BR-364/AC-Construção Sena Madureira

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - SINTÉTICO

TC nº 014.689/2011-1 Fiscalização nº 219/2011

DA FISCALIZAÇÃO Modalidade: conformidade Ato originário: Acórdão 564/2011 - Plenário Objeto da fiscalização: BR-364/AC-Construção Sena Madureira - Cruzeiro do Sul Funcional programática: • 26.782.1456.1422.0012/2011 - Construção de Trecho Rodoviário - Sena Madureira - Cruzeiro do Sul - na BR-364 - no Estado do Acre Tipo da obra: Rodovia - Construção ou Implantação

Período abrangido pela fiscalização: 4/4/2005 a 24/6/2011 DO ÓRGÃO/ENTIDADE FISCALIZADO Órgão/entidade fiscalizado: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - MT e Entidades/Órgãos do Governo do Estado do Acre Vinculação (ministério): Ministério dos Transportes e Órgãos e Entidades Estaduais Vinculação TCU (unidades técnicas): 1ª Secretaria de Controle Externo e Secretaria de Controle Externo - AC Responsáveis pelo órgão/entidade: nome: Luiz Antonio Pagot cargo: Diretor-Geral do DNIT

nome: Marcus Alexandre Médici Aguiar cargo: Diretor Geral do Deracre Outros responsáveis: vide rol na peça: identificação dos fiscais da obra

PROCESSOS DE INTERESSE - TC nº 011.636/2006-3 - TC nº 014.921/2010-3 - TC nº 015.205/2009-8 - TC nº 016.214/2007-5 - TC nº 014.689/2011-1 - TC nº 022.187/2010-3 - TC nº 006.162/2003-0 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

RESUMO Trata-se de auditoria realizada no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - MT e no Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre - Deracre, no períodocompreendido entre 26/5/2011 e 29/7/2011. A presente auditoria teve por objetivo fiscalizar as obras de construção da BR-364/AC, trecho Sena Madureira - Cruzeiro do Sul.

A rodovia interliga a capital acreana à segunda maior cidade do Acre, Cruzeiro do Sul, além de passar por outros seis municípios que estão às suas margens, a saber, na ordem: Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá, Rodrigues Alves e Mâncio Lima. Pode-se dividi-la em três trechos básicos:o primeiro, concluído em 2008, de Rodrigues Alves a Tarauacá, de 124 km, executado em quatro lotes;o segundo, de 46 km, lote único, também terminado, entre Tarauacá a Feijó; o terceiro, de 215 km, dividido em seis lotes, de Feijó a Sena Madureira, esse último é o objeto específico desta auditoria.

Em todos os trechos, auditorias anteriores do Tribunal (desde 2006) vêm apontando graves problemas na qualidade do pavimento, com degradação prematura da capa, abertura de panelas e trincas distribuídas por toda a extensão da pista.

Sobre o assunto, o Deracre apresentou três relatórios técnicos de avaliação sobre as condições do pavimento, elaborados por engenheiros da empresa supervisora das obras: um sobre o Lote 01, outro sobre o Lote 06, ambos os segmentos do trecho entre Feijó e Sena Madureira; e um terceiro relatório sobre a situação do trecho entre Rodrigues Alves e Tarauacá. Os relatórios chegaram a diferentes conclusões acerca dos problemas apontados pelas fiscalizações pretéritas. Entretanto, em uma análise acerca das informações prestadas pela própria consultora contratada pelo Deracre, confirma-se que parte dos problemas ocorridos no pavimento decorreram de má execução dos serviços ou de utilização de materiais impróprios para a construção das camadas de corpo de aterro da rodovia, em afronta às normas técnicas do DNIT. Tais assuntos estão sendo tratados no TC 015.205/2009-8 e no TC 014.921/2010-3.

Ademais, foi constatada a existência de diversas erosões nos aterros executados, mais especificamente nos lotes 01, 03, 04 e 06, como atestam as fotos ao final deste relatório.

Outro problema grave e recorrente, apontado pelas fiscalizações realizadas pelo Tribunal desde 2007, são as inconsistências nas medições de terraplenagem. Em breve resumo, em razão das irregularidades encontradas, por meio do Acórdão 2065/2007-P, determinou-se ao Deracre que o órgão retivesse 20% dos pagamentos de escavação, carga e transporte que se fizessem nos contratos entre Sena Madureira e Feijó.

Após as oitivas dos responsáveis, a medida cautelar inicial foi tornada sem efeito, conforme Acórdão 2311/2008-P, oportunidade em que foi determinado ao Deracre que procedesse nova avaliação, medição e cubação de seus quantitativos de terraplenagem.

Em auditoria realizada em 2009, a equipe de fiscalização apontou o não atendimento da determinação do TCU. Todavia, o Acórdão 1034/2009-P concedeu ao DERACRE mais 120 dias para que realizasse nova medição dos serviços de terraplenagem. Naquela oportunidade, também foram identificados prejuízos da ordem de 38,7 milhões, que resultaram na audiência dos responsáveis e determinações para repactuação dos contratos (Acórdão 1608/2010-P). TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Na fiscalização realizada em 2010, apontou-se medição a maior nos serviços de terraplenagem dos contratos 4.03.034A (Lote 06), 4.07.171A (Lote 03) e 4.07.181A (Lote 01). Disso teria resultado umindício desuperfaturamento de R$ 35.895.377,20, sendo R$ 18.105.061,61 com data base de dezembro/2002 e R$ 17.790.35,59 com data-base de janeiro de 2007. O Ministro Relator determinou, na ocasião, a oitiva dos responsáveis.

Em face desse achado de auditoria e para dar cumprimento parcial aos Acórdãos 2311/2008-P e 1034/2009-P,o Deracre apresentou os resultados do levantamento topográfico que teria sido feito nos lotes 01, 03 e 06 do trecho entre Sena Madureira e Feijó. Tais levantamentos encontram-se nos autos do TC 014.921/2010-3.

Desta forma, em decorrência do histórico relatado, o foco da corrente auditoria foi a avaliação amostral dos volumes de aterro executados na rodovia e levantados pelo Deracre nos lotes 01, 03 e 06, bem como a avaliação da coerência dos resultados apresentados nos levantamentos topográficos dos lotes 02 e 04, coletados pela equipe de auditoria durante a fiscalização. O levantamento topográfico para o lote 05 não foi apresentado.

Assim, a partir do objetivo do trabalho e a fim de avaliar em que medida os recursos estão sendo aplicados de acordo com a legislação pertinente, formularam-se as questões adiante indicadas: 1 - A formalização do contrato atendeu aos preceitos legais e sua execução foi adequada? 2 - Os quantitativos definidos no orçamento da obra são condizentes com os quantitativos apresentados no projeto básico / executivo? 3 - A administração está tomando providências com vistas a regularizar a situação da obra?

Para a realização deste trabalho, foram utilizadas as diretrizes do roteiro de auditoria de conformidade. No desenvolvimento dos trabalhos utilizaram-se matrizes de planejamento, de procedimentos e de achados. Para responder às questões de auditoria levantadas, efetuaram-se análises documentais, comparação de dados, cálculos, vistorias nas obras, medições "in loco" e utilização de softwares especializados para o cálculo de volumes de movimentação de terra, com a utilização de dados topográficos reais provindos das medições do Deracre.

As principais constatações deste trabalho foram: - superfaturamento decorrente de pagamento por serviço não executado; - liquidação irregular da despesa; - descumprimento de determinação exarada pelo TCU.

Destacam-se entre os achados apontados as medições irregulares nos serviços de terraplenagem. Considerando-se que os volumes de aterrolevantados pelo Deracre estão razoavelmente coerentes, conforme visto in loco de forma amostral nos lotes 01, 02 e 03, os volumes de escavação necessários para a execução desses aterros não são compatíveis com os volumes de escavação apresentados pelo Deracre. No lote 02, os volumes de escavação pagos estão 70,2% superiores aos volumes estimados pela equipe de auditoria. No lote 03, esse percentual chega a 216,7%. O indíciode superfaturamento nas escavações no lote 04 foi, percentualmente,de 54,9% e no lote 06, de 102,6%. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Importante ressaltar que os contratos 4.07.215A (lote 02), 4.07.171A (lote 03), 4.07.176A (lote 04) e 4.03.034A (lote 06), onde foram constatadosindícios desobremedição dos volumes de escavação, estão concluídos ou em fase de conclusão. Acrescente-se, ainda que, em virtude dos diversos aditivos celebrados para aumentar os quantitativos de terraplenagem nas obras, foi alcançado o limite de 25% para aditivos imposto pela Lei de Licitações. Os contratos que hoje estão em execução são outros, distintos dos originais, celebrados para concluir a execução das obras (revestimento asfáltico e serviços complementares).

No total, o potencial prejuízo decorrente dos achados de auditoria alcançou cerca de R$ 78 milhões.

O volume de recursos fiscalizados alcançou o montante de R$ 547.211.562,00, referente ao valor dos contratos para os lotes 01, 02, 03, 04, 05 e 06, incluído respectivos aditivos (vide planilha na visão geral do objeto - coluna "aditivos (valor atual)").

A proposta de encaminhamento para as principais constatações contempla oitiva do DNIT, Deracre e das empresas executoras das obras, além de audiência ao gestor do Deracre, a ser expedida após a análise da resposta às oitivas.

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S U M Á R I O Título Página 1 - APRESENTAÇÃO 1

2 - INTRODUÇÃO 1

2.1 - Deliberação 1 2.2 - Visão geral do objeto 2 2.3 - Objetivo e questões de auditoria 9 2.4 - Metodologia Utilizada 9 2.5 - VRF 9 2.6 - Benefícios estimados 9

3 - ACHADOS DE AUDITORIA 9

3.1 - Superfaturamento decorrente de pagamento por serviço não executado. 9 (IG-C) 3.2 - Liquidação irregular da despesa. (IG-C) 29 3.3 - Descumprimento de determinação exarada pelo TCU. (IG-C) 37

4 - ACHADOS DE OUTRAS FISCALIZAÇÕES 42

4.1 - Achados pendentes de solução 42

5 - CONCLUSÃO 43

6 - PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO 44

7 - ANEXO 46

7.1 - Dados cadastrais 46 7.1.1 - Projeto básico 46 7.1.2 - Execução física e financeira 46 7.1.3 - Contratos principais 46 7.1.4 - Histórico de fiscalizações 53 7.2 - Deliberações do TCU 53 7.3 - Anexo Fotográfico 1 62 7.4 - Anexo Fotográfico 2 64 7.5 - Anexo Fotográfico 3 65 7.6 - Acórdão 2632/2011 - TCU - Plenário. 69 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

1 - APRESENTAÇÃO

Trata-se de levantamento de auditoria nas obras de implantação, construção, pavimentação, obras de arte especiais e correntes na rodovia federal BR - 364/AC, no trecho de Sena Madureira à Cruzeiro do Sul.

O projeto tem previsão orçamentária no Programa de Trabalho PT 26.782.1456.1422.0012 e está sendo viabilizado por meio de convênio entre o Departamento de Infraestrutura de Transportes - DNIT e o Governo do Estado do Acre, com a interveniência do Departamento de Estradas e Rodagem do Acre - Deracre, órgão responsável pela execução do ajuste.

A obra faz parte do rol de empreendimentos que recebe recursos do PAC, Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal. A empreitada vem recebendo recursos federais regularmente ao longo dos anos, tendo sido objeto de fiscalizações anuais do Tribunal durante o Fiscobras. Importância socioeconômica A construção da BR-364 propiciará a ligação de Rio Branco ao interior do Estado do Acre, promovendo a integração social e comercial entre os principais municípios acreanos, principalmente entre as cidades da região oeste do Estado.

Concluída, incrementará o desenvolvimento das atividades agropecuárias e fornecerá melhoria nas condições de transporte, facilitando o escoamento da produção das propriedades rurais localizadas na região de influência da rodovia, contribuindo sobremaneira para a redução do custo de vida da população daquela região, especialmente quanto à aquisição de gêneros alimentícios e produtos manufaturados.

Outro fator relevante na construção da rodovia é que ela viabilizará a integração dos sistemas aquaviário e rodoviário dos municípios de Jordão, Porto Walter e Marechal Thaumaturgo, que ainda se encontram em situação de grande isolamento geográfico.

Por fim, impende consignar que a rodovia BR-364 permite a ligação direta entre os Estados do Acre e Rondônia, interligando-os à malha rodoviária brasileira.

2 - INTRODUÇÃO

2.1 - Deliberação Em cumprimento ao Acórdão 564/2011 - Plenário, realizou-se auditoria no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - MT e Entidades/Órgãos do Governo do Estado do Acre, no período compreendido entre 26/5/2011 e 29/7/2011.

Página 1 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Em razão da materialidade e importância do empreendimento, a obra anualmente é objeto de levantamento de auditoria do Tribunal.

2.2 - Visão geral do objeto A BR-364/AC constitui-se na principal ligação do Estado do Acre com o país, não sendo demasiado consignar que, uma vez implantada em sua totalidade, tornar-se-á o principal instrumento de integração social e comercial entre os principais municípios acreanos, principalmente entre as cidades da região oeste do Estado.

Tendo em vista as peculiaridades locais, bem como a ausência de uma Superintendência do DNIT no Estado do Acre, a implantação da rodovia vem sendo capitaneada pelo Governo Estadual, sob a direção do Departamento de Estradas e Rodagem do Acre (Deracre), por intermédio dos seguintes convênios: TT- 097/2006, TT-117/2004, TT-80/2008, TT-59/2008, TT-74/2006 e TT-147/99, consoante planilha resumo em anexo. Alguns desses instrumentos são destinados à manutenção/restauração de trechos já implantados. Outros deles são específicos para a construção de obras de arte especiais.

Pode-se dividir a rodovia em três trechos: o primeiro, concluído em 2008, de Rodrigues Alves a Tarauacá, de 124 km, executado em quatro lotes; o segundo, de 46 km, lote único, também terminado, de Tarauacá a Feijó; o terceiro, de 215 km, dividido em seis lotes, de Feijó a Sena Madureira, este objeto específico desta auditoria.

Um problema grave e recorrente, apontado pelas fiscalizações realizadas pelo Tribunal desde 2007, são as inconsistências nas medições de terraplenagem. Em breve resumo, em razão das irregularidades encontradas, por meio do Acórdão 2065/2007-P, determinou-se ao Deracre que o órgão retivesse 20% dos pagamentos de escavação, carga e transporte que se fizessem nos contratos entre Sena Madureira e Feijó.

Em auditoria realizada em 2009, a equipe de fiscalização apontou o não atendimento da determinação do TCU. Todavia, o Acórdão 1034/2009-P concedeu ao Deracre mais 120 dias para que realizasse nova medição dos serviços de terraplenagem. Naquela oportunidade, também foram identificados prejuízos da ordem de R$ 38,7 milhões, que resultaram na audiência dos responsáveis e determinações

Página 2 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2 para repactuação dos contratos (Acórdão 1608/2010-P).

Na fiscalização realizada em 2010, apontou-se medição a maior nos serviços de terraplenagem dos contratos 4.03.034A (Lote 06), 4.07.171A (Lote 03) e 4.07.181A (Lote 01). Disso teria resultado um indício de superfaturamento de R$ 35.895.377,20, sendo R$ 18.105.061,61 com data-base de dezembro de 2002 e R$ 17.790.35,59 com data-base de janeiro de 2007.

Em face desse achado de auditoria e para dar cumprimento parcial aos Acórdãos 2311/2008 e 1034/2009, ambos do Plenário, o Deracre apresentou os resultados do levantamento topográfico que teria sido feito nos lotes 01, 03 e 06 do trecho entre Sena Madureira e Feijó. Tais levantamentos encontram-se nos autos do TC 014.921/2010-3.

Página 3 Licitação Secretaria deFiscalizaçãoObras2 TRIBUNAL DECONTASDAUNIÃO

Convênio Objeto Licitação, empresa Prazo de PNV Data de Aditivos (valor Valores pagos (PI + vencedora e número Objeto Valor Contratado Data Base: Vigência Execução Física % Recebimento Ano: Assinatura atual) R) - 22/06/2011 do contrato (contrato)

Rodovia Federal BR-364/AC Trecho Divisa RO/AC - Entr. AC-090 Fronteria Ponte sobre o Rio Caeté - Concorrência Brasil/Peru (Bouqueirão Esperança) 364BAC1 100% exec. nº021/2007 - CPL 01 Entr.( Sena Madureira/Rio Macapá) Km 670 ao Ponte 1 - Acesso a Manuel Lote A - Construtora: 12.181.196,86 jan-07 23/8/2007nov/11 17.705.746,58 14.057.395,87 Em execução 267,7 ao Km 379,7 (Lote A) - Ponte s/ 364BAC1 Urbano - 100% exec. Ponte CIDADE - Contrato Rio Caeté, Ponte Estaca 145 (acesso a 690 2 - Acesso a Manoel Urbano nº. 4.07.154D Manuel Urbano) e ponte Estaca 238 + - 100% exec. 15m (acesso a Manuel Urbano)

Terraplenagem: atacado = 100% - 36,9 km concluído Concorrência Rodovia Federal BR-364/AC Trecho = 100% - 36,9km; Obras de nº016/2007 - CPL 01 Divisa RO/AC - Entr. AC-090 Fronteria arte corrente: concluído = Lote 1 - 364BAC1 Brasil/Peru (Bouqueirão Esperança) 70.940.748,43 jan-07 1/10/2007 fev/12 88.315.345,35100%; Pavim.: sub-leito = 96.176.181,37 Em execução Construtora: 670 Entr.( Sena Madureira/Rio Macapá) Km 100% - 36,9km; sub- CAMTER - Contrato 267,7 ao Km 304,6 (Lote 1). - 36,90km base=100% - 36,9km; base nº. 4.07.181A 100% - 36,9km; capa=100% - 36,9km;

Terraplenagem: atacado = 100% - 33,4 km concluído Concorrência Rodovia Federal BR-364/AC Trecho = 100% - 33,4km; Obras de nº017/2007 - CPL 01 Divisa RO/AC - Entr. AC-090 Fronteria arte corrente: concluído = Lote 2 - 364BAC1 Brasil/Peru (Bouqueirão Esperança) 73.555.379,31 jan-07 27/11/2007 mai/12 87.966.991,58 100%; Pavim.: sub-leito= 90.176.702,35 Em execução Construtora: JM - 670 Entr.( Sena Madureira/Rio Macapá) Km 100,0% - 33,4km; sub- Contrato nº. 304,6 ao Km 338,0 (Lote 2) - 33,40km base= 90% - 30,2km; base= Obras de implantação, 4.07.215A

Página 4 89% - 29,6km; T.S.D= 91% construção, pavimentação, - 30,5km; capa= 27%. TT-117/04 OAE e OAC na Rodovia BR-364/AC, trecho: Sena Madureira - Manuel Urbano Terraplenagem: atacado = 100% - 14,7 km concluído Rodovia Federal BR-364/AC Trecho Concorrência = 100% - 14,68km; Obras Divisa RO/AC - Entr. AC-090 Fronteria nº018/2007 - CPL 01 364BAC1 de arte corrente: concluído Brasil/Peru (Bouqueirão Esperança) Lote 3 - 670 ao = 100%; Pavim.: sub-leito = Entr.( Sena Madureira/Rio Macapá) Km 31.792.614,51 jan-0717/9/2007 set/12 38.960.078,98 41.700.193,45 Em execução Construtora: JM - 364BAC1 100% - 14,68km; sub- 338,4 ao Km 346,5 (Lote 3) e km 0,00 Contrato nº. 690 base=100% - 14,68km; base ao km 6,58 (acesso a Manuel Urbano) - 4.07.171A 100% - 14,68km; 14,70km TSD=93% - 13,68km capa=0% - 0,00km.

Concorrência Rodovia Federal BR-364/AC Trecho Pavimentação = 45,86%; nº002/2011 - CPL Divisa RO/AC - Entr. AC-090 Fronteria Instalação e manutenção dos 001 Lote 2A - Brasil/Peru (Bouqueirão Esperança) 364BAC1 8.862.567,69 mai-10 30/3/2011 set/11 0,00 canteiros= 20,00%; 3.689.185,00 Em execução Construtora: JM - Entr. AC - 339( Sena Madureira-Manuel 670 Mobilização e Contrato nº. Urbano) Km 304,60 ao Km 338,00 desmