Município de Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021)

Presidiu o Senhor Presidente da Câmara Municipal, Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio

Vereadores Helena Maria Pereira das Neves Paulo Jorge Pires Cação Luís Artur Ribeiro Gomes Ana Patrícia Coelho Batista

Apoio Administrativo: Coordenadora Técnica, Maria do Céu Mendes Rodrigues

---- No Salão Nobre dos Paços do Município, em Salvaterra de Magos, verificado o “quórum” o senhor Presidente declarou aberta a reunião, eram 14:30 horas, com a seguinte Ordem do Dia. ------

1. Acta da reunião de Câmara de 04/04/2018 – Para deliberação

2. Resumo diário da tesouraria n.º 74 de 17/04/2018 – Para conhecimento

3. Relação dos cabimentos, dos compromissos, da facturação e dos pagamentos, no período de 27/03/2018 a 17/04/2018 – Para conhecimento

4. Operações Urbanísticas – Delegação de Competências – Para conhecimento

5. 7.ª Alteração ao Orçamento – 7.ª Alteração às Grandes Opções do Plano – 7.ª Alteração às Actividades Mais Relevantes e 3.ª Alteração ao Plano Plurianual de Investimentos – Para conhecimento

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6. 8.ª Alteração ao Orçamento – 8.ª Alteração às Grandes Opções do Plano – 8.ª Alteração às Actividades Mais Relevantes e 4.ª Alteração ao Plano Plurianual de Investimentos – Para conhecimento

7. Informação sobre os compromissos plurianuais assumidos no período de 14/02/2018 a 19/04/2018, ao abrigo da autorização prévia genérica, no âmbito da Lei dos Compromissos, aprovada pela Assembleia Municipal em 29/11/2017 – Para conhecimento

8. Inventário de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação a 31 de Dezembro de 2017 – Para deliberação

9. Documento de prestação de contas e aplicação do resultado líquido relativos ao exercício do ano de 2017 – Para deliberação

10. Protocolo de Cooperação entre o Município de Salvaterra de Magos e o Clube de Caçadores de Glória do Ribatejo – Minuta para deliberação

11. Protocolo de Cooperação entre o Município de Salvaterra de Magos e a Associação dos Amigos da Festa da Amizade – Minuta para deliberação

12. Protocolo de Cooperação entre o Município de Salvaterra de Magos e a Associação de Dança MC Company – Minuta para deliberação

13. Protocolo de Cooperação entre a Associação Academia de Artes, Cultura e Formação “O Batuque” – Minuta para deliberação

14. Protocolo de Cooperação entre o Município de Salvaterra de Magos e a Juvemar – Associação de Formação Cultural da Juventude de Marinhais – Minuta para deliberação

15. Protocolo de Cooperação entre a Autoridade Tributária e Aduaneira e o Município de Salvaterra de Magos, no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Minuta para deliberação

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16. Relatório de Avaliação do Grau de Observância do Estatuto do Direito de Oposição – Para deliberação

17. Relatório de execução do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas relativo ao ano de 2017 – Para conhecimento

18. Aumento do capital social por incorporação de reservas e alteração parcial dos Estatutos da AR – Águas do Ribatejo, EM, S.A. – Para deliberação

19. Isenções de pagamento de taxas – Para conhecimento

20. Pedido de ressarcimento pelo prejuízo na venda do peixe referente à banca n.º 4 do Mercado Diário de Salvaterra de Magos, em virtude de avaria na câmara frigorífica – Para deliberação

21. Atribuição de um fogo de habitação social, em Salvaterra de Magos – Para deliberação

22. Atribuição de toponímia - Arruamento em Salvaterra de Magos – Para deliberação

23. Substituição de Arquitecto na Comissão de Vistorias – Para deliberação

24. Hasta pública para alienação do lote n.º 1, sito na Zona Industrial de Vale de Lobos, em Muge – Adjudicação definitiva – Para deliberação

25. Processo n.º 51/2017-CP – Empreitada de Construção de Vias Pedonais na E.N. 367 (Zona Urbana de Marinhais – Troço entre a Estrada Militar e a E.N. 118) – 2.ª Prorrogação do prazo de execução da obra – Para ratificação

26. Revisão do Plano Director Municipal de Salvaterra de Magos – Constituição da Comissão Consultiva, nos termos da Portaria n.º 277/2015, de 10 de Setembro – Para deliberação

Justificação de Faltas

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---- O senhor Presidente informou que senhora Vereadora Ana Cristina Ribeiro comunicou que não iria estar presente na reunião por motivos de saúde e que o senhor Veraedor Noel Caneira se encontrava em serviço externo. ------As faltas foram justificadas por unanimidade. ------

Período Antes da Ordem do Dia ---- O senhor Presidente deu início à reunião cumprimentando todos os presentes. ------Interveio a senhora Vereadora Helena Neves cumprimentando todos os presentes e lendo o seguinte documento: “Felicito todas as associações e coletividades do nosso concelho pelas iniciativas levadas a cabo nas últimas semanas. Com a nota especial a todos quantos desenvolveram e ainda irão desenvolver no âmbito das comemorações do 25 de abril. - Deixar uma referência à participação dos ginastas Henrique Moreira e Lucas Santos, do Clube de Trampolins de Salvaterra, no Campeonato da Europa de Ginástica de Trampolins que decorreu em Baku no Azerbaijão. Henrique Moreira conquistou a Medalha de Bronze individual em Duplo Mini Trampolim, no escalão Júnior, - Henrique Moreira e Lucas Santos, também atleta do Clube de Trampolins de Salvaterra, juntamente com os atletas João Felix e Diogo Fernandes, conseguiram ainda uma medalha de bronze por equipas na mesma competição. - Felicitações aos atletas, treinadores, familiares, ao Clube de Trampolins de Salvaterra e todos os envolvidos por mais estas conquistas, fazendo votos de continuação do excelente trabalho que têm vindo a desenvolver. - Decorreu no passado dia 21 de Abril, em Vila Nova da Barquinha, o Campeonato Nacional de Aquatlo. Estiveram presentes três atletas de Marinhais, que obtiveram as seguintes classificações: Márcio das Neves - Campeão Nacional 35/39 Nuno Veríssimo - Vice-Campeão Nacional 35/39 Valdo das Neves - Campeão Nacional 40/44. - Parabéns aos atletas por mais estes excelentes resultados e votos da continuação de muitos sucessos desportivos. - Parabéns à atleta Catarina Cabral que se sagrou Vice-Campeã pares femininos Regionais de Sub.12 na modalidade de ténis, pelo Clube Náutico de Salvaterra de Magos, num campeonato que decorreu nos dias 7,8 e 9 de

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abril na Batalha. - Felicitar o atleta João Félix Simões, de Marinhais, que foi chamado à Seleção Nacional de Taekwondo com vista à preparação para o Campeonato da Europa de Séniores.Campeonato que se vai realizar em Kazan (Rússia) no próximo mês de Maio. - Parabéns a Inês Moreira Santos natural de Salvaterra de Magos, pelo lançamento do livro“Leonor e a Girafa Quieta” - um livro infantil dedicado ao tema que conta com o apoio da Associação Nacional AVC. Lançámos já o convite à autora para que fizesse a apresentação do seu livro em Salvaterra e contamos com a sua presença na biblioteca municipal no dia 31 de maio. - As Piscinas Municipais de Salvaterra de Magos assinalaram no dia 7 de abril o seu 17º aniversário. Para comemorar a data, durante a semana de 2 a 7 de abril, foram realizadas várias iniciativas, nomeadamente uma exposição alusiva aos 17 anos de atividade e aulas de hidroginástica. - Decorre até 31 de julho de 2018 o período de inscrições para o processo de ação social escolar para o ano letivo 2018/ 2019 relativo a transportes, auxílios económicos, refeições escolares, atividades de animação e de apoio à família na educação pré-escolar e componente de apoio à Família. - No âmbito do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que se assinalou a 18 de abril, a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos dinamizou a atividade “A presença da Corte em Salvaterra de Magos” com visitas guiadas à Capela Real e à Falcoaria Real para alunos do 1º ciclo do nosso concelho. - A Galeria de Exposições temporárias da Falcoaria Real de Salvaterra de Magos está a exposição "Reflexos de uma consciência cósmica". - A mostra reúne trabalhos de pintura da autoria de Raúl Ferrão e Fátima Romão. - Biblioteca Municipal - Festa da Leitura - No 23 de Abril de 2018, Dia Mundial do Livro, realizou-se na Biblioteca Municipal de Salvaterra de Magos, a Festa da Leitura com a presença dos alunos do 2º e 3º ciclo dos Agrupamentos de Escolas de Marinhais e de Salvaterra de Magos, onde decorreu o apuramento dos alunos da fase concelhia da 12.ª edição do Concurso Nacional de Leitura. No âmbito deste dia comemorativo, contámos com a presença da autora Margarida Fonseca Santos, da qual foram lidos os livros “Um pombo chamado Colombo” e “À sombra da vida”. - Exposição "Itinerários de conquistas e

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) direitos das Mulheres" - 25 de Abril a 4 de Maio - "Itinerários de conquistas e direitos das Mulheres" é a exposição que está patente na Biblioteca Municipal por ocasião das Comemorações do 44º Aniversário do 25 de Abril, até dia 4 de Maio. - Apresentação do livro “Mulheres da clandestinidade”, de Vanessa Almeida - No próximo dia 5 de Maio, pelas 16h, irá ser apresentado o livro “Mulheres da clandestinidade” de Vanessa Almeida, na Biblioteca Municipal, ainda por ocasião das Comemorações do 25 de Abril. - Exposição “Profissões d’ Antigamente: o Correeiro e o Ferrador” - 9 de Maio a 1 de Junho - No âmbito da Feira de Magos, irá estar patente na Biblioteca Municipal de Salvaterra de Magos a exposição “Profissões d’ Antigamente: o Correeiro e o Ferrador” que será inaugurada no dia 9 de Maio, pelas 21h e contará com a animação do grupo “Terra Velhinha”. - Termino partilhando a informação de que no âmbito das atividades desenvolvidas pelo CLDS3G, irão ter lugar atividades desportivas Intergeracionais em todas as do Concelho no decurso da 1ª quinzena de maio.” ------Interveio o senhor Presidente lendo o seguinte documento: “Destaques – 1) Saudar a Sociedade Filarmónica de Muge pelo Encontro de Dardos que promoveu, o Grupo Desportivo do Granho pelo Torneio Aberto de Pétanca, a Escola de BTT de Marinhais pelo Encontro Regional de Escolas de BTT e o Rancho Folclórico do Granho pela Mostra Internacional de Folclore que promoveu no âmbito do FIFCA. – 2) Saudar todas as iniciativas de celebração do 25 de Abril organizadas pelas nossas Comissões de Festas, Associações, IPSS’s e Juntas de . – 3) Destaco ainda a realização de mais um evento municipal “Praça Comvida” que além dos produtores locais e do artesanato levou humor e magia àquele espaço.” ------Seguidamente o senhor Presidente leu o seguinte documento: “Saúde – No Diário da República de 10 de Abril último há um Despacho do Ministério da Saúde que autoriza a abertura de procedimento concursal para admissão de médicos de medicina geral e familiar. Para o ACES da Lezíria estão previstos dois lugares e ambos abertos para Salvaterra de Magos. Foi o que conseguimos junto da Tutela, mas não temos por certo, tanta é a escassez de médicos que vamos conseguir preencher esses dois lugares. Mas vamos continuar a tentar melhorar a situação com o

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empenho que temos tido nos últimos quatro anos.” ------O senhor Presidente continuou a sua intervenção lendo o seguinte documento: “Posto da GNR de Salvaterra de Magos – É com satisfação que depois da autorização do Ministério das Finanças já vimos publicado no Diário da República o Aviso de abertura do concurso público para a Empreitada de remodelação e ampliação da Escola da Avenida para Posto Territorial da GNR de Salvaterra de Magos. O valor base do concurso é 650.000 euros. O prazo de execução da obra é de cerca de dez meses. Esperemos que este concurso corra bem, sem reclamações para que não haja mais atrasos na realização da obra.” ------O senhor Presidente prosseguiu a sua intervenção lendo o seguinte documento: “Índice de Transparência Municipal, 2017 – É com orgulho que este executivo camarário transportou a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos do lugar 159 em 2013, para o lugar 18 nacional em 2017, no que diz respeito ao Índice de Transparência Municipal. Subimos 141 lugares em quatro anos de trabalho. Importante é também assinalar que entre 21 concelhos do Distrito estávamos em 2013, no lugar 14 e hoje estamos no 1.º lugar. Vamos ter de continuar a trabalhar muito para mantermos o destaque que alcançamos.” ------Por último o senhor Presidente leu o seguinte documento: “Escola Profissional de Salvaterra de Magos – A Câmara Municipal, a Direcção-Geral das Autarquias Locais e a Inspecção-Geral de Finanças receberam uma notificação do Gabinete do Senhor Secretário de Estado das Autarquias Locais que nos comunica a homologação de um Relatório da Inspecção-Geral de Finanças a propósito da empresa Instituto de Educação e Formação do Sorraia, Lda, de que somos sócios a 50%, empresa que detém e gere a Escola Profissional de Salvaterra de Magos. A Inspecção-Geral de Finanças nas suas conclusões exige que a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, no prazo máximo de 60 dias, promova a alteração dos Estatutos da empresa Instituto de Educação e Formação do Sorraia, adaptando-o à Lei 50/2012 (Regime Jurídico da Actividade Empresarial Local), o que quer dizer que não podemos ter quotas iguais. Ou seja a Câmara Municipal de

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Salvaterra de Magos não pode ter uma quota de 50% no Instituto de Educação e Formação do Sorraia, Lda e os nossos associados privados “Convergência-Formadores Associados, Lda” não podem ter os outros 50%. O Regime Jurídico impõe que o Instituto de Educação e Formação do Sorraia, Lda tem de escolher ser ou uma empresa local com a maioria ou totalidade das quotas a pertencerem à Câmara Municipal de Salvaterra de Magos (sujeitas às “restrições” da contabilidade pública, Vistos do Tribunal de Contas, etc) ou ser uma empresa com capitais privados (com ou sem participação no seu capital pela Câmara Municipal de Salvaterra de Magos). Se não cumprirmos esta determinação a Inspecção-Geral de Finanças vai a iniciativa, findo aquele prazo, de dissolver a empresa Instituto de Educação e Formação do Sorraia, Ld.ª com as consequências que daí advirão para a Escola Profissional de Salvaterra de Magos e para todos os que lá estudam e trabalham. Informo os senhores Vereadores que perante esta situação, comuniquei aos nossos parceiros privados a notificação legal que recebemos e pedi- lhes uma proposta de resolução do problema, a tempo de o votarmos na Câmara Municipal e na Assembleia Municipal que acontecerá no mês de Junho. O representante da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos no Instituto de Educação e Formação do Sorraia, Lda já cumpriu essa minha determinação e aguardamos a posição da “Convergência” para sabermos que caminho escolher, sendo que para nós o mais importante é salvar a Escola e mantê-la em funcionamento no nosso concelho. Quando tiver mais dados informarei este órgão.” ------Interveio o senhor Vereador Paulo Cação cumprimentando todos os presentes e dizendo o seguinte: “Queria felicitar o Município pela escolha do tema para as Comemorações do 25 de Abril, foi a Mulher, e também realçar toda a envolvência que houve por parte das associações, colectividades e Juntas de Freguesia, que nos vários eventos, um pouco por todo o concelho foram acontecendo, levando o 25 de Abril à rua. É importante que estes eventos também tenham uma componente pedagógica para aqueles que nasceram depois desta Revolução, tenham conhecimento do que ocorreu. Gostaria também de partilhar uma preocupação convosco, que após ter ouvido várias fontes, de alguns problemas que se passam na Barragem, mais concretamente no

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concessionário da Barragem e queria aqui também questionar o senhor Presidente se já houve alguma reunião com a proprietária. As queixas dos munícipes são algumas, no sentido de estar muitas vezes fechado e houve-se que provavelmente poderá mesmo fechar. Da parte das associações e colectividades uma contestação, que também sentem uma falta de interesse na realização de eventos em que são chamados a participar, junto daquele concessionário, uma vez que é dos sítios mais aprazíveis do nosso Concelho, e de referir também que este concessionário deve ser ele próprio a promover alguns eventos, como está no Regulamento. Também uma preocupação em relação aos clubes de futebol da nossa freguesia, nomeadamente o Grupo Desportivo Forense e o Clube Desportivo Salvaterrense que, ao que parece está a haver aqui uma certa dificuldade em arranjar novas Direcções, todos sabemos que a culpa não é nossa, não é do Município, não é da Câmara, mas é necessário mobilizar os cidadãos para o associativismo e promover esse mesmo associativismo. Gostaria também de sugerir algo, de uma reunião que tive, apareceu esta possibilidade, é uma sugestão para o nosso Município, uma vez que outros também o farão, e tem a ver com eventos de âmbito nacional, como é o caso da Feira da Agricultura de Santarém, em que é importante incentivar a população do nosso concelho a estar presente, não só para visitar o stand do Município e o próprio dia do Município que iremos ter, julgo, mas também para divulgar o nome e a marca Salvaterra, devendo para tal ser envolvidos os expositores presentes, que também vão ser alguns, com stands, e para a visita a esses mesmos stands, portanto, o que tem sido prática e que vai continuar a acontecer é atribuir ingressos através de protocolos com a organização da Feira, de forma a promover a realização dessas tais visitas.” ------Interveio o senhor Vereador Luís Gomes cumprimentando todos os presentes e dizendo o seguinte: “Queria-me associar à saudação das nossas associações, colectividades e atletas. Também saudar a nossa classificação no índice de transparência, independentemente de termos algumas dúvidas e algumas visões próprias sobre o papel destes relatórios, mas em todo o caso não posso deixar de saudar e queria-o fazer. Também congratular-me pelo facto do senhor Presidente ter aqui

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) anunciado, por muito precário e provisório que são sempre estas matérias, mas mais vale ter a possibilidade de ter mais dois médicos mesmo sendo, volto a repetir, precários, etc, do que não ter, portanto, não posso deixar de saudar e congratular-me se por acaso se concretizar. Também sobre a questão do concurso e autorização por parte das respectivas entidades para o novo quartel da GNR. Sobre esta questão da Escola Profissional gostaríamos de solicitar, se possível, o acesso à notificação da Inspecção-Geral de Finanças sobre esta matéria. É lógico que acompanharemos e participaremos nesta reflexão e debate, que espero que seja conjunta sobre que solução legal a dar à Escola Profissional de Salvaterra de Magos, tão importante ela é para o nosso Concelho e para a afirmação do nosso Concelho na região.” ------Seguidamente o senhor Vereador Luís Gomes leu o seguinte documento: “Comemorações do 25 Abril - Sr. Presidente gostaríamos de congratular a maioria pela escolha do tema, a mulher, para as comemorações do 25 abril do ano de 2018. Congratular igualmente todas as colectividades, associações, freguesias e uniões de freguesia do nosso concelho pela dinâmica e organização de inúmeras iniciativas no âmbito das respectivas comemorações. Não posso deixar de assinalar as excelentes intervenções feitas pelas representantes das bancadas do BE, PS e PSD que comprovam o acerto do tema escolhido. - Lamentar profundamente a intervenção do CDS/PP com a sua visão muito pequena e retrógrada deste dia em que foi conquistada a liberdade, mas acima de tudo fica por responder perante tantas e tantos, o porquê desta aliança do PS com o CDS/PP no nosso concelho. - Igualmente lamentar profundamente a diminuição deste acto solene, a pequenez da sua intervenção e as palavras utilizadas pelo Sr. Presidente da Assembleia Municipal que mais uma vez demonstrou não estar à altura do mandato para o qual foi eleito. - Por último Sr. Presidente, assinalar que a escolha deste tema nada significou para si, pois nada disse sobre « a mulher» e todas as desigualdades a que são vitimas ou às suas conquistas, aos desafios que temos pela frente na sempre presente luta pela igualdade de género. Certamente não passou de uma escolha sem qualquer significado para si, foi pura demagogia, não conseguido apresentar uma medida realizada ou proposta para o futuro sobre o tema escolhido. - Alterações das reuniões

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de câmara - Sr. Presidente gostaríamos de lamentar a forma pouco respeitosa com a oposição na alteração da presente reunião de câmara. Era norma da maioria do BE quando existia necessidade na alteração das reuniões de câmara, articular com os vereadores da oposição a nova data de forma a permitir conciliar com as responsabilidades de cada um, nomeadamente as profissionais e não uma alteração de reunião feita por carta sem qualquer articulação. A transparência e democracia pratica-se. - Situação financeira da Junta de Freguesia de Muge - Sr. Presidente foi notícia na impressa regional a situação financeira difícil que a freguesia de Muge se encontra. Gostaríamos de saber se está a acompanhar as dificuldades financeiras da respectiva junta de freguesia, assim como saber se existe disponibilidade da maioria em ajudar a ultrapassa-las. Termino perguntando se estão asseguradas as delegações de competências do município na freguesia de Muge? - Posto avançado dos Bombeiros na Glória do Ribatejo - Sr. Presidente como é público uma delegação do Bloco de Esquerda solicitou uma reunião com a direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos e com a nova comandante da corporação. - Entre muitos outros assuntos foi matéria da reunião o posto avançado de combate a incêndios na Glória do Ribatejo. Foi com muito espanto que tivemos conhecimento que a respectiva obra e investimento do município não foi articulada com a Associação dos Bombeiros, assim como não foi sujeita a qualquer articulação técnica, informativa ou simples convite para a sua inauguração. - Que o Bloco de Esquerda não fosse convidado para esta obra eleitoralista, não é estranho, mas a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, os principais utilizadores deste equipamento não serem convidados já é muito estranho. Mais ainda é perceber que se realiza um investimento na área de apoio ao combate a incêndios e não se articula com os Bombeiros do concelho, é claramente a prova da gestão autárquica de costas voltadas para as nossas instituições, numa claro desígnio, quer, posso e mando. - Transportes públicos do concelho - Sr. Presidente, como sabe realizámos uma sessão pública sobre os novos desafios e respostas a dar no que se refere aos transportes públicos

