NESTE NÚMERO 1941-1; 1949-2000 1-52 (Série Técnica Apta) Quadrimestral a Partir De 1985
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O AGRONÔMICO (Instituto Agronômico) Campinas, SP NESTE NÚMERO 1941-1; 1949-2000 1-52 (Série Técnica Apta) Quadrimestral a partir de 1985. A partir do v.52, n.1, 2000, faz parte da Páginas azuis Série Técnica Apta da SAA/APTA. 6 A rede de estações experimentais do IAC. Informações técnicas A eventual citação de produtos e marcas comerciais 9 O agronegócio palmito de pupunha. não expressa, necessariamente, recomendação de seu 12 Cultivo de trigo duro no Brasil. uso pela Instituição. 17 Aveia IAC ajuda na redução dos níveis de colesterol. É permitida a reprodução parcial, desde que citada a fonte. A reprodução total depende de anuência 18 Soja e adubos verdes, uma boa opção na renovação do canavial. expressa do Instituto Agronômico. 19 Plantio direto de algodão no noroeste. 20 O mapa pedológico do Estado de São Paulo. Cultivares IAC 23 IAC 202: arroz de alta produtividade e qualidade para cultura de sequeiro. Editado pelo Instituto Agronômico 25 Seleções IAC de antúrios. Av. Barão de Itapura, 1.481 13020-902 – Campinas, SP Serviços Fone: (19) 231-5422 / Fax: (19) 231-4943 27 Mudas biopropagadas de bananeira e de abacaxi-de-gomo. http://www.iac.br 27 Matrizes básicas IAC de morangueiro. 29 Sementes genéticas e básicas. 30 Análise de solos e plantas. O IAC e a comunidade 32 Visitas, eventos e homenagens. Fotolitos e impressão realizados pela EDMETEC - Edições Médicas, Resenha climatológica Técnicas e Científicas Ltda 34 Balanço hídrico: janeiro a abril de 2000. Rua Ipanema, 392 (Mooca) 03164-200 São Paulo, SP Fone: (11) 6692-7408 - Fax: (11) 6096-4114 35 Publicações Criação da capa: Tibor Moricz Ponto de vista 42 Agricultura e meio ambiente. 43 Nossa equipe Assinaturas (anual = R$10,00; números avulsos = R$5,00). Enviar cheque nominal ao Instituto Agronômico ou depositar na conta bancária (Nossa Caixa-Nosso Banco; agência: 00558-4; conta corrente: 13.000004- 6), enviando comprovante de depósito (via fax ou carta) para: IAC - Núcleo de Documentação, 13020- 902, fone/fax (19) 231-5422 ramal 215; endereço Capa: Avaliação de progênies (primeiro plano) e campo de produção de sementes eletrônico [email protected] básicas de arroz irrigado na Estação Experimental de Agronomia de Pindamo- nhangaba (segundo plano). EDITORIAL ste número de “O Agronômico” traz um artigo Esobre as pesquisas desenvolvidas pelo IAC com o palmito-pupunha, muito importantes pelo fato de pouparem as plantas de palmito-juçara, retiradas em sistema extrativista e danoso às matas nativas. Neste número também se desfazem duas crenças arraigadas na Agricultura Paulista: uma delas é a de que o Estado de São Paulo não conseguia se adequar ao plantio direto e a outra, a de que o cultivo do algodão não podia ser incluído 7 Realização de eventos: difusão e transferência de tecnologias. nesse sistema. Confira os artigos mostrando quão bem implantado está o plantio direto no Estado e como o algodão pode fazer parte dele. Estamos publicando um artigo sobre o mapa pedológico do Estado de São Paulo. O famoso Boletim 12 de 1960, da Comissão de Solos, foi atualizado e aperfeiçoado, agora com os maiores conhecimentos sobre solos tropicais adquiridos ao longo das últimas quatro décadas. Futuramente, é meta do IAC disponibilizar esses dados na internet. Leia também a notícia sobre o novo cultivar de aveia do IAC, que ajuda a reduzir o colesterol: é mais uma forma de contribuirmos para a qualidade de vida da nossa população. Ainda quanto aos produtos alimentícios, há um artigo sobre as pesquisas que o IAC vem fazendo com o cultivo do trigo duro no Estado de São Paulo. Como se sabe, o trigo duro é mais adequado à produção de massas, as famosas “pastas”. Com certeza, todos 12 Alguns genótipos de trigo duro já mostraram bom potencial no Estado. os que puderem usufruir de sua qualidade irão agradecer, mesmo os que não têm raízes na “bella Italia”. Os Editores [email protected] O AGRONÔMICO ISSN - 0365-2726 Boletim técnico-informativo do Instituto Agronômico janeiro a abril de 2000 Editores: Juarez Antonio Betti Maria Angélica Pizzinatto Sonia Carmela Falci Dechen Sueli dos Santos Freitas 17 A aveia IAC 7 possui alto teor de beta-glucano, elemento útil no controle dos níveis de colesterol. Editoração eletrônica: Ana Maria da Silva Oliveira PÁGINAS AZUIS A rede de estações experimentais do IAC Com a expansão da agricultura na últimas Estações Experimentais, em Um pouco de história direção do interior paulista, no início do Adamantina, Assis e Votuporanga. século XX, a ação da instituição também tinha necessidade de acompanhar esse A nova estrutura A cidade de Campinas foi escolhida desenvolvimento. Assim, foram sendo para sediar a “Estação Agronômica”, criadas novas Estações Experimentais – reforma de 1998 atualmente o Instituto Agronômico, por pelo interior do Estado. Na década de 20, razões de ordem geográfica, econômica e foram criadas as unidades de Tietê, São Essa rede de estações experimentais, técnica, na época fundamentais para tal Roque e Limeira. Esta última, hoje, é o Cen- formada em um período de 60 anos, foi e definição. A implantação ocorreu em 1887 tro de Citricultura, localizado no municí- é fundamental para promover os estudos na mesma área onde hoje se encontra a pio de Cordeirópolis. Na década de 30, dos fatores de produção agrícola, bem sede do IAC, na Avenida Barão de Ita- foram implantadas as unidades de Tatuí, como o melhoramento de plantas culti- pura. Posteriormente, em 1898, foi criada Ribeirão Preto, Jundiaí, Jaú, Mococa e vadas no Estado de São Paulo. Um a Estação Experimental - hoje Núcleo Pindorama, na de 40, as unidades de aspecto importante é que essas unidades Experimental de Campinas, a partir de uma Capão Bonito, Monte Alegre do Sul, cobrem a maioria das condições de solos área de 50 alqueires que, com novas in- Pindamonhangaba e Ubatuba e, na déca- e climas do Estado, garantindo as mais corporações até 1965, chegou a 784,9 ha. da seguinte, Piracicaba e Pariquera-Açu. diversificadas condições de pesquisa do Esse Núcleo é também conhecido como Em 1969, foi criada a Estação de Itararé Brasil, em um espaço relativamente pe- Fazenda Santa Elisa, nome da proprie- para a produção de batata semente e, queno, se considerarmos a área do dade onde foi instalado. finalmente, em l986, implantadas as Estado em relação à do País. Isso tem O Agronômico, Campinas, 52(1), 2000 67 permitido que tecnologias geradas pelo Pariquera-Açu (N.A. do Vale do Ribeira), Inserção regional das IAC, especialmente seus cultivares, sejam Ribeirão Preto (N.A. da Alta Mogiana) e utilizadas com sucesso em diferentes Votuporanga (N.A. do Noroeste). Estações e Núcleos regiões do país e até no exterior. Na proposta da reforma, os Núcleos A estrutura, de trinta estações ligadas deveriam ser unidades com equipes As mudanças na forma de atuação à Divisão de Estações Experimentais multidisciplinares, para atender as deman- das estações experimentais do IAC já (DEE), vigorou até 1998, quando a reforma das da região onde estão inseridos. Com vinham ocorrendo muito tempo antes da administrativa dos Institutos de Pesquisa o tempo, novas unidades seriam adapta- reforma de 1998. alterou esse modelo. O Centro de Citri- das para esse modelo. Essas unidades A partir de meados dos anos 80, com cultura “Silvio Moreira”, em Cordeiró- deveriam também ser estruturadas para a contratação de pesquisadores, investi- polis, ficou desvinculado do Centro de eventos e atividades voltados para trei- mentos em equipamentos e na infra- Ação Regional (ex-DEE) e seis Estações namento e difusão de tecnologia, sendo estrutura, essas unidades intensificaram passaram a Núcleos de Agronomia (N.A.), pólos irradiadores do conhecimento ge- o desenvolvimento de projetos voltados com denominação referente à região (ver rado pela Instituição. Porém, como ainda para o agronegócio regional, seja para mapa): Adamantina (N.A. da Alta Pau- não houve ampliação das equipes regio- atender a demanda ou para ofertar novas lista), Assis (N.A. do Vale do Paranapa- nais, a proposta não pôde ser implantada tecnologias e alternativas para a região nema), Capão Bonito (N.A. do Sudoeste), na sua plenitude. de atuação. Essa mudança na atuação das estações, em nível regional, permitiu o desenvolvi- mento de tecnologias e de siste- mas de produção que provoca- ram transformações significati- vas no segmento agrícola. Assim ocorreu com o desenvolvimento da fruticultura na região Sudoes- te, com o cultivo de pupunha no Vale do Ribeira, do milho-safrinha no Vale do Paranapanema, da heveacultura na região Noroeste e a difusão do sistema de plantio direto por todo o Estado, apenas para citar alguns exemplos. Claro que essas ações não foram inicia- tiva exclusiva das estações, sendo sempre um trabalho em conjunto com as seções técnicas afins. Dia de campo de Feijão, realizado em Capão Bonito, em abril de 2000: um modelo de transferência de tecnologia. 88 OO Agronômico, Agronômico, Campinas, Campinas, 52(1), 52(1), 2000 2000 Produção de sementes básicas de arroz em Pindamonhangaba - março de 2000. Hoje o Centro de Ação Regional con- genéticas e básicas produzidas anualmen- realização de eventos voltados para a ta com 25 pesquisadores, que coordenam te para atender o sistema de produção de difusão e a transferência de tecnologias, 74 projetos de pesquisa, além de serem sementes do Estado, entre empresas pri- incluindo palestras técnicas, seminários responsáveis pelo desenvolvimento de vadas e oficiais. e dias de campo, com a participação de 940 experimentos que compõem a pro- Um fator decisivo na ampliação do 17.300 pessoas de diferentes segmentos gramação de pesquisas. Somam-se a isso trabalho regional e que tem dado maior do agronegócio nas diferentes unidades as mais de 500 toneladas de sementes visibilidade à Instituição tem sido a regionais, que passaram de uma dezena de eventos anuais na década de 80, para 76, em 1999.