ASPECTOS GEOLÓGICOS DA FOLHA CUIABÁ – MIR 388 (SD.21-Z-C) - MEMÓRIA TÉCNICA – Vol. 19/19 Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas NÍVEL COMPILATÓRIO DSEE-GL-MT-042

PLANO DA OBRA

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE - PRODEAGRO

ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIO- ECONÔMICO-ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO

Parte 1: Consolidação de Dados Secundários Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas Parte 3: Integração Temática Parte 4: Consolidação das Unidades

Governo do Estado de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral (SEPLAN) Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD)

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO AGROAMBIENTAL DO ESTADO DE MATO GROSSO - PRODEAGRO

ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO: DIAGNÓSTICO SÓCIO- ECONÔMICO-ECOLÓGICO DO ESTADO DE MATO GROSSO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA NA FORMULAÇÃO DA 2ª APROXIMAÇÃO

ASPECTOS GEOLÓGICOS DA FOLHA CUIABÁ – MIR 388 (SD.21-Z-C) – MEMÓRIA TÉCNICA Parte 2: Sistematização das Informações Temáticas NÍVEL COMPILATÓRIO

MÁRIO VITAL DOS SANTOS

CUIABÁ

MAIO, 2000

CNEC – Engenharia S.A.

GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO Dante Martins de Oliveira

VICE-GOVERNADOR José Rogério Salles

SECRETÁRIO DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL Guilherme Frederico de Moura Müller

SUB SECRETÁRIO João José de Amorim

GERENTE ESTADUAL DO PRODEAGRO Mário Ney de Oliveira Teixeira

COORDENADORA DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO Márcia Silva Pereira Rivera

MONITOR TÉCNICO DO ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO-ECOLÓGICO Wagner de Oliveira Filippetti

ADMINISTRADOR TÉCNICO DO PNUD Arnaldo Alves Souza Neto

EQUIPE TÉCNICA DE ACOMPANHAMENTO E SUPERVISÃO DA SEPLAN

Coordenadora do Módulo MARIA LUCIDALVA COSTA MOREIRA (Engª Agrônoma)

Supervisor do Tema JURACI DE OZEDA ALLA FILHO (Geólogo)

Coordenação e Supervisão Cartográfica LIGIA CAMARGO MADRUGA (Engª Cartógrafa)

Supervisão do Banco de Dados GIOVANNI LEÃO ORMOND (Administrador de Banco de Dados) VICENTE DIAS FILHO (Analista de Sistema)

EQUIPE TÉCNICA DE EXECUÇÃO

CNEC – Engenharia S.A.

LUIZ MÁRIO TORTORELLO (Gerente do Projeto) KALIL A. A. FARRAN (Coordenador Técnico) MÁRIO VITAL DOS SANTOS (Coordenador Técnico do Meio Físico - Biótico)

TÉCNICA

FERNANDO ANTÔNIO G. MARTINS (Geólogo) PAULO CESAR PRESSINOTTI (Geólogo)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 01

2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS 03

3. CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS 04

3.1. GRUPO CUIABÁ 06

3.2. FORMAÇÃO BAUXI 08

3.3. FORMAÇÃO PUGA 09

3.4. FORMAÇÃO ARARAS 10

3.5. FORMAÇÃO RAIZAMA 11

3.6. FORMAÇÃO DIAMANTINO 12

3.7. SUÍTE INTRUSIVA SÃO VICENTE 13

3.8. FORMAÇÃO FURNAS 14

3.9. FORMAÇÃO PONTA GROSSA 16

3.10. FORMAÇÃO BOTUCATU 17

3.11. FORMAÇÃO SERRA GERAL 17

3.12. FORMAÇÃO MARÍLIA 17

3.13. COBERTURAS DETRÍTICAS LATERIZADAS 19

3.14. FORMAÇÃO PANTANAL 19

3.15. ALUVIÕES ATUAIS 20

4. PRINCIPAIS ESTRUTURAS GEOLÓGICAS 20

5. RECURSOS MINERAIS 21

5.1. JAZIMENTOS MINERAIS 21

5.2. SITUAÇÃO LEGAL 23

6. POÇOS TUBULARES PROFUNDOS 24

7. ÁREAS CRÍTICAS E DEGRADADAS 50

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS 52

9. FOTOGRAFIAS 54

10. BIBLIOGRAFIA 63

ANEXOS

ANEXO I - MAPAS

A001 "PONTOS/ESTAÇÕES GEOLÓGICAS DA FOLHA CUIABÁ - MIR 388 (SD.21-Z-C) - 1:250.000"

A002 "PRINCIPAIS ASPECTOS GEOLÓGICOS DA FOLHA CUIABÁ – MIR 388 (SD.21- Z-C) – 1:250.000"

A003 "POTENCIALIDADE MINERAL E SITUAÇÃO LEGAL DA FOLHA CUIABÁ – MIR 388 (SD.21-Z-C) – 1:250.000"

ANEXO II - RELAÇÃO DAS FICHAS COM DESCRIÇÕES DE CAMPO

ANEXO III - RELAÇÃO DAS FICHAS COM CADASTRO DE JAZIMENTOS MINERAIS E SITUAÇÃO LEGAL

ANEXO IV - RELAÇÃO DAS FICHAS COM CADASTRO DE POÇOS TUBULARES PROFUNDOS SELECIONADOS

LISTA DE QUADROS

001 RELAÇÃO DOS DADOS FÍSICOS REFERENTES À QUANTIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS E PRIMÁRIAS 04

002 QUANTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS MINERÁRIOS POR "STATUS" DA SITUAÇÃO LEGAL SEGUNDO AS PRINCIPAIS SUBSTÂNCIAS MINERAIS 24

003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ – MIR 388 (SD.21-Z-C) 24

LISTA DE FIGURAS

001 COLUNA LITOESTRATIGRÁFICA DA FOLHA CUIABÁ – MIR 388 (SD.21-Z-C) 05

LISTA DE FOTOGRAFIAS

001 GARIMPO DO JATOBÁ (FA-388-18). FILITO DO GRUPO CUIABÁ CORTADO POR VEIOS DE QUARTZO, JUNTO A CAVA DO GARIMPO 53

002 PREDREIRA DO 9º BEC, PRÓXIMO A JANGADA. (FA-388-52). METACONGLOMERADO POLIMÍTICO, COM SEIXOS E FRAGMENTOS LÍTICOS DE COMPOSIÇÃO QUARTZOSA, GRANÍTICA E DE ROCHA BÁSICA, COM MATRIZ ARENÍTICA. GRUPO CUIABÁ 54

003 FRENTE DE LAVRA JUNTO A PEDREIRA NOSSA SENHORA DA GUIA, PRÓXIMO AO DISTRITO DE GUIA (FA-388-60). CALCÁRIO CALCÍTICO CINZA-ESCURO, SUAVEMENTE DOBRADO, COM PROFUSÃO DE VEIOS BRANCOS CALCÍTICOS. GRUPO CUIABÁ 55

004 AFLORAMENTO NA MARGEM DA MT-246 ENTRE JANGADA E BAUXI (FA-388-44). PARACONGLOMERADO POLIMÍTICO COM SEIXOS, CALHAUS E MATACÕES DE QUARTZO, GRANITO E ROCHA BÁSICA IMERSOS EM MATRIZ ARGILOSA MACIÇA. FORMAÇÃO PUGA 56

005 GRUTA BOCA DA ONÇA (FA-388-36). ESPELEOTEMA EM CAVERNA NOS CARBONATOS DA FORMAÇÃO ARARAS 57

006 CACHOEIRA VÉU DA NOIVA, CHAPADA DOS GUIMARÃES (FA- 388-11). ARENITO COM ESTRATIFICAÇÃO PLANO-PARALELA SUBHORIZONTAL DA FORMAÇÃO FURNAS 58

007 PERÍMETRO DA CIDADE DE CHAPADA DOS GUIMARÃES (FA- 388-10). FOLHELHOS E ARGILITOS DA FORMAÇÃO PONTA GROSSA 59

008 PRÓXIMO À GARGANTA DO INFERNO, CHAPADA DOS GUIMARÃES. (FA-388-12). ARENITO DA FORMAÇÃO BOTUCATU COM ESTRATIFICAÇÃO CRUZADA DE GRANDE PORTE 60

009 VISTA PARCIAL DA PEDREIRA DA PRODECAP (FA-388-21). PEDREIRA INSTALADA EM ROCHA GRANÍTICA DE GRANULAÇÃO MÉDIA A GROSSA, RÓSEA, EQUIGRANULAR, COM FRATURAS ESPAÇADAS PREENCHIDAS POR PIRITA E MOLIBDENITA. SUÍTE INTRUSIVA SÃO VICENTE 61

LISTA DE MAPAS

001 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA MAPEADA 02

1

1. INTRODUÇÃO

A presente Memória Técnica refere-se aos trabalhos de geologia executados na Folha Cuiabá - MIR 388 (SD.21-Z-C), localizada na região centro-sul do Estado, entre os paralelos 15o00’ e 16o00’ de latitude sul e os meridianos 55o30’ e 57o00’ de longitude oeste de Gr. (Mapa 001). Os principais centros urbanos correspondem as cidades de Cuiabá, capital do Estado de Mato Grosso, Vargem Grande, Chapada dos Guimarães, Santo Antônio de Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Jangada e .

O principais rios que drenam a folha são Cuiabá e seus tributários Aricá-Mirim, Aricá- Açu, Coxipó, Bandeira, Engenho, Quilombo, Bom Jardim, da Casca, Cocaes, Pari, Esmeril, Espinheiro, Jangada, Chiqueirão, entre outros, e os rios Bento Gomes, Curupira e Jauquara. Estes últimos tributários do Rio Paraguai, que também adentra, de forma discreta, o extremo NW da Folha Cuiabá.

63°00' 61°30' 60°00' 58°30' 57°00' 55°30' 54°00' 52°30' 51°00' 49°30' 7° 7° LEGENDA SB 21 YD N

220 SC 22 XC Código da Base Cartográfica 8° 8° SC 20 XA SC 20 XB SC 21 VA SC 21 VB 278 Código MIR

244 245 246 247 9° 9° SC 20 XC SC 20 XD SC 21 VC SC 21 VD SC 21 XC SC 21 XD SC 22 VC SC 22 VD SC 22 XC Área Mapeada Referente a Memória Técnica

270 271 272 273 274 275 276 277 278 10° 10° SC 20 ZA SC 20 ZB SC 21 YA SC 21 YB SC 21 ZA SC 21 ZB SC 22 YA SC 22 YB SC 22 ZA FONTE : CNEC,1997

295 296 297 298 299 300 301 302 303 11° 11° SC 20 ZD SC 21 YC SC 21 YD SC 21 ZC SC 21 ZD SC 22 YC SC 22 YD SC 22 ZC

316 317 318 319 320 321 322 323 12° 12° SD 20 XB SD 21 VA SD 21 VB SD 21 XA SD 21 XB SD 22 VA SD 22 VB SD 22 XA

336 337 338 339 340 341 342 343 13° 13° SD 20 XD SD 21 VC SD 21 VD SD 21 XC SD 21 XD SD 22 VC SD 22 VD SD 22 XC

353 354 355 356 357 358 359 360 14° 14° SD 20 ZB SD 21 YA SD 21 YB SD 21 ZA SD 21 ZB SD 22 YA SD 22 YB SD 22 ZA

369 370 371 372 373 374 375 376 15° 15° SD 20 ZD SD 21 YC SD 21 YD SD 21 ZC SD 21 ZD SD 22 YC SD 22 YD

385 386 387 388 389 390 391 16° 16° SE 20 XB SE 21 VA SE 21 VB SE 21 XA SE 21 XB SE 22 VA SE 22 VB

401 402 403 404 405 406 407 17° 17° SE 21 VD SE 21 XC SE 21 XD SE 22 VC

417 418 419 420 18° 18° Mapa 001 SE 22 YA TÍTULO 0 50 100 250 Km LOCALIZAÇÃO DA ÁREA MAPEADA ( Esquemático )

433 19° 19° 63°00' 61°30' 60°00' 58°30' 57°00' 55°30' 54°00' 52°30' 51°00' 49°30' MINISTÉRIO DA BIRD BANCO INTERNACIONAL PARA RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO INTEGRAÇÃO NACIONAL

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL ZONEAMENTO SÓCIO-ECONÔMICO ECOLÓGICO Projeto de Desenvolvimento Agroambiental do Estado de Mato Grosso PRODEAGRO 2000 Engenharia S. A. 3

2. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

A metodologia geral que norteou os trabalhos de geologia na escala de 1:250.000, apresentados em 53 Memórias Técnicas que recobrem todo Estado de Mato Grosso, encontra- se detalhadamente descrita no Relatório DSEE-GL-RT 003 “Apresentação Geral das Memórias Técnicas-Geologia”, onde são tratadas as informações gerais do projeto tais como: documentação geológica recuperada e analisada, os critérios interpretativos utilizados na identificação de zonas homólogas, os trabalhos de campo efetuados, e os aspectos temáticos no sensu strictu, como a conceituação das unidades litoestratigráficas aflorantes no Estado, os recursos minerais existentes, potencialidade e fragilidade geológica e cadastramento dos poços tubulares profundos.

Destacamos abaixo os projetos de cunho regional que abrangem o domínio da Folha Cuiabá e suas imediações, sendo eles:

- Projeto Coxipó. Fase I. DNPM/CPRM, 1980;

- Projeto Coxipó. Fase II. DNPM/CPRM, 1980 (escala 1:250.000);

- Projeto Província Serrana. DNPM/CPRM, 1978 (escala 1:50.000);

- Projeto Radambrasil Folha SD.21 Cuiabá. MME, 1982 (escala 1:1.000.000);

- Projeto Mapas Metalogenéticos e de Previsão de Recursos Minerais - Folha Cuiabá SD.21-Z-C Região Centro-Oeste.. DNPM/CPRM, 1986 (escala 1:250.000);

- Projeto Zoneamento das Potencialidades dos Recursos Naturais da Amazônia Legal. IBGE, 1990 (escala 1:2.500.000); e,

- Programa de Controle Ambiental da Garimpagem de Ouro para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Tapajós, SECTAM-PA/MMA, SEICOM-PA, FEMA-MT, SEICOM-MT, METAMAT-MT e MME-DNPM, 1993.

As imagens de satélite TM 227/70 (08/11/1994), 226/70 (13/08/1994), 227/71 (04/08/1994) e 226/71 (13/08/1994) P&B banda 4, e falsa cor bandas 3, 4 e 5; e o mosaico de radar SD.21-Z-C (Projeto Radambrasil) todos na escala 1:250.000, foram utilizados na delimitação das zonas homólogas, e abrangem totalmente a área da folha estudada.

O Quadro 001 sintetiza os principais dados físicos levantados na Folha Cuiabá, com um total de 3.223 afloramentos descritos, 42 pontos amostrados, 218 jazimentos minerais cadastrados, 525 poços tubulares profundos cadastrados e 309 áreas de situação legal analisadas.

Os pontos de afloramentos descritos e os recuperados de outros projetos (fichas com descrição de campo, Anexo II) e os poços tubulares profundos (fichas cadastrais, Anexo IV) encontram-se espacializados no Mapa A001 “Pontos/Estações Geológicas da Folha Cuiabá”, Anexo I.

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QUADRO 001 RELAÇÃO DOS DADOS FÍSICOS REFERENTES À QUANTIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS E PRIMÁRIAS. DADOS LEVANTADOS DADOS DADOS PRIMÁRIOS TOTAL SECUNDÁRIOS (SEPLAN/CNEC) INFORMAÇÕES TEMÁTICAS Afloramentos Descritos 3.136 87 3.223 Amostras Coletadas 42 42 Jazimentos Minerais 218 Poços Tubulares Profundos 525 Situação Legal (no de processos - ref. 309 Jul./95-DNPM) FONTE: CNEC, 1997

3. CARACTERIZAÇÃO DAS UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS

Nesta folha, afloram quinze unidades litoestratigráficas (FIGURA 001), apresentadas a seguir, com os seus respectivos percentuais aproximados de distribuição areal na Folha Cuiabá. Grupo Cuiabá (61%), Formações Bauxi (1%), Puga (1%), Araras (2,5%), Raizama (3%), Diamantino (3%), Suite Intrusiva São Vicente (2,5%), Furnas (1%), Ponta Grossa (1,5%), Botucatu (6%), Serra Geral (<0,1%), Marília (7%), Coberturas Detríticas Laterizadas (3%), Pantanal (6%) e depósitos aluvionares (1,5%). Estas unidades encontram-se descritas a seguir e espacializadas no Mapa A002 “Principais Aspectos Geológicos da Folha Cuiabá”, Anexo I.

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FIGURA 001 COLUNA LITOESTRATIGRÁFICA DA FOLHA CUIABÁ

EON ERA PERÍODO DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS UNIDADES LITOESTRATIGRÁFICAS

PSd - Formação Diamantino: arcóseos com intercalações de siltitos e folhelhos micáceos

PSr - Formação Raizama: arenitos ortoquartzíticos com intercalações de siltitos e argilitos

PSa - Formação Araras: predominam sedimentos carbonáticos calcíferos e pelíticos na base e dolomitos no topo. Finas intercalações de siltitos e folhelhos

SUPERIOR PSp - Formação Puga: conglomerados (diamictitos) com intercalações de PROTEROZÓICO arenitos, siltitos e folhelhos. No topo exibe intercalações de margas e calcários

PSbx -Formação Bauxi: arenitos finos a grossos, com intercalações delgadas de siltitos, argilitos e conglomerados

PScb - Grupo Cuiabá: filitos diversos, metassiltitos, ardósias, metarenitos, metarcóseos, metagrauvacas, xistos, metaconglomerados, quartzitos, metavulcânicas ácidas e básicas, mármores calcíticos e dolomíticos. Presença conspícua de veios de quartzo

FONTE: CNEC, 1997

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3.1. GRUPO CUIABÁ

De acordo com MARINI et al., (1984), o nome Cuiabá foi primeiramente empregado por EVANS, (1894), e incorporado na literatura pelos sucessivos trabalhos de ALMEIDA, (1945, 1954, 1964 e 1965b). É constituído por metamorfitos de baixo grau, facies xisto-verde, com predomínio de filitos, micaxistos e, subordinadamente, quartzitos e metagrauvacas, mármores calcíticos e dolomíticos, calcários e metaconglomerados. Os xistos classificam-se petrograficamente em micaxistos quartzosos ou feldspáticos, raramente em calcoxistos. Veios de quartzo são ubíquos nessas rochas. São observadas passagens gradacionais de mica xistos para filitos e quartzitos e, com menor freqüência, para metarcóseos e metagrauvacas. Filitos grafitosos e hematíticos ocorrem não tão amiúde.

Os calcários, via de regra, em bancos maciços, juntamente com os mármores, ocorrem sob forma lenticular dentro da seqüência xistosa, possuem pequena espessura e aspecto sacaróide. Os quartzitos possuem granulação fina, estratificação plano-paralela, raramente cruzada, com abundância de moscovita. As grauvacas relativamente freqüentes, têm grande dureza e quase nunca ostentam estratificação, as vezes intercalam-se com filitos produzindo típicos acamamentos gradacionais.

Distribui-se ao longo de um arco com concavidade para sudeste, extenso por cerca de 1.500 km, que constitui a Faixa de Dobramentos Paraguai - Araguaia, ocupando a porção interna desta faixa. Porém, em grande parte, acha-se oculto sob as coberturas fanerozóicas da Bacia Sedimentar do Paraná, dos pantanais matogrossenses e da depressão do Araguaia. Encontra-se exposto praticamente ao longo de toda borda noroeste da Bacia Sedimentar do Paraná, desde a região de Bonito (MS) até Aragarças (GO).

Rochas do Grupo Cuiabá ocupam em torno de 64% do total da área da Folha Cuiabá, e se estendem por toda a Depressão Cuiabana, entre a Província Serrana e a Bacia Sedimentar do Paraná, que ocorrem nas porções NW e NE da folha, respectivamente. São constituídas, nesta região, principalmente por filitos, filitos ardosianos, filitos conglomeráticos, metarenitos, metarenitos conglomeráticos, metarcóseos, metaparaconglomerados polimíticos e calcários, cuja orientação geral das estruturas a elas associadas é sempre de SW para NE.

Os filitos apresentam, quando frescos, tonalidades acinzentadas a levemente azuladas, geralmente com brilho acetinado, devido aos altos porcentuais de sericita. Quando alterados, apresentam tonalidades variáveis do amarelado ao avermelhado e, localmente, algo esverdeado. São freqüentes em meio a estes filitos a presença de grânulos, seixos, calhaus e mesmo matacões, subangulosos a arredondados, principalmente de quartzo, quartzito e silexito, que ocorrem dispersos de forma aleatória no meio da massa da rocha e, subordinadamente, concentrados ao longo de determinados níveis. Neste caso, estes filitos foram classificados como filitos conglomeráticos (FA-388-15/17/74). Estes apresentam-se fortemente foliados e, mais localmente, muito crenulados (FA-388-17). Geralmente, estes filitos apresentam um aspecto ardosiano e ocorrem intercalados com camadas dos demais litotipos descritos acima, contudo, mais freqüentemente com metarenitos (FA-388-19). Localmente ocorrem dobras métricas a decamétricas (FA-388-28/69) que refletem as grandes estruturas antiformais e sinformais presentes na região.

