DAN<;AS POPULARES BRASILEIRAS ENTRE a TRADI

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DAN<;AS POPULARES BRASILEIRAS ENTRE a TRADI Universidade Estadual de Campinas Institute de Artes Mestrado em Artes DAN<;AS POPULARES BRASILEIRAS ENTRE A TRADI<;AO E A TRADU<;AO: UM OLHAR SOBRE 0 GRUPO URUCUNGOS, PUITAS E QUIJENGUES Alessandro Jose de Oliveira Campinas 2004 Universidade Estadual de Campinas Instituto de Artes Mestrado em Artes DAN(:AS POPULARES BRASILEIRAS ENTRE A TRADI(:AO E A TRADU(:AO: UM OLHAR SOBRE 0 GRUPO URUCUNGOS, PUITAS E QUIJENGUES Alessandro Jose de Oliveira Disserta9ao apresentada ao curso de i'!l<AmOiar Eo a da Mestrado em Artes do Instituto de Artes da Disserta98o defendida pela Alessandro Jose de e aprovado pela Universidade Estadual de Campinas como Comissao Julgadora em JO!I.lll/2<1{!l4. requisito parcial para obten9ao do grau de mestre em Artes orientado pela Prof'. Dr". Regina Aparecida Polo Muller Campinas 2004 3 FICHA CATALOGAAFICA ELABORADA PELA BIBLIOTECA CENTRAL- UNICAMP Oliveira, Alessandro Jose de. OL4d Dans;as populares brasileiras entre a tradis;ao e a tradus;ao : urn olhar sobre o grupo Urucungos, Puitas e Quijengues I Alessandro Jose de Oliveira. -- Campinas, SP : [s.n.], 2004. Orientadora: Regina Aparecida Polo MUller. Dissertas;ao (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes. Arte. 2. Antropologia. 3. Folclore. 4. Cultura popular. 5. Dan9a. I. MUller, Regina Aparecida Polo. II. Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Artes. III. Titulo. 4 AGRADECIMENTOS: A minha orientadora, Regina Ap. Polo MUller, por me mostrar que, apesar das fatalidades da vida, ainda assim, e possivel fazer algo ... Ao prof Eusebio Lobo, pela amizade e carinho. In memoria da minha mae, Maria de Lourdes de Oliveira que sempre me deu os motives para querer seguir em frente. A todos meus amigos, por me ensinar a acreditar no valor da amizade, em especial ao Walker Douglas Pincerati, companheiro de todas horas, inclusive nas mais dificeis. Ao Grupe "Urucungos, Puitas e Quijengues", que me ensinou que, apesar do mundo hi fora, e possfvel acreditar em outre mais alegre e festive. Aos professores da Banca de Qualifica9ao e de Defesa bern como aos suplentes pelas colaboray5es. 5 SUMARIO: indice defiguras: ___________________________ 8 RESUMO 9 ABSTRACT 11 Inuodurao ______________________________ 13 Capitulo I: Introdurao a Referendal Teorico 15 1.1- Referencial Teorico: a Cultura Popular 15 Capitulo II: 0 grupo de Danras Populares "Urucungos, Puitas e Quijengues" 39 2.1- Da pesquisa no grupo "Urucungos, Puitas e Quijengues" 39 2.2- Historico do grupo "Urucungos, Puitas e Quijengues" 41 2.3- 0 nascedouro do Grupo "Urucungos Puitas e Quijengues" 48 2.4 - Os objetivos do "Urucungos, Puitas e Quijengues" 54 2.5 - A estrutura~iio do grupo 59 2.6 - 0 Cotidiano do Grupo 71 2.6.1 -A entrada e a acolhida 71 2.6.2 - 0 Ensaio 76 2.6.3 - Para a! em do ensaio 83 2.6.4 - Apresenta96es 85 2. 7 - 0 extra-cotidiano 91 2.7.1- Assembleias, oficinas, intemaltas e biblioteca 91 2.7.2- A 98 Capitulo III: As Danras 105 3.1-0 Urucungos, Puitas e Quijengues no cenario das dan~as brasileiras 106 3.2- A dan~a do Urucungos, Puitas e Quijengues 109 3.3 - 0 U niverso da Batncada 113 3.3.1-0BatuqueouTambU 114 3.3.2- Data9ao 116 3.3.3- Disposi9iio do Iugar !17 3.3.4- A Coreografia 120 3.3.5- Figurine 122 3.4 - Samba de Roda 123 3.4.1- Coreografia 126 3.4.2- Musica 128 3.5- Samba de Bumbo Campineiro: o bailado da Zabumba _____________ 129 3.5.1- Origem 129 3.5.2- Coreografia 130 3.6- Samba Len~o Rural Paulista 133 3.6.1- Origem 133 3.6.2- Ritual 136 3.6.3- A bandeira ou estandarte ________________________ 139 3.6.4- Figurino·--=------------------------------ 140 3.6.5- Coreografia 142 7 3.6.6- Modificay5es do Samba Len9o _____________________ 145 3. 7- A dan\'3 do Jongo: a Magia dos Tam bores 148 3.7.1- Origem 148 3.7.2 · 0 Ponto do Jongo 152 3.7.3- Ritual 157 3.7.4- A Magia 157 3.7.5- Coreografia 161 3.8- Dan~a: adapta~iio ou modifica~iio 168 3.8.1- Como as apresenta96es conservam as tradi9oes 168 3.8.2- A manutenyiio da danya 173 Capitulo IV: Tradir;iio e Tradur;iio 175 4.1 - 0 conceito 175 4.2 - 0 grupo como Tradi~iio 178 4.3 - 0 grupo como Tradu~iio 187 4.4- 0 grupo como Fronteira entre a Tradi~iio e a Tradu~iio 191 CONSIDERA(:OES FINAlS 197 BIBLIOGRAFL4S: 199 BIBLIOGRAFL4 CONSULTADA: 200 PERIODICOS: 201 REFERENCL4S DA INTERNET: 203 ANEXO 204 INDICE DE FIGURAS: Logotipo do Grupo "Urugungos Puitas e Quijengues"-------------- 41 Apresentar;iio do Samba Lenr;o Rural Paulista realizada no Sese Siio Carlos 105 Apresentar;iio do Samba Lenr;o Rural Paulistas -realizada no Sese Siio Carlos 109 Apresentar;iio Sese Siio Carlos 113 Principais Instrumentos 128 Samba Lenr;o Rural Paulista 142 Samba Lenr;o Rural Paulista 142 Jongo Mineiro 161 Jongo Mineiro 161 Samba Lenr;o Rural Paulista 175 8 RESUMO Essa pesquisa enquadra-se na