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) colectivos no contexto actual. - Gostaríamos de saber da sua satisfação, como responsável máximo da gestão autárquica do concelho, sobre a prestação deste serviço público por parte da concessão à empresa Ribatejana, nomeadamente na sua cobertura, regularidade, horários em vigor, etc. Se têm identificados alguns problemas com a referida prestação de serviços ou algumas reflexões sobre melhoramentos a introduzir de forma a responder às necessidades da nossa população. - Pavilhão Desportivo da Glória do Ribatejo - Sr. Presidente tivemos conhecimento, que na última assembleia da união de freguesias de Glória do Ribatejo e Granho, o seu Presidente fez chegar junto do município um levantamento das necessidades de intervenção no pavilhão desportivo da Glória do Ribatejo, associando-se assim às insistentes reivindicações dos vereadores do Bloco de Esquerda na necessidade urgente de o município intervir na recuperação do referido pavilhão. - Gostaríamos de saber para quando essa intervenção, agora que não estamos sozinhos nessa exigência. - Infra-estruturas de apoio à aldeia do Escaroupim - Sr. Presidente temos de forma insistente apelado para a intervenção na aldeia do Escaroupim no que se refere à sua reabilitação. Fizemos chegar um conjunto de necessidades por nós identificadas e que carecem de intervenção rápida, para o bem das pessoas que utilizam este espaço magnífico e do desenvolvimento do turismo no concelho. - Gostaríamos de saber para quando essa intervenção estruturante no espaço público, assim como nas infra-estruturas de apoio. Apelamos no entanto à urgente colocação de sinalética indicativa das localidades, pois é diária a desorientação de quem nos visita. - EN 118 junto ao LIDL - Sr. Presidente apelamos à urgente intervenção na caixa de colector de águas pluviais na estrada da roseira alta na Vila de Salvaterra de Magos, junto ao LIDL. Estamo-nos a referir a uma caixa que está junto ao término de um passeio de acesso ao supermercado e que pode causar danos físicos aos mais distraídos. Esta caixa tem grandes dimensões e permite uma criança cair lá dentro e dificilmente consegue sair sem auxílio. - Representante da CM na CPCJ - Sra. Vereadora Helena Neves assistimos à cerca de quatro meses a uma intervenção muito critica sobre a escolha do novo presidente da CPCJ e consequentemente a apresentação da sua demissão do cargo de representante do município na comissão alargada da CPCJ. - Passado estes 4 meses e a

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sua suposta demissão, gostaríamos de saber se assim foi, demitiu-se desse órgão, comissão alargada da CPCJ ou assistimos a uma encenação? Qual o actual representante do município na comissão alargada da CPCJ? - Situação das estradas de terra batida - Sr. Presidente gostaríamos de apelar para uma intervenção urgente nas estradas de terra batida do nosso concelho, pois o estado de degradação a que se encontram é lastimável. - Estas estradas de terra batida são, infelizmente, a única forma de muitos chegarem a suas casas ou ao seu posto de trabalho, e assim estão confrontados com uma dupla penalização, não terem estradas dignas como se encontrarem sem qualquer manutenção.” ------Interveio o senhor Presidente dizendo o seguinte: “Em relação à Barragem e ao concessionário, é verdade que o concessionário, de uma forma informal, contactou os serviços da Câmara na expectativa de poder ou não rescindir a concessão, invocando razões de ordem particular, portanto, como foi um contacto informal, os serviços jurídicos prestaram-lhe a informação que tinham que prestar, que é, eles têm um contrato assinado, salvo erro, por sete anos e estão vinculados a esse contrato e se quiserem alguma solução ou algum tipo de solução que passasse pela rescisão desse contrato, abertura de novo procedimento, etc, tinham que o manifestar formalmente. Tratou-se de um contacto feito à cerca de dois meses ou um mês e tal e até hoje não temos mais informação, e vamos continuar a aguardar, sendo que, por exemplo, eu passei lá nestes dias, no 25 de Abril e vi que estava lá muita gente. Admito que possa não estar a funcionar com a dinâmica que todos gostaríamos mas temos um contrato assinado com aquela empresa”. ------Interveio o senhor Vereador Paulo Cação dizendo o seguinte: “O mais importante é a questão dos eventos, que não promovem nem deixam promover.” ------Interveio o senhor Presidente dizendo o seguinte: “Temos que avaliar. A não promoção pode ser razão, ainda que possamos discutir se um evento musical ou se uma utilização do espaço para esse fim, com música ao vivo, como eu cheguei a ver que tinham, se o é ou não. Agora, o que eu gostaria mais era que eles, de facto, fossem parceiros na promoção, não tanto dos eventos, se calhar no

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) próximo concurso que fizermos naquele espaço, digamos assim, muito mais do que a promoção de eventos “in door” era a promoção “out door”, ou seja, que mobilizasse o espaço, vamos ver. A Câmara também está neste momento a tentar dar o pontapé de saída – não me lembro agora a data de verão – em tentar um “sunset” ou uma coisa do género, vamos ver se é possível fazermos isto, também para ajudarmos a ter coisas que aconteçam na rua, como tivemos a canoagem e outros eventos, mas pronto, o concessionário também tem… isto depende também muito da vontade e do mérito e do demérito dos concessionários e vamos ver se conseguimos fazer mais alguma coisa. Em relação ao 25 de Abril, não aceito a crítica do senhor Vereador Luís Gomes, por dois motivos, primeiro, aquela que me é concretamente dirigida, penso que é apenas má vontade, a intervenção da Câmara teve quatro ou cinco minutos porque sabia que era das últimas pessoas a falar, depois dos Partidos todos e depois do Partido Socialista ter escolhido uma mulher, como outros, para fazerem a sua intervenção de fundo, portanto, a Câmara era o penúltimo a falar, depois das mulheres que são deputadas municipais abordarem o tema, e ter esta noção é ter a noção do que estamos a fazer no momento em que estamos a fazer, portanto, a Câmara limitou-se a lembrar os temas que tivemos no 25 de Abril, recordando a homenagem que fizemos aos presos políticos, a exaltação da liberdade de imprensa, o fim da guerra colonial, o poder local democrático e depois tentou enquadrar a escolha do tema deste ano que tinha a ver com a “Mulher Portuguesa do Estado Novo à Constituição de 1976”, tanto mais que depois de tudo isto, ainda íamos ter uma mulher, dirigente do MDM a falar, precisamente sobre a Mulher. Acho que o que disse é bastante injusto pois prefiro ser um fazedor e um criador de condições para que outros também possam fazer acontecer, mas, disse eu a dada altura da intervenção «este ano e porque não podemos ser indiferentes à importância que a Mulher Portuguesa teve e tem na evolução das mentalidades e na construção do regime democrático, é tempo de reconhecermos publicamente o papel fundamental que assume na nossa vida colectiva, daí que o tema escolhido para este ano tenha sido a “Mulher Portuguesa do Estado Novo à Constituição de 1976”. Com esta escolha, queremos ainda contribuir para a forte condenação social dos que usam de qualquer tipo de violência ou discriminação em relação às Mulheres de

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Portugal, nossas mães, companheiras, filhas, amigas ou camaradas de trabalho. Cabe-nos a todos, aproveitando o que Abril nos trouxe, continuar a construir uma sociedade melhor e mais justa onde as pessoas não possam ser destratadas ou desconsideradas em função do seu sexo, da sua cor, credo ou opção política. Temos de continuar a fazer o caminho, sem sobressaltos desnecessários mas também sem desfalecimento», é uma parte da intervenção que eu fiz no 25 de Abril. Em relação à questão que o senhor Vereador colocou da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, não me interessa, nem quero, nem aceitarei que o Bloco de Esquerda funcione como entidade mediadora entre a Associação Humanitária e a Câmara Municipal, tanto mais que o Presidente da Câmara já teve e tem a oportunidade de reunir, sempre que pretende e sempre que os órgãos dos Bombeiros o pretendem, com a Direcção da Associação Humanitária, com a sua Comandante e, portanto, em relação ao Local de Estacionamento Estratégico, o senhor Vereador apenas procura “cavar” hipotéticas divisões – que não consegue – entre o funcionamento da Câmara e o funcionamento da Associação Humanitária. Lembrar que na inauguração do Local Estratégico de Estacionamento estiveram, o então Comandante dos Bombeiros, uma quantidade de viaturas dos próprios Bombeiros e inclusive o Comandante Distrital e o 2.º Comandante Distrital da Autoridade Nacional de Protecção Civil. Esteve a Câmara, esteve a Junta de Freguesia, estiveram os Bombeiros e esteve a Autoridade Nacional de Protecção Civil, portanto, não aceito sequer a ideia da crítica e nunca me foi transmitido pela Direcção dos Bombeiros, ou pelo actual Comando dos Bombeiros, ou pelos actuais órgãos sociais dos Bombeiros, qualquer desconforto em relação a este Local Estratégico de Estacionamento que é da Protecção Civil Municipal, que o disponibiliza sempre que for necessário, não só para as carrinhas e para as viaturas que temos e tivemos em vigilância permanente da Câmara, as viaturas que temos e tivemos do Clube de Caçadores, as viaturas que tivemos e temos dos Sapadores ou da Casa Cadaval ou de pré posicionamento de alguma viatura dos Bombeiros, que como o senhor Vereador sabe tão bem como eu, não é determinada pela Câmara Municipal, nem sei se será determinada pelo próprio Comando Local dos

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Bombeiros, se será pelo senhor Comandante Distrital da Autoridade Nacional de Protecção Civil. Em relação à Glória e Granho, informar o senhor Vereador que o senhor Vereador Noel Caneira está neste momento a acompanhar – e por isso não está – a verificação “in situ” das intervenções que são precisas fazer com algumas empresas. Em relação à questão da Freguesia de Muge, estou a acompanhar, não tenho nenhum reporte negativo do incumprimento de delegação de competências e, constatei, pela notícia que o senhor Vereador referiu, que estamos a falar – e isso não me deixou preocupado – de montantes diminutos, que julgo não farão – tanto que ainda não fui suscitado para isso, pelo senhor Presidente de Junta – os montantes que estavam referenciados eram diminutos e, portanto, a serem aqueles montantes não são montantes que, seguramente preocuparão a gestão autárquica deste conjunto, se quiser, de trabalho em equipa entre a Câmara e as Juntas de Freguesia. Registo e assinalo a recomendação de melhorarmos a sinalização e a questão também da caixa que referenciou. Em relação aos transportes públicos, é por decisão nossa e decisão de todas as Câmaras Municipais, uma competência que entregámos no âmbito da Comunidade Intermunicipal, que tem vindo a desenvolver um conjunto de procedimentos que possam, de alguma forma, ser comuns a todas as autarquias, projectar abrigos tipo, enfim, nós, deste particular que diz respeito aos transportes públicos temos reporte favorável do local que foi escolhido para o transbordo de passageiros, também temos registado opiniões favoráveis à continuidade e ao melhor acerto dos horários da própria Escola Profissional. Também temos vindo, como eu penso que o senhor Vereador sabe, paulatinamente substituindo imensos abrigos de passageiros, colocando outros e, portanto não temos para já, neste momento, confesso-lhe, nenhuma mais informação que nos suscite alguma preocupação nesta área, sendo que – e digo isto com alguma reserva – como neste momento quem faz a centralização da informação é a Comunidade Intermunicipal, que não possa haver alguma queixa, dígamos assim, ou algum problema que tenha sido entregue lá directamente e que eu não tenha tido conhecimento ainda, até porque hoje está a acontecer ao mesmo tempo uma reunião da própria Comunidade Intermunicipal. Em relação à questão das estradas de terra batida, naturalmente que estamos neste momento a intervir e, portanto a situação assim que o tempo

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melhorou, nós temos seguramente rápida reabilitação dessa rede viária porque não podemos ter equipamento a intervir quando chove. Em relação à questão da CPCJ, é um assunto que o senhor Vereador resumiu bem, nós neste momento mantemos a funcionar lá o técnico superior, mantemos o apoio administrativo, mantemos a senhora Vereadora em funções, mas aguardamos com muito interesse a evolução que o assunto vai tomar no âmbito da Assembleia Municipal, no âmbito da escolha para o próprio órgão Assembleia Municipal de quem são os representantes e quais são as opções que a Assembleia Municipal possa fazer na designação dos seus representantes porque, de facto, finda agora nesta altura o mandato daquela Comissão e, em função da evolução que este assunto tiver, naturalmente que a Câmara fará também a ponderação dos dados novos que surgirem e depois traremos ao conhecimento dos senhores Vereadores, qual é a ponderação que fazemos da evolução que entretanto por estes meses possa surgir, no que diz respeito à posição da Assembleia Municipal também. É um assunto que sei está na Assembleia Municipal. Termino com a última pergunta que deixou, as vias pedonais acho que é um assunto que vem na ordem de trabalhos, é uma obra cujo prazo terminava agora, vai haver um pedido de prorrogação até Junho, portanto mais um mês e tal ou dois meses de intervenção e a obra está de facto, neste momento, finalmente também com a melhoria das condições climatéricas, com várias equipas no terreno está a andar a um bom ritmo e, não temos razões para crer que ultrapasse o prazo de prorrogação que foi solicitado.” ------Interveio o senhor Vereador Luís Gomes dizendo o seguinte: “Queria começar por pedir imensa desculpa, não sei, passou-me, e se estava na ordem de trabalhos eu não reparei e, portanto, a resposta já estava dada sobre a questão dos arranjos urbanísticos das vias pedonais na Estrada Nacional 367. Eu queria também me associar às preocupações manifestadas aqui pelo senhor Vereador Paulo Cação e também pelo senhor Presidente sobre os concessionários da Barragem de Magos, até porque não deixa de ser estranho, porque certamente é a partir de agora que a parte principal de rentabilidade daquele espaço tem potencialidade, o tempo melhora e agora vai-se entrar, pelo que se diz até finais de Outubro, com muito calor. Mas eu não conheço o caso, não

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) deixo de manifestar preocupação, como sabem diversas vezes temos intervido aqui, inclusive no mandato anterior, sobre esta matéria e também associar-me à questão das iniciativas e realmente aqui também alguma articulação com a Câmara, no sentido de poder perspectivar iniciativas no espaço exterior, que eu acho que realmente são as decisivas e que são do interesse também do Município e possam motivar a dinamização deste espaço e não entrarmos outra vez numa nova crise sobre o concessionário da Barragem de Magos. Senhor Presidente, sobre as questões do 25 de Abril que falou aqui, é lógico que são as opções que o senhor Presidente tomou sobre a sua intervenção, deu aqui as justificações, é lógico que cada um fará, agora a minha leitura política é diferente, acho que é muito pouco para um Presidente de Câmara, no que toca aos desafios que a sociedade tem da discriminação de que as mulheres são vítimas, e nem um sinal, nem uma iniciativa de perspectivas futuras, etc, e propostas no âmbito do Município eu acho que é pouco, mas isso é a minha opinião e como não pode deixar de ser cada um fará aquilo que bem entender sobre estas matérias e por isso é que eu mencionei. Senhor Presidente, não quer nem o Bloco de Esquerda quer ser entidade mediadora entre a Câmara Municipal e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, era o que mais faltava! Nós, não queremos, como deve calcular, portanto, nem que tivéssemos perfil para isso não nos compete a nós fazê-lo! Agora, já nos compete a nós manifestarmos aqui preocupações sobre soluções deste executivo, sobre investimentos deste executivo e como elas estão a ser concretizadas. Agora, o senhor Presidente acha que o Bloco de Esquerda não se deve espantar pelo facto de ir ter uma reunião de cumprimentos à nova Comandante dos Bombeiros, de clarificação de algumas posições que nós tomámos e reforço aqui aquilo que disse lá, e continuaremos a tomar, em relação aos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos só por um motivo, é porque a consideramos uma instituição fundamental para o nosso concelho e, portanto, nós temos a obrigação de participar e de manifestarmos preocupações e opinião sobre essa matéria e, portanto, fomos lá com este intuito e recebemos esta informação, é lógico que temos que manifestar aqui preocupações, e volto a referir que nem pouco mais ou menos nos passou pela cabeça termos qualquer interesse em ser mediador seja lá do que for. Agora, não

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podemos deixar de nos espantar, e que o Bloco de Esquerda não tenha sido convidado para a inauguração deste espaço a quinze dias das eleições percebe-se perfeitamente, agora, que a Direcção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos não tenha sido nem ouvida, não tenha participado nesta solução, nem sido convidada para a inauguração, é lógico que a nós só nos pode caber um espanto profundo sobre isto e, portanto, não era do nosso intuito nem agenda reunir para falar sobre estas matérias, agora, entre muitas outras falamos também sobre esta matéria e, portanto, não posso deixar aqui de referir isto.” ------Interveio o senhor Presidente dizendo o seguinte: “Só um parêntesis, eu, sinceramente, não sei se o senhor Vereador às vezes confunde, se é intencional ou se é político, mas também vale o que vale. O Local Estratégico de Estacionamento é a adaptação de umas antigas instalações de águas para apoio às equipas da Protecção Civil que fazem vigilância e primeira intervenção no terreno. Essa garantia de apoio logístico, com sanitários, com balneários, com disponibilização de reservatórios de água, de furos de captação de água, é uma decisão política da Protecção Civil Municipal que ouviu a Autoridade Nacional de Protecção Civil e que ouviu o Comando dos Bombeiros, e são estas entidades com as quais nós articulamos aquela decisão política. Agora, eu não sei o que é que lhe hei-de explicar mais, porque a Comandante dos Bombeiros não era a Comandante da época, aquilo não foi inaugurado a quinze dias das eleições, porque foi antes da época de fogos do ano passado. Senhor Vereador, desculpe mas eu acho que é muita má vontade, mas tudo bem! O senhor Vereador diz que não é “cavar” diferenças mas eu acho que é!” ------Interveio o senhor Vereador Luís Gomes dizendo o seguinte: “Dizer que eu nunca me referi à actual Comandante sobre estas matérias e, portanto, como o senhor Presidente na primeira intervenção falou sobre a actual Comandante, ela não referiu, ela não se pronunciou e ela manifestou total desconhecimento sobre este posto avançado.” ------

1. Acta da reunião de Câmara de 04/04/2018 – Para deliberação

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---- Submetida a votação a Acta de 04/04/2018, foi a mesma aprovada por maioria, com os votos a favor do senhor Presidente e dos senhores Vereadores Helena Neves, Paulo Cação e Patrícia Batista e com a abstenção do senhor Vereador Luís Gomes com o fundamento invocado na declaração de voto apresentada. ------O senhor Vereador Luís Gomes apresentou a seguinte declaração de voto: “A minha abstenção no ponto da acta manifesta-se devido ao facto da maioria recusar-se a definir regras transparentes e democraticamente aprovadas pelo respectivo órgão deliberativo. Reprovando a clara disparidade de critérios na sua elaboração. Salvaguardo igualmente a idoneidade e profissionalismo dos trabalhadores da câmara que a elaboram”. ------

2. Resumo diário da tesouraria n.º 74, de 17/04/2018 – Para conhecimento ---- Foi presente o resumo diário da tesouraria n.º 74 do dia 17 de Abril de 2018, que apresenta um saldo de € 1.179.605,30 (um milhão cento e setenta e nove mil seiscentos e cinco euros e trinta cêntimos). ------A Câmara Municipal tomou conhecimento. ------

3. Relação dos cabimentos, dos compromissos, da facturação e dos pagamentos, no período de 27/03/2018 a 17/04/2018 – Para conhecimento ---- O senhor Presidente deu conhecimento dos cabimentos, dos compromissos, da facturação e dos pagamentos, que ocorreram no período de 27 de Março a 17 de Abril de 2018, através do documento denominado “Posição Actual do Orçamento da Despesa do ano 2018”, dos cabimentos €260.131,77 (duzentos e sessenta mil cento e trinta e um euros e setenta e sete cêntimos), dos valores comprometidos € 150.391,23 (cento e cinquenta mil trezentos e noventa e um euros e vinte e três cêntimos), do facturado € 802.400,80 (oitocentos e dois mil quatrocentos euros e oitenta cêntimos) e dos respectivos pagamentos € 542.670,23 (quinhentos e quarenta e dois mil seiscentos e

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setenta euros e vinte e três cêntimos). ------A Câmara Municipal tomou conhecimento. ------

4. Operações Urbanísticas – Delegação de Competências ---- O senhor Presidente deu conta das decisões tomadas no âmbito do licenciamento e admissão de obras, no uso dos poderes delegados em reunião camarária de dezoito de Outubro de dois mil e dezassete, e ao abrigo do número um, do artigo sessenta e cinco, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, aprovado no Anexo I, à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, respeitantes a: ------Títulos das operações urbanísticas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 555/99 de 16 de Dezembro, alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 136/2014, de 9 de Setembro: ------Alvará de Licenciamento n.º 20, para alteração e ampliação de edifício industrial, que inclui a modificação de fachada, conforme projecto aprovado, com as áreas de 677,10 m2 e 11,94 m2, respectivamente, concedido a Penta- Adhesiv – Embalagens Industriais, Ld.ª; ------Alvará de Licenciamento n.º 21, para construção de moradia, conforme projecto aprovado, com a área de 158,26 m2, concedido a Edison Manuel Bernardino Monteiro; ------Alvará de Licenciamento n.º 22, para construção de moradia e anexo/garagem, conforme projecto aprovado, com as áreas de 155 m2, 28 m2 e 41,40 m2, respectivamente, concedido a Joaquim António da Silva Moço; ------Alvará de Licenciamento n.º 23, para regularização de alterações no decorrer da obra e construção de telheiro, conforme projecto aprovado, com a área de 35,55 m2, concedido a Sónia Cristina da Silva Carvalho. ------A Câmara Municipal tomou conhecimento. ------

