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Vânia

RELATÓRIO Licenciatura

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto Instituto Politécnico da Guarda

Relatório de Estágio

VÂNIA CREMILDE CASIMIRO VIEIRA CÁ

Relatório para obtenção do grau de licenciado em Comunicação e Relações Públicas Dezembro 2017

Vânia Vieira Cá | Relatório de Estagio | Jornal A BOLA

Ficha de Identificação

Discente: Vânia Cremilde Casimiro Vieira Cá

Número de Aluna: 5008476

Curso: Comunicação e Relações Públicas

Estabelecimento de Ensino: Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Docente Orientador: Professor Doutor Mário Meleiro

Entidade de Acolhimento: Jornal A BOLA

Morada: Travessa da Queimada nº 23 2º D 1200-364 Misericórdia, Lisboa

Telefone: 213 463 981

E-mail: [email protected]

Site: www.abola.pt

Coordenador de Estágio: Ricardo Quaresma, Editor Chefe

Grau Académico: Licenciado

Início de Estágio: 15 de julho de 2017

Fim de Estágio: 14 de outubro de 2017

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Vânia Vieira Cá | Relatório de Estagio | Jornal A BOLA

Agradecimentos

Em primeiro lugar quero agradecer ao Instituto Politécnico da Guarda (também como) aos professores que não só me formaram como foram responsáveis pela excelente aprendizagem que nos foi passada.

A possibilidade de estar numa redação e perceber como funciona o quotidiano de um jornalista ou até mesmo de um mero operador de conteúdos foi, sem dúvida alguma, um sonho tornado realidade. Devo a concretização deste sonho a muitos: ao Instituto Politécnico da Guarda e ao seu corpo docente pela formação que me foi dada durante estes três anos de licenciatura.

Ao meu orientador de estágio, Dr. Mário Meleiro, pelos seus ensinamentos, pelo empenho, profissionalismo e dedicação que transmite em tudo o que faz e agradeço é claro pelo apoio que deu durante os três meses transmitindo confiança e certeza nas minhas capacidades para desempenhar um bom papel e representar da melhor forma o instituto.

Ao Jornal A BOLA que proporcionou a primeira experiência no mundo do jornalismo desportivo. Nomeadamente, ao Ricardo Quaresma, ao Bruno Carvalho, ao Rui Costa, ao Nelson Feiteirona, ao Sérgio Poças, ao David Villamarin, o meu muito obrigada pelo conhecimento e experiências transmitidas, pelos conselhos, por me terem dado oportunidade de trabalhar em conjunto com excelentes profissionais e por exigirem sempre mais e melhor de mim.

À minha família, principalmente aos meus pais, irmãos, primos e tios que se esforçaram ao longo destes três anos para que eu concretizasse o meu sonho, agradeço- vos o tempo, paciência e carinho. Sei que não foram fáceis estes últimos anos, mas foram bastante merecidos. Em especial agradeço à Cassama, à Milene, ao Gerson, ao Carlos, ao Robaldo, ao Nildo, ao João Paulo por serem primos e amigos incansáveis e sempre predispostos a apoiar os meus sonhos não temendo a dimensão dos riscos e possibilidades. A eles devo não só as imensas experiências vividas mas também muito daquilo que sou.

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Vânia Vieira Cá | Relatório de Estagio | Jornal A BOLA

À Ana Ferreira, à Dina Costa e a Genabú Djassi que viveram de perto estes últimos anos e que farão com toda a certeza parte da minha história. Aos meus amigos de infância que nunca me esqueceram e me apoiaram vezes e vezes sem conta.

Aos meus colegas de estágio, pelos momentos de companheirismo e por me terem recebido e acolhido tão bem desde o primeiro instante. À Leonor e à Joana pelas indicações, pelos conselhos e por todas as vivências inesquecíveis.

À cidade da Guarda que embora seja a mais fria do país recebeu-me da forma mais calorosa possível e foi lá que fiz algumas das maiores amizades que alguma vez pensei fazer. Foi a cidade que me ensinou a crescer e perceber que o esforço diário não faz de nós apenas aquilo que somos, mas também aquilo que podemos ser.

Fui para a Guarda com apenas 17 anos e volto de lá uma pessoa muito mais amadurecida, e devo isso às imensas amizades feitas e por isso agradeço ao Osvaldo, ao Nelson, à Rute, à Patrícia, à Maria por terem mudado bastante a minha vida na Guarda.

Obrigada Guarda por simbolizares o começo de uma nova vida!

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Vânia Vieira Cá | Relatório de Estagio | Jornal A BOLA

Resumo

Este relatório é referente ao estágio curricular realizado no jornal A BOLA e, sobretudo, sobre o site do jornal, no âmbito da unidade curricular “Projeto/Estágio”, da licenciatura em Comunicação e Relações Públicas, do Instituto Politécnico da Guarda.

O jornalismo é uma importante área no mundo da informação, e este pode divergir em vários ramos havendo diferentes tipos de jornalismo. No meu estágio optei pelo jornalismo desportivo e escolhi o Jornal A BOLA, considerado por muitos «A bíblia do desporto». Este é o pioneiro dos jornais desportivos portugueses e líder dos sites de informação em .

O documento está dividido em três capítulos: o primeiro apresenta a entidade de acolhimento, principalmente as suas caraterísticas e valências enquanto meio de comunicação social. No segundo capítulo, são descritas as atividades desenvolvidas ao longo dos três meses de estágio, devidamente explicitadas e enquadradas no âmbito do jornalismo. E o terceiro referente a uma avaliação feita por mim ao site do jornal.

Termino o relatório com uma reflexão final, focada no desempenho e evolução enquanto estagiária, e faço também uma avaliação ao site A BOLA.pt focando-me numa perspetiva não só enquanto estagiária, mas também como leitora do jornal.

Palavras-chave: Jornal, Informação, Comunicação, Media, Desporto, Televisão

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Vânia Vieira Cá | Relatório de Estagio | Jornal A BOLA

Glossário de Siglas e Acrónimos

APCT – Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens e Circulação

CAN – Taça das Confederações

PALOP – Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

SWOT – Strenghts Weaknesses Opportunities Threats

Glossário de Termos Técnicos

Backoffice – Portal responsável pela realização das notícias colocadas no site.

Clicks – número de acessos de cada notícia.

