ARTHUR JAFA a SERIES of UTTERLY IMPROBABLE, YET EXTRAORDINARY RENDITIONS FEATURING MING SMITH, FRIDA ORUPABO and MISSYLANYUS Imagem Image: Arthur Jafa, Monster, 1988

ARTHUR JAFA A SERIES OF UTTERLY IMPROBABLE, YET EXTRAORDINARY RENDITIONS FEATURING MING SMITH, FRIDA ORUPABO AND MISSYLANYUS Imagem Image: Arthur Jafa, Monster, 1988. Courtesy of the gallery and Gavin Brown’s enterprise, New York/Rome ARTHUR JAFA Jafa já colaborou com uma longa lista de no- táveis realizadores, artistas e músicos. A SERIES OF UTTERLY IMPROBABLE, YET EXTRAORDINARY RENDITIONS Uma série de prestações absolutamente im- Nesta sua primeira exposição em Portugal, o prováveis, porém extraordinárias aborda a cineasta, diretor de fotografia e artista Arthur sensação de vazio que, de acordo com o ar- Jafa apresenta um corpo de trabalho produ- tista, é característica da vida dos negros. A zido nas duas últimas décadas. Na sua obra palavra “prestação” refere-se à sua interpre- em filme, fotografia e escultura, Jafa revela tação da estética associada com o ser negro, o papel que etnia, género e classe detêm na historicamente registada em imagens, obje- história, na cultura popular dominante e nas tos e artefactos. Ao representar de novo essas redes sociais, nos Estados Unidos e não só. narrativas no presente, Jafa imagina e cons- trói novas possibilidades de as tornar visíveis. No seu trabalho, Jafa torna presente a identida- Através do trabalho de três vozes adicio- de e a cultura afro-americanas através de um nais — a fotógrafa Ming Smith; a artista Frida vasto espectro de registos contemporâneos Orupabo, através da conta de Instagram, @ em filme e vídeo e de imagens apropriadas, nemiepeba; e Missylanyus, com conteúdos do lidando com a questão do que significa ser seu canal YouTube —, Jafa cria uma exposição parte de uma complexa paisagem de repre- que é simultaneamente uma experiência au- sentação negra e, por extensão, da paisagem diovisual visionária e uma reflexão política. de qualquer outra alteridade. Através desta sua abordagem, o artista recontextualiza o nosso entendimento da história de uma estéti- SOBRE ALGUMAS OBRAS NA EXPOSIÇÃO: ca visual afro-americana. As suas montagens de fragmentos de ícones populares, grandes MUSEU: acontecimentos da história dos negros e corpos anónimos em vários estados de exaltação JONATHAN , 2017 e desespero dão-nos um panorama sintético Em Jonathan (2017) vemos Jonathan P. do que pode experienciar a comunidade negra Jackson durante os acontecimentos larga- na América, simultaneamente tentando tor- mente documentados de 7 de agosto de 1970 nar visível — ou emancipar — o poder implícito em Marin County, San Raphael, Califórnia. em modos de expressão africanos, com pon- Jackson invadiu o tribunal local para exigir a tos de referência que vão desde as esculturas libertação de um grupo que se tinha tornado fang aos juke joints1 do Mississípi, do urinol de conhecido como os Soledad Brothers, nome Duchamp ao jazz. Tomando por base os seus alusivo à prisão onde estavam detidos. O gru- profundos conhecimentos e referências de po era constituído por três reclusos acusados outros artistas, escritores e académicos, como de terem matado um guarda prisional branco John Akomfrah, Toni Morrison e Fred Moten, em retaliação por uma luta durante a qual três Jafa propõe-nos novas e desafiantes interpre- prisioneiros negros tinham sido abatidos a tiro tações da sociedade de hoje. De Spike Lee e três dias antes. George Jackson, um dos acu- Stanley Kubrick a Beyoncé e Solange, Arthur sados e irmão de Jonathan, era um ativista, marxista, escritor e membro do Black Panther 1 Pequenos estabelecimentos do sul dos Estados Party [Partidos dos Panteras Negras]. Durante Unidos operados por afro-americanos, onde se servem a tentativa de libertação de 7 de agosto o juiz bebidas, se pode ouvir música, dançar e jogar (N.T.). Harold Haley foi feito refém, o que conduziu a um tiroteio de que resultaram quatro mor- uma banda sonora. Cada uma das misturas tos, incluindo Jonathan e o juiz. Aqui, Arthur tem a sua própria seleção de diferentes tipos Jafa usa a fotografia de arquivo do Marin de som que foram ajustados às imagens. Há Independent Journal para criar uma reconsti- música de vários géneros, do soul de Aretha tuição ampliada e fragmentada da sequência Franklin e dos riffs do guitarrista e mem- dos acontecimentos. Esta obra demonstra o bro dos P-funk Eddie Hazel às composições interesse de Jafa pela investigação de acon- da pianista e harpista de jazz Alice Coltrane. tecimentos históricos em que a população Jafa incorporou também material do ca- afro-americana foi sujeita à discriminação e a nal YouTube de Missylanyus, que encontrou falsas acusações. por acaso quando estava a ouvir música, assim como materiais da conta de Instagram de BIG WHEEL II [GRANDE RODA II] Frida Orupabo, @nemiepeba. , 2018 A prática artística de Arthur Jafa está im- pregnada de modos de expressividade negra THE BLACK FLAG e do desafio de como reproduzir o mundo do [A BANDEIRA NEGRA] , 2017 ponto de vista das pessoas negras usando di- A