leitura das dans;as populares brasileiras, que originaram o samba paulista, a partir do universo do grupo de dans;a "Urucungos, Puftas e Quijengues". Nele encontramos terreno fertil para perceber, na forma da dans;a, as transforrnas;5es das tradis;oes rurais do passado como urn processo de manutens;ao dessas dan<;:as na atualidade. Assim, expressas no passado como manifesta<;:5es festivas religiosas das cidades interioranas do Estado de Sao Paulo e hoje como manifesta<;:5es parafolcl6ricas, elas seguiram muito mais o processo de transforrna<;:ao pelo qual passou essas cidades do que urn processo de descaracteriza<;:ao. Essas cidades eram constitufdas como vilarejos que se urbanizaram e industrializam­ se adquirindo o carater de metr6pole, (como e o caso de Campinas) e suas transforrna<;:5es acarretaram as devidas adapta<;:5es dessas dan<;:as. Por conta dessas transforrna96es, a manuten<;:ao das dan<;:as do grupo encontrou forrnas de sobrevivencia em dois tipos de re-arranjos que a ela tomou-se fundamental. Urn deles apresenta-se na espontaneidade dadas pelas festas que o grupo mantem periodicamente e a outra inscreve-se numa forma peculiar de construir suas apresenta96es em fun9ao de urn rigor e de uma organiza9ao estetica muito mais policiada que nas festas. Por sua oscilayao dentro dessas duas forrnas de manejar o repert6rio de suas dan9as: uma para dentro - posta como festividades comemorativas e outra para fora - posta como apresenta<;:5es espetaculares, podemos em nossas reflex5es classificar o grupo em dois movimentos: o de tradi<;:ao (festas) e o de tradus:ao (apresentas;5es). 0 primeiro deles 9 desdobrando-se em uma visao de mundo mais popular, caotica, em que vale muito mais o consenso e a outra numa forma mais 'intelectualizada', em que vale a regra e a organiza9ao. Enfim, esses movimentos perpassam ainda a historia do proprio grupo que se desloca de uma postura centralizadora para uma descentralizadora e permite-nos trayar uma reflex1io composta dos seguintes elementos: tradi9ao - folclorico - festas versus tradu9ao - cultura popular (parafolclorico) - apresentayoes, e na fronteira entre eles o proprio grupo. 10 ABSTRACT The focus of this research is the reading of Brazilian popular dances from the universe of the dance group called "Urucungos, Puitas e Quijengues", which are placed in the origins of the "Samba" from the state of Sao Paulo. We can find in the group a fertile ground to distinguish, in the form of the dance, the changes of the past rural traditions as a rescue process of these dances in the present. Thus, these dances were expressed in the past as religious festive demonstrations of the country cities of the state of Sao Paulo, southeastern Brazil, and nowadays, as parafolkloric demonstrations, they followed more the inner cities transformation processes than a mischaracterization process. These cities were built as villages which urbanized and industrialized themselves acquiring the status of metropolis (as the case of Campinas, in the state of Sao Paulo), therefore, these changes caused the adaptations of the dances. By the account of these changes, the rescue of the group dances found ways to survive within two fundamental rearrangements. The first is the spontaneity of their regular festivities and the second is the peculiar way to build their presentations ruled by the rigor and by their aesthetic organization, much more watched than the first rearrangement. On this swing between these two forms of managing their dance repertory - the first, introspected: laid on the celebrations; and the second, extroverted: laid on the spectacular presentations - we can classify the group into two movements: (I) the tradition (celebrations) and (2) the translation (presentations). The first of them is unfolding itself into a more popular view of world, chaotic, in which the consensus prevails and the second is more 'intellectualized', in which the rule of organization prevails. II Finally, in addition, these movements pass through the history of the group itself as it move from a centralized attitude to a decentralized one. Thus, this enable us to draw a reflection focusing the following elements: tradition, folkloric and festivities versus translation, popular culture (parafolkloric ), presentations, and in the border between them, the group itself. 12 INTRODU<;:A.o A preocupa<;ao desta pesquisa nasceu da reflexao sobre a dicotomia existente entre o saber popular e o conhecimento cientifico. A inquieta<;ao dava-se justamente pelo fato de entender que, na atualidade, as fronteiras que limitam e definem tais saberes nao mais se justificam e se ainda sao acionadas, assim o sao meramente para marcar diferen<;as sociais e politicas. Isso indica que na nossa sociedade a aquisi<;ao de conhecimento hierarquiza-se e arrasta consigo formas de poder e prestigio.
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