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Vânia Vieira Cá | Relatório de Estagio | Jornal A BOLA

Índice Ficha de Identificação ...... ii Agradecimentos ...... iii Resumo ...... v Glossário de Siglas e Acrónimos ...... vi Glossário de Termos Técnicos ...... vi Índice ...... vii Índice de Ilustrações ...... ix Índice de Tabelas ...... ix INTRODUÇÃO ...... 1 CAPÍTULO 1 – A Entidade ...... 1 1. História do jornal ...... 4 1.1. Relações com jornais internacionais ...... 4 1.2 Chegada do jornal a Angola ...... 5 1.3 ABOLA.pt ...... 5 1.4 A BOLA TV ...... 6 2. Missão, Visão E Valores ...... 7 3. Identidade Visual ...... 9 4. Comunicação ...... 11 4.1. Comunicação Interna ...... 11 4.2. Comunicação Externa ...... 14 5. Análise SWOT ...... 18 6. Interação Homem-Computador ...... 20 6.1. Avaliação do Site do Jornal A BOLA ...... 22 CAPÍTULO 2 – O Estágio ...... 4 1. 1º Dia de estágio ...... 28 2. Cronograma de atividades ...... 31 2.1. Conhecimentos adquiridos ...... 31 2.2. Imprensa estrangeira ...... 31 2.3. Vídeos, multimédia e redes sociais ...... 33 2.4. Jogos em direto ...... 33 REFLEXÃO FINAL ...... 35

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Vânia Vieira Cá | Relatório de Estagio | Jornal A BOLA

BIBLIOGRAFIA ...... 38 Anexos

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Vânia Vieira Cá | Relatório de Estagio | Jornal A BOLA

Índice de Ilustrações FIGURA 1- LOGÓTIPO ...... 9 FIGURA 2- LAYOUT DO SITE ...... 22 FIGURA 3- LOGIN BACKOFFICE ...... 29 FIGURA 4- PÁGINA INICIAL BACKOFFICE ...... 29 FIGURA 5- INSERIR NOTÍCIA BACKOFFICE ...... 30 FIGURA 6 - CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ...... 31 FIGURA 7- ESQUEMA DIÁRIO ...... 32

Índice de Tabelas TABELA 1- ANÁLISE SWOT ...... 19 TABELA 2 - 10 HEURÍSTICAS DE NIELSEN ...... 23 TABELA 3 - MODELO DE AVALIAÇÃO DE SITE ...... 24 TABELA 4 - 4 PINCÍPIOS DO DESIGN ...... 25 TABELA 5 - JORNAIS ESTRANGEIROS ...... 30

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INTRODUÇÃO

O presente relatório de estágio surge no contexto da unidade curricular “Projeto/Estágio”, pertencente ao segundo semestre do terceiro ano da licenciatura em Comunicação e Relações Públicas do Instituto Politécnico da Guarda. Dentro das opções, optei por realizar o estágio curricular, pelo facto de abranger um contexto mais prático e possibilitar um contacto direto com o mundo do trabalho.

O estágio é uma das mais importantes etapas do nosso percurso académico, é nestes três meses que temos como objetivo amadurecer como profissionais e adquirir uma maior experiência dentro da nossa área de eleição.

“Na abordagem atual do Estágio Curricular busca-se ressaltar a sua dimensão socioeducacional, inseparável do seu caráter profissionalizante, levando o estudante a perceber o compromisso social que permeia a sua futura atuação profissional.” (Andrade et. al., 1989: 27).

No meu caso eu escolhi estagiar no jornal desportivo A BOLA. A possibilidade de estar em contacto com o mundo jornalístico foi algo que não consegui resistir, e o mundo do desporto sempre foi algo que me interessou. Então consegui juntar duas coisas que gosto e aprofundar o meu conhecimento dentro do ramo que mais me interessa.

No dia 15 de julho iniciei o meu estágio n’ A BOLA, que marcou o início da minha primeira experiência profissional como a futura jornalista que pretendo ser. O mesmo findou no dia 14 de outubro e teve uma duração de 13 semanas (3 meses).

O presente relatório está dividido em três capítulos. O primeiro destina-se à apresentação da empresa de acolhimento, incluindo uma breve apresentação e a sua história, missão, visão e valores, identidade visual e as ferramentas mais importantes da comunicação interna e externa. O segundo capítulo é dedicado às tarefas realizadas durante os três meses de estágio, de acordo com o plano de estágio (Anexo ). O terceiro capítulo é uma avaliação feita ao site. Primeiro início explicando em que consiste a interação homem-computador e em seguida avalio a plataforma digital em termos da sua

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interatividade. Por último, a reflexão final em que me foco na minha evolução e no quão gratificante foi esta nova aventura, aqui aponto também as minhas maiores dificuldades e aprendizagens.

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CAPÍTULO 1 – A Entidade

1. História do jornal

A sua primeira edição foi em 1945, tendo sido fundado por Cândido de Oliveira, António Ribeiro dos Reis e Vicente de Melo, publicando-se duas vezes por semana. Em 1989 passou a quadrissemanário. Tornou-se um jornal diário em 1995.

A 27 de janeiro de 1995 foi feito Membro-Honorário da Ordem do Infante D. Henrique. É o jornal mais popular entre os emigrantes portugueses e bastante lido nas antigas colónias portuguesas de África. Desde 2006 é também impresso em Newark, Nova Jersey, nos EUA. A partir de 2009 passou a contar, também, com edição para Angola, três vezes por semana, e a partir de 2012, também em versão de trissemanário, produz edição para Moçambique.

A 30 de janeiro de 2015 festejou os 70 anos, que também foi o dia em que foi revelado o maior colecionador de jornais da A Bola, Alexandre Ribeiro, professor de matemática, que já tem mais que três mil exemplares, incluindo o primeiro número de há 70 anos.1

O jornal A BOLA, teve um papel fundamental no desenvolvimento do futebol em Portugal. Mantém como projeto ideal, leve o tempo que levar, criar condições para que o jornal tenha várias edições em vários sítios do mundo onde se fale português e onde as comunidades portuguesas são mais importantes. Quando o jornal surgiu no mercado o futebol português dava ainda os seus primeiros passos para um profissionalismo. A Bola era, nessa altura, um jornal de promoção e desenvolvimento do desporto, especialmente do futebol.

1.1. Relações com jornais internacionais

O crescimento súbito e muito acentuado do jornal deu-se na década de 1960, talvez devido às duas vitórias do Benfica na Taça dos Campeões Europeus, à vitória do

1 Adaptado de https://www.abola.pt/ (acedido a 3 de agosto de 2017).

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Sporting na Taça das Taças e ao terceiro lugar de Portugal no campeonato do mundo de 1966.

Foi nessa altura que o jornal português começou a ter excelentes relações com jornais internacionais como o francês L'Équipe, o espanhol Marca e o italiano La Gazzetta dello Sport e é considerado um dos quatro grandes jornais desportivos no âmbito internacional, o que acabou por ser decisivo para que A Bola se fosse afirmando até à década de 1990, quando passou a ser publicado diariamente.

O objetivo de ter edições em todo o mundo português começou a ser concretizado no ano passado, que ficou marcado pela chegada do jornal às bancas angolanas.

1.2 Chegada do jornal a Angola

O jornal distribui três dias por semana (segundas, quintas e sábados) uma edição em Angola composta por um caderno principal editado em Portugal e uma secção dedicada ao desporto angolano feita a partir de Luanda. Tem tido bastante sucesso e em eventos especiais como a Taça das Nações Africanas (CAN) é feita uma edição dedicada ao evento.

