Tribuna do Sertão FUNDADOR: MAURÍCIO LIMA SANTOS (1943-1998)

PUBLICAÇÕES OFICIAIS ANO 10 - EDIÇÃO Nº 965 - 13 DE NOVEMBRO DE 2020

PREFEITURA MUNICIPAL DE CACULÉ - CNPJ 13.676.788/0001-00 PÁGINA 02

PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDEÚBA - CNPJ 13.694.138/0001-80 PÁGINA 03

PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66 PÁGINAS 04 A 29

PREFEITURA MUNICIPAL DE - CNPJ 13.677.109/0001-00 PÁGINA 30

PREFEITURA MUNICIPAL DE - CNPJ 13.677.687/0001-46 PÁGINAS 31 E 32

A Lei exige que todo gestor publique seus atos, para que a população tenha acesso às informações e a sua gestão seja transparente e clara.

As Publicações Oficiais cumprem este papel.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CACULÉ - CNPJ 13.676.788/0001-00

PORTARIA

__D1065A2459__ Nº 73/2020

O Jornal TRIBUNA DO SERTÃO é uma publicação da Base Comunicação e Marketing Ltda.

ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: EDITORA Lúcia Oliva Lima - DRT 456 Rua Valdomiro Alves Luz, 35 - 1º Andar e-mail: [email protected] Bairro Nobre - - BA Cel.: (77) 99953-7613

CEP 46 100-000 - TELEFAX: (77) 3441-6360 DIRETOR DE REDAÇÃO Leonardo Oliva e-mail: [email protected] e-mail: [email protected] Site: www.sertaohoje.com.br Cel.: (77) 99962-8581

CIRCULAÇÃO NOS MUNICÍPIOS: Brumado, , de Pedras, Livramento, Dom Basílio, , Caculé, , Ibiassucê, Jacaraci, Licínio de Almeida, Mortugaba, Rio do Antônio, Caetité, , , , Pindaí, , , , Iuiu, Malhada, Sebastião Laranjeiras, , Abaira, Boninal, , Piatã, Macaúbas, , , Botuporã, , Érico Cardoso (Água Quente), , , , Riacho de Santana, Igaporã, Tanhaçu, , Contendas do Sincorá, , Ituaçu, Mucugê, Andaraí.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CONDEÚBA - CNPJ 13.694.138/0001-80

RESUMO DO INSTRUMENTO CONTRATUAL PA Nº 106/2020

Espécie : Fornecimento Contrat o : 149/2020 Dispen s a : 011/2020 Resumo do Objeto : Contratação emergencial de empresa para fornecimento de kit’s para testes de imunocromatografia (imunológico para detecção da Covid-19) e kit’s para testes de determinação qualitativa de antígenos de SARS-COV-2 (Covid- 19). Modalidade Licitatória : Dispensável conforme estabelecido no art. 4º da Lei Federal nº 13.979/20. Crédito da Despesa : Unidade Orçamentária: 030701 – Secretaria de Saúde; Atividade: 2.147- Enfrentamento da Emergência Covid19; Elemento de Despesa: 33.90.30.00- Material de consumo Valor Total do Contrato : R$ 39.995,00 (trinta e nove mil, novecentos e noventa e cinco reais) Fornecimento : Parcelado Vigência do Contrato : De 12/11/2020 até 31/12/2020 Assina Pela Contratante : SILVAN BALEEIRO DE SOUSA – Prefeito Municipal; VAGNEY FRANKLIN SILVEIRA PEREIRA – Secretário Municipal de Saúde/Gestor do Fundo Municipal de Saúde Assina pela Contratada : INOVA DISTRIBUICAO E SERVICOS ELETRO MEDICOS LTDA - ME, CNPJ nº 20.652.929/0001-02; Cleber Muniz da Silva, CPF nº 827.660.965-15

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66

DECRETO Nº 066 de 12 DE NOVEMBRO DE 2020.

Abre crédito extraordinário em favor da Secretaria de Saúde no valor de R$ 24.000,00 para fins de promoção da realização de ações locais para identificação precoce e assistência adequada aos contatos de casos de Covid-19, detectando oportunamente os indivíduos infectados para intervenção – Portaria 2.358 e dá outras providências.

A Prefeita Municipal de Ibiassucê , no uso de suas atribuições legais e de acordo com o que lhe confere a Lei Orgânica do município, combinado com o Artigo 167 § 2º da CF, Artigo 44 da Lei Federal Nº 4.320/64 e artigo 65 da Lei 101/00 (LRF).

- Considerando o disposto na Lei Federal 13.979 de 06 de fevereiro de 2020, que dispõe sobre medidas de enfrentamento da emergência de Saúde Pública de importância internacional, decorrente do Coronavírus (COVID-19); - Considerando o disposto no Art. 44 da Lei 4.320/64 de 17 de março de 1964; - Considerando o Decreto Legislativo nº 006 de 2020, que reconhece, para os fins do Art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, a ocorrência do estado de Calamidade Pública, nos termos da solicitação do Presidente da República encaminhada por meio da Mensagem nº 93, de 18 de março de 2020. - Considerando o que dispõe a Portaria Nº 2.358 de 02 de setembro de 2020 do Ministério da Saúde que dispõem sobre a transferência de recursos financeiros aos Estados, Distrito Federal e Municípios para promoção da realização de ações locais para identificação precoce e assistência adequada aos contatos de casos de Covid-19, detectando oportunamente os indivíduos infectados para intervenção. - Considerando a NT do STN nº 21.231, cujo objetivo é orientar os entes da Federação quanto à contabilização e ao tratamento fiscal dos recursos recebidos e aplicados no enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (COVID-19), como os decorrentes da Lei Complementar nº 173/2020.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66

D E C R E T A: Art. 1º - Fica aberto crédito Adicional extraordinário em favor do Fundo Municipal de Saúde, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, nos termos do Art. 41, Inciso III, da Lei Federal N. 4.320/64, no orçamento vigente, no valor de R$ 24.000,00 cujos recursos serão destinados ao enfrentamento da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional decorrente do Coronavírus (COVID-19), objetivando ações locais para identificação precoce e assistência adequada aos contatos de casos de Covid-19, detectando oportunamente os indivíduos infectados para intervenção. Art. 2º - Fica criado uma nova ação denominada de AÇÕES DE MONITORAMENTO E RASTREAMENTO DE CONTATOS DE CASOS DE COVID-19 – PORTARIA 2.358, com a seguinte classificação programática: UNIDADE: 050000 – SECRETARIA DE SAÚDE; FUNÇÃO – 10 (Saúde) SUBFUNÇÃO – 122 (Administração Geral); PROGRAMA – 032 – (melhoria da saúde pública); ATIVIDADE: 2076 - AÇÕES DE MONITORAMENTO E RASTREAMENTO DE CONTATOS DE CASOS DE COVID-19 – PORTARIA 2.358, detectando oportunamente os indivíduos infectados para intervenção – Portaria 2.358, abaixo discriminada e conforme detalhamento no Anexo I:

NATUREZA ORGAO/UNIDADE AÇÃO DA FONTE VALOR DESPESA 3 / 05.00.00 10.122.032.2076 3.3.90.00 14 24.000,00

Art. 3º - O Quadro de Detalhamento de despesa aprovado – Anexo I deste decreto, pode ser alterado de forma a adequar as finalidades na execução do objeto. Art. 4º - Para finalidade ficam alteradas e atualizadas as metas e prioridades da administração municipal para o exercício 2020, em decorrência do credito adicional extraordinário. Art. 5º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação revogadas as disposições em contrário Gabinete da Prefeita Municipal de Ibiassucê – BA, em 12 de novembro de 2020.

