Pteridófitas Do Parque Estadual Do Itacolomi, Minas Gerais, Brasil
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Universidade de Brasília Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Botânica PTERIDÓFITAS DO PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI, MINAS GERAIS, BRASIL. LUCIANA BADINI ROLIM Brasília – Distrito Federal Maio de 2007 PTERIDÓFITAS DO PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI, MINAS GERAIS, BRASIL. Dissertação submetida à Universidade de Brasília como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Botânica. LUCIANA BADINI ROLIM Orientador: Prof. Dr. ALEXANDRE SALINO Brasília – Distrito Federal Maio de 2007 PTERIDÓFITAS DO PARQUE ESTADUAL DO ITACOLOMI, MINAS GERAIS, BRASIL. LUCIANA BADINI ROLIM Esta Dissertação foi julgada adequada para obtenção do Título de Mestre em Botânica, e aprovada em sua forma final pelo programa de Pós-Graduação em Botânica da Universidade de Brasília. _______________________________ Dr. Alexandre Salino Presidente da banca examinadora – Universidade Federal de Minas Gerais. _______________________________ Dra. Taciana Barbosa Cavalcanti Membro interno – Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia. _______________________________ Dr. Vinícius Antônio de Oliveira Dittrich Membro externo – Universidade Estadual Paulista. _______________________________ Dr. Lacê Medeiros Breyer Membro suplente – Universidade de Brasília. R748 Rolim, Luciana Badini. Pteridófitas do Parque Estadual do Itacolomi, Minas Gerais, Brasil / Luciana Badini – 2007. 271 f. : il.; 30 cm. Orientador: Alexandre Salino. Dissertação (mestrado) – Universidade de Brasília, Curso de Mestrado em Botânica, 2007. 1. Pteridófitas. 2. Florística. 3. Parque Estadual do Itacolomi. 4. Minas Gerais. I. Salino, Alexandre. II. Universidade de Brasília. Curso de Mestrado em Botânica. III. Título. iv “O Itacolomi, ensombrado na base pela negrura das matas e destacando-se de todos os vizinhos, domina toda a região. Um maravilhoso altar de luz, desde a mais ofuscante claridade do sol até a negrura da mais tenebrosa sombra... a natureza parecia solenizar conosco, com a gravidade do silêncio, o estado de alma que nos empolgava, diante do magnífico panorama”. (Spix & Martius 1817) v Dedico este trabalho aos meus pais, Maria Lúcia e Geraldo; aos meus irmãos Cláudia e Marcelo; ao meu cunhado Antônio Francisco; e ao meu amor Leonardo. vi Dedicatória especial ao meu avô José Badini “Querido Badi, foi desta maneira muito carinhosa que sempre lhe chamei, não é? E você só para dar boas gargalhadas sempre perguntava o meu nome, e eu respondia: “Cinhana uai”. Tenho muitas saudades e recordações daquela época ... dos nossos passeios sempre para o mato, dos piqueniques nas cachoeiras de Ouro Preto, dos natais na sua casa, e até das vezes que você me fazia medo com as histórias da casa da bruxa e dos anões (risos). E as nossas conversas intelectuais sobre o que “Cinhana” queria ser quando crescesse? Lembra da minha resposta vô? Sempre eu lhe dizia: “botânica igual ocê”! E você dizia com uma voz rouca e baixa, então pode estudar muito (risos). O tempo foi passando e eu sempre ali ao seu lado, até que um dia nos deixou de maneira visível, criando um imenso vazio na família e nos seus amigos. Anos depois, felizmente, quis o destino que eu seguisse a sua profissão. Agora, igual “ocê” como eu sempre falava, nunca serei. Você é o nosso inesquecível Prof. Badini, um grande botânico e acima de tudo um ser humano com um coração maravilhoso, que construiu uma história especial durante a sua passagem nesta vida, e tenho certeza que continua aonde estiver. Apesar de não estarmos juntos pessoalmente, sempre estivemos muito ligados espiritualmente, não é Badi? Quantas vezes nos momentos mais incertos, principalmente, do mestrado, você foi o meu amigo certo ao me mostrar uma luz para eu seguir em frente. Sei que sabe de tudo o que está acontecendo aqui com a sua neta, mas tive a vontade de lhe escrever esta carta para lhe dizer com todas as letras e com imensa gratidão, que dedico este trabalho especialmente a você, quem sempre me espelhei como profissional e como pessoa “. TE AMO MUITO!! vii AGRADECIMENTOS Gostaria de expressar aqui os meus mais sinceros agradecimentos a todas as pessoas e instituições que contribuíram para a realização deste trabalho. Ao meu orientador, Dr. Alexandre Salino, pela orientação, pelos ensinamentos, pela amizade e pela compreensão prestada durante este trabalho. Obrigada também pela oportunidade de trabalhar junto a você e a sua equipe de pteridólogos na UFMG, e pela confiança ao ter aberto o seu espaço de trabalho para tudo que eu precisasse. À minha co-orientadora, Maria das Graças Machado pela amizade, pelos conselhos e apoio, antes mesmo até de saber que seria minha co-orientadora. Obrigada pela paciência nos momentos difíceis no início do mestrado. Ao meu pai Geraldo e a minha mãe Maria Lúcia, pelo apoio incondicional e pelos conselhos sempre em boa hora. Ao meu pai pelos incansáveis telefonemas ao laboratório sempre alertando “vai embora mais cedo, porque hoje tem jogo e o trânsito está horrível”. Amo vocês!! À minha querida irmã