Nas Bordas No Mainstream Musical

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Nas Bordas No Mainstream Musical Micael Herschmann Nas bordas e fora do mainstream musical Novas tendências da música independente no início do século XXI São Paulo 2011 1 © 2011 Micael Herschmann É proibida a reprodução de qualquer parte desta obra sem a autorização da autora. A grafia do texto foi atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, em vigor no Brasil desde 2009. Direção Editorial: Kathia Castilho Revisão: Caio Pereira Capa e editoração: Dorival Lopes Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Ficha Catalográfica Micael Herschmann (org.), 2011. Nas bordas e fora do mainstream musical. Novas tendências da música independente no início do século XXI Direitos desta edição reservados à Estação das Letras e Cores Editora Vedada, nos termos da lei, a reprodução total ou parcial deste livro. ISBN. 00000000 CDD 00000 Estação das Letras e Cores Editora Rua Cardoso de Almeida, 788 cj. 144 - Perdizes 05013-001 São Paulo Telefax: 55 11 4191-8183 www.estacaoletras.com.br 2 Micael Herschmann Nas bordas e fora do mainstream musical Novas tendências da música independente no início do século XXI São Paulo 2011 3 4 Aos coletivos que atuam no Circuito Fora do Eixo: a estes atores sociais que vêm ressignificando a palavra “independente”, potencializando-a de forma marcante no âmbito da música atual. 5 Sumário: Apresentação Micael Herschmann PARTE I – MÚSicA INdepeNdeNTE NA AmÉricA LATINA, EUROPA E EUA Construção de alternativas para o business da música Apontamentos sobre alguns dos novos negócios da música George Yúdice ....................................................................................................................................................... Novas formas de prescrição musical Juan Ignácio Gallego ........................................................................................................................................ Articulação entre majors e indies O business do rap: entre as ruas e os escritórios dos executivos das gravadoras Keith Negus ............................................................................................................................................................ Setor da música... independente? Apontamentos sobre a trama empresarial espanhola Luís A. Albornoz e Juan Ignácio Gallego ................................................................................................... Uso criativo dos videogames musicais na cena independente e potencial de cresci- mento dessas plataformas gerando dividendos para as majors Micael Herschmann .......................................................................................................................................... Os circuitos sociosônicos do reggaeton Wayne Marshall, Raquel Z. Rivera e Debora Pacini Hernandez 6 PARTE II – MÚSicA INdepeNdeNTE NO BRASil Reintermediação dos negócios da música Discutindo o papel da produção independente brasileira no mercado fonográfico em rede Leonardo de Marchi ........................................................................................................................................... O rádio e a música independente no Brasil Marcelo Kischinhevsky....................................................................................................................................... Dinâmica de cenas e circuitos Apropriação de tecnologias e produção cultural: inovações em cenas musicais da Região Norte Olívia Bandeira de Melo e Oona Castro .................................................................................................... “Tradicional é na capital”: a circulação do forró pé de serra no Recife Felipe Trotta Ruas que cantam: ativismo seresteiro e desenvolvimento local em Conservatória Micael Herschmann .......................................................................................................................................... Música e sociabilidade: o samba e choro nas ruas-galerias do centro do Rio de Janeiro Cíntia SanMartin Fernandes Aspectos da economia musical popular no Brasil: o circuito do funk carioca Simone Pereira de Sá e Gabriela Miranda Perspectivas e desafios para a produção e consumo musical “S2, S2” – Afetividade, identidade e mobilização nas estratégias de engajamento dos fãs através das mídias sociais pelo Happy Rock gaúcho Adriana Amaral e João Pedro Wizniewsky Amaral ............................................................................. Tendências e circuitos de consumo de música na favela da Maré, Rio de Janeiro Grupo Musicultura Wado, um ilustre desconhecido nos novos tempos da indústria musical Jeder Janotti Junior, Suzana Maria Dias Gonçalves e Victor de Almeida Nobre Pires ........... Bibliografia .................................................................................................................................................. Sobre os autores ........................................................................................................................................ 