- Representação Brasileira -

CLIPPING - Notícias

04 e 05.06.2015

Edição e Seleção Eliza Barreto Fernando Leão Maria Elisabete da Costa Yana Araújo

Sumário

ESTADÃO ...... 3 Internacional ...... 3 Uruguai demite embaixador que incluiu Argentina em acordo ...... 3 FOLHA DE SÃO PAULO ...... 4 Mundo ...... 4 Brasil pede ação da Argentina para destravar negociação com a UE ...... 4 VALOR ECONÔMICO ...... 6 Brasil ...... 6 Sinais de abertura para oxigenar a economia ...... 6 Empresas ...... 8 Queda de produção na Bolívia ameaça Brasil ...... 8 Internacional ...... 10 Risco de fracasso de Doha se amplia com recuo dos EUA ...... 10 O GLOBO ...... 11 Economia ...... 11 Senado aprova criação de Banco dos Brics ...... 12 Brasil assina acordo de cooperação com a OCDE ...... 13 AGÊNCIA BRASIL ...... 14

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 1 Economia ...... 14 Brasil não deve se tornar membro pleno da OCDE, dizem especialistas ...... 14 Internacional ...... 15 Países do Brics devem crescer 3,6% em 2016, avalia OCDE ...... 15 LA NACION ...... 16 Política ...... 16 Definen nombres para el Parlasur, la llave para traccionar más votos...... 16

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 2 Brasil

ESTADÃO http://www.estadao.com.br/ Internacional Uruguai demite embaixador que incluiu Argentina em acordo Governo uruguaio tenta convencer Brasil e os europeus a aceitarem que os argentinos entrem em um segundo momento no pacto RODRIGO CAVALHEIRO, CORRESPONDENTE - O ESTADO DE S. PAULO 04 Junho 2015 | 18h 14

BUENOS AIRES - O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, demitiu o embaixador do Uruguai na União Europeia, Walter Canela, depois de ele incluir a Argentina "desde o início" em um acordo comercial que o Mercosul negocia com a União Europeia. O Uruguai tenta convencer o Brasil e os europeus a aceitarem que os argentinos entrem em um segundo momento no pacto.

Segundo o semanário uruguaio Búsqueda, a demissão está diretamente relacionada à manifestação do embaixador de que os europeus deveriam incluir desde o início todos os membros do bloco sul-americano. Na segunda-feira, Canela disse que o acordo envolveria todos os sócios originais (Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai) "porque a UE tem mandato para negociar com o Mercosul e não com governos separadamente".

Segundo a imprensa uruguaia, a iniciativa enfureceu Tabaré. "A política exterior está fixada pelo presidente da República", disse o chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa, após a demissão. "Estão desautorizadas declarações do embaixador", disse ao jornal uruguaio El Observador. Novoa foi justamente quem falou diretamente, em nome do governo, em "velocidades diferentes" para incluir os argentinos somente mais tarde na negociação.

Há uma semana, diante de ministros brasileiros, o governo argentino rebateu em a pressão feita pelo Uruguai para que o acordo seja fechado logo, pedido feito por Tabaré à presidente no dia 21. O chanceler Héctor Timerman descartou essa possibilidade com certa irritação. "A posição de todo o Mercosul é uma só oferta e a uma velocidade só, em bloco. Nenhum outro país fez oferta diferente. Faremos uma oferta comum e uma negociação conjunta para o benefício dos nossos países", afirmou. Ele esteve reunido com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, e o chanceler brasileiro, Mauro Vieira.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 3 Paradas há mais de um ano, as negociações para o acordo comercial entre Brasil e União Europeia devem ser retomadas durante a cúpula UE e Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), na metade de junho, em Bruxelas. O Brasil pediu e conseguiu marcar uma reunião à margem da Cúpula, onde o Mercosul pretende mostrar que a proposta da região está de acordo com os parâmetros acertados na abertura das negociações, há três anos, e se aproxima da inclusão de 90% dos produtos da região na liberação tarifária. Fonte: http://internacional.estadao.com.br/noticias/geral,uruguai-demite-embaixador-que-incluiu- argentina-em-acordo,1700426

FOLHA DE SÃO PAULO http://www.folha.uol.com.br/ Mundo Brasil pede ação da Argentina para destravar negociação com a UE MARIANA CARNEIRO, DE BUENOS AIRES / NATUZA NERY, FLAVIA FOREQUE, DE BRASÍLIA 05/06/2015 02h00

O Brasil propôs à Argentina avaliar uma oferta mínima, já acordada entre os demais parceiros do Mercosul, para destravar a arrastada negociação de abertura de mercados com a União Europeia.