bandeira de treze estrelas dos Estados ferentes meios. A obra escultórica Big Wheel Confederados da América, chamada bandeira II (2018) foi criada a partir de um pneu gigante da Confederação, há muito que é considera- envolto em correntes com um núcleo fundi- da um símbolo da discriminação racial nos do semelhante a um meteorito. Inspirados no Estados Unidos. Foi usada durante a Guerra fascínio do artista pela paisagem do Delta do Civil Americana entre os Estados do Norte (a Mississípi da sua juventude, cada um destes União) e do Sul (os Confederados) que decor- monumentais “quase readymades” parece reu de 1861 a 1865. Apesar de nunca ter sido um medalhão gigantesco; um deles está sus- oficialmente reconhecida como tal, a bandei- penso numa estrutura tipo pórtico, como se ra tornou-se a insígnia do Sul americano. Nos estivesse pendurado num cadafalso. As cor- anos 1950 e 1960, como protesto contra o rentes evocam submissão e rebelião, mas os crescente Movimento dos Direitos Civis nos pneus também lembram a inovação da indús- EUA, o Ku Klux Klan adotou esta bandeira tria automóvel dos Estados Unidos, agora em como símbolo da supremacia branca. A Black declínio, que proporcionou um meio de sub- Flag [Bandeira negra] (2017) de Arthur Jafa sistência a muitos negros americanos e que foi cosida à mão em tecido preto, mergulhan- permitiu a liberdade e a mobilidade associa- do a bandeira na negritude contra a qual é das ao estar on the road, na estrada. um símbolo histórico. De modo similar, o artista criou Black American Flag 1.0 [Bandeira MIX 1–4 CONSTANTLY EVOLVING americana negra 1.0] (2017), em que a clássi- [MISTURAS 1–4 EM CONSTANTE ca bandeira americana de estrelas foi tingida EVOLUÇÃO] de preto e está suspensa por trás da bandei- , 2017 A peça Mix 1–4 constantly evolving (2017) é ra da Confederação. constituída por quatro vídeos diferentes que ocupam uma posição central na exposição. PLEDGE OF ALLEGIANCE, 1899 Jafa considera estes filmes como “misturas” [JURAMENTO À BANDEIRA, 1899] , 2017 em permanente evolução. Neles se incluem A obra Pledge of Allegiance, 1899 (2017) alu- imagens em movimento tanto criadas como de ao juramento à bandeira americana e à encontradas, material que o artista fragmen- República dos Estados Unidos da América tou em amostras, misturou e montou com escrito pelo pastor batista Francis Bellamy em 1892. O juramento é geralmente prestado escola é agora um museu do genocídio, onde com a mão direita sobre o coração. O traba- se podem ver corpos mumificados e roupas lho de Jafa é uma fotografia ampliada como abandonadas. Este trabalho reflete os estudos papel de parede que reproduz uma imagem de artefactos de Jafa e de outros vestígios da datada de cerca de 1899–1900 da Biblioteca história dos negros, e de como estes objetos e do Congresso em Washington que retrata um imagens ganham outros significados ao serem grupo de crianças afro-americanas da escola subtraídos do seu enquadramento e apresenta- primária Whittier, em Hampton, na Virgínia, dos em novos contextos. saudando a bandeira com o braço levantado e as mãos apontando para a bandeira. A seme- PORTRAITS [RETRATOS] lhança desse gesto com a saudação hitleriana Diversos trabalhos centram-se no interesse de fez com que deixasse de ser usado após uma Arthur Jafa por diferentes formas de retrato decisão do Tribunal Supremo dos Estados e em como o “olhar branco” domina a produ- Unidos de 1942. No ano seguinte foi também ção de filmes e fotografias. Jafa afirma que decidido que obrigar os estudantes a recitar não importa se é ou não uma pessoa negra o Juramento à Bandeira é uma violação da quem está por trás da câmara, uma vez que Primeira Emenda. Apesar disso, ainda hoje é a própria câmara funciona como instrumento recitado nas escolas. Esta questão ressurgiu do “olhar branco”. O termo foi cunhado origi- muito recentemente e tornou-se notícia em nalmente por Frantz Fanon no início dos anos fevereiro de 2019 quando na Flórida um aluno 1950. Quando a pele clara é vista como a nor- afro-americano do 6º ano se recusou a recitar ma gera uma visão das pessoas com um tom o juramento argumentando que simbolizava a de pele mais escuro como “o Outro”, signifi- opressão dos negros nos Estados Unidos. cando isso diferente e forasteiro. A exposição inclui vários retratos, tanto de figuras bem co- RWANDA [RUANDA] nhecidas como de pessoas desconhecidas, , 1999 Esta fotografia foi tirada por Arthur Jafa no assim como autorretratos, tendo Jafa usado Memorial de Murambi no Ruanda em 1999. o Facetime para alguns deles. Durante a Guerra Civil do Ruanda (1990–94) o governo hutu assassinou entre 800.000 e Hortense Spillers (1942) é uma crítica literária um milhão de tutsis, mas também hutus que americana, especialista em feminismo afro- alegadamente estavam do lado dos tutsis. O -americano e professora na Universidade de genocídio concentrou-se em diferentes partes Valderbilt, Nashville, Tennessee. Spillers é so- do Ruanda, sendo uma delas Murambi, onde bretudo conhecida pelo livro que publicou em os tutsis procuraram refúgio numa