Francisco Adauto Rebouças Prates Prefeito

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66

ANEXO I

AÇÃO: MONITORAMENTO E RASTREAMENTO DE CONTATOS DE CASOS DE COVID-19 – PORTARIA 2.358

NATUREZA ORGAO/UNIDADE AÇÃO DA FONTE VALOR DESPESA 3 / 05.00.00 10.122.032.2076 3.3.90.36 14 4.615,00 3 / 05.00.00 10.122.032.2076 3.3.90.39 14 19.385,00

TOTAL 24.000,00

______FRANCISCO ADAUTO REBOUÇAS PRATES Prefeito

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66

DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO AOS ARTs. 9º e 48 DA LC 101 /2000 (LRF)

O presente documento foi elaborado para comprovar junto aos órgãos de fiscalização o cumprimento do quanto determina o Art. 9º § 4º da Lei Complementar 101/00 – LRF, o qual determina que:

“§ 4º até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro o poder executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública, na comissão referida no § 1º do art. 166 da CF ou equivalentes nas casas legislativas estaduais e municipais”.

Após a declaração de emergência de saúde pública internacional feita pela Organização Mundial de Saúde – OMS em 30/01/2020, combinado com o Decreto Legislativo Nº 6/20 de 20 de março de 2020, sobredito decreto,reconhece, para os fins do art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a ocorrência do estado de calamidade pública.

Posto isto o mundo enfrenta uma pandemia decorrente da disseminação do novo Coronavírus, responsável por ocasionar a síndrome respiratória denominada COVID 19.

Desde então, inúmeras ações de enfrentamento ao novo Coronavirus têm sido estabelecidas pelos governos municipais, estaduais e Federal em todo o país.

E, em 13 de março, seguindo orientações da OMS, o Ministério da Saúde divulgou suas recomendações para medidas de prevenção a serem adotadas pelos governos municipais e estaduais, estabelecendo a necessidade de evitar aglomerações.

É bastante claro, portanto, que a realização presencial de audiências públicas no âmbito do cumprimento do quanto estabelece o Art. 9º § 4º e Art. 48 parágrafo único da LC 101/00 ficou irreversivelmente inviabilizada.

Desta forma, fez se necessário a adequação do formato presencial para o virtual, visando cumprir o quanto determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, não prejudicando o amplo acesso à sociedade das informações fiscais e orçamentárias públicas municipais.

A dita audiência referente ao 1º quadrimestre foi realizada através de live, no facebook da entidade, podendo ser acessada através do endereço https://www.facebook.com/prefeituradeibiassuce, no dia 28 de Maio de 2020 às 10:00 horas.

Ibiassucê (BA), 28 de Maio de 2020

Prefeito

Secretário de administração

Controlador Interno

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66

DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO AOS ARTs. 9º e 48 DA LC 101 /2000 (LRF)

O presente documento foi elaborado para comprovar junto aos órgãos de fiscalização o cumprimento do quanto determina o Art. 9º § 4º da Lei Complementar 101/00 – LRF, o qual determina que:

“§ 4º até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro o poder executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública, na comissão referida no § 1º do art. 166 da CF ou equivalentes nas casas legislativas estaduais e municipais”.

Após a declaração de emergência de saúde pública internacional feita pela Organização Mundial de Saúde – OMS em 30/01/2020, combinado com o Decreto Legislativo Nº 6/20 de 20 de março de 2020, sobredito decreto,reconhece, para os fins do art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a ocorrência do estado de calamidade pública.

Posto isto o mundo enfrenta uma pandemia decorrente da disseminação do novo Coronavírus, responsável por ocasionar a síndrome respiratória denominada COVID 19.

Desde então, inúmeras ações de enfrentamento ao novo Coronavirus têm sido estabelecidas pelos governos municipais, estaduais e Federal em todo o país.

E, em 13 de março, seguindo orientações da OMS, o Ministério da Saúde divulgou suas recomendações para medidas de prevenção a serem adotadas pelos governos municipais e estaduais, estabelecendo a necessidade de evitar aglomerações.

É bastante claro, portanto, que a realização presencial de audiências públicas no âmbito do cumprimento do quanto estabelece o Art. 9º § 4º e Art. 48 parágrafo único da LC 101/00 ficou irreversivelmente inviabilizada.

Desta forma, fez se necessário a adequação do formato presencial para o virtual, visando cumprir o quanto determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, não prejudicando o amplo acesso à sociedade das informações fiscais e orçamentárias públicas municipais.

A dita audiência referente ao 2º quadrimestre foi realizada através de live, no facebook da entidade, podendo ser acessada através do endereço https://www.facebook.com/prefeituradeibiassuce, no dia 24 de Setembro de 2020 às 10:00 horas.

Ibiassucê (BA), 24 de Setembro de 2020

Prefeito

Secretário de administração

Controlador Interno

Jornal Tribuna do Sertão - Edição disponível no site www.sertaohoje.com.br/publicacoes 13 de Novembro de 2020 JORNAL TRIBUNA DO SERTÃO - PUBLICAÇÕES OFICIAIS Página 09

PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66

DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO AO ART. 48 DA LC 101 /2000 (LRF)

O presente documento foi elaborado para comprovar junto aos órgãos de fiscalização o cumprimento do quanto determina o Art. 48 parágrafo único da Lei Complementar 101/00 – LRF, o qual determina que:

“parágrafo único a transparência será assegurada também, mediante incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos”.

Após a declaração de emergência de saúde pública internacional feita pela Organização Mundial de Saúde – OMS em 30/01/2020, combinado com o Decreto Legislativo Nº 6/20 de 20 de março de 2020, sobredito decreto, reconhece, para os fins do art. 65 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a ocorrência do estado de calamidade pública.

Posto isto o mundo enfrenta uma pandemia decorrente da disseminação do novo Coronavírus, responsável por ocasionar a síndrome respiratória denominada COVID 19.

