atividades de lazer, a região foi habitada por grupos descendentes do primeiro sesmeiro, já citado. Posteriormente, a região foi, gradativamente, sendo povoada por famílias oriundas de colonos italianos e alemães. Eram grupos que desenvolveram, especialmente, atividades agrícolas nas terras deixadas por Dionísio. Entre os bairros praianos da Zona Sul, a Tristeza foi o primeiro que surgiu, ainda no século XIX. Era um arrabalde que abrangia uma área maior do que a atual, pois incluía os atuais bairros Vila Conceição, Vila Assunção e Pedra Redonda. Com a chegada dos primeiros colonos italianos e alemães à região, tem-se um desenvolvimento econômico, motivado principalmente pela agricultura e pelos serviços associados ao veraneio. No auge do veraneio da Pedra Redonda e com a criação da Estrada de Ferro do Riacho, cresceu a procura por terrenos na região. É desta época a construção das primeiras vivendas de veraneio – as imponentes e admiradas residências com praia particular. Surgem, também, os bairros Ipanema, Espírito Santo, Guarujá e, com eles, proliferam os loteamentos, resultado da divisão das terras de antigos chacareiros. Na década de 1930/1940 Porto Alegre tem a necessidade de crescimento físico e espacial. Neste senário surgem vários bairros jardins e dentro destes está o projeto das vilas Balneárias, da Vila Assunção (1938) e Vila Conceição (1940), construídos pela iniciativa privada, com propagandas da época mostrando as casas recuadas das divisas do lote e ruas arborizadas. Os projetos com ideias de cidade jardim começaram aparecer no Brasil por volta de 1910 em São Paulo, com a criação do bairro Jardim América e na sequência os bairros Jardim Europa e Paulista que se tornaram referências marcantes na cidade. Desde então muitos bairros com estas ideias foram criados em muitas outras cidades brasileiras. 2.Da sesmaria para o loteamento Como já se mencionou, o primeiro povoador da região, foi o sesmeiro Dionísio Rodrigues Mendes e depois seus descendentes, entre eles André Bernardes Rangel e José Guimarães Tristeza. As terras de Dionísio estendiam- se desde o arroio da Cavalhada (atual bairro Cristal) até o do Salso (atual bairro Ponta Grossa), abrangendo toda a zona balneária sul de Porto Alegre. A sede da fazenda, também conhecida por São Gonçalo, ficava em Belém Velho, onde o sesmeiro vivia com sua família e agregados, desenvolvendo a lavoura e a criação de alguns animais. Foi Dionísio Rodrigues Mendes, portanto, o primeiro proprietário das terras as quais originariam, posteriormente, os bairros analisados. XII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação SEPesq – 24 a 28 de outubro de 2016 XII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis Na primeira divisão territorial de Porto Alegre, foram feitas três fazendas. A de Dionísio Rodrigues Mendes tinha sede no Morro São Gonçalo, em Belém Velho. A fazenda estendia-se do arroio da Cavalhada até o arroio da Gabiroba ou do Salso, nas proximidades da Ponta Grossa, abrangendo a zona balneária sul de Porto Alegre. Em 1799, seu filho André Bernardes Rangel mandou medir a fazenda e, em 1801, conseguiu o título de sesmaria. O filho mais velho de Dionísio, Manoel Rodrigues Rangel, não teve descendência. André fixou residência em Ipanema, seus filhos e genros fixaram-se em toda sua fazenda, sem demarcarem limites de área. Sua esposa falecera em 1823 e André, em 1826. Seus filhos e genros entraram em luta judicial. As terras de André abrangiam os atuais bairros: Vila Assunção, Tristeza, Vila Conceição, Pedra Redonda, Ipanema, Cavalhada e parte da Vila Nova. (PELLIN, 1996, p.90) Dionísio teria ocupado a região alguns anos após os outros sesmeiros e veio para Belém Velho no ano de 1735. É importante destacar que Dionísio também construiu charqueadas de exploração de carnes e couros nos bairros Cristal e Vila Assunção, daí o nome do local de Ponta do Dionísio (Vila Assunção). As charqueadas que ficavam nas terras desse sesmeiro ajudaram a desenvolver a região. 3.José da Silva Guimarães da Tristeza Com o passar dos anos as terras de Dionísio foram ocupadas por herdeiros, todos explorando a lavoura e a criação de gado. E isso durou até a sua morte em 1791 e de sua esposa, Beatriz Barbosa Rangel em 1794. Assim, as terras deixadas por Dionísio passaram para seus filhos, genros e netos, como no caso de André Bernardes Rangel, filho de Dionísio e de José da Silva Guimarães Tristeza, cuja esposa era neta do grande sesmeiro. A versão mais aceita a respeito da origem do nome Tristeza para o bairro seria que o dono da terra tornara-se conhecido pelo apelido de “Juca Tristeza”, pelo fato de ele ter perdido dois filhos do sexo masculino ainda pequenos. A partir deste fato seguiu vivendo em melancolia. Quando nasceu o terceiro filho, em 1817, uma menina, ele registrou-a com o nome de Senhorinha Tristeza e todos ficaram conhecidos como a “Família de Tristeza” e começou a usar o nome Tristeza em documentos oficiais. Esse lugar, como ponto de parada dos tropeiros que vinham de Itapuã, já era conhecido de longos tempos. Havia duas ou três casas à beira da estrada velha. Lá por 1875, à margem da praia, já contava de seis a oito casas, longe uma das outras. Entre os moradores, havia um cidadão chamado José da Silva Guimarães. Quando conversava sobre qualquer coisa, sempre dizia: - É uma tristeza! (PELLIN, 1979, p.9) XII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação SEPesq – 24 a 28 de outubro de 2016 XII Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação - SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis Podemos dividir o desenvolvimento da região em quatro fases distintas, a primeira é com as sesmarias (século XVIII), a segunda fase foi o momento da colonização (século XIX), a terceira fase é a do balneário (1900\1930) e a última fase é a urbanização da região de 1930 até os nossos dias. O primeiro loteamento ocorreu na Tristeza foi em 1876, quando Guilherme Ferreira de Abreu loteou a área que havia sido de José da Silva Guimarães Tristeza. Esse loteamento foi o precursor do local onde hoje é o bairro e da transição de um local rural para o urbano. Até o final do século XIX toda a zona sul permaneceu exclusivamente rural e pouco povoada devido à dificuldade de acesso. Por volta de 1870 instalam-se os primeiros imigrantes italianos na região, seduzidos pela fertilidade e fartura de terras. Mais adiante, os alemães que moravam na cidade, optam pelo lazer na zona sul, atraídos pela facilidade de deslocamento, em comparação com a dificuldade de chegar à orla litorânea, onde era preciso um dia de viagem e de aventuras, atravessando lagoas e matas nativas. A construção da estrada de ferro para o transporte de pedras e serviços sanitários, de necessidade publica da cidade e com a expansão do transporte de passageiros, facilitaram aos moradores e veranistas a busca pelas praias da zona sul da cidade. Essas melhorias ao acesso à região possibilitaram aos moradores da cidade a aquisição de propriedades entre a estrada e o rio Guaíba, construindo casas de veraneio (casas de luxo ou simples chalés).
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