igreja. Em 1987, Mama’s Baby, Papa’s Maybe: An American vez disso, foram aliciados pelo bispo e pelo Grammar Book, um dos mais citados ensaios presidente da câmara a refugiarem-se numa de literatura afro-americana. Trata-se de um escola técnica que estava em construção. Mais texto sobre a construção de género, em que a de 50.000 pessoas fugiram para esse local, autora analisa o facto de a estrutura matriarcal mas em vez de serem salvos foram fechados imposta às famílias durante o tempo da escra- lá dentro para minimizar a resistência. Foram vatura se manifestar nas famílias ainda hoje. mortos pelas forças hutus e os seus corpos ati- rados para uma vala comum sobre a qual mais Harriet Tubman (c. 1820–1913), também co- tarde foi construído um recinto de voleibol para nhecida como Moisés, foi uma combatente ocultar as provas do massacre. O Memorial de pela liberdade e uma ativista abolicionista. Murambi foi inaugurado em 1995 e o edifício da Fugiu da sua vida de escrava em Maryland em 1849 e juntou-se aos abolicionistas em APEX [ÁPEX] , 2013 Filadélfia. Harriet Tubman conseguiu li- Na obra APEX (2013), 841 imagens projeta- bertar centenas de escravos através do das ao longo de 492 acompanhadas por uma chamado Underground Railroad [caminho de banda sonora hipnótica de música techno ferro clandestino], nome de código para a rota atrai o espectador para o mundo explosivo e organizada de fuga de escravos que ligava cru das imagens de Arthur Jafa. É um mun- os Estados do Sul mais setentrionais, como o do a preto e branco, de Negros e de Brancos, Kentucky, com os Estados livres do Norte en- com algumas imagens em azul, amarelo e tre 1850 e 1860. Cerca de 100.000 escravos vermelho sangue. No fluxo de imagens ve- puderam escapar rumo à liberdade graças a mos mortes brutais causadas por mutilações, voluntários como Harriet Tubman, que arrisca- apedrejamentos ou, fogo; a figura ensan- vam as suas vidas. Em 2016, o Departamento guentada de Cristo na cruz com a coroa de do Tesouro dos EUA propôs que a efígie de espinhos, assim como um grande número de Harriet Tubman passasse a figurar nas notas armas. Vemos atores, como Nicole Kidman de vinte dólares a partir de 2020. no papel de Virginia Woolf, cantores de minstrel com as caras pintadas de preto, pessoas EX-SLAVE GORDON [EX-ESCRAVO famosas, como o Dalai Lama ou Michael GORDON] Jackson. O Rato Mickey da Disney (um rato 1863-2017 Gordon, um ex-escravo também conhecido preto com uma máscara branca) faz uma bre- como Whipped Peter (Peter chicoteado) que ve aparição. Também aparecem o King Kong morreu a 20 de julho de 1907 — sendo a data e o Alien, de O oitavo passageiro, assim como de nascimento desconhecida e Gordon pos- monstros e seres mutantes, objetos sagra- sivelmente um apelido —, foi um escravo que dos, máscaras africanas, anjos e máquinas. fugiu das plantações da Luisiana em março de Arthur Jafa montou meticulosamente as 1863. Andou 64 quilómetros descalço, durante imagens em surpreendentes constelações dez dias, até chegar ao acampamento do exér- nesta estimulante colagem audiovisual que cito da União perto de Baton Rouge, onde lhe tudo engloba, desde monstros marinhos a foi concedido refúgio. Isto passou-se durante micro-organismos ampliados. a Guerra Civil americana (1861–65), quando a União lutava pela reunificação de Norte e CASA DO CINEMA MANOEL OLIVEIRA: Sul como uma só nação, livre da escravatura. Gordon e muitos outros ex-escravos torna- LOVE IS THE MESSAGE THE MESSAGE ram-se mais tarde soldados e combateram na IS DEATH [O AMOR É A MENSAGEM, A Guerra Civil nos regimentos designados como MENSAGEM É A MORTE] , 2016 Colored Troops [Tropas de Cor]. Uma fotogra- Poucos dias após as eleições presidenciais fia que mostrava as costas de Gordon cheias norte-americanas de 2016, Arthur Jafa es- de cicatrizes das chicotadas que tinha sofri- treava em Nova Iorque Love Is the Message, do foi amplamente divulgada e até publicada the Message Is Death, um vídeo de 7 minutos na popular revista Harper’s Weekly no ano da onde diferentes materiais fotográficos, fíl- sua fuga. As atrocidades da escravatura tor- micos e videográficos são recombinados ao naram-se mais óbvias para o público em geral, som da canção “Ultralight Beam”, de Kanye o que reforçou a oposição à escravatura tanto West. Excertos de reportagens televisivas, na América do Norte como internacionalmen- vídeos musicais e desportivos, imagens de te. A exposição apresenta um relevo baseado arquivo, de câmaras de vigilância ou produ- nessa imagem. zidas com o telemóvel, excertos de cinema e filmes familiares do próprio artista são con- Photographer’s Annual. O seu trabalho foi in- vertidos numa radiografia contemporânea cluído na exposição Pictures by Women: A da negritude nos Estados Unidos da América. History of Modern Photography no MoMA, Imagens de feitos extraordinários e de opres- Nova Iorque, em 2010 e mostrado em nume- são, de glória e de fracasso, do individual e do rosas exposições individuais, patentes entre coletivo, de anónimos e de celebridades com- outros locais, na Universidade de