As Louças De Vovó, O Prato Do Garimpeiro, a Altura Dos
AS LOUÇAS DE VOVÓ, O PRATO DO GARIMPEIRO, A ALTURA DOS OLHOS E NUVENS; ABELHAS, FORMIGAS, SELEÇÃO E SELETIVIDADE; PATRIMÔNIO, FRATRIMÔNIO, A CASA DA PRINCESA DO SEU TIÇÃO E O MUSEU DO DJHAIR; A CABEÇA DA MEDUSA, ÁRVORES, RIZOMAS, AFETOS, AFETIVIDADES E BEM VIVER; COLEÇÕES, ACERVOS, MUSGO E OUTRAS PERFORMANCES MUSEAIS. Girlene Chagas Bulhões1 Universidade Federal de Goiás (UFG) Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG) Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) RESUMO: Neste texto apresento intensidades que me afetam no campo dos museus e da museologia: algumas maneiras pelas quais promovemos divergências de classes2 em algumas das suas performances e alguns motivos porque quando subalternizad@s e discriminad@s ocupam os seus espaços, quase sempre estão fazendo um papel menor ou um papel pior3. A partir das âncoras apresentadas como título, converso com produtoras e produtores de conhecimentos vindas e vindos das periferias e da Academia, especialmente autoras e autores pós-estruturalistas, das chamadas “filosofias das diferenças”. Minhas principais bússolas nesse desbussolamente, a Cartografia: A cartografia, nesse caso, acompanha e se faz ao mesmo tempo que o desmanchamento de certos mundos – sua perda de sentido – e a formação de outros: mundos que se criam para expressar afetos contemporâneos, em relação aos quais os universos vigentes tornaram-se obsoletos. (ROLNIK, 2014, p. 23). A Cartografia Social: [...] a cartografia social aqui descrita liga-se aos campos de conhecimento das ciências sociais e humanas e, mais que mapeamento físico, trata de movimentos, relações, jogos de poder, enfrentamentos entre forças, lutas, jogos de verdade, enunciações, modos de objetivação, de subjetivação, de estetização de si mesmo, práticas de resistência e de liberdade.
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