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5. 7.ª Alteração ao Orçamento – 7.ª Alteração às Grandes Opções do Plano – 7.ª Alteração às Actividades Mais Relevantes e 3.ª Alteração ao Plano Plurianual de Investimentos – Para conhecimento ---- O senhor Presidente deu conta do seu despacho n.º 30/2018, datado de 29 de Março último, que se transcreve: “Considerando a necessidade de se proceder a diversos ajustamentos nas dotações das Grandes Opções do Plano e Orçamento Municipal, aprovo, ao abrigo do uso da delegação de poderes efectuada pela Câmara em reunião de 25/10/2013, nos termos do n.º 1, do art.º 34, e alínea d), do n.º 1, do art. 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro e de harmonia com os pontos 8.3.1. e 8.3.2. do POCAL, publicado pelo Decreto – Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro, a Alteração às Grandes Opções do Plano, Actividades Mais Relevantes e Plano Plurianual de Investimentos no valor de 28.798,39 € e 28.322,89 €, respectivamente, e Orçamento Municipal no valor de 41.598,39 €, como melhor se alcança e se encontra discriminado nos mapas em anexo - O presente despacho deverá ser submetido à próxima reunião camarária para conhecimento. Salvaterra de Magos, 29 de Março de 2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” - (Mapas em anexo: documento n.º 1, composto por 7 folhas, que se dá aqui como integralmente reproduzido, e vai ser arquivado, por fotocópia autêntica, anexo à presente acta).------A Câmara Municipal tomou conhecimento. ------

6. 8.ª Alteração ao Orçamento – 8.ª Alteração às Grandes Opções do Plano – 8.ª Alteração às Actividades Mais Relevantes e 4.ª Alteração ao Plano Plurianual de Investimentos – Para conhecimento ---- O senhor Presidente deu conta do seu despacho n.º 33/2018, datado de 17 de Abril corrente, que se transcreve: “Considerando a necessidade de se proceder a diversos ajustamentos nas dotações das Grandes Opções do Plano e Orçamento Municipal, aprovo, ao abrigo do uso da delegação de

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poderes efectuada pela Câmara em reunião de 25/10/2013, nos termos do n.º 1, do art.º 34, e alínea d), do n.º 1, do art. 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro e de harmonia com os pontos 8.3.1. e 8.3.2. do POCAL, publicado pelo Decreto – Lei n.º 54-A/99, de 22 de Fevereiro, a Alteração às Grandes Opções do Plano, Actividades Mais Relevantes e Plano Plurianual de Investimentos no valor de 12.300,00 € e 25.300,00 €, respectivamente, e Orçamento Municipal no valor de 23.700,00 €, como melhor se alcança e se encontra discriminado nos mapas em anexo - O presente despacho deverá ser submetido à próxima reunião camarária para conhecimento. Salvaterra de Magos, 17 de Abril de 2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” - (Mapas em anexo: documento n.º 2, composto por 8 folhas, que se dá aqui como integralmente reproduzido, e vai ser arquivado, por fotocópia autêntica, anexo à presente acta).------A Câmara Municipal tomou conhecimento. ------

7. Informação sobre os compromissos plurianuais assumidos no período de 14/02/2018 a 19/04/2018, ao abrigo da autorização prévia genérica, no âmbito da Lei dos Compromissos, aprovada pela Assembleia Municipal em 29/11/2017 – Para conhecimento ---- O senhor Presidente deu conhecimento da informação prestada pela Divisão Municipal Financeira, em 20 de Abril corrente, bem como do seu despacho exarado na mesma, que a seguir se transcrevem: “INFORMAÇÃO DOS COMPROMISSOS PLURIANUAIS ASSUMIDOS ENTRE 14/02/2018 E 19/04/2018, AO ABRIGO DA AUTORIZAÇÃO PRÉVIA APROVADA EM ASSEMBLEIA MUNICIPAL A 29/11/2017” ------

Data assunção Documento Descrição 2019 2020 2021 Outros Empréstimo bancário de médio e longo prazo 14/02/2018 EMP130000A/2018 8.186,17 € 8.295,33 € 8.405,94 € 105.112,56 € de 130.000,00€ (Amortização) - CCAM Sal. Página 23 de 82

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Magos

Empréstimo bancário de médio e longo prazo 14/02/2018 EMP130000J/2018 1.700,59 € 1.591,43 € 1.480,82 € 8.585,12 € de 130.000,00€ (Juros) - CCAM Sal. Magos Empréstimo bancário de médio e longo prazo 28/03/2018 113000A/2018 de 113.000,00€ (Amortização) - Novo Banco, 10.760,32 € 10.889,82 € 11.023,84 € 74.997,13 € SA Empréstimo bancário de médio e longo prazo 28/03/2018 113000J/2018 1.223,87 € 1.101,13 € 970,67 € 3.097,47 € de 113.000,00€ (Juros) - Novo Banco, SA Aquisição de Gás Para o Centro Escolar dos 09/04/2018 21/2018 Cp/2018 Foros de Salvaterra e Varzea Fresca - 8.807,29 € 8.807,29 € 5.137,59 € Tagusgás, S.A.

20 de Abril de 2018 – O Chefe da Divisão Municipal Financeira – José Gabriel Almeida Marques, Dr.” ------“À CMSM para conhecimento – 20/04/2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------A Câmara Municipal tomou conhecimento. ------

8. Inventário de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação a 31 de Dezembro de 2017 – Para deliberação ---- O Senhor Presidente deu conta da informação n.º 11, prestada pelo Serviço de Património, em 20 de Abril corrente, bem como do seu despacho exarado na mesma, que ora se transcrevem: “Relativamente ao assunto em epígrafe, cumpre informar V. Ex.ª, do inventário a 31 de Dezembro ﺤ ﺤ - Móveis – 12289 ﺤ ﺤ ﺤ - Móveis – 12540 ﺤ ﺤ - Bens, Direitos e Obrigações – 13411 ﺤ :de 2017 Conta 423 - Equipamento Básico – 6611 - (Inclui 21 ﺤ ﺤ ﺤ ﺤ - Viaturas – 47 ﺤ ﺤ ﺤ - Livros – 204 ﺤ ﺤ ﺤ - Conta 424 - Equipamento de Transporte – 26 ﺤ ﺤ ﺤ ﺤ - (máquinas, designadas como viaturas Conta 426 - Equipamento Administrativo ﺤ ﺤ ﺤ ﺤ - Conta 425 - Ferramentas e Utensílios – 253 ﺤ ﺤ Conta 429 - Outro Imobilizado Corpóreo – 737 - (Inclui 204 bens, designados ﺤ ﺤ ﺤ ﺤ - 4902 – - Conta 421 ﺤ ﺤ ﺤ - Imóveis – 700 ﺤ ﺤ - Conta 433 - Outros Sofwares – 11 ﺤ ﺤ ﺤ ﺤ - (como livros ﺤ ﺤ ﺤ - Conta 422 - Edifícios e Outras Construções – 146 ﺤ ﺤ ﺤ - Terrenos e Recursos Naturais – 98 Conta 4223 ﺤ ﺤ ﺤ ﺤ - Conta 4222 - Outras Construções – 45 ﺤ ﺤ ﺤ ﺤ - Conta 4221 - Edifícios – 97 ﺤ Conta 45 - Bens de Domínio ﺤ ﺤ ﺤ - Outros Edifícios / Investimentos em Edifícios Alheios – 4 -

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- Conta 453 ﺤ ﺤ ﺤ ﺤ ﺤ - Conta 451 - Terrenos e Recursos Naturais – 72 ﺤ ﺤ ﺤ ﺤ - Público – 456 Partes de ﺤ ﺤ - Imobilizações Incorpóreas – 167 ﺤ ﺤ - Outras Construções e Infraestruturas – 384 Conta 4112 - Empresas Municipais e Intermunicipais – 1 - (Constituição do ﺤ ﺤ ﺤ - Capital – 3 Conta 41131 - Empresas ﺤ ﺤ ﺤ - (.Capital Social da Sociedade AR – Águas do Ribatejo, EM, S.A ﺤ ﺤ ﺤ ﺤ - (.Privadas ou Cooperativas – 1 - (TAGUSGÁS - Empresa de Gás do Vale do Tejo, S.A Conta 411322 - Variação dos Capitais Próprios – 1 - (Instituto de Educação e Formação do Conta 4122 – Fundo de Apoio Municipal – 1 - (Capital ﺤ ﺤ ﺤ - Títulos – 1 ﺤ ﺤ - (.Sorraia, Lda Social do Fundo de Apoio Municipal) - Actualmente, existem no Inventário do Município de ﺤ ﺤ ﺤ - São viaturas ou máquinas 47 ﺤ ﺤ ﺤ :Bens móveis, em que 12540 ﺤ ﺤ - Salvaterra de Magos :Bens imóveis, em que 700 ﺤ ﺤ - São outros bens móveis 12289 ﺤ ﺤ ﺤ - São livros e documentos 204 Imobilizações 167 ﺤ ﺤ - São do domínio público 456 ﺤ ﺤ ﺤ - São do domínio privado 244 ﺤ ﺤ ﺤ ,Bens como partes de capital - (TAGUSGÁS – Empresa de Gás do Vale do Tejo 3 ﺤ ﺤ - incorpóreas ﺤ - (.S.A., Instituto de Educação e Formação do Sorraia, Lda. e AR – Águas do Ribatejo, EM, S.A 327 ﺤ ﺤ - Bem como título - (Fundo de Apoio Municipal) - No ano de 2017, foram inventariados 1 ﺤ São outros bens móveis - Equipamento informático, equipamento 314 ﺤ ﺤ ﺤ :Bens móveis, em que de utilização comum e conforto para os serviços municipais, equipamento administrativo e - Viatura 4 ﺤ ﺤ ﺤ - São livros e documentos 9 ﺤ ﺤ ﺤ - .equipamento para apoio nas obras municipais ﺤ ﺤ - (Duas viaturas ligeiras, uma de passageiros, e outra mista, uma autovarredora e um dumper) são do domínio privado - Parcela de terreno da Estação 2 ﺤ ﺤ ﺤ :Bens imóveis, em que 21 Elevatória da Rede Esgotos, da Rua da Marateca, em Glória do Ribatejo e Lote 1, sito na Zona São do domínio público - Requalificação da Aldeia 19 ﺤ ﺤ ﺤ - .industrial Vale de Lobos, em Muge Avieira do Escaroupim, diversos arranjos urbanísticos no concelho, repavimentação da rotunda, acessos e Rua Principal do Granho, assim como, a Rua das Sesmarias, em Glória do Ribatejo e ,Bens Incorpóreos - Essencialmente 17 ﺤ ﺤ - .pavimentação da Estada da Serra, em Marinhais ﺤ ﺤ ﺤ :Bens, em que 45 ﺤ ﺤ - licenças de software e de antivírus. - No ano de 2017, foram abatidos

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41 São bens móveis - Essencialmente, equipamento informático por avaria ou por se tornar ,São bens imóveis - Parcelas de terreno destinadas a construção de Canil e Gatil 4 ﺤ ﺤ ﺤ - .obsoleto a construção da casa mortuária de Glória do Ribatejo e terreno e habitação social que foi transmitida ao arrendatário, por escritura de compra e venda. - Bens avaliados - Não foram avaliados bens no ano de 2017. - Bens com valor zero - Bens Móveis - Os bens para os quais não foi possível apurar o valor de aquisição, devem ser avaliados, segundo critérios técnicos que se adeqúem à natureza desses bens. - Não sendo possível a sua valorização, assumem o valor zero, até serem objecto de uma grande reparação, assumindo então o montante desta. - Importa referir que, a grande maioria dos bens com valor zero, são bens cuja sua vida útil já se esgotou há muito tempo, bens que fazem parte do inventário inicial, que aquando da sua inventariação não foi possível atribuir valor, por falta de documentos comprovativos da sua aquisição ou produção. - Acresce ainda referir que, neste grupo de bens contam os bens classificados como documentos de valor histórico, para os quais, salvo melhor opinião, não será possível valorizar. - Bens Imóveis - Os bens imóveis que constam do Inventário com valor zero, são os bens que resultam das cedências das Operações de Loteamento, destinadas a integrar o domínio público. - São parcelas de terreno destinadas a arruamentos, estacionamentos, passeios, zonas verdes e equipamentos públicos. - Estes bens ainda não foram avaliados, por o critério de avaliação dos bens imóveis, não se adequar à realidade destes bens. - Mais informo que, o total do Imobilizado (classe 4) do Município de Salvaterra de Magos, para um total de 13.411 bens, é de 39.898.610,38 € (activo líquido), correspondendo 29.528.096,19 €, a bens do domínio privado e os restantes 10.370.514,19 €, a bens do domínio público. As amortizações acumuladas importam em 22.462.142,62 €, correspondendo 1.798.562,80 € ao ano de 2017. - Face ao exposto, proponho que, processo seja presente a reunião de câmara mediante proposta da Exmo. Senhor Presidente, em anexo. - À Consideração de V. Ex.ª. - O Técnico Superior, - Joaquim Monteiro” ------“T.C. – 20/04/2018 – O Chefe da DMF – José Gabriel Almeida Marques, Dr.” ------“À CMSM para deliberação – 20/04/2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder

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Manuel Esménio. Eng.º” ------Seguidamente o senhor Presidente deu conta da sua proposta, datada de 20 de Abril corrente, que ora se transcreve: “Considerando, - O inventário de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação, a 31 de Dezembro de 2017, do Município de Salvaterra de Magos. – Proponho - Que, a Câmara Municipal nos termos da alínea i), do nº 1, do artigo 33º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei nº 75/2013, de 12 de Setembro, delibere aprovar o inventário a 31 de Dezembro de 2017, realçando os movimentos mais relevantes ocorridos no imobilizado durante o ano de 2017, nomeadamente, ao nível das aquisições, abates e amortizações: No inventário do Município de Salvaterra de Magos, a 31 de Dezembro de 2017, constam 12.540 bens móveis, 700 bens imóveis, 167 imobilizações incorpóreas, 3 partes de capital (AR – Águas do Ribatejo, EM, S.A., TAGUSGÁS – Empresa de Gás do Vale do Tejo, S.A. e Instituto de Educação e Formação do Sorraia, Lda.) e 1 título (Fundo de Apoio Municipal), totalizando 13.411 bens, direitos e obrigações patrimoniais. - No ano de 2017, foram inventariados: 327 bens móveis, correspondendo 314 a outros bens móveis, (equipamento informático, equipamento de utilização comum e conforto para os serviços municipais e equipamento administrativo. Também foram adquiridos outros bens, nomeadamente, bens para os serviços da DMOMSU, contentores para a recolha de lixo, sinais de trânsito e outros equipamentos); 9 livros e documentos e 4 viatura (duas viaturas ligeiras, uma de passageiros e outra mista, uma autovarredora e um dumper); - 21 bens imóveis, em que, 2 são do domínio privado, (parcela de terreno da Estação Elevatória da Rede Esgotos, da Rua da Marateca, em Glória do Ribatejo e Lote 1, sito na Zona Industrial Vale de Lobos, em Muge) e 19 são do domínio público, (requalificação da Aldeia Avieira do Escaroupim, diversos arranjos urbanísticos no concelho, repavimentação da rotunda, acessos e Rua Principal do Granho, assim como, a Rua das Sesmarias, em Glória do Ribatejo e pavimentação da Estada da Serra, em Marinhais); - 17 bens Incorpóreos, essencialmente, licenças de software e de antivírus. - No ano de 2017, não ocorreram avaliações. - Durante o ano de 2017, foram abatidos 45 bens, em

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) que, 41 são bens móveis (essencialmente, equipamento informático por avaria ou por se tornar obsoleto), e 4 são bens imóveis, (parcelas de terreno destinadas a construção de Canil e Gatil, a construção da casa mortuária de Glória do Ribatejo e terreno e habitação social que foi transmitida ao arrendatário, por escritura de compra e venda). - Existem ainda no inventário, bens com valor zero, cujo valor de aquisição ou de produção não foi possível apurar, contudo, a sua vida útil já se esgotou há muito tempo. - O total do imobilizado a 31 de Dezembro de 2017, para 13.411 bens é de 39.898.610,38 € (activo liquido) e as amortizações do exercício são 1.798.562,80€. - Mais proponho que, para cumprimento do disposto no nº 2,do artigo 27º, a Câmara Municipal delibere submeter a presente proposta, à apreciação da Assembleia Municipal na sessão ordinária de Abril, nos termos da alínea i), do nº 1, do artigo 33º, conjugada com a alínea l), do nº 2, do artigo 25º, todos, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei nº 75/2013, de 12 de Setembro. - Município de Salvaterra de Magos, 20 de Abril de 2018. - O Presidente da Câmara Municipal - Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------A Câmara Municipal deliberou por unanimidade, acolher a proposta do senhor Presidente e nessa sequência: ------a) Aprovar o inventário de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação a 31 de Dezembro de 2017, nos termos da alínea i) do nº 1 do artigo 33º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro; ------b) Submeter à Assembleia Municipal, para apreciação, conforme disposto na alínea l), do n.º 2, do artigo 25.º e no n.º 2, do artigo 27.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro. ------

9. Documento de prestação de contas e aplicação do resultado líquido relativos ao exercício do ano de 2017 – Para deliberação ---- O Senhor Presidente apresentou à Câmara o Relatório de Gestão, Prestação de Contas do ano financeiro de 2017 e proposta de aplicação do resultado líquido do exercício do Município de Página 28 de 82

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Salvaterra de Magos, elencada no documento 13 do Código POCAL, devidamente elaborados de acordo com as instruções do Tribunal de Contas (documento n.º 3, composto por 225 folhas, que se dá aqui como integralmente reproduzido, e vai ser arquivado, por fotocópia autêntica, anexo à presente acta). ------Interveio o senhor Presidente lendo o seguinte documento: “Documento de prestação de contas, 2017 – Numa breve análise importa sublinhar que apesar dos muitos atrasos no que diz respeito à aprovação de candidaturas aos fundos comunitários ( 2020) os índices de realização da despesa e de arrecadação da recita ultrapassam, em ambos os casos, os 80% comprova o que digo, o facto de que no que diz respeito à receita e despesa corrente as taxas de execução ultrapassam claramente os 90%, o que a par de a receita corrente continuar a ser superior à despesa corrente evidencia o cuidado que os serviços e o executivo camarário têm tido na preparação, elaboração e execução dos documentos de natureza financeira. O documento evidencia o cumprimento também em 2017 do princípio do equilíbrio financeiro. É referido pelos técnicos e cito: “O Município tem disponibilidade financeira suficiente para pagar, tempestivamente, os compromissos assumidos perante entidades terceiras, nomeadamente de curto prazo”. O saldo orçamental era em 31 de Dezembro de 2017 de 1.271.538,30 euros, ligeiramente superior até – apesar do ano eleitoral que vivemos – ao do ano anterior, o que comprova que este executivo camarário optou por trabalhar durante quatro anos, não concentrando no ano eleitoral as obras. O prazo médio de pagamentos continua inferior a trinta dias e não existem pagamentos em atraso a mais de noventa dias. – ESTRUTURA DAS RECEITAS – No ano passado tivemos: 43% das receitas vieram do FEF e do IRS; 21,7% vieram dos impostos directos (IMT, IMI, IUC, derrama); 5,6% vêm da EDP (rendas) e das antenas de comunicação; 5,5% vêm de serviços correntes da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos (lixo, piscinas, OTL, etc); 4,5% vieram de empréstimos bancários (Centro Escolar de Foros de Salvaterra e Várzea Fresca, Pavimentação/repavimentação da Estrada da Serra, Rua Manuel Maria Brardo e Escola Nova em

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Marinhais, arruamento no Bairro Chésal em Salvaterra de Magos, rotunda e Rua Principal no Granho e Rua das Sesmarias na Glória do Ribatejo); 4,8% vieram do FEDER (Centro Escolar de Foros de Salvaterra e Várzea Fresca e Espaço Jackson na Glória do Ribatejo). – ESTRUTURA DAS DESPESAS – No ano passado as despesas com pessoal foram 32,9% (valor semelhante ao do ano passado e menor que ao de 2015 – 34,7%); 3,3% do Orçamento da Câmara Municipal, um pouco mais de 400.000 euros, vão para o FAM e para amortizações de empréstimos; Para as Juntas de Freguesia e CIMLT transferimos mais de 550.000 euros, 4,3% do Orçamento Municipal; Para os Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos, associações, Comissões de Festas e IPSS’s transferimos no ano passado 0,6 milhões de euros, em apoios regulares e obras, o que diz muiro sobre a relevância que o movimento associativo tem no nosso mandato. Apesar do esforço de investimento que temos levado a cabo é ainda possível afirmar que temos cumprido o objectivo político de não contribuir com a nossa gestão para o aumento da dívida municipal. No final do ano de 2017 conseguimos até reduzir um pouco a dívida que recebemos em 18 de Outubro de 2013, altura em que tomámos posse, no valor de 8%. Esta redução na ordem dos 400.000 euros é a almofada que necessitamos para contrair novos empréstimos em função da dinâmica de aprovação de candidaturas que apresentamos aos fundos europeus. Algumas das obras objecto deste conjunto de despesas foram: continuação da construção do Centro Escolar de Foros de Salvaterra e Várzea Fresca; Construção do sintético e requalificação de balneários e instalações de apoio do Parque de Jogos do Clube Desportivo Salvaterrense; Conclusão dos arranjos urbanísticos e repavimentação da Rua Principal no Granho e da Rua das Sesmarias na Glória do Ribatejo; Conclusão dos trabalhos de construção de uma rotunda na Estrada Municipal 581, no Granho e repavimentação do arruamento envolvente; Pavimentação do troço da Estrada da Serra, em Marinhais; Repavimentação de arruamentos no Bairro Chésal, em Salvaterra de Magos, da Rua Manuel Maria Brardo, Praceta Luís de Camões e da Escola Nova, em Marinhais; Iniciamos a obra de requalificação do Espaço Jackson, na Glória – pátio das colectividades, biblioteca, átrio de exposições e auditório; Iniciamos a obra de construção de pluviais, estacionamentos e passeios na

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Estrada Nacional 367, em Marinhais, desde a Estrada Nacional 118 até à Estrada Militar; Apoiamos as IPSS’s em pequenas obras, a aquisição de viatura de transporte de doentes da Associação Humanitária dos Foros de Salvaterra, uma viatura para o Grupo Desportivo Forense, obras no 1.º andar da Associação Humanitária do Granho, palco e instalações sanitárias nas instalações do Rancho Folclórico “As Janeiras” na Glória do Ribatejo, aquisição de viatura para transporte de doentes em cadeira de rodas e maca, assim como, de expositores para suporte de bonecas para o Rancho Folclórico da Casa do Povo da Glória do Ribatejo, apoiámos a melhoria da iluminação no recinto da Associação dos Amigos da Pétanca de Muge, apoio na aquisição de viatura para o Sport Clube Desportos da Glória do Ribatejo e apoiámos a reparação do relógio da Igreja de Muge; Melhorámos o Parque Infantil das Gatinheiras, em Salvaterra de Magos; Fizemos o arranjo urbanístico, criando muito estacionamento junto à Casa do Povo, em Salvaterra de Magos; Instalámos novos abrigos de passageiros (transportes públicos); Continuamos o esforço de limpeza dos Valados da Vala Real, melhorámos as condições da Praia Doce colocando lá aos fins- de-semana vigilância dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos e da GNR; Concluímos o Parque de Auto Caravanas, em Salvaterra de Magos (parceria com a Junta de Freguesia local); Continuámos a apoiar o artesanato, os produtores locais e a economia local através de projectos como: Praça Comvida, Mês da Enguia, Feira de Magos e “Natal, compre local”; Celebramos o 43.º aniversário do 25 de Abril de 1974 subordinado ao tema: “Poder local democrático, 40 anos”; Tivemos sucesso no evento “Jornadas de Cultura” e assinalámos o primeiro aniversário da inclusão da falcoaria em Portugal como Património Imaterial da Humanidade, abrindo na Falcoaria Real o Centro de Documentação da Falcoaria, único no nosso País; Continuamos a promover o trabalho de várias associações da Glória do Ribatejo com o projecto “Artes e Sons” e patrocinámos a 2.ª edição do “Prémio Infante D. Luís às Artes” – pintura e escultura; Continuámos a dinamizar o OTL da Páscoa e de verão e o Festival Muuu, a propósito do Dia Mundial da Criança; Requalificámos as antigas instalações das águas na Glória do Ribatejo para

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Local de Estacionamento Estratégico e Sede do Glória Moto Clube; Continuação da requalificação de habitações sociais e arranjos envolventes; Reforço do número de contentores de recolha RSU; Arranjo urbanístico junto ao Núcleo Museológico da Casa Tradicional Avieira no Escaroupim e melhoria da rede de iluminação pública; Colocação de iluminação pública na Barragem de Magos, na estrada da Barragem e melhoria da iluminação pública da Várzea Fresca e Granho Novo, entre outros; Início do arranjo urbanístico junto ao Ginásio de Trampolins. Peço pois a todos a aprovação das Contas e a aprovação do Resultado Líquido do exercício.” ------Interveio o senhor Vereador Luís Gomes dizendo o seguinte: “Duas notas, a primeira tem a ver com valorizar a competência técnica na elaboração deste documento e a segunda nota, estas são resultado de políticas e de soluções e de caminhos que nós não acompanhamos na sua totalidade e, portanto, não nos resta outra solução senão a da abstenção, tendo em conta que ela foi a concretização de um conjunto de soluções que não as nossas.” ------A Câmara Municipal deliberou, por maioria, com os votos a favor do senhor Presidente e dos senhores Vereadores Helena Neves, Paulo Cação e Patrícia Batista e com a abstenção do senhor Vereador Luís Gomes: ------a) Aprovar o Relatório e Prestação de Contas do ano financeiro de 2017, nos termos da alínea i), do n.º 1 do artigo 33.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro; ------b) Aprovar a aplicação do resultado líquido do exercício; ------c) Submeter à Assembleia Municipal, para apreciação e votação, conforme disposto na alínea l), do n.º2, do artigo 25.º e no n.º 2, do artigo 27.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, Anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro. ------

10. Protocolo de Cooperação entre o Município de Salvaterra de Magos e o Clube de Caçadores de Glória do Ribatejo – Minuta para deliberação

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---- O senhor Presidente deu conta da minuta do protocolo a outorgar entre o Município de Salvaterra de Magos e o Clube de Caçadores de Glória do Ribatejo, que a seguir se transcreve: “A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, no âmbito das suas competências e ciente das dificuldades com que as Associações se deparam na prossecução dos seus objectivos, tem vindo a apoiar inúmeras entidades congéneres no concelho, que pela índole social das suas actividades, merecem atenção e o justo reconhecimento do seu valor. - Entre tais entidades, encontra-se o Clube de Caçadores de Glória do Ribatejo, Associação privada sem fins lucrativos, que tem como objecto apoiar as sociedades congéneres nas suas iniciativas sempre que se harmonizem com os interesses gerais dos caçadores, proteger o desenvolvimento da caça, premiar os indivíduos e colectividades que se distingam na repressão às infracções à legislação sobre a caça e na extinção de animais nocivos às espécies venatórias; - Entre - O Município de Salvaterra de Magos, com sede na Praça da República, n.º 1, em Salvaterra de Magos, pessoa colectiva n.º 506755150, neste acto legalmente representado por Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio que outorga na qualidade de Presidente da Câmara Municipal, ao abrigo do disposto na ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 1, do artigo 35.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75 /2013, de 12 de Setembro; - E - O Clube de Caçadores de Glória do Ribatejo, com sede em Rua dos Carvalhos, N.º 5, 2125-059 Glória do Ribatejo, NIPC 502004207, neste acto legalmente representado por José Manuel de Oliveira Gomes, portador do Cartão de Cidadão n.º 06083418 8ZZ3, válido até 16/10/2018, NIF 139200649, residente na Rua da Fonte Velha, n.º 24, 2125-043 Glória do Ribatejo e Francisco Constâncio Oliveira, portador do Cartão de Cidadão n.º 05544239 0ZY1, válido até 18/11/2020, NIF 137267827, residente em Rua do Cocharro, n.º 40, 2125-053 Glória do Ribatejo, que outorgam na qualidade de Presidente de Direcção e Tesoureiro da referida entidade, respectivamente. - Fica acordado e celebrado, livremente e de boa fé o presente protocolo ao abrigo do disposto na alínea abrigo do disposto, na alínea u) do n.º 1, do artigo 33.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75 /2013, de 12 de Setembro, que se

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) regerá pelas cláusulas e condições seguintes: (Cláusula Primeira) - No âmbito das suas atribuições, o Clube de Caçadores de Glória do Ribatejo, colabora na vigilância, detecção e primeira intervenção no combate a incêndios florestais, através do uso de viatura 4x4, conduzida por sócios do Clube, equipada com kit de combate a incêndios de 520 litros, durante o período crítico de incêndios. - (Cláusula Segunda) - Para o exclusivo efeito do consignado na cláusula primeira, o Município de Salvaterra de Magos compromete-se a prestar uma comparticipação financeira, no montante de € 1.000,00 (mil euros), referente ao ano de 2018. - (Cláusula Terceira) - O pagamento da comparticipação financeira será efectuado na totalidade e no prazo de cinco dias a contar da data da assinatura do presente protocolo. - (Cláusula Quarta) - Os encargos resultantes do presente protocolo serão suportados pelo orçamento em vigor, no qual tem cabimento na classificação orçamental 02.04.07.01 e nas actividades mais relevantes no projecto 121.2018/ , conforme informação de cabimento que faz parte integrante do presente protocolo. - (Cláusula Quinta) - O compromisso tem o número sequencial /2018, de acordo com a Lei n.º 8/2012, de vinte e um de Fevereiro, documento que faz parte integrante do presente protocolo. - (Cláusula Sexta) - No âmbito das suas atribuições, o Clube de Caçadores de Glória do Ribatejo colaborará com a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, nos eventos por esta promovidos e para os quais seja solicitado, de acordo com a sua disponibilidade e considerando o seu próprio plano de actividades. - Município de Salvaterra de Magos, de Abril de 2018. - O Presidente da Câmara Municipal - Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio, Eng.º - O Presidente da Direcção do Clube de Caçadores de Glória do Ribatejo - José Manuel de Oliveira Gomes - O Tesoureiro do Clube de Caçadores de Glória do Ribatejo - Francisco Constâncio Oliveira” ------A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta do protocolo atrás transcrita. ------

11. Protocolo de Cooperação entre o Município de Salvaterra de Magos e a Associação dos Amigos da Festa da Amizade – Minuta para deliberação Página 34 de 82

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---- O senhor Presidente deu conta da minuta do protocolo a outorgar entre o Município de Salvaterra de Magos e a Associação dos Amigos da Festa da Amizade, que ora se transcreve: “A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, ciente das dificuldades com que as associações de deparam na prossecução dos seus objectivos, tem vindo a apoiar inúmeras entidades congéneres no concelho, designadamente, através da disponibilização de apoios financeiros ou incentivos na aquisição, construção ou remodelação de infraestruturas e equipamentos; - A Associação dos Amigos da Festa da Amizade é uma associação privada sem fins lucrativos, que prossegue fins de interesse público, e que tem como objecto a organização, realização e dinamização das Festas da Amizade da Várzea Fresca. - Nestes termos, e não olvidando os melhores princípios da satisfação integral e da prossecução do interesse público e das necessidades das populações; - Entre - O Município de Salvaterra de Magos, com sede na Praça da República, n.º 1, 2120-072 Salvaterra de Magos, NIPC 506755150, legalmente representado por Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio, que outorga na qualidade de Presidente da Câmara Municipal, ao abrigo do disposto na alínea a), do n.º 1, do artigo 35.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro; - E - A Associação dos Amigos da Festa da Amizade, com sede na Rua da Capela, n.º 58, Várzea Fresca, 2120-186 Foros de Salvaterra, NIPC 510903320, neste acto legalmente representada por Corina da Conceição Pedrosa Neves Roque, portadora do Cartão de Cidadão n.º 09940246 7ZX5, válido até 22/06/2019, NIF 194755622, residente na E.N. 114-3, n.º 303, Várzea Fresca, 2120-184 Foros de Salvaterra e Lília Diana Belas Leal, portadora do Cartão de Cidadão nº 12190331 1ZZ7, válido até 09/02/2019, NIF 224463020, residente na Rua Ómnia do Jorge n.º 62, 2120-017 Salvaterra de Magos, que outorgam na qualidade de Presidente da Direcção e Tesoureira, da referida entidade, respectivamente. - Fica acordado e celebrado, livremente e de boa fé o presente protocolo ao abrigo do disposto na alínea u) do n.º 1, do artigo 33.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, que se regulará pelas cláusulas e condições seguintes: (Cláusula Primeira) - No âmbito das suas

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) atribuições a Associação dos Amigos da Festa da Amizade, irá realizar um Passeio de Motas e Carros Antigos, no dia 13 de Maio do corrente ano. - (Cláusula Segunda) - Para o exclusivo efeito do consignado da cláusula primeira, o Município de Salvaterra de Magos compromete-se a prestar uma comparticipação financeira, no montante de € 1.000,00 (mil euros). - (Cláusula Terceira) - O pagamento da comparticipação financeira, será efectuado na totalidade e no prazo de 5 dias a contar da data da assinatura do presente protocolo. - (Cláusula Quarta) - O encargo resultante do presente protocolo está inscrito no Orçamento Municipal para o corrente ano financeiro e a classificação orçamental, por onde será satisfeito é a seguinte: 02.04.07.01 e nas actividades mais relevantes no projecto 251.2018/ conforme informação de cabimento que faz parte integrante do presente protocolo. - (Cláusula Quinta) - O compromisso tem o número sequencial /2018, de acordo com a Lei n.º 8/2012, de vinte e um de Fevereiro, documento que faz parte integrante do presente protocolo. - (Cláusula Sexta) - No âmbito das suas atribuições a Associação dos Amigos da Festa da Amizade, colaborará com a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, nos eventos por esta promovidos e para os quais seja solicitado, de acordo com a sua disponibilidade e considerando o seu próprio plano de actividades. - O presente protocolo é feito em duplicado e vai ser assinado por ambas as partes. - Município de Salvaterra de Magos, ______de ______2018. - O Presidente da Câmara Municipal - Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio, Eng.º - A Presidente da Direcção da Associação dos Amigos da Festa da Amizade - Corina da Conceição Pedrosa Neves Roque - A Tesoureira da Associação dos Amigos da Festa da Amizade - Lília Diana Belas Leal” ------A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta do protocolo atrás transcrita. ------

12. Protocolo de Cooperação entre o Município de Salvaterra de Magos e a Associação de Dança MC Company – Minuta para deliberação

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021)

---- O senhor Presidente deu conta da minuta do protocolo a outorgar entre o Município de Salvaterra de Magos e a Associação de Dança MC Company, que ora se transcreve: A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, ciente das dificuldades com que as associações se deparam na prossecução dos seus objectivos, tem vindo a apoiar inúmeras entidades congéneres no concelho, designadamente, através da disponibilização de apoios financeiros ou incentivos na aquisição, construção ou remodelação de infra-estruturas e equipamentos; - A Associação de Dança – MC Company é uma Associação sem fins lucrativos, que tem como fim promover eventos para crianças e jovens, associados e comunidade em geral, através de iniciativas de animação sócio cultural, com especial incidência na área da dança e outras expressões artísticas; - Nestes termos, e não olvidando os melhores princípios da satisfação integral e da prossecução do interesse público e das necessidades das populações; - Entre - O Município de Salvaterra de Magos, com sede na Praça da República, n.º1, em Salvaterra de Magos, NIPC 506755150, legalmente representado por Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio, que outorga na qualidade de Presidente da Câmara Municipal, ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 1, do artigo 35.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro. – E - A Associação de Dança - MC Company, com sede na Escola EB 1 Pinhal da Vila, Rua Gaspar Costa Ramalho, 2120-098 Salvaterra de Magos, NIPC 509917437, legalmente representada neste acto, por Ana Cristina Carvalho Vasco Duarte, portadora do Cartão de Cidadão n.º 09633302 2ZY6, válido até 17/04/2021, NIF 192087444, residente na Rua Centro Paroquial, n.º 7, 4.º andar esquerdo, 2120- 113 Salvaterra de Magos e Nuno Manuel Coelho Monteiro, portador do Cartão de Cidadão n.º 10334366 0ZY5, válido até 17/08/2019, NIF 205081436, residente na Rua da Fonte, n.º 65, 2120- 190 Foros de Salvaterra, que outorgam na qualidade de Presidente da Direcção e Tesoureiro da referida entidade, respectivamente. - Fica acordado e celebrado, livremente e de boa fé o presente protocolo ao abrigo do disposto na alínea u) do n.º 1, do artigo 33.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, o presente protocolo de

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) cooperação que se regerá pelas cláusulas e condições seguintes: - (Cláusula Primeira) - No âmbito das suas atribuições, a Associação de Dança – MC Company, procederá à aquisição de equipamento, vestuário e deslocações para o decorrer normal das suas actividades. - (Cláusula Segunda) - Para o exclusivo efeito do consignado na cláusula primeira, o Município de Salvaterra de Magos compromete-se a prestar uma comparticipação financeira, no montante de 2.000,00 € (dois mil euros). - (Cláusula Terceira) - O pagamento da comparticipação financeira supra referida, será efectuado na totalidade e no prazo de cinco dias a contar da data da assinatura do presente protocolo. - (Clausula Quarta) - O encargo resultante do presente protocolo está inscrito no Orçamento Municipal para o corrente ano financeiro e a classificação orçamental, por onde será satisfeito é a seguinte: 02.04.07.01 e nas actividades mais relevantes no projecto 25.252.2018/______, conforme informação de cabimento que faz parte integrante do presente protocolo. - (Cláusula Quinta) - O compromisso tem o número sequencial ______/2018, de acordo com a Lei n.º 8/2012, de vinte e um de Fevereiro, documento que faz parte integrante do presente protocolo. - (Cláusula Sexta) - No âmbito das suas atribuições, a Associação de Dança – MC Company, colaborará com a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, nos eventos por esta promovidos e para os quais seja solicitado, de acordo com a sua disponibilidade e considerando o seu próprio plano de actividades. - O presente protocolo é feito em duplicado e vai ser assinado por ambas as partes. - Município de Salvaterra de Magos, _____ de ______de 2018. - O Presidente da Câmara Municipal - Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio, Eng.º - A Presidente da Direcção da Associação de Dança – MC Company - Ana Cristina Carvalho Vasco Duarte - O Tesoureiro da Associação de Dança – MC Company - Nuno Manuel Coelho Monteiro” ---- A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta do protocolo atrás transcrita. ------

13. Protocolo de Cooperação entre a Associação Academia de Artes, Cultura e Formação “O Batuque” – Minuta para deliberação Página 38 de 82

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---- O senhor Presidente deu conta da minuta do protocolo a outorgar entre o Município de Salvaterra de Magos e a Associação Academia de Artes, Cultura e Formação “O Batuque”, que a seguir se transcreve: “A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, ciente das dificuldades com que as associações se deparam na prossecução dos seus objectivos, tem vindo a apoiar inúmeras entidades congéneres no concelho, designadamente, através da disponibilização de apoios financeiros ou incentivos na aquisição, construção ou remodelação de infra-estruturas e equipamentos; - A Associação Academia de Artes, Cultura e formação “O Batuque” é uma Associação privada sem fins lucrativos, que prossegue fins de interesse público tendo por objectivo a promoção da criatividade, difusão, informação, formação, dinamização e animação cultural e artísticas, na área da música, teatro e artes plásticas. - Nestes termos, e não olvidando os melhores princípios da satisfação integral e da prossecução do interesse público e das necessidades das populações; - Entre - O Município de Salvaterra de Magos, com sede na Praça da República, n.º 1, em Salvaterra de Magos, NIPC 506755150, legalmente representado por Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio, que outorga na qualidade de Presidente da Câmara Municipal, ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 1, do artigo 35.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro; - E - A Associação Academia de Artes, Cultura e Formação “O Batuque”, com sede na Rua de Macau, n.º 77, 2125-122 Marinhais, NIPC 513254064, neste ato legalmente representada por Eduardo do Carmo Oliveira, portador do Cartão de Cidadão n.º 08106185 4ZY2, válido até 06/12/2021, NIF 183494887, residente na Rua da Cerâmica, n.º 74, 2125-134 Marinhais e Filomena de Sousa Romão Neiva, portadora do Cartão de Cidadão n.º 09285010 3ZZ4, válido até 10/01/2022, NIF 186003757, residente na Rua de Magos, n.º 100, 2125-155 Marinhais, que outorgam na qualidade de Presidente da Direção e Tesoureira da referida entidade, respectivamente. - Fica acordado e celebrado, livremente e de boa fé o presente protocolo ao abrigo do disposto na alínea u) do n.º 1, do artigo 33.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, que se regulará pelas

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) seguintes cláusulas e condições seguintes: (Cláusula Primeira) - A Associação Academia de Artes, Cultura e Formação “O Batuque” irá organizar o concurso “A Voz do Concelho de Salvaterra de Magos”, cuja participação está aberta a todas as pessoas a partir dos 12 anos de idade residentes no Concelho de Salvaterra de Magos, sem edições comerciais nem contratos com editoras. - (Cláusula Segunda) - Para o exclusivo efeito do consignado da cláusula primeira, o Município de Salvaterra de Magos compromete-se a prestar uma comparticipação financeira, no montante de 250,00 € (duzentos e cinquenta euros). - (Cláusula Terceira) - O pagamento da comparticipação financeira, será efectuado na totalidade e no prazo de cinco dias a contar da data da assinatura do presente protocolo. - (Cláusula Quarta) - O encargo resultante do presente protocolo está inscrito no Orçamento Municipal para o corrente ano financeiro e a classificação orçamental, por onde será satisfeito é a seguinte: 02.04.07.01 e nas actividades mais relevantes no projecto 251.2018/______, conforme informação de cabimento que faz parte integrante do presente protocolo. - (Cláusula Quinta) - O compromisso tem o número sequencial ______/2018, de acordo com a Lei n.º 8/2012, de vinte e um de Fevereiro, documento que faz parte integrante do presente protocolo. - (Cláusula Sexta) - No âmbito das suas atribuições, a Associação Academia de Artes, Cultura e Formação “O Batuque”, colaborará com a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, nos eventos por esta promovidos e para os quais seja solicitado, de acordo com a sua disponibilidade e considerando o seu próprio plano de actividades. - O presente protocolo é feito em duplicado e vai ser assinado por ambas as partes. - Município de Salvaterra de Magos, ____ de ______de 2018. - O Presidente da Câmara Municipal - Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio, Eng. - O Presidente da Direcção da Associação Academia de Artes, Cultura e Formação “O Batuque” - Eduardo do Carmo Oliveira - A Tesoureira da Associação Academia de Artes, Cultura e Formação “O Batuque” - Filomena de Sousa Romão Neiva” ------A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta do protocolo atrás transcrita. ------