Alabama, põem esta que é uma das obras mais notáveis Tuscaloosa, Alabama (2013), na June Kelly de Arthur Jafa. Beyoncé, Martin Luther King, Gallery, Nova Iorque (2010) e no African Barack Obama, um enorme sol abrasador, são American Museum em Filadélfia (2003). algumas das imagens que, pela via do con- traste, das contaminações de sentido e das FRIDA ORUPABO aproximações afetivas, são postas em órbi- A artista visual Frida Orupabo nasceu em 1986 ta umas das outras gerando um fluxo visual e vive e trabalha em Oslo. Com formação em vertiginoso: uma experiência catártica que, sociologia, tem nos últimos anos desenvolvi- nas palavras do artista, nos convida “a refle- do uma prática artística baseada em colagens tir sobre as dimensões existenciais, políticas e construídas a partir de imagens históricas e espirituais que nos definem enquanto povo”. contemporâneas provenientes de numero- sos arquivos digitais e difundidas através da sua conta de Instagram @nemiepeba. Estas composições, com ligações à história pessoal MAIS INFORMAÇÃO SOBRE: de Orupabo mas funcionando também como ARTHUR JAFA narrativa coletiva e onde a artista manipula, Arthur Jafa nasceu em 1960 em Tupelo, no disseca, gira e contorce o corpo humano, ex- Mississípi, e vive em Los Angeles. Depois de primem dor e impotência, mas também força e ter estudado arquitetura, iniciou uma carrei- resistência aos estereótipos e à objetificação. A ra como diretor de fotografia. Trabalhou com exposição inclui diversas fotografias tridimen- Spike Lee no filme Crooklyn, com Stanley sionais sob a forma de figuras recortadas. Kubrick em Eyes Wide Shut [De olhos bem fechados] e com Julie Dash em Daughters of the Dust [Filhas do pó], o primeiro filme rea- CATÁLOGO: lizado por uma mulher afro-americana que teve distribuição a nível nacional nos Estados O catálogo bilingue POR/ING publicado por Serralves Unidos. Jafa também realizou vídeos musicais em associação com a exposição inclui um ensaio iné- para Beyoncé, Solange e Jay-Z. Na Bienal de dito de António Preto (diretor, CCMO, Serralves). Esta Veneza de 2019, Jafa recebeu o Leão de Ouro visão de conjunto (porventura a mais abrangente para o melhor artista da exposição central. até à data) do projeto de Arthur Jafa reconstitui algumas das referências e dos discursos que balizam a MING SMITH persistente demanda do artista sobre a experiência A fotógrafa Ming Smith nasceu em Detroit e as expressões específicas da negritude nos EUA. e vive em Nova Iorque; é conhecida pelos Textos do catálogo original — ensaios de Arthur Jafa, seus retratos informais de figuras da cultu- John Akomfrah, Tina M. Campt, Ernest Hardy e Fred ra negra em plena ação, de Alvin Ailey a Nina Moten e escritos do artista — e uma conversa de Jafa Simone, assim como de um grande núme- com Hans Ulrich Obrist são acompanhadas por uma ro de músicos de jazz. A carreira de Smith ampla seleção de imagens que inclui vistas da insta- emergiu em 1973 com a publicação do Black lação em Serralves. ARTHUR JAFA which, according to the author, is character- istic of Black life. The word ‘rendition’ refers A SERIES OF UTTERLY to the artist’s interpretation of the aesthet- IMPROBABLE, YET ics associated with Black being, which are EXTRAORDINARY RENDITIONS historically inscribed in images, objects and For his first exhibition in Portugal, the film- artefacts. By re-performing these narratives maker, cinematographer and artist, Arthur in the present, Jafa imagines and constructs Jafa presents a body of work produced over new possibilities for making them visible. the last two decades. In his work, film, pho- Through the work of three additional voices tography and sculpture, Jafa reveals the role — the photographer Ming Smith; artist Frida that race, gender and class play in history, Orupabo, through he Instagram feed, @ne- mainstream popular culture and social me- miepeba; and Missylanyus, with content from dia in the United States and beyond. his YouTube channel —, Jafa creates an exhibition as an audio-visual experience that is both In his cinematic work, Jafa makes present politically reflective and visionary. the image of African-American identity and culture through a broad spectrum of con- ABOUT SOME WORKS IN THE EXHIBITION: temporary footage and found images. Jafa addresses the question of what it means to MUSEUM: be a part of a complex landscape of Black representation, and, by extension, the land- JONATHAN , 2017 scape of otherness. He tackles the history In Jonathan (2017) we see Jonathan P. of an Afro-American visual aesthetic to re- Jackson during the well-documented contextualize our understanding of it. In his events of 7 August 1970 in Marin County, assemblage of fragments of popular icons, San Raphael, California. Jackson invad- major events in Black history and anonymous ed the courthouse to demand the release bodies in various states of exaltation and de- of a group who had become known as the spair, Jafa brings a synthesizing view of an Soledad Brothers, after the prison where American experience of the Black community, they were