O assunto, que causa mal-estar político, está sendo tratado pelas presidentes dos dois países, e o prazo para haver acordo é quinta-feira (11).

Neste dia, representantes do Brasil vão se reunir com negociadores da UE para tentar fixar um cronograma entre os dois blocos.

Apesar do desejo de ampliar exportações para o mercado europeu, o Palácio do Planalto descarta, por ora, apresentar proposta individual à UE. Auxiliares presidenciais com acesso às negociações afirmam que nenhum gesto que exclua a Argentina será feito antes de outubro, quando o país vizinho elege um novo presidente.

Isso não significa, porém, que o governo não possa adotar esse caminho no futuro.

A negociação com a UE se arrasta desde 2010, mas ganhou ares de urgência com o acordo do bloco com os EUA, previsto para 2016.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 4 A pressão vem dos demais sócios do Mercosul (Uruguai e Paraguai) e da UE -que, a Folha apurou, avalia haver falta de vontade política do outro lado da mesa de negociação e não espera avanços concretos no médio prazo.

A cobrança parte, também, de empresários brasileiros, que veem em tratados comerciais um impulso à economia.

O país vizinho resiste à maior abertura de mercado a produtos europeus por temor de fragilizar uma vitrine política de Cristina Kirchner: a proteção da indústria local.

FIRMEZA A orientação dos negociadores brasileiros é tratar a Argentina com "cuidado, paciência, mas com firmeza".

"Não vamos ser débeis, mas também não vamos arriscar tudo. A relação com a Argentina é mais importante do que o acordo Mercosul e União Europeia", disse à Folha um negociador.

Além do comércio, os países são parceiros em assuntos que vão de cultura a educação.

Para Brasil, Paraguai e Uruguai, porém, assumir negociações "monolíticas" do Mercosul em um cenário que hoje inclui Bolívia e Venezuela no bloco é inviável. Daí a proposta de negociação em "duas velocidades" com a UE, apresentada pela presidente Dilma Rousseff há duas semanas em reunião com o uruguaio Tabaré Vázquez.

A Argentina, porém, rejeita negociar após os parceiros e criou um impasse político.

Para justificar a demora, o Brasil aponta para os europeus.

Auxiliares da presidente Dilma afirmam que a UE também teria dificuldade em apresentar uma proposta comum, já que a crise econômica alimentou o sentimento anti-União Europeia dentro do próprio bloco e dificultou a abertura do mercado agrícola do continente para produtos da América Latina.

A resistência à abertura a produtos industrializados na América do Sul e a produtos agrícolas na Europa é a gênese de outros impasses comerciais, como a Rodada Doha.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 5 'LONGO E DIFÍCIL' O Brasil fez a proposta à Argentina na última sexta (29), em uma reunião com os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Armando Monteiro (Desenvolvimento) em Buenos Aires, que durou mais de três horas.

O diálogo foi chamado de "longo e difícil" por um participante brasileiro, e a resposta recebida é que caberá à presidente Cristina Kirchner, que deixa o cargo em dezembro, a palavra final. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/06/1638100-brasil-pede-acao-da-argentina- para-destravar-negociacao-com-a-ue.shtml

VALOR ECONÔMICO http://www.valor.com.br/ Brasil Sinais de abertura para oxigenar a economia 05/06/2015 às 05h00 1

O governo começou a dar alguns passos em direção a uma maior abertura comercial do país, em uma frente de trabalho para oxigenar a economia brasileira que era um dos pilares do programa econômico do candidato adversário à Presidência da República em 2014, Aécio Neves, do PSDB.

Ao seu ritmo e intensidade a atual administração, que no primeiro mandato optou pelo protecionismo, agora busca em negociações internacionais espaços para a retomada do crescimento econômico através do comércio exterior.

Enquanto as negociações com o México e com a União Europeia • sendo esta no âmbito do Mercosul • tratam de remover barreiras tarifárias, com os Estados Unidos o foco das conversas é sobre como superar as barreiras não tarifárias, o que envolve uma agenda de convergência regulatória para adequação de produtos industriais às normas técnicas do mercado americano. Lá a tarifa média de importação é baixa, de 3,5%.