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14. Protocolo de Cooperação entre o Município de Salvaterra de Magos e a Juvemar – Associação de Formação Cultural da Juventude de Marinhais – Minuta para deliberação ---- O senhor Presidente deu conta da minuta do protocolo a outorgar entre o Município de Salvaterra de Magos e a Juvemar – Associação de Formação Cultural da Juventude de Marinhais, que a seguir se transcreve: “A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, ciente das dificuldades com que as Associações se deparam na prossecução dos seus objectivos, tem vindo a apoiar inúmeras entidades congéneres no concelho, designadamente, através da disponibilização de apoios financeiros ou incentivos na promoção de eventos, bem como, na aquisição, construção ou remodelação de infra-estruturas e equipamentos; - A JUVEMAR - Associação de Formação Cultural da Juventude de Marinhais é uma Associação privada sem fins lucrativos, que tem por fim promover e incrementar todas as actividades de culturais e desportivas a nível juvenil na freguesia de Marinhais, bem como proporcionar aos seus associados meios de convívio social e cultural. – Entre - O Município de Salvaterra de Magos, com sede na Praça da República, n.º1, em Salvaterra de Magos, NIPC 506755150, legalmente representado por Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio, que outorga na qualidade de Presidente da Câmara Municipal, ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 1, do artigo 35.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro; - E - A JUVEMAR - Associação de Formação Cultural da Juventude de Marinhais, com sede na Estrada Nacional 367, n.º 219, na freguesia de Marinhais, concelho de Salvaterra de Magos, NIPC 501738770, neste acto legalmente representado por José António Cardoso das Neves, portador do Cartão de Cidadão nº 08881072 0zz2, válido até 05/03/2020, NIF 174900872, residente na Rua dos Grilos, n.º 20-A, 2125-175 Marinhais e João António Cadete da Silva, portador do Cartão de Cidadão nº 08881024 0ZY3, válido até 26/12/2021, NIF 180310801, residente na Rua das Noras, n.º 25, 2125-151 Marinhais, que outorgam na qualidade de Vice-Presidente e Tesoureiro, da referida entidade, respectivamente. - Página 41 de 82

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Fica acordado e celebrado, livremente e de boa fé o presente protocolo ao abrigo do disposto na alínea u) do n.º 1, do artigo 33.º, do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, que se regulará pelas seguintes cláusulas e condições seguintes: (Cláusula Primeira) - A Câmara Municipal de Salvaterra de Magos compromete-se a pagar uma comparticipação financeira no montante de 500,00 € (quinhentos euros), para apoio nas actividades correntes da Secção de Cicloturismo “Os Cansados”, designadamente o 13.º Passeio de Cicloturismo de Marinhais, que se realizará no dia 27 de Maio de 2018. - (Cláusula Segunda) - O pagamento da comparticipação financeira será efectuado na totalidade e no prazo de cinco dias a contar da data da assinatura do presente protocolo. - (Cláusula Terceira) - O encargo resultante do presente protocolo está inscrito no Orçamento Municipal para o corrente ano financeiro e a classificação orçamental, por onde será satisfeito é a seguinte: 02.04.07.01 e nas atividades mais relevantes no projeto 252.2018/5056, conforme informação de cabimento que faz parte integrante do presente protocolo. - (Cláusula Quarta) - O compromisso tem o número sequencial 22360/2018, de acordo com a Lei n.º 8/2012, de vinte e um de Fevereiro, documento que faz parte integrante do presente protocolo. - (Cláusula Quinta) - No âmbito das suas atribuições, a JUVEMAR - Associação de Formação Cultural da Juventude de Marinhais, colaborará com a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, nos eventos por esta promovidos e para os quais seja solicitado, de acordo com a sua disponibilidade e considerando o seu próprio plano de actividades. - O presente protocolo é feito em duplicado e vai ser assinado por ambas as partes. - Município de Salvaterra de Magos, ____ de ______de 2018. - O Presidente da Câmara Municipal - Hélder Manuel Ramalho de Sousa Esménio, Eng.º - O Vice-Presidente da Direcção da JUVEMAR – Associação de Formação Cultural da Juventude de Marinhais - José António Cardoso das Neves - O Tesoureiro da JUVEMAR - Associação de Formação Cultural da Juventude de Marinhais - João António Cadete da Silva” ------A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta do protocolo atrás transcrita. ------

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15. Protocolo de Cooperação entre a Autoridade Tributária e Aduaneira e o Município de Salvaterra de Magos, no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios – Minuta para deliberação ---- O senhor Presidente deu conta da informação prestada pelo Serviço Municipal de Protecção Civil, em 10 de Abril corrente, bem como do seu despacho exarado na mesma, que ora se transcrevem: “Na sequência do email que junto (anexo 1) à presente informação e que dela faz parte integrante, em virtude do sucesso do cumprimento das atribuições dos municípios na notificação dos proprietários em incumprimento com o disposto no diploma legal do Sistema Nacional da Defesa da Floresta contra Incêndios, Decreto-Lei n.º 124/2006, de 28 de junho, republicado pela Lei n.º 76/2017, de 17 de agosto, que procede à sua quinta alteração, e que o seu anexo foi alterado pelo Decreto-Lei n.º 10/2018, de 14 de fevereiro, torna-se imprescindível o conhecimento dos limites e da titularidade da propriedade para as atividades de gestão, controlo e planeamento territorial e para o sucesso da implementação da política de prevenção e combate de incêndios rurais. - Por isso, a cooperação institucional entre as diversas entidades e organismos públicos é fundamental, razão pela qual a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e o Governo subscreveram uma Declaração Conjunta (anexo 2) relativa ao texto de Protocolo de Cooperação a celebrar entre os Municípios e a Autoridade Tributária e Aduaneira (ATA) (anexo 3). - O protocolo permitirá o acesso a informação disponibilizada pela Autoridade Tributária e Aduaneira respeitante à identificação dos prédios e do titular da respetiva inscrição matricial, transmitida por webservice. - Face ao exposto, sugiro que a minuta proposta seja aprovada em reunião de Câmara Municipal, e que a CMSM manifeste junto da ATA o interesse em aderir ao protocolo celebrado pela ANMP, e que questione quais as medidas necessárias a dotar para o sucesso da celebração do protocolo. - Fica à consideração superior. - Ana Rita Moutinho, Eng.ª” ------“À CMSM para aprovação – 10/04/2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Página 43 de 82

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Manuel Esménio, Eng.º” ------Seguidamente o senhor Presidente deu conta da Declaração Conjunta, que a seguir se transcreve: “Considerando que a estratégia nacional de defesa da floresta contra incêndios, inserindo-se num contexto alargado de ambiente e ordenamento do território, de desenvolvimento rural e de proteção civil, assume duas dimensões fundamentais: a defesa das pessoas e dos bens e a defesa dos recursos florestais. - Considerando que a implementação desta estratégia implica a consciencialização e responsabilização de todos, Governo, administração central, autarquias locais e cidadãos, convergindo os respetivos esforços e ações articulados para alcançar o mesmo desígnio comum. - Considerando que o Decreto-Lei n.° 124/2006, de 28 de junho, apresenta o Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios como um modelo ativo, dinâmico e integrado, nos termos do qual importa, entre outros, reforçar a vigilância e a fiscalização do cumprimento das ações definidas pelas normas existentes por parte de todos os responsáveis; - Considerando que, no âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios, compete aos Municípios, entre outras ações, a fiscalização do cumprimento das obrigações de gestão de combustível e a instrução de processos de contraordenação oriundos do incumprimento dessas obrigações; - Considerando que o conhecimento dos limites e da titularidade da propriedade é imprescindível para as atividades de gestão, controlo e planeamento territorial e para o sucesso da implementação da política de prevenção e combate dos incêndios, a Lei n.° 76/2017, de 17 de agosto, que alterou o Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, republicando o Decreto-Lei n.° 124/2006, de 28 de junho, previu, no seu artigo 37.°-A, que se estabeleça uma cooperação institucional entre as entidades fiscalizadoras e a Autoridade Tributária e Aduaneira, para efeitos de identificação e notificação dos proprietários ou detentores de imóveis, por forma a permitir, às entidades com competência para fiscalização, o acesso aos dados fiscais relativos aos prédios, incluindo a identificação dos proprietários e respetivo domicílio fiscal; - Assim, para plena concretização da colaboração preconizada entre entidades da administração central e local, o Governo e a Associação Nacional de Municípios Portugueses acordam o texto do Protocolo de

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Cooperação a celebrar entre os Municípios e a Autoridade Tributária e Aduaneira (em anexo), nos termos do qual é prestada aos Municípios, a solicitação destes, a informação referente aos dados constantes da matriz predial relativos aos prédios para efeitos de identificação e notificação dos proprietários ou detentores de imóveis que, estando obrigados a proceder à gestão de combustível, a ela não procedam no prazo devido, determinando que os municípios procedam, em sua substituição, a tal gestão de combustíveis, ressarcindo-se posteriormente das depesas em que tenham incorrido. - A ANMP dará a conhecer o Protocolo de Cooperação aos seus associados e a AT aos serviços locais de finanças, bastando, aos Municípios que queiram celebrar este Protocolo, manifestar essa intenção junto do serviço competente. – Coimbra, 6 de Abril de 2018 – O Ministro da Administração Interna – Eduardo Cabrita – O Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais – António Mendonça Mendes – O Presidente do Conselho Directivo da ANMP – Manuel Machado” - ---- Por último o senhor Presidente deu conta da minuta do protocolo a outorgar entre a Autoridade Tributária e Aduaneira e o Município de Salvaterra de Magos, que ora se transcreve: “Protocolo de Cooperação entre a Autoridade Tributária e Aduaneira e o Município de ______no âmbito do Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios - Considerando que: A) O Decreto-Lei n.° 124/2006, de 28 de junho, reconhece que a estratégia de defesa da floresta contra incêndios assume duas dimensões - a defesa das pessoas e dos bens, e a defesa dos recursos naturais -, apresenta normas para a proteção de ambas, define objetivos e determina uma articulação de ações com vista à defesa da floresta contra incêndios, fomentando o equilíbrio a médio e longo prazos da capacidade de gestão dos espaços rurais e florestais; - B) O Decreto-Lei n.° 124/2006, de 28 de junho, apresenta o Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios como um modelo ativo, dinâmico e integrado, nos termos do qual importa, entre outros, reforçar a vigilância e a fiscalização do cumprimento das ações definidas pelas normas existentes, por parte de todos os responsáveis; - C) A Lei n.° 76/2017, de 17 de agosto, alterou o Sistema Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, republicando o Decreto-Lei n.° 124/2006, de 28 de junho, no

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) pressuposto de que o conhecimento dos limites e da titularidade da propriedade é imprescindível para as atividades de gestão, controlo e planeamento territorial e para o sucesso da implementação da política de prevenção e combate dos incêndios; - D) No âmbito do Sistema de Defesa da Floresta contra Incêndios, compete ao Município, entre outras ações, na respetiva área geográfica, a fiscalização do cumprimento das obrigações de gestão de combustível, bem como a instrução de processos de contraordenação derivados do incumprimento dessas obrigações; - E) A Lei n.° 76/2017, de 17 de agosto, com vista a permitir a operacionalização das atividades referidas prevê, no seu artigo 37.°-A, que se estabeleça uma cooperação institucional entre as entidades fiscalizadoras e a Autoridade Tributária e Aduaneira, para efeitos de identificação e notificação dos proprietários ou detentores de imóveis, por forma a permitir às entidades com competência para fiscalização, o acesso aos dados fiscais relativos aos prédios, incluindo a identificação dos proprietários e respetivo domicílio fiscal; - F) Compete à Autoridade Tributária e Aduaneira, nos termos do artigo 2.° do Decreto-Lei n.° 118/2011, de 15 de dezembro, administrar os impostos, os direitos aduaneiros e demais tributos que lhe sejam atribuídos; - G) Nos termos do artigo 78.° do Decreto-Lei n.° 287/2003, de 12 de novembro, a competência para a organização e conservação das matrizes prediais, incumbe aos serviços de finanças onde os prédios se encontram situados. – Entre - A Autoridade Tributária e Aduaneira, adiante designada por AT, com sede na Rua da Prata n.° 10, 1149-027 Lisboa, pessoa coletiva n.° 600084779, representada pela sua Diretora Geral, Dr.a Helena Maria José Alves Borges, com poderes para outorgar, nos termos do artigo 4.° do Decreto-Lei n.° 118/2011, de 15 de dezembro, como primeira outorgante; e - O Município de______, adiante designado por Município, NIF (...), com sede em (…), em ______, representado pelo/a Presidente da Câmara Municipal _, com poderes para outorgar nos termos da alínea f) do n.° 2 do artigo 35 do regime jurídico das autarquias locais, aprovado pela Lei n.° 75/2013, de 12 de setembro, _____, como segundo outorgante, - é celebrado o presente Protocolo de Cooperação, que se rege pelas cláusulas seguintes: Cláusula 1.a - Objeto e finalidades - O presente Protocolo tem por objeto o estabelecimento dos termos e condições em que a AT faculta

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ao Município, no âmbito do disposto no artigo 37.°-A do Decreto-Lei n.° 124/2006, de 28 de junho, informação referente aos dados constantes da matriz predial relativos aos prédios, incluindo a identificação dos proprietários e respetivo domicílio fiscal, para efeitos de identificação e notificação dos proprietários ou detentores de imóveis. - Cláusula 2.a - Condições de acesso à informação – 1. A informação referida na cláusula anterior é transmitida por webservice. – 2. Até à adoção das medidas necessárias à forma de transmissão referida no número anterior, a informação relativa aos dados dos prédios constantes da matriz predial, incluindo a identificação dos proprietários e respetivo domicílio fiscal, pode ser obtida, preferencialmente, junto dos serviços locais (ou regionais) sitos na área de localização dos prédios, mediante a apresentação por parte da entidade consulente do número de matriz predial de cujos dados pretende obter. – 3. Não dispondo a entidade consulente do número de matriz predial, este número pode também ser obtido nos serviços locais (ou regionais) sitos na área de localização dos prédios, mediante a apresentação de elementos que permitam a identificação inequívoca da matriz. – 4. A obtenção do número de matriz predial não pode, em caso algum, revelar a totalidade do património do titular do imóvel cujo número de matriz se pretende obter. - Cláusula 3.a - Informação a transmitir ao Município - O Município pode aceder, relativamente a cada prédio ativo na matriz predial, possível de identificar, à seguinte informação: a) Identificação do prédio: i) Tipo de Prédio; - ii) Código de Distrito; - iii) Código de Concelho X(2); - iv) Código de Freguesia X(2); - v) Secção X(6); - vi) Árvore/colonia X(2); - vii) Fração X(5); - viii) Número de artigo Matricial atual; - ix) Morada/Localidade/Lugar; - x) Área total do terreno. – b) Identificação do titular da inscrição matricial: i) Nome completo, número de identificação fiscal, ou denominação ou firma e número de pessoa coletiva e respetivo domicílio fiscal, por referência ao nome da rua, número de polícia, localidade e código postal. - Cláusula 4.a - Obrigações do Município - O Município obriga-se a: a) Utilizar a informação a que tem acesso, nos termos deste protocolo, apenas para a finalidade descrita na cláusula 1.a; - b) A guardar sigilo sobre a informação a que tenha acesso, só podendo

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) utilizá-la no âmbito dos procedimentos que justificaram esse acesso. - Cláusula 5.a - Confidencialidade - Com a celebração do presente protocolo, as partes obrigam-se ao cumprimento de todas as disposições legais e regulamentares em matéria de dados pessoais. - Cláusula 6.a - Acompanhamento da execução do protocolo - O acompanhamento do presente protocolo será efetuado pelas Unidades Orgânicas Regionais, competindo-lhe a articulação com os respetivos serviços locais. - Cláusula 7.a - Suspensão e cessação do Protocolo – 1. Constitui causa de suspensão do presente Protocolo, relativamente a qualquer um dos outorgantes, a existência de indícios do seu incumprimento pontual, total ou parcial, bem como de inobservância dos princípios e regras relativos à proteção e respeito pelos dados pessoais. – 2. Constitui causa de resolução do presente Protocolo, relativamente a qualquer um dos outorgantes, o seu incumprimento. – 3. A suspensão ou resolução do Protocolo implica a cessação imediata da transmissão ou da autorização de acesso aos dados pessoais. - Cláusula 8.a - Vigência - Sem prejuízo do disposto na cláusula anterior, o presente Protocolo vigorará enquanto se mantiverem as condições legais que justificam a sua celebração ou até que seja denunciado. - Cláusula 9.a - Interpretação - As partes outorgantes comprometem-se a resolver entre si, de forma consensual, qualquer dúvida, lacuna ou dificuldade de interpretação que possa surgir na aplicação do presente Protocolo. - Cláusula 10.a - Entrada em vigor - O presente Protocolo entra em vigor na data da sua assinatura. – Pela AT – Pelo Município”. ------A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, aprovar a minuta do protocolo atrás transcrita. ------

16. Relatório de Avaliação do Grau de Observância do Estatuto do Direito de Oposição – Para deliberação ---- O senhor Presidente deu conta do Relatório de Avaliação do Grau de Observância do Estatuto do Direito de Oposição, bem como do seu despacho exarado no mesmo, que a seguir se transcrevem: “Introdução - O Estatuto do Direito de Oposição, aprovado pela Lei n.º 24/98, de 26 Página 48 de 82

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de maio, visa assegurar às minorias o direito de constituir e exercer uma oposição democrática, aos órgãos executivos das Autarquias Locais, nos termos da Constituição e da lei. - Cabe aos órgãos executivos das Autarquias Locais, elaborar anualmente até ao fim do mês de março do ano subsequente àquele a que se refira, o relatório de avaliação do grau de observância do respeito pelos direitos e garantias dos titulares do direito de oposição. - Titulares do Direito de Oposição - São titulares do direito de oposição: - Os partidos políticos representados nos órgãos deliberativos das autarquias locais, que não estejam representados no correspondente órgão executivo; - Os partidos políticos representados nas câmaras municipais desde que nenhum dos seus representantes assuma pelouros, poderes delegados ou outras formas de responsabilidade direta e imediata pelo exercício de funções executivas. - Os grupos de cidadãos eleitores que como tal estejam representados em qualquer órgão autárquico, nos termos das situações anteriores. – Representatividade - No Município de Salvaterra de Magos, estão por força das eleições autárquicas realizadas em outubro de 2017, representadas as seguintes forças políticas: - PS - Partido Socialista – 5 - BE – Bloco de Esquerda – 2 - Executivo Municipal – Vereação - Das forças políticas representadas, as funções executivas cabem pela distribuição dos pelouros ao Partido Socialista. - Assembleia Municipal – Deputados Municipais - A Assembleia Municipal, face aos resultados eleitorais de outubro de 2017, ficou com a seguinte distribuição: - PS - Partido Socialista – 12 + 2 = 14 (12 Deputados + 2 Presidentes de Junta) - BE – Bloco de Esquerda – 4 - CDU – Coligação Democrática Unitária – 2 - Coligação “Cumprir o Futuro” PPD/PSD – CDS/PP – 3 + 1 = 4 (3 Deputados + 1 Presidente da Junta) - MIGG – Movimento Independente Glória e Granho – 1 (Presidente de Junta) - De acordo com as distribuições apresentadas, o Estatuto do Direito de Oposição deve abranger as relações entre o órgão executivo e o Bloco de Esquerda, a Coligação “Cumprir o Futuro” PPD/PSD – CDS/PP e a Coligação Democrática Unitária. - No dia 29 de novembro de 2017, as forças politicas que integraram a coligação “Cumprir o Futuro” solicitaram a criação de dois grupos parlamentares distintos: - PPD/PSD – 2

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- CDS/PP – 1 + 1 = 2 (1 Deputado + 1 Presidente de Junta) - A partir desta data, o Estatuto do Direito de Oposição passou a abranger relações entre o órgão executivo e o Bloco de Esquerda, a Coligação Democrática Unitária, o PPD/PSD e o CDS/PP. - Este relatório respeita ao período compreendido entre o dia 16 de outubro de 2017 e o final do mês de dezembro de 2017. - meios físicos e recursos afetos ao exercício do direito de oposição – O Executivo Municipal, durante o período em causa, manteve ao dispor dos senhores Vereadores da oposição, os equipamentos e o apoio técnico e administrativo necessários ao exercício das suas funções de vereação, nomeadamente, receção e distribuição de correspondência e demais documentações dirigidas aos mesmos, apoio no âmbito das reuniões da Câmara Municipal e apoio técnico por parte dos serviços, sempre que solicitado. - Continuou, também, ao dispor dos senhores Vereadores da oposição o separador destinado à opinião dos Vereadores no “lugar” da Câmara Municipal na Internet e consequentemente, o apoio do GAP para a introdução de elementos naquela “página”. - Direito à Participação - O Executivo Municipal procedeu à distribuição atempada de toda a correspondência dirigida para a Autarquia e destinada aos senhores Vereadores da oposição e aos senhores Deputados da Assembleia Municipal; - Foram dirigidos convites aos membros eleitos da Câmara Municipal para estarem presentes e/ou participar em atos e eventos oficiais relevantes para o concelho de Salvaterra de Magos. - Aos titulares do direito de oposição foi assegurado o direito de se pronunciar e intervir, pelos meios legais, tendo as propostas, pedidos de informação, declarações politicas e esclarecimentos sido tramitados nos termos legais. - Foram tornadas públicas integralmente, por transcrição nas respetivas atas, todas as declarações de voto e demais intervenções apresentadas. - Direito à Informação - Durante o período em referência, os titulares do direito de oposição do Município de Salvaterra de Magos foram regularmente informados pelo órgão executivo e pelo Presidente da Câmara, quer de forma expressa, quer verbal, da atividade municipal, da tramitação dos principais assuntos de interesse público e da informação financeira do Município. - A todas as questões colocadas ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição, foram dadas respostas e prestadas informações. - Outras Acções - O senhor Presidente da Câmara