being held. The group consist- while seeking to make visible – or emancipate ed of three inmates who stood accused of – the power embedded in modes of African murdering a White prison warden as re- expression with reference points ranging taliation for a fight in which three Black from Fang sculpture to Mississippi juke joints, inmates has been shot to death three Duchamp’s urinal to jazz. Based on his own days before. George Jackson, Jonathan’s in-depth knowledge and references of oth- brother, was one of the accused. He was er artists, writers, and scholars, such as John an activist, Marxist, writer and member Akomfrah, Toni Morrison and Fred Moten, Jafa of the Black Panther Party. During the lib- makes new and challenging interpretations of eration attempt Judge Harold Haley was today’s society. From Spike Lee and Stanley made hostage, which led to a shootout Kubrick to Beyoncé and Solange, Arthur Jafa that left four dead, including Jonathan has collaborated with a long list of noteworthy and the judge. Here Arthur Jafa has used filmmakers, artists and musicians. an archival newspaper photograph from the Marin Independent Journal to cre- A Series of Utterly Improbable, Yet Extraordinary ate an enlarged and fragmented rendition Renditions, references the feeling of emptiness, of the chain of events. This work shows Jafa’s interest in investigations histori- THE BLACK FLAG , 2017 cal events, in which the African-American The flag of the Confederate States of population has been subject to discrimina- America with thirteen stars, the so-called tion and false accusations. Confederate Flag, has long been perceived as a symbol of racial discrimination in the BIG WHEEL II USA. It came into use during the American , 2018 Arthur Jafa’s artistic practice is invested in Civil War between the Northern and the Black modes of expressivity, and the chal- Southern states from 1861 to 1865. Despite lenge of how to render the world from the never being officially recognised as such, vantage of Black being across different me- it became known as the insignia of the diums. Jafa’s sculptural work Big Wheel American South. To protest against the II (2018) was made of a giant truck tyre growing Civil Rights Movement in the USA wrapped in chains, with a melded, meteorite- in the 1950s and 1960s, the Ku Klux Klan like hub. Inspired by the artist’s fascination adopted the flag as a symbol of white su- with the Mississippi Delta landscape of his premacy. Arthur Jafa’s Black Flag (2017) youth, each of these monumental “almost is sewn out of black cloth, embedding the readymades” resembles a giant medallion; flag in the same Blackness against which it one hangs from a gantry, as if from the gal- historically stands as a symbol. In a simi- lows. The chains evoke subjugation and lar way he created Black American Flag I.0 rebellion, but the tyres also recall the in- (2017) where the classic banner of stars novation of a now-declining US automobile has been blackened and suspended behind industry that provided a livelihood for many the Confederate Flag. Black Americans, as well as the freedom and mobility associated with being on the road. PLEDGE OF ALLEGIANCE, 1899 , 2017 The work Pledge of Allegiance, 1899 (2017), MIX 1–4 CONSTANTLY EVOLVING refers to the pledge to the American flag , 2017 The video piece Mix 1–4 constantly evolving and the Republic of the USA that was writ- (2017) consists of four different videos that ten by the Baptist minister Francis Bellamy occupy a central position in the exhibition. in 1892. The oath is usually delivered with Jafa sees these films as ‘mixe’s in contin- one’s right hand on one’s heart. Jafa’s work uously developing phases. They comprise is a photo wallpaper depicting a picture both created and found moving image ma- dated circa 1899–1900 from the Library of terial that the artist has sampled, mixed Congress in Washington depicting a group together, and edited to a soundtrack. Every of African-American children at Whittier mix has its own selection of different types Primary School in Hampton, Virginia, sa- of sounds that have been adjusted to the luting the flag with their arms raised and images. There is music from many different hands pointing towards the flag. Its simi- genres, from Aretha Franklin’s soul and gui- larity to the Hitler salute meant that this tarist and P-funk member Eddie Hazel’s riffs gesture was no longer used after a decision to jazz pianist and harpist Alice Coltrane’s in the US Supreme Court in 1942. The fol- compositions. Jafa has also incorporated lowing year, it was also decided that forcing material from Missylanyus’ YouTube channel, students to recite the Pledge of Allegiance which he stumbled upon when he was listen- is a violation against the First Amendment. ing to music, as well as material from Frida Nevertheless, it is still recited in schools Orupabo’s Instagram feed, @nemiepeba. today. The issue came up as recently as February 2019 and became a news item Frantz Fanon in the early 1950s. When light when an African-American sixth-grade