Desde então, inúmeras ações de enfrentamento ao novo Coronavirus têm sido estabelecidas pelos governos municipais, estaduais e Federal em todo o país.

E, em 13 de março, seguindo orientações da OMS, o Ministério da Saúde divulgou suas recomendações para medidas de prevenção a serem adotadas pelos governos municipais e estaduais, estabelecendo a necessidade de evitar aglomerações.

É bastante claro, portanto, que a realização presencial de audiências públicas no âmbito do cumprimento do quanto estabelece o Art. 48 parágrafo único da LC 101/00 ficou irreversivelmente inviabilizada.

Desta forma, fez se necessário a adequação do formato presencial para o virtual, visando cumprir o quanto determina a Lei de Responsabilidade Fiscal, não prejudicando a ampla participação popular na elaboração da proposta orçamentária para o exercício de 2021.

A dita audiência referente à Elaboração da LOA 2021 foi realizada através de live, no facebook da entidade, podendo ser acessada através do endereço https://www.facebook.com/prefeituradeibiassuce, no dia 28 de Julho de 2020 às 16:00 horas.

Ibiassucê (BA), 28 de Julho de 2020

Prefeito

Secretário de administração

Controlador Interno

Jornal Tribuna do Sertão - Edição disponível no site www.sertaohoje.com.br/publicacoes Página 10 JORNAL TRIBUNA DO SERTÃO - PUBLICAÇÕES OFICIAIS 13 de Novembro de 2020

PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66

LEI MUNICIPAL Nº 302/2020 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2020.

DISPÕE SOBRE A FIXAÇÃO DO SUBSÍDIO MENSAL DOS VEREADORES DO MUNICÍPIO DE IBIASSUCÊ PARA O MANDATO DE 2021 A 2024.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE IBIASSUCÊ, Estado da , no uso de suas atribuições legais faz saber que o plenário da Câmara de Vereadores decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Os subsídios mensais dos Vereadores que compõe a Câmara Municipal de lbiassucê-Bahia, para vigorar no período legislativo de 01 de janeiro de 2021 a 31 de dezembro de 2024, fica fixado em R$7.500,00 (sete mil e quinhentos reais).

§1°- O valor estipulado no artigo 1º entrará em vigor somente a partir de janeiro de 2022, em razão do estado de emergência, decorrente da pandemia do Covid-19, permanecendo o subsídio atual para o ano de 2021.

§2º - O Valor da remuneração de cada sessão será o resultado da divisão do valor acima pelo número de sessões ordinárias mensais, para fins de apuração da participação.

§3º - Não fica prejudicado o pagamento das parcelas, de que trata o artigo e parágrafo anterior, quando motivado pela ausência de matéria para a votação e falta de quórum regimental para os vereadores presentes às reuniões, ou no Recesso Parlamentar, bem como as faltas devidamente justificadas.

Art. 2º - Os valores a que se referem os art. 1º desta Lei serão reajustados anualmente em conformidade com o previsto no inciso X do Art. 37 da Constituição Federal, exceto no exercício 2020 dado ao início de sua vigência.

Parágrafo Único - É vedado o acréscimo de qualquer gratificação adicional, abono, prêmio, verba de apresentação ou outra espécie remuneratória, obedecendo ao disposto no Art. 37, XI da Constituição Federal.

Art. 3º - O total da despesa com remuneração dos vereadores não poderá ultrapassar o momento de 5% (cinco por cento) da Receita do Município ou a 30% (trinta por cento) da remuneração do Deputado Estadual, observar-se-á ainda o limite de 70% (setenta por cento) para com despesas de pessoal nos termos da Lei Complementar 101/2000

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor em 1º de janeiro de 2021, revogadas as disposições em contrário.

Ibiassucê, 13 de novembro de 2020.

FRANCISCO ADAUTO REBOUÇAS PRATES Prefeito do Município de Ibiassucê – Bahia

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66

LEI MUNICIPAL Nº 303/2020 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2020.

DISPÕE SOBRE A FIXAÇÃO DO SUBSÍDIO MENSAL DO PREFEITO, VICE-PREFEITO E SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DO MUNICÍPIO DE IBIASSUCÊ PARA O MANDATO DE 2021 A 2024.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE IBIASSUCÊ, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais faz saber que o plenário da Câmara de Vereadores decretou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - O subsídio mensal do Prefeito e do Vice-Prefeito, bem como dos Secretários Municipais do Município de lbiassucê será estabelecido nos termos desta Lei;

Art. 2° - O Prefeito Municipal receberá subsídio mensal no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais);

Art. 3° - O Vice-Prefeito receberá subsídio mensal no valor de R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais);

Art. 4° - Os Secretários Municipais receberão subsídio mensal no valor de 5.000,00 (cinco mil reais.

Parágrafo Único: Os valores estipulados nos artigos 2º, 3º e 4º, entrarão em vigor somente a partir de janeiro de 2022, em razão do estado de emergência, decorrente da pandemia COVID-19, permanecendo o subsídio atual para o ano de 2021.

Art. 5° - O substituto legal que, na forma da Lei, assumir a chefia do Poder Executivo, durante os impedimentos ou afastamentos do Prefeito Municipal, fará jus ao recebimento do valor do subsídio mensal do Prefeito previsto no Art. 2° desta Lei, proporcionalmente ao período de substituição, levando em conta o número de dias em que ocorrer a substituição;

Art. 6° - Os subsídios acima citados terão suas expressões monetárias revisadas anualmente, considerando os mesmos índices e as mesmas datas observadas para a revisão da remuneração dos servidores do Município, e não sendo estes revisados, aplicará o mesmo índice aplicado ao salário mínimo fixado pelo Governo e na mesma data, observando que a primeira atualização se dará com a atualização de salário mínimo fixado no exercício de 2020;

Art. 7° - Especialmente no exercício de 2020, não haverá nenhuma atualização;

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66

Art. 8° - O Prefeito ou o Vice-Prefeito, no exercício da função de Prefeito, quando em licença por motivo de saúde, devidamente comprovado, perceberá os seus subsídio mensal integral;

Parágrafo Único - Na hipótese de o Prefeito ou Vice-Prefeito estar vinculado ao Regime Geral de Previdência Social, será pago o valor equivalente à complementação do subsídio mensal a partir do benefício previdenciário efetivamente recebido;

Art. 9° - É vedada a recuperação de valores do subsídio mensal do Prefeito ou Vice-prefeito, referente a anos anteriores, quando não pagos em decorrência do extrapolamento dos limites legais e Constitucionais;

Art. 10. - A despesa decorrente desta Lei, será suportada pelos créditos orçamentários e respectivas dotações consignadas na Lei Orçamentário Anual;

Art. 11- Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Ibiassucê, 13 de novembro de 2020.

FRANCISCO ADAUTO REBOUÇAS PRATES Prefeito do Município de Ibiassucê – Bahia

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66

LEI MUNICIPAL Nº 301/2020 DE 13 DE NOVEMBRO DE 2020.

Dispõe sobre a criação do Serviço de Inspeção Municipal e os procedimentos de inspeção sanitária em estabelecimentos que produzam produtos de origem animal e dá outras providências no Município de Ibiassucê/BA.

O PREFEITO MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais faço saber que a Câmara de Vereadores aprova e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Esta Lei fixa normas de inspeção e de fiscalização sanitária, no Município de Ibiassucê para a industrialização, o beneficiamento e a comercialização de produtos de origem animal, e altera o Serviço de Inspeção Municipal - SIM e dá outras providências.

§ 1°- Esta Lei está em conformidade com a Lei Federal nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950 e suas alterações, Decreto nº 9.013 de 29 de março de 2017 e demais legislações pertinentes.

§ 2° - A inspeção, fiscalização de que trata esta Lei abrange os aspectos industrial e sanitário dos produtos de origem animal, comestíveis ou não, através da inspeção ante e post mortem dos animais destinados ao abate, bem como o recebimento, manipulação, fracionamento, transformação, elaboração, conservação, acondicionamento, armazenamento, embalagem, depósito, rotulagem e trânsito de produtos de origem animal no âmbito do município.

§ 3° - O Coordenador do Serviço de Inspeção Municipal poderá ser, preferencialmente, funcionário efetivo com formação na área de ciências agrárias.

Art. 2° - É de uso ordinário do Serviço de Inspeção Municipal, legislações específicas especialmente as publicadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Parágrafo único - Entende-se por legislações específicas os atos publicados ou disponibilizados pelo poder legislativo ou executivo, do âmbito Federal ou Estadual Baiano, ou por outras entidades oficiais, contendo regras, normas complementares ou descrições relacionadas com o conteúdo dessa Lei.

Art.3º - Ficam sujeitos à inspeção, reinspeção, fiscalização previstas nesta Lei:

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66

I - os animais destinados ao abate, seus produtos, subprodutos e matérias- primas;

II - o pescado e seus derivados;

III - o leite e seus derivados;

IV - os ovos e seus derivados;

V - os produtos das abelhas e seus respectivos derivados.

Parágrafo único: O SIM, a partir de sua implantação, a inspeção e fiscalização, ocorrerá em carácter permanente e/ou periódico, dependendo da atividade a ser exercida, tendo os prazos, definidos pela regulamentação da presente lei.

Art. 4º - No exercício de suas atividades, o Serviço de Inspeção Municipal deverá notificar o Serviço de Defesa Sanitária Animal do Estado da Bahia a ocorrência de enfermidades passíveis de aplicação de medidas sanitárias.

Art. 5º - As regras estabelecidas nesta Lei têm por objetivo garantir a proteção da saúde da população, a identidade, qualidade e segurança higiênico- sanitária dos produtos de origem animal destinados aos consumidores.

§ 1º - Os produtores rurais, industriais, distribuidores, cooperativas e associações, industriais e agroindustriais, e quaisquer outros operadores do agronegócio são responsáveis pela garantia de que a inocuidade e a qualidade dos produtos de origem animal não sejam comprometidas.

§ 2º - Os produtores rurais e os demais integrantes das cadeias produtivas cooperarão com as autoridades competentes para assegurar maior efetividade dos controles oficiais e a melhoria da inocuidade dos produtos de origem animal.

§ 3º- O Serviço de Inspeção Municipal trabalhará com objetivo de garantir a inocuidade, a integridade e a qualidade do produto final, em que a avaliação da qualidade sanitária estará fundamentada em parâmetros técnicos de Boas Práticas Agroindustriais e Alimentares, respeitando quando possível as especificidades locais e as diferentes escalas de produção, considerando, inclusive, os aspectos sociais, geográficos, históricos e os valores culturais agregados aos produtos.

§ 4.º- Poderão ser registrados estabelecimentos localizados em áreas urbanas ou suburbanas cujos produtos tenham características tradicionais, culturais ou regionais e que utilizem matérias-primas produzidas na região.

Art. 6º - A fiscalização e a inspeção de produtos de origem animal têm por objetivos:

I -incentivar a melhoria da qualidade sanitária dos produtos produzidos;

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II -proteger a saúde do consumidor;

III -promover o desenvolvimento do setor agropecuário;

IV - promover um programa de combate a clandestinidade no município;

V - promover um programa de capacitação de todos os atuantes na cadeia produtiva, desde a equipe do SIM, empreendedores e consumidores.

Art. 7° - O Município de Ibiassucê, por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, poderá estabelecer parceria e cooperação técnica com Estado da Bahia e a União, bem como poderá participar de Consórcio Público Intermunicipal para viabilizar a adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal - SISBI, do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária - SUASA.

Parágrafo único: O Município de Ibiassucê, poderá transferir a gestão e operacionalização do Serviço de Inspeção Municipal a um Consórcio Público Intermunicipal ao qual seja ente consorciado.

Art. 8º - O Serviço de Inspeção Municipal de que trata esta Lei envolverá:

I - a elaboração, gestão, planejamento de programas de interesse à Saúde Pública;

II - o suporte e apoio aos programas de Defesa Sanitária Animal;

III - a divulgação de informações de interesse dos consumidores desses produtos;

IV - o incentivo à educação sanitária, através dos seguintes mecanismos:

a) divulgação da legislação específica;

b) divulgação, no âmbito dos órgãos envolvidos, das ações relativas à inspeção e fiscalização de alimentos;

c) fomento da educação sanitária no ensino fundamental e médio;

d) desenvolvimento de programas permanentes, com a participação de entidades privadas, para conscientizar o consumidor da necessidade da qualidade e segurança dos produtos alimentícios de origem animal.

Art. 9º - A inspeção e a fiscalização serão realizadas:

I - nas propriedades rurais fornecedoras de matérias-primas destinadas à manipulação ou ao processamento de produtos de origem animal, em caráter complementar à inspeção realizada, sendo facultativa após decisão do profissional responsável pela inspeção;

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II - nos estabelecimentos que recebem as diferentes espécies de animais para abate ou industrialização;

III - nos estabelecimentos que recebem o pescado para manipulação ou industrialização;

IV - nos estabelecimentos que produzem e recebem ovos em natureza para expedição ou para industrialização;

V - nos estabelecimentos que recebem o leite e seus derivados para beneficiamento ou industrialização;

VI - nos estabelecimentos que extraem ou recebem o mel, a cera de abelha e os outros produtos das abelhas para beneficiamento ou industrialização;

VII - nos estabelecimentos que recebem, manipulem, armazenem, conservem, acondicionem ou expedem matérias-primas e produtos de origem animal comestíveis, procedentes de estabelecimentos inspecionados;

VIII - nos estabelecimentos que recebem, industrializam e distribuem produtos de origem animal não comestíveis.