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Municipal prestou à Assembleia Municipal, informações sobre todos os assuntos que legalmente lhe devem ser reportados, bem como sobre outras matérias relevantes e de interesse para o Município; – Manteve-se o esforço de disponibilizar atempadamente na página electrónica do Município as atas e deliberações da Câmara Municipal, para permitir a sua consulta atualizada por parte das forças políticas que não estão representadas neste órgão, mas que têm assento na Assembleia Municipal; – Continuaram a ser remetidas as atas das reuniões da Câmara Municipal, após a sua aprovação, ao senhor Presidente da Mesa da Assembleia Municipal; – Colocação permanente na página eletrónica do Município de informações diversas sobre as atividades correntes da Câmara Municipal. - Direito de consulta prévia - Disponibilizaram-se, com a antecedência prevista na lei, as ordens de trabalho das reuniões do executivo, bem como toda a documentação necessária à tomada de decisão; – Manteve-se o apoio dos funcionários da Câmara Municipal às atividades da Assembleia Municipal, nomeadamente, na organização de todos os procedimentos relativos à realização das sessões deste órgão. - Direito de depor - No período em causa, os eleitos locais referidos como titulares do direito de oposição não intervieram em qualquer comissão para efeitos da aplicação do direito consagrado no artigo 8.º do Estatuto do Direito de Oposição. - Colaboração com a assembleia municipal - As senhas de presença da Assembleia Municipal continuaram a ser pagas por transferência bancária, para os NIB's indicados pelos senhores Deputados Municipais para esse efeito; - Continuação da utilização duma zona de armazenamento na internet para colocação dos assuntos aprovados nas reuniões da Câmara Municipal, para conhecimento dos Deputados Municipais. - Salvaterra de Magos, 20 de março de 2018 - O Presidente da Câmara Municipal - Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------“À CMSM para deliberação – 11/04/2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------Interveio o senhor Vereador Luís Gomes dizendo o seguinte: “Eu vou-me abster, com a justificação que normalmente apresento que é, não temos nada a opor sobre o que consta neste

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Relatório de Avaliação do Grau de Observância do Estatuto do Direito de Oposição, o que temos a opor é aquilo que não consta no Relatório e, portanto, como não temos nada contra aquilo que está no Relatório, mas achamos que devia ir mais longe em relação a um conjunto de matérias, eu vou- me abster.” ------A Câmara Municipal deliberou, por maioria, com os votos a favor do senhor Presidente e dos senhores Vereadores Helena Neves, Paulo Cação e Patrícia Batista e com a abstenção do senhor Vereador Luís Gomes, aprovar o Relatório de Avaliação do Grau de Observância do Estatuto do Direito de Oposição relativo ao período compreendido entre Outubro e Dezembro de 2017, e nessa sequência remeter o mesmo ao senhor Presidente e membros da Assembleia Municipal, bem como proceder à sua publicação na página electrónica do Município. ------

17. Relatório de execução do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas relativo ao ano de 2017 – Para conhecimento ---- O senhor Presidente deu conta do Relatório de Execução do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infracções Conexas, bem como do seu despacho exarado no mesmo, que ora se transcrevem: “INTRODUÇÃO - O Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) foi criado pela Lei n.º 54/2008, de 04 de Setembro, e é uma entidade de natureza administrativa independente, que funciona junto do Tribunal de Contas, desenvolvendo uma atividade de âmbito nacional, na área da prevenção da corrupção e infrações conexas. - Em 1 de Julho de 2009, o CPC aprovou uma recomendação sobre esta matéria, na qual defendia que os dirigentes máximos das entidades gestoras de dinheiros, valores ou património público, deviam aprovar planos de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas, bem como elaborar relatórios anuais sobre a execução dos planos previamente aprovados. - Nessa sequência, foi elaborado o “Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos”, que foi aprovado em reunião da Câmara Municipal de 14 de Abril de 2010, tendo sido alvo da 1.ª revisão em Maio de 2015 e da 2.ª em Abril de 2016, sendo que no mesmo se encontram identificadas as áreas de Página 52 de 82

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maior exposição ao risco de corrupção e infrações conexas, bem como os diversos riscos específicos de cada área e de cada unidade orgânica. - Deste modo, em cumprimento da recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção, apresenta-se o relatório anual da execução do Plano do ano de 2017, em conformidade com as informações prestadas pelos respetivos chefes de divisão, nomeadamente, a verificação dos resultados das medidas aplicadas para reduzir os riscos identificados, a análise dos riscos cuja eliminação foi conseguida, bem como daqueles que se mantêm e a eventual identificação de novos riscos, que não haviam sido contemplados no Plano inicial. - Salienta-se que, a escassez de recursos humanos e nalguns casos de meios técnicos, decorrente das fortes restrições orçamentais, impostas pelos Orçamentos de Estado em vigor nos últimos anos, é uma necessidade identificada em quase todas as áreas de intervenção do Município e que contribui para o aumento de certos riscos associados a esta temática. – DIVISÃO MUNICIPAL FINANCEIRA - Ver tabelas em ANEXO - DIVISÃO MUNICIPAL ADMINISTRATIVA - O relatório relativo a esta unidade orgânica reporta-se ao ano de 2017. - Deste modo, em relação aos diversos riscos definidos nesta UO, no que respeita às áreas dos recursos humanos, do serviço de expediente geral e no serviço de impostos, taxas e licenças, verificou-se o seguinte: 1) Critérios de recrutamento com excessiva margem de discricionariedade: No período em apreço, manteve-se reduzida a frequência deste risco, uma vez que a definição de critérios de avaliação foi objectiva e direccionada especificamente para a natureza dos postos de trabalho a ocupar, sendo que o método de selecção Avaliação Psicológica continuou a ser executado por uma entidade externa, permitindo uma maior transparência na aplicação dos métodos de seleção dos procedimentos concursais aos candidatos. A constituição dos júris dos procedimentos concursais foi diversificada e incluiu colaboradores doutras unidades orgânicas, detentores de habilitações literárias ou experiência profissional relacionadas com os lugares postos a concurso; - 2) Recurso ao trabalho suplementar: A prestação de trabalho suplementar e os procedimentos inerentes ao mesmo estão a cumprir os trâmites legalmente

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) previstos (autorizações prévias solicitadas pelas chefias e aprovadas pelo dirigente máximo do serviço, registo das horas efetuadas pelos trabalhadores em folhas próprias, processamento do respetivo pagamento em conformidade com os limites e percentagens em vigor, possibilidade de gozo de horas em tempo, etc), embora se reconheça que o aumento da actividade municipal que se tem vindo a verificar nos últimos anos, fez subir o recurso ao trabalho suplementar para níveis que poderão, subjectivamente, ser considerados elevados, tendo-se alertado o Executivo Municipal para essa situação; - 3) Utilização da contratação a termo certo para satisfação de necessidades permanentes de serviço: Não foram abertos procedimentos concursais com vista ao recrutamento de trabalhadores para o exercício de funções ao abrigo de contratos de trabalho a termo certo, pelo que este risco continuou como inexistente no ano de 2017; - 4) Não disponibilização aos interessados de acesso facilitado à informação sobre os procedimentos em curso: Manteve-se o esforço de subida do índice de transparência municipal em matéria de procedimentos concursais, entre outras, sendo inúmera e variada a informação disponibilizada na página electrónica do Município, o que resultou numa melhoria da posição do Município no ranking da transparência municipal, resultante deste e doutros fatores; - 5) Critérios de avaliação de desempenho subjetivos: O Conselho Coordenador de Avaliação manteve a práctica de definição de alguns critérios comuns da avaliação de desempenho e da harmonização de competências para todas as categorias profissionais, pelo que o presente risco foi reduzido, apesar do próprio carácter subjectivo inerente ao sistema de avaliação, não permitir a eliminação completa do mesmo; - 6) A documentação entregue para arquivo não se encontra identificada e numerada: O Arquivo Municipal não tem meios físicos (espaço físico), nem humanos (técnicos) em número suficiente, para conseguir responder adequadamente às necessidades reais e legais dos serviços, não se encontrando também aprovadas normas e procedimentos inerentes à tramitação dos processos a remeter para arquivo, pelos órgãos competentes, pelo que o presente risco continua a existir e não foi eliminado; - 7) Não disponibilização atempada das actas dos órgãos Câmara Municipal e Assembleia Municipal: Este risco continua totalmente eliminado, pois está a ser dado cumprimento ao prazo de aprovação e

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publicitação das actas da Câmara Municipal e da Assembleia Municipal, com a consequente divulgação das mesmas na página electrónica do Município logo que aprovadas; - 8) Indefinição das responsabilidades de cada interveniente nos processos de empreitadas de obras públicas: Risco inexistente, porque cabe ao Serviço de Expediente Geral a competência para lançar os procedimentos das empreitadas, cabendo-lhe ainda assegurar toda a parte administrativa de tais processos; - 9) Inexistência de cabimentação prévia da despesa: Risco inexistente, porque não são lançadas empreitadas, sem prévio cabimento da verba; - 10) Planeamento deficiente dos procedimentos: A ocorrência deste risco é inexistente, na parte administrativa dos processos de empreitadas, desde que foi introduzida utilização obrigatória da plataforma electrónica para lançamento das mesmas, pois este sistema importa que seja feito um total planeamento de tais procedimentos administrativos; - 11) Existência de situações em que os requerentes não juntam todos os documentos necessários à instrução do processo no SITL: A utilização de requerimentos uniformes no âmbito do regime do Licenciamento Zero e da utilização do “Balcão do Empreendedor” para apresentação dos pedidos, permitiu a redução gradual deste risco, embora pontualmente ainda subsistam falhas na instrução dos pedidos. - Continua a subsistir um risco para todos os serviços da Unidade Orgânica, resultante da intensa actividade legislativa e da dificuldade de interpretação e compreensão da legislação em vigor, embora tenha havido um esforço de redução do risco, através da comunicação intensiva e diária com os colaboradores, da análise conjunta de soluções para os problemas, da formação específica frequentada pelos mesmos, sendo que a chefia continuo a participar em diversas reuniões realizadas na CIMLT, onde são discutidas e analisadas questões técnicas das mais variadas áreas. - DIVISÃO MUNICIPAL DE URBANISMO E PLANEAMENTO - Na Divisão Municipal de Urbanismo e Planeamento, entende-se que se mantêm, de uma forma geral, os riscos identificados anteriormente, embora a ocorrência seja previsivelmente pouco frequente ou nula. - No que concerne ao risco associado às deficiências regulamentares e gráficas do Plano Diretor Municipal, verificou-se que, aquando da

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) entrada em vigor da 3.ª alteração ao PDM, que este foi praticamente eliminado, dado que a divergência do zonamento que existia entre as peças gráficas, nomeadamente no espaço urbano, foi eliminada, não havendo, assim, lugar à subjetividade elevada que se verificava. - A 4.ª alteração ao instrumento de gestão territorial, neste momento, em discussão pública, (termina em meados de maio), permitirá melhorar ainda mais a objetividade do documento, no entanto, os riscos associados ao mesmo só serão eliminados ou reduzidos com a entrada em vigor da revisão do PDM, que continua em elaboração. - Na gestão urbanística, apontamento para o facto de o novo RMUE também ter contribuído para uma maior transparência e objetividade, relativamente a conceitos e procedimentos. No que diz respeito à distribuição de processos pelos técnicos para análise, apesar de haver uma regra, periodicamente, há aleatoriedade na atribuição dos mesmos, o que faz com que diminua a previsibilidade no procedimento. - Relativamente ao risco associado à Fiscalização, a possibilidade de ocorrência é, igualmente, pouco frequente, devendo manter-se, todavia, a medida anteriormente proposta de não atribuir aos fiscais uma zona específica do município. - DIVISÃO MUNICIPAL DE OBRAS MUNICIPAIS E SERVIÇOS URBANOS - 1– A melhoria do cadastro das infraestruturas será uma tarefa a longo prazo, pois algumas nem são visíveis. Nas zonas urbanas ainda existem túneis em alvenaria de tijolo para as redes unitárias de saneamento, não cadastrados e que impossibilitam a sua referência, antes do lançamento dos concursos das obras de saneamento básico, onde o risco é considerável. Também nas empreitadas de pavimentações ocorrem trabalhos imprevistos, com aparecimento de caixas de visita, que têm de ser repostas/reparadas/alteadas. Mantêm-se a frequência do risco. - 2- Os prazos de elaboração dos projectos e pareceres no ano transacto manteve-se negativo, porque um técnico esteve de baixa mais de 6 meses e o outro técnico, é actualmente presidente da CMSM. A parte técnica da divisão resume-se à chefia, que acumula e concentra enumeras matérias e outro Engº. Civil. Existem diversos assuntos que não são devidamente acompanhados pelo Chefe da Divisão, nem consegue fazer uma gestão adequada da mesma, porque não tem tempo disponível. Risco muito frequente. - 3– A regulamentação dos procedimentos e cumprimentos dos prazos continua por executar. A

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definição dos serviços intervenientes está contemplada na nova estrutura orgânica, aprovada em 2013, o que melhorou a tramitação dos processos. Risco pouco frequente. - 4– Em relação às obras de empreitada, o factor preço ainda continua a ser o mais importante. Deixou-se de considerar o factor prazo na análise das propostas, todavia a crise nas obras públicas leva as empresas a não cumprirem os prazos dos concursos e à apresentação de propostas abaixo de preço de custo, originando grandes dificuldades na fiscalização, acompanhamento e conclusão da obra nas devidas condições. Os trabalhos a mais continuam a ter peso nas obras, mas verificou-se uma melhoria nesta matéria, com a diminuição da percentagem dos mesmos e apresentação prévia dos erros e omissões, procurando-se cumprir o Código dos Contratos Públicos. Devido à falta de técnicos, não se consegue fazer uma fiscalização adequada das empreitadas. Risco muito frequente. - 5- Durante grande parte do ano de 2017, a DMOMSU teve ao serviço apenas 2 engenheiros civis, incluindo a chefia, que se afiguraram insuficientes para o volume de obras, trabalhos em curso e procedimentos administrativos (pareceres, concursos de admissão de pessoal, concursos de fornecimentos, empreitadas, comissão de património, etc). Aquando da preparação e acompanhamento de candidaturas aos fundos comunitários, no âmbito do Portugal 2020, os restantes pareceres e trabalhos ficam mais demorados. O Chefe de divisão intervém directa e pessoalmente nos concursos para execução dos projectos de execução de obra, na plataforma electrónica das empreitadas, nas respectivas obras e nas candidaturas das mesmas aos fundos comunitários. Esta simultaneidade de trabalhos, não devia ser permitida, porque concentra num técnico muitos poderes de decisão/intervenção. Para fazer face ao problema indicado, devia ser nomeado um trabalhador em exclusividade para os fundos comunitários e reuniões/concursos da CIMLT relativa à parte técnica da divisão. Os concursos para elaboração e acompanhamento dos projectos, deviam ser executados por outro técnico. A divisão continua sem medidor orçamentista, que actualmente desempenha as funções de encarregado geral. Risco muito frequente. - 6– Com os meios existentes, continua a não ser possível a fiscalização das obras de urbanização (apesar de

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) poucos processos), embora sempre que tal foi solicitado os serviços deslocaram-se aos respetivos locais. Este serviço deveria ser da responsabilidade da divisão de obras particulares, mas também não possuem meios humanos para esse efeito. Não houve capacidade para fiscalizar as obras na via pública, realizadas pelas Águas do Ribatejo e outras entidades de serviços públicos, com prejuízos evidentes para o erário público. As obras de empreitadas deviam ser fiscalizadas com mais assiduidade. Para que este serviço possa ser executado a tempo inteiro e de forma adequada, será necessário admitir mais técnicos. Risco muito frequente. - 7– A unidade orgânica, com cerca de 80 trabalhadores, continuou com variados serviços e excesso de trabalho, com elevado numero de horas extraordinárias, o que originou uma sobrecarga de solicitações para a chefia da divisão e encarregado geral. O Presidente da CM apoia e intervém bastante nas obras de administração directa. De forma a melhor a situação existente, será fundamental a admissão de mais 2 engenheiros civis, um medidor orçamentista, dois encarregados, um electricista e um mecânico. Risco muito frequente. - DIVISÃO MUNICIPAL DE ACÇÃO SOCIAL E CULTURAL - No que concerne à Divisão Municipal de Acão Social e Cultural, verificou-se o seguinte risco: Atribuição de subsídios sem cumprimento do estipulado para o apoio ao associativismo - O risco foi pouco frequente em 2017 - A criação de um Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo Local permitiu fixar objetivos, reforçar direitos e deveres das entidades e definir os respetivos programas de apoio, bem como garantir a transparência, o rigor e imparcialidade na atribuição dos apoios. - A atribuição de subsídios faz-se mediante os critérios estabelecidos no regulamento, que obriga a que a entidade apresente uma candidatura, que será submetida à Câmara Municipal. - Consideram-se susceptíveis de candidatura aos apoios previstos no Regulamento as associações, colectividades e instituições de reconhecida idoneidade e comprovada credibilidade, que promovam actividades de natureza social, cultural, juvenil, recreativa, desportiva e outras de relevante interesse público municipal e que preencham os requisitos definidos no regulamento. A criação de um Registo Municipal, com o objectivo de identificar todas as associações, colectividades e instituições existentes e que desenvolvam a sua actividade de forma regular e

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continuada na área do Concelho de Salvaterra de Magos contribuiu para melhorar o sistema de controlo nesta área. - Foi implementado um sistema de gestão e controlo de entrega documental, que evidencia que o beneficiário cumpre todas as normas legais e regulamentos aplicados. - O regulamento prevê ainda os apoios para actividades de carácter pontual, financeiro ou técnico- logístico para realização de actividades pontuais a desenvolver pelas associações, colectividades ou instituições (cedência de equipamentos, viaturas e meios humanos do município), o que diminui significativamente o risco identificado. - GESTÃO DE CONFLITOS DE INTERESSES - A Recomendação do Conselho de Prevenção da Corrupção n.º 5/2012 de 7 de Novembro dispõe que: “O conflito de interesses no setor público pode ser definido como qualquer situação em que um agente público, por força do exercício das suas funções, ou por causa delas, tenha de tomar decisões ou tenha contacto com procedimentos administrativos de qualquer natureza, que possam afetar, ou em que possam estar em causa, interesses particulares seus ou de terceiros e que por essa via prejudiquem ou possam prejudicar a isenção e o rigor das decisões administrativas que tenham de ser tomadas, ou que possam suscitar a mera dúvida sobre a isenção e o rigor que são devidos ao exercício de funções públicas. Podem igualmente ser geradoras de conflito de interesses, situações que envolvam trabalhadores que deixaram o cargo público para assumirem funções privadas, como trabalhadores, consultores ou outras, porque participaram, direta ou indiretamente, em decisões que envolveram a entidade privada na qual ingressaram, ou tiveram acesso a informação privilegiada com interesse para essa entidade privada ou, também, porque podem ainda ter influência na entidade pública onde exerceram funções, através de ex- colaboradores”. - Por outro lado, refere que: “Tendo em conta a importância e atualidade da matéria dos conflitos de interesses no Setor Público, incluindo o período que sucede ao exercício de funções públicas, o Conselho de Prevenção da Corrupção considera fundamental reforçar o sentido e o alcance de medidas tendentes a uma cultura administrativa de rigor e transparência neste domínio. Neste sentido, o Conselho de Prevenção da Corrupção recomenda que os gestores e

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órgãos de direção de todas as entidades do Setor Público, incluindo os que a qualquer título ou sob qualquer forma tenham de gerir dinheiros, valores ou património públicos, criem e apliquem nas suas organizações medidas que previnam a ocorrência de conflitos de interesses, tais como: a) Manuais de boas práticas e códigos de conduta relativamente a todas as áreas de atuação, incluindo o período que sucede ao exercício de funções públicas, em conformidade com o quadro legal e os valores éticos da organização; b) Identificação de potenciais situações de conflitos de interesses relativamente a cada área funcional da sua estrutura orgânica; c) Identificação de situações que possam dar origem a um conflito real, aparente ou potencial de interesses que envolvam trabalhadores que deixaram o cargo público para exercerem funções privadas como trabalhadores, consultores ou outras; d) Promoção de medidas adequadas a prevenir e gerir conflitos de interesses relativamente a situações que envolvam trabalhadores que aceitem cargos em entidades privadas que foram abrangidas por decisões em que, direta ou indiretamente, aqueles participaram no exercício de funções públicas, ou porque, por via desse exercício, tiveram acesso a informação privilegiada com interesse para a entidade privada ou, ainda, que possam ter influência na entidade pública onde exerceram funções, através de ex-colaboradores; e) Identificação e caracterização de áreas de risco, designadamente as que resultem das situações de acumulação de funções, cujo tratamento deve ser efetuado no âmbito e nos mesmos termos do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e infrações conexas; f) Identificação das situações concretas de conflitos de interesses e respetiva sanção aplicável aos infratores, em conformidade com o quadro punitivo existente; g) Promoção de uma cultura organizacional na qual impere forte intolerância relativamente às situações de conflitos de interesses; h) Promoção da responsabilidade individual de todos os trabalhadores, reconhecendo e destacando as boas práticas e os bons exemplos de serviço público e promovendo atitudes ativas de recusa de contacto e processamento relativamente a procedimentos administrativos em que, sob qualquer forma, tenham um interesse, ainda que através de terceiro; i) Desenvolvimento de ações de formação profissional de reflexão e sensibilização sobre esta temática, junto de todos os trabalhadores dos

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serviços; j) Subscrição, por todos os trabalhadores, de declarações de inexistência de conflitos de interesse relativamente a cada procedimento que lhe seja confiado no âmbito das suas funções e no qual, de algum modo, tenha influência; l) Subscrição, por todos os funcionários que se encontrem em regime de acumulação de funções, de uma declaração atualizada em que assumam de forma inequívoca que as funções acumuladas não colidem sob forma alguma com as funções públicas que exercem, nem colocam em causa a isenção e o rigor que deve pautar a sua ação; m) Declarações relativas a ofertas no exercício das funções; n) Promoção de mecanismos de monitorização da aplicação destas medidas, bem como do respetivo sancionamento”. - No Município de Salvaterra de Magos, continua a não existir uma particularização e identificação concretas de potenciais situações geradoras de conflitos de interesses, embora exista uma Norma de Controlo Interno, que estipula alguns procedimentos que visam evitar o conflito de interesses, nomeadamente, o cumprimento dos princípios de segregação de funções de acordo com as normas legais e os bons princípios de gestão, destinados à salvaguarda da separação entre o controlo físico e o processamento dos correspondentes registos. - No que se refere à acumulação de funções, mantém- se o procedimento que determina que os funcionários que pretendam acumular funções, devem requer a respectiva acumulação por escrito, com vista à sua autorização superior, declarando que assumem de forma inequívoca que as funções acumuladas não colidem, sob forma alguma, com as funções públicas que exercem, nem colocam em causa a isenção e o rigor que devem pautar a sua acção. - No que respeita à transparência municipal, tem sido feito um esforço global de publicitar na página eletrónica do Município informações sobre todas as acções desenvolvidas pela Autarquia, quer na área financeira, de recursos humanos, contratação pública, obras particulares e municipais, informações sobre os eleitos locais, o que valeu ao Município subidas consecutivas no ranking que mede este aspecto, permitindo também à população em geral verificar e analisar todos estes elementos, sendo esta mais uma tentativa de evitar eventuais conflitos de interesses. - Continua a subsistir a necessidade de identificar concretamente potenciais situações geradoras de

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) conflitos de interesses, de responsabilizar individualmente os colaboradores pelas más praticas adoptadas, de definir sanções a aplicar, bem como de monitorizar com a frequência necessária a execução das medidas a aplicar, embora se tenha procedido no ano de 2016 à revisão do Plano existente. - NOTA FINAL - O presente relatório foi elaborado com base nos contributos dos Chefes de Divisão, e, deverá ser remetido ao Conselho de Prevenção da Corrupção, bem como deverá ser dado conhecimento do mesmo à Câmara Municipal e à Assembleia Municipal. - Salvaterra de Magos, 18 de Abril de 2018 - O Presidente da Câmara - Hélder Manuel Esménio, Eng.º” - (Tabelas da Divisão Municipal Financeira em anexo: documento n.º 4, composto por 3 folhas, que se dá aqui como integralmente reproduzido, e vai ser arquivado, por fotocópia autêntica, anexo à presente acta). ------A Câmara Municipal tomou conhecimento. ------

18. Aumento do capital social por incorporação de reservas e alteração parcial dos Estatutos da AR – Águas do Ribatejo, EM, S.A. – Para deliberação ---- O senhor Presidente deu conta da sua proposta, datada de 11 de Abril corrente, que ora se transcreve: “Considerando que o Conselho de Administração da AR – Águas do Ribatejo, EM, S.A., por deliberação de 28.03.2018, tomada por unanimidade, que se junta em anexo, aprovou a Informação Interna n.º DAF/102/2018, datada de 28.03.2018, acompanhada de três anexos (Anexo I – último balanço da Sociedade e decisão de aplicação de resultados, aprovados 28.03.2018, pela Assembleia Geral da Sociedade, Anexo II – projecto de alteração estatutária e Anexo III – actual redacção dos Estatutos da Sociedade, para efeitos de análise comparativa), que também se juntam em anexo e cujos teores se dão aqui por integralmente reproduzidos, e aprovou e submeteu à apreciação deste Município uma proposta, devidamente fundamentada de acordo com a referida Informação, no sentido de se deliberar a transferência do montante de € 7.592.543,41 (sete milhões quinhentos e noventa e dois mil quinhentos e quarenta e três euros e quarenta e um cêntimos) da conta de Resultados Transitados para a conta de Outras Reservas. - Pela supra mencionada Página 62 de 82

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deliberação do Conselho de Administração da referida Sociedade delegatária, é ainda submetida à apreciação e deliberação deste Município uma proposta de aumento do capital social desta Sociedade, reservado aos Municípios accionistas, passando o mesmo de € 6.871.681,00 (seis milhões oitocentos e setenta e um mil seiscentos e oitenta e um euros) para € 13.743.362,00 (treze milhões setecentos e quarenta e três mil trezentos e sessenta e dois euros, através de incorporação de reservas que passarão a estar disponíveis na sequência da concretização da operação acima identificada, no montante de € 6.871.681,00 (seis milhões oitocentos e setenta e um mil seiscentos e oitenta e um euros) com o consequente aumento proporcional da participação de cada accionista, mediante o aumento do valor nominal das acções representativas do capital social dessa Sociedade de um Euro para dois Euros. - Tendo em conta a Deliberação do Conselho de Administração da AR – Águas do Ribatejo, E.M., S.A., de 28.03.2018, e a Informação n.º DAF/102/2018, anexa à mesma, e cujo teor se dá aqui por integralmente reproduzido, e considerando, em primeiro lugar, que (i) a referida Sociedade passará a dispor de reservas nos termos acima expostos, que se foram constituindo ao longo dos anos e que poderão ser aplicadas no aumento do capital social daquela Sociedade, (ii) que está assegurada a remuneração do capital próprio e que a Sociedade tem desempenhado, desde que foi constituída, a sua atividade com elevados níveis de eficácia e de eficiência, merecendo, assim, a confiança deste Município, (iii) que esta operação se revela importante nas relações que a Sociedade tem com terceiros, permitindo, designadamente, reforçar a sua credibilidade junto do exterior e, em especial, assegurar a melhoria das condições de financiamento junto de instituições financeiras, e (iv) que a operação de aumento de capital, não obstante ter de ser deliberada pela Assembleia Geral da Sociedade, carece de prévia “autorização” a conceder pelas entidades delegantes do serviço, mediante deliberação das respetivas Assembleias Municipais sobre propostas das correspondentes Câmaras Municipais (em conformidade com o disposto nos artigos 24.º, n.º 1, alínea e) do Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto e 25.º, n.º 1, alínea n) da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro), - Considerando, em

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) segundo lugar, o projecto de alteração estatutária junto como Anexo II à referida Informação, e, bem assim, a necessidade de refletir nos Estatutos a alteração do capital social, de assegurar que o acesso ao mesmo seja limitado apenas a municípios e entidades exclusivamente compostas por municípios – de modo a manter o modelo de gestão municipal actualmente implementado –, a conveniência em aperfeiçoar a redação de determinadas normas estatutárias, bem como o disposto nos artigos 22.º-A da Lei n.º 50/2012, de 31 de agosto e 25.º, n.º 1, alínea u) da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, e ainda a conveniência de se alterar a denominação da Sociedade para “AR – Águas do Ribatejo, E.I.M., S.A.”, de modo a refletir o seu substrato e natureza intermunicipal, - PROPONHO - Que a Câmara Municipal delibere submeter à Assembleia Municipal para aprovar, nos termos do disposto na alínea n) do n.º 1 do artigo 25.º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro: a) A transferência do montante de € 7.592.543,41 (sete milhões quinhentos e noventa e dois mil quinhentos e quarenta e três euros e quarenta e um cêntimos) da conta de Resultados Transitados para a conta de Outras Reservas da AR – Águas do Ribatejo, EM, S.A.; - b) O aumento do capital social da AR - Águas do Ribatejo, EM, S.A., reservado aos seus accionistas, que passará de €6.871.681,00 (seis milhões oitocentos e setenta e um mil seiscentos e oitenta e um euros para €13.743.362,00 (treze milhões setecentos e quarenta e três mil trezentos e sessenta e dois euros), através de incorporação de reservas no montante de € 6.871.681,00 (seis milhões oitocentos e setenta e um mil seiscentos e oitenta e um euros), com o consequente aumento proporcional da participação de cada accionista, mediante o aumento do valor nominal das acções representativas do capital social dessa Sociedade de um Euro para dois Euros, acompanhada da Deliberação do Conselho de Administração da Sociedade de 28.03.2018, da Informação n.º DAF/102/2018, de 28.03.2018, e dos três anexos que a acompanham; - c) A alteração da denominação da Sociedade para AR – Águas do Ribatejo, E.I.M., S.A. e de alteração da redação dos artigos 1.º, 2.º, n.º 4, 4.º, 7.º, n.ºs 1 e 2, 10.º, n.º 1, 14.º, n.º 2, 21.º, n.º 3, 22.º, n.º 2, 24.º, alíneas f), h), i), q) e s), 27.º, n.º 2, 30.º, n.º 1, 32.º, n.º 2 dos Estatutos da Sociedade, bem como de adequação do texto dos Estatutos ao novo acordo ortográfico, em conformidade com o projecto de estatutos junto como Anexo II à

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Informação n.º DAF/102/2018, datada de 28.03.2018. - 11/04/2018 - O Presidente da Câmara Municipal - Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------Interveio o senhor Presidente lendo o seguinte documento: “Aumento do capital social e alteração dos estatutos da Águas do Ribatejo – Tal como tive a oportunidade de referir na última reunião da Câmara Municipal devemos remeter à Assembleia Municipal a aprovação: a) Transferência do montante de 7,5 milhões de euros da Conta de Resultados Transitados para a Conta de Outras Reservas. – b) O aumento do capital social de 6,8 milhões para 13,7 milhões de euros; c) Alteração dos estatutos: 1. Designação de AR – Águas do Ribatejo, EM, S.A, para Águas do Ribatejo, EIM, S.A.; 2. Limita o acesso no capital social da empresa apenas a municípios e entidades compostas exclusivamente por municípios. Isto é o essencial que destaco.” ------Interveio o senhor Vereador Luís Gomes dizendo o seguinte: “Eu só queria dar três notas, primeiro saudar esta decisão da Assembleia Geral da empresa Intermunicipal das Águas do Ribatejo em transformar e bloquear o acesso a privados e, portanto, ter como capital social ser sempre 100% público, porque estamos a falar de uma empresa estratégica, de um serviço público fundamental que é o abastecimento de água e saneamento básico que serve no nosso Distrito, sete Municípios, 75 mil domicílios e que, no nosso entender tem um serviço público de qualidade e um respectivo equilíbrio financeiro e, portanto, não podemos deixar de saudar esta decisão que, num conjunto de questões aqui colocadas pelo senhor Presidente, no nosso entender esta é a que é mais relevante sem dúvida e, portanto, não podemos estar mais de acordo.” ------A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, submeter à Assembleia Municipal para aprovação, nos termos do disposto na alínea n) do n.º 1 do artigo 25.º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro: ------a) A transferência do montante de € 7.592.543,41 (sete milhões quinhentos e noventa e dois mil quinhentos e quarenta e três euros e quarenta e um cêntimos) da conta de Resultados Transitados para a conta de Outras Reservas da AR – Águas do Ribatejo, EM, S.A.; ------

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---- b) O aumento do capital social da AR - Águas do Ribatejo, EM, S.A., reservado aos seus accionistas, que passará de € 6.871.681,00 (seis milhões oitocentos e setenta e um mil seiscentos e oitenta e um euros para € 13.743.362,00 (treze milhões setecentos e quarenta e três mil trezentos e sessenta e dois euros), através de incorporação de reservas no montante de € 6.871.681,00 (seis milhões oitocentos e setenta e um mil seiscentos e oitenta e um euros), com o consequente aumento proporcional da participação de cada accionista, mediante o aumento do valor nominal das acções representativas do capital social dessa Sociedade de um Euro para dois Euros, acompanhada da Deliberação do Conselho de Administração da Sociedade de 28.03.2018, da Informação n.º DAF/102/2018, de 28.03.2018, e dos três anexos que a acompanham; ------c) A alteração da denominação da Sociedade para AR – Águas do Ribatejo, E.I.M., S.A. e de alteração da redação dos artigos 1.º, 2.º, n.º 4, 4.º, 7.º, n.ºs 1 e 2, 10.º, n.º 1, 14.º, n.º 2, 21.º, n.º 3, 22.º, n.º 2, 24.º, alíneas f), h), i), q) e s), 27.º, n.º 2, 30.º, n.º 1, 32.º, n.º 2 dos Estatutos da Sociedade, bem como de adequação do texto dos Estatutos ao novo acordo ortográfico, em conformidade com o projecto de estatutos junto como Anexo II à Informação n.º DAF/102/2018, datada de 28.03.2018.

19. Isenções de pagamento de taxas – Para conhecimento ---- O senhor Presidente deu conhecimento da informação prestada pelo Serviço de Impostos Taxas e Licenças, em 19 de Abril corrente, que ora se transcreve: “ ISENÇÕES DE PAGAMENTO DE TAXAS CONCEDIDAS AO ABRIGO DA DELIBERAÇÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE 29/11/2017 - Período de 16 de Março a 19 de Abril 2018 ------

VALOR DA ENTIDADE TIPO DE LICENÇA DATA DO EVENTO ISENÇÃO

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Licença especial de ruído e Agrupamento de Escolas de licença de ocupação de via 21-03-18 19,98 € Marinhais pública – Caminhada pedestre e de Bicicleta

Comissão de Festas em Licença especial de ruído – Baile Honra de São Miguel Arcanjo 24-03-18 9,98 € da Pinha 2018

Comissão de Festas em Licença especial de ruído – Honra de Nossa Senhora da Mostra de fogo de artifício com 31-03-18 9,98 € Glória 2018 baile

Comissão de Festas em Licença especial de ruído – Baile Honra de Mártir São 07-04-18 9,98 € da Pinha Sebastião

Licença especial de ruído e Clube Taurino de Salvaterra licença de recinto de diversão 13-04-18 24,96 € de magos provisória – Espectáculo de Sevilhanas

27 a 30 Licença especial de ruído, licença Grupo Motard Motopampas de recinto de diversão provisória de 39,90 € e licença de recinto improvisado Abril

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Rancho Folclórico “ As Licença especial de ruído – Janeiras”de Glória do 25-04-18 9,98 € Torneio de Sueca Ribatejo

Rancho Folclórico “As Licença especial de ruído – Janeiras” de Glória do 21-04-18 9,98 € Ensaio do Rancho Ribatejo

25-04-18 Comissão de Festas em Licença especial de ruído - Honra de Nossa Senhora da a 9,98 € Torneio de Futebol de Salão Glória 2018 01-06-18

Associação Febre Amarela Licença especial de ruído 24-04-18 9,98 €

Salvaterra de Magos 19 de Abril de 2018 - A Assistente Técnica - Fernanda Cristóvão” ------“À CMSM para conhecimento – 19/04/2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------A Câmara Municipal tomou conhecimento. ------

20. Pedido de ressarcimento pelo prejuízo na venda do peixe referente à banca n.º 4 do Mercado Diário de Salvaterra de Magos, em virtude de avaria na câmara frigorífica – Para deliberação ---- O senhor Presidente deu conta do requerimento apresentado, em 17 de Abril corrente, que a seguir se transcreve: “PATRICIA ISABEL BRANHA BOTAS MATIAS, contribuinte n° 243396716, residente na Rua Cidade de Madrid, lote 130, 1o Esq. 2120-135,

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em Salvaterra de Magos, esposa do ocupante, senhor Gonçalo Matias, da banca n° 4, do mercado diário municipal, venho por este meio solicitar o ressarcimento do montante total de 199, 30, em virtude do peixe que ficou estragado na câmara frigorífica do Mercado Diário Municipal de Salvaterra de Magos, sem que tenha havido do ocupante, qualquer culpa. - No anterior requerimento, apesar da junção das fotografias do polvo estragado, por lapso não coloquei o prejuízo referente a tal espécie, o que justifica a subida do pedido, dos 161,32 euros para os 199,30 euros. - Mais informo que, aceito ser ressarcida através da isenção no pagamento das taxas referente à banca ocupada, até ao montante de 199,30 euros o que importa a isenção de 13 meses. - Ao presente, junto cópias das facturas, discriminando a mercadoria estragada: 6.400 Kg. Salomão, no valor de 48,34 euros - 5Kg. Polvo, no valor de 45 euros - 1,830 Kg. Dourada, no valor de 9,06 euros - 1,750 Kg. Peixe Espada, no valor de 15,77 euros - 2,720 Kg. Choco, no valor de 20,10 euros - 7,890 Kg. Shopas, no valor de 20,10 euros – 4,910 Kg. Carapau, no valor de 7,81 euros – 4,150 Kg. Carapau pequeno, no valor de 26,40 euros - 3,800 Kg. Sardos, no valor de 8,06 euros – O que no total prefez 199,30 euros - Pede Deferimento Salvaterra de Magos, 17 de Abril de 2018 - O Requerente – Patrícia Isabel Branha Botas Matias” ------Seguidamente o senhor Presidente deu conta da informação prestada pelo Serviço de Apoio Jurídico, em 18 de Abril corrente, bem como do seu despacho exarado no mesmo, que ora se transcrevem: “Na sequência do despacho superior, sugere-se o deferimento da pretensão apresentada, aceitando-se a isenção do pagamento da taxa de ocupação da banca n.º 4 do mercado diário de Salvaterra de Magos, pelo período de 13 meses, ficando o prejuízo reportado, totalmente ressarcido. – O Jurista – Pedro Oliveira, Dr.” ------“Concordo – À CMSM para deliberação – 18/04/2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, acolher a informação dos serviços e nessa sequência deferir a pretensão apresentada que consiste na isenção do pagamento da taxa de

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) ocupação da banca n.º 4, pelo período de 13 meses, ficando o prejuízo reportado, totalmente ressarcido. ------

21. Atribuição de um fogo de habitação social, em Salvaterra de Magos – Para deliberação --- O senhor Presidente deu conta do Relatório Social (documento n.º 5, composto por 2 folhas, que se dá aqui como integralmente reproduzido, e vai ser arquivado, por fotocópia autêntica, anexo à presente acta), prestado pela RLIS – Rede Local de Intervenção Social de Salvaterra de Magos, em 19 de Abril corrente, bem como do seu despacho exarado no mesmo, que a seguir se transcreve: ------“Sra. Vereadora – O Regulamento para Atribuição e Gestão de Fogos de Renda Social prevê que nas situações sociais devidamente fundamentadas, poderá a Câmara Municipal deliberar a atribuição de uma habitação sem necessidade de concurso de classificação (artigo 3.º, ponto 3.º. alínea d)). Tendo em conta o descrito no presente relatório, sugiro remessa à Câmara Municipal para deliberação – 20/04/2018 – A Chefe da DMASC – Marília Monteiro, Dra.” ------“Sr. Presidente – Concordo – À CMSM para deliberação – 20/04/2018 – A Vereadora da DMASC – Helena Neves” ------“À CMSM para deliberação – 20/04/2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, acolher a informação dos serviços e nessa sequência atribuir uma habitação social, ao abrigo da alínea d) do n.º 3 do artigo 3.º do Regulamento para Atribuição e Gestão de Fogos de Renda Social. ------

22. Atribuição de toponímia - Arruamento em Salvaterra de Magos – Para deliberação

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---- O senhor Presidente deu conta da informação prestada pelo Serviço de Planeamento e SIG, em 09 de Janeiro de 2018, bem como do seu despacho exarado na mesma, que ora se transcrevem: “Na sequência do pedido de atribuição de toponímia para um arruamento sito no lugar do Arneiro da Preta, em Salvaterra de Magos, solicitado por um conjunto de moradores, cumpre informar o seguinte: - 1. Os residentes indicaram o caminho a propor toponímia através de planta de localização, constante de fls.2, ao que se verificou que o mesmo se encontra localizado num troço que inicia na Rua José Saramago, no lugar do Arneiro da Preta e finaliza junto a outro caminho que dá acesso a uma propriedade rústica arborizada com pinhal. – 2. Na petição apresentada a fls.1, os proprietários e moradores declaram que se encontram todos de acordo quanto à atribuição de toponímia para o arruamento e apresentam ainda os seguintes fundamentos para que a toponímia seja aprovada: a) Que a rua se encontra servida pelas redes públicas de abastecimento de água, eletricidade e telefones; - b) Que lhes é assegurado o serviço de recolha de resíduos sólidos urbanos; - c) Que o serviço de entrega postal é efetuado no local; - d) Que o arruamento tem sido conservado pela União das freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra; - 3. Os residentes sugerem ainda as seguintes designações para a via proposta: - a) “Rua das Oliveiras”; - b) “Rua Felisberto Cocó”; - c) “Rua dos Antigos”; - d) “Rua Caetano Bagé”. – 4. Foi realizada visita ao local, tendo-se constatado que a via é um caminho rural, encontrando-se aberto, limpo e relativamente conservado. O pavimento é em terra natural e as parcelas confinantes têm várias habitações erigidas. O arruamento tem um comprimento aproximado de 245 metros. Mais se verificou que estão instalados postes elétricos de ambos os lados da via e ao longo do caminho, servindo as habitações construídas, assim como foi possível observar alguns contadores referentes ao abastecimento de água, como se poderá observar através das fotografias recolhidas no local e das imagens obtidas a partir do Google Earth, impressas a fls. 3 e 4. – 5. Analisado o cadastro geométrico da propriedade rústica (secção X de Salvaterra de Magos), é possível verificar que à data da execução da carta cadastral o caminho em apreço