A ideia em 2009 foi principalmente alargar, de uma forma cada vez mais consistente, a distribuição do jornal nas províncias de Angola.

Foram feitas na altura algumas experiências no Lobito e em Benguela, onde tiveram uma boa aceitação. Sentiu-se um enraizamento no mercado angolano, que aceitou muito bem o jornal.

1.3 ABOLA.pt

A BOLA tem uma tiragem de 120 mil exemplares (informação comunicada em 2010), não sendo conhecidos os números oficiais das suas vendas já que este diário desportivo não disponibiliza essa informação à Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragens e Circulação (APCT).

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Em tempos a liderança da Internet foi total, estando à frente de qualquer órgão de informação nacional. Mas, neste momento, o jornal A BOLA é o segundo jornal mais comprado de desporto (a seguir ao ) e o jornal mais lido de desporto na internet.2

1.4 A BOLA TV A BOLA TV foi também um dos canais pioneiros no mundo do desporto em Portugal. Tendo apenas 5 anos é um canal que prima por passar informações sobre todas as modalidades desportivas 24h por dia.

Este canal surge como um acordo entre a Sociedade Vicra Desportiva com a MEO (Portugal Telecom), com quem mantem um contrato de exclusividade. Embora seja uma plataforma limitada em Portugal, em África está amplamente disponível para qualquer tv por cabo.

O canal está disponível em três dos PALOP (Angola, Cabo Verde e Moçambique) e no Canadá.

2 http://expresso.sapo.pt/desporto/jornal-a-bola-comemora-65-anos=f560424 (acedido a 3 de agosto de 2017).

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2. Missão, Visão e Valores

A BOLA é uma publicação periódica, informativa e especializada em desporto e tem como orientação fundamental a de dar ao desporto uma dimensão estimulante e fecunda.

A BOLA não se limita a ter do desporto uma visão meramente competitiva e económica, considerando, também, a sua função libertadora do homem em si mesmo e na comunidade a que pertence.

Os objetivos de A BOLA são, pois, os de, formando e informando, dar ao público, com toda a independência e isenção, a voz de uma consciência nova que reflita a democratização do desporto, a sua acessibilidade a todos, o seu ordenamento para o todo social e que faça o espetáculo salutar da sua prática e não a prática duvidosa do seu espetáculo.

Cingindo-nos, pois, à tarefa que decorre desta orientação e destes propósitos, e sem perder de vista a especificidade predominantemente desportiva, tomamos o compromisso de, à margem de fins exclusivamente comerciais, respeitar os princípios deontológicos da imprensa e a ética profissional, prezar a boa fé dos leitores com a autenticidade e a verdade da nossa informação.

Dados corporativos do jornal:

Origem – Portugal

Fundação – 29 de janeiro de 1945

Fundadores – Cândido de Oliveira, António Ribeiro dos Reis e Vicente de Melo

Sede – Travessa da Queimada, Lisboa

Proprietário – Sociedade Vicra Desportiva

Diretor – Vitor Serpa

Periocidade – Diário

Formato – Tabloide

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Preço – 0.85€

Idioma – Português

Slogan – «A Bíblia do desporto português»

Página Oficial – abola.pt

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3. Identidade Visual Na imagem acima apresento o logótipo da organização, que se manteve o mesmo por mais anos que se tivesse passado. Desde as primeiras edições deste periódico que o logo é a vermelha com uma bola de vólei por trás do «A». A única diferença é que nas primeiras edições a bola não era impressa a cores (neste caso amarelo), mas sim a preto e branco.

Logótipo

Figura 1- Logótipo Fonte: https://www.abola.pt/

Intitula-se por logótipo o nome da instituição desenhado e colorido de forma autêntica e específica, de modo a tornar-se um sinal de reconhecimento imediato. Este funciona como o seu bilhete de identidade visual, onde conforme um símbolo e uma forma apresenta a personalidade e faz prova de existência da empresa. Uma instituição que se queira destacar e apresentar até algum renome deverá possuir um logótipo único, como um sinal de distinção e a sua primeira arma visual que lhe permitirá destacar-se das suas concorrentes. Os componentes básicos que constituem o logótipo são: o nome, o código gráfico, as cores e um símbolo. Este último é um emblema gráfico que possibilita o reconhecimento instantâneo da empresa. Segundo Lampreia (1998: 50) um bom logotipo deve ser: 1. De fácil perceção, distinguindo-se das outras referências visuais e suscitando um reconhecimento imediato. 2. De grande clareza, para a rápida compreensão do seu significado. 3. De boa memorização, de forma a que o público se lembre dele em qualquer situação. 4. De fácil associação com a empresa em questão.

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Slogan

O slogan é utilizado para reforçar a mensagem do logotipo, expondo a filosofia da empresa. O objetivo do slogan é dizer muito em muito poucas palavras, de forma clara e sugestiva.

Ele deverá ser sempre breve, claro, conciso e de fácil memorização, um slogan deve ser sempre positivo. Outra regra importante é que este não seja projetado no condicional, pois poderá ser interpretado como indeciso/duvidoso.

«A Bíblia do desporto português» é o slogan deste que foi o primeiro jornal português a abordar o desporto e a sustentar-se apenas dele. Foi considerado logo no início da história como uma bíblia (sagrada escritura).

Os ‘ensinamentos’ (notícias) publicados no periódico foram desde cedo admirados e seguidos pelos seus fiéis (leitores). Este é um slogan antigo que ainda se adapta na perfeição, pois embora os tempos tenham mudado o que certamente não se alterou foi a forma como os leitores confiam neste site/jornal para se informar sobre as notícias do desporto não só nacional como mundial.

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4. Comunicação

A palavra comunicação tem origem no termo latino «communicare» que significa tornar comum, partilhar e conferenciar. Toda e qualquer mensagem implica a existência de um emissor (quem envia a mensagem), de um recetor (quem recebe a mensagem) e de um meio ou canal através do qual a mensagem é partilhada. “Entende-se por comunicação o processo de transmitir uma informação de um indivíduo para outro e conseguir que ambos se compreendam.” (LAMPREIA, 1998: 13)

A comunicação exige uma formação académica própria e uma orientação profissional especial. Terá de existir na própria unidade empresarial um departamento que englobe tudo o que se entenda como função de comunicação.

O conceito de comunicação global ou comunicação integrada dão sentido a todas as outras subáreas da comunicação interna à externa, da comunicação através de eventos e patrocínios, da comunicação persuasiva através da publicidade. A potenciação dos efeitos dá-se pela sinergia dos vários atos de comunicação que se unem e tem de fazer sentido na estratégia global definida pela administração.