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Os metarenitos são predominantemente ortoquartzíticos e, subordinadamente, quartzo-feldspáticos a arcoseanos e, mais raramente, micáceos. Apresentam granulometria variável de fina a grossa e, localmente, microconglomerático a conglomerático. Apresentam tonalidades esbranquiçadas a acinzentadas quando fresco, e amarelada a avermelhada quando alterados. No geral são rochas muito alteradas e friáveis, entretanto, localmente são silicificados, onde adquirem aspecto de quartzitos. Estes litotipos ocorrem de forma extensiva em toda a área da folha, e apresentam foliação penetrativa, sempre intercalados com camadas de filito. Dentre os inúmeros pontos descritos com metarenitos destacam-se o FA-388-62, localizado no conhecido morro de Santo. Antônio de Leverger; exemplo didático de morro testemunho (monadnock) que quebra a monotonia do relevo da Depressão Cuiabana, próximo a Cuiabá; e os pontos FA-388-24/29/53/69/77/80. Localmente, estes metarenitos apresentam- se dobrados (FA-388-27/30/69).

No ponto FA-388-29 é caracterizado um metarenito síltico-argiloso, micáceo, de tonalidade cinza esverdeada, de granulometria fina, rico em grânulos de quartzo, milimétricos a centimétricos, comumente alongados e/ou estirados, aparentemente neoformados, que se orientam segundo N30E/42NW, concordantes com a foliação geral do afloramento. Estudos petrográfico de uma amostra deste metarenito revelou tratar-se de biotita-muscovita-quartzo xisto com feições porfiroblásticas e matriz granolepdoblástica.

Freqüentemente os metarenitos e os filitos estão cortados por uma profusão de vênulas e veios de quartzo, que localmente atingem espessuras métricas (FA-388- 18/24/25/53/62/74/75/80). Estas vênulas e veios orientam-se, a grosso modo, preferencialmente concordantes a subconcordantes com a foliação geral destas rochas e, aparentemente, estão associados com maior freqüência aos metarenitos, e subordinadamente a filitos, porém a estes últimos evidenciam-se algumas mineralizações amíferas (Foto 001).

Os metaconglomerados ocorrem na região de Jangada (Foto 002). São rochas de matriz grauváquica, ricas em clastos angulosos e arredondados, com dimensões variáveis de centimétricos a decimétricos, de composição quartzosa, quartzo-feldspática, granítica, gnáissica, filítica e básica (polimíticos). São rochas de tonalidade acinzentadas a levemente esverdeadas quando sã, e arroxeadas a avermelhadas quando alteradas. A foliação destas rochas orienta-se segundo N30-50E/70-80SE. Os seus melhores afloramentos são verificados junto aos pontos FA-388-42 e 52. Estudo petrográfico de uma amostra de metaconglomerado polimítico, coletada junto ao ponto FA-388-52 revelou tratar-se de metaconglomerado polimítico com fragmentos líticos.

Calcários do Grupo Cuiabá foram verificados junto a pedreira Nossa Senhora da Guia. Ocorrem ocupando o núcleo da estrutura sinformal de Guia, cujo eixo orienta-se segundo N45E, concordante com a estruturação regional, em meio a filitos conglomeráticos (FA-388-61) e metaconglomerados. São calcários calcíticos e dolomíticos de cores esbranquiçadas e acinzentadas, freqüentemente finamente bandados (FA-388-60, Foto 003).

As rochas do Grupo Cuiabá apresentam-se, ao longo de toda a extensão da Folha Cuiabá, muito erodidas e as estruturas acham-se arrasadas e obnubiladas. Sobre as rochas deste grupo verifica-se, no geral, uma superposição de foliações, ora expressiva, junto aos termos metapelíticos, ora incipiente, junto aos termos metapsamíticos e metapsefíticos, que se orientam de SW para NE, com mergulhos predominantemente para NW. Traços destas foliações desenham nos domínios do Grupo Cuiabá algumas macroestruturas das quais destacam-se a braquissinformal de Jangada, localizada em sua porção centro-oeste e a sinclinal de Guia, na porção centro-norte.

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Em termos de estruturas, destaca-se um conjunto de falhas de empurrão, das quais salienta-se a falha das Araras, que trunca a porção noroeste da Folha Cuiabá, de SW para NE, através da qual rochas do Grupo Cuiabá foram empurradas, de SE para NW, sobre rochas do Grupo . Ainda em relação as estruturas desta folha, destacam-se as falhas associadas a borda da Bacia Sedimentar do Paraná, onde rochas desta bacia, em parte, apresentam nítido contato tectônico com rochas do Grupo Cuiabá. Exemplo didático disto verifica-se junto a falha normal da Água Fria, onde se verifica um contato tectônico retilíneo entre as rochas do Grupo Cuiabá com os arenitos da Formação Botucatu.

No contato com o maciço granítico intrusivo de São Vicente, as rochas do Grupo Cuiabá apresentam, localmente, uma auréola termometamórfica de contato com desenvolvimento de hornfels.

O padrão de imageamento que retrata esta unidade caracteriza-se por relevo arrasado, colinoso, com interflúvios médios a pequenos, drenagens subparalelas a subdendrítica, controladas por lineamentos, que evidenciam forte estruturação da unidade. A tonalidade é cinza escuro a cinza claro e a textura rugosa fina a lisa. Os solos são geralmente rasos, entre 0,5 e 1,2 m, argilosos e argilo-arenosos, amarelados e avermelhados, freqüentemente muito cascalhosos, ricos em fragmentos de quartzo angulosos e, localmente, muito laterizados, associados a crosta laterítica ferruginosa. Exceção a isto é verificado na região de Jangada, sobre os metaconglomerados, onde os solos são argilo-arenosos, arroxeados e vermelhos escuros e com profundidades superiores a 1,5 m.

Por apresentar relevos relativamente suaves, as rochas desta unidade apresentam, no geral, boa estabilidade aos processos erosivos naturais. Contudo, junto às áreas de garimpo de ouro, localizadas predominantemente ao longo de uma significativa faixa que se estende a sudoeste de Cuiabá, esta unidade acha-se muito degradada.

3.2. FORMAÇÃO BAUXI

Definida por VIEIRA, (1965), reúne um pacote de metassiltitos, metarcóseos, metagrauvacas e ortoquartzitos da região de Bauxi, Mato Grosso. De acordo com BARROS et al., (1982 In: Projeto RADAMBRASIL Folha SD.21 Cuiabá, MME, 1982), encontra-se exposta ao longo da Província Serrana, em bordas de estruturas dobradas (Braquissinclinal das Araras, Sinclinal de ) e junto à porção ocidental da Serra do Padre Inácio, onde suas rochas configuram a elevação denominada Serra do Caeté. É composta por sedimentos clásticos, no geral arenosos de granulometria fina a grossa, contendo intercalações de siltitos, argilitos (ou folhelhos) e níveis conglomeráticos. Comumente mostram elevado grau de compactação de caráter diagenético e a presença de cimento silicoso e ferruginoso.

A Formação Bauxi ocupa estreita faixa ao longo dos flancos das braquissinclinais das Araras e Jauquara que compõem a faixa de dobramentos da Província Serrana, que se estende pela porção NW da Folha Cuiabá.

No único ponto descrito sobre esta unidade (FA-388-45), no distrito de Bauxi, foi caracterizado a presença de arenito ortoquartzítico, de granulação fina a média, cinza esverdeado, localmente muito silicificado, cujo acamadamento orienta-se segundo N40E/85NW. O solo no local é arenoso a areno-argiloso, com profundidades de 1 a 1,5 m. Não foram detectados problemas de erosão concentrada associados a esta formação.

Em termos de padrão de imageamento, a unidade apresenta-se na forma de estreitas faixas com pequenas extensões, tal que sua delimitação é muito mais atribuída a dados de campo/secundários do que a padrão de imageamento propriamente dito. De posse dos dados de campo e secundários, a delimitação da unidade é controlada pelo trend estrutural.

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3.3. FORMAÇÃO PUGA

Foi definida por MACIEL, (1959), no morro do Puga, situado à margem direita do Rio Paraguai, próximo a Porto Esperança. Suas camadas foram interpretadas como produtos de glaciais, representadas por tilitos sotopostos a dolomitos através de contatos transicionais, pois há material clástico, as vezes de natureza margosa nessa passagem, até atingir-se o domínio de bancos de calcários ou dolomitos maciços.

Em termos litológicos, a seqüência constitui-se essencialmente de paraconglomerados, com camadas de arenitos subarcoseanos a ortoquartzíticos subordinados. Nos conglomerados há um nítido predomínio da matriz que chega a perfazer 80% da rocha e na qual se acham imersos fragmentos de composições variadas (gnaisses, quartzo, anfibolitos, riodacitos, granitos, filitos, calcários, etc.). A matriz, em geral, é argilosa, por vezes mais arenosa, de aspecto maciço, sem estratificação visível em escala de afloramento.

Tanto MACIEL (1959), como ALMEIDA, (1964, 1965a, b), advogam uma origem glacial para os conglomerados Puga, baseando suas argumentações, a par das características litológicas, na presença de siltitos e arenitos associados, fragmentos de rocha do tipo “ferro de engomar” e na ausência de estruturas sedimentares. Uma outra corrente (VIEIRA, 1965; FIGUEIREDO & OLIVATTI, 1974. In: Projeto Alto Guaporé, DNPM/CPRM, 1974; CORRÊA et al. 1976 In: Projeto Bodoquena, DNPM, 1979) postula uma origem marinha batial, drifts e corrida de lama (correntes de turbidez), pois aduzem que a presença de cimento calcífero no topo, característico de ambiente marinho, e o fato da formação estratigraficamente superior – Araras –ser constituída de calcários (para eles sempre de clima quente e de origem marinha), somada à ausência de varvitos e também pelos contatos gradativos de todo o pacote, seriam critérios incompatíveis com origem glacial (MARINI et al., 1984).

A Formação Puga ocupa estreita faixa ao longo dos flancos das braquissinclinais das Araras e Jauquara que compõem a faixa de dobramentos da Província Serrana, que se estende pela porção NW da Folha Cuiabá.

Esta formação, caracterizada junto as estações FA-388-33/37/44, é constituída por paraconglomerados polimíticos. São rochas de matriz argilo-arenosa, de tonalidade acinzentada escura e chocolate onde verifica-se uma profusão de clastos, predominantemente angulosos, milimétricos a decimétricos, de quartzo, quartzito, granito, gnaisse e de rocha básica, dispersos na matriz de forma caótica, sem nenhuma estrutura aparente. Junto as estações acima, os clastos não perfazem 10% da massa da rocha (Foto 004).

Estudo petrográfico de uma amostra de rocha coletada no ponto FA-388-44 revelou corresponder a arenito conglomerático lítico e lamítico (diamictito).

O solo sobre esta unidade é predominantemente argiloso, com profundidades de 1 a 2 m. O padrão de imageamento desta formação apresenta textura lisa e tonalidade cinza clara. Não há problemas de erosão concentrada associados a esta formação.

Dado a estreita faixa de afloramentos desta unidade e o forte condicionamento tectônico da Província Serrana, seus limites foram estabelecidos tendo como critério principal os dados de campo e dados secundários.

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3.4. FORMAÇÃO ARARAS

A denominação “Arara Limestone” foi dada por EVANS, (1894). ALMEIDA, (1964), formalizou como Grupo Araras. Como o contato entre as Formações Puga, Araras, Raizama e Diamantino é gradual, FIGUEIREDO & OLIVATTI, (1974 In: Projeto Alto Guaporé, DNPM/CPRM, 1974) incluíram-na no Grupo Alto Paraguai de ALMEIDA, (1964), com o status de Formação.

De acordo com MARINI et al. (1984), a Formação Araras apresenta-se compartimentada em três níveis bastante distintos: um nível basal, essencialmente composto de margas conglomeráticas e calcilutitos; um nível médio, com calcários maciços e intercalações de calcários escuros; um nível superior, marcado por nódulos de sílex e lentes de arenitos finos. Genericamente, o pacote inicia-se por margas conglomeráticas que marcam a transição entre o topo da Formação Puga e a base da Formação Araras. Segue-se uma seqüência de calcilutitos, decimetricamente estratificados, microcristalinos, que podem conter brechas calcárias. Os calcários dolomíticos do nível intermediário são microgranulares, interestratificados com calcários calcíticos com textura microgranular, finamente estratificados, com nódulos de sílex esfumaçados e estruturas estilolíticas. Os dolomitos, mais abundantes no topo, possuem concreções de sílex, estratos com dolomitos arenosos, bancos de calcários dolomíticos e arenitos médios a grosseiros, marcantes da passagem transicional para a Formação Raizama.

Na Serra das Araras, ALMEIDA, (1964), e HENNIES, (1966) estimaram uma espessura da ordem de 230 a 1.300 m, ao passo que FIGUEIREDO & OLIVATTI, (op. cit.), atribuem valores em torno de 800 m. Os contatos na região da Serra das Araras e Azul, quando não ocorrem através de falhas inversas, são gradativos tanto com a Formação Puga, inferior, quanto com a Formação Raizama, superior.

A Formação Araras ocorre ocupando extensas faixas junto as estruturas braquissinformais das Araras e Jauquara e o núcleo da anticlinal da Serra do Cana, que compõem a faixa de dobramentos da Província Serrana, que se estende pela porção NW da Folha Cuiabá.

Esta formação foi caracterizada junto aos pontos FA-388-32/36/38/41/50/51/57. É constituída por rochas carbonáticas calcíticas e dolomíticas, maciças, de granulação muito fina, de tonalidade esbranquiçada a acinzentada, freqüentemente finamente bandadas. Junto a estação FA-388-41, na pedreira da Império Minerações, o acamadamento destes calcários dá- se segundo N50E/60SE, sendo que, localmente, acham-se extremamente brechados. Na pedreira da mineração Itaipu (FA-388-50) o acamadamento dá-se segundo N55E/ 80SE. Nas rochas carbonáticas desta formação é freqüente a presença de cavernas (FA-388-36) com desenvolvimento de espeleote mas de rara beleza (Foto 005).

O padrão de imageamento caracteriza-se por relevo de colinas com porções cársticas e padrão de drenagem controlado por descontinuidades estruturais. Ocasionalmente ocorrem morros e cristas alinhadas de maior amplitude. A tonalidade é cinza-claro e a textura é ligeiramente rugosa, com ressaltos. Os solos sobre esta formação são argilosos, vermelho escuros, com profundidades superiores a 1,5 m, com freqüentes matacões dispersos na superfície. Não se observam processos notórios de erosão concentrada e assoreamento de drenagem associados a esta unidade.

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3.5. FORMAÇÃO RAIZAMA

A unidade foi batizada inicialmente de Raizama por EVANS, (1894), que a descreveu como um arenito feldspático, endurecido, algo discordante do calcário Araras, sendo elevada a categoria de Formação por ALMEIDA, (1964).

Distribui-se nas serras das Araras e Azul, a oeste e norte de Cuiabá, sustentando as morrarias mais elevadas da paisagem. De acordo com MARINI et al. (1984), seus contatos com as formações Araras e Diamantino são gradativos e com outras unidades sempre tectônicos por falhas inversas.

ALMEIDA, (1964), indicou, em levantamento expedito realizado na Serra do Tombador, uma espessura de 1600 m. VIEIRA, (1965), trabalhando na mesma serra, estimou uma possança de 860 m.

Consiste de arenitos pouco feldspáticos, com cimento calcífero e granulometria média a grossa. Intercalam-se níveis conglomeráticos com seixos e grânulos de quartzo e feldspato. Em direção ao topo predominam os arenitos finos e cauliníticos. Arcóseos finos, em geral friáveis, com estratificação decimétrica, ocorrem no topo. Estratificações cruzadas planares e marcas de onda são observadas em alguns locais. É característica a persistência dos níveis conglomeráticos ao longo de todo pacote. Não ostentam evidências de metamorfismo.

Rochas da Formação Raizama ocorrem associadas as estruturas sinformais e antiformais que compõem a faixa de dobramentos da Província Serrana, que se estende a NW da Folha Cuiabá. A estruturação geral desta Província na região orienta-se de SW para NE.

Esta Formação foi caracterizada junto aos pontos FA-388-31, 46 e 56. Constitui-se basicamente por arenitos ortoquartzíticos e, subordinadamente, feldspáticos, de granulação fina a grossa, localmente microconglomerático, de coloração predominantemente esbranquiçada ou amarelada e, subordinadamente, arroxeada, localmente silicificado; nitidamente acamadados. Junto a ponto FA-388-56, o acamadamento orienta-se segundo N40E/70NW.

Estes arenitos sustentam as principais elevações regionais. Formam cristas alongadas e escarpadas. A drenagem sobre este arenito é fortemente controlada pelas estruturas. Junto às cristas areníticas verifica-se um padrão de imageamento típico, ditado por pequenos drenos em forma de ravinas paralelas e subparalelas, perpendiculares a estruturação regional. Localmente, a drenagem principal rompe as cristas areníticas formando belos “water gap” (FA-388-56). O padrão de imageamento desta unidade apresenta tonalidade cinza clara e textura rugosa e/ou raviniforme. Não há processos de erosão e assoreamento de rios associados a esta formação. O solo sobre esta unidade é arenoso, comumente de natureza coluvionar, com profundidades em torno de 0,5 a 1,5 m.

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3.6. FORMAÇÃO DIAMANTINO

Os estudos realizados nessa formação tem origem em CASTELNAU (1857, apud BEZERRA et al., 1990. In: Projeto Zoneamento das Potencialidades dos Recursos Naturais da Amazônia Legal. IBGE/SUDAM, 1990) que observou, na parte superior da serra então conhecida como Campo dos Veados, xistos argilosos e o arenito avermelhado de Diamantino. EVANS, (1894), descreveu-os ao norte da junção dos rios Sepotuba e Paraguai, embora aponte como local mais típico a região de Santa Cruz, próxima de . A estas rochas denominou de “Matto Shales” pelo aparecimento de uma contínua floresta que marcava a passagem do arenito Raizama para os folhelhos.

Coube a ALMEIDA, (1964), definir essas rochas com maior precisão, dividindo-as nas formações Sepotuba (predominantemente folhelhos) e Diamantino (arcóseos e siltitos, predominantemente). HENNIES, (1966), e ALMEIDA & HENNIES, (1969), confirmaram a presença dessas duas unidades, não só na Serra do Tombador, como mais além, no vale do rio das Mortes, já próximo da sedimentação da ilha do Bananal.

A vasta distribuição desta formação distingue-a como a mais extensa do Grupo Alto Paraguai, atingindo o interior cratônico. Os componentes essenciais da Formação Diamantino são arcóseos. Na porção basal contém diversas intercalações de camadas de siltitos e folhelhos micáceos, com espessuras variáveis, indicando uma modificação gradual das condições ambientais marinhas para continentais.

Rochas da Formação Diamantino ocorrem no núcleo da estrutura braquissinformal de Jauquara e da sinclinal invertida da Serra do Cana / Ribeirão Grande, que compõem a faixa de dobramentos da Província Serrana, que se estende pela porção NW da Folha Cuiabá.

São constituídas por argilitos, siltitos e arenitos finos arcoseanos, micáceos, de cor predominantemente chocolate, caracterizados junto aos pontos FA-388-34, 35, 47, 48 e 49. Na estação FA-388-34, localizada próximo ao eixo da braquissinformal de Jauquara, o acamadamento apresenta-se sub-horizontalizado. Junto a estação FA-388-35, em uma pequena cachoeira do córrego Jatobá, verifica-se arenito fino, pouco arcoseano, de cor chocolate, onde se nota aparente microestratificações cruzadas tipo flaser. Em ambas estações acima, as rochas apresentam alteração esferoidal, muito típica dos litotipos desta formação.

Junto aos pontos FA-388-47 e 49, as rochas desta unidade estão recobertas por sedimentos da Formação Pantanal.

No domínio desta folha o padrão de imageamento salienta relevo em denudação colinoso, com interflúvios pequenos e drenagem subdendrítica, em parte controlada por lineamentos. A tonalidade é cinza clara e escura com textura rugosa, fina a média. Nesta unidade não se verificam problemas de erosão e assoreamento de drenagens. Os solos são argilosos e argilo-arenosos de tonalidade marrom. Geralmente apresentam profundidades entre 0,5 e 2 m.

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3.7. SUÍTE INTRUSIVA SÃO VICENTE

De acordo com ALMEIDA, (1954), a Suíte Intrusiva São Vicente corresponde a um conjunto de 6 corpos granitóides (1-São Vicente, Cuiabá - MT; 2-Serra Negra, Sul de Goiás; 3- Coxim, Mato Grosso do Sul; 4-Taboco, Mato Grosso do Sul; 5-Serra do Iran; e 6-Granito Serra do Impertinente – Rapakivi), Estes corpos apresentam características de corpos intrusivos pós- tectônicos, formando comumente auréolas de contato nas encaixantes. O corpo de São Vicente possui coloração rosada, com matizes variadas amarelas ou cinzas. É de granulação média a grosseira, isótropo, com cristais de ortoclásio ultrapassando um centímetro de comprimento, não tendo sido observados tipos pórfiros e só raramente tipos orientados (ALMEIDA, 1954). A ele ocorrem associadas mineralizações sulfetadas e hematita; molibdenita ocorre em fraturas.