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) encontra-se integrado ainda no artigo 22, ainda que apenas esteja representado num troço com 95 metros. Observou-se que a via confronta aproximadamente do Norte com a parcela a que corresponde o artigo 19 da mesma secção e do Sul, num pequeno troço com o artigo 21, estando marcados na carta os respetivos marcos cadastrais. A representação do caminho, conforme as especificações técnicas do Instituto Geográfico Português, é designada por “caminho para carros”. Encontra-se um extracto da carta cadastral para consulta a fls. 5. Importa ainda referir que da visita realizada ao local, além de se terem verificado os marcos da parcela a norte do arruamento (artigo 21), foi possível observar alguns marcos de propriedade a sul deste, conforme fotografias obtidas no local, a consultar a fls.6. – 6. Consultada igualmente a Carta Militar de Portugal, aferiu-se que em ambas as edições disponíveis (1973 e 2007) o caminho se encontra representado na sua totalidade, conforme cópias que se anexaram a fls.7 e 8. Segundo as convenções gráficas desta cartografia, o caminho encontra-se classificado como “caminho vicinal”, ou seja, correspondem a caminhos que são vocacionados para o trânsito rural, sendo por isso vulgarmente conhecidos como “caminhos rurais”. – 7. Cumpre ainda referir que as parcelas confinantes com o caminho em análise se encontram classificadas de acordo com o PDMSM em vigor em Área de Floresta de Produção, Área Agrícola não incluída na RAN e em área da RAN, conforme a planta em anexo (fls.9). – 8. Face ao exposto, analisada a cartografia disponível e os elementos supramencionados nos pontos anteriores, sem prejuízo de diferente entendimento Superior, considera-se que a via apresenta características de pertencer ao domínio público. - À consideração Superior, - Salvaterra de Magos, 09/01/2018 - A Técnica Superior – Ana Paula M. Monteiro, Geógrafa” ------“Sr. Presidente. Face aos elementos recolhidos na DMUP, o processo deve agora ser submetido À DMOMSU – À Consideração de V. Exa – 28/02/2018 – O Chefe da DMUP – Álvaro Pote, Dr.” ------“Sr. Vereador Noel Caneira – Verificar e informar – 01/03/2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------

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---- Seguidamente o senhor Presidente deu conta do extracto da acta da reunião da Comissão Municipal de Toponímia, realizada em 19 de Abril corrente, que se transcreve: “Maria do Céu Mendes Rodrigues, Coordenadora Técnica, do Município de Salvaterra de Magos, certifica que o extracto abaixo transcrito, faz parte do ponto um da acta da reunião da Comissão Municipal de Toponímia, realizada em 19 de Abril de 2018: -“ Ponto um: Atribuição de toponímia - Arruamento em Salvaterra de Magos. - O senhor Presidente da Câmara Municipal deu a palavra à Técnica Ana Monteiro, que explicou o conteúdo da sua informação, datada de 09/01/2018, constante do respectivo processo de toponímia, referindo que os residentes sugeriram as seguintes designações: “Rua das Oliveiras”, “Rua Felisberto Cócó”, “Rua dos Antigos” e “Rua Caetano Bagé”. - Informou ainda que o parecer da União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra é no sentido de se atribuir o topónimo “Rua dos Antigos”. - Interveio o Técnico Roberto Caneira referindo que esta zona está localizada no Arneiro da Preta, tendo em conta a consulta aos documentos do Arquivo Histórico há referências a este local que remontam ao Século XIX. Ao atribuir o topónimo “Travessa Arneiro da Preta” é uma forma de perpetuar o nome histórico desta zona. - A Comissão Municipal de Toponímia deliberou, por unanimidade, emitir parecer favorável à atribuição do seguinte topónimo: - Travessa do Arneiro da Preta, em Salvaterra de Magos, com início na Rua José Saramago e fim em propriedade privada; - Mais deliberou, por unanimidade, propor à Câmara Municipal a aprovação do topónimo em causa.” - Por ser verdade, passo a presente certidão, que assino e autentico com o selo branco, em uso neste Município. - Paços do Município, 19 de Abril de 2018. – A Coordenadora Técnica – Maria do Céu Mendes Rodrigues” ------Interveio o senhor Vereador Luís Gomes dizendo o seguinte: “ Eu vou-me abster porque eu não tive oportunidade de visitar o local nem me inteirar sobre esta matéria e, portanto, abstenho-me.” ------A Câmara Municipal deliberou, por maioria, com os votos a favor do senhor Presidente e dos senhores Vereadores Helena Neves, Paulo Cação e Patrícia Batista e com a abstenção do senhor Vereador Luís Gomes: ------

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---- a) Acolher o parecer da Comissão Municipal de Toponímia, e nessa sequência aprovar a seguinte denominação: ------Travessa do Arneiro da Preta, em Salvaterra de Magos, com início na Rua José Saramago e fim em propriedade privada; ------b) Incumbir a Divisão Municipal Administrativa de proceder à publicitação de Editais por toda a área do Município e dar conhecimento, devidamente documentado à Conservatória do Registo Predial, Repartição de Finanças, CTT, Centro de Saúde, Centro de Emprego, Segurança Social, G.N.R., Bombeiros e dar conhecimento à Junta de Freguesia da União de Freguesias de Salvaterra de Magos e Foros de Salvaterra, do teor da presente deliberação. ------

23. Substituição de Arquitecto na Comissão de Vistorias – Para deliberação ---- O senhor Presidente deu conta da informação da DMUP, prestada em 17 de Abril corrente, bem como do seu despacho exarado na mesma, que a seguir se transcrevem: “Exmo. Sr. Presidente - Tendo presente a composição da Comissão de Vistorias, a coberto dos artigos 90.º, 95.º e 96.º do RJUE, conjugado com o facto de o arquiteto Luís Lopes ter cessado as suas funções na DMUP/CMSM, atualmente substituído pela arquiteta Vânia Raquel, sugere-se o seguinte: - Que a Deliberação de Câmara Municipal de 18/10/2017, respeitante ao ponto “22. Nomeação da Comissão de Vistorias” seja atualizada, ou seja, que o órgão municipal delibere no sentido de se proceder à substituição do técnico Luís Guilherme saraiva Lopes Lopes pela técnica Vânia de Oliveira Catalino Raquel na composição da Comissão de Vistorias. - Salvaterra de Magos, 17/04/2018 - O Chefe da DMUP - Álvaro Pote, Dr.” ------“À CMSM para provação – 17/04/2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, proceder à substituição do técnico Luís Guilherme Saraiva Lopes pela técnica Vânia de Oliveira Catalino Raquel na composição da Comissão de Vistorias. ------

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24. Hasta pública para alienação do lote n.º 1, sito na Zona Industrial de Vale de Lobos, em Muge – Adjudicação definitiva – Para deliberação ---- O senhor Presidente deu conta do Auto de Arrematação elaborado pelo Jurí da Hasta Pública, em 09 de Abril corrente, bem como do seu despacho exarado no mesmo, que ora se transcrevem: “Aos nove dias do mês de Abril de dois mil e dezoito, pelas 10:30 horas, reuniu, no salão nobre da Câmara Municipal, o Júri da Hasta Pública em epígrafe, composto pelo Presidente, 1º Vogal e 2º Vogal. - Declarado aberto o acto público o Sr. Presidente do Júri procedeu à identificação da Hasta Pública e à explicação das condições gerais da mesma. - Seguidamente, identificou a única proposta apresentada: - Saregas, Sistemas de Rega Unipessoal, Lda., legalmente representada por Ricardo Filipe Martins Bento. - Aberta a proposta, verificou-se que reunia as condições exigidas, cujo valor apresentado foi de 18.200,00 €. - O Júri deliberou, por unanimidade, a adjudicação provisória à empresa Saregas, Sistemas de Rega Unipessoal, Lda. - Não havendo mais nada a tratar, o Sr. Presidente do Júri deu por encerrada a Hasta Pública, eram 11:00 horas, cujo auto será assinado pelo Júri e Adjudicatário.” ------“À CMSM para aprovação – 09/04/2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, adjudicar definitivamente a alienação em título à empresa Saregas, Sistemas de Rega Unipessoal, Lda, pelo valor de € 18.200,00 (dezoito mil e duzentos euros). ------

25. Processo n.º 51/2017-CP – Empreitada de Construção de Vias Pedonais na E.N. 367 (Zona Urbana de Marinhais – Troço entre a Estrada Militar e a E.N. 118) – 2.ª Prorrogação do prazo de execução da obra – Para ratificação

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---- O senhor Presidente deu conta da informação prestada pela DMOMSU, em 13 de Abril corrente, bem como do seu despacho exarado na mesma, que a seguir se transcrevem: “De acordo com o e-mail em anexo, recebido a 12 de Abril, o adjudicatário da obra – Constradas, SA, solicita nova prorrogação do prazo de execução da obra por mais 43 dias. Após análise da situação, estes serviços informam o seguinte: 1- A empreitada com prazo de execução de 120 dias, tem comparticipação de fundos comunitários, com finalização da operação em Junho de 2018. A consignação foi realizada a 27 de Setembro. O términus da obra estava previsto para o dia 27 de Janeiro do corrente ano. - 2- Já foi concedida uma prorrogação de prazo da obra em 90 dias, com prazo estimado de conclusão a 27 de Abril. - 3- O empreiteiro solicita uma nova prorrogação graciosa de 43 dias, nos seguintes termos: a) Dificuldade na contratação de mão-de-obra necessária para execução dos trabalhos - b) As condições atmosféricas adversas que ocorrem desde o início do ano; - 4- Os argumentos apresentados são em parte aceitáveis, em particular os últimos dois meses de intensa precipitação, estão a originar dificuldades na execução do colector pluvial e desmonte do existente. Em relação à falta de meios humanos e equipamentos afectos à empreitada, é da sua responsabilidade, assegurar os mesmos aquando dos respectivos concursos, pois caso contrário não deveria apresentar proposta. Neste momento já se encontram mais operários e máquinas em obra, que à partida serão suficientes para cumprir a nova data prevista na prorrogação. - 5- Face ao exposto, proponho a aceitação da prorrogação graciosa da obra em 43 dias, estimando-se a sua conclusão para o dia 9 de Junho de 2018. Deverá ser dado conhecimento à empresa, que atendendo à comparticipação dos fundos comunitários, a empreitada terá impreterivelmente de ser concluída nessa data. Deixo à consideração superior a aplicação das sanções previstas na lei (multa). Nos termos previstos no CE – caderno de encargos e CCP- código de contratos públicos, a empresa apresentou os seguintes elementos actualizados: - Plano de trabalhos; - Cronograma Financeiro; - Plano de pagamentos. Relativamente à prorrogação solicitada, que conferem e estão adequados à mesma. - 6- De acordo com o nº. 4 do artº. 15º. do decreto-lei nº. 273/2003 de 29 de Outubro, deverá ser comunicado a situação referida

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no ponto 3, ao ACT- Autoridade das condições de trabalho e ao coordenador de segurança, juntando-se ofícios em anexo. - A critério de V. Exª. – 13/04/2018 - O Chefe da DMOMSU - Aurélio Ferreira,Eng.º Civil” ------“Concordo – Proceda-se em conformidade – À CMSM para ratificação – 13/04/2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do senhor Presidente, proferido ao abrigo do n.º 3 do artigo 35.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, anexo à Lei n.º 75/2013 de 12 de Setembro, que prorrogou o prazo de execução da obra por mais 43 dias, a título gracioso. ------

26. Revisão do Plano Director Municipal de Salvaterra de Magos – Constituição da Comissão Consultiva, nos termos da Portaria n.º 277/2015, de 10 de Setembro – Para deliberação ---- O senhor Presidente deu conta da informação prestada pela DMUP, em 16 de Abril corrente, bem como do seu despacho exarado na mesma, que a seguir se transcrevem: “Sr. Chefe da DMUP, - 1. Definição do âmbito – 1.1 Na sequência da reunião setorial com a CCDR-LVT, a coberto do artigo 83.º/DL n.º 80/2015, 14/05, no passado dia 28/03/2018, foram abordados assuntos relacionados com o procedimento de (i) I revisão ao PDM, (ii) procedimentos RERAE a despoletar e (iii) adaptação do PDM ao POA de Magos (ata e outros elementos em anexo, parcialmente remetidos por email). – a. Relativamente ao procedimento de I revisão ao PDM procedeu-se à calendarização (também se apresenta em anexo cronograma com marcos históricos do procedimento) das etapas e passos que faltam percorrer, atendendo ao DL n.º 80/2015, 14/0, tendo sido também apresentado pela CCDR-LVT uma proposta de elementos a entregar (anexo) e uma proposta de conversão da comissão de acompanhamento (CA) em comissão consultiva (CC), nos termos da Portaria n.º 277/2015, 10/09 (anexo) - regula a constituição, a composição e o Página 77 de 82

Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) funcionamento das comissões consultivas da elaboração e da revisão do Plano Diretor Intermunicipal (PDIM) e do Plano Diretor Municipal (PDM), doravante designadas comissões consultivas, nos termos do regime jurídico dos instrumentos de gestão territorial aprovado pelo DL n.º 80/2015, 14/05 (RJIGT) A proposta segue em anexo, para ser submetida a ponderação/deliberação em reunião de CM, o que poderá acontecer durante o mês de abril. – b. A proposta apresentada implica a entrada de mais 2 entidades (2 Municípios - e ) e a adequação da designação de algumas entidades, passando a totalizar 19 elementos/entidades e a dar resposta ao artigo 21.º/P. n.º 277/2015, 10/09 (expressão territorial das 19 entidades da CC na figura a seguir). ------

Figura 1 – Expressão territorial das entidades a integrar a CC no âmbito da 1.ª revisão do PDM. - 1.2 Quanto à proposta de I revisão do PDM a CCDR-LVT salientou: a. Na sequência da apresentação da proposta – planta de ordenamento preliminar, destaca-se a necessidade de se ponderar a prévia de deliberação de início de elaboração de PP para a “área de atividades económicas” a sul do nó da A-13 e posteriormente delimitar uma UOPG no âmbito da I revisão do PDM, como forma de fundamentar a classificação como solo urbano duma área rural. Acrescem outras observações relacionadas com a classificação e qualificação do solo: na área do PPHNSG Página 78 de 82

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e áreas de baixa densidade. – b. A planta da REN bruta deve adequar-se à recomendação técnica n.º 01/2017 da CNT. – 1.3 Na sequência da ponderação da proposta de constituição da CC, a decisão da deliberação da CM deverá ser remetida à CCDR-LVT para despacho do respetivo Presidente e publicação em Diário da República. – 1.4 Salienta-se que se estima que o procedimento termine em com a remessa da proposta final para sessão de AM em dezembro de 2019. – a. Ressalva-se que atendendo ao artigo 199.º/RJIGT (Classificação do solo), o PDM deve, no prazo máximo de cinco anos – até 15/06/2020, incluir as regras de classificação e qualificação previstas no RJIGT (vide Decreto Regulamentar n.º 15/2015, 19/08), conforme artigo 82.º da LBPSOTU, sob pena de suspensão das normas do plano territorial que deveriam ter sido alteradas, não podendo, na área abrangida e enquanto durar a suspensão, haver lugar à prática de quaisquer atos ou operações que impliquem a ocupação, uso e transformação do solo. – 1.5 Conforme patente na ata da reunião também foi abordada a metodologia prescrita pelo RERAE a coberto do DL n.º 165/2014, 05/11, tendo a CCDR fornecido nota metodológica (anexo). – 1.6 Ademais, relativamente ao assunto da adequação do PDM ao POA de Magos ficou estabelecido que seria para enquadrar este procedimento no âmbito da I revisão em curso (vide ata em anexo), afim de se dar cumprimento ao disposto no n.º 1 do artigo 78.º da Lei n.º 31/2014, de 30/05, alterada pela Lei n.º 74/2017,16/08 de acordo com o qual o conteúdo dos planos especiais de ordenamento do território (PEOT) em vigor deve ser vertido nos planos municipais aplicáveis à área abrangida pelos planos especiais até 13 de julho de 2020. A falta de transposição destas normas implica a suspensão das normas dos planos municipais que, na prática, poderia originar a rejeição de candidaturas de projetos a financiamento público, nacional ou europeu, ou a não celebração de contratos-programa, vide artigo 29.º/RJIGT (A falta de atualização de planos territoriais). – 2. Considerações – 2.1 Atendendo ao enquadramento legal dado pela Portaria n.º 277/2015, 10/09, incluindo o artigo 21.º (regime transitório) articulado com o n.º 5/artigo/83.º/DL n.º 80/2015, 14/05, com as devidas adaptações, e ao supramencionado, nomeadamente a composição da mesma,

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Município de Salvaterra de Magos Câmara Municipal Acta n.º 13 Reunião Ordinária de 26/04/2018 (Mandato 2017-2021) vide anexos, propõe-se que a CM delibe, e em minuta. – 2.1.1 Sobre a constituição da comissão consultiva da revisão do PDM cuja composição se enumera: (i) Câmara Municipal (CM) de Salvaterra de Magos, (ii) Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos, (iii) CM Benavente, (iv) CM Coruche, (v) CM Almeirim, (vi) CM , (vii) CM Azambuja, (viii) Autoridade Nacional de Proteção Civil, (ix) Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional LVT, (x) Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., (xi) APA – Agência Portuguesa do Ambiente, I.P, (xii) IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P., (xiii) Turismo de Portugal, I.P., (xiv) Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, (xv) Direção Regional de Agricultura e Pescas LVT, (xvi) Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P., (xvii) Infraestruturas de Portugal, S.A., (xviii) Administração Regional de Saúde, (xix) Direção-Geral do Património Cultural;- 2.1.2 Nomear o senhor Presidente da Câmara Municipal como representante da Câmara Municipal; - 2.1.3 Solicitar à Assembleia Municipal a indicação do respetivo representante; - 2.1.4 Transmitir à CCDR-LVT a decisão da deliberação. - À consideração Superior - Salvaterra de Magos, 16/04/2018 – O Técnico Superior – Valter Albino, Geógrafo Físico” ------“Concordo – Face à necessidade de actualizar a Comissão de Acompanhamento, em função da portaria n.º 277/2015, em conjunto com a indicação da CCDR, a Câmara Municipal deve deliberar sobre a constituição da Comissão Consultiva, conforme proposta em anexo. – À Consideração superior – 17/04/2018 – O Chefe da DMUP – Álvaro Pote, Dr.” ------“À CMSM para deliberação – 17/04/2018 – O Presidente da Câmara Municipal – Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------Seguidamente o senhor Presidente deu conta da sua proposta, datada de 27 de Abril corrente, que a seguir se transcreve: “Assunto: Revisão do Plano Director Municipal – Constituição da Comissão Consultiva (CC), nos termos da Portaria n.º 277/2015, de 10 de setembro. - No âmbito de reunião setorial com a CCDR-LVT, a coberto do artigo 83.º/DL n.º 80/2015, 14/05 (Aprova a revisão do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial - RJIGT, aprovado pelo DL n.º 380/1999, 22/09), no passado dia 28/03/2018, foi abordado, entre outros assuntos, o procedimento

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de I revisão ao PDM, vide informação do SPSIG/DMUP, que importa desenvolver através da deliberação da presente proposta, para efeitos de constituição da CC nos termos da Portaria n.° 277/2015, de 10 de setembro, que regula a sua constituição, composição e funcionamento. - A designação dos representantes dos serviços e entidades da administração direta ou indireta do Estado e das regiões autónomas incorpora a delegação ou subdelegação dos poderes necessários à vinculação daqueles serviços e entidades (artigo 84.º/RJIGT). - Atendendo ao exposto, propõe-se, que a Exma. Câmara Municipal delibere, ao abrigo do n.º 1, alínea a) do artigo 33.º do anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, com posteriores alterações e do artigo 21.º/Portaria n.º 277/2015, 10/09, articulado com o n.º 5/artigo/83.º/DL n.º 80/2015, 14/05: a) Sobre a proposta de constituição da comissão consultiva da 1.ª revisão do PDM, cuja composição se enumera: b) (i) Câmara Municipal (CM) de Salvaterra de Magos, (ii) Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos, (iii) CM Benavente, (iv) CM Coruche, (v) CM Almeirim, (vi) CM Cartaxo, (vii) CM Azambuja, (viii) Autoridade Nacional de Proteção Civil, (ix) Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional LVT, (x) Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P., (xi) APA – Agência Portuguesa do Ambiente, I.P, (xii) IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P., (xiii) Turismo de Portugal, I.P., (xiv) Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, (xv) Direção Regional de Agricultura e Pescas LVT, (xvi) Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P., (xvii) Infraestruturas de Portugal, S.A., (xviii) Administração Regional de Saúde, (xix) Direção-Geral do Património Cultural;- b) Nomear o senhor Presidente da Câmara Municipal como representante da Câmara Municipal; - c) Solicitar à Assembleia Municipal a indicação do respetivo representante; - d) Transmitir à CCDR-LVT a decisão da deliberação. - Salvaterra de Magos, 27 de abril de 2018. - O Presidente da Câmara Municipal - Hélder Manuel Esménio, Eng.º” ------A Câmara Municipal deliberou, por unanimidade, ao abrigo do n.º 1 do artigo 33.º do anexo I à Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, com posteriores alterações e do artigo 21.º da Portaria n.º

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277/2015, de 10 de Setembro, articulado com o n.º 5 do artigo 83.º do Decreto-Lei n.º 80/2015 de 14 de Maio: ------a) Que a Comissão Consultiva da 1.ª Revisão do PDMSM seja constituída pelas seguintes entidades: Câmara Municipal de Salvaterra de Magos; Assembleia Municipal de Salvaterra de Magos; Câmara Municipal de Benavente; Câmara Municipal de Coruche; Câmara Municipal de Almeirim; Câmara Municipal do Cartaxo; Câmara Municipal da Azambuja; Autoridade Nacional de Protecção Civil; Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional LVT; Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I.P.; APA - Agência Portuguesa do Ambiente, I.P.; IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, I.P.; Turismo de Portugal, I.P.; Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural; Direcção Regional de Agricultura e Pescas LVT; Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P.; Infraestruturas de Portugal, S.A.; Administração Regional de Saúde e Direcção-Geral do Património Cultural; ------b) Nomear o Presidente da Câmara Municipal como representante da Câmara Municipal; ------c) Solicitar à Assembleia Municipal a indicação do respectivo representante; ------

---- d) Transmitir à CCDR-LVT a decisão da deliberação. ------

Período de Intervenção Aberto ao Público ---- Encerrada a ordem de trabalhos o senhor Presidente deu a palavra ao público presente, não se registando qualquer intervenção. ------

Encerramento da Reunião ---- E nada mais havendo a tratar, o senhor Presidente deu por encerrada a reunião. Eram 16h00m. ______---- E eu ______Coordenadora Técnica, subscrevi a presente acta. ------

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