05 out | 2012 hamilton de holanda quinteto 23:00 SALA 2

Hamilton de Holanda bandolim Gabriel Grossi harmónica André Vasconcellos contrabaixo Marcos Bahia bateria Daniel Santiago violão

Apoio: Comissão Ano Brasil em Portugal

Virtuoso, brilhante e único são alguns dos adjectivos na O Choro, que na infância e adolescência era a sua in‑ vida deste músico, que contagia plateias em digressões por fluência maior, transforma­‑se hoje em mais uma das suas todo o mundo, construindo uma carreira multipremiada. referências. “Me perguntam se o que faço é o novo Cho‑ Hamilton de Holanda começou a tocar aos 5 anos e ro. Novo Choro? Não entendo, deve ser talvez porque toco hoje, 10 anos depois de adicionar duas cordas extra, 10 bandolim. O Choro é que nem a Monalisa. Você acha que no total, reinventa o bandolim e liberta o emblemático ela precisa de retoques? Não! O choro também é assim, instrumento brasileiro do legado de algumas das suas in‑ está eternizado pela arte maravilhosa de músicos como fluências e géneros. Noseua a imprensa chama­‑o “Jimmy Luperce, Jacob e . Perpetuada a tradição, não Hendrix do bandolim”. O aumento do número de cordas se precisa de mais nada, apenas apreciar. O que eu faço, e decibéis, aliados à velocidade de solos e improvisos, ins‑ na verdade, é uma síntese dessas informações com in‑ pira uma nova geração e um novo som. Se é jazz, , fluência do Choro, Bossa, Jazz, Rock, Som da Cotidiano… rock, pop, lundu ou choro, já não importa. É uma música que não precisa de rótulos para existir, mas A busca de Hamilton não é do novo, mas sim de uma precisa sim é ser bela”, diz Hamilton. música focada na beleza e espontaneidade. Diante dele, Na sua trajectória consta o prémio de melhor instru‑ existe um novo mundo cheio de possibilidades. O seu mentista por unanimidade, na única edição e nas duas mote é “Moderno é Tradição” – o importante não é passa‑ categorias – erudito e popular –, do Icatu Hartford de Ar‑ do, nem futuro, mas sim a intersecção entre os dois. tes 2001, permitindo­‑lhe viver em Paris por um período

MECENAS CASA DA MÚSICA APOIO INSTITUCIONAL MECENAS PRINCIPAL CASA DA MÚSICA de um ano, dando asas internacionais ao seu trabalho. Em 2005 no Midem, principal feira de música do mun‑ do, fez o concerto de lançamento oficial das comemora‑ ções do ano do Brasil em França e conquistou com 1 byte 10 cordas, primeiro cd de bandolim 10 solo do mundo, o restrito título choc da importante publicação euro‑ peia de música Le Monde de la Musique. Recebeu da im‑ prensa francesa o título de “Príncipe do Bandolim”, a bra‑ sileira Revista Bravo apelidou­‑o de “Rei”, e nomes como Hermeto, Maria Bethânia, Djavan, Ivan Lins e João Bos‑ co consideram‑no­ um dos melhores músicos do mundo. Recentemente foi convidado para inaugurar a cidade cultural do rio 2016 em Londres. Foi três vezes nomea‑ do para o Latin Grammy – melhor disco instrumental para Brasilianos, melhor álbum de jazz para Brasilianos 2 e melhor disco instrumental para flor da vida. O Hamil‑ ton de Holanda Quinteto também foi consagrado com o prémio tim, Prémio da música Brasileira e Revista Jazz+ como o melhor grupo, e Hamilton de Holanda como o melhor performer. Foi nomeado para três categorias ins‑ trumentais do Prémio da Música de 2011, onde venceu como Melhor Solista com o disco esperança e Melhor Dis‑ co com gismontipascoal. A versatilidade de Hamilton leva­‑o a visitar o mundo clássico: compôs a Sinfonia Monumental para os 50 anos de Brasília, projecto que estreou com a Orquestra Nacio‑ nal da França/Montpellier. É convidado como solista para diferentes orquestras e projectos. Hamilton tem­‑se apresentado em diversos eventos e festivais de grande importância, no Brasil e no Mundo. Já dividiu o palco com Maria Bethânia, Ivan Lins, João Bosco, Seu Jorge, John Paul Jones (Led Zepellin), Chu‑ cho Valdes, e Richard Galliano, Richard Bona, Béla Fleck and the Flecktones, além de uma noi‑ te singular com os músicos do Buena Vista Social Club. Constam também na sua discografia participações espe‑ ciais nos cds/dvds de Maria Bethânia, Djavan, Richard Galliano, Cesária Évora, Beth Carvalho, Diogo Nogueira, Zélia Duncan, Dona Ivone Lara, Ivan Lins e João Bosco, entre outros.

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