stu- skin is seen as the norm it creates a view of dent in Florida refused to recite the oath people with darker skin tone as ‘the Other’, arguing that it symbolised the oppression meaning foreign and different. The exhi- of Blacks in the US. bition includes several portraits of both well-known and unknown people, as well as RWANDA self-portraits for some of which Jafa has , 1999 This photograph was taken by Arthur Jafa used Facetime. at the Murambi Memorial Site in Rwanda in 1999. During the civil war in Rwanda Hortense Spillers (born 1942) is an American (1990—94) the Hutu government murdered literary critic, expert in African-American fem- between 800,000 and 1 million Tutsis and inism and professor at Vanderbilt University, Hutus who allegedly were on the Tutsi side. Nashville, Tennessee. Spillers is best known The genocide occurred concentrated in dif- for Mama’s Baby, Papa’s Maybe: An American ferent places in Rwanda, one of them being Grammar Book (1987), one of the most cit- Murambi, where Tutsis tried to find refuge ed essays in African-American literature. It in a church. They were lured by the bishop is a text about gender construction in which and the local mayor to instead take shelter Spillers explores how the matriarchal struc- in a technical school that was being built. ture forced on families during the time of More than 50,000 people fled there but in- slavery manifests itself in families today. stead of being saved they were locked in to minimise resistance. They were killed Harriet Tubman (circa 1820–1913), also by the Hutu forces and their bodies were known as Moses, was a freedom fight- thrown in a mass grave over which a volley- er and anti-slavery activist. She fled a life ball court was later built to hide evidence of slavery in Maryland in 1849 and joined of the massacre. The Murambi Memorial the abolitionists in Philadelphia. Harriet Site opened in 1995 and the school build- Tubman succeeded in freeing hundreds of ing is now a genocide museum where one slaves through the so-called Underground can see mummified bodies and discard- Railroad. This was the code name of the ed clothes The work reflects Jafa’s studies organised escape route for slaves, which of artefacts and other remnants of Black connected the northernmost states of history and how these objects and imag- the South like Kentucky with free states es gain further meaning by being lifted out in the North, between 1850– and 1860. and presented in new contexts. Some 100,000 escaped to freedom thanks to volunteers who risked their lives, in- PORTRAITS cluding Harriet Tubman. In 2016 the US Several works focus on Arthur Jafa’s in- Treasury proposed that Harriet Tubman terest in different forms of portraiture would grace the front of a twenty-dollar and in how the White gaze dominates the bill from 2020 onward. production of photography and film. Jafa claims that it doesn’t matter whether or EX-SLAVE GORDON 1863-2017 not a Black person is behind the camera, Ex-slave Gordon (died 20 July 1907, birth since the camera itself functions as an in- date unknown, Gordon possibly a sur- strument of the White gaze. The term was name), aka Whipped Peter, was a slave who originally formulated by the theoretician fled from the plantations of Louisiana in March 1863. He walked 64 km in ten days, constellations in this audio-visual collage barefoot, until he reached the encamp- which encompasses everything from gigantic ment of the Union army near Baton Rouge sea monsters to enlarged microorganisms, where he was granted refuge. This was dur- creating a thought-provoking whole. ing the American Civil War (1861–65), when the Union fought for the reunification of CASA DO CINEMA MANOEL OLIVEIRA: North and South as one nation, free from slavery. Gordon and many other former LOVE IS THE MESSAGE THE MESSAGE slaves later became soldiers in the Civil IS DEATH , 2016 War in USA’s so-called Colored Troops. A A few days after the 2016 US presidential photograph showing Gordon’s back, which elections, Arthur Jafa premiered his 7-min- was severely scarred from whipping, was ute film, “Love Is the Message, the Message widely disseminated and even published in Is Death”, in New York — in which film and the popular magazine Harper’s Weekly the video clips are recombined to the sound of year of his escape. The atrocities of slavery Kanye West’s “Ultralight Beam”. Excerpts became more obvious to the general popu- from television reports, music and sports lation, which strengthened the opposition videos, archival images, CCTV footage, mo- to slavery both in North America and in- bile phone images, film extracts and family ternationally. The exhibition shows a relief films recorded by the artist himself, are based on this image. converted into a contemporary radiog- raphy of what it means to be Black in the APEX United States of America today. This is one , 2013 In the work APEX (2013), 841 images are fed of Arthur Jafa’s most notable works, fea- through in 492 seconds. The projected imag- turing extraordinary deeds and oppression, es are