HASUI & ALMEIDA, (1970), encontraram idade mínima de 504 ± 12 Ma (K-Ar em biotita) E ALMEIDA & MANTOVANI, (1975), dataram este maciço através de uma isócrona Rb- Sr em rocha total, com idade em torno de 483 ± 8 Ma e razão inicial de 0,709 ± 0,002, o que de acordo com CORDANI & TASSINARI, (1979), possui excelente confiabilidade em razão da boa distribuição dos pontos no diagrama, elevadas razões rubídio total e estrôncio total e sua magnífica colinearidade, permitindo considerá-la como provável época de colocação desse plutonito.

Rochas da Suite Intrusiva São Vicente ocorrem na porção extremo sudeste da Folha Cuiabá. Estudos petrográficos efetuado por IPT (1981), em rochas desta suíte, amostradas na pedreira da Enco e nas termas Águas Quentes (FA-388-22), caracterizou granito/adamelito, com textura hipidiomórfica granular a porfirítica de granulação média, constituído de ortoclásio- microclínio (±35%), quartzo (±35-40%), plagioclásio-oligoclásio (±20-25%), biotita (±5%) e traços de allanita, apatita, zircão e magnetita. Em amostra coletada na pedreira do Sérgio Japonês, hoje pertencente a Prodecap (FA-388-21), o mesmo estudo caracterizou-se leucogranodiorito, com textura hipidiomórfica equigranular, granulação média, e composição mineralógica constituída por plagioclásio-oligoclásio (±47%), ortoclásio-microclínio (±20%), quartzo (±30%), biotita (±3%), moscovita (±1%), zircão, fluorita e carbonatos. Esta última pedreira acha-se truncada por sistemas de fraturas, e algumas das quais acham-se impregnadas de pirita, óxidos de manganês e, muito subordinadamente, molibdenita.

Neste mesmo estudo, IPT (op. cit.) caracterizou ainda, junto a este maciço, a presença de alcali sienito pórfiro, com textura porfirítica, granulação fina, constituído por ortoclásio sódico e pertita (±87%), clinopiroxênio (±3%), hornblenda (±7%), magnetita (±2%), quartzo (±1%) e traços de biotita, clorita, apatita e hidróxido de ferro e; álcali pertita granito, de textura inequigranular, granulação média, constituído por ortoclásio pertítico (±73%), quartzo (±24%), hornblenda (±3%) e traços de magnetita, fluorita, allanita, biotita secundária e hidróxidos de ferro; e leucogranito. Junto a termas Águas Quentes, caracterizou-se ainda brecha granítica silicificada, constituída por feldspato potássico, quartzo e calcedônia limonitizada. Possivelmente produto de intensa alteração por processos hidrotermais de uma rocha subvulcânica/quartzo-pórfiro (FA-388-22).

IPT (op. cit.) caracterizou ainda associado a este maciço, a presença de greisen constituído por 60% de quartzo e 40% de sericita (feldspato sericitizado), junto a antiga pedreira da Andrade Gutierrez e greisen com hematita (quartzo, muscovita-sericita e hematita), no caminho para a penitenciária Palmeiras, em meio a granito cataclasado e greisenizado.

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A presença de xenólitos são registrados em vários pontos deste maciço granítico. Junto ao ponto FA-388-20 foi verificado a presença de xenólitos, decimétricos, de rocha de granulação fina, constituída basicamente por biotita e quartzo, provavelmente resultante termo- metamórfico de rochas do Grupo Cuiabá. Em outros pontos caracterizou-se a presença de xenólitos de granodiorito porfiróide e básico; assim como a presença um de dique de rocha básica contendo xenólitos de granito e de feldspato potássico. Veios e diques de aplito são registrados ao longo de toda extensão do batólito granítico.

Na fazenda Furnas foi registrado por IPT (op. cit.) a presença de rochas de textura (nemato)granolepidoblástica, de granulação muito fina a fina, classificadas petrograficamente como tremolita-microclínio diopisídio e tremolita flogopita-diopisídio hornfels. Rochas estas produtos termo-metamórficos de rochas do Grupo Cuiabá. Tetos pendentes, constituídos por rochas deste grupo, são observados assentados sobre o batólito granítico São Vicente.

O relevo sobre este granito, no geral, é dissecado com interflúvios de topo colinoso e aguçado, cuja drenagem é controlada principalmente por fraturamento. A estruturação apresenta padrão ortogonal e losangular. Na porção leste, o maciço apresenta na imagem textura rugosa e tonalidade cinza escura, enquanto que na sua porção oeste, onde o mesmo é mais arrasado, o relevo é mais suave e na imagem apresenta uma textura rugosa fina e tons cinza claro. Os solos na área mais acidentada são de natureza predominantemente coluvionar e apresentam profundidades inferiores a 1 m, enquanto que, na porção mais arrasada, apresentam profundidades variáveis de 1 a 2 m. Tratam-se de solos areno-argilosos e argilo- arenosos. Na superfície verifica-se comumente a presença de uma areia grossa constituída de quartzo anguloso proveniente da desagregação do granito. Junto a este maciço destaca-se ainda a presença freqüente de lajedos e campos de matacões.

No domínio deste granito não é registrado problema de erosão concentrada e assoreamento de drenagem. O impacto ambiental ocasionado pelas pedreiras instaladas sobre este granito se restringem às proximidades das áreas de lavra.

A porção sul deste maciço granítico está parcialmente recoberta pelos sedimentos da Formação Pantanal.

3.8. FORMAÇÃO FURNAS

A Formação Furnas é a unidade basal do Grupo Paraná. O nome Furnas foi utilizado por OLIVEIRA (1912), para designar os arenitos das escarpas da Serra de Furnas e de Serrinha (PR), aflorantes desde o norte da estação Serrinha até as imediações de Itapeva (SP). A mesma seqüência sedimentar havia recebido anteriormente outras denominações, entre as quais a de Serrinha (DERBY, 1878), Arenito Branco de Faxina (GONZAGA DE CAMPOS, 1889) e Arenito da Chapada (EVANS, 1894). Em que pese o caráter prioritário destas últimas denominações, o nome Furnas prevalece por ser de aceitação e uso generalizado (MÜHLMANN et al. 1974. In: Revisão estratigráfica da Bacia do Paraná. PETROBRÁS, Relatório DESUL-444, 1974).

A Formação Furnas consiste de arenitos esbranquiçados, localmente arroxeados, médios a grosseiros, friáveis em superfície, regularmente selecionados, grãos angulares a subangulares, quartzosos e com matriz caulinítica. Secundariamente, desenvolvem-se intervalos de pequena espessura de arenitos conglomeráticos, arenitos finos e siltitos argilosos, sendo estes últimos freqüentemente micáceos. Os arenitos conglomeráticos são mais freqüentes na parte inferior da formação, e as partículas constituem-se principalmente de seixos e grânulos de material quartzoso. Estratificação cruzada acanalada é a feição sedimentar mais conspícua da formação. Além desta, encontram-se também intervalos com estratificação cruzada planar e estratificação plano-paralela.

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O ambiente de sedimentação é controverso sendo postulado ambiente praial, estuarino principalmente, francamente marinho a continental para sua gênese, por diferentes autores.

De acordo com MÜHLMANN et al., (op. cit), o tipo de estratificação cruzada, a presença de estruturas de corte e preenchimento, depósitos residuais de canais nos quais são encontrados seixos de argila e a neoformação de caulinita indicam ambiente continental fluvial para a Formação Furnas.

A Formação Furnas aflora ao longo de uma estreita faixa na porção centro-leste da Folha Cuiabá, compondo as belas escarpas da Bacia Sedimentar do Paraná, na região da Chapada dos Guimarães. Constitui a base da seqüência sedimentar da Bacia do Paraná na região e acha-se assentada em discordância angular sobre rochas do Grupo Cuiabá.

Junto ao ponto FA-388-13, no local conhecido por Salgadeira, pode-se verificar o contato entre estas unidades. Sobre os filitos conglomeráticos do Grupo Cuiabá, cuja a foliação no local orienta-se segundo N60E/54NW, estão depositados camadas basais dos arenitos da Formação Furnas. Trata-se de um pacote de arenito quartzoso, pouco feldspático, esbranquiçado a amarelado, de granulometria variável de fina a grossa e com níveis conglomeráticos, constituídos basicamente por grãos angulosos e subangulosos, com nítida estratificação plano-paralela horizontalizada. Este pacote, contudo, compõe-se de uma sucessão de camadas de espessura decimétricas, algumas das quais com estratificação cruzada tangencial.

No ponto FA-388-11, no local conhecido como Véu da Noiva (Foto 006), já no topo desta formação, o arenito é bem mais selecionado. Possui granulometria fina a média, tonalidade esbranquiçada a avermelhada, e os estratos plano-paralelos apresentam suaves mergulhos (3 a 4º) para SE. Em direção ao topo, estes arenitos gradam para sedimentos mais finos: areno-siltosos, síltico-argilosos e, por fim, para os folhelhos da Formação Ponta Grossa. Neste local, os arenitos da Formação Furnas formam uma escarpa onde o Rio Coxipó, em queda d’água de 86m, forma um dos mais belos cartões postais da Chapada dos Guimarães, conhecido como Véu da Noiva.

Escarpas desta Formação compõem também os belos cenários verificados junto aos mirantes Morro dos Ventos (FA-388-2) e da Pousada do Mirante, de onde pode-se ter uma vista panorâmica de grande extensão da Baixada Cuiabana, assim como da cidade de Cuiabá. Junto a estes mirantes pode-se também verificar o contato dos estratos subhorizontalizados da Formação Furnas com os metassedimentos do Grupo Cuiabá. Estas escarpas, localmente, têm nítido controle tectônico.

Em termos de imageamento, esta Formação apresenta relevo tabular com encostas escarpadas, drenagem controlada predominantemente por fraturas, tonalidade cinza clara e cinza escura, textura lisa a pouco rugosa junto as porções escarpadas. Os solos sobre esta unidade são arenosos, e geralmente apresentam profundidades em torno de 1 a 2 m, e são susceptíveis aos processos erosionais. Junto as escarpas praticamente inexistem solos.

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3.9. FORMAÇÃO PONTA GROSSA

O termo Ponta Grossa foi utilizado pela primeira vez por OLIVEIRA, (1912), para designar os folhelhos aflorantes nos arredores da cidade homônima, no Paraná. A Formação Ponta Grossa constitui-se de folhelhos, folhelhos sílticos e siltitos cinza escuros a pretos, localmente carbonosos, fossilíferos, micáceos, com intercalações de arenitos cinza claros, finos a muito finos, grãos angulares e subangulares, argilosos, micáceos, fossilíferos, localmente formando bancos de até 5 m de espessura. Quando alterada, a formação apresenta cores variegadas, predominando colorações amarela, arroxeada e castanha.

A estrutura sedimentar mais conspícua é a laminação plano-paralela. Em certos intervalos são observadas estratificações cruzadas de pequeno porte, localmente acanalada, laminação cruzada, laminação flaser, marcas onduladas, bioturbação e estruturas de escorregamento.

O conteúdo fossilífero da Formação Ponta Grossa indica, de maneira inquestionável, condições marinhas de deposição. A maior parte dos sedimentos da Formação Ponta Grossa foram depositados em ambiente de águas rasas sob influência de marés. Os folhelhos pretos laminados parecem ter-se depositados em águas calmas, e estão presentes em subsuperfície (MÜHLMANN et al., 1974. In: Revisão Estratigráfica da Bacia do Paraná. PETROBRÁS, Relatório DESUL-444, 1974).

A Formação Ponta Grossa ocorre na região da cidade de Chapada dos Guimarães (FA-388-10) e se estende para leste, adentrando a Folha . Constitui-se basicamente por folhelhos e, subordinadamente, arenitos muito finos, laminados, com estratificação plano-paralela horizontalizada. A cor destes sedimentos varia de cinza escuro a cinza claro e, quando muito alterados, arroxeados e avermelhados. Localmente estão muito laterizados (Foto 007).

Junto ao ponto FA-388-10, localizado na cidade de Chapada dos Guimarães, verifica- se um pacote, com espessura aflorante de aproximadamente 5 m, de argilitos e folhelhos com raros e delgados níveis areno-argilosos, de espessuras centimétricas, que se destacam por apresentarem microestratificações cruzadas tipo flaser.

Junto ao ponto FA-388-11, na cachoeira Véu da Noiva, como já relatado, verifica-se a passagem gradacional dos sedimentos da Formação Furnas para os sedimentos da Formação Ponta Grossa. Em um barranco no local, nos fundos da futura sede do IBAMA, verificam-se folhelhos cinza escuros, fossilíferos, da Formação Ponta Grossa, onde foram caracterizados a presença de fósseis de braquiópodes (Orbiculoidea, Australocoelia e Australosperifer?) e de moluscos (Tentaculites?). Moldes destes fósseis laterizados são facilmente encontrados dispersos pela superfície neste local.

O relevo desenvolvido sobre esta unidade apresenta-se dissecado com interflúvios estreitos de topos planos e arredondados, com drenagem dendrítica, nitidamente estruturada, tonalidade cinza e cinza claro e textura rugosa. Os solos são predominantemente argilosos, avermelhados e apresentam espessuras em torno de 1,5 a 2,5 m. Sobre as rochas desta formação, de modo geral, não se constataram problemas notáveis de erosão concentrada.

O padrão de imageamento mostra relevo dissecado com interflúvios estreitos e de topos arredondados, drenagem dendrítica com média a alta densidade, tonalidade cinza-médio e textura rugosa.

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3.10. FORMAÇÃO BOTUCATU

O nome Botucatu foi introduzido na literatura da Bacia do Paraná por GONZAGA DE CAMPOS, (1889). MÜHLMANN et al., (1974 In: Revisão Estratigráfica da Bacia do Paraná. PETROBRÁS, Relatório DESUL-444, 1974), na revisão estratigráfica da Bacia do Paraná, empregou o nome Botucatu na categoria de formação para designar arenitos eólicos situados imediatamente abaixo dos primeiros derrames basálticos da Formação Serra Geral.

Compreende uma seqüência de arenitos avermelhados, finos a médios, com abundantes estratificações cruzadas. Os grãos apresentam distribuição bimodal, são quartzosos, friáveis, foscos e geralmente bem arredondados. Localmente, e com maior freqüência na parte basal, ocorrem arenitos argilosos mal selecionados.

A Formação Botucatu ocorre na porção NE da Folha Cuiabá, onde define uma faixa em arco, em U, voltado para leste. O afloramento mais representativo desta formação, na Folha Cuiabá, foi descrito na estação FA-388-12, junto a conhecida Garganta do Inferno, na estrada que liga as cidades de Chapada dos Guimarães e Cuiabá, onde esta formação define relevo escarpado abrupto, o que justifica o nome dado ao local (Foto 008).

A Formação Botucatu é aí representada por sedimentos areno-quartzosos, bimodais, de granulometria fina a média, friáveis, predominantemente avermelhados, com estratificações cruzadas de grande porte (decamétricas). A fração mais fina deste arenito é constituída predominantemente por grãos angulosos e subangulosos, enquanto que a fração mais grossa é formada por grãos subangulosos e arredondados, sendo comum a presença de grãos perfeitamente esféricos, geralmente com superfícies fosca.

O contato desta formação com o Grupo Cuiabá se dá, em parte, tectonicamente. Um belo exemplo de contato por falha entre estas duas unidades pode ser visto junto a falha normal denominada Água Fria.

Sobre os arenitos desta formação desenvolvem-se solos muitos arenosos, apresentando espessuras médias de 1 a 2 m (FA-388-4/9/16), sendo freqüentes a presença de extensos areiais, muito susceptíveis a formação de ravinas e voçorocas. Em termos de padrão de imageamento distingue-se relevo plano, tabular, escarpado, com drenagem parcialmente controlada por estruturas. Apresenta em imagem cor cinza e textura lisa.

3.11. FORMAÇÃO SERRA GERAL

WHITE, (1908), propôs e introduziu a seqüência vulcânica como unidade estratigráfica. O pacote vulcânico já havia sido previamente estudado por DERBY, (1878) e HUSSAK, (1889). Caracteriza-se por espessa seção de lavas basálticas toleíticas, de textura afanítica, coloração cinza escura a negra, amigdaloidal no topo dos derrames basálticos e com desenvolvimento de juntas verticais e horizontais.

Intercalações de arenitos finos a médios, com estratificação cruzada tangencial, idênticos aos da Formação Botucatu, ocorrem principalmente na parte basal da formação.

A presença de uma pequena mancha desta unidade é registrada na região do distrito de Água Fria, localizado na porção NE da Folha Cuiabá. Aparentemente ocorre em uma janela estrutural em meio a sedimentos da Formação Marília. Esta unidade não foi visitada durante os trabalhos de campo, sendo sua presença produto da compilação de informações do Projeto RADAMBRASIL Folha SD.21 Cuiabá, (1982).

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3.12. FORMAÇÃO MARÍLIA

As primeiras considerações a respeito da Formação Marília devem-se a ALMEIDA & BARBOSA, (1953), quando, no Estado de São Paulo, definiram-na para representar sedimentos ricos em cimento calcífero, amplamente fossilíferos, ocorrentes na parte superior da “Série” Bauru. A unidade foi descrita composta por arenitos grosseiros a conglomeráticos, matriz calcífera, ocorrência em bancos com espessura média de 1 a 2 m, maciços ou com acamamento incipiente subparalelo e descontínuo, raramente apresentando estratificações cruzadas de médio porte, com seixos concentrados nos estratos cruzados; raras camadas descontínuas de lamitos vermelhos e calcário são encontrados.

As condições de aridez são responsáveis por calcretização e silcretização, especialmente na região de São Paulo, Goiás e Minas Gerais. Neste aspecto, quando o cimento e os nódulos de carbonato de cálcio são abundantes, é possível utilizá-los como corretivo de solos, desde que blendados com calcários magnesianos. A presença de calcretes de águas subterrâneas no Triângulo Mineiro representa, na região, importante fonte de calcário para cimento.

A Formação Marília ocorre na porção leste do Estado de Mato Grosso na forma de manchas descontínuas e isoladas, distribuídas caoticamente na Bacia do Paraná e controlada por grandes lineamentos que permitem supor uma sedimentação mais extensa e que esta tenha sido destruída em decorrência de atividade tectônica moderna e processos erosivos subseqüentes.

A grande variação composicional apresentada pelo Grupo Bauru é reflexo da diversificação de áreas-fonte. Na borda noroeste da bacia, GONÇALVEZ & SCHNEIDER, (1970 In: Geologia do Centro Leste, PETROBRAS, 1970) descrevem conglomerados polimíticos silicificados, com matriz argilosa abundante, níveis de sílex e arenitos conglomeráticos avermelhados.

A Formação Marília ocupa extensa área na extremidade NE da Folha Cuiabá, no domínio da Chapada dos Guimarães. É constituída por sedimentos arenosos, de granulação fina a média. Localmente com níveis de conglomerado (FA-388-7/8).

Junto ao ponto FA-388-8, no topo de um morrote escarpado desta unidade, verifica- se nível conglomerático, que se destaca por apresentar entre os seus seixos, calhaus e mesmo matacões de arenito, arenito quartzo-feldspático e silexito, a presença de calhaus e blocos de rochas básicas maciças e amigdaloidais, extremamente argilosas e alteradas que apresentam tonalidades avermelhas e arroxeadas com manchas pretas e brancas, que são facilmente cortadas com canivete tal qual pedra-sabão. Na rampa deste morrote verifica-se um depósito coluvionar onde os clastos dos litotipos acima acham-se dispersos em meio a uma matriz argilo-arenosa. A origem deste material básico está, provavelmente, relacionada à Formação Serra Geral, que, conforme mencionado acima, ocorre de maneira discreta na região.

Informações sobre a presença de cavernas na região de Água Fria sugerem a presença de rochas carbonáticas ou areníticas com cimento carbonático associadas a Formação Marília.

Sobre esta formação os solos são arenosos, possuem profundidade superiores a 2 m, sendo freqüente o desenvolvimento de extensos areiais, muito friáveis e susceptíveis a ocorrência de ravinas e voçorocas. O padrão de imageamento desta unidade apresenta relevo plano tabular, medianamente dissecado, com drenagem subdendrítica com segmentos alinhados, de cor cinza claro com manchas escuras e textura lisa a rugosa.

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3.13. COBERTURAS DETRÍTICAS LATERIZADAS

Na porção centro-oeste da Folha Cuiabá, ao longo do flanco sudeste da Província Serrana, aparece cobertura constituída por sedimentos areno-argilosos, avermelhados, inconsolidados e parcialmente laterizados (FA-388-58). Apresenta relevo plano a suavemente ondulado, que está sendo entalhado pela drenagem atual. O padrão de imageamento apresenta tonalidade cinza clara a cinza escura e textura lisa.

