Artigo Recebido Em 27/4/12; Aceito Em 28/8/12; Publicado Na Web Em 28/9/12

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Artigo Recebido Em 27/4/12; Aceito Em 28/8/12; Publicado Na Web Em 28/9/12 Quim. Nova, Vol. 35, No. 11, 2119-2124, 2012 FITOQUÍMICA E QUIMIOSSISTEMÁTICA DE Euxylophora paraensis (Rutaceae)# Marsele Machado Isidoro, Maria Fátima das Graças Fernandes da Silva*, João Batista Fernandes e Paulo Cezar Vieira Departamento de Química, Universidade Federal de São Carlos, CP 676, 13565-905 São Carlos – SP, Brasil Alberto C. Arruda e Sebastião da Cruz Silva Departamento de Química, Universidade Federal do Pará, 66075-900 Belém - PA, Brasil Artigo Recebido em 27/4/12; aceito em 28/8/12; publicado na web em 28/9/12 PHYTOCHEMICAL AND CHEMOSYSTEMATIC STUDIES OF Euxylophora paraensis (Rutaceae). Phytochemical studies of the leaves and stem have led to the identification of the known coumarins isooxypeucedanin, oxypeucedanin hydrate, xanthotoxin, isopimpinellin, 8-methoxymarmesin and marmesin, flavonoids quercetin-3-O-α-L-rhamnopyranoside, myricetin-3-O-α-L- rhamnopyranoside and hesperidin, alkaloids skimmianine and N-methylflindersine and limonoid limonin. The compounds isolated and the chemical profile of Euxylophora obtained from the literature clearly indicate its phytochemical affinities with other Rutoideae species. Keywords: Euxylophora paraensis; Rutaceae; chemosystematics. INTRODUÇÃO cumarinas 8-metóxi-marmesina e marmesina, o limonoide limonina e o alcaloide N-metilflindersina foram isolados do caule. Exceto A família Rutaceae constitui o maior grupo de plantas da ordem N-metilflindersina, as demais substâncias estão sendo relatadas pela Sapindales, possuindo cerca de 160 gêneros, com 1900 espécies primeira vez no gênero. amplamente distribuídas nas regiões tropicais e temperadas do globo terrestre, sendo mais abundante na América tropical, sul da África PARTE EXPERIMENTAL e Austrália.1,2 No Brasil existem cerca de 200 espécies já descritas.2 As plantas desta família são muito conhecidas pela presença de uma Procedimentos experimentais gerais ampla diversidade de metabólitos secundários, destacando-se os alcaloides, especialmente aqueles derivados do ácido antranílico, as Os espectros de RMN 1H e 13C (uni e bidimensionais) foram ob- 1,3,4 cumarinas, as lignanas, os flavonoides e os limonoides. Existem tidos em espectrômetro Bruker DRX 400 MHz, utilizando-se CDCl3, relatos de largo espectro de atividades biológicas associadas a estas CD3OD e DMSO como solventes e TMS como padrão interno. As classes de metabólitos.1,3 separações cromatográficas foram realizadas em colunas utilizando-se O gênero Euxylophora é monotípico, apresentando somente a gel de sílica 60, 70-230, 230-400 mesh e Sephadex LH-20. As sepa- espécie Euxylophora paraensis de ocorrência no norte do Brasil.5 rações por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) foram Ela é conhecida popularmente como pau-amarelo devido à cor de sua realizadas em coluna semipreparativa C-18 Phonomenex® Luna madeira, a qual é de excelente qualidade, encontrando aplicação na (h x dc = 250 x 4,6 mm; 10 µm), utilizando equipamento Shimadzu confecção de diversos móveis. Suas árvores de grande porte constam LC-8A com válvula de reciclo, injetor Rheodyne 7123 com loop de na lista de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção desde 500 µL e detector UV/VIS Shimadzu SPD-6AV. Os fracionamentos 1993.6 Segundo a literatura, foram isolados de E. paraensis somente por cromatografia líquida de média pressão (CLMP) foram realizados alcaloides do tipo 2(1H)-quinolinona, 4(1H)-quinolinona,7-9 indolo- em equipamento Amersham bioscience P-900 equipado com bomba piridoquinazolínico e bis-2(1H)-quinolinona.8-16 Estas substâncias binária, loop de 500 µL, coletor automático de 7 mL por fração com resultaram do estudo químico da casca do caule e do cerne, não fluxo de 10 mL min-1 e detector UV/VIS. As análises cromatográficas havendo, até o momento, citação sobre fitoquímica das folhas deE. em camada fina foram realizadas em cromatoplacas de sílica gel F-254 paraensis. As cumarinas são de ocorrência ampla nos gêneros de sobre placa de alumínio Merck, de 0,2 mm de espessura, empregando-se Rutaceae, ou seja, são marcadores químicos da família. A ausência como revelador a solução ácida de vanilina (5 g de vanilina em 9 mL de citações destes compostos para este gênero despertou o interesse de metanol, 0.5 mL de H2SO4 e 3 gotas de ácido acético). no estudo de outros órgãos na tentativa de se buscar as cumarinas. A análise preliminar via cromatografia liquida de alta eficiência Material vegetal (CLAE-UV) de extratos das folhas de E. paraensis indicou a presença das cumarinas, o que levou ao presente estudo. Assim, este trabalho As folhas de E. paraensis foram coletadas e identificadas pelo relata o primeiro estudo químico das folhas de E. paraensis que levou Prof. Dr. A. C. Arruda, do Departamento de Química da Universidade ao isolamento das cumarinas iso-oxipeucedanina, oxipeucedanina Federal do Pará, no dia 05/04/2005 na Fazenda Paulo Maria no hidratada, xantotoxina, isopimpenilina, dos flavonoides quercetina-3- Município de Marituba (PA). A exsicata do espécime coletado en- O-α-L-ramnopiranosídeo, miricetina-3-O-α-L-ramnopiranosídeo e contra-se depositada no herbário da EMBRAPA Amazônia Oriental, hesperidina e do alcaloide esquimmianina. O caule foi reestudado, sob o número 181030. mas foram analisadas somente as frações que em análise de RMN 1H mostraram a presença de substâncias não isoladas anteriormente. Duas Preparação dos extratos *e-mail: [email protected] As folhas (1,3 kg) e caule (1,0 kg) de E. paraensis foram #Artigo em homenagem ao Prof. Otto R. Gottlieb (31/8/1920-19/6/2011) submetidas à secagem em estufa de ar circulante a 40 °C, por 2120 Isidoro et al. Quim. Nova aproximadamente 48 h e pulverizadas em moinho; a extração foi acetona/metanol em eluição gradiente, chegou-se a 6 subfrações feita com etanol em temperatura ambiente e em repouso, durante 5 obtidas após reunião daquelas que mostraram Rf similares em CCD. dias. Após este período, o solvente foi evaporado em evaporadores O refracionamento da subfração 5 em cromatografia em camada rotativos, obtendo-se o extrato bruto. delgada preparativa em placa de vidro (sílica gel, h = 25,0 x 25,0 cm), eluída com acetona/hexano 4:6 forneceu os compostos 9 (1,6 mg) e Isolamento das substâncias de E. paraensis 10 (2,2 mg). A fração 2 também foi submetida à cromatografia sob as mesmas condições da fração 1, obtendo-se uma subfração a qual O extrato etanólico das folhas foi fracionado através de uma par- foi recromatografada, utilizando-se Sephadex LH-20 em coluna de tição líquido-líquido gerando 4 extratos: hexânico, diclorometânico, vidro (h x dc = 25,0 x 3,5 cm), fornecendo 6 subfrações obtidas após acetato de etila e metanol. Para o estudo do extrato hexânico foi utili- reunião daquelas que mostraram Rf similares em CCD. Somente a zada cromatografia em coluna (h x cd = 45,0 x 4,0 cm) de gel de sílica subfração 5 foi reestudada por CLAE semipreparativa, utilizando ® (230-400 mesh) e eluída em gradiente com hexano, hexano/AcOEt uma coluna C-18 Phenomenex Luna (h x dc = 250 x 4,6 mm; 10 9:1, hexano/AcOEt 1:1, AcOEt e MeOH em eluição gradiente, for- µm) e eluição com MeOH/CH2Cl2 (7:3), fornecendo a substância necendo 42 subfrações. As subfrações de 1-10 continham em mistura 11 (50,1 mg). A fração 3 foi submetida à cromatografia líquida de os esteroides sitosterol, estigmasterol e campesterol, os quais foram média pressão (CLMP), utilizando coluna preparativa Gemini C-18 identificados por CG-EM. Das subfrações agrupadas 11-24 (128 mg) (h x dc = 250 x 21 mm; 10 µm), gradiente H2O/CH3CN (5-100% foi isolada a substância 3 (11,1 mg) através de refracionamento em B), detector UV (365, 254 e 217 nm), loop de 2,5 mL e vazão 10,0 Sephadex LH-20 com eluição em CH2Cl2:MeOH (1:1). As demais mL/min. Após a eluição foram obtidas 34 subfrações de 14 mL e a frações foram analisadas por RMN 1H (200 MHz) e indicaram a subfração 14 continha 20,6 mg da substância 12. As demais frações presença de hidrocarbonetos e ácidos graxos, os quais não eram de não foram estudas, pois não continham substâncias de interesse interesse quimiossistemático, com isto não foram estudadas. quimiossistemático. O extrato diclorometânico das folhas foi submetido à croma- tografia em coluna de gel de sílica (70-230 mesh) e uma pequena Xantotoxina (1) 1 camada de florisil (h x cd = 60,0 x 5,0 cm), utilizando-se como Sólido branco. RMN H (400 MHz, CDCl3), δH (mult., J em Hz, eluente hexano/diclorometano/acetona/metanol, levando a 13 fra- H): 7,75 (d, 9,5, H-4), 7,68 (d, 2,5, H-2’), 7,34 (s, H-5), 6,80 (d, 13 ções obtidas após reunião daquelas que mostraram Rf similares em 2,5, H-3’), 6,35 (d, 9,5, H-3), 4,28 (s, 8-OCH3). RMN C (50 MHz, 1 cromatoplacas de sílica gel (CCD). A análise destas por RMN H CDCl3) δC: 160,3 (C-2), 147,8 (C-7), 146,6 (C-2’), 144,2 (C-4), 146,6 (200 MHz) mostrou que somente em 3 delas havia substâncias de (C-2’), 143,1 (C-8a), 132,9 (C-8), 126,1 (C-6), 116,5 (C-4a), 114,8 interesse quimiossistemático, sendo estas definidas como frações 1-3. (C-3), 112,9 (C-5), 61,3 (8-OCH3). A fração 1 foi submetida à cromatografia líquida de média pressão (CLMP) utilizando coluna preparativa Gemini C-18 (h x dc = 250 x Isopimpenilina (2) 1 21 mm; 10 µm). Após eluição gradiente com H2O/CH3CN (5-100% Sólido branco. RMN H (400 MHz, CDCl3), δH (mult., J em Hz, B), 56 subfrações de 7 mL foram coletadas e reunidas após análise H): 8,11 (d, 9,3, H-4), 7,61 (d, 2,5, H-2’), 6,99 (d, 2,5, H-5), 6,28 (d, 13 por CCD.
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