accompanied by a hypnotic techno-like glory and failure, the individual and the background noise and we are drawn into group, anonymous people and celebrities. Arthur Jafa’s explosive and raw world of im- It offers a dizzying visual journey, consist- ages. It is a world in black-and-white, a world ing of a rapid flow of images of people such of Blacks and Whites, with a few pictures in as Beyoncé, Martin Luther King, Barack blue, yellow and blood red. Brutal, unnatu- Obama, and shots of a huge scorching sun, ral deaths through mutilation, being stoned that through contrast and the contamina- or burnt to death can be seen in the stream tion of meaning and affective approaches, of images. The bloody figure of Christ on the orbit one another and generate a cathartic cross with his crown of thorns is also includ- experience. In the artist’s own words, the ed, as well as a great number of weapons. We film aims to force us ’to respond to the ex- encounter actors such as Nicole Kidman as istential, political and spiritual dimensions Virginia Woolf, minstrel singers with ’black of who we are as people’. face‘, famous people like the Dalai Lama and Michael Jackson. Mickey Mouse, the Disney character of the black mouse with a MORE INFORMATION ABOUT: white mask, flashes by. King Kong and Alien make an appearance, as well as monsters ARTHUR JAFA and mutants, sacred objects, African masks, Arthur Jafa was born in 1960 in Tupelo, angels and machines. Arthur Jafa has me- Mississippi, and lives in Los Angeles. After ticulously assembled images into staggering his architecture studies, Jafa embarked on a career as a cinematographer. He has stereotypes and objectification. The exhibi- worked with Spike Lee on the film Crooklyn, tion includes a number of three-dimensional with Stanley Kubrick on Eyes Wide Shut, photographs in the form of cut-out figures. and Julie Dash on Daughters of the Dust, the first film directed by an African- American woman that got distribution over CATALOGUE: the entire USA. Jafa has also made music videos for Beyoncé, Solange and Jay-Z. At The bilingual POR/ENG catalogue pub- the 2019 Venice Biennale, Arthur Jafa was lished in association with the exhibition at awarded the Golden Lion for best artist in Serralves features a newly-commissioned the central exhibition. essay by António Preto, director of CCMO. In his survey of Jafa’s project (possibly the MING SMITH most comprehensive to date), Preto traces Detroit-born Ming Smith is a New York- some of the references and discourses the based photographer known for her artist engages with in his persistent inquire informal, in-action portraits of Black cultur- on the experience and specific expressions al figures, from Alvin Ailey to Nina Simone of negritude in the US. A selection of texts and a wide range of jazz musicians. Smith’s from the Serpentine original exhibition cat- career emerged in 1973 with the publica- alogue — essays by John Akomfrah, Tina tion of the Black Photographer’s Annual. M. Campt, Ernest Hardy and Fred Moten, Her work was included in Pictures by and artist’s writings — and a conversation Women: A History of Modern Photography between Jafa and Hans Ulrich Obrist are at the Museum of Modern Art, New York in accompanied by a wide range of images in- 2010 and shown in numerous solo exhibi- cluding installation views at Serralves. tions including The University of Alabama, Tuscaloosa, Alabama (2013), June Kelly Gallery, New York (2010) and the African American Museum in Philadelphia (2003).

FRIDA ORUPABO Visual artist Frida Orupabo was born in 1986 and lives and works in Oslo. She has a background as a sociologist and has in recent years developed an artistic practice assem- bling digital collages that she disseminates via her Instagram feed @nemiepeba. The raw material is taken from a large number of digital archives of both historical and contemporary images, which she puts together to make new combinations. The work has links to her personal history as well as a col- lective narrative. She manipulates, dissects, twists, and turns the human body in her collages. The works express pain and pow- erlessness, but also power and resistance to CONFERÊNCIA TALK CICLO DE CINEMA ARTHUR JAFA 21 FEV FEB | SEX FRI | 19H00 7:00 P.M. THE DARK MATTER OF BLACK CINEMA A Series of Utterly Improbable, Yet Extraordinary MAR — MAI MAR — MAY Renditions [Uma série de prestações absolutamente Auditório Auditorium Casa do Cinema Manoel de Oliveira improváveis, porém extraordinárias] Com With Arthur Jafa, artista artist, Amira Gad, FEITO NA AMÉRICA / FAZENDO A AMÉRICA curadora da exposição, curator of the exhibtion e MADE IN AMERICA / MAKING AMERICA and António Preto, Diretor Director, Casa do Cinema Manoel de Oliveira 01 MAR | DOM SUN | 17H00 5:00 P.M. GOD’S STEP CHILDREN Oscar Micheaux VISITAS GUIADAS GUIDED TOURS EUA USA | 1938 | 70 min.

05 ABR | DOM SUN | 17H00 5:00 P.M. 10 MAI MAY | DOM SUN | 17H00 5:00 P.M. CHASING THE MOON APPUNTI PER UN’ORISTIADE AFRICANA Dawn Suggs Pier Paolo Pasolini EUA USA | 1991 | 4 min. IT | 1970 | 65 min.