A comunicação deve ser um instrumento da transparência informativa. Este é o princípio base de qualquer diretor de comunicação. Tal como um jornalista, um diretor de comunicação atua para a opinião pública, para os cidadãos e muitas vezes através dos meios de comunicação social.

4.1. Comunicação Interna

A Comunicação Interna busca culminar a identificação do colaborador com a organização. De acordo com Van Riel e Fombrum (2010: 189), “as pessoas têm tendência para se identificarem com um grupo quando sentem segurança, proteção e reconhecimento pelas suas contribuições pessoais”. Para Rosenbug e Rosenstein, os níveis de produtividade aumentam quando se gera um ambiente de comunicação favorável na empresa. Os autores apoiam que “os colaboradores se sentem mais motivados quando têm mais autoestima e confiança e acreditam que poderão

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desempenhar um papel ativo no processo de decisão” (Rosenburg, Rosenstein, citados por Van Riel, Fombrum, 2010: 191). Deve-se procurar que os membros estejam bem informados acerca do seu papel na empresa, estimulando o seu sentimento de pertença. Essa é talvez a função principal da Comunicação Interna que é impulsionada pelo profissional de Relações Públicas no departamento de Comunicação da empresa.

Nesse sentido, entender a importância da Comunicação Interna em todos os meios hierárquicos, como um instrumento da administração estratégica é uma exigência para se atingir a eficácia organizacional. Compreender a importância desse processo de comunicação para que flua de forma eficiente, no momento oportuno, de forma que seja atingido o objetivo pretendido, é um desafio para as organizações. E o objetivo acaba por ser um maior sucesso e aceitação por parte do público, pois pretende-se obter uma comunicação favorável entre indivíduos de diferentes departamentos tendo em vista a coesão interna.

Funções da Comunicação Interna

A comunicação interna desempenha várias funções, como divulgar resultados, transmitir informações e explicar o projeto da empresa ou as novas orientações a serem seguidas. É também uma função importante garantir que a informação se espalhe rápida e eficazmente pela organização, para que as práticas, as políticas e os procedimentos sejam compreendidos e seguidos. Podendo encorajar e motivar as pessoas para que se sintam realmente envolvidas e deem o seu melhor.

As comunicações internas são usadas para ajudar no processo de mudança de gestão – e a mudança constante é uma realidade diária. Também pode ajudar a unificar uma organização diversa e a manter as pessoas unidas em tempo de crise. Por vezes, as comunicações internas permanecem isoladas como função nas grandes organizações.

“A troca de informações e atitudes em todos os níveis proporciona diversos resultados tangíveis, não apenas no sentido de um intercâmbio entre a gestão de topo e os gestores intermédios, mas entre a direção e os colaboradores, aumentando a competência e a boa vontade no cumprimento das responsabilidades.” (BEIRÃO et. al, 2008: 85)

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Conclui-se, assim, que uma boa comunicação debate-se com a estagnação e promove um fluxo de conhecimentos que afeta a eficácia dos colaboradores e o desenvolvimento da empresa. As relações públicas internas criam nos colaboradores um gosto para a aceitação das transformações e para a participação numa mudança que lhe pareça propícia.

Públicos Internos

Utilizando o critério da proximidade da empresa, consideram-se como públicos internos os seguintes abaixo referenciados:

Administradores

Estes são os profissionais que sendo ou não acionistas, efetuam funções de gestão e administração da empresa segindo as estratégias combinadas com a assembleia de acionistas.

Os administradores são aqueles que dirigem a empresa, através de pessoas, para que se possa alcançar resultados eficazes, de forma eficiente e com responsabilidade social e ambiental.

Acionistas

São os detentores de capitais (são eles que investem na empresa), participando na gestão da sociedade na mesma medida que detêm parte da capital da mesma. Devem ter acesso a qualquer informação que possa surgir sobre a empresa, de forma a quebrar a existência de rumores e a especulação.

Uma boa política de comunicação empresarial não deverá fazer distinção, por isso os detentores de capital devem ter a mesma igualdade de acesso à informação necessária ao investidor, para que se possam pronunciar e contribuir para a coesão, crescimento e prestígio da empresa.

Acionistas são pessoas físicas ou jurídicas, proprietárias de ações, embora não participem frequentemente na gestão da empresa tem única e exclusivamente o interesse de receber uma contribuição em forma de dividendo em troca do seu investimento.

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Colaboradores

São uma comunidade de trabalho, que acabam por refletir a imagem da empresa. Acredita-se que o colaborador é a empresa, pois tudo o que este faz ou diz representa uma imagem da empresa.

O colaborador é então o funcionário ou empregado, é a pessoa contratada para prestar serviços para um empregador, tendo uma carga horária definida e isto mediante um salário.

Gerir a Comunicação Interna

A comunicação interna assume um valor imprescindível e decisivo na gestão das empresas. A existência de uma comunicação interna regular é indispensável para otimizar o funcionamento de qualquer entidade organizada.

Tanto a empresa como o departamento de comunicação devem estar preparados para períodos menos positivos ou para eventuais situações problemáticas ou de incerteza com os colaboradores. Por isso mesmo a partilha de informação pode ser algo bastante para evitar rumores para que estes não ganhem dimensões gigantescas.

A comunicação entre os diferentes públicos do jornal é feita de forma bastante sintética, é através do e-mail e do servidor do jornal que são passadas as informações de possíveis notícias que ainda podem ser redigidas ou então de possíveis eventos que poderão vir a decorrer.

4.2. Comunicação Externa A comunicação externa consiste no processo de divulgação de informação entre a organização e o meio que envolve. Este tipo de comunicação é desenvolvido para fora da organização, com o intuito de consolidar um clima de recetividade entre todos os públicos fora da mesma, que tenham algum interesse para a vida e para o progresso da própria empresa. (BEIRÃO et. al, 2008)

A comunicação deve ser feita em concordância com cada público. É bastante importante que haja uma adaptação da mensagem ao público a que nos dirigirmos, havendo assim uma receção de acordo com o objetivo.

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Cada público possui as suas próprias caraterísticas e interesses específicos e espera formas de tratamento diferenciadas e informações que possam compreender. É complicado ter-se a mesma mensagem para uma entidade oficial e para os clientes, embora o conteúdo seja bastante parecido.

Utilizando o critério de proximidade da empresa, consideramos como públicos externos a seguir mencionados:

Fornecedores

Os fornecedores são as entidades exteriores à empresa, estes recebem em primeira mão a imagem da empresa, detendo o contacto a montante. Por norma os fornecedores procuram conhecer bem a entidade com que negoceiam, servindo também para a sua própria proteção.

Os mesmos participam do processo produtivo, procurando segurança e fiabilidade pois são pagos para o fornecimento de produtos e serviços. A sua perceção é o reflexo da forma como a empresa funciona quando faz as suas compras e efetua os seus pagamentos. A imagem que um fornecedor tem da empresa é sempre o reflexo dos contactos diretos com os colaboradores da empresa.

Clientes

Os clientes assumem um papel importantíssimo para o desenvolvimento da empresa. Sem clientes a mesma não existe, sendo mais importante fidelizar os que já foram conquistados do que criar novos clientes.

Para que haja uma conquista e fidelização de clientes é necessário um trabalho sistemático baseado na confiança e nas boas relações e para isso acontecer tem de haver um bom trabalho ao nível da comunicação empresarial.

De acordo com Hendrix (2004), no caso das relações de consumidores, a pesquisa de clientes será centrada na reputação da organização nas suas relações com

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consumidores. Quão credível é uma organização com um grupo de consumidores ativistas? Será que têm sido alvo frequente dos seus ataques? Quais as relações de passado e presente que as relações de consumidores praticam? Será que eles têm um programa viável em prática? Quais são as suas maiores forças e fraquezas nesta área? Que oportunidades existem para realçar a reputação da organização e a credibilidade das relações do consumidor? As respostas a estas questões vão permitir um plano de fundo razoável para um melhor desenvolvimento do programa de relações de consumidor.

“As comunicações com os clientes, revendedores e agências exigem mais reflexão do que qualquer outra coisa relacionada à força de venda ou outros grupos internos. Muitos dirão, até, que exigem dedicação muito apurada, pois todas as falhas são assistidas pela maioria das pessoas importantes para o negócio e, inevitavelmente, pelos concorrentes. O cliente não tem nenhum interesse em guardar segredos e, em muitos casos, nem o negociante.” (WRAGG, 1989: 107-109)

Cliente é alguém que requer serviços mediante pagamento, ou seja, alguém que compra algo. Este é o comprador, freguês ou até mesmo o consumidor.

Concorrentes

Concorrência em comunicação tem um significado diferente que em Marketing. Este público, no âmbito da comunicação empresarial e institucional, não é um alvo a abater.

Atualmente, a concorrência é vista como algo legítimo e necessário, e é sempre o consumidor final quem teoricamente decide. A concorrência obriga a empresa a melhorar constantemente os seus métodos e processos de forma a criar mais-valias para o consumidor. Esta abertura de mercado permitiu que ao longo do tempo alguma ética,

Concorrente é aquele que concorre, que faz parte de uma competição ou se candidata a algo. Alguém que compete ou concorre com outra pessoa.

Em relação ao jornal e à comunicação externa que o mesmo estabelece com o seu público-alvo, ela é bastante eficaz e feita através dos meios de comunicação que o próprio

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jornal possui. A informação transmitida aos leitores não é apenas passada através da imprensa, mas também de forma digital no site oficial e através do canal A BOLA TV.

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5. Análise SWOT

A análise SWOT permite ver claramente quais são os riscos a ter em conta e quais os problemas a resolver (ameaças), assim como as vantagens e as oportunidades a potenciar e explorar. Desta forma, a análise SWOT constitui um elemento fundamental para se proceder à definição de objetivos para a Estratégia de Marketing, tendo em conta a influência do meio envolvente, força concorrencial, necessidades do mercado e performance da empresa.

Segundo Albert Humphrey (o inventor desta teoria) a análise SWOT é uma das ferramentas mais utilizadas para fazer análise de cenário, sendo usada para a gestão e planeamento estratégico de uma empresa podendo ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional, pequenas empresas, etc. Esta análise serve para verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão.

Com a sigla SWOT obtemos um acrónimo de:

Strenghts (pontos fortes): vantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes;

Weaknesses (pontos fracos): desvantagens internas da empresa em relação às empresas concorrentes;

Opportunities (oportunidades): aspetos positivos da envolvente com o potencial de fazer crescer a vantagem competitiva da empresa;

Threats (ameaças): aspetos negativos da envolvente com o potencial de comprometer a vantagem competitiva da empresa.

Tendo por base os princípios de uma análise SWOT, os pontos fortes deste diário desportivo são a credibilidade e confiança depositada pelos leitores a este jornal que permitem que este pioneiro na sua área se mantenha no auge; os pontos fracos definem o elevado investimento que é feito, tanto no jornal online como no físico e a sua manutenção, no mesmo contexto mas noutra vertente, isto é no que toca às suas

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oportunidades, este é um jornal que desde sempre primou pela inovação e a mudança do design do site (feita esta verão) permite que este se torne muito mais acessível e que atraia um novo leque de utilizadores. Para concluir esta análise SWOT, centrando-me nas suas possíveis ameaças, estão os outros jornais como por exemplo Record e que conseguiram ganhar mais espaço por parte do público e tem sido uma grande concorrência e estando neste momento a competir à mesma altura pelo número de leitores.

Em baixo apresento de forma mais esquematizada, através de uma tabela, a análise swot feita ao jornal:

Pontos Fortes Pontos Fracos

- Credibilidade e confiança dos leitores - Elevado investimento e manutenção

Oportunidades Ameaças

- Outros jornais desportivos (Record e O - Inovação e mudança do desing do site Jogo)

Tabela 1- Análise SWOT

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6. Interação Homem-Computador

Uma das caraterísticas mais importantes num site, seja ele de informação ou de outro âmbito qualquer, é distinguir as aplicações e serviços que os usuários dão realmente valor e as que não se adequam ao utilizador ou não satisfazem as suas necessidades. São muitas as inovações do dia a dia que se alteram conformem as funções que os utilizadores pretendem efetuar. Dessa forma, atua o design de interação, que consiste na correção de erros e lacunas adequando certos produtos/meios a quem os utiliza.

Esta ferramenta do design de interação preocupa-se em tornar estes produtos interativos mais eficazes e funcionais, e com a vantagem de serem de fácil aprendizagem. Assim, o designer e quem trata o campo da interação, tem a função de agradar os utilizadores, envolvendo no design e pensando em formas de oferecer qualidade aos utilizadores.

A interação é a comunicação entre quem utiliza a máquina, a interface e os seus programas podendo ser direta quando existe feedback ou diálogo, ou indireta quando é mais específica. Esta técnica tem como missão a realização de tarefas que o usuário espera cumprir de forma fácil e interativa com a finalidade de criar experiências quotidianas em trabalho, comunicação e interação.

Para ser bem-sucedida, esta missão conta com diversas áreas de profissão, como a psicologia e semiótica, referenciados também por Nielsen, bem como os fatores humanos, engenharia e ergonomia.

Este procedimento envolve quatro fases, a primeira que é a identificação de necessidades, que consiste em ter conhecimento a respeito do público alvo e as utilidades que traria ao utilizador. A segunda fase é o desenvolvimento do design que conta boas ideias capazes de guiar um modelo conceptual considerando as cores, som e layout. A terceira fase trata da construção de versões onde é posta em prática a projeção do produto, explicando a usabilidade das técnicas e ideias utilizadas e as especificidades do produto. A última fase denomina-se de avaliação e expõe tudo o que está a ser realizado, com o recurso a testes que avaliem a aceitabilidade e pertinência do produto. Tudo isto permite conhecer as especificidades do produto e corrigir alguns erros.