Esse é um trabalho de fôlego que deve começar a sair do papel na primeira viagem que a presidente Dilma Rousseff fará aos EUA no fim de junho.

Recentemente o Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio levou aos Estados Unidos um grupo de técnicos do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 6 (Inmetro) para reuniões com o seu correlato americano, NIST. A indústria de cerâmica no Brasil, por exemplo, é competitiva para entrar no mercado americano, mas os produtos nacionais precisam de ser adequados às normas de lá. O mesmo ocorre com inúmeros outros produtos.

Exportar é a saída para a indústria automobilística, que se acomodou no amparo das altas tarifas de importação e no crédito farto para financiar a expansão da demanda doméstica por veículos. O setor que no passado chegou a vender 800 mil unidades por ano para o exterior, atualmente se restringe às exportações de cerca de 250 mil unidades para a Argentina. Com as restrições do mercado interno e a consequente queda de vendas de cerca de 20% em 12 meses, resta à indústria de automóveis voltar•se para o mercado internacional e, nesse campo, o governo pode ter papel relevante nas negociações para que empresas montadoras no Brasil possam vender para os Estados Unidos. A Ford brasileira vendia o modelo EcoSport para o México, mas perdeu esse mercado.

Na visita ao México, há uma semana, acompanhando a presidente da República, técnicos do governo começaram a discussão para ampliação do acordo de complementação econômica (ACE • 53) dos atuais 800 produtos para 3 mil produtos contemplados na lista de preferência tarifária. Identifica•se na corrente de comércio bilateral até 6 mil produtos que podem ser objeto de redução de tarifas de importação. O modesto ACE • 53 foi assinado pelos governos do Brasil e do México em 2002 e concede preferência tarifária que compreende desde redução da alíquota a zero até um abatimento de até 40% na taxação das importações.

Uma terceira frente de abertura é através do acordo entre Mercosul e União Europeia, que vem sendo negociado há anos sem um desfecho. Este, que implica em uma zona de livre comércio, foi alçado à lista de prioridade do Mercosul este ano, na visita do presidente do Uruguai, Tabaré Vasquez, à Dilma Rousseff, no dia 21 de maio.

Os dois presidentes defenderam uma data para que os blocos apresentem suas ofertas comerciais. As propostas devem ser anunciadas antes da reunião de cúpula entre a União Europeia e a Comunidade dos Estados Latino•americanos e Caribenhos (Celac), marcada para os dias 10 e 11 de junho, em Bruxelas. A Argentina tem sido mais resistente ao acordo com a União Europeia por temer os efeitos da abertura para a sua indústria.

O maior desafio para a economia brasileira voltar a crescer é aumentar a produtividade, que não só é baixa como vem caindo sistematicamente nos últimos anos. A produtividade é de certa forma um termômetro que mede o grau de saúde de uma economia e, no caso brasileiro, o baixo coeficiente de abertura pode não explicar todo o quadro de enfermidade mas é responsável por pelo menos uma parte da doença.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 7

O fim da bonança externa decorrente do boom das commodities, que durou até 2011, encerrou o sonho do país de que havia ficado rico da noite para o dia. Não ficou. Para contornar esse fato, o governo usou de uma vasta gama de expedientes para fazer o país crescer. Concedeu financiamentos subsidiados, incentivos fiscais, expandiu o crédito dos bancos federais e elevou substancialmente e ao limite do risco o endividamento público. Não teve sucesso, ao contrário, e está com as medidas de ajuste fiscal desmontando o que foi feito.

Nesse sentido, o ministro da Fazenda, , até aqui evitou o desastre, que seria a perda do grau de investimento, seguida de uma fuga de capitais, abrupta desvalorização cambial, elevação da inflação e tudo o mais que se poderia prever.

Levy cita com frequência a história de Adão e Eva que, expulsos do Paraíso, foram condenados por Deus "a ganhar o pão com o suor do seu rosto", para explicar a seus interlocutores que, agora, resta ao país "trabalhar" para sair da recessão e pavimentar o caminho em direção ao crescimento. A saída natural para vender o que é produzido, na carência de demanda doméstica, é a exportação. A taxa de câmbio pode não estar uma maravilha, mas a depreciação ocorrida ajudou o país a vender no mercado mundial e a demanda externa foi o que apareceu de positivo, ao lado da agricultura, nas contas nacionais do primeiro trimestre do ano.

O comércio exterior, porém, não deve ser só uma válvula de escape para conjunturas difíceis e sim uma estratégia de inserção do país no mundo. É daí que poderão vir ganhos relevantes de produtividade, impulsos para o crescimento e prosperidade.

O Brasil é um país caro e improdutivo. A desvalorização da taxa de câmbio pode ser uma ponte a viabilizar a transição para um país mais competitivo. Chegar lá, contudo, requer cumprir uma lista de tarefas nada trivial que vai da reforma tributária à redução dos juros.

Claudia Safatle é diretora adjunta de Redação e escreve às sextas•feiras E•mail: [email protected] Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/4081488/sinais-de-abertura-para-oxigenar-economia

Empresas Queda de produção na Bolívia ameaça Brasil 05/06/2015 às 05h00

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 8 A perspectiva de produção de gás natural no Brasil continua positiva para os próximos cinco, mas vem sendo corroída pelo baixo preço do petróleo e pelas consequências do enorme escândalo de corrupção causam na Petrobras.

Para o país, porém, a maior tensão até 2020 pode vir da Bolívia, seu principal fornecedor do gás. A produção no país vizinho deve começar a cair com o declínio natural de alguns campos. E isso pode afetar a garantia de fornecimento para clientes no exterior. Esse cenário é desenhado pela Agência Internacional de Energia (AIE) em seu relatório anual sobre as perspectivas do mercado de gás até 2020, divulgado ontem em Paris.

A avaliação é de que na América Latina o crescimento da produção vai desacelerar fortemente comparado ao passado recente. Preços mais baixos do petróleo resultarão em expansão mais lenta da produção de gás natural nos próximos cinco anos na região. As importações deverão aumentar para atender o crescimento do consumo relativamente modestos.

A AIE menciona "a sede do Brasil" por gás natural nos últimos três anos, no rastro da crise hídrica. No setor de energia, o uso de gás aumentou mais de duas vezes e meia desde 2011. Com a normalização na área hídrica, a expectativa é de crescimento anual de 1,1% do consumo no país até 2020.

De outro lado, o Brasil bateu recorde na produção de gás natural em 2014, com alta acima de 9% em relação a 2013. A produção deve continuar robusta no futuro próximo, graças a investimentos já feitos ou inteiramente comprometidos. No entanto, o baixo preço do petróleo e desafios que a Petrobras enfrenta, no rastro do escândalo de corrupção, vão pesar nos investimentos e atrasar o inicio de novos campos de produção mais para o fim da década, diz a AIE.

Ao mesmo tempo, a sustentabilidade do fluxo de importação do gás natural procedente da Bolívia se complica. Conforme a AIE, a produção em campos como San Alberto, Sabalo e Margarita, que representam mais de 70% do total exportado para o Brasil e Argentina, está diminuindo e recentes descobertas não são suficientes para manter a alta de produção.

O governo boliviano tem planos para intensificar a exploração. Mas na prática a forte queda nos preços de petróleo e gás já forçaram a companhia estatal Yacimientos Petroliferos Fiscales Bolivianos (YPFB) a revisar para baixo seu programa de investimentos.

"A perspectiva é de declínio moderado até 2020 na produção, o que trás questões sobre a sustentabilidade dos atuais níveis de exportação para o Brasil e Argentina em vista de aumento

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 9 contínuo da demanda", diz a AIE. As dificuldades da Bolívia para atender os compromissos de longo prazo de exportação e o consumo doméstico podem começar em 2017.

Globalmente, a avaliação é de que, apesar do declínio no preço do petróleo, a demanda por gás será menor do que previsto anteriormente. A demanda global deve crescer 2% ao ano, comparado a 2,3% estimado em 2014. Uma razão significativa para isso é a menor demanda na Asia, onde persistentes preços altos até recentemente fizeram consumidores buscarem opções, como carvão.

No curto prazo, a demanda de gás vai provocar baixa de preço, mas no longo prazo a situação é problemática. Empresas estão cortando gastos e focando em ativos com retorno rápido, o que leva a menor produção no médio prazo. Fonte: http://www.valor.com.br/empresas/4081416/queda-de-producao-na-bolivia-ameaca-brasil

Internacional Risco de fracasso de Doha se amplia com recuo dos EUA 05/06/2015 às 05h00

Os Estados Unidos mostraram "ambição quase zero" na reunião de 30 ministros do Comércio ontem em Paris, ampliando os riscos de fiasco total da Rodada Doha em dezembro.