19 ABR APR | DOM SUN | 17H00 5:00 P.M. ALIEN Ridley Scott EUA USA | 1979 | 117 min. ARTHUR JAFA: RETROSPETIVA EXPOSIÇÃO EXHIBITION ARTHUR JAFA: RETROSPECTIVE Curadoria Curated by: Amira Gad e and Hans Ulrich Obrist

MUSEU MUSEUM 22 MAI MAY | SEX FRI | 19H00 7:00 P.M. SLOWLY, THIS Coordenação: Coordination: Filipa Loureiro Arthur Jafa Registrar: Inês Venade EUA USA | 1995 | 26 min. Equipa de montagem Installation team: Adelino Pontes, Artur Ruivo, Luís Magalhães, Pedro Serrano, Deshotten 1.0 Ricardo Dias, Valter Maior Arthur Jafa, Malik Sayeed Vídeo Video: Carla Pinto, Ana Amorim, Quinten EUA USA | 2009 | 10 min. Verhelst, Pedro Guedes Cassowary: Mechanics of Empathy Som Sound: Nuno Aragão, Quinten Verhelst, Sérgio Vilela Arthur Jafa Edição do Roteiro Exhibition guide copy–editing: EUA USA | 2016 | 7 min. Maria Ramos Tradução do Roteiro Exhibition guide translation: Adrian Younge: New Soul Rebel Claúdia Gonçalves e and Martin Dale Arthur Jafa, Malik Sayeed Serviço Educativo Artes Art Educational Service: EUA USA | 2015 | 19 min. Denise Pollini (Coordenação Coordinator), Diana Cruz, Cristina Lapa 23 MAI MAY | SÁB SAT | 17H00 5:00 P.M. Programação de Artes Performativas Live Art AKINGDONCOMETHAS programming: Cristina Grande, Pedro Rocha; Produção Arthur Jafa executiva Executive production: Ana Conde EUA USA | 2018 | 105 min. CASA DO CINEMA MANOEL DE OLIVEIRA 24 MAI MAY | DOM SUN | 17H00 5:00 P.M. Coordenação: Coordination: António Preto, Carla Almeida JAY Z 4:44 Estagiária Intern: Ana Rocha Elissa Blount-Moorhead, Arthur Jafa, Malik Sayeed Programação de cinema Film programming: Arthur EUA USA | 2017 | 8 min. Jafa, António Preto, Ricardo Vieira Lisboa BEGINNINGS Arthur Jafa EUA USA | 2019 | 1 min. Exposição apresentada pela Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea, Porto, em parceria com as DREAMS ARE COLDER THAN DEATH Serpentine Galleries, Londres. Arthur Jafa Exhibition presented by Fundação de Serralves — Museum EUA USA | 2013 | 52 min. of Contemporary Art, Porto, in partnership with the Serpentine Galleries, London. LOJA SHOP Uma referência nas áreas do design, onde VISITAS PARA ESCOLAS pode adquirir também uma recordação da TOURS FOR SCHOOLS sua visita. A leading retail outlet for the areas of design, Sujeitas a marcação prévia, com uma where you can purchase a souvenir to remind antecedência mínima de 15 dias. you of your visit. Para mais informações e marcações, Todos os dias Everyday: 10h00—19h00 contactar (2ª a 6ª feira, 10h-13h/14h30-17h) Minimum two—week advance booking is [email protected] required. For further information and booking, www.loja.serralves.pt please contact (Monday to Friday, 10 a.m.—1 p.m. and 2:30—5:00 p.m.)

LIVRARIA BOOKSHOP Cristina Lapa: [email protected] Tel. (linha direta/direct line): 22 615 65 00 Um espaço por excelência para todos os Tel: 22 615 65 46 amantes da leitura. Fax: 22 615 65 33 The perfect place for all book lovers. Marcações online em Online booking at Ter Tue—Dom Sun—Fer Holidays: 10h00—19h00 www.serralves.pt Seg Mon - Encerrado Closed

BAR www.serralves.pt Onde pode fazer uma pausa acompanhada de /fundacaoserralves um almoço rápido ou um lanche, logo após à /serralvestwit visita às exposições. In the Bar of Serralves Auditorium you can /fundacao_serralves take a break, with a quick lunch or snack, after /serralves visiting the exhibitions. Todos os dias Everyday: 10h00—19h00

RESTAURANTE RESTAURANT Desfrute de um vasto número de iguarias e deixe-se contagiar pelo ambiente que se faz Fundação de Serralves viver com uma das mais belas vistas para Rua D. João de Castro, 210 4150—417 Porto — Portugal o Parque. Enjoy a wide range of delicacies and allow [email protected] yourself to be captivated by the environment Geral General line: associated to one of the most beautiful views (+ 351) 808 200 543 (+ 351) 226 156 500 over the Park. Seg Mon—Sex Fri: 12h00-19h00 Sáb Sat-Dom Sun-Fer Holidays: 10h00—19h00 [email protected] Apoio institucional Institucional support CASA DE CHÁ TEAHOUSE O local ideal para a sua pausa do ritmo citadino ou para o descanso de uma visita pelo Parque. Mecenas Exclusivo do Museu The ideal place to take a break from the Exclusive Sponsor of Museum bustling city or rest during a visit to the Park. Seg Mon—Sex Fri: 12h00—18h00

Sáb Sat—Dom Sun—Fer Holiday: 11h00—19h00 FEV 2020