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Devem se respeitar também 3 caraterísticas neste processo: A interação, que melhora o design recorrendo ao feedback de usuários identificando desejos, as aspirações e necessidades. Segundo alguns autores é difícil adequar na perfeição o que o produto tem para oferecer com o que o utilizador espera.

A maior preocupação é cumprir com a meta do design de interação. A meta de usabilidade, que pretende reduzir o esforço e frustração do utilizador, a fim de facilitar a navegação e a utilização de um sistema. A plataforma deve ser eficaz e realizar o serviço necessário dispondo informação eficiente e produtividade. Outro parâmetro oferecido ao usuário é a segurança, protegendo o usuário de condições perigosas, prevenir o erro e apresentar soluções. A capacidade de memorizar é bom sinal, pois mostra que o utilizador se familiarizou com as ferramentas com uma fácil aprendizagem.

Tudo isto se relaciona com as teorias de Nielsen, Angelina Melare e Danilo Micali, que explicava a interação do Homem com o computador chamado a isto THC. Esta sigla representa a aptidão de melhorar a compreensão desta relação entre o homem e o computador, bem como os aspetos visuais e psicológicos. Esta relação assenta num ambiente virtual e simbólico que segue um plano técnico e organizado como se referiu na primeira parte desta reflexão.

Estas plataformas apresentam ícones, símbolos e índices sendo-lhes atribuído um sentido. Em suma, pode considerar-se que a semiótica e psicologia como uma base na atuação da compreensão e interpretação, que através de signos e ícones se faz entender e dá significado. Devemos considerar a utilização de cores e aspetos linguísticos visuais e psicocognitivos perante a experiência do usuário3.

3 https://pt.scribd.com/document/77700741/A-interacao-do-homem-com-o-computador (acedido a 12 de dezembro de 2017)

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6.1. Avaliação do Site do Jornal A BOLA

Com base nos critérios de Nielsen, vou agora focar-me na avaliação do site da entidade onde estagiei, mais precisamente o jornal A BOLA. Foi a alteração do design do site durante o verão passado, por isso desde o início do meu estágio que pude presenciar a mudança do layout do meio de comunicação. E ao ver as alterações desenvolvidas pude perceber que este layout é muito mais apelativo e dinâmico do que o anterior.

Figura 2- Layout do Site

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Existe, atualmente, por parte dos operadores de conteúdos, uma maior preocupação com a imagem do site, e daí uma maior utilização de dispositivos de multimédia. Esta nova versão do site está mais preparada para competir em termos de atratividade com os outros jornais de desporto nacionais e reforçar a sua presença no quotidiano do seu público-alvo.

A avaliação feita ao site está divida por três critérios, sendo eles o primeiro as 10 heurísticas de Nielsen, o modelo de avaliação de site e, por fim, os 4 princípios do design.

a) 10 heurísticas de Nielsen

AVALIAÇÃO HEURÍSTICA | www.abola.pt

1 2 3 4 5 NA

1 Estado do sistema / Feedback x

2 Linguagem do utilizador x

3 Controlo do utilizador x

4 Consistência e normas x

5 Evitar erros x

6 Reconhecimento / Lembrança x

7 Flexibilidade e eficiência x

8 Ecrã / informação x

9 Reconhecer e resolver erros x

10 Ajuda e documentação x

Mau Bom

Nielsen, J. (1993): Usability Engineering

Tabela 2 - 10 heurísticas de Nielsen

b) Modelo de avaliação de site

Classificação Critério Justificação A B C D Navegação Menu de navegação x Coerente, na mesma posição em todas as páginas

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Mapa do local x Existe e permite navegação Retorno à página principal x Existe em todas as páginas na mesma posição Informação de localização x Existe sempre, mas tem uma utilidade reduzida Aspeto Visual Organização espacial x Coerente, pois não varia de página para página de informação. Apenas a página inicial é diferente das demais Área de navegação x Fixa e consistente em todas páginas Utilização de cores x As cores utilizadas são o preto e o vermelho, sendo apenas utilizado o vermelho para os títulos, subtítulos e para os temas e subtemas

Uso de imagens x Uso de pelo menos uma em cada notícia Uso de animações x Uso equilibrado, pouca utilidade Conteúdo Organização da informação x Organizada embora tenha algumas Identificação das tarefas x Aincoerências maioria das funcionalidades estão Facilidade em efetuar as x Difíceisidentificadas de executar, com alguns erros Realimentaçãotarefas Informação em cada campo x Existe e é explicativa Validação de dados de Apreciaçãoentrada Global Voltaria a usar o local? x Sim Aspetos positivos O site está bastante bem estruturado pois de página para página ele mantem-se coerente ao estilo utilizado, quer sejam apenas vídeos ou notícias que incluam «tweets» ou publicações do Instagram a estrutura das páginas tem sempre o mesmo modelo. Quanto à navegação a estrutura do site também é bastante boa. Existe informação em cada página e de acordo com o separador que se encontra, isto referindo que embora o jornal seja desportivo ele também aborda temas como «Outros Mundos», «África», «Imprensa» e etc.

Aspetos negativos Por ser um site de informação há um grande uso de imagens que por vezes não estão totalmente enquadradas no tema de que se trata a notícia. A procura pela informação é uma tarefa difícil neste site pois os assuntos tão sempre de certa forma relacionados o que não permite que os temas sejam sempre bem filtrados. Um problema neste site em comparação aos outros sites de desporto é a falta de vídeos ou conteúdos de multimédia. Embora o site se tenha alterado no passado Verão e tenha incluído mais imagens na sua composição o uso de outros meios de multimédia ainda é muito pouco comum.

Tabela 3 - Modelo de Avaliação de Site

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c) 4 Princípios do Design (a aplicar apenas à página inicial)

Critério A / NA* Justificação

1. Proximidade A proximidade verifica quando os ícones ficam agrupados o que torna mais fácil a sua visualização e A a sua interpretação, analisando o site do jornal A BOLA, pode dizer-se que existe muita proximidade na informação e nos ícones, o que torna o site de fácil interpretação e bastante simples de manejar. 2. Contraste O contraste pode ter a ver com a cor, sinais, gráficos ou organização espacial. No que se refere ao contraste A o site possui algum contraste principalmente na página inicial (o vermelho do título das diferentes páginas ou subtemas do jornal que se distingue da notícia que é escrita a preto)

3. Alinhamento Relativamente ao alinhamento, isso acontece quando os elementos numa página estão devidamente alinhados uns com os outros. O alinhamento pode ser A centrado, à esquerda ou à direita e é de frisar que não se devem utilizar tipos de alinhamentos diferentes numa mesma página. Este site tem um alinhamento bastante coerente de página para página, quer seja um vídeo ou imagem que o usuário esteja a visualizar terá sempre a perceção de estar na mesma página. O alinhamento apenas difere na página principal e nas páginas de cada notícia pois a página inicial tem as últimas noticiadas atualizadas no site por ordem de entrada.

4. Repetição A repetição de elementos gráficos dá a sensação de organização e unidade. Contudo e relativamente a este ponto podemos dizer que a repetição está A presente porque o nome que está em cada separador acaba por ser o início dessa mesma página.

Tabela 4 - 4 Pincípios do Design

*A – adequado / NA – não adequado

Relativamente ao site do jornal, este é bastante conhecido sendo um dos mais acompanhados pelos leitores portugueses. A BOLA é um meio de comunicação com

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bastante prestígio não só em Portugal como em países estrangeiros, que serve de referência a grande parte dos interessados pelo mundo do desporto.

Fazendo uma análise mais aprofundada e tendo por base a primeira tabela das 10 heurísticas de Nielsen, posso afirmar que o site d’A BOLA tem feedback positivo e que a linguagem utilizada é coerente e adequada ao meio de informação em questão.

Relativamente à segunda tabela, que se refere ao modelo de avaliação do site, pode-se evidenciar que o menu de navegação estava bastante coerente e segue a mesma ordem em todas as páginas. Para além disso no que se refere ao aspeto visual, acho que o site é atrativo, o facto do site se cingir apenas pelo preto e pelo vermelho caraterístico do logótipo dão uma imagem mais clean da plataforma.

Em suma, e tendo por base a última tabela que se refere aos princípios de design, podemos destacar que estão todos presentes neste site desde a proximidade, contraste, alinhamento e repetição.

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CAPÍTULO 2 – O Estágio

1. 1º Dia de estágio O meu primeiro dia foi marcado pela descoberta não só do mundo jornalístico, mas também do espaço que me iria acolher por três meses. Recordo-me perfeitamente da forma como fui recebida e da simpatia com que me acolheram.

Fui primeiro recebida pelo meu supervisorr, Ricardo Quaresma, que me explicou em que secção do jornal estaria a trabalhar, neste caso no online, e me desejou a maior sorte para os meses de aprendizagem que se seguiam. Em seguida, fez-me uma pequena visita guiada pelas instalações e apresentou-me os colegas de outros setores, desde os editores, os jornalistas responsáveis pelo jornal, aos líderes de opinião.

Após a visita guiada, seguiu-se o trabalho que no primeiro dia consistiu apenas em analisar a forma como as notícias são postadas e como funcionava o backoffice. Explicaram-me também os pogramas usados para a procura de informação (Millenium Search e Milenium Editor), para o tratamento das fotografias que são colocadas no site (XN View) e o programa de pesquisa de imagens (Arcano Visual).

A primeira dificuldade que senti neste dia foi em conseguir entender como funcionava o backoffice, embora com o tempo tenha conseguido superar as minhas dificuldades. Para qualquer pessoa que insira notícias no jornal é criada uma conta no backoffice o mesmo foi feito comigo, o responsável pela parte da informática criou o meu utilizador e consegui no primeiro dia já escrever duas notícias.

Nas imagens que se seguem, é ilustrado o funcionamento do backoffice:

1 – O login (Figura 2)

2 – A página inicial do backoffice (Figura 3)

3 – Como se inserem notícias (Figura 4)

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Figura 3- Login BackOffice

Fonte: BackOffice Jornal A BOLA

Figura 4- Página Inicial BackOffice

Fonte: BackOffice Jornal A BOLA

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Figura 5- Inserir Notícia BackOffice

Fonte: BackOffice Jornal A BOLA

Uma informação que também me foi passada neste primeiro dia foi os sites, jornais ou blogs que o jornal consultava na procura pela informação ao minuto. Foi me dada uma lista a partir da qual eu fiz uma tabela em que separei os meios de comunicação como Nacionais, Internacionais, (Espanha, Inglaterra, França, Brasil). Estes foram os jornais e blogs que passei a visitar todos os dias de forma regular para conseguir fazer as notícias diárias que eram inseridas no jornal online.

Nacionais Clubes, Federação, Liga Internacionais UEFA, FIFA Espanha AS, Marca, Sport, Mundodeportivo, Superdeporte Inglaterra BBC, Skysports, The Sun, Daily Mail, Mirror, Goal.com, Manchester Evening News França L’Equipe, France Football, Le Figaro Brasil Globoesporte, Lancenet, UOL Esporte, ESPN Brasil Tabela 5 - Jornais Estrangeiros

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2. Cronograma de atividades

Logo na primeira semana de estágio decidi fazer um cronograma que me permitisse analisar as atividades desenvolvidas ao longo das semanas que fiz parte do jornal e entender a evolução do meu trabalho.

Semanas Tarefas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Pesquisa de notícias Redação de notícia a pedido do editor Jogos em direto Notícias em destaque Vídeos Figura 6 - Cronograma de Atividades 2.1. Conhecimentos adquiridos

O papel que tive ao longo dos três meses que fiz parte do jornal A BOLA foi o de um operador de conteúdos, que consistiu na criação e tratamento de informação para o site do jornal.

Embora o trabalho tenha sido um pouco repetitivo as notícias certamente não o eram, pois ao longos das 13 semanas de trabalho tive a oportunidade de tratar as diferentes modalidades que o jornal aborda diariamente desde o andebol, basquetebol, surf, voleibol, futebol, boxe, etc. O objetivo diário não consistia apenas em informar mais, mas também em informar melhor.

Deram-me desde início a possibilidade de criar o meu próprio horário e método de trabalho.

2.2. Imprensa estrangeira

Sempre que chegava às 11h da manhã o que fazia na primeira meia hora ou quarenta e cinco minutos era ver um pouco de todos os jornais dos principais países

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estrangeiros tentando perceber quais as notícias que ainda não tinham sido noticiadas e que informações podia adicionar aos temas já tratados.

Ao fazer isto acabei por conhecer um pouco melhor os jornais internacionais o que facilitou imenso na busca pela informação.

DailyMail Futebol Inglês Manchester Evening News

Mirror Boxe GloboEsporte

Futebol Espanhol Marca (Real Madrid e As Barcelona)

ESPN NBA ESPN Brasil

Figura 7- Esquema diário

Com este esquema foi muito mais fácil para mim saber que notícias deveria pesquisar, consoante a modalidade ou clube em específico.

Inicialmente, a maior dificuldade mal comecei a escrever notícias diariamente, foi entender o grau de importância de cada notícia. No início, as notícias eram todas meras notícias e a não ser que fossem realmente bombásticas não sabia distinguir a sua importância.

Com o tempo, fui percebendo que existiam temas chave que despoltavam bastante controvérsia, comentários e clicks, temas como a corrupção desportiva, ou a evolução de algumas equipas na , os três grandes clubes portugueses, Cristiano Ronaldo

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e tudo o que rondasse o seu império, ou a vida do profissional ou pessoal do craque português. Estes eram temas que cativavam bastante os leitores.