O maior confronto é na parte agrícola. O Valor apurou que Washington agora só quer negociar a redução ou a eliminação de subsídios à exportação, deixando de fora concessões nos dois outros pilares: em acesso ao mercado (corte de tarifas de importação) e na redução dos bilionários subsídios internos aos agricultores. O Brasil, por exemplo, quer negociar os três.

Os americanos alegam que não veem concessões do lado da China e da Índia para cortar seus subsídios internos aos agricultores, que aumentaram de maneira gigantesca desde que a rodada global foi lançada. "É agora ou nunca mais", avisou um negociador dos Estados Unidos, indicando que a última chance de sobrevivência da rodada global de liberalização • lançada em 2001 em Doha, capital do Qatar • acontecerá na conferência ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) marcada para dezembro em Nairóbi (Quênia).

"As posições não são totalmente incompatíveis ainda, e continuamos confiantes na conclusão de um acordo em Nairóbi, tendo a agricultura como central", afirmou o representante do Brasil no encontro, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 10 Os 161 países•membros da OMC definiram a data de 31 de julho para ter uma agenda do que poderia ser negociado no pacote final da Rodada Doha no fim do ano. O Japão também diz ser impossível continuar negociando Doha se houver novo fiasco em dezembro. Para certos negociadores, essa rodada já morreu em 2008, durante enorme conflito agrícola entre os Estados Unidos e a Índia. Outros acham que o problema "é que Doha não morreu ainda".

Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) na verdade se focaram mais, nas negociações em Paris, em tentar convencer os parceiros a ratificarem rapidamente o acordo de facilitação de comércio, que foi o primeiro acordo multilateral realizado na OMC nos últimos 20 anos.

Esse pacote de medidas, que visa reduzir a burocracia e outros transtornos nas aduanas, foi negociado em Bali (Indonésia) há dois anos. Mas só em dezembro do ano passado entrou enfim na legislação da OMC, depois de um bloqueio pela Índia.

Para que entre em vigor, é necessário que dois terços dos 161 países ratifiquem o acordo. Até agora, porém, somente sete países o fizeram. A intenção na OMC é que o numero de ratificações até dezembro seja suficiente para a implementação começar. O Brasil não indica quando a ratificação ocorrerá, até porque isso depende do Congresso Nacional.

A OCDE publicou ontem novo "Indicador de Facilitação de Comércio", estimando que o acordo poderá reduzir entre 12,5% e 17,5% o custo das trocas comerciais no mundo.

Contudo, ao ser indagado sobre o que isso significava em dólares, o diretor de comércio e agricultura da OCDE, Ken Ash, disse que se sentia "mais confortável" com o percentual mais modesto de corte de 1% nos custos de exportações e importações, o que resultaria em benefício de US$ 40 bilhões por ano • bem menos do que a cifra de US$ 1 trilhão que negociadores na OMC costumam repetir. Fonte: http://www.valor.com.br/internacional/4081518/risco-de-fracasso-de-doha-se-amplia-com- recuo-dos-eua

O GLOBO http://www.globo.com/ Economia

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 11 Senado aprova criação de Banco dos Brics Novo banco de desenvolvimento foi anunciado em 2014, em Fortaleza. Instituição terá objetivo de financiar projetos de estrutura em países emergentes. Lucas Salomão Do G1, em Brasília 03/06/2015 16h28 - Atualizado em 03/06/2015 17h19

O Senado aprovou nesta quarta-feira (3) projeto que permite a criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), conhecido como Banco do Brics. A nova instituição financeira havia sido anunciada após reunião em Fortaleza (CE) entre os presidentes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - membros do Brics - em julho de 2014.

A criação do banco precisa ser aprovada pelos Congressos de todos os países membros para sair do papel.

O banco terá o objetivo de financiar projetos de infraestrutura em países emergentes. O NBD vai ter capital inicial de US$ 50 bilhões, divididos igualmente entre os membros fundadores. Entretanto, diz comunicado, há uma autorização para que esse valor chegue a US$ 100 bilhões. Os empréstimos também poderão ser concedidos a países emergentes fora do Brics.

O Brasil poderá indicar o primeiro presidente do Conselho de Administração do banco. Já a Índia terá o direito de indicar o primeiro presidente e, a Rússia, o presidente do Conselho de Governadores. A China venceu a disputa para sediar a instituição, que ficará em Xangai. A África do Sul vai sediar o Centro Regional Africano do banco.