Parágrafo único: O município de Ibiassucê se reserva no direito de não contemplar os serviços de Inspeção e Fiscalização em estabelecimentos de abate de animais de açougue, devido à complexidade da atividade e por se tratar de estabelecimentos que requerem Inspeção Permanente durante as operações de abate de animais. Estes estabelecimentos terão sua Regulamentação e Inspeção vinculadas a Serviços de Inspeção de esferas superiores – Estado (SIE/ADAB) ou União (SIF/MAPA)

Art.10 - É da competência do Serviço de Inspeção Municipal do Município Ibiassucê a inspeção e fiscalização nos estabelecimentos previstos nos incisos I a VIII, do art. 9º, que façam comércio:

I- municipal;

II- intermunicipal, enquanto reconhecida a equivalência dos seus serviços de inspeção aos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, através da adesão ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal - SISBI, do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária - SUASA.

§ 1.º Após a adesão do SIM ao SUASA os produtos inspecionados poderão ser comercializados em todo o território nacional, de acordo com a legislação vigente.

§ 2.º Cabe ao Serviço Municipal de Inspeção – SIM orientação, acompanhamento e fiscalização das atividades inerentes aos convênios firmados e parcerias, tratados nesta lei, e a viabilidade de capacitação de técnicos e auxiliares.

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§ 3.º No caso de gestão consorciada, por meio de consórcio público, os produtos inspecionados poderão ser comercializados em todo o limite territorial dos municípios consorciados adesos.

CAPÍTULO I

DO REGISTRO

Art. 11- O registro das agroindústrias será requerido junto ao Município de Ibiassucê, instruído com os seguintes documentos:

I - Requerimento simples solicitando o registro e a vistoria prévia do estabelecimento, conforme modelo próprio publicado em decreto fornecido pelo Serviço de Inspeção Municipal de Ibiassucê;

II - Planta baixa ou croquis das instalações, com layout dos equipamentos e memorial descritivo simples e sucinto da obra, com destaque para a fonte e a forma de abastecimento de água, sistema de escoamento e de tratamento do esgoto e resíduos industriais e proteção empregada contra insetos;

III - Memorial descritivo da produção, conforme modelo próprio fornecido pelo Serviço de Inspeção Municipal – SIM de Ibiassucê;

IV - No caso de propriedade rural, apresentar cópia do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) emitido pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra);

V - No caso de empresa constituída, apresentar cópia do ato constitutivo, registrada no órgão competente;

VI - Cópia do registro no Cadastro Nacional de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);

VII - Cópia de documento de identidade;

VIII - Cópia do cadastro de contribuinte do ICMS ou inscrição de produtor rural na Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) ou cadastro como Microempreendedor Individual (MEI);

IX - Licença Ambiental Prévia emitida pelo Órgão Ambiental competente ou dispensa de licenciamento ambiental.

X - Memorial descritivo simplificado dos processos produtivos e padrão de higiene a serem adotados;

XI - Boletim oficial de exame da água de abastecimento, caso não disponha

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de água tratada, cujas características devem se enquadrar nos padrões microbiológicos e químicos oficiais, e;

XII –Alvará de Localização e Funcionamento ou documento equivalente emitido por órgão municipal competente.

§ 1.º No caso de agroindústria de pequeno porte as plantas poderão ser substituídas por croquis a serem elaborados por engenheiro responsável ou técnico dos serviços de extensão rural do Estado ou do Município.

§ 2.º Permitido o aceite de protocolo de requerimento de licença ambiental, com carência máxima de 12 meses.

§ 3.º Tratando-se de aprovação de estabelecimento já edificado, será realizada uma inspeção prévia das dependências industriais e sociais, bem como da água de abastecimento, redes de esgoto, tratamento de efluentes e situação em relação ao terreno.

§ 4°. Não será exigido pelo SIM a obrigatoriedade de registro no Conselho Regional da classe, bem como de apresentarem responsável técnico, sendo esta, de responsabilidade do requerente.

Art. 12- O SIM poderá também celebrar convênios com municípios, órgãos e entidades visando estabelecer ação conjunta para a realização de ações complementares do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Estado da Bahia.

Parágrafo único- As ações conjuntas poderão englobar aquelas relacionadas à proteção e defesa do consumidor, à saúde humana, ao abastecimento e à promoção do desenvolvimento do setor agropecuário.

Art. 13 – Será objeto de regulamentação pelo Chefe do Poder Executivo do Município:

I - a classificação dos estabelecimentos;

II - as condições e exigências para registro, como também para as respectivas transferências de propriedade;

III - as condições higiênico-sanitárias e tecnológicas dos estabelecimentos;

IV - as condições gerais das instalações, equipamentos e práticas operacionais de estabelecimento agroindustrial rural de pequeno porte e agroindústrias de base familiar, de acordo com a Lei 11.326/2006, observados os princípios básicos de higiene dos alimentos, tendo como objetivo a garantia da inocuidade dos produtos de origem animal;

V - os deveres dos proprietários, responsáveis ou seus prepostos;

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VI - a inspeção ante e post mortem dos animais destinados ao abate;

VII - as questões referentes ao abate humanitário, que garantam o bem-estar dos animais desde a recepção até a operação de sangria;

VIII - a inspeção e reinspeção de todos os produtos, subprodutos e matérias- primas de origem animal durante as diferentes fases da industrialização e transporte;

IX - a aprovação e fixação dos padrões de identidade sanitária e qualidade dos produtos de origem animal;

X - o registro de rótulos e processos tecnológicos;

XI - a aplicação das penalidades e medidas administrativas por infrações a esta Lei;

XII - as análises laboratoriais;

XIII - o trânsito de matérias primas, produtos e subprodutos de origem animal;

XIV - o caráter da fiscalização e da inspeção segundo as necessidades do Serviço de Inspeção;

XV - quaisquer outras instruções que se tornarem necessárias para maior eficiência dos trabalhos de fiscalização sanitária.

CAPÍTULO II

DAS SANÇÕES

Art. 14. O estabelecimento agroindustrial de origem animal responde, nos termos legais, por infrações ou danos causados à saúde pública ou aos interesses do consumidor.

Art. 15. As penalidades a serem aplicadas por autoridade competente terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurados os direitos à ampla defesa e ao contraditório, e acarretarão ao infrator, sem prejuízo da responsabilidade penal e civil cabíveis, isolada ou cumulativamente, as seguintes sanções:

I - Advertência, quando o infrator for primário ou não ter agido com dolo ou má fé;

II - Multa de até 100 Valores de Referência do Tesouro Estadual - VRTE, nos casos de reincidência, dolo ou má fé, a ser apurado através de devido processo administrativo;

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III - Apreensão e/ou inutilização de matérias-primas, produtos, subprodutos, ingredientes, rótulos e embalagens, quando não apresentarem condições higiênico- sanitárias adequadas ao fim a que se destinem ou forem adulterados ou falsificados.