Vale destacar que elementos desta cobertura são reconhecidos de forma extensiva, porém com distribuição irregular e descontínua, ao longo de toda a Baixada Cuiabana.

Junto ao ponto FA-388-71, na periferia de Cuiabá, próximo ao trevo para Santo. Antônio de Leverger, pode-se verificar rochas do Grupo Cuiabá sobrepostas por uma crosta detrítica laterítica ferruginosa, de espessura até métrica, constituída por pisólitos e concreções lateríticas ferruginosas que, localmente, preenchem paleo-depressões, como nas proximidades de Jangada e do viveiro Tangará na BR-070. Entre outras, tais manchas não apresentam continuidade lateral que permita cartografia na escala 1:250.000.

3.14. FORMAÇÃO PANTANAL

OLIVEIRA & LEONARDOS, (1943), referem-se a vazas, arenitos e argilas como formando uma capa relativamente delgada sobre o embasamento paleozóico da Bacia do Alto Paraguai. ALMEIDA, (1964), define a Formação Pantanal como constituída de sedimentos de natureza arenosa fina a síltico argilosa, com pouco cascalho disperso. Faz menção a existência de um terraço mais antigo, elevado, isto é, pleistocênico, que não é inundável nas épocas de cheia. FIGUEIREDO & OLIVATTI, (1974, In: O. Projeto Alto Guaporé; relatório final integrado. Goiânia, DNPM/CPRM, 1974) englobam dentro da Formação pantanal os sedimentos que compõem todos os níveis de terraços fluviais, sendo, o mais elevado, caracterizado como planície aluvial antiga (QP1), o nível intermediário, como terraço aluvial sub-recente (QP2); e o nível mais baixo, como aluviões recentes (QP3).

Os sedimentos da Formação Pantanal ocorrem na extremidade NW e na porção sudeste da Folha Cuiabá. Constituem-se, basicamente, por sedimentos areno-argilosos e argilo-arenosos, esbranquiçados, amarelados ou acinzentados, semiconsolidados a inconsolidados (FA-388-23/63). Na região NW da folha, junto ao ponto FA-388-47 e 49, verifica-se na base destes sedimentos, no contato com as rochas da Formação Diamantino, a presença de nível de cascalho formado por seixos e calhaus de arenito, em meio a uma matriz areno-argilosa inconsolidada.

O solo é arenoso a areno-argiloso, de cor cinza e espessura da ordem de 1 a 2 m. O padrão de imageamento desta unidade apresenta tonalidades variáveis do cinza claro ao cinza escuro e textura lisa. O relevo é suave, fracamente dissecado e com baixa densidade de drenagem. As diferentes tonalidades de cinza deve-se a presença de mais ou menos argila nestes sedimentos e ao grau de umidade dos mesmos.

Os solos são arenosos , pobres em matriz e com espessura, no geral, ao redor de 1m.

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3.15. ALUVIÕES ATUAIS

As aluviões são constituídas por areias, siltes, argilas e cascalhos com litificação variável. Representam unidades do Quaternário e, conseqüentemente, as litologias mais jovens no âmbito da folha.

Os aluviões ocorrem de forma relativamente restrita na Folha Cuiabá. Ocupam apenas 1,4% de sua extensão. Ocorrem dispersos em sua porção sul, ao longo dos rios Cuiabá, Aricá-Mirim, Aricá-Açu e Bento Gomes; na porção nordeste, no domínio da Chapada dos Guimarães, junto aos rios Quilombo e Bom Jardim; e junto ao Rio Paraguai, que tangência a extremidade NW da folha, além das ocorrências ao norte junto ainda a calha do Rio Cuiabá.

Na região de Cuiabá, junto a planície de inundação do Rio Cuiabá verificam-se associados a estes aluviões, depósitos de argila plástica, predominantemente acinzentadas com manchas avermelhadas, que tem sido intensamente exploradas para fins cerâmicos (FA- 388-70).

Em termos de padrão de imageamento, representam relevo plano sendo áreas de acumulação embutidas nas drenagens, sem estruturação, textura lisa e tonalidade cinza escuro.

4. PRINCIPAIS ESTRUTURAS GEOLÓGICAS

Na Folha Cuiabá ocorrem basicamente dois grandes compartimentos geotectônicos representados, respectivamente, pela Faixa Dobrada Paraguai-Araguaia e a Bacia Sedimentar do Paraná.

Em relação a faixa dobrada Paraguai-Araguaia, ALVARENGA & TROMPETTE, (1993), reconhecem três zonas estruturais: cobertura sedimentar de plataforma; zona externa dobrada, com pouco ou sem metamorfismo; e, zona interna metamórfica. A cobertura de plataforma apresenta as mesmas unidades estratigráficas inferiores que a zona externa (ex: formações Puga, Bauxi e Araras), e é afetada por suaves ondulações e uma tectônica rúptil, caracterizada por falhamentos normais. A zona externa, dobrada na orogênese Brasiliana, é caracterizada por dobras abertas, cilíndricas e cortadas por falhas inversas e corresponde a entidade geomorfológica conhecida como Província Serrana. Os contatos entre as rochas subhorizontais da cobertura de plataforma cratônica e as rochas dobradas da zona externa estão cobertas por sedimentos terciários e quaternários da Bacia do Pantanal, no vale do Rio Paraguai. O metamorfismo na Província Serrana é muito fraco, sub-xisto verde, do tipo anquizonal. Segundo ALVARENGA & TROMPETTE, (op. cit.), na zona externa afloram as formações Bauxi, Puga, Araras, Raizama, Sepotuba e Diamantino.

A zona de dobramentos interna é, na sua maior parte, representada pelo Grupo Cuiabá, que foi afetado por metamorfismo de baixo grau. O contato entre as zonas estruturais externa e interna dobrada é feito por zonas de falhas inversas de alto ângulo. A zona interna mostra dobras fechadas isoclinais, apresentando também falhamentos inversos como a Falha das Araras.

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O padrão estrutural dos compartimentos representados pelos grupos Cuiabá e Alto Paraguai apresentam similaridade, com forte estruturação que se orienta SW-NE. A presença de grandes falhas de cavalgamento na região, das quais se destaca a das Araras, atesta que esforços direcionados de SE para NW empurraram as rochas do Grupo Cuiabá sobre as rochas Grupo Alto Paraguai, ocasionando, neste último, intensos dobramentos e falhamentos.

Nas rochas da Província Serrana verifica-se um complexo sistema de dobras sinformais e antiformais apertadas e alongadas, algumas invertidas, cujos eixos orientam-se de SW para NE, que cavalgam sucessivamente uma sobre a outra, através de um sistema de falhas de empurrão. Assim, a braquissinformal das Araras, por empurrão, cavalga a braquissinformal Jauquara, que por sua vez cavalga a estrutura antiformal da Serra da Cana. Devido a este sistema de falhas de cavalgamento, tornam-se freqüentes os contatos tectônicos entre as formações do Grupo Alto Paraguai, e destas com as rochas do Grupo Cuiabá.

No domínio do Grupo Cuiabá, as rochas estão muito erodidas e, de forma geral, as macroestruturas não são tão evidentes quanto na Província Serrana. Contudo, as rochas deste grupo apresentam uma foliação persistente e penetrativa, sempre orientada segundo NE, que desenham, entre outras, as estruturas braquissinformal de Jangada, localizada na porção centro-oeste da folha e a sinclinal da Guia, na porção centro-norte. Nas imagens aéreas estas estruturas são relativamente discretas se comparado com àquelas da Província Serrana. Além da forte estruturação regional orientada de SW para NE, já relatada acima, destaca-se a presença de um discreto sistema de fraturamento orientado segundo NW, que trunca indistintamente todas as unidades geológicas da folha e que, localmente, controla o sistema de drenagem.

Em termos estruturais, o domínio da Bacia do Paraná destaca-se por apresentar uma tectônica de blocos falhados, com blocos soerguidos e rebaixados que, localmente, colocam lado a lado unidades geológicas distintas; fato este mais evidente no domínio da folha contígua de Dom Aquino. No domínio da Folha Cuiabá, tal fato é proeminente junto a falha da Água Fria, onde se verifica um contato tectônico retilíneo entre os metassedimentos do Grupo Cuiabá e os arenitos da Formação Botucatu.

5. RECURSOS MINERAIS

Neste item serão tratados os jazimentos minerais e a situação legal. Os jazimentos minerais serão abordados do ponto de vista factual, ou seja, o que realmente é conhecido em termos de indícios, ocorrências, depósitos, jazidas, garimpos e minas; e do ponto de vista previsional, através do raciocínio analógico comparado com áreas sabidamente mineralizadas. Quanto a situação legal, será apresentado uma quantificação dos títulos minerários relacionando-os com as principais substâncias requeridas.

A espacialização dos jazimentos minerais e da situação legal (lavra, lavra garimpeira e licenciamento) encontra-se no Mapa A003 “Potencialidade Mineral e Situação Legal da Folha Cuiabá– MIR 388”, Anexo I. A relação das fichas com o cadastro de jazimentos minerais e informações sobre situação legal encontra-se no Anexo III.

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5.1. JAZIMENTOS MINERAIS

No contexto da Folha Cuiabá, têm-se como de alta potencialidade mineral as seguintes regiões:

− Distrito Mineiro Aurífero Cuiabá-Poconé, que corresponde a uma faixa mediana e de direção NE, que ocupa a porção central da folha. A mineralização aurífera está relacionada com o Grupo Cuiabá que aflora na Depressão de Cuiabá, onde se distinguem três tipos de jazimentos: (1) depósitos primários, representados por veios de quartzo encaixados em filitos do Grupo Cuiabá; (2) depósitos de ouro laterítico, representados por reconcentrações de ouro em perfil laterítico a partir de mineralização em veio de quartzo; e, (3) depósitos tipo placer, advindos da destruição de depósitos primários e lateríticos. − De acordo com SANTOS, (1984), certos níveis litológicos do Grupo Cuiabá apresentam-se enriquecidos em ouro, chegando a atingir concentrações variáveis entre 0,5 e 1,5 ppm. A mineralização é constituída por ouro nativo finamente disseminado (< 400 mesh), ou contido em piritas disseminadas na rocha. Os veios de quartzo mineralizados representariam uma segunda fase de geração e concentração do metal. A superimposição dos processos supergênicos, relativos à evolução do capeamento elúvio-laterítico sobre litologias previamente enriquecidas em ouro, representariam a terceira fase metalogenética. − Distrito Mineiro Aurífero Jatobá-Casa de Pedra, representa alta potencialidade para ouro em veio de quartzo e tipo placer semelhantes aos depósitos do Distrito Mineiro Aurífero Cuiabá-Poconé. − Distrito Mineiro Diamantífero do Rio Quilombo, situa-se no quadrante NE da folha e representa depósitos tipo placer inseridos no domínio de litologias da Formação Marília. A Formação Marília é portadora de diamantes em São Paulo, na região de Franca, e potencialmente favorável a apresentar paleo-pláceres diamantíferos, visto ter se depositado em ambiente de sedimentação continental, em bacia estruturada por “horts” e “grabens”, concomitante com evento de intrusões kimberlíticas mesozóicas em áreas soerguidas (arcos) e falhadas peri e intrabacia do Paraná. − Região Guia-Lavrinha-Coxipó Açu, com ouro e diamante ao longo de aluviões do Rio Forte, cujas cabeceiras estão no domínio da Bacia do Paraná e o curso corta litologias do Grupo Cuiabá. − Depósitos de calcário como matéria prima para indústria cimenteira e agricultura têm alta potencialidade nos carbonatos da Formação Araras, englobando Serra da Água Limpa, Serra das Araras e Tombador, onde se destacam as explorações da pedreira Mineração Império (FA-388-41), e da pedreira Itaipu (FA-388-50). Adicionalmente considerou-se também como de alta potencialidade o calcário da Guia que faz parte do Grupo Cuiabá e é explorado pela pedreira Nossa Senhora da Guia (FA-388-60). − Depósitos de materiais para construção civil – ocorrem amplamente nas aluviões da região de Cuiabá – Várzea Grande, conforme destacado no Mapa de Potencialidade Mineral e Situação Legal da Folha Cuiabá, Anexo I, e de onde se destacam as extrações de argila para cerâmica vermelha.

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Em termos de potencialidade média foram consideradas áreas para Au dentro do Grupo Cuiabá e na zona de contato do Granito São Vicente.

Como área de baixa potencialidade considera-se o Pb que se situa na zona de contato do Granito São Vicente, onde existe apenas uma ocorrência de galena associada com veios de quartzo que truncam as rochas do Grupo Cuiabá, junto ao contato com o maciço granítico intrusivo São Vicente, ao qual é atribuído remobilização e concentração ao longo de descontinuidades (FA-388-75); Inclui-se também dentro da avaliação de baixa potencialidade jazimentos antieconômicos de molibdenita no Granito São Vicente, que foi estudado no início da década de 80. Várias ocorrências de molibdenita em fraturas com clorita e epidoto foram localizadas. Entretanto, apresentavam apenas filmes de molibdenita encrustados nas paredes das fraturas que são muito espaçadas (cerca de uma ou duas por metro linear), o que dilui muito o teor da mineralização (Foto 009).

As mineralizações de ouro associadas as rochas do Grupo Cuiabá são conhecidas de longa data. Afinal, foi a descoberta desse mineral na região, associado aos alúvios, elúvio- colúvios e aos veios de quartzo, que cortam as rochas do Grupo Cuiabá, que propiciou a fundação da cidade de Cuiabá, no início do século XVIII e que tem sido, ao longo do tempo, explorado intensamente na região, particularmente por meio de garimpagem.

Além dos minerais acima mencionados destacam-se as explorações de pedras britadas junto aos metaparaconglomerados do Grupo Cuiabá pelo 9º Batalhão de Engenharia e Construção (9º BEC), que tem uma pedreira e britadores na região de Jangada (FA-388-52); e junto ao Maciço Granítico São Vicente onde têm-se várias frentes de lavra - pedreiras - sendo no momento a única em atividade a da Prodecap (FA-388-21), localizada próximo ao entroncamento da estrada para a termas Águas Quentes com a BR-364. Cascalheiras constituídas basicamente por quartzo residual do Grupo Cuiabá são lavradas e britadas no entorno de Cuiabá. São ainda freqüentes em toda a região, a instalação de saibreiras junto as coberturas detríticas lateríticas a fim de obtenção de material de empréstimo utilizado, principalmente, para cascalhar as estradas vicinais da região.

Destacam-se também as fontes de água mineral Lebrinha em Chapada dos Guimarães e água termal de São Vicente.

Ao longo da planície de inundação do Rio Cuiabá, na região de Cuiabá e Várzea Grande, tem-se explorado intensivamente argila para cerâmica vermelha (FA-388-70), assim como areia, que é extraída do leito do Rio Cuiabá através de dragagem.

5.2. SITUAÇÃO LEGAL

Segundo o Programa Títulos Minerários do Departamento Nacional de Produção Mineral - DNPM, de julho de 1995, a Folha Cuiabá - MIR 388 apresenta um total de 309 áreas requeridas.

Esses requerimentos referem-se a 14 pedidos/concessões de lavra, 28 pedidos de lavra garimpeira, 22 licenciamentos, 89 autorizações de pesquisa e 156 pedidos de pesquisa, conforme ilustra o Quadro 002 a seguir.

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QUADRO 002 QUANTIFICAÇÃO DOS TÍTULOS MINERÁRIOS POR “STATUS” DA SITUAÇÃO LEGAL SEGUNDO AS PRINCIPAIS SUBSTÂNCIAS MINERAIS SUBSTÂNCIA OURO CALCÁRIO ARGILA CHUMBO QUARTZO GRANITO OUTROS TOTAL STATUS Lavra 3 4 1 1 5 14

Lavra Garimpeira 28 28

Licenciamento 11 11 22

Autorização de Pesquisa 48 11 4 4 5 17 89

Pedido de Pesquisa 108 9 4 3 32 156

TOTAL 187 24 16 8 5 4 65 309 FONTE: DNPM, 1995 (MODIFICADO)

As informações referentes a lavra, lavra garimpeira e licenciamento, podem ser consideradas como indicativas da presença do jazimento mineral e encontram-se contempladas no Mapa A003 “Potencialidade Mineral e Situação Legal da Folha Cuiabá”, Anexo I.

6. POÇOS TUBULARES PROFUNDOS

Na Folha Cuiabá - MIR 388 tem-se o cadastro de 525 poços tubulares profundos, conforme apresentado no Quadro 003 a seguir, que sintetiza as principais informações hidrogeológicas recuperadas referentes a estes poços.

QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Chapada dos Formação Ponta Grossa 1 1.011.651-6 150,00 0,00 0,00 Guimarães (folhelhos). Chapada dos Formação Ponta Grossa 2 1.011.652-4 146,00 21,60 1,23 Guimarães (folhelhos). Santo Antônio de Leverger/ Suíte Intrusiva São Vicente 3 1.012.115-3 100,00 12,70 0,64 Agrovila (granitos). Palmeiras Santo Antônio de Leverger/ Suíte Intrusiva São Vicente 4 1.012.116-1 75,00 3,06 0,07 Agrovila (granitos) Palmeiras 5 1.012.121-8 Cuiabá/ Sucuri 90,00 8,30 0,24 Grupo Cuiabá (filitos) Santo Antônio 6 1.012.370-9 de Leverger/ 110,00 11,30 0,31 Grupo Cuiabá (filitos) Morro Grande (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Várzea Grande/ 7 1.012.876-0 100,00 25,00 8,33 Grupo Cuiabá (filitos) Bonsucesso Várzea Grande/ 8 1.012.877-8 100,00 8,00 0,17 Grupo Cuiabá (filitos) COPEMI Várzea Grande/ 9 1.012.878-6 120,00 51,40 3,95 Grupo Cuiabá (filitos) Parque do Lago 10 1.012.884-0 Várzea Grande 110,00 7,00 0,20 Grupo Cuiabá (filitos) 11 1.012.885-9 Várzea Grande 121,00 12,00 0,33 Grupo Cuiabá (filitos) 12 1.012.886-7 Várzea Grande 118,00 9,60 0,21 Grupo Cuiabá (filitos) Santo Antônio Suíte Intrusiva São Vicente 13 1.012.889-1 de Leverger/ 135,00 2,40 0,12 (granitos). Palmeiras 14 1.012.890-5 Várzea Grande 110,00 9,20 0,29 Grupo Cuiabá (filitos) 15 1.012.897-2 Várzea Grande 118,00 35,00 0,81 Grupo Cuiabá (filitos) 16 1.012.898-0 Várzea Grande 80,00 12,00 0,46 Grupo Cuiabá (filitos) 17 1.012.900-6 Jangada 150,00 6,00 0,24 Grupo Cuiabá (filitos) Nossa Senhora 18 1.012.901-4 150,00 9,00 0,32 Grupo Cuiabá (filitos) do Livramento Nossa Senhora 19 1.012.902-2 151,00 8,00 0,27 Grupo Cuiabá (filitos) do Livramento Cuiabá/ Posto Realeza - 20 1.013.828-5 60,00 11,00 0,45 Grupo Cuiabá (filitos) Fernando Corrêa Nossa Senhora 21 1.013.829-3 150,00 6,57 0,19 Grupo Cuiabá (filitos) do Livramento 22 1.101.674-4 Cuiabá/ CPA-4 150,00 12,70 0,58 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá/ Distrito 23 1.112.021-5 100,00 19,80 0,44 Grupo Cuiabá (filitos) Industrial Cuiabá/ Distrito 24 1.112.041-0 131,00 9,00 0,36 Grupo Cuiabá (filitos, metassiltitos) Industrial Cuiabá/ Distrito 25 1.112.071-1 111,00 27,00 1,78 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) Industrial Cuiabá/ Distrito 26 1.112.091-6 130,00 19,80 0,79 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) Industrial Cuiabá/ Distrito 27 1.112.121-1 100,00 12,18 0,30 Grupo Cuiabá (filitos, metassiltitos) Industrial Cuiabá/ Distrito 28 1.112.131-9 100,00 3,12 0,21 Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) Industrial Cuiabá/ Fazenda 29 1.112.141-6 100,00 4,40 0,00 Gargatano - Guia Cuiabá/ Distrito Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos, 30 1.112.201-3 80,00 6,33 0,32 Industrial quartzitos) Cuiabá/ Av. do Grupo Cuiabá (filitos com veios de 31 1-94 CPA - Posto 100,00 4,47 0,16 quartzo, metarenitos) Anavilhanas Cuiabá/ Nossa 32 7-94 Senhora da 100,00 2,20 0,05 Grupo Cuiabá (filitos) Guia Cuiabá/ 33 10-94 Residencial 102,00 8,80 0,76 Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) Terra Nova Várzea Grande/ Grupo Cuiabá (filitos carbonáticos, 34 14-94 Rua Alameda 100,00 9,00 0,20 quartzitos) Júlio Müller (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) 35 16-94 Cuiabá 102,00 0,42 0,01 Grupo Cuiabá (filitos) Grupo Cuiabá (filitos com veios de 36 21-94 Cuiabá 120,00 1,26 0,02 quartzo) Cuiabá/ Victors 37 24-94 100,00 2,84 0,04 Grupo Cuiabá (filitos) House 38 25-94 Cuiabá 100,00 0,00 0,00 Grupo Cuiabá (filitos) 39 28-94 Cuiabá 100,00 2,90 0,05 Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) Cuiabá/ 40 29-94 Fernando 100,00 9,20 0,66 Grupo Cuiabá (filitos) Corrêa da Costa Cuiabá/ Chácara 41 30-94 100,00 1,44 0,02 Brasauto - Distrito Jatobá Grupo Cuiabá (filitos e metarenitos 42 31-94 Cuiabá 100,00 1,20 0,02 com veios de quartzo) Grupo Cuiabá (filitos e metarenitos 43 32-94 Cuiabá 130,00 4,35 0,04 com veios de quartzo) Grupo Cuiabá (filitos com veios de 44 36-94 Cuiabá 100,00 10,28 0,25 quartzo) Cuiabá/ 45 42-94 100,00 9,66 0,95 Grupo Cuiabá Fazenda de 4 W Grupo Cuiabá (filitos com veios de 46 45-94 Jangada 103,00 9,32 0,23 quartzo, quartzitos) Várzea Grande/ 47 51-94 Rua Rui 76,00 4,00 0,26 Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) Barbosa, 195 Grupo Cuiabá (filitos com veios de 48 53-94 Cuiabá 150,00 9,77 0,10 quartzo) 49 54-94 Jangada 135,00 1,62 0,02 Grupo Cuiabá (filitos com laterita) Várzea Grande/ Condomínio Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos, 50 57-94 104,00 12,18 2,14 Bandeirantes metaparaconglomerados) Q=7 Cuiabá/ 51 60-94 100,00 1,89 0,03 Expresso Mira Várzea Grande/ Condomínio Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos, 52 62-94 100,00 11,31 5,66 Bandeirantes Q- metaparaconglomerados) 10 Cuiabá/ Av. Fernando 53 63-94 86,00 3,98 0,65 Grupo Cuiabá (filitos) Corrêa da Costa, 1942 Grupo Cuiabá (filitos carbonáticos 54 65-94 Várzea Grande 101,00 7,01 0,35 com veios de quartzo) Cuiabá/ 55 66-94 Fazenda Truck 90,00 5,80 SD Stop Cuiabá/ Nossa Senhora da 56 68-94 80,00 5,66 0,28 Guia – Estância Boa Nova (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Santo Antônio Grupo Cuiabá (metarenitos, filitos, 57 71-94 100,00 3,58 0,13 de Leverger metaparaconglomerados) Santo Antônio de Leverger/ 58 80-94 100,00 6,04 0,28 Chácara Mandacaru Várzea Grande/ Centro América Grupo Cuiabá (filitos com veios de 59 81-94 Bebidas- 92,00 22,63 0,40 quartzo) Av.Capão Grande,10 Várzea Grande/ Retif Center 60 82-94 Diesel Av. 111,00 10,00 SD Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) Ulisses Pompeu De Campos Várzea Grande/ 61 83-94 Atrás do 100,00 1,89 0,06 Grupo Cuiabá (filitos) Atacado Modelo Cuiabá/ Nossa Senhora da 62 93-94 120,00 2,20 0,04 Guia - Faz. São Bento Grupo Cuiabá (filitos e metarenitos 63 167-94 Cuiabá/ SESC 100,00 0,52 0,01 com veios de quartzo, metaparaconglomerados) Cuiabá/ Distrito Grupo Cuiabá (filitos com presença 64 1-93 100,00 7,54 0,12 Industrial de pirita e calcopirita) Nossa Senhora do Livramento/ 65 2-93 100,00 6,60 0,12 Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) Rua Principal da COHAB Pirizal Nossa Senhora do Livramento/ 66 04-93 113,00 3,86 0,09 Fazenda Campina Cuiabá/ Hotel 67 06-93 Mato Grosso 101,00 0,00 0,00 Grupo Cuiabá (filitos) Palace Cuiabá/ Vila Grupo Cuiabá (filitos com veios de 68 07-93 Militar - Av. 100,00 11,90 0,02 quartzo) Miguel Sutil Cuiabá/ Rua Grupo Cuiabá (filitos com presença Gal. Vale, 431 - 69 12-93 100,00 4,10 0,05 de sulfatos em veios de quartzo, Bairro metarenitos) Bandeirantes Cuiabá/ Av. Castelo Branco, Grupo Cuiabá 70 13-93 100,00 4,40 0,06 421- Bairro (metaparaconglomerados, filitos) Quilombo Nossa Senhora do Livramento/ 71 14-93 132,00 1,16 0,01 Fazenda São Carlos (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Santo Antônio Grupo Cuiabá (metarenitos, filitos, 72 17-93 100,00 3,00 0,05 de Leverger metaparaconglomerados) Cuiabá/ Piracema - Av. Grupo Cuiabá (filitos com lentes de 73 33-93 Coxiponés Qd- 70,00 7,54 SD quartzito, metaparaconglomerados) 29 Parque Ohara Cuiabá/ Fazenda 74 34-93 Lavrinha - 100,00 6,84 0,34 Nossa Senhora da Guia Nossa Senhora do Livramento/ 75 37-93 84,00 6,00 0,17 Fazenda Passargada Cuiabá/ Av. Grupo Cuiabá (filitos com veios de 76 40-93 Rubens de 150,00 1,50 0,01 quartzo) Mendonça, 156 Cuiabá/ Faz. Santa Maria - 77 46-93 97,00 3,00 0,08 Nossa Senhora da Guia 78 48-93 Cuiabá 101,00 8,00 SD Grupo Cuiabá (filitos) Grupo Cuiabá (filitos com veios de 79 49-93 Cuiabá 115,00 1,76 0,02 quartzo) Jangada/ Pátio Grupo Cuiabá (filitos, 80 037-95 102,00 4,04 0,09 da Prefeitura metaparaconglomerados) Grupo Cuiabá (filitos, filitos 81 038-95 Jangada 122,00 1,16 0,01 conglomeráticos) Grupo Cuiabá (filitos, Jangada/ Morro 82 039-95 57,00 8,43 2,58 metaparaconglomerados, Tombador metarenitos) Jangada/ Ponte 83 96-95 80,00 4,61 0,18 Velha Grupo Cuiabá (filitos e metarenitos 84 194-95 Cuiabá 87,00 3,92 2,38 com veios de quartzo) Cuiabá/ Bairro Grupo Cuiabá (filitos com veios de 85 81 70,00 13,20 0,55 Sol Nascente quartzo e lentes de metarenitos) Várzea Grande/ 86 197-95 80,00 19,80 2,87 Só Água Cuiabá/ Posto Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos 87 202-95 100,00 5,46 0,18 N.S.Aparecida com veios de quartzo) Grupo Cuiabá (metassiltitos, 88 203-95 Cuiabá 60,00 7,54 0,19 metarenitos com veios de quartzo) Santo Antônio Grupo Cuiabá (quartzitos, filitos, 89 207-95 100,00 1,32 0,02 de Leverger metarenitos com veios de quartzo) Grupo Cuiabá (metassiltitos, 90 208-95 Várzea Grande 100,00 12,00 SD metarenitos, filitos) Cuiabá/ Shop. Grupo Cuiabá Plaza Cuiabá 91 210-95 153,00 7,84 0,20 (metaconglomerados, metarenitos, Av. Rubens de filitos com veios de quartzo e pirita) Mendonça Cuiabá/ Av. Grupo Cuiabá (filitos com veios de 92 216-95 Comandante 120,00 1,62 0,02 quartzo e pirita) Costa, 1943 93 221-95 Cuiabá 150,00 3,52 0,03 Grupo Cuiabá (filitos) (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Cuiabá/ Rua Rui Grupo Cuiabá (metarenitos, filitos 94 223-95 142,00 0,80 0,01 Barbosa com veios de quartzo) Cuiabá/ Chácara Santa 95 224-95 Edwirges-Nossa 108,00 1,86 0,08 Senhora Da Guia Grupo Cuiabá (metarenitos, filitos 96 225-95 Cuiabá 100,00 13,20 0,25 com veios de quartzo) Cuiabá/ Estância Ester 97 227-95 150,00 1,47 0,02 Nossa Senhora da Guia Várzea Grande/ Hotel Holywood Grupo Cuiabá (metassiltitos, filitos, 98 228-95/1 108,00 0,00 0,00 - Rua Bandeira, quartzitos, metarenitos) 491 Várzea Grande/ Hotel Holywood Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos, 99 228-95/2 108,00 1,94 0,03 - Rua Bandeira, siltitos com veios de quartzo) 491 Cuiabá/ Rua Barão de Grupo Cuiabá (metarenitos, filitos 100 229-95 Melgaço/ Rua 80,00 8,60 0,15 com veios de quartzo) Voluntários Da Pátria Cuiabá/ Av. Rubens de Grupo Cuiabá (siltitos, filitos, 101 230-95/1 151,00 1,32 0,03 Mendonça, metarenitos com veios de quartzo) 3000 Cuiabá/ Av. Rubens de 102 230-95/2 100,00 0,55 0,01 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) Mendonça, 3000 Cuiabá/ Vila Grupo Cuiabá (filitos com lentes de 103 232-95 Militar - Av. 150,00 6,29 0,09 metarenitos) Miguel Sutil Cuiabá/ Posto Grupo Cuiabá (siltitos, filitos, 104 233-95 100,00 3,00 0,07 Centro América. quartzitos) Cuiabá/ Av. 105 234-95 100,00 2,48 0,06 Grupo Cuiabá (filitos) Brasília Cuiabá/ Rua 106 239-95 50,00 2,30 0,57 Grupo Cuiabá (filitos) Nassau Cuiabá/ Grupo Cuiabá (filitos, filitos 107 237-95 Residencial 87,00 5,62 0,32 grafitosos com veios de quartzo e Terra Nova calcários) Cuiabá/ Av. Grupo Cuiabá (metarenitos, filitos, 108 238-95 150,00 1,00 0,01 Ipiranga, 316 quartzitos) Cuiabá/ Bairro Grupo Cuiabá (filitos com veios de 109 82-88 108,00 5,28 0,09 São Sebastião quartzo e lentes de metarenitos) Grupo Cuiabá (filitos com veios de 110 158-95 Cuiabá 103,00 0,99 0,02 quartzo, metarenitos, metaparaconglomerados) Cuiabá/ 111 171-95 Chácara da 83,00 5,78 0,30 Bituca (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Cuiabá/ Rua Grupo Cuiabá (filitos com veios de 112 182-95 João Luiz 50,00 1,39 0,04 quartzo) Pereira Cuiabá/ Chácara São 113 241-95 100,00 5,32 0,16 José do Sapateiro Cuiabá/ Av. 114 242-95 Carmindo de 70,00 9,90 3,25 Grupo Cuiabá (filitos) Campos, 1376 Cuiabá/ Av. Brigadeiro Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos 115 243-95 100,00 2,40 0,03 Eduardo com veios de quartzo) Gomes, 449 Cuiabá/ Av. Grupo Cuiabá (filitos, filitos 116 244-95 120,00 6,66 0,37 Beira Rio, 200 carbonáticas) Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos, 117 246-95 Cuiabá 100,00 3,21 0,04 siltitos conglomeráticos com veios de quartzo) Cuiabá/ Av. Grupo Cuiabá (metassiltitos, filitos 118 248-95 Getúlio Vagas, 80,00 0,57 0,01 com veios de quartzo) 1160 Cuiabá/ Av. 119 249-95 Agrícola Paes 100,00 4,08 0,42 Grupo Cuiabá (filitos) de Barros, 117 120 360-96/1 Cuiabá 100,00 1,09 0,02 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) Cuiabá/ Av. do 121 360-96/2 102,00 0,72 0,01 Grupo Cuiabá (filitos) CPA 122 1.000.269-3 Cuiabá/ BR-364 121,00 6,80 0,19 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá/ Bairro 123 1.000.270-7 93,50 15,90 0,30 Grupo Cuiabá (filitos) Planalto Grupo Cuiabá (filitos, 124 1.000.279-0 Cuiabá/ Sucuri 90,00 8,30 0,24 metaconglomerados) Cuiabá/ 125 1.000.301-0 Escritório 150,00 14,24 2,85 Grupo Cuiabá (metarenitos, filitos) SANEMAT Cuiabá/ Coxipó 126 1.000.303-7 150,00 4,50 0,13 Grupo Cuiabá (metarenitos, filitos) D'Ouro Cuiabá/ 127 1.000.309-6 Almoxarifado 100,00 5,80 0,18 Grupo Cuiabá (filitos) ENCOMIND Cuiabá/ Bairro Grupo Cuiabá (filitos, 128 1.000.310-0 90,00 15,90 0,30 Planalto metaconglomerados) 129 1.000.311-8 Cuiabá/ Tijucal 150,00 6,00 0,10 Santo Antônio de Leverger/ 130 1.000.313-4 Estrada CBA - 100,00 5,00 0,09 Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) Santo Antônio Km10 (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Cuiabá/ 131 1.000.440-8 Escritório da 150,00 14,24 2,85 Grupo Cuiabá (filitos) SANEMAT Chapada dos Guimarães/ 132 1.000.461-0 Usina 110,00 13,55 0,47 Hidrelétrica do Rio Manso Cuiabá/ Estrada 133 1.000.463-7 Chapada dos 60,00 5,00 0,24 Grupo Cuiabá (filitos) Guimarães Nossa Senhora 134 1.001.361-0 101,00 6,20 0,28 Grupo Cuiabá (filitos) do Livramento Santo Antônio 135 1.001.600-7 de Leverger/ 150,00 5,00 0,07 Grupo Cuiabá (filitos) Varginha Santo Antônio de Leverger/ 136 1.001.602-7 76,00 14,60 1,22 Fazenda Santa Rita Santo Antônio 137 1.001.687-2 de Leverger/ Km 100,00 8,00 0,20 Grupo Cuiabá (filitos) 21 138 1.001.688-0 Várzea Grande 100,00 18,00 0,75 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá/ BR 364 139 1.001.689-0 100,00 6,10 0,87 Grupo Cuiabá (filitos) - Km 395 140 1.001.695-3 Várzea Grande 155,00 4,40 0,11 Grupo Cuiabá (filitos) 141 1.001.698-8 Cuiabá 130,00 20,00 0,20 Grupo Cuiabá (filitos) 142 1.001.699-5 Várzea Grande 94,00 10,56 0,32 Grupo Cuiabá (filitos) 143 1.001.702-0 Várzea Grande 151,00 4,60 0,04 Grupo Cuiabá (filitos) 144 1.001.703-8 Cuiabá 123,00 13,20 2,10 Grupo Cuiabá (filitos) 145 1.001.704-6 Cuiabá 110,00 2,50 0,06 Grupo Cuiabá (filitos) 146 1.001.706-2 Várzea Grande 134,00 10,00 0,55 Grupo Cuiabá (filitos) 147 1.001.707-0 Várzea Grande 100,00 3,12 0,05 Grupo Cuiabá (filitos) 148 1.001.708-9 Cuiabá 70,00 1,00 0,02 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá/ Distrito 149 1.001.712-7 100,00 7,00 0,35 Grupo Cuiabá (arenitos e filitos) Industrial Cuiabá/ Hospital 150 1.001.802-6 Sanatório de 102,00 4,00 0,11 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá 151 01-96 Cuiabá 100,00 12,98 0,82 Grupo Cuiabá (metarenitos) Cuiabá/ Rua Manoel Grupo Cuiabá (filitos com veios de 152 7-96 100,00 2,20 0,03 Leopoldino, 102 quartzo) – Araés Cuiabá/ Av. 153 10-96 Presidente 100,00 3,30 0,06 Grupo Cuiabá (filitos) Marques, 1646 Cuiabá/ Bela Grupo Cuiabá (filitos com 154 15-96 100,00 5,50 0,08 Vista intercalações de metarenitos) (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Várzea Grande/ Posto Fonte 155 20-96 Nova - Av. 120,00 0,00 0,00 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) Mário Andreazza Várzea Grande/ Posto Fonte 156 23-96 Nova - Av. 94,00 6,71 0,18 Grupo Cuiabá (quartzitos e filitos) Mário Andreazza Várzea Grande/ 157 24-96 114,00 0,00 0,00 Grupo Cuiabá (filitos e quartzitos) Posto Operário Cuiabá/ Morada 158 26-96 do Ouro - Av. do 120,00 0,00 0,00 Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) CPA Cuiabá/ Mata- 159 30-96 130,00 0,00 0,00 Grupo Cuiabá (hornfels?) Mata Cuiabá/ Quadra 160 31-96 100,00 1,47 0,03 Grupo Cuiabá (filitos e quartzitos) 11 - Setor B Cuiabá/ Av. do Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos e 161 32-96 106,00 15,23 0,33 CPA metaconglomerados) Cuiabá/ Mata- 162 33-96 150,00 4,17 0,07 Grupo Cuiabá (?) Mata Várzea Grande/ 163 34-96 Rua Dom Pedro 47,00 5,48 0,21 Grupo Cuiabá (metarenitos) I, 385 - IPASE Cuiabá/ Bairro 164 35-96 Nova Esperança 100,00 19,31 0,59 Grupo Cuiabá (filitos) - Lote III Qd-02 Cuiabá/ Distrito 165 38-96 Industrial - Av. 150,00 18,42 0,21 Grupo Cuiabá (filitos) Z, S/Nº Cuiabá/ Nova 166 39-96 100,00 10,42 0,29 Grupo Cuiabá (filitos) Esperança Cuiabá/ Av. 167 40-96 Rondonópolis, 106,00 0,00 0,00 Grupo Cuiabá (filitos) S/Nº Cuiabá/ Av. 168 41-96 Rondonópolis, 82,00 0,00 0,00 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) S/Nº Cuiabá/ Nossa 169 44-96 Senhora da 100,00 5,66 0,36 Grupo Cuiabá (filitos) Guia Cuiabá/ Jardim Grupo Cuiabá (filitos com veios de 170 45-96 Kennedy - Rua 71,00 19,80 1,38 quartzo) Tiradentes, S/Nº Cuiabá/ Nossa Senhora da 171 46-96 125,00 4,30 0,07 Guia – Chácara Caravelas Cuiabá/ Santa Izabel - Av. 172 47-96 131,00 2,96 0,04 Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) Miguel Sutil, 11234 (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Cuiabá/ Posto 173 237 Novo Mato 100,00 11,82 0,18 Grupo Cuiabá (arenitos, filitos) Grosso Cuiabá/ Residencial Grupo Cuiabá (filitos com veios de 174 50-96 100,00 10,85 0,17 Terra Nova - quartzo, quartzitos) Rua Q, 90 Cuiabá/ Av. 31 Grupo Cuiabá (filitos com veios de 175 52-96 100,00 4,55 0,13 de Março, 787 quartzo) Cuiabá/ Av. 176 53-96 Miguel Sutil, 100,00 5,08 0,08 Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) S/Nº Cuiabá/ Nossa 177 68-96 Senhora da 100,00 6,00 0,20 Grupo Cuiabá (filitos) Guia Cuiabá/ Posto 178 57-96 Oliveira - Av. 150,00 0,51 0,01 Grupo Cuiabá (filitos) Brasil, S/Nº 179 58-96 Cuiabá 100,00 5,18 0,18 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá/ Centro - Grupo Cuiabá (filitos com veios de 180 60-96 Rua Barão de 100,00 1,80 0,03 quartzo) Melgaço, 900 Cuiabá/ Av. Miguel Sutil Grupo Cuiabá (filitos com veios de 181 62-96 87,00 8,00 SD Esq. Av. quartzo) Tancredo Neves Cuiabá/ MT-10 - Grupo Cuiabá (filitos com veios de 182 73-96 Chácara Rosa 100,00 14,67 0,61 quartzo) de Shalon Grupo Cuiabá (conglomerados, 183 78-96 Cuiabá 100,00 12,98 0,82 metarenitos) Cuiabá/ Jardim 184 79-96 100,00 18,95 16,48 Grupo Cuiabá (filitos) das Américas 185 81-96 Acorizal 100,00 1,03 0,01 Grupo Cuiabá (filitos) Várzea Grande/ 186 82-96 Bairro Nova 131,00 2,48 0,03 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) Várzea Grande 187 83-96 Acorizal 75,00 0,00 0,00 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá/ Rua Professora 188 86-96 100,00 12,18 0,44 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) Azélia Marm Mello - Arães Cuiabá/ Av. Gal. Mello. 3113 - 189 87-96 100,00 5,66 0,40 Grupo Cuiabá (filitos) Jardim Califórnia Cuiabá/ Rua 190 91-96 GAL. Mello, 63 - 100,00 0,66 0,01 Grupo Cuiabá (metarenitos) Centro Grupo Cuiabá (filitos com 191 94-96 Cuiabá/ Canjica 100,00 3,11 0,06 intercalações de quartzito, metarenitos). 192 102-96 Várzea Grande 100,00 0,00 0,00 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Cuiabá/ Condomínio 193 103-96 100,00 3,30 0,04 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) Edifício Moinho dos Ventos Várzea Grande/ Grupo Cuiabá (filitos e quartzitos 194 106-96 Rodovia BR-364 100,00 5,50 0,19 com veios de quartzo) Km 20 Cuiabá/ Rua Brigadeiro 195 108-96 125,00 2,14 0,03 Grupo Cuiabá (quartzitos, filitos) Eduardo Gomes, 201 Santo Antônio Grupo Cuiabá (filitos com veios de 196 110-96 50,00 1,32 0,03 de Leverger quartzo) Cuiabá/ Jardim Grupo Cuiabá (filitos com veios de 197 115-96 80,00 SD SD Santa Izabel quartzo) Cuiabá/ Distrito 198 116-96 153,00 6,54 0,11 Grupo Cuiabá (filitos) Industrial Cuiabá/ Av. 199 122-96 Itália, 965 - 100,00 13,20 0,57 Grupo Cuiabá (filitos) Jardim Itália Várzea Grande/ Grupo Cuiabá (metarenitos com 200 123-96 Posto São Luiz - 100,00 0,00 0,00 intercalações de filitos) BR-384 Km 05 201 125-96 Várzea Grande 120,00 0,00 0,00 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) 202 129-96 Cuiabá 100,00 7,69 0,36 Grupo Cuiabá (filitos) 203 130-96 Cuiabá 120,00 1,12 0,01 Grupo Cuiabá (metarenitos, filitos) Cuiabá/ Av. Antártica, 11399 Grupo Cuiabá (filitos com veios de 204 20-95 103,00 0,99 0,02 - Chácara quartzo, metaparaconglomerados) Hebron Cuiabá/ Rua Estevão de Grupo Cuiabá (metarenitos, filitos 205 12-95 100,00 4,08 0,05 Mendonça - com veios de quartzo) Sede Grupo Cuiabá (metarenitos, Cuiabá/ Av. 206 17-95 106,00 1,58 0,02 metaparaconglomerados, filitos, CPA, 1765 calcários) Cuiabá/ Grupo Cuiabá 207 9-95 Balneário Dom 100,00 2,33 0,03 (metaparaconglomerados, Aquino metarenitos, filitos) 208 19-95 Cuiabá 103,00 3,60 0,04 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá/ Av. Grupo Cuiabá Presidente 209 21-95 126,00 3,77 0,05 (metaparaconglomerados, Marques, 1027 metarenitos, calcários, filitos – Centro Cuiabá/ Rua Grupo Cuiabá Capitão Iporã, 210 23-95 120,00 1,80 0,02 (metaparaconglomerados, 416 – Jardim calcários) Kennedy Grupo Cuiabá Várzea Grande/ 211 31-95 120,00 6,59 0,07 (metaparaconglomerados, filitos, Souza Lima metarenitos) Várzea Grande/ BR 364 Km 18 - 212 40-95 63,00 4,17 0,19 Grupo Cuiabá (filitos) 3 Km Estrada Tambor (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Várzea Grande/ Grupo Cuiabá (conglomerados, 213 50-95 Av. Ari Paes 100,00 3,85 0,07 siltitos, filitos) Barretos, 2376 Cuiabá/ Av. Grupo Cuiabá 214 51-95 Brasil, S/Nº - 102,00 7,54 0,17 (metaparaconglomerados, filitos Lote 06 - CPA III com veios de quartzo, metarenitos) Cuiabá/ Rua Grupo Cuiabá Professora 215 53-95 101,00 1,62 0,03 (metaparaconglomerados, filitos, Thereza Lobo, calcários, metarenitos) S/Nº Cuiabá/ Rua P - 216 125-95 Qd 15 - Distrito 100,00 16,16 0,58 Grupo Cuiabá (siltitos, filitos) Industrial Cuiabá/ Fazenda Grupo Cuiabá (filitos e metarenitos 217 55-95 Shangrilá - 100,00 1,07 0,01 com veios de quartzo) Estrada Velha da Guia Cuiabá/ Jardim Grupo Cuiabá (siltitos, 218 56-95 152,00 17,60 0,21 Industriário II metaparaconglomerados, filitos) Cuiabá/ Av. Historiador 219 57-95 100,00 3,50 0,07 Grupo Cuiabá (filitos) Rubens de Mendonça Cuiabá/ Av. do 220 59-95 100,00 1,26 0,02 Grupo Cuiabá (filitos) CPA Várzea Grande/ 221 1/95 100,00 9,32 6,90 Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) BR-364 Km 30 Cuiabá/ Nossa 222 62-95 Senhora da 80,00 2,64 0,42 Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) Guia Várzea Grande/ 223 1.012.874-3 10,70 0,51 Grupo Cuiabá São Gonçalo Várzea Grande/ 224 1.012.875-1 150,00 21,17 1,03 Grupo Cuiabá São Gonçalo Várzea Grande/ 225 1.012.880-8 110,00 26,67 0,25 Grupo Cuiabá Cristo Rei 226 1.012.883-2 Várzea Grande 80,00 4,50 0,13 Grupo Cuiabá Cuiabá/ 227 1.103.838-1 Estância São 20,50 0,00 Grupo Cuiabá José Santo Antônio de Leverger/ 228 89-94 38,00 SD SD Sítio Santo Antônio 229 248-95 Cuiabá 100,00 SD SD Grupo Cuiabá (siltitos, filitos) 230 249-95 Cuiabá 100,00 SD SD Grupo Cuiabá (filitos) 231 1.001.696-1 Cuiabá 119,38 SD SD Grupo Cuiabá (filitos) 232 1.001.697-0 Cuiabá 174,00 12,77 0,33 Grupo Cuiabá Grupo Cuiabá (siltitos, filitos com 233 3-96 Cuiabá 100,00 SD 1,39 veios de quartzo) Cuiabá/ Av. 234 6-96 100,00 35,20 0,55 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) CPA, 3000 Cuiabá/ Av. Zulmira Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos 235 16-96 130,00 SD SD Canarpos - com veios de quartzo) Centro (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Cuiabá/ Distrito 236 25-96 64,00 SD SD Grupo Cuiabá (filitos) Industrial Cuiabá/ Rua João Carlos 237 63-96 100,00 0,00 0,00 Grupo Cuiabá (filitos) Pereira Leite, 571 238 75-96 Várzea Grande 150,00 0,00 0,00 Grupo Cuiabá Cuiabá/ 239 76-96 Estância 100,00 SD SD Grupo Cuiabá Cláudia 240 77-96 Várzea Grande 80,00 SD SD Grupo Cuiabá 241 89-96 Várzea Grande 120,00 2,64 0,05 Grupo Cuiabá 242 96-96 Cuiabá 114,00 2,29 0,03 Grupo Cuiabá 243 104-96 Várzea Grande 100,00 SD SD Grupo Cuiabá Cuiabá/ Parque 244 112-96 100,00 SD SD Grupo Cuiabá Universitário Cuiabá/ Jardim 245 114-96 120,00 SD SD Grupo Cuiabá Vitória Grupo Cuiabá (filitos com veios de 246 117-96 Cuiabá/ CPA III 120,00 SD SD quartzo) Cuiabá/ Jardim Grupo Cuiabá (filitos com veios de 247 118-96 100,00 SD SD Santa Laura quartzo) Cuiabá/ Pedra 248 119-96 100,00 SD SD Grupo Cuiabá 90 249 120-96 Cuiabá 50,00 7,92 0,52 Grupo Cuiabá Santo Antônio 250 124-96 SD SD SD de Leverger Cuiabá/ Santa Grupo Cuiabá (filitos com veios de 251 126-96 80,00 SD SD Izabel quartzo) Cuiabá/ Av. K Qd-3 Lote 39 - 252 3-95 73,00 SD SD Grupo Cuiabá (filitos) Distrito Industrial Cuiabá/ BR-364 Km 402,5 - Grupo Cuiabá (siltitos, filitos, 253 22-95 103,00 SD SD Distrito metarenitos) Industrial Santo Antônio de Leverger/ 254 117-95 84,00 2,20 0,03 Chácara Piracema Cuiabá/ Condomínio 255 67-94 121,00 0,55 0,01 Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) Edifício Mediterrane Cuiabá/ Av. 256 77-94 98,00 6,60 0,28 Grupo Cuiabá (filitos) Miguel Sutil 257 84-94 Cuiabá 100,00 6,88 0,68 Grupo Cuiabá (filitos) 258 86-94 Cuiabá 100,00 SD SD Cuiabá/ Fazenda Santo 259 88-94 108,00 1,00 0,03 Antônio do Aterrado Cuiabá/ Av. 31 260 92-94 151,00 0,95 0,01 Grupo Cuiabá (filitos) de Março, 158 261 94-94 Cuiabá 100,00 0,00 0,00 (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) 262 95-94 Cuiabá 151,00 0,72 0,01 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá/ 263 20-93 Chácara 95,00 SD SD STELMAT Cuiabá/ 264 29-93 Chácara 100,00 8,16 0,89 Conceição Santo Antônio de Leverger/ 265 30-93 80,00 2,03 0,04 Fazenda Remanso Cuiabá/ Estrada 266 45-93 80,00 10,56 0,30 Cuiabá - Guia Cuiabá/ Chácara Santa 267 198-95 80,00 2,36 0,04 Luzia - Estrada da Guia 268 1.000.288-0 Cuiabá 150,00 5,20 0,15 Grupo Cuiabá (filitos, 269 1.000.295-2 Cuiabá 90,00 8,30 0,24 metaconglomerados) Cuiabá/ Posto 270 1.000.300-2 da Polícia Casa 174,00 10,02 0,46 Verde 271 1.000.302-9 Cuiabá 161,00 4,00 0,06 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) Cuiabá/ 272 1.000.304-5 Recanto 80,00 15,00 1,50 Jacuiras Cuiabá/ 273 1.000.307-0 100,00 3,70 0,10 Chácara Liria Cuiabá/ COHAB 274 1.000.308-8 120,00 19,40 0,60 SSUMT Cuiabá/ Pátio 275 1.000.312-6 100,00 2,60 0,07 MAPE 276 1.001.003-4 Cuiabá 125,00 2,60 0,06 277 1.000.804-2 Várzea Grande 118,00 35,00 0,66 278 121-97 Cuiabá 120,00 SD SD Rosário Oeste/ 279 1.012.367-9 100,00 4,00 0,09 Grupo Cuiabá Bauxi Acorizal/ Grupo Cuiabá (filitos com veios de 280 4-94 Chapéu de 100,00 10,20 1,24 quartzo, arenitos) Palha Cuiabá/ Fazenda 281 195-95 166,00 SD SD Paraíso - Água Fria Acorizal/ 282 1.000.274-0 150,00 12,00 1,50 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) Engenho Acorizal/ 283 1.000.275-8 Fazenda São 82,00 9,10 0,27 Francisco 284 1.000.437-8 Acorizal 120,00 12,90 0,30 Grupo Cuiabá (siltitos, arenitos) Chapada dos 285 880.721 Guimarães/ P. 197,00 0,70 0,01 Grupo Cuiabá Alta Chapada dos 286 741.021 146,00 21,60 1,20 Grupo Cuiabá Guimarães (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Chapada dos 287 781.220 Guimarães/ R. 150,00 SD SD Grupo Cuiabá F. Canuto Cuiabá/ Centro 288 042 da Pastoral 100,00 1,44 0,03 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) Para Migrantes Nossa Senhora do Livramento/ 289 043 100,00 5,00 0,14 Grupo Cuiabá (filitos, quartzitos) próximo ao Trevo Poconé Nossa Senhora do Livramento/ 290 044 Fazenda Cavalo 100,00 20,00 0,74 Branco - Aguaçuzinho Cuiabá/ Agro- Grupo Cuiabá (filitos com veios de industrial - 291 045 100,00 12,00 0,86 quartzo e intercalações de Distrito metarenitos) Industrial Cuiabá/ Rua Grupo Cuiabá (filitos com 292 046 Otites Moreira, 170,00 0,23 SD intercalações de quartzito) S/Nº Cuiabá/ Rua D - 293 047 Distrito 100,00 15,00 0,31 Grupo Cuiabá (filitos) Industrial Várzea Grande/ Rua Ana Grupo Cuiabá (arenitos, siltitos, 294 048 80,00 6,34 0,25 Cândida de filitos) Oliveira, 04 Cuiabá/ Fazenda 295 049 100,00 4,40 SD Grupo Cuiabá (filitos, folhelhos) Gargatano - Guia Várzea Grande/ Rua Ulisses Grupo Cuiabá (filitos com veios de 296 050 115,00 2,64 SD Pompeu de quartzo) Campos, 677 Cuiabá/ Av. Grupo Cuiabá (filitos com veios de 297 051 100,00 8,70 0,19 Miguel Sutil quartzo) Cuiabá/ Rua B, 298 052 364 - Distrito 105,00 14,86 0,37 Grupo Cuiabá (filitos) Industrial Cuiabá/ Arraial 299 880.205/01 150,00 12,57 0,27 Grupo Cuiabá (filitos) dos Freitas 300 851.006/01 Cuiabá/ Ari- Açu 114,00 15,65 0,52 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá/ Círculo 301 830.407/22 Militar – Cuiabá 96,00 8,00 0,17 Grupo Cuiabá (filitos) - Coxipó Km 13 Cuiabá/ Pascoal 302 801.218/17 Ramos - Av. 115,00 13,00 0,27 Grupo Cuiabá (filitos) Brasil Cuiabá/ Núcleo Grupo Cuiabá (filitos com 303 781.217/02 Habitacional 137,00 21,81 1,60 intercalações de metarenitos) São Gonçalo (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Cuiabá/ Núcleo Grupo Cuiabá (filitos com 304 03 Habitacional 122,00 10,70 0,50 intercalações de metarenitos) São Gonçalo Cuiabá/ Núcleo 305 790.222 Habitacional 150,00 21,17 1,03 Grupo Cuiabá (filitos) São Gonçalo Cuiabá/ Coxipó 306 730.210/01 - Av. Brasil - 96,00 10,00 0,31 Grupo Cuiabá (filitos) Pascoal Ramos Cuiabá/ campo 307 801.224/18 de Futebol - 113,00 38,00 1,05 Grupo Cuiabá (filitos) Pascoal Ramos Cuiabá/ CPA 308 860.730/20 150,00 5,20 0,14 Grupo Cuiabá (filitos) (NOPAR) Cuiabá/ Rua Nova Aliança - 309 880.531/36 100,00 10,85 0,28 Grupo Cuiabá (filitos) Jardim Presidente II Cuiabá/ Jardim 310 890.518/30 100,00 36,00 1,07 Grupo Cuiabá (filitos) Imperial Cuiabá/ Jardim 311 920.630/44 134,00 12,00 0,31 Grupo Cuiabá (filitos) Presidente Cuiabá/ 312 851.202/01 Machado - 103,00 4,40 0,11 Subdistrito Guia Cuiabá/ Novo 313 910.619/39 Industriário - Av. 155,00 11,82 0,16 Grupo Cuiabá (filitos) B / Rua 11 Cuiabá/ Nossa Senhora da 314 840.926/03 150,00 3,95 0,79 Grupo Cuiabá (filitos) Guia - Pátio SANEMAT Cuiabá/ Parque 315 860.528/26 209,00 10,15 0,28 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá Cuiabá/ Parque 316 860.529 Cuiabá - Fundos 181,00 6,60 0,47 Grupo Cuiabá (filitos) da ETA Cuiabá/ Parque 317 860.628 110,00 11,30 1,86 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá Cuiabá/ Parque 318 880.610 150,00 4,65 0,13 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá Cuiabá/ Parque 319 860.615 221,00 10,56 0,26 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá Cuiabá/ Parque 320 860.625 169,00 5,65 0,16 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá Cuiabá/ Parque 321 860.626 180,00 7,20 0,17 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá Cuiabá/ Parque 322 860.627 110,00 16,00 0,46 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá Cuiabá/ Parque 323 851.109/24 Atalaia - Pátio 115,00 12,00 0,67 Grupo Cuiabá (filitos) do Reservatório Cuiabá/ Parque 324 850.126/23 151,00 19,80 0,82 Grupo Cuiabá (filitos) Atalaia (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Cuiabá/ Pedra 90-Av. Principal 325 920.314 150,00 40,00 0,89 Grupo Cuiabá (filitos) (Esq. Rua 6/ Rua 24) Cuiabá/ Pedra 326 920.415/43 152,00 12,00 0,18 Grupo Cuiabá (filitos) 90 - Entrada Cuiabá/ Planalto 327 800.330/15 - Rua Neblina 94,00 11,37 0,25 Grupo Cuiabá (filitos) Esq. Rua Atlas Cuiabá/ Quebra Pote - Rua W( 328 851.212/15 120,00 12,00 0,23 Grupo Cuiabá (filitos) ao Lado da Escola) Cuiabá/ Três 329 871.014/23 Barras - Rua 40 150,00 10,00 0,33 Grupo Cuiabá (filitos) - Lote 1 Cuiabá/ Bairro 330 449 102,00 4,40 0,16 Grupo Cuiabá (filitos) Santa Laura Cuiabá/ Três 331 3/24 Barras - Rua 28 150,00 4,67 0,07 Grupo Cuiabá (filitos) Qd 34 Cuiabá/ Rua 332 6/30 100 - Área de 100,00 2,93 0,25 Grupo Cuiabá (filitos) Reservação Cuiabá/ Rua N - 333 433/61 Ponto Final - 1º 156,00 6,87 0,16 Grupo Cuiabá (filitos) de Março Cuiabá/ Rua M - Centro 334 430/62 137,00 12,22 0,64 Grupo Cuiabá (filitos) Comunitário - 1º de Março Cuiabá/ Av. 335 434/63 Brasil - Nova 150,00 5,78 0,20 Grupo Cuiabá (filitos) Conquista Cuiabá/ Núcleo 336 30/04 Habitacional SD 5,88 0,29 Grupo Cuiabá (filitos) São Gonçalo Cuiabá/ Coxipó 337 367/5 150,00 1,67 0,03 Grupo Cuiabá (filitos) - Tijucal Cuiabá/ Av. A Esq. Rua C/ 338 31/07 57,00 1,38 0,04 Grupo Cuiabá (filitos) Rua B - Distrito Industrial Cuiabá/ Rua H / 339 32/08 Av. A - Distrito 123,00 3,23 0,06 Grupo Cuiabá (filitos) Industrial Cuiabá/ Av. V - Frente 340 33/11 DREBOR - 120,00 3,13 0,05 Grupo Cuiabá (filitos) Distrito Industrial Cuiabá/ Av. A - Pátio INDEA - 341 34/15 221,00 3,33 0,16 Grupo Cuiabá (filitos) Distrito Industrial Cuiabá/ Rua A / 342 35/16 Av. X - Distrito 103,00 12,22 0,31 Grupo Cuiabá (filitos) Industrial (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) 343 338/20 Cuiabá/ Coxipó 154,00 2,50 0,06 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá/ Rua O / 344 41/36 Rua K - São 105,00 5,80 0,21 Grupo Cuiabá (filitos) Francisco Cuiabá/ campo de Futebol - 345 432/40 138,00 2,77 0,04 Grupo Cuiabá (filitos) Jardim Passaredo Cuiabá/ Av. A - 346 43/41 Área 120,00 9,72 0,15 Grupo Cuiabá (filitos) Reservação Cuiabá/ Rua 3 347 45/43 152,00 3,33 0,04 Grupo Cuiabá (filitos) Qd 9 - Pedra 90 Cuiabá/ Rua 9 348 46/44 Qd 29 Lote 19 - 100,00 1,50 SD Grupo Cuiabá (filitos) PEDRA 90 Cuiabá/ Rua 26 349 47/45 Qd 140 Lote 32 150,00 1,39 SD Grupo Cuiabá (filitos) - PEDRA 90 Cuiabá/ Rua 350 48/46 52/Rua Jandaia 150,00 1,63 SD Grupo Cuiabá (filitos) Qd 214 Lote 60 Cuiabá/ Pátio do 351 49/47 120,00 5,11 0,08 Grupo Cuiabá (filitos) CAIC - Pedra 90 Cuiabá/ Av. 352 439/48 Integração/Rua 150,00 5,78 0,08 Grupo Cuiabá (filitos) 02 - Pedra 90 Cuiabá/ Rua 20 353 429/49 Qd. 118 Lote 21 200,00 1,51 0,02 Grupo Cuiabá (filitos) - PEDRA 90 Cuiabá/ Rua M / Rua S – Coxipó 354 438/50 150,00 2,88 0,05 Grupo Cuiabá (filitos) - Nova Esperança Cuiabá/ Rua M - próximo ao 355 460/51 153,00 18,05 0,42 Grupo Cuiabá (filitos) campo de Futebol Cuiabá/ Jardim 356 437/53 150,00 3,79 0,12 Grupo Cuiabá (filitos) Industriário II Cuiabá/ Rua 35 357 50/54 - Área 152,00 4,88 0,06 Grupo Cuiabá (filitos) Reservação Cuiabá/ Qd. 35 358 458/55 170,00 4,40 0,08 Grupo Cuiabá (filitos) Lote 22 Cuiabá/ Rua 6 / 359 459/68 Marg. Sul - 175,00 4,40 0,07 Grupo Cuiabá (filitos) Pedra 90 Cuiabá/ Estrada 360 447/19 150,00 1,38 0,02 Grupo Cuiabá (filitos) da Guia - Sucuri Cuiabá/ Estrada 361 431/21 100,00 0,50 0,01 Grupo Cuiabá (filitos) Velha da Guia (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Várzea Grande/ Rua 31 de 362 11/01 Março - 150,00 5,69 0,28 Grupo Cuiabá (filitos) Aeroporto - Cristo Rei Várzea Grande/ Rua 15 / Rua A1 Grupo Cuiabá (filitos com 363 12/02 150,00 5,71 0,28 - Colégio - intercalações de quartzito) Cristo Rei Várzea Grande/ Grupo Cuiabá (filitos com 364 13/03 150,00 6,45 0,21 Cristo Rei intercalações de quartzito) Várzea Grande/ Grupo Cuiabá (filitos com 365 14/04 180,00 8,30 0,20 Cristo Rei intercalações de quartzito) Várzea Grande/ Cristo Rei (Próx. Grupo Cuiabá (filitos com 366 15/05 111,00 7,40 0,26 ao Hospital intercalações de quartzito) Samaritano) Várzea Grande/ Rua Mário Grupo Cuiabá (filitos com níveis de 367 16/06 Nassardem - 120,00 10,00 0,45 metarenitos e quartzitos) Creche- Cristo Rei Várzea Grande/ Grupo Cuiabá (filitos com Rua 1 / Rua 10 - 368 17/07 150,00 3,33 0,07 intercalações de metarenitos e com Jardim Costa veios de quartzo) Verde Várzea Grande/ próximo A Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos, 369 18/08 Prefeitura - 120,00 2,72 0,06 quartzitos) Jardim Costa Verde Várzea Grande/ 370 19/09 Jardim Costa 137,00 6,05 0,18 Grupo Cuiabá (filitos) Verde Várzea Grande/ Parque do Lago 371 22/12 120,00 42,27 3,25 Grupo Cuiabá (filitos) - Rua Vila Alegre Várzea Grande/ Parque do Lago 372 23/12 120,00 3,22 0,09 Grupo Cuiabá (filitos) - próximo ao Aeroporto Várzea Grande/ Parque do Lago 373 24/14 200,00 11,58 0,21 Grupo Cuiabá (filitos) - Rua EMATER Ceringal Várzea Grande/ Parque do Lago 374 25/15 205,00 11,00 0,41 Grupo Cuiabá (filitos) - Rua EMATER Currais (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Várzea Grande/ Núcleo Grupo Cuiabá (metarenitos, 375 26/16 150,00 5,88 0,29 Habitacional quartzitos, filitos) Vista Alegre Várzea Grande/ Rua Próxima Grupo Cuiabá (metarenitos, filitos, 376 27/17 150,00 12,50 0,33 ao Aeroporto - quartzitos) Pirineu I Várzea Grande/ Rua José 377 28/18 Tavares Qd 26 - 150,00 16,67 0,52 Grupo Cuiabá (filitos) campo de Futebol. Várzea Grande/ Grupo Cuiabá (filitos com 378 29/19 150,00 3,14 0,04 Jardim Imperial intercalações de metarenitos) Várzea Grande/ Grupo Cuiabá (filitos com Rua Bolívia/Rua 379 408/20 150,00 3,50 0,05 intercalações de metarenitos e com Paraguai - Jd. veios de quartzo) Imperial Várzea Grande/ Rua Equador / 380 454/21 153,00 2,38 0,04 Grupo Cuiabá (filitos) Q10 - Jardim Imperial Várzea Grande/ Rua M / Q. 19 - 381 63/23 120,00 18,33 0,69 Grupo Cuiabá (filitos) Bairro Jaime Campos Várzea Grande/ Av. Grupo Cuiabá (filitos com 382 64/24 Verdão(Pátio 115,00 3,33 0,05 intercalações de metarenitos e com Colégio) - Jd. veios de quartzo) Maringá Várzea Grande/ Rua V/ Rua R1 - 383 116/26 140,00 1,62 0,04 Grupo Cuiabá (metarenitos) COHAB Alberto Canelas Várzea Grande/ Rua 15 de 384 65/27 153,00 4,78 0,25 Grupo Cuiabá (filitos) Maio/Av. dos Imigrantes Várzea Grande/ Núcleo 385 405/33 150,00 4,35 0,11 Grupo Cuiabá (filitos) Habitacional São Gonçalo Várzea Grande/ próximo ao 386 66/35 Ginásio 150,00 8,46 0,63 Grupo Cuiabá (filitos) Ferreirão - Cristo Rei Várzea Grande/ 387 413/39 Rua Marques 160,00 0,47 0,01 Grupo Cuiabá (filitos) Soernai - Mapin Várzea Grande/ 388 86/40 Alameda Júlio 180,00 1,25 0,03 Grupo Cuiabá (filitos) Müller (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Várzea Grande/ 389 361/43 105,00 0,48 0,01 Grupo Cuiabá (filitos) Vila Marajoara Várzea Grande/ 390 79/44 100,00 3,18 0,15 Grupo Cuiabá (filitos) Vila Santa Maria Várzea Grande/ Rua Carmem 391 68/49 150,00 9,16 0,15 Grupo Cuiabá (filitos) Miranda - Jd. Costa Verde Várzea Grande/ 392 71/50 150,00 8,15 0,27 Grupo Cuiabá (filitos) UNIPARK Várzea Grande/ Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos, 393 61/51 Rua M. Nobres - 150,00 6,97 0,16 quartzitos, metarcóseos) Bairro Pirineu Várzea Grande/ Lagoa do 394 75/54 150,00 31,42 1,26 Grupo Cuiabá (filitos) Jacaré - Cristo Rei Várzea Grande/ 395 76/56 Residencial JR. 132,00 3,45 0,06 Grupo Cuiabá (filitos) Q.4 Várzea Grande/ 396 77/57 Rua D- AM Qd 101,00 2,64 0,05 Grupo Cuiabá (filitos) 17 Várzea Grande/ 397 80/58 Loteamento 13 150,00 1,15 0,01 Grupo Cuiabá (filitos) de Setembro Várzea Grande/ 398 81/59 Loteamento 13 150,00 2,30 0,03 Grupo Cuiabá (filitos) de Setembro Várzea Grande/ 399 82/60 Loteamento 13 150,00 3,72 0,12 Grupo Cuiabá (filitos) de Setembro Várzea Grande/ próximo ao 400 62/63 137,00 11,11 0,65 Grupo Cuiabá (filitos) Córrego - Bairro Pirineu Várzea Grande/ próximo À 401 455/64 192,00 24,44 1,24 Grupo Cuiabá (filitos) Açucareira - Jd. Costa Verde Várzea Grande/ 402 73/65 Jardim Ouro 100,00 1,74 0,02 Grupo Cuiabá (filitos) Verde Várzea Grande/ 403 74/66 Jardim Ouro 100,00 1,60 0,03 Grupo Cuiabá (filitos) Verde Várzea Grande/ 404 87/01 Rua Principal - 117,00 1,39 0,02 Grupo Cuiabá (filitos) Pai André Várzea Grande/ 405 91/01 110,00 1,94 0,06 Grupo Cuiabá (filitos). Souza Lima Várzea Grande/ 406 335/01 Av. João I. Silva 100,00 6,94 2,31 Grupo Cuiabá (filitos) - Bonsucesso Várzea Grande/ 407 88/02 80,00 3,33 0,06 Grupo Cuiabá (filitos) Capão Grande (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Várzea Grande/ 408 84/01 Capela do 178,00 2,91 0,05 Grupo Cuiabá (filitos) Piçarrão Várzea Grande/ 409 418/01 120,00 2,36 0,06 Grupo Cuiabá (filitos) Guarita Várzea Grande/ 410 89/01 118,00 9,72 0,23 Grupo Cuiabá (filitos) Limpo Grande Várzea Grande/ 411 85/01 150,00 1,28 0,03 Grupo Cuiabá (filitos) Praia Grande Santo Antônio de Leverger/ Na 412 103/03 130,00 3,05 0,06 Grupo Cuiabá (filitos) Entrada da Cidade Santo Antônio de Leverger/ Grupo Cuiabá (filitos com veios de 413 350/04 Rua Sargento 105,00 2,63 0,07 quartzo) Benjamim Pedroso Santo Antônio de Leverger/ Av. Grupo Cuiabá (filitos com veios de 414 360/05 Santo Antônio 150,00 2,29 0,15 quartzo) (Pátio SANEMAT) Santo Antônio do Leverger/ Suíte Intrusiva São Vicente 415 368/01 Rua Principal, 35,00 0,69 0,04 (granitos) S/Nº - Agrovila Palmeiras Chapada dos Formação Ponta Grossa (folhelhos 416 440/01 Guimarães/ 108,00 10,00 1,43 e argilitos) Água Fria Nossa Senhora Grupo Cuiabá (filitos com veios de 417 96/01 100,00 2,20 SD do Livramento quartzo) Nossa Senhora Grupo Cuiabá (filitos com veios de 418 97/02 150,00 2,50 0,09 do Livramento quartzo) Nossa Senhora do Livramento/ Grupo Cuiabá (filitos com 419 98/03 150,00 1,83 0,04 Rua Car. intercalações de metarenitos) Antunes Nossa Senhora 420 99/04 do Livramento/ 159,00 3,74 0,04 Grupo Cuiabá (filitos) Rua COHAB Cuiabá/ Nossa 421 100/05 Senhora da 161,00 2,72 0,03 Grupo Cuiabá (filitos) Guia Nossa Senhora do Livramento/ 422 101/06 106,00 6,87 0,19 Grupo Cuiabá (filitos) Rua Adel M. Campos Acorizal/ Grupo Cuiabá (filitos, 423 336/03 próximo A 97,00 1,94 0,04 metaparaconglomerados) Prefeitura 424 415/01 Acorizal 120,00 3,58 0,08 Grupo Cuiabá (metarenitos) Grupo Cuiabá (filitos grafitosos com 425 92/01 Jangada 240,00 2,43 0,04 intercalações de ardósia) (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Grupo Cuiabá (filitos, filitos 426 93/02 Jangada 150,00 1,67 0,03 grafitosos, metaparaconglomerados e arcóseos) 427 94/03 Jangada 100,00 3,70 Grupo Cuiabá (filitos) Jangada/ 428 95/04 próximo ao 132,00 1,38 0,04 Grupo Cuiabá (filitos) Posto de Saúde Cuiabá/ Distrito 429 053-83 102,00 20,50 0,46 Grupo Cuiabá (filitos, metarenitos) Industrial Várzea Grande/ Núcleo Grupo Cuiabá (metassiltitos, 430 054 151,00 3,14 1,05 Habitacional metarenitos, quartzitos) Vista Alegre Cuiabá/ Distrito Grupo Cuiabá (metassiltitos, 431 055 100,00 12,18 0,30 Industrial folhelhos) Cuiabá/ Rua K, S/Nº Qd. 6 - 432 056 100,00 19,80 0,44 Grupo Cuiabá (filitos) Distrito Industrial Nossa Senhora 433 057 do Livramento/ 110,80 4,20 0,07 Grupo Cuiabá (quartzitos, filitos) Mineração Grupo Cuiabá (filitos com veios de 434 058 Cuiabá 100,00 10,70 0,24 quartzo) Cuiabá/ Rua 31 Grupo Cuiabá (filitos com veios de 435 059 100,00 2,30 0,04 de Março quartzo) Cuiabá/ Rua Grupo Cuiabá (metassiltitos, filitos, 436 060 100,00 1,30 SD Julies Rimet metarenitos) Nossa Senhora do Livramento/ 437 061 95,00 6,00 0,12 Fazenda Proto - Km 554 Cuiabá/ Distrito 438 062 100,00 10,00 1,11 Grupo Cuiabá (metarenitos) Industrial Cuiabá/ Grupo Cuiabá (filitos e metarenitos Lavajato 439 063 150,00 5,46 0,11 com veios de quartzo e rochas Pacheco - carbonáticas) Centro Cuiabá/ Distrito 440 064 100,00 19,00 0,05 Grupo Cuiabá (metarenitos) Industrial Cuiabá/ Av. dos 441 770.923 Trabalhadores 135,00 14,00 0,73 Grupo Cuiabá (Trevo Planalto) Cuiabá/ Bela 442 800.327/14 100,00 4,00 0,12 Grupo Cuiabá Vista Cuiabá/ Boa 443 810.730/13 120,00 13,23 0,26 Grupo Cuiabá Esperança Cuiabá/ 444 800.216/13 90,00 6,00 0,11 Grupo Cuiabá (filitos) Carumbé Cuiabá/ Coxipó 445 741.202/04 - Balneário Dr. 100,00 20,00 0,87 Grupo Cuiabá Meirelles Cuiabá/ 446 790.523/12 C.T.Brahma - 150,00 12,00 0,21 Grupo Cuiabá Coxipó (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Cuiabá/ 447 790.622/13 Chácara dos 102,00 16,00 0,57 Grupo Cuiabá Pinheiros Cuiabá/ Av. V / 448 790.126 Rua B - Distrito 60,00 13,00 0,32 Grupo Cuiabá Industrial Cuiabá/ Av. A - 449 790.914 Distrito 107,00 18,00 0,68 Grupo Cuiabá Industrial Cuiabá/ 450 790.807/14 COPHEMA - 120,00 15,00 0,26 Grupo Cuiabá Rua Iguaçu Cuiabá/ 451 820.127/20 COPHEMA - 114,00 18,00 0,72 Grupo Cuiabá Rua A. Dorileo Cuiabá/ Distrito 452 791.013 60,00 13,00 0,39 Grupo Cuiabá Industrial Cuiabá/ Av. V - 453 790.223/11 Distrito 120,00 20,56 0,84 Grupo Cuiabá Industrial Cuiabá/ Av. 454 730.906/02 Fernando 140,00 13,10 0,34 Grupo Cuiabá Corrêa da Costa Cuiabá/ Hospital 455 740.410/03 139,00 6,00 0,13 Grupo Cuiabá Adauto Botelho Cuiabá/ Jardim 456 801.230/19 100,00 30,00 0,65 Grupo Cuiabá das Palmeiras Cuiabá/ Coxipó 457 821.026/01 150,00 4,50 0,13 Grupo Cuiabá do Ouro Cuiabá/ Jardim 458 781.016/05 Nossa Senhora 126,00 18,45 0,74 Grupo Cuiabá Aparecida Cuiabá/ Jardim 459 880.604/28 150,00 12,70 0,58 Grupo Cuiabá Brasil Cuiabá/ Av. do 460 730.911/05 140,00 4,00 0,11 Grupo Cuiabá CPA (IBDF) Cuiabá/ Palácio 461 730.808/04 Paiaguas - Av. 131,00 4,00 0,12 Grupo Cuiabá do CPA Cuiabá/ CPA ( 462 730.207/02 Pátio da 110,00 8,40 2,10 Grupo Cuiabá FEBEMAT) Cuiabá/ Rua H / 463 790.128/08 Av. V - Distrito 120,00 12,00 0,32 Grupo Cuiabá Industrial Cuiabá/ Estádio 464 750.224/08 100,00 6,60 0,14 Grupo Cuiabá Verdão Cuiabá/ 465 801.101/17 GRESSAM - 100,00 12,00 0,21 Grupo Cuiabá SANEMAT Cuiabá/ Hospital 466 780.511/11 85,00 4,50 0,17 Grupo Cuiabá Júlio Müller (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Cuiabá/ Jardim 467 801.026/16 82,00 30,00 0,77 Grupo Cuiabá Leblon Cuiabá/ Residencial 468 890.523/31 100,00 34,43 0,96 Grupo Cuiabá Apoado - Jardim Imperial Cuiabá/ Novo 469 910.103/38 150,00 14,40 0,18 Grupo Cuiabá Industriário Cuiabá/ Nossa 470 680.622/01 Senhora da 90,00 13,00 0,50 Grupo Cuiabá Guia - Praça Cuiabá/ Nossa Senhora da 471 791.207/02 150,00 6,93 0,13 Grupo Cuiabá Guia - próximo A Rua B Cuiabá/ Novo 472 871.009/22 150,00 7,20 0,11 Grupo Cuiabá Mato Grosso Cuiabá/ Oficina 473 761.211/09 Eletromecânica 100,00 3,21 0,05 Grupo Cuiabá SANEMAT Cuiabá/ Olho 474 880.318/01 D’água - BR 364 150,00 10,50 0,19 Grupo Cuiabá Km 42 Cuiabá/ Parque 475 860.530/03 SD 4,16 0,10 Grupo Cuiabá Cuiabá P-3 Cuiabá/ Pascoal 476 880.424/35 Ramos - Rua 108,00 5,28 0,09 Grupo Cuiabá São Sebastião Cuiabá/ Pascoal 477 911.005/40 Ramos - campo 153,00 44,00 2,93 Grupo Cuiabá de Futebol Cuiabá/ Pascoal 478 911.020/41 132,00 16,50 0,69 Grupo Cuiabá Ramos Cuiabá/ 479 850.000/01 35,00 2,50 0,16 Grupo Cuiabá Palmeiras Cuiabá/ Parque 480 821.011/21 Cuiabá - Rua 125,00 SD SD Grupo Cuiabá H4 Qd. 19 Cuiabá/ Rua 481 871.027/25 Penitentes - 150,00 14,66 0,34 Grupo Cuiabá Planalto Cuiabá/ Dom 482 730.413/03 Aquino 161,00 10,00 0,27 Grupo Cuiabá (Polivalente) Cuiabá/ Planalto 483 731.103/07 - próximo À 130,00 17,56 0,41 Grupo Cuiabá CEME Cuiabá/ Quartel 484 680.317/01 80,00 10,00 0,37 Grupo Cuiabá 44º BIMtz Cuiabá/ Rua 485 920.924/01 dos Couros / 100,00 20,31 0,31 Grupo Cuiabá Rua Principal Cuiabá/ 486 780.512/12 Secretaria da 130,00 1,36 0,02 Grupo Cuiabá Agricultura (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Cuiabá/ Sol 487 880.507/26 70,00 13,20 0,56 Grupo Cuiabá Nascente 488 851.111/01 Cuiabá/ Sucuri 90,00 23,29 0,68 Grupo Cuiabá Cuiabá/ 489 880.818/29 144,00 23,29 0,57 Grupo Cuiabá Tancredo Neves Cuiabá/ Av. dos 490 731.005/06 Trabalhadores 130,00 10,00 0,18 Grupo Cuiabá (METAMAMT) Cuiabá/ Três 491 871.022/24 Barras - Rua 32 150,00 16,80 0,56 Grupo Cuiabá / Rua 33 Cuiabá/ CPA IV 492 880.608/27 150,00 21,50 0,60 Grupo Cuiabá - Linhão Cuiabá/ Vale 493 871.005/21 dos Lírios - Km 150,00 2,00 0,03 Grupo Cuiabá 02 Cuiabá/ 494 4/28 Morrinho Jardim 100,00 SD SD Grupo Cuiabá (filitos) Brasil Cuiabá/ Rua 495 5/29 Vila Bela Qd. 7 100,00 SD SD Grupo Cuiabá (filitos) Casa 8 Cuiabá/ Av. Tancredo Neves 496 40/35 100,00 SD SD Grupo Cuiabá (filitos) / Rua São Jerônimo Várzea Grande/ Av. Frei 497 20/10 150,00 1,52 0,02 Grupo Cuiabá (filitos) Coimbra - COHAB Várzea Grande/ 498 21/11 Rua João Pedro 135,00 1,33 0,02 Grupo Cuiabá (filitos) Molina - COHAB 499 83/42 Várzea Grande 100,00 3,00 SD Grupo Cuiabá 500 69/45 Várzea Grande 100,00 5,00 SD Grupo Cuiabá 501 70/46 Várzea Grande 100,00 8,10 SD Grupo Cuiabá 502 67/48 Várzea Grande 100,00 16,90 SD Grupo Cuiabá 503 72/52 Várzea Grande 100,00 2,50 SD Grupo Cuiabá 504 78/67 Várzea Grande 100,00 2,00 SD Grupo Cuiabá Várzea Grande/ 505 90/01 100,00 SD SD Grupo Cuiabá Capão do Pequi Grupo Cuiabá (filitos com veios de 506 065-86 Várzea Grande 100,00 SD 0,11 quartzo, metarenitos) Cuiabá/ Rodovia Grupo Cuiabá (filitos, folhelhos, 507 066-82 Cuiabá-Cáceres 150,00 3,30 0,04 metarenitos) - Km 05 508 067-87 Jangada 150,00 6,00 0,24 Grupo Cuiabá (filitos) Cuiabá/ Novo Grupo Cuiabá (filitos com pirita e 509 068-87 150,00 7,20 0,11 Mato Grosso concreções ferruginosas) Cuiabá/ Distrito Grupo Cuiabá (filitos e metarenitos 510 069-89 130,00 19,00 0,51 Industrial com veios de quartzo) 511 070-89 Cuiabá 131,00 9,00 0,36 Grupo Cuiabá (filitos, folhelhos) Santo Antônio Grupo Cuiabá (metarenitos, filitos 512 071-95 70,00 7,27 0,21 de Leverger com veios de quartzo) (continua...)