O Conselho de Administração terá entre suas funções decidir sobre planos de investimento e de expansão. O Conselho de Governadores vai ser responsável por supervisionar o cumprimento de diretrizes. Haverá ainda uma diretoria que vai analisar os projetos apresentados e implementar os empréstimos.

Pelos termos do acordo, haverá rotatividade na presidência do banco. Depois da Índia, o Brasil terá direito a chefiar a instituição, seguido por Rússia, África do Sul e China. Os mandatos serão de 5 anos.

O poder de voto de cada membro será proporcional à sua participação acionária subscrita no capital social do banco. A condição de membro do banco será aberta à adesão dos países que compõem a Organização das Nações Unidas. Os membros do Brics, porém, manterão poder de voto conjunto de pelo menos 55% na instituição, cuja sede será em Xangai, na China. Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 12

Fundo anticrise Também foi aprovado no Senado a criação de um fundo anticrise, anunciado em junho de 2012 e que era alvo de negociações entre os cinco países. A ideia é que esse seja um mecanismo de socorro aos países em caso de turbulências financeiras, parecido com o que faz o Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele poderá ser acionado quando os governos estiverem com problemas temporários no balanço de pagamentos (total de recursos que entram e saem do país).

O país que pedir recursos receberá em dólares e, em contrapartida, fornecerá sua moeda aos países contribuintes, em montante e por período determinados. Isso aliviará os governos de ter de fazer esse tipo de transação apenas em dólares, poupando as reservas internacionais.

O fundo dos Brics terá US$ 100 bilhões. A China ficará responsável por US$ 41 bilhões deste total. Brasil, Índia e Rússia, por US$ 18 bilhões cada, e África do Sul, por US$ 5 bilhões.

A criação do fundo depende de aprovação de cada um dos países membros dos Brics. O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou nesta terça que levará os documentos aprovados pelo Congresso a um encontro entre os parlamentos dos países em Moscou, Rússia, no início da próxima semana. Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/senado-aprova-criacao-de-banco-dos- brics.html

Brasil assina acordo de cooperação com a OCDE Acordo aumentará a participação do país nos comitês da instituição. Expectativa é que país se torne membro no médio prazo. Do G1, em São Paulo 04/06/2015 11h48 - Atualizado em 04/06/2015 11h48

Os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e das Relações Exteriores, Mauro Vieira, assinaram nesta quarta-feira (3) um acordo de cooperação com a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) que aumentará a participação do país nos comitês da instituição, e que permite prever o lançamento de um procedimento de acesso em médio prazo, de acordo com a EFE.

Vieira destacou, em uma entrevista conjunta com Levy na sede da OCDE de Paris, onde participavam da reunião ministerial anual, que o compromisso assinado estabelece "um programa de trabalho" que prevê uma cooperação "mais intensa". Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 13

O chefe da diplomacia brasileira indicou ainda que se está analisando quais são as experiências que podem ser mais úteis para o Brasil. Além disso, ressaltou que "é importante que o Brasil, como país emergente, também possa contribuir com sua experiência"

Vieira lembrou também que o país já participa de vários mecanismos e comitês da OCDE e que vai explorar as possibilidades de ampliar esses mecanismos no terreno da governança e da transparência, "áreas nas quais o Brasil tem muito a ganhar".

O Ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ponderou que “é preciso estar preparado para entrar na OCDE”, o que envolve "uma série de compromissos que temos que avaliar e eventualmente negociar. Não é uma coisa que se faz de improviso”", segundo o Ministério da Fazenda.

A reunião ministerial da OCDE, realizada sob o lema "Desbloqueando o investimento para o crescimento sustentável", acontece em Paris com a presença de ministros e líderes dos 34 países- membros da OCDE, além de outros convidados.

