A Produção De Monteiro Lobato: Contribuições Para a Formação De Professores a Partir De Uma Leitura Semiótica Da Ilustração D'o Saci

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A Produção De Monteiro Lobato: Contribuições Para a Formação De Professores a Partir De Uma Leitura Semiótica Da Ilustração D'o Saci UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Câmpus de Presidente Prudente A PRODUÇÃO DE MONTEIRO LOBATO: CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES A PARTIR DE UMA LEITURA SEMIÓTICA DA ILUSTRAÇÃO D'O SACI Fernando Teixeira Luiz Orientador: Profa. Dra. Ana Maria da Costa Santos Menin Dissertação de Mestrado elaborada junto ao Programa de Pós-Graduação em Educação – Área de Concentração: Formação de Professores, para a obtenção do Título de Mestre em Educação. Presidente Prudente 2003 INTRODUÇÃO: OS TEXTOS INFANTIS DE MONTEIRO LOBATO E A ILUSTRAÇÃO NA NARRATIVA O SACI- JUSTIFICATIVA, OBJETIVOS E SÍNTESE DO DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO Foi assim que se construiu a ciência: não pela prudência dos que marcham, mas pela ousadia dos que sonham. Rubem Alves 12 A presente dissertação tem o objetivo de efetuar uma recuperação histórica da obra infantil de Monteiro Lobato, e conhecer, analisar e discutir as ilustrações veiculadas por uma de suas publicações de maior impacto no século XX- O Saci (1921)- verificando como dois artistas plásticos de contextos divergentes- Jean Gabriel Villin (década de 30 ) e Manoel Victor Filho (década de 70)- dialogam com esta narrativa. Antes, porém, de tecer as especificidades deste estudo, cabe lembrar que o mesmo compreende a continuidade de um trabalho em nível de iniciação científica que desenvolvi entre 1997 e 2000, sob orientação da Drª Renata Junqueira de Souza. Naquele momento, enquanto aluno de graduação em Pedagogia, minha preocupação era problematizar o trabalho feito com a linguagem verbal lobatiana no âmbito escolar, investigando quais os procedimentos metodológicos de docentes das séries iniciais de escolarização para a formação crítica de leitores. Intitulada Aspectos Ideológicos na Literatura Infantil de Monteiro Lobato, a pesquisa possuía, em síntese, três objetivos: a) Detectar, conhecer e refletir sobre as ideologias propagadas pela prosa infantil lobatiana. b) Entender como educadores enfocavam o universo ideológico do Sítio do Picapau Amarelo no Ensino Fundamental. c) Levantar sugestões metodológicas, a partir dos estudos de Aguiar e Bordini (1993), que contemplem a dimensão gramatical, semântica e pragmática dos textos. Nesse sentido, farei uma breve exposição sobre o desenvolvimento desta pesquisa inicial e suas implicações no posterior estudo A Produção de Monteiro Lobato: Contribuições para a Formação de Professores a partir de uma Leitura Semiótica da 13 Ilustração d’ O Saci. Parte 1- O Ponto de Partida: Aspectos Ideológicos na Literatura Infantil de Monteiro Lobato Com a intenção de contribuir significativamente com os estudos na área de literatura (teoria e ensino), iniciei informalmente, em 1997, um trabalho que contemplava a questão das ideologias nos ivrosl infantis de Monteiro Lobato, o primeiro escritor brasileiro a produzir textos para as crianças. Textos portadores de elementos lúdicos que abarcam em sua estrutura conteúdos didáticos, sem perder a estética que os caracterizam como obra de arte. Naquela ocasião, optei pela análise de duas publicações lobatianas (Reinações de Narizinho (1921) e A Chave do Tamanho (1942)) que, com base em Edgard Cavalheiro (1955) e Lucien Goldmann (1967), apresentavam um vasto rol de ideologias como a rejeição aos cânones gramaticais, a crítica e a superação do maniqueísmo, o sarcasmo para com a erudição ociosa, a busca pelo conhecimento, a nova concepção de infância e a desmistificação do idoso. Em 1998, com os consideráveis avanços obtidos com a pesquisa (financiada pelo PIBIC/CNPq), investiguei como o corpo docente das instituições públicas de ensino de Presidente Prudente trabalhava a literatura infantil lobatiana em sala de aula. A partir de entrevistas efetuadas com educadores de 3ª e 4ª séries, observei que os textos de Monteiro Lobato eram apenas utilizados em datas específicas, como o dia do livro (por ser o aniversário do autor ) e o dia do folclore (pelo fato de o saci ser uma das mais expressivas figuras do sítio de D. Benta). Notei, também, que tanto professores como discentes compartilhavam do mesmo referencial de Lobato e suas criações fantásticas: a série de TV 14 adaptada pela rede Globo, apresentada entre o final da década de 70 e limiar dos anos 80. Na mesma linha, observei que o trabalho elaborado com os escritos lobatianos estava sendo efetuado a partir do modelo dos manuais didáticos de Comunicação e Expressão adotados, os quais apresentavam fragmentos de narrativas do Sítio do Picapau Amarelo e exigiam do aluno a cópia de determinado trecho do enredo como resposta a um questionário banal, inviabilizando-lhe chegar ao nível pragmático