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QUADRO 003 PRINCIPAIS DADOS HIDROGEOLÓGICOS REFERENTES AOS POÇOS TUBULARES PROFUNDOS DA FOLHA CUIABÁ. (...continuação) VAZÃO N° N° MUNICÍPIO/ PROF. VAZÃO ESP. UNIDADE/LITOLOGIA SEQ CADASTRO LOCALIDADE (M) MÉDIA (M³/H) (M³/H/M) Cuiabá/ Bairro Grupo Cuiabá (filitos com veios de 513 072-90 100,00 10,00 0,28 Santa Cruz quartzo) Cuiabá/ Coxipó Grupo Cuiabá (filitos com veios de 514 073-90 140,00 1,00 0,02 do Ouro quartzo, metarenitos) Cuiabá/ Av. Grupo Cuiabá (filitos e metarenitos 515 074-90 100,00 22,00 0,49 Beira Rio com veios de quartzo) Cuiabá/ Casa Grupo Cuiabá (metarenitos, filitos, 516 075-94 100,00 12,00 0,28 das Irmãs quartzitos, filitos) 517 076-90 Cuiabá 100,00 9,00 0,56 518 077-90 Cuiabá/ Turfe 100,00 9,00 0,31 Nossa Senhora do Livramento/ 519 078-90 101,00 2,00 0,40 Fazenda Hawawe Nossa Senhora Grupo Cuiabá (filitos com veios de 520 079-90 124,00 10,00 0,27 do Livramento quartzo) Santo Antônio de Leverger/ 521 340/02 150,00 5,00 0,63 Grupo Cuiabá (filitos) Rua 13 de Junho Rosário 522 01-95 Oeste/Fazenda 97,00 4,53 2,15 Grupo Cuiabá Raizama Nossa Senhora Grupo Cuiabá (filitos com veios de 523 01-88/01 138,00 1,07 0,01 do Livramento quartzo e laterita) Cuiabá/ Bairro Grupo Cuiabá (filitos com lentes de 524 80 150,00 14,66 0,34 Planalto metarenitos e veios de quartzo) Grupo Cuiabá (filitos com veios de 525 01-89/01 Cuiabá 144,00 23,29 0,57 quartzo e lentes de quartzito) SD: VARIÁVEL SEM DADOS FONTE: DNPM/SISON, GEOESTE, SANEMAT, PROMON E AHEC-ARAL (MODIFICADO)

