Livro Peixes-Marinhos-Do-Estado-Do
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SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - SEMADS Projeto PLANÁGUA SEMADS / GTZ de Cooperação Técnica Brasil – Alemanha Peixes Marinhos do Estado do Rio de Janeiro Carlos Roberto Silveira Fontenelle Bizerril Paulo Alberto S. Costa FUNDAÇÃO DE ESTUDOS DO MAR Julho de 2001 1 Copyright by Carlos Roberto Silveira Fontenelle Bizerril Paulo Alberto S. Costa Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) B 625p Bizerril, Carlos Roberto Silveira Fontenelle Peixes Marinhos do Estado do Rio de Janeiro / Carlos Roberto Silveira Fontenelle Bizerril, Paulo Alberto S. Costa - Rio de Janeiro : FEMAR, 2001 : SEMADS, 2001. 234 p.: il. ISBN 85-85966-20-3 Cooperação Técnica Brasil - Alemanha, Projeto PLANÁGUA SEMADS - GTZ Inclui Bibliografia. 1. Peixes 2. Oceanografia 3. Meio Ambiente-Rio de Janeiro (Estado) 4. Biodiversidade aquática - Rio de Janeiro (Estado). I.Fundação de Estudos do Mar. II. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. III. Título. CDD - 597 Capa Publicidade RJ 2000 Foto da Capa: Planágua Editoração Jackeline Motta dos Santos Raul Lardosa Rebelo Todos os direitos para língua portuguesa no Brasil reservados e protegidos pela Lei. 5.988 de 14.12.1974a. Fundação de Estudos do Mar – FEMAR Rua Marquês de Olinda, 18 – Botafogo – Rio de Janeiro – RJ – 22251-040 Tels: 2553-1347 / 2553-2483 / 2553-7353 – Fax: (21) 2552-9894 SERLA – Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas Campo de São Cristóvão, 138/315 20.921-440 Rio de Janeiro – Brasil Tel/Fax [0055] (21) 2580-0198 E-mail: [email protected] O Projeto PLANÁGUA SEMADS/GTZ, de Cooperação Técnica Brasil - Alemanha vem apoiando o Estado do Rio de Janeiro no Gerenciamento de Recursos Hídricos com enfoque na proteção de ecossistemas aquáticos. Coordenadores: Antônio da Hora, Subsecretário Adjunto de Meio Ambiente SEMADS Wilfried Teuber, Planco Consulting/GTZ Todos os direitos reservados ao autor em todos os demais países de língua portuguesa, de acordo com a Legislação específica de cada um. Nenhuma parte deste livro poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros sem permissão escrita do autor. Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme decreto nº 1.825 de 20 de setembro de 1907. 1ª edição, 2001 – Fundação de Estudos do Mar – FEMAR Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável – SEMADS 1ª Edição, 2001 – Fundação de Estudos do Mar – FEMAR – Out. 2001 Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMADS - Out. 2001 2 Apresentação Esta é mais uma publicação da série que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável vem produzindo como parte do Projeto Planágua Semads/GTZ, iniciativa que tem como objetivo disseminar novos conhecimentos ambientais entre técnicos e especialistas do setor e o público em geral. A publicação visa também contribuir para a integração da gestão de bacias hidrográficas com a dos sistemas estuarinos e zonas costeiras do Estado. Essa integração é definida como uma das diretrizes gerais de ação dentro da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, Cap. III, Art. 3º VI). Assim como outros elementos integrantes do sistema marinho, os peixes sofrem o impacto de diversas ações antrópicas. Alterações no habitat por obras e aterros, ingresso de substâncias nocivas, sobrepesca, dentre outros, vêm gradualmente comprometendo a manutenção de vários grupos de peixes. As águas costeiras recebem todas as cargas poluidoras de origem doméstica, industrial e de fontes difusas, tais como agricultura, drenagem urbana e ainda de esgotos sanitários, diretamente ou transportados pelos rios do interior do Estado e também de estados vizinhos. Os diversos problemas advindos destas contribuições indicam a necessidade da integração da gestão de recursos hídricos em bacias hidrográficas, com a gestão da zona costeira. Pela primeira vez na história do Estado do Rio de Janeiro, o Governo estadual põe em prática uma política de meio ambiente que contempla real e concretamente, entre outras prioridades, a educação ambiental, como princípio, meio e fim do processo que busca a melhoria da qualidade de vida, mediante promoção do desenvolvimento sustentável. A série de publicações produzida pelo Projeto Planágua Semads/GTZ insere- se nesse contexto, na medida em que contribui para ampliar o saber ambiental em seus diversos segmentos. Como o uso múltiplo dos recursos hídricos envolve obrigatoriamente a pesca e a conservação da biodiversidade aquática, à Semads impõe-se o desafio de fundamentar uma estratégia de preservação de flora e fauna das águas costeiras, conforme exposto no presente trabalho, que constitui, em linhas gerais, o primeiro passo para a concretização da pretendida estratégia preservacionista. Ao lançarmos este volume da série, com o apoio da Fundação de Estudos do Mar - Femar, temos a convicção de estarmos contribuindo decisivamente para ampliar o interesse e, conseqüentemente, a mobilização da sociedade na defesa e proteção do meio ambiente, preservando-se os recursos naturais. Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável 3 Autores - Consultores do Projeto PLANÁGUA SEMADS / GTZ Carlos Roberto S. Fontenelle Bizerril Paulo Alberto S. Costa Colaboradores: Adriana Costa Braga Neusa Rejane Wille Lima Paulo Bidegain da Silveira Primo SEMADS – Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Palácio Guanabara – Prédio Anexo – sala 210 Rua Pinheiro Machado s/no - Laranjeiras 22.238-900 – Rio de Janeiro Tel (21) 2299-5290 4 APRESENTAÇÃO ASSIMOV, Isaac (opus, 1979) ressalta que o planeta em que vivemos tem uma característica fisiográfica curiosa – o oceano é contínuo e cobre todo o planeta. As massas de terra – os continentes - constituem uma exceção à regra geral; estão isoladas entre si por enorme extensões do oceano. O oceano é sistema balanceado segundo padrões críticos e assim é a vida que nele prolifera. Os peixes marinhos são criaturas que se movem quase automaticamente; eles se comportam em obediência a impulsos alguns programados há quase meio milhão de anos. Por exemplo, o peixe é dotado de um elaborado mecanismo sensor para procura de ambientes favoráveis em temperatura, salinidade, oxigênio e alimentos, ainda não completamente conhecido. Os peixes podem distinguir sutis informações sobre mínimas mudanças de temperatura ou mesmo de campos eletromagnéticos. O olfato pode indicar-lhes a existência de elementos químicos e nutrientes. Com relação ao potencial do oceano para suprir necessidades humanas em proteína, cabe mencionar que, segundo a Australian Marine Science Association, embora o mar cubra cerca de 70% da superfície da terra, a contribuição da pesca para alimentação humana ainda é modesta (de 1% a 2%). A estimativa é de que só colhemos um trigésimo do desfrute potencial, mas é possível dilatar de muito a contribuição e a importância econômica da pesca marítima. Alem disso, a estimativa de desfrute potencial abrange apenas os estoques naturais. Com o desenvolvimento da maricultura é ainda mais favorável. É claro que tudo isso deve ater-se ao aproveitamento dos recursos marinhos dentro de uma ótica sustentável. Assim, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro merece parabéns. Este livro contém um levantamento das espécies marinhas de nosso Estado; são informações de grande valor que contribuirão, certamente, para interação com estudos semelhantes em outros Estados litorâneos e em países vizinhos, sobre o uso de mar. Afinal, como vimos, o oceano é contínuo e cobre todo o planeta. A vida no mar não tem fronteiras políticas. Fernando M. C. Freitas Fundação de Estudos do Mar Presidente 5 FUNDAÇÃO DE ESTUDOS DO MAR Rua Marquês de Olinda, 18 - Botafogo Rio de Janeiro - RJ - Brasil 22251-040 Tel. (21) 2553-1347 Fax (21) 2552-9894 e-mail: [email protected] Presidente: Fernando M. C. Freitas 6 ÍNDICE Introdução ............................................................................................................... 9 Capítulo I O Ambiente e a Biodiversidade ........................................................ 13 Características oceanográficas ............................................................. 13 Estudos taxonômicos e morfométricos desenvolvidos.......................... 26 Análises citogenéticas e genéticas ....................................................... 29 Capítulo II Estudos Ecológicos ........................................................................... 33 Capítulo III Distribuição da ictiofauna nos ambientes marinhos da costa fluminense ......................................................................................... 55 Capítulo IV A pesca ............................................................................................... 111 Capítulo V Análise Ictioconservacionista ........................................................... 141 Capítulo VI Referências ......................................................................................... 163 Anexo I Ictiofauna marinha do Estado do Rio de Janeiro ........................... 203 Anexo II Ictiofauna das lagunas e lagos costeiros do Estado do Rio de Janeiro................................................................................................ 219 Anexo III Principais pesquisadores e centros especializados ..................... 225 Projeto PLANÁGUA ...............................................................................................