2.3. Vídeos, multimédia e redes sociais

Outra importante aprendizagem foi a criação de conteúdo a partir de posts ou imagens, que os jogadores ou personalidades do mundo do desporto colocavam nas suas redes sociais. Uma imagem ou vídeo postado por um jogador ou treinador de equipa, consegue explicar bastante o espírito da equipa e acaba por ser uma informação ainda que pequena sobre o clima no balneário ou pré-jogo. Recordo-me, que um vídeo que eu coloquei no site teve alguma discussão e interesse aos leitores foi do João Mário, ex- Sporting, a apelar ao apoio dos sportinguistas.

A realidade, é que para qualquer leitor a interatividade de um vídeo, é sempre mais interessante que uma notícia escrita, e o que tentámos sempre ou quase sempre fazer no online, foi colocar vídeos e tentar tornar mais interativo e dinâmico o site para que os leitores, para além de se debruçarem sobre uma notícia, também se pudessem distrair com um vídeo e isto no mesmo site.

Alguns hábitos que me foram transmitidos pelos meus colegas e que acabei por adquirir, foi o de visitar as redes sociais de alguns jogadores, pois embora não me passasse pela cabeça inicialmente, estas conseguem esclarecer bastantes rumores criados pelos outros meios de informação. Os jogadores, a partir das suas redes, podem desmentir ou confirmar uma notícia. A milionária contratação de Neymar feita este Verão foi uma das grandes controvérsias que pode ser esclarecida através das redes sociais dos jogadores. A mudança de Barcelona para Paris foi inicialmente confirmada por alguns colegas de equipa e só depois pelos clubes.

2.4. Jogos em direto Uma parte importante do site é a transmissão do jogo em direto, que consiste na utilização de um servidor próprio que permita a apresentação dos dados de um jogo que esteja a ocorrer em tempo real.

O servidor responsável pelos jogos em direto está presente em todos os computadores da sala do online, e embora no início pareça um pouco complicado é

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bastante fácil de manejar. Primeiro, inserem-se os jogadores convocados de cada equipa e depois destaca-se o onze inicial de ambas, isto deve ser feito cerca de meia hora ou quarenta e cinco minutos antes do início da partida, de forma a que os leitores tenham conhecimento que o jornal irá transmitir o jogo em direto.

Só têm que ser inseridas no servidor as alterações feitas no onze desde as substituições, faltas, a alteração do onze da primeira parte para a segunda. É feita uma pequena notícia no site no início do jogo, que depois é atualizada, no final dado o resultado da partida, insere-se na mesma um vídeo com o resumo do jogo.

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REFLEXÃO FINAL

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Foi uma enorme honra fazer parte d’ A BOLA. Entrei lá uma pessoa e saí de lá outra completamente diferente. Mais completa. Mais decidida. Mais segura de mim e com os pés assentes no chão. Posso até dizer que o jornal, os momentos, as pessoas que foram passando pela minha vida durante estes três meses, fizeram, de certa forma, parte daquilo que sou hoje. Foi uma experiência chave na minha vida. Fez-me crescer enquanto pessoa, enquanto profissional. Voltou a dar asas aos meus sonhos e à minha autoestima.

Este estágio foi, sem dúvida, o abrir de novos horizontes, novos sonhos, novas expectativas e desejos. Sobretudo, aprendi. Aprendi a ter mais confiança em mim mesma, a não ter medo do desconhecido, a arriscar. A estar pronta para imprevisibilidades, a ouvir, a escutar, a ser ouvida. A trabalhar, mais ainda, em equipa. Apesar de todas as dificuldades que fui enfrentado, não são elas que levo comigo, aliás, sinto-me agradecida por terem cruzado o meu caminho. Por me terem feito tremer. Por me terem tornado quem sou, neste exato momento. Todo aquele medo, toda aquela insegurança que senti no início, foram se dissipando à medida que me fui apercebendo que também sou capaz. À medida que me foram aprovando, aceitando. E o também ser capaz é das melhores sensações do mundo. É isso que levo comigo. Um sentimento de capacidade. O sentimento de utilidade. O sentimento de que iria fazer falta quando fosse embora. É isso que levo comigo.

Esta experiência fez-me perceber o porquê de tantos jornais desportivos e o porquê do desporto gerar tanta discussão. Como afirma Francisco Pinheiro (2009: 558), “os jornais desportivos produzem discursos sobre a identidade e ao fazerem-no produzem identidade e cultura”. O nosso país alimenta-se bastante da imprensa desportiva, embora se foque apenas num desporto, o futebol. Os três meses de estágio levantaram uma grande dúvida: será que é a imprensa que nos força a adorar o futebol ou somos nós mesmo que apenas procuramos notícias que se centrem nessa modalidade? A realidade é que as notícias que tinham mais clicks e comentários eram as que estavam relacionadas com o futebol quer nacional ou internacional. O facto dos leitores “consumirem” apenas uma modalidade, infelizmente acabava por desmerecer um pouco as outras peças escritas sobre diferentes temas que não eram vistas de forma tão atrativa.

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Por mais que nos queixemos que o jornalismo não tem muita saída e que se compram cada vez menos jornais, ou que se veem cada vez menos notícias, a realidade é que a procura pela informação desportiva é gigante. As 13 semanas passadas a produzir conteúdo para a plataforma online permitiram-me entender o quão vasto consegue ser este setor da informação e que o mundo desportivo está muito para além do futebol em que a maior dos portugueses se foca.

Resumindo, faço um balanço muito positivo desta experiência que foi o Estágio Curricular. Enquanto estudante da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desportos, do Instituto Politécnico da Guarda, só me resta deixar o meu muito obrigada, por esta porta que foi aberta na minha vida e espero, com enorme otimismo, poder continuar a entrar por ela, e abraçar com sucesso aquilo que o futuro me reserva. Espero que o futuro me reserve mais oportunidades em que possa conhecer outros ramos do jornalismo e quiçá um dia trabalhar a sério nessa área que tanto me agrada.

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BIBLIOGRAFIA

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Anexos

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LISTA DE ANEXOS

ANEXO I………………………………………………………………Plano de Estágio

ANEXO II ………………………………………………..…Notícia Futebol Espanhol

ANEXO III …………………………………...………………..………….Notícia Boxe

ANEXO IV………………………………………………….……………Notícia Boxe 2

ANEXO V…………………………………………….………………….Notícia Boxe 3

ANEXO VI ……………………………………..…………..Notícia Futebol Português

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ANEXO I - Plano de Estágio

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ANEXO II - Notícia Futebol Espanhol

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ANEXO III - Notícia Boxe

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ANEXO IV - Notícia Boxe 2

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ANEXO V - Notícia Boxe 3

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ANEXO VI - Notícia Futebol Português