Os poços cadastrados encontram-se nos municípios de Cuiabá (341), Várzea Grande (112), Santo Antônio do Leverger (23), Nossa Senhora do Livramento (20), Jangada (12), Acorizal (8), Chapada dos Guimarães (7), e Rosário Oeste (2).

Estes poços foram perfurados, predominantemente, em rochas do Grupo Cuiabá e, secundariamente, na Formação Ponta Grossa e Suite Intrusiva São Vicente. Apresentam valores de profundidade variando de 35 a 240 m; vazão média entre 0 e 51,40 m³/h; e vazão específica entre 0 e 16,48 m³/h/m.

7. ÁREAS CRÍTICAS E DEGRADADAS

Os principais problemas de degradação ambiental, no domínio da Folha Cuiabá, estão relacionados principalmente as áreas de garimpos de ouro, que se concentram principalmente ao longo de uma faixa de 60 x 100 km englobando a cidade de Cuiabá e estendem-se em direção a Poconé.

A exploração de ouro na baixada cuiabana é feita em três formas de ocorrências: (1) aluvião; (2) lateritas superficiais; e, (3) veios de quartzo encaixados em rochas do Grupo Cuiabá.

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As técnicas de exploração utilizadas nesses diferentes tipos de depósitos não têm levado em consideração os cuidados de preservação ambiental. Dessa forma, são ativados processos do meio físico, como erosão do solo por águas provenientes das frentes de exploração, ou aquelas aduzidas, utilizadas nos procedimentos de retirada do minério e conseqüente concentração.

Neste contexto, em relação as frentes de lavra, pode-se alinhavar os seguintes procedimentos predatórios que são praticados:

- a frente de lavra está instalada em área ecologicamente sensível à degradação (ex. nascentes, cabeceiras de drenagens, cursos d’água, etc);

- desmatamento excessivo e sem seletividade, isto é, desmatamento bem superior ao local exclusivo de exploração mineral;

- Remoção e perda do horizonte superficial do solo;

- Ausência de disciplinamento do escoamento das águas, ativando a erosão concentrada;

- Nenhuma recuperação da área explorada, como por exemplo a estabilização dos taludes de cavas abertas ou nivelamento topográfico do terreno próximo às condições originais e reflorestamento ;

- Beneficiamento do minério próximo a mananciais e com técnicas agressivas ao meio ambiente.

Na Baixada Cuiabana, o processo de recuperação do ouro envolve moagem e concentração, existindo também atividades de lavagem das aluviões em bicas na forma de pára-quedas. São atividades que exigem grande quantidade de água bombeada de açudes, cursos d’água, lagoas, bacias de captação e de lavras desativadas. Após utilização, parte dessa água é conduzida para “bacias de rejeito”, onde uma parte é evaporada, outra se infiltra e o restante é reaproveitada no processo. Dependendo da erodibilidade do solo por onde percola as águas e da declividade do terreno, a erosão concentrada é ativada, e, ravinas profundas são formadas, causando o assoreamento de baixios.

A disposição dos materiais provenientes do processo de beneficiamento, denominados de rejeitos, são depositados em bacias de acumulação, construídas por meio de diques ou barragens de terra. São obras de terraplanagem executadas, em geral, sem os necessários cuidados com sua estabilidade e conservação ambiental. A impropriedade dos materiais utilizados, constituídos de rejeitos, provenientes das plantas de beneficiamento, aliado à inconsistência das técnicas de compactação e ausência de cuidados com a fundação, são fatores responsáveis pela ocorrência comum de recalques do corpo de aterro. Este fenômeno conduz ao desenvolvimento de trincas, por onde concentram-se as águas das chuvas que escoam pela crista do aterro, desenvolvendo profundas erosões concentradas na forma de ravinas e promovendo assoreamento dos terrenos mais baixos.

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Situação também bastante desabonadora verifica-se na exploração de argilas ao longo do Rio Cuiabá, nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande, um labirinto de cavas, abandonadas e em exploração, que são testemunhos dos danos ambientais ali praticados por falta de planejamento. Neste aspecto, os danos ambientais detectados estão diretamente ligados à extração de argila, onde os mais relevantes estão listados a seguir: desmatamento para implantação das cavas; depósitos de areia e cascalhos (rejeitos) e estradas de acesso; cortes de barrancos do rio; turbidez da água; contaminação por óleo e graxas por vazamento nos equipamentos; e, compactação das margens e planícies de inundação devido ao tráfego de máquinas pesadas.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os trabalhos realizados nesta folha permitiram uma melhor delimitação e caracterização das unidades geológicas. Verificou-se a fragilidade de alguns terrenos frente ao desenvolvimento de processos erosivos concentrados, conforme apontado junto às formações Furnas, Botucatu e Marília. A Chapada dos Guimarães, delimitada por escarpas sustentadas por arenitos Furnas, Botucatu e Marília, apresenta verdadeiros espetáculos paisagísticos, quer pelas escarpas, quer pelas quedas d’água que delas advém, ou mesmo estruturas do tipo ruiniformes desenvolvidas em arenitos Botucatu, feições atrativas ao ecoturismo.

No Quadro 003 (Principais dados hidrogeológicos referentes aos poços tubulares profundos da Folha Cuiabá), estão cadastrados 525 poços. A grande maioria está localizada na região de Cuiabá-Várzea Grande, e o restante distribuído por Santo Antônio do Leverger, Livramento, Guia, Jangada e Arcorizal. Mais de 90% dos poços perfuram litologias do Grupo Cuiabá e mostram, no geral, que a vazão média dos poços perfurados é baixa e bastante variável. Observa-se que os poços localizados dentro dos filitos (com raríssimas exceções) invariavelmente apresentam vazão média sensivelmente menor do que a vazão média dos poços perfurados em quartzitos. Esta situação sugere que as condições aqüíferas (permeabilidade, circulação e recarga) são muito variáveis dentro do Grupo Cuiabá, ou seja, pode-se encontrar poços com vazão média satisfatória, contíguo a poços com vazão praticamente nula. Esta situação parece refletir litotipos do Grupo Cuiabá, que afloram na região, ou seja, filitos com lentes de quartzitos e metarenitos. Os filitos apresentam menor intensidade de fraturamento e veios de quartzo, os quartzitos são extremamente diaclasados, com diferentes famílias de juntas e veios de quartzo de várias gerações.

Este quadro é resultado, principalmente, da diferença de comportamento mecânico dos filitos, metarenitos e quartzitos, quando submetidos à ação de esforços. Enquanto os filitos tendem a apresentar um comportamento mais dúctil (foliação e dobras), os quartzitos comportam-se de modo rúptil, ou seja, sofrem rupturas e deslocamentos por falhas. Como resultado, as melhores condições de armazenamento e circulação de águas subterrâneas encontram-se no quartzitos e metarenitos. Um outro parâmetro que pode influenciar a permeabilidade, diz respeito as texturas das rochas. Os filitos são ricos em micas orientadas que definem a foliação, a qual dificulta a infiltração de águas subterrâneas. Por outro lado, os quartzitos, especialmente os mais grosseiros, apresentam uma textura granular, o que resulta em maior porosidade e, aparentemente, aumento da permeabilidade. Adicionalmente, a alteração do quartzito gera solo arenoso muito propício a infiltração de águas pluviométricas, formando excelentes áreas de recarga. Por outro lado, a alteração dos filitos origina solo argiloso, muitas vezes com perfil laterítico, que retém a infiltração das águas pluviométricas. Desta situação, decorre que as melhores condições aqüíferas estão, a priori, nos quartzitos e metarenitos. Neste contexto, no âmbito da folha, os dados obtidos nos poços tubulares profundos, indicam que o Grupo Cuiabá caracteriza-se como zonas aqüíferas e não como um

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aqüífero de grande extensão. Trabalhos específicos de hidrogeologia são recomendados para se estudar em maior detalhe as considerações efetuadas.

Adicionalmente faz-se referência aqui, a questão da unidade Sepotuba, a qual foi individualizada nas folhas Nova Olímpia (MIR 371), Rosário Oeste (MIR 372) e Barra do Bugres (MIR 387), e nas demais folhas onde aflora o topo do Grupo Alto Paraguai (especialmente na Província Serrana) registrou-se apenas a Formação Diamantino. Esta situação tem explicação na seguinte evolução histórica do conhecimento geológico das unidades Sepotuba e Diamantino:

As principais referências aos folhelhos Sepotuba e aos arcóseos Diamantino são de CASTELNAU, (1850, apud ALMEIDA, 1964). OLIVEIRA, (1915), denominou de folhelhos Sepotuba as rochas argilosas que ocorrem no Rio Sepotuba, porto de Tapirapuã e Rio Tarumã. Pensava o autor que estes folhelhos corresponderiam a parte superior dos folhelhos da unidade Estrada Nova da seção de Santa Catarina (Bacia do Paraná). ALMEIDA, (1964), também reconheceu as diferenças líticas entre os folhelhos Sepotuba e os arcóseos Diamantino e elevou-os à categoria de formação, posicionando ambos no Grupo Alto Paraguai. VIEIRA, (1965), não reconheceu a distinção dos folhelhos da Formação Sepotuba e os arcóseos da Formação Diamantino como unidades litoestratigráficas distintas, englobando-as como uma única unidade litoestratigráfica, definida de Formação Diamantino. FIGUEIREDO et al. (1974, In: Projeto Alto Guaporé, DNPM/CPRM, 1974) adotaram a conceituação de VIEIRA, (op. cit.) para a Formação Diamantino, salientando que os afloramentos de folhelhos reunidos por ALMEIDA, (1964), na Formação Sepotuba, na região do Rio Jube Tarumã, constituem a fácies argilosa na seção basal do pacote sedimentar caracterizado pelos arcóseos finos que constituem a Formação Diamantino.

Com exceção do Projeto RADAMBRASIL Folha SD.21 Cuiabá, (1982), todos os trabalhos que sucederam ao de FIGUEIREDO et al., op. cit. (e.g. RIBEIRO FILHO et al., 1975, In: Projeto Serra Azul, DNPM/CPRM, 1975; OLIVATTI & RIBEIRO FILHO, 1976; e LUZ, 1978, In: Projeto Província Serrana, DNPM/CPRM, 1978) conservaram a conceituação de VIEIRA, (op. cit).

As características litológicas distintas, bem como, a extensão dos afloramentos de folhelhos Sepotuba nas folhas Nova Olímpia (MIR 371), Rosário Oeste (MIR 372) e Barra do Bugres (MIR 387) ensejaram a separação desta unidade como Formação Sepotuba.

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9. FOTOGRAFIAS

FOTO 001 GARIMPO DO JATOBÁ (FA-388-18). FILITO DO GRUPO CUIABÁ CORTADO POR VEIOS DE QUARTZO, JUNTO A CAVA DO GARIMPO

FONTE: CNEC, 1997

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FOTO 002 PREDREIRA DO 9º BEC, PRÓXIMO A JANGADA. (FA-388-52). METACONGLOMERADO POLIMÍTICO, COM SEIXOS E FRAGMENTOS LÍTICOS DE COMPOSIÇÃO QUARTZOSA, GRANÍTICA E DE ROCHA BÁSICA, COM MATRIZ ARENÍTICA. GRUPO CUIABÁ

FONTE: CNEC, 1997

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FOTO 003 FRENTE DE LAVRA JUNTO A PEDREIRA NOSSA SENHORA DA GUIA, PRÓXIMO AO DISTRITO DE GUIA (FA-388-60). CALCÁRIO CALCÍTICO CINZA-ESCURO, SUAVEMENTE DOBRADO, COM PROFUSÃO DE VEIOS BRANCOS CALCÍTICOS. GRUPO CUIABÁ

FONTE: CNEC, 1997

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FOTO 004 AFLORAMENTO NA MARGEM DA MT-246 ENTRE JANGADA E BAUXI (FA-388-44). PARACONGLOMERADO POLIMÍTICO COM SEIXOS, CALHAUS E MATACÕES DE QUARTZO, GRANITO E ROCHA BÁSICA IMERSOS EM MATRIZ ARGILOSA MACIÇA. FORMAÇÃO PUGA

FONTE: CNEC, 1997

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FOTO 005 GRUTA BOCA DA ONÇA (FA-388-36). ESPELEOTEMA EM CAVERNA NOS CARBONATOS DA FORMAÇÃO ARARAS

FONTE: CNEC, 1997

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FOTO 006 CACHOEIRA VÉU DA NOIVA, CHAPADA DOS GUIMARÃES (FA-388-11). ARENITO COM ESTRATIFICAÇÃO PLANO-PARALELA SUBHORIZONTAL DA FORMAÇÃO FURNAS

FONTE: CNEC, 1997

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FOTO 007 PERÍMETRO DA CIDADE DE CHAPADA DOS GUIMARÃES (FA-388-10). FOLHELHOS E ARGILITOS DA FORMAÇÃO PONTA GROSSA

FONTE: CNEC, 1997

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FOTO 008 PRÓXIMO À GARGANTA DO INFERNO, CHAPADA DOS GUIMARÃES. (FA-388-12). ARENITO DA FORMAÇÃO BOTUCATU COM ESTRATIFICAÇÃO CRUZADA DE GRANDE PORTE

FONTE: CNEC, 1997

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FOTO 009 VISTA PARCIAL DA PEDREIRA DA PRODECAP (FA-388-21). PEDREIRA INSTALADA EM ROCHA GRANÍTICA DE GRANULAÇÃO MÉDIA A GROSSA, RÓSEA, EQUIGRANULAR, COM FRATURAS ESPAÇADAS PREENCHIDAS POR PIRITA E MOLIBDENITA. SUÍTE INTRUSIVA SÃO VICENTE

FONTE: CNEC, 1997

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10. BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, F.F.M. de. Geologia do Sudoeste Matogrossense. B. Div. Geol. Mineral. Dep. Nac. Prod. Min., Rio de Janeiro, nº 116, 1945. 118p. ______Geologia do Centro Leste Matogrossense. B. Div. Geol. Mineral. Dep. Nac. Prod. Min., Rio de Janeiro, nº 150, 1954. 97p. ______Geologia do Centro Oeste Matogrossense. B. Div. Geol. Mineral. Dep. Nac. Prod. Min., Rio de Janeiro. nº 215, 1964. 137p. ______Geologia da Serra da Bodoquena (Mato Grosso). B. Div. Geol. Mineral. DNPM, nº 219, 1965a, 96p. ______Geossinclíneo paraguaio. Semana de Debates Geológicos - SEDEGEO, 1, Porto Alegre: DNPM, 1965b, nº 1, p. 87-101. ALMEIDA, F.F.M. de. & BARBOSA, O. Geologia das quadrículas de Piracicaba e Rio Claro. DNPM. DGM., 1953. Bol. 143, Rio de Janeiro. ALMEIDA, F.F.M. de. & HENNIES, W.T. Reconhecimento Geológico da Serra do Roncador, Estado do Mato Grosso. Boletim da Sociedade Brasileira de Geologia, São Paulo. 18(1): 23-30-1969. ALMEIDA F.F.M. de. & MANTOVANI M.S.M. Geologia e geocronologia do granito de São Vicente, Mato Grosso. An. Acad. Bras. Ci., Rio de Janeiro, 47 (3-4):451-58, dez. 1975. CORDANI, U.G.; & TASSINARI, C.C.G. Comentários sobre os dados geocronológicos da Folha Rio Apa. São Paulo. Centro de Pesquisas Geocronológicas da USP, 1979. 9p. DERBY, O.A. A. Geologia da região diamantífera do Paraná no . Arq. Mus Nac., n.3, p.89- 96, Rio de Janeiro, 1878. EVANS, J.W. The Geology of Matto Grosso, particulary the region drained by the upper Paraguai. Q. J. Geol. Soc. London, 50 (2):85-104,1894. GEOLOGIA DAS REGIÕES CENTRO E OESTE DE MATO GROSSO DO SUL - PROJETO BODOQUENA. Brasília: DNPM, 1979. Série Geologia 6: Seção Geologia Básica, 3. 111p. Mapa Geológico Integrado, escala 1:500.000. Convênio DNPM/CPRM. GEOLOGIA DO CENTRO LESTE DE MATO GROSSO, Ponta Grossa: PETROBRÁS, 1970. Relatório nº 394. 46 p. GONZAGA DE CAMPOS, L.F. Seção Geológica. In: Comissão Geographica e Geológica. Relatório...1889. São Paulo. p 21-34. HASUI, Y. & ALMEIDA F.F.M. de. Geocronologia do Centro-Oeste Brasileiro. Soc. Bras. Geol., São Paulo, 19(1):5-26, set. 1970. HENNIES, W.T. Geologia do Centro-Oeste Matogrossense. São Paulo, Escola Politécnica. USP, 1966. (Tese de Doutoramento). HUSSAK, E. Notas preliminares sobre os augito-porfiritos de Paranapanema. B. Com. Geogr. Geol. Prov. São Paulo, São Paulo 20: 35-39, 1889. INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS DO ESTADO DE SÃO PAULO-IPT, Pesquisa de molibdenita no Granito São Vicente, no município de Cuiabá, Estado de Mato Grosso. Relatório IPT nº 14 938 (Preliminar). MACIEL, P. Tilito Cambriano (?) no estado de Mato Grosso. B. Soc. Bras. Geol., São Paulo, 8 (1):31-39, 1959. MARINI, O.J. et al. As Faixas de Dobramentos Brasília, Uruaçu e Paraguai-Araguaia e o Maciço Mediano de Goiás. In: SCHOBBENHAUS, C. et al. Geologia do Brasil; texto explicativo do mapa geológico do Brasil, e da área oceânica adjacente, incluindo depósitos minerais, escala 1:2.500.000. Brasília. DNPM. 1984. p.251-306. OLIVATTI, O. & RIBEIRO FILHO, W. Revisão da geologia do centro-oeste de Mato Grosso; projetos Centro-Oeste de Mato Grosso, Alto Guaporé e Serra Azul. Goiânia, DNPM/CPRM, 1976. 51 p..

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ANEXOS

ANEXO I - MAPAS

ANEXO II - RELAÇÃO DAS FICHAS COM DESCRIÇÕES DE CAMPO

ANEXO III - RELAÇÃO DAS FICHAS COM CADASTRO DE JAZIMENTOS MINERAIS E SITUAÇÃO LEGAL

ANEXO IV - RELAÇÃO DAS FICHAS COM CADASTRO DE POÇOS TUBULARES ROFUNDOS SELECIONADOS