IV - Suspensão das atividades do Estabelecimento, se causar risco ou ameaça de natureza higiênico-sanitária e ainda, no caso de embaraço da ação fiscalizadora;

V - Interdição total ou parcial do Estabelecimento, quando a infração consistir na falsificação ou adulteração de produtos ou se verificar a inexistência de condições higiênico-sanitárias adequadas.

§ 1.º A interdição poderá ser suspensa após o atendimento das irregularidades que promoveram a sanção;

§ 2.º As multas poderão ser elevadas até o máximo de cinquenta vezes, quando o volume do negócio do infrator faça prever que a punição será ineficaz, conforme parecer emitido pela fiscalização competente.

§ 3.º Constituem agravantes, para fins de aplicação das penalidades de que trata este artigo, o uso de artifício ardil, simulação, desacato, embaraço ou resistência à ação fiscal.

§ 4.º As infrações a que se refere o caput deste artigo poderão ser regulamentadas por meio de decreto expedido pelo Chefe do Poder Executivo.

§ 5º - O não recolhimento da multa implicará inscrição do débito na dívida ativa, sujeitando o infrator à cobrança judicial, nos termos da legislação pertinente.

§ 6º- Na aplicação das multas levar-se-á em conta a ocorrência de circunstância agravante, na forma estabelecida em regulamento.

§ 7º - A interdição e a suspensão poderão ser revogadas após o atendimento das exigências que motivaram a sanção.

§ 8º- A não regularização do fato gerador da interdição e suspensão no prazo máximo de 12 (doze) meses será motivo de cancelamento do registro do estabelecimento ou inutilização do produto pelo órgão de inspeção e fiscalização de produtos de origem animal.

§ 9°. As despesas referentes à inutilização de produtos interditados ou apreendidos serão por conta do infrator.

Art. 16 – Nos casos previstos, no Inciso III do Art. 15, será comunicado aos órgãos competentes, para a tomada das medidas cabíveis, isentando o município da responsabilidade da guarda e/ou inutilização dos produtos.

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Parágrafo único: Será de responsabilidade do infrator a guarda dos produtos inutilizados e/ou irregulares, até decisão definitiva dos órgãos competentes.

Art. 17. As penalidades de que tratam o artigo anterior serão aplicadas por fiscais municipais designados pelo Órgão Executor, nomeados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, ou autoridade sanitária responsável.

Art. 18. As infrações administrativas serão apuradas em processo administrativo, assegurado o direito de ampla defesa e o contraditório, observadas as disposições desta Lei e do seu regulamento.

Parágrafo único - O regulamento desta Lei definirá o processo administrativo de que trata o caput deste artigo, inclusive os prazos de defesa e recurso, indicando ainda os casos que exijam ação ou omissão imediata do infrator.

Art. 19- São autoridades competentes para lavrar auto de infração os servidores do SIM, designados por portaria para exercer tal função.

§ 1º - O auto de infração conterá os seguintes elementos:

I - o nome e a qualificação do autuado;

II - o local, data e hora da sua lavratura;

III - a descrição do fato;

IV - o dispositivo legal ou regulamentar infringido;

V - o prazo de defesa;

VI - a assinatura e identificação do técnico ou agente de inspeção e fiscalização;

VII - a assinatura do autuado ou, em caso de recusa ou impossibilidade, de testemunhas da autuação.

§ 2º - O auto de infração não poderá conter emendas, rasuras ou omissões, sob pena de invalidade.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 20. As análises fiscais referentes à água de abastecimento e aos produtos de origem animal serão realizadas em laboratórios credenciados na Rede Estadual de Laboratórios Agropecuários do Estado da Bahia ou em laboratórios da Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA).

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Art. 21. O estabelecimento agroindustrial é responsável pela qualidade dos alimentos que produz e somente pode expor à venda ou distribuir produtos que:

I - Não representem risco à saúde pública, não tenham sido fraudados, falsificados ou adulterados;

II - Tenham assegurada a rastreabilidade nas fases de recepção, fabricação e expedição;

III - Estejam rotulados e apresentem informações conforme a legislação pertinente, de forma correta, clara, precisa, ostensiva e em língua portuguesa.

Art. 22. As autoridades de saúde pública comunicarão ao Serviço de Inspeção Municipal os resultados das análises sanitárias que realizarem nos produtos de origem animal apreendidos ou inutilizados nas diligências a seu cargo.

Art. 23. Caberá a Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente do município de Ibiassucê, através do SIM, ao normatizar esta lei, observar e atender as características específicas e particulares das agroindústrias de origem animal, atendendo aos critérios culturais e artesanais que as definem, devendo sempre as agroindústrias observarem e apresentarem inocuidade e qualidade sanitária desde a produção da matéria prima até a transformação em produto final independente do porte da agroindústria ou da esfera do serviço de inspeção.

Art. 24. Os casos omissos ou de dúvidas que surgirem na execução da presente Lei, bem como a sua regulamentação, serão resolvidos através de decretos baixados pelo Chefe do Poder Executivo.

Art. 25. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Ibiassucê, 13 de novembro de 2020.

Francisco Adauto Rebouças Prates Prefeito do Município de Ibiassucê

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DECRETO MUNICIPAL N 67, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2020.

REGULAMENTA AS CONSIGNAÇÕES EM FOLHA DE PAGAMENTO.

O Excelentíssimo Senhor Prefeito do município de Ibiassucê, Estado da Bahia, no uso de suas atribuições legais conferidas pela Lei Orgânica do Município, e nos termos da Lei Federal nº 10.820/2003,

DECRETA:

Art. 1º. As consignações em folha de pagamento dos servidores públicos municipais em favor de terceiros, ficam disciplinadas de acordo com as disposições constantes deste Decreto.

Parágrafo único. Para fins deste Decreto, consideram-se servidores municipais, os efetivos e temporários, empregados públicos, conselheiros tutelares, prefeito, vice prefeito, vereadores e todos os cargos em comissão de livre nomeação e exoneração.

Art. 2º. Conceitua-se para fins deste Decreto: I – consignatário: o destinatário dos créditos resultantes das consignações facultativas e compulsórias; II – consignante: Município de Ibiassucê-BA, o qual através do Setor competente efetuará os descontos relativos às consignações compulsórias e facultativas na ficha financeira do servidor público, em favor do consignatário; III – consignado: servidores públicos municipais elencados no parágrafo único do artigo 1º deste Decreto; IV – base de cálculo: são as verbas remuneratórias fixas, bem como as vantagens permanentes percebidas em caráter permanente e continuado, excluídas as parcelas pagas a título de: a) salário família; b) diárias; c) terço constitucional de férias; d) gratificação natalina; e) auxílio alimentação; f) gratificação especial e função gratificada; g) sobre aviso e hora extra; h) incentivo ao PMAQ; i) outras vantagens percebidas eventualmente.

V - consignação compulsória: são os descontos e recolhimentos obrigatórios efetuados por força de lei, determinação judicial ou administrativa. VI – consignação facultativa: são os descontos efetuados sobre os vencimentos ou salários consignados em folha de pagamento decorrentes de solicitação formal e expressa do servidor em favor dos consignatários, mediante contrato ou ato firmado com a Administração Pública Municipal, conforme o caso. VII – margem consignável: é o valor máximo das consignações facultativas que dispõe cada consignado, observado o disposto no § 1º deste artigo.

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§1º. A soma mensal das consignações facultativas de cada servidor não poderá exceder ao equivalente a trinta por cento (30%) da base de cálculo descrito no item IV do art. 2º deste decreto.

§2º. As consignações compulsórias têm prioridade sobre as facultativas e não somam no limite de 30% (trinta por cento) estabelecido na Lei Federal nº 10.820/2003.

Art. 3º. São consideradas consignações compulsórias: I – contribuição a favor do Instituto Nacional de Seguro Social – INSS; II – pensão alimentícia judicial; III – imposto de renda; IV – desconto efetuado em razão de determinação judicial em favor da Fazenda Municipal, Estadual ou Federal; V – indenizações, multas, restituições e recolhimentos ao Erário; VI – outros instituídos por Lei ou determinação judicial. Paragrafo único. A base de cálculo para fins das contribuições compulsórias descritas nos incisos I e III do artigo 3º são as estabelecidas pela legislação própria de cada caso, não se aplicando a base de cálculo estipulada no inciso IV do artigo 2º desse decreto.

Art. 4º. Somente poderão ser consignadas as seguintes espécies de consignações facultativas: I – desconto sindical de percentual sobre o vencimento básico, referente à mensalidade sindical, após opção do servidor; II – pensão alimentícia no valor estipulado em acordo escrito e solicitado mediante requerimento pelo servidor, informando todos os dados necessários para o correto desconto e repasse; III – desconto efetuados em razão de opção em plano de saúde contratado e autorizado pelo Município; IV – amortização de empréstimos pessoais concedidos pela instituição financeira formalmente contratada para a cessão onerosa do direito de efetuar o pagamento da folha.

§ 1º. O Servidor não poderá contratar pagamento de parcelas mediante desconto em folha, em instituições financeiras e/ou planos de saúde e demais associações com as quais o município não possui vínculo, pois não está legitimado para assumir tal compromisso em nome do Poder Público.

§ 2º. As consignações autorizadas pelo consignado deverão respeitar o percentual referido no § 1º do artigo 2º deste Decreto, devendo ser suprimido pelo sistema de folha de pagamento todo e qualquer desconto facultativo que ultrapassar o limite estabelecido, ficando neste caso o servidor consignado responsável pela quitação da parcela vincenda ao respectivo mês.

Art. 5º. Os servidores públicos que optarem pelas consignações facultativas descritas nos itens I, II e III do artigo 4º deverão solicitar mediante requerimento e comprovação das documentações necessárias para cada caso.

Art. 6º. Os servidores públicos interessados na consignação facultativa descrita no item IV do artigo 4º deverão solicitar Autorização para Consignação em Folha, a qual o Município, através do Setor de Pessoal, fornecerá em até 05 dias úteis, com as seguintes informações: I – Dados Cadastrais do servidor: nome completo, CPF, RG, Matrícula Funcional;

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II – Vínculo do servidor: efetivo, contratado, comissionado, celetista, agente político ou outro; III – Cargo ou função pública ocupada; IV – Remuneração fixa, conforme item IV do art. 2º; V- Valor do Empréstimo.

§1º Poderá solicitar a referida autorização, o servidor público que tiver no mínimo um mês de atividade na função ou cargo público.

§2º As consignações relativas a amortizações de empréstimos e parcelas de juros a eles relativos serão processadas de acordo com o prazo do contrato de empréstimo firmado entre a instituição financeira e o servidor, não podendo a sua duração exceder a 96 (noventa e seis) parcelas.

Art. 7º. A Autorização para consignação em folha será preenchida pelo Setor de Pessoal e assinada pelo Servidor interessado que á encaminhará para avaliação da Instituição Financeira formalmente contratada para efetuar o pagamento da folha.

§1º Fica reservado à instituição financeira o direito de não conceder crédito a servidores públicos que possuam restrições cadastrais e/ou não se enquadrem aos parâmetros utilizados pela instituição para a concessão de crédito.

§2º No caso de aprovação do crédito pela instituição financeira, esta deverá enviar a Notificação do Empregador ao Setor de Pessoal, bem como a Autorização para Desconto, até o dia 10 do mês em que deverá ocorrer o desconto da 1º parcela.

§3º De posse da relação dos créditos aprovados contendo o valor do empréstimo, número e valor de cada prestação, bem como o vencimento da 1º e ultima prestação, Autorização para Desconto assinada pelo servidor requerente, o responsável pelo Setor de Pessoal efetuará o lançamento dos valores do desconto relativo a cada parcela da folha de pagamento do respectivo servidor, devendo o Município repassá-lo à conta informada pela instituição financeira, até o dia 5 (cinco) de cada mês.

Art. 8º O Município é responsável pelo desconto e respectivo repasse apenas enquanto houver vínculo com remuneração dos respectivos servidores.

Parágrafo único. Nos afastamentos em que não há remuneração por parte do Município em favor do servidor público, ou o valor referente a parcela consignada superar o limite estabelecido no § 1º do art. 2º deste decreto, é dever do próprio servidor quitar as parcelas relativas a este período, diretamente na instituição financeira, caso em que o Município só voltará a descontar e repassar o valor das parcelas com vencimentos a partir do retorno do servidor, e/ou quando o valor da base de cálculo for suficiente para quitar a parcela consignada.

Art. 9º O empréstimo poderá ser concedido pela instituição financeira contratada para a cessão onerosa do direito de efetuar o pagamento da folha, em até cento e vinte parcelas fixas, mensais.

Parágrafo único. É de responsabilidade exclusiva da instituição financeira, a concessão de empréstimo por prazo superior a previsão de extinção do vínculo funcional do servidor, ficando a responsabilidade do Município adstrita a vigência do vínculo funcional do servidor.

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Art. 10. No tocante a consignação facultativa de que trata o IV do artigo 4º, cabe ainda ao Setor de Pessoal do Município: I - Formalizar a autorização para consignação em folha dos servidores públicos interessados em contrair empréstimo consignado, referente a cada operação e mantê-la sob sua guarda; II - Repassar mensalmente à instituição financeira, até o dia 20 do mês, relação contendo os nomes dos servidores com empréstimos consignados, e que efetivamente terão desconto em folha. III - Informar à instituição financeira, em até 05 (cinco) dias úteis, eventuais afastamentos/licenças não remuneradas, eventual pedido ou efetiva exoneração/demissão/desligamento dos servidores públicos beneficiários do empréstimo consignado.

§1º. No caso de exoneração/demissão/desligamento dos servidores públicos, o Município responsabiliza-se pela retenção das verbas rescisórias para quitação/amortização do(s) empréstimo(s), até o limite de 30% (trinta por cento), repassando os devidos valores para a instituição financeira mediante crédito na conta corrente especificada.

§2º. No caso de eventual falecimento de servidores que tenham contratado empréstimo consignado, o Município não será responsável pelos eventuais débitos pendentes junto à instituição financeira.

§3º. Eventual rescisão do contrato e/ou documento firmado pelo Município com a instituição financeira, para amortização de consignados não exime as partes de cumprirem com suas obrigações em relação aos empréstimos já firmados e autorizados pelos Servidores, nos termos desse Decreto.

Art. 11. A consignação em folha de pagamento não implica corresponsabilidade do Município por demais dívidas ou compromissos de natureza pecuniária assumidas pelo servidor junto a instituição financeira contratada.

Art. 12. Na hipótese de que o desconto autorizado não venha a ser efetuado por imposição de ordem legal, ordem judicial, ações ou omissões por parte do servidor consignado ou por falhas operacionais, as quais a instituição financeira tenha dado causa, fica o Município isento de qualquer responsabilidade.

Art. 13. O cadastramento e a habilitação dos consignatários de que trata o art. 4º inciso IV, será feito por intermédio da Secretaria Municipal de Administração.

Art. 14. O cadastramento e habilitação de que trata o artigo anterior terá vigência de 05 (cinco) anos, e será efetivado pelo Município de Ibiassucê, através de seu Prefeito Municipal.

Art. 15. O pedido, análise, liberação e controle da consignação aos consignados será pelo setor de Recurso Humanos da Prefeitura de Ibiassucê.

Art. 16. Aos casos omissos poderão ser aplicados dispositivos da Lei Federal nº 10.820/2003, no que couber.

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Art.17. Permanecem inalteradas as consignações facultativas já implantadas, antes da vigência dessa regulamentação.

Art. 18. Este Decreto entra em vigo na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de lbiassucê, em 13 de novembro de 2020.

Francisco Adauto Rebouças Prates Prefeito de Ibiassucê-BA

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66

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PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIASSUCÊ - CNPJ 13.676.986/0001-66

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PREFEITURA MUNICIPAL DE JACARACI - CNPJ 13.677.109/0001-00

DECRETO Nº 93, DE 12 DE NOVEMBRO 2020. Decreta ponto facultativo e dá outras providências.

ANTONIO CARLOS FREIRE DE ABREU, Prefeito do Município de JACARACI, no

uso das at ribuições que lhe são conferidas pela Lei Orgânica do Município de Jacaraci.

CONSIDERANDO que em 15 de novembro de 2020, domingo, ocorrerão as eleições municipais e que a grande maioria dos servidores público municipais prestará serviço voluntário á justiça eleitoral.

DECRETA:

Art. 1º. Fica decretado Ponto Facultativo nas repartições municipais no dia 16 de novembro, segunda-feira.

Art. 2º. Ficam excluídos da declaração do artigo 1º deste Decreto os serviços essenciais que não podem sofrer descontinuidade, cujas chefias responsáveis deverão adotar as providências cabíveis para que seja assegurada a prestação ininterrupta dos mesmos.

Art. 3º. Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contr ário.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JACAR ACI, 12 de novembro de 2020.

______ANTONIO CARLOS FREIRE DE ABREU PREFEITO MUNICIPAL

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MORTUGABA - CNPJ 13.677.687/0001-46

PUBLICAÇÃO

III TERMO DE ADITIVO AO CONTRATO DE N.º 099/2017 PROVENIENTE DO PREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS N.º 041/2017, CONTRATAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA, PARA REALIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SEGUROS DA FROTA DE VEÍCULOS, PERTENCENTE À PREFEITURA MUNICIPAL DE MORTUGABA, EM CONFORMIDADE COM ESPECIFICAÇÕES DO TERMO DE REFERÊNCIA CONSTANTE NO ANEXO I DESTE EDITAL.

CLAUSULA PRIMEIRA - DO OBJETIVO DO TERMO ADITIVO O presente termo aditivo tem por objetivo alteração do prazo do contrato, prorrogando o mesmo pelo prazo de 12 (doze) meses, alterando sua data de vencimento para 11 de novembro de 2021. Para tanto a administração utiliza-se da prerrogativa do Art. 57 da Lei 8.666/93, mantendo inalterados os valores firmados no contrato de nº 099/2017, respeitando a dotação orçamentária do exercício de 2020.

DAS DEMAIS DISPOSIÇÕES Permanecem em vigor e inalteradas as demais clausulas e condições do Contrato ora aditado. Assim, por estarem justas e acertadas, subscrevem as partes o presente Termo Aditivo, em 3 (três) vias de igual teor e forma, dando-o como bom e valioso, na presença de duas testemunhas.

Mortugaba, 11 de novembro de 2020.

Jornal Tribuna do Sertão - Edição disponível no site www.sertaohoje.com.br/publicacoes Página 32 JORNAL TRIBUNA DO SERTÃO - PUBLICAÇÕES OFICIAIS 13 de Novembro de 2020

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORTUGABA - CNPJ 13.677.687/0001-46

PROCURADORIA JURÍDICA - PARECER JURÍDICO:

Emitimos Parecer favorável ao presente Termo Aditivo, por estar conforme as disposições contidas na legislação pertinente, notadamente no quanto previsto na Lei 8.666/93 e suas alterações.

Mortugaba, 11 de novembro de 2020.

______RITA DE CÁSSIA CERQUEIRA DOS SANTOS PREFEITA MUNICIPAL CONTRATANTE

______MAPFRE SEGUROS GERAIS AS CONTRATADA

TESTEMUNHAS:

01. ______02. ______Nome: Nome: RG.: RG.:

PUBLICAÇÃO

Nos termos do § único do Art. 61 da Lei Federal n.º 8.666/93, a Prefeitura Municipal de Mortugaba publica o presente Termo Aditivo na Imprensa Oficial, para que seja dado o fiel cumprimento e produção dos seus legais e jurídicos efeitos.

Mortugaba, 11 de novembro de 2020.

______RAFAEL BRITO ALVES Presidente da Comissão Permanente de Licitações

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