7 8 APresentaÇÃO Dar conta do que é ser “independente” no mundo da música é ir além do debate que envolve indies e majors. Indie é um estado mental, não é necessariamente um som particular ou uma atitude concreta. O mesmo valor contra-hegemônico pode estar presente tanto no trabalho de garotos brancos de classe média que gravam para uma empresa multinacio- nal quanto no desempenho de uma banda de rock hardcore radical e anticorporativa: ou seja, a validez de uma proposta se mede exclusivamente em função de seus valores estéticos, de seu significado pontual em um momento concreto, em um contexto histórico e cultural bem delimitado.1 Se, por um lado, as fronteiras entre o mundo do mainstream (coor- denado em geral pelas majors) e o independente (indies) hoje não são tão claras assim – apresentam-se cada vez mais frágeis ou “porosas” –; por ou- 1 BLANQUEZ, Javier; FREIRE, Juan M. (orgs.). Teen spirit. Barcelona: Reservoir Books, 2004, pp. 12-13. 9 tro lado, não parece haver dúvidas de que é necessário ainda fazer um uso (cuidadoso) das noções que demarcam esses territórios (que sugerem que estes mundos e seus negócios guardam uma relativa autonomia entre si), pois essas fronteiras ainda são tomadas como referências relevantes pelos atores sociais envolvidos na indústria da música. Antes de qualquer coisa, é importante esclarecer aos leitores que os artigos reunidos nesta publicação não se propõem propriamente a discutir o conceito de independente ou o nível de autonomia dos chamados ato- res independentes em relação à grande indústria. Na realidade, mais do que discutir os limites do mundo indie, os autores deste livro buscam realizar um breve balanço do impacto das transformações que vêm ocorrendo nos negócios da música nos últimos anos, seja nas bordas ou mesmo fora do mainstream. Tomam como referência alguns estudos de caso, experiências de êxito, que estão em curso em várias localidades do globo. Afinal, transcor- rida mais de uma década – desde que os atores sociais passaram a conviver com a sensação de que esta indústria cultural estaria vivendo uma crise sem precedentes –, é possível constatar que, de fato, o business da música passa mais exatamente por um processo de transição, isto é, de reestruturação. Para realizar este balanço e construir este vasto painel, buscou-se reu- nir aqui uma rede de destacados pesquisadores – de diferentes continentes – que vêm estudando há vários anos a indústria da música: o resultado foi a construção de um mosaico de análises que avaliam de diferentes pontos de vista os desafios e perspectivas do mercado musical no contexto da Europa, dos EUA, da América Latina e, especialmente, do Brasil. Evidentemente, os experientes pesquisadores que participam desta publicação tomaram – em seus respectivos trabalhos – os devidos cuidados para não se (re)construir uma visão “romântica” do universo da música in- dependente: apesar de ser possível identificar a construção de alternativas sustentáveis e “linhas de fuga” importantes para os business musicais, certa- mente os leitores não encontrarão neste volume uma visão triunfalista dos atores e das pequenas empresas do ambiente independente. Portanto, o público encontrará nesta coletânea quinze artigos, distri- buídos em duas partes, que constroem um quadro bastante interessante. Cabe ressaltar que a maior parte dos artigos reunidos neste volume foi ela- borada recentemente e exclusivamente para esta publicação, com o intuito 10 de repensar as continuidades e rupturas que vêm ocorrendo na indústria da música nos últimos anos. Assim, na seção intitulada “Construção de alternativas para o business da música” (na primeira parte do livro, dedicada a fazer um balanço da “Músi- ca Independente na América Latina, Europa e EUA”), o leitor encontrará logo de cara um artigo bem instigante. Analisando especialmente o boom dos festivais indies (tomando como referência o caso do Circuito Fora do Eixo) e o que ele denomina “música paralela” (exemplificada por ele no caso do circuito do tecnobrega e do huayno pop), Yúdice problematiza a emergência de novas formas de gestão do negócio musical. Na sequência, Gallego avalia o peso das novas formas de recomenda- ção de músicas construídas na web (2.0) junto aos consumidores. Sem des- cartar a relevância dos meios de comunicação tradicionais e massivos (como rádio, televisão e imprensa especializada), ele identifica uma tendência cres- cente dos usuários em tomar sites como, por exemplo, Last.fm, Youtube e Pandora como referências cotidianas fundamentais para o consumo musical. Na seção seguinte,
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