O Brasil não é membro da Organização, mas é considerado como parceiro-chave, o que lhe permite participar de Comitês e de áreas de trabalho. Fonte: http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/06/brasil-assina-acordo-de-cooperacao-com- ocde.html

AGÊNCIA BRASIL http://agenciabrasil.ebc.com.br/ Economia Brasil não deve se tornar membro pleno da OCDE, dizem especialistas 03/06/2015 19h05 Brasília Mariana Branco - Repórter da Agência Brasil

Especialistas em relações internacionais consideram difícil o Brasil tornar-se membro pleno da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), organismo com o qual o governo brasileiro assinou acordo de cooperação hoje (3), em Paris. Pelo acordo, o Brasil institucionaliza sua participação em diversos comitês da OCDE e pode se beneficiar da experiência da organização, que desenvolve pesquisas em diversas áreas e tem 34 países-membros.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 14 O Brasil já mantinha relações com a OCDE desde a década de 1990 e, em 2007, tornou-se um dos países parceiros do organismo. Consultada pela Agência Brasil, a professora de relações internacionais do Centro Universitário de Brasília (Uniceub) Fátima Faro diz que o objetivo do acordo é aprofundar o relacionamento. “A OCDE trabalha muito com políticas públicas, tem bastante troca de experiências. Acredito que a intenção do Brasil é buscar nos países-membros informações que sejam úteis para seu desenvolvimento sustentável, fomentar a qualificação de mão-de-obra, o gasto público eficiente.”

Para Fátima, não existe, no entanto, “interesse muito largo” de participação, além desse. “É uma questão muito política, o Brasil não vê muita vantagem. Para entrar nesse tipo de organismo, o Brasil teria que abrir algumas vantagens para os membros. Não é interessante. Permanecer como parceiro é mais vantajoso – você tem a cooperação sem o ônus”, avalia a professora.

Renato Baumann, professor da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Rio Branco na área de economia internacional faz avaliação semelhante e acha "pouco provável" a adesão brasileira como membro pleno. Ele diz que a OCDE vem fazendo há muitos anos, como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, avaliação das conjunturas econômicas de vários países. "O que entendo é que o Brasil quer aproveitar a expertise do organismo para a análise de políticas feitas aqui.”

De acordo com Baumann, a OCDE é um clube de ricos, que só recentemente começou um processo de diversificação. "A diplomacia brasileira sempre resistiu [à adesão] porque sempre adotou a postura de ser porta-voz dos emergentes. O Brasil prefere isso a ser um membro fraco no clube dos ricos.”

O acordo de cooperação foi assinado na capital francesa, pelos ministros brasileiros das Relações Exteriores e da Fazenda, respectivamente Mauro Vieira e Joaquim Levy. Segundo nota do Itamaraty, o acordo ainda será submetido ao Congresso Nacional. Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2015-06/brasil-nao-deve-se-tornar- membro-pleno-da-ocde-dizem-especialistas

Internacional Países do Brics devem crescer 3,6% em 2016, avalia OCDE 03/06/2015 08h56 Paris Da Agência Lusa

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 15 Os países do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul) crescerão em média 2,4% este ano, acelerando para 3,6% em 2016, puxados pela China e Índia.

As análises, divulgadas hoje (3) pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), mostram que a Índia será o país com o maior crescimento econômico neste ano e em 2016, com 7,3% e 7,4%, respectivamente. Segundo a OCDE, os indianos ultrapassarão a China, que deve apresentar taxas de crescimento de 6,8% e 6,7%, em 2015 e 2016.

Segundo a OCDE, o Brasil e a Rússia enfrentam uma recessão este ano e ficam em torno de 1% de crescimento em 2016. A África do Sul deverá ter uma expansão econômica de 1,9% e 2,2% neste e no próximo ano.

O Brics representa em torno de 25% da riqueza mundial e entre 2003 e 2007 foi responsável por 65% do crescimento mundial. Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2015-06/ocde-paises-do-brics- aceleram-crescimento-de-24-para-36-em-2016

Argentina

LA NACION www.lanacion.com.ar Política

Definen nombres para el Parlasur, la llave para traccionar más votos Serán la novedad de las elecciones, a pesar de las dudas sobre su implementación Por Maia Jastreblansky | LA NACION os candidatos al Parlasur no pasarán inadvertidos en los cuartos oscuros. Sus nombres podrían estar pegados al de los presidenciables (arriba o inmediatamente después) en una boleta que llegará a medir más de medio metro en la provincia de Buenos Aires. La categoría es una novedad en estas elecciones. Y una pieza clave en el diseño de las listas, que tendrá los teléfonos de los armadores al rojo vivo hasta el 20 del actual, la fecha límite de cierre.

Este año se elegirán 43 parlamentarios del Mercosur: 19 por distrito único, que se definirán por sistema D'Hont (con listas nacionales), más 24 por cada una de las provincias. Sobre la categoría hay dudas. El orden en la boleta no está claro, ya que no fue reglamentado y es posible que los

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 16 partidos presenten distintos modelos. La última palabra la tendrá la justicia electoral, que buscará unificar ante eventuales objeciones.