Cláudia, pelo carinho, pelas demoradas conversas ao telefone nos momentos em que eu me sentia sozinha, pelos conselhos e incentivo. Valeu Claudila!! Ao meu cunhado Antônio Francisco, pelo amor de pai, pelo seu exemplo de pessoa, pelo otimismo e por não ter medido esforços para me ajudar tanto emocionalmente quanto financeiramente. É isso aí Mirto, sempre confiei nas suas palavras e mais uma vez deu certo!! Ao Leonardo Stuckert, meu esposo, pelo amor e carinho, pelo apoio incondicional em todos os momentos, pela paciência, pela ajuda financeira durante todo este tempo. Obrigada, meu amor, por estar sempre presente ao meu lado com palavras de otimismo, me incentivando e mostrando que o final deste trabalho seria possível. Você é muito especial e iluminado e sabe que sem você nada disso seria possível. À minha lindinha Thaisinha, pelas boas risadas com os seus conselhos super adultos e por estar sempre atenta com o meu trabalho, me fazendo a seguinte pergunta “quantas plantas faltam madrinha?” Madrinha te ama Tatá!! viii Ao meu irmão Marcelo, pela força, incentivo, preocupação e pelo auxílio em alguns trabalhos de campo. À Roseane Stuckert, mãe de coração, pela bondade infinita ao ter me acolhido em Brasília e por estar sempre pronta a ajudar no que fosse preciso. À minha irmãzinha de coração Thaís Almeida, pela grande amizade, pelo ombro amigo, por todo apoio, pela elaboração dos mapas, pela ajuda de campo e nas identificações. Você é muito especial para mim, e foi uma pessoa muito importante para que este trabalho chegasse ao final. Valeu!! À Luciana Kamino, pela amizade, pelos bons conselhos nos meus momentos de estresse, pelos gráficos e pela companhia ao Congresso em Piracicaba. Aos grandes amigos Luciana Melo, Gustavo e Daniel pelo convívio sempre agradável e por toda a ajuda. Ao grande amigo Jorge L. Silva, por ter me acompanhado em praticamente todos os trabalhos de campo, sempre passando alegria e otimismo, e por ter apostado em mim desde o início da graduação. Não tenho palavras para agradecer tudo que fez por mim “Jorjão”. Aos amigos do Laboratório de Sistemática Vegetal da UFMG: Nara, Francine, Virgínia, Demian, Pedrinho, Sobral, João Renato, Rubens, por terem me recebido tão bem. Aos amigos do Herbário na UnB, especialmente à Simone, pelas conversas “cabeça” e por toda a paciência. Às companheiras de mestrado, Silvia Fernandes, Cris, Silvinha, Andriele, Andreza, Elen pelos bons momentos. À coordenação do curso de Mestrado em Botânica da UnB, pela ajuda de custo para as ilustrações botânicas e participação em Congresso. Aos professores, pelos ensinamentos, e aos funcionários do Departamento de Botânica da UnB, em especial ao Irioide, pela enorme paciência para resolver os problemas burocráticos. ix Aos curadores dos herbários da Universidade de Brasília, Universidade Federal de Minas Gerais e Universidade Federal de Ouro Preto. Ao Dr. Sérvulo Vieira, pelas boas conversas. Às queridas amigas Cristina Messias e Myrian Roschel por toda ajuda e incentivo desde o início da graduação. E a Cris por me ter permitido o livre acesso ao herbário “Professor José Badini”. A minha querida amiga Maria, por toda a ajuda desde a época do cursinho pré- vestibular. Ao Dr. Vinícius Dittrich, pela identificação de algumas espécies de Blechnum. A todos que, de alguma maneira, contribuíram com o meu mestrado: Priscila, Cláudia, Luciana, Vanessa, Day, Valquíria, Laura, Dudu, Beta, Karla, Anna Marie. Ao Instituto Estadual de Florestas, em especial ao diretor do Parque Estadual do Itacolomi, Alberto Matos, pela oportunidade de trabalho nesta unidade de conservação e pelo apoio logístico, e aos funcionários Juarez e Custódio. Aos membros da banca, por aceitarem avaliar esta dissertação. Ao fusca, mais conhecido como foguete, que nos transportou a todos os trabalhos de campo, nunca nos deixando na mão. À Myrian Duarte, pela confecção das ilustrações. À Coordenação de Apoio do Pessoal de Ensino Superior (CAPES) pela bolsa de mestrado. Aos familiares queridos que vibram com as nossas conquistas. A Deus pela vida e por ter me guiado neste caminho. x RESUMO O Parque Estadual do Itacolomi (PEI) é uma Unidade de Conservação localizada nos municípios de Ouro Preto e Mariana, estado de Minas Gerais, entre 20º22’30’’ - 20º30’00’’ S e 43º22’30’’- 43º32’30’’ W. Ocupa uma área de aproximadamente 7.000 ha, compondo o limite sul da Cadeia do Espinhaço. Sua vegetação é composta principalmente por campos rupestres e fragmentos de Floresta Estacional Semidecidual Montana, entre 660 e 1.760 m alt., sendo o ponto culminante o Pico do Itacolomi. O clima da região é do tipo temperado úmido, com inverno seco e verão quente e chuvoso. As médias anuais de temperatura oscilam entre 17º e 18,5ºC. O presente trabalho trata do levantamento das espécies de pteridófitas ocorrentes no Parque, colaborando para o conhecimento de sua flora, e, por conseguinte, para o plano de manejo e outras medidas estratégicas a sua conservação. As coletas das amostras foram realizadas em excursões mensais, no período de dezembro/2005 a maio/2006 e agosto/2006, nas formações campestres e florestais do PEI; além de consultas aos herbários BHCB, OUPR e UB.