implícito na configuração textual. Cabe, portanto, perguntar: o que a escola tem feito com a literatura de Monteiro Lobato ? Considerando-se os dados levantados, podemos afirmar que o problema é, sobretudo, de metodologia de ensino de literatura. (AGUIAR, 1983 p. 140) Conhecendo por este estudo a precariedade existente nas metodologias de ensino de docentes das séries iniciais ( o que reflete a problemática da formação acadêmica), bem como a ausência de um programa nos compêndios escolares que de fato conduzisse os educandos ao ato de interpretação, pensei também em sugestões metodológicas que tocassem na questão do entendimento do conto lido, e ao mesmo tempo, a produção crítica de textos a partir de tal compreensão, respondendo assim as lacunas deixadas pelo trabalho com literatura nas práticas docentes em sala de aula (contextualizando o livro, apresentando-o como patrimônio cultural de grande importância a ser apreciado, entre outros). Tais sugestões, embora fossem criativas e dinâmicas, focalizavam-se no trabalho com o texto verbal, com o lingüístico. O texto artístico infantil, entretanto, possui uma estrutura que transcende a configuração da narrativa, captando a atenção do leitor por meio dos mecanismos sedutores, fascinantes e persuasivos da ilustração. Quando apresentei esta pesquisa na VII Semana da Educação do Campus 15 de Presidente Prudente(1997), no XLVIII Seminário do Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo (realizado no Campus de Assis (2000)) e no XII Congresso de Iniciação Científica em São José do Rio Preto (2000), observei que educadores e pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento se queixavam de que um dos grandes impecilhos que desagradava as crianças sobre a obra de Lobato estava na própria estrutura da publicação, em especial às poucas ilustrações. Crítica também expressiva entre os herdeiros do escritor, levando-os a entrar na justiça contra a Brasiliense alegando quebra de clausuras contratuais no que tange à ocorrência de títulos com menos de duzentos exemplares em estoque. ..." existe uma profunda decepção da família com a incapacidade de a Brasiliense reeditar a obra infantil de Monteiro Lobato, com novas ilustrações e diagramação, neste ano consagrado à memória do autor; as muitas reuniões mantidas para esse fim em 96 e 97 foram inconclusivas e o valor de marketing para a nova edição também não foi confirmado, ao passo que no próprio contrato dos anos 40 o sempre visionário Lobato já estipulava verba considerável para propaganda", diz Jorge Kornbluch, diretor da "Monteiro Lobato Licenciamentos Ltda" e casado com Joyce Campos, neta do escritor. "Conhecedoras da situação da Brasiliense, as cinco maiores editoras do país nos procuraram recentemente. Apesar de nosso respeito por Danda (Yolanda) como pessoa e intelectual, a obra de Lobato não tem recebido o tratamento que merece", diz ainda Kornbluch. (Folha de São Paulo, 1998 p.11) Respondendo em nome da responsável pela Editora Brasiliense, Yolanda Prado, a vice-presidente Maria Tereza de Lima afirma que a empresa não tem conhecimento da atual ação legal, cumprindo rigorosamente o contrato com os herdeiros da família de Lobato. Nosso plano maior é continuar honrando o contrato firmado entre Caio Prado Jr. e Lobato em 27 de Junho de 1945. No próximo dia da criança, pretendemos lançar os dois primeiros volumes da coleção "Rocambole", adaptações da série infantil de Lobato com ilustrações coloridas de Moacir Rodrigues, e ainda uma edição comemorativa de "O Presidente Negro". (op cit 1998 p. 11) 16 Além dessas descobertas como pesquisador, a prática como docente em instituições públicas e particulares de ensino, também confirmou o poder da imagem sobre o homem- Constatações que encontrariam explicações mais precisas nas reflexões de Bosi (1995), Ostrower (1995) e Novaes (1995). Ao lecionar Conteúdos Metodológicos de Língua Portuguesa (CMLP) no Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (CEFAM) de Presidente Prudente e Presidente Venceslau nos anos 2001 e 2002, verifiquei um desejo dos alunos em compreender as especificidades das formas gráficas trazidas pelos livros infantis, uma vez que as crianças das escolas estagiadas mostravam-se interessadas pelo desenho. Ainda em 2002, como responsável pela disciplina Literatura Infanto- Juvenil no curso de Pedagogia do Centro de Ensino Superior de Presidente Epitácio, percebi a mesma sensibilidade de educandos para com a imagem, embora ainda não soubessem interpretá-la adequadamente. De acordo com Sandroni (1987), os recursos visuais trazem a criança para o interior do livro de forma concreta, viva, perceptível. As primeiras edições das histórias do Sítio do Picapau Amarelo, ao contrário do que hoje se apresenta, foram elaboradas com recursos pictóricos de luz e sombra, captando a atenção do leitor a cada página manuseada. As caricaturas de Voltolino e Belmonte, pelo capricho e exuberante beleza, conquistaram
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