¿Nombres? La danza se baila contra reloj. Las candidaturas al Parlasur pueden funcionar como premio consuelo para garantizar lealtades. También para buscar "extrapartidarios" reconocidos.

Meses atrás sonó el nombre de Cristina Kirchner y la oposición puso el grito en el cielo. Es que, además de ser un cartel luminoso en la nómina, el cargo otorgará fueros. En el kirchnerismo, ya varios miran esa posibilidad con escepticismo.

Confirmado para el oficialismo está el gobernador de Mendoza, Francisco "Paco" Pérez. El Gobierno planea ofrecer las candidaturas al Mercosur a gobernadores sin posibilidad de reelección, para asegurarse su apoyo. El radical-kirchnerista Leopoldo Moreau también aparece en los borradores. La palabra final será de la Presidenta.

Pro y la UCR buscarían una lista conjunta para el Parlasur, aunque el macrismo plantea dudas por la legalidad de la categoría y no descarta hacer un planteo judicial. Con lápiz radical están escritos los nombres de Rodolfo Terragno, Leandro Despouy y Beatriz Nofal. Elisa Carrió planea una lista propia, con la santacruceña Mariana Zuvic y el ex diputado Fernando Iglesias.

Margarita Stolbizer jugará una carta importante: según confirmó a LA NACION, encabezará Hermes Binner, seguido por Cristina Calvo y Ricardo Vázquez. En la izquierda, Adolfo Pérez Esquivel, Laura Ginsberg y Nora Cortiñas fueron algunos de los tentados.

El Parlasur existe desde 2006, aunque, en la práctica, funciona a medio motor. La Argentina tiene 21 integrantes, todos ellos diputados y senadores nacionales que fueron nombrados para el organismo.

Lo que cambia a partir de este año es la elección a través de las urnas. Por ahora, a esa modalidad sólo la respeta Paraguay. Es que la fecha límite para nombrar a los miembros por voto directo es 2020. Por eso, varias voces opositoras cuestionaron el apuro por colar la categoría en este rompecabezas electoral.

"No hay garantías de que todos los que resulten electos asuman, porque el Parlasur todavía no funciona a pleno. Es una broma macabra a la democracia y al Mercosur", manifestó el diputado de Pro Federico Pinedo.

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 17 "Es una estrategia del oficialismo para tener una opción de juego electoral", dijo Laura Montero (UCR), actual parlamentaria del organismo.

Ubicado en , frente a la rambla, el Parlasur debe reunirse una vez por mes, pero en tiempos electorales es difícil que sus miembros garanticen su presencia. Pasó con los brasileños y uruguayos, y este año, con los argentinos.

El organismo supranacional aún no tiene la facultad de sancionar leyes. "Las resoluciones del Parlasur funcionan como recomendaciones a los países", explicó a LA NACION Jorge Landau, miembro del cuerpo y apoderado del PJ.

Los actuales miembros argentinos del Parlasur trabajan ad honórem. Reciben los pasajes a Uruguay (en avión o Buquebus) y un monto entre 150 y 200 dólares por día en concepto de viáticos.

Claudio Lozano, otro de sus miembros, manifestó: "Hay un estancamiento en su funcionamiento y eso lo hace tan distante de los ciudadanos. No hubo una renuncia a una cuota de soberanía para que el Parlasur legisle".

A partir de diciembre, los miembros argentinos del Parlasur tendrán las mismas prerrogativas que un diputado nacional. Compartirán su régimen salarial y tendrán fueros judiciales. En las boletas, sus nombres serán una llave para traccionar votos en todo el país.

Francisco Pérez Gobernador de Mendoza Es uno de los candidatos confirmados por el oficialismo. Habría más gobernadores en la nómina

Rodolfo Terragno Dirigente radical La UCR y Pro buscarán una lista común. Los radicales postularán a Terragno. Carrió, en una lista propia, irá con Mariana Zuvic

Hermes Binner Partido Socialista Será el candidato al Parlasur en la boleta de Margarita Stolbizer. Fonte: http://www.lanacion.com.ar/1799025-definen-nombres-para-el-parlasur-la-llave-para- traccionar-mas-votos

Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul Para mais informações visite a nossa página: www.camara.leg.br/representacaomercosul 18