18°. Congresso Brasileiro De Estomatologia E Patologia Oral
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Apresentação Prezados Participantes, Bem vindos à Belém do Pará. Nossa cidade tem a honra de sediar o XVIII Congresso Brasileiro de Estomatologia e Patologia Oral. O Congresso terá como temática a abordagem e discussão clínica e histopatológica das lesões que acometem o complexo maxilo-mandibular. Objetiva-se proporcionar a atualização dos participantes nas áreas de Estomatologia e Patologia Oral, bem como proporcionará a troca de idéias e experiências nas referidas especialidades. A programação do evento contempla atividades voltadas a prevenção, recursos de diagnóstico e tratamento das enfermidades, com envolvimento da região maxilo- facial, promovendo através da apresentação de casos clínicos, seminários de lâminas, conferências, mesas redondas e cursos, uma discussão ampla que possibilite através das distintas experiências apresentadas pelos representantes dos diferentes serviços de diagnóstico oral envolvidos, um melhor atendimento para a população brasileira. Este é um congresso marcante para os profissionais da área de diagnóstico bucomaxilofacial, organizado pela Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral e Maxilofacial, que ocorre anualmente, de forma ininterrupta há 34 anos. O evento é itinerante e neste ano de 05 a 08 de Julho, a cidade de Belém/PA tem a honra de sediar o mesmo. Gostaríamos de agradecer a todos que direta e indiretamente contribuíram para a realização do evento. Esperamos que o XVIII Congresso Brasileiro de Estomatologia e Patologia Oral atenda às expectativas de todos os participantes. Comissão Organizadora 4 Belém - Pará, 05 a 08 de Julho de 2010 XVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE ESTOMATOLOGIA Organização Universidade Federal do Pará Promoção Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral Comissão Organizadora Presidente Prof. Dr. Érick Nelo Pedreira Vice Presidente Prof. Dr. Antônio Inácio de Athayde Secretaria Profa. Msc. Ellen Neves Dra. Gabriela Avertano Rocha Tesoureiro Profa. Dra. Carla Ruffeil Moreira Coordenadores Comissão Cientifica Prof. Dr. Helder A. Rebelo Pontes Profa. Msc. Roberta Santiago Coordenador Comissão de Informática Dr. Diogo Rezende Coordenador Comissão Comercial Dra. Karina Gemaque Costa Dra. Beatriz Lazera Coordenador Comissão Social Prof. Dr. Fabrício Mesquita Tuji Profa. Msc. Graça Pinheiro Coordenador do Seminário de Histopatologia Prof. Dr. Pablo Augustin Vargas Comissão Acadêmica Ac. Roberto Ribeiro (in memorian) Ac. Natália Carvalho XVIII Congresso Brasileiro de Estomatologia e Patologia Oral 5 CASOS CLÍNICOS DIA 06 DE JULHO DE 2010 PerineUrioma Esclerosante Intraoral: Relato de caso Autores: Wilfredo Alejandro González ARRIAGADA;drwilgonzale; Jorge Esquiche LÉON; jesquiche@hotmail. com; Oslei Paes de ALMEIDA;[email protected]; Pablo Agustín VARGAS; [email protected]; Márcio Ajudarte LOPES;[email protected] O perineurioma esclerosante é um perineurioma extraneural ou de tecido mole que tem sido relatado em extremidades de adultos jovens. É composto por células epitelióides ovais ou fusiformes, que formam aleatoriamente fascículos mal definidos em um padrão estoriforme, espiral ou trabecular e esclerose dérmica representada por feixes de colágeno adelgaçados em um arranjo lamelar que expressam antígeno epitelial de membrana (EMA) e são negativos para S-100. A positividade para dois marcadores recentemente reportados como GLUT-1 e claudin-1, suporta o diagnóstico de perineurioma. O tratamento é excisão cirúrgica e recorrência ou metástases não são esperadas. Não há na literatura inglesa nenhum relato intraoral desse tipo de lesão. Nós apresentamos um caso de perineurioma esclerosante na mucosa do lábio inferior, enfatizando suas características histopatológicas e imunohistoquímicas. Referencias Bibliográficas: 1.Fetsch JF, Miettinen M. Sclerosing perineurioma: a clinicopathologic study of 19 cases of a distinctive soft tissue lesion with a predilection for the fingers and palms of young adults. Am J Surg Pathol 1997; 21:1433-42. 2.Huang HY, Sung MT. Sclerosing perineuriomas affecting bilateral hands. Br J Dermatol 2002; 146:129-33. 3.Yamaguchi U, Hasegawa T, Hirose T, Fugo K, Mitsuhashi T, Shimizu M et al. Sclerosing perineurioma: a clinicopathological study of five cases and diagnostic utility of immunohistochemical staining forGLUT1. Virchows Arch 2003; 443:159-63. SÍNDROME DA AMELOGÊNESE IMPERFEITA ASSOCIADA À NEFROCALCINOSE Autores: Hercílio Martelli JÚNIOR;[email protected]; Pedro Eleutério dos Santos Neto;pesneto@ yahoo.com.br; Carolina Carvalho de Oliveira Santos;[email protected]; Ricardo Della Coletta;coletta@fop. unicamp.br Amelogênese imperfeita (AI) constitui um grupo heterogêneo de alterações genéticas que afetam o esmalte dental. Ocorre como fenótipo isolado ou como componente de diversas síndromes, entre outras, Morquio e nefrocalcinose (NFC). Essa rara síndrome associando AI e NFC foi descrita em 1972, e desde então somente 9 casos foram descritos. O objetivo deste caso clínico é apresentar os aspectos clínicos, laboratoriais e microscópicos desta associação. Paciente do gênero feminino, 8 anos, feoderma, acompanhada por sua mãe, foi encaminhada para avaliação gengival e de alterações dentais. À anamnese, a mãe informou ter mais 4 filhos e história de consanguinidade em 1o grau com o marido. A história médica não foi contributiva. Seguiu-se exame físico da probanda e verificou-se aumento gengival e anomalias dentais compatíveis com AI. Os dentes mostravam- se amarelados e com superfícies irregulares. Exame radiográfico mostrou ausência de densidade entre esmalte e dentina e calcificações pulpares. Após diagnóstico de AI, realizaram-se exames laboratoriais e bioquímicos que se mostraram normais. Porém, exame de ultrasonografia renal evidenciou a presença de nefrocalcinose bilateral. Biópsia gengival mostrou tecido epitelial hiperplásico e o tecido conjuntivo subjacente se mostrou denso e fibroso, com presença de calcificações e epitélio odontogênico. Mediante os achados clínicos e renais, o diagnóstico foi da síndrome da AI e NFC. Os demais membros da família foram avaliados não apresentando alterações dentais e renais. A paciente encontra-se em acompanhamento médico e odontológico. Referencias Bibliográficas: Normand de La Tranchade I, Bonarek H, Marteau JM, Boileau MJ, Nancy J. Amelogenesis imperfecta, nephrocalcinosis: a new of the rare syndrome. J Clin Pediatr Dent 2003;27:171-175. Paula LM, Melo NS, Silva Guerra EN, Mestrinho DH, Acevedo AC. Case report of a rare syndrome associating amelogenesis imperfecta and nephrocalcinosis in a consanguineous family. Arch Oral Biol 2005;50:237-242. Kirzioglu Z, Ulu KG, Sezer MT, Yuksel S. The relationship of amelogenesis imperfecta and nephrocalcinosis syndrome. Med Oral Patol Oral Cir Bucal 2009;14:579-582. 6 Belém - Pará, 05 a 08 de Julho de 2010 SíndRome de Axenfeld-RiegeR: RelAto de 02 casoS Autores: Marco Aurelio Carvalho de ANDRADE;[email protected]; Andreia BUFALINO;andreiabufalino@ bol.com.br; Ricardo Della COLETTA;[email protected]; Marcio Ajudarte LOPES;[email protected] A Síndrome de Axenfeld-Rieger (SAR) é uma desordem rara de caráter autossômico dominante. Caracteriza-se por disgênese do segmento anterior do olho, alterações craniofaciais e dentárias e pele periumbilical redundante. O glaucoma é a maior consequência das alterações oculares resultando em cegueira em 50% dos pacientes. O objetivo deste trabalho é relatar 02 casos clínicos de SAR enfatizando a importância do diagnóstico precoce com base nas alterações maxilofaciais. Caso clínico 1: paciente EMS, gênero feminino, 09 anos, foi encaminhada para avaliação de ausências dentárias. A mãe relatou que a paciente apresenta glaucoma congênito bilateral e que ela própria é cega do olho direito. O pai e a irmã da paciente não apresentam nenhuma alteração. Durante o exame físico observou-se falta de involução da pele periumbilical, lábio inferior ligeiramente protruído, corectopia do olho direito, policoria do olho esquerdo e agenesia de 14 dentes. Caso clínico 2: Paciente MHS, gênero feminino, 33 anos e sem queixas (mãe da paciente EMS). Relatou ser cega do olho direito há 17 anos e que não é portadora de glaucoma. O exame físico mostrou falta de involução da pele periumbilical, prognatismo mandibular, hipoplasia maxilar, opacidade da córnea do olho direito, e ausência de 14 dentes. Com base nos achados clínicos, o diagnóstico de SAR foi establecido nos dois casos. Assim, a SAR deve ser incluída no diagnóstico diferencial de pacientes com agenesias dentárias e alterações maxilofaciais, devendo o Cirurgião-Dentista estar apto para diagnosticar, tratar e encaminhar esses pacientes. Referências Bibliográficas: Tümer Z, Bach-Holm D. Axenfeld–Rieger syndrome and spectrum of PITX2 and FOXC1 mutations. European Journal of Human Genetics. 2009; 17(12):1527-39. O’dwyer EM, Jones DC. Dental anomalies in Axenfeld–Rieger syndrome. International Journal of Paediatric Dentistry. 2005; 15(6):459–463. Gorlin RJ, Cohen Jr MM, Hennekam RCM. Syndromes of the Head and Neck. 4ª ed. New York. Oxford University Press. 2001. Pg1181-1182. Venugopalan SR, Amen M A, Wang J, Wong L, Cavender AC, D’Souza RN, Akerlund M, Brody SL, Hjalt TA, Amendt BA. Novel expression and transcriptional regulation of FoxJ1 during oro-facial morphogenesis. Human Molecular Genetics. 2008; 17(8):3643-54. OMIM - Axenfeld-Rieger syndrome, TYPE 1; RIEG1. Disponível em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/dispomim. cgi?id=180500. SíndRome de goRlin-goltz: 30 AnoS de pRoSeRvAção Autores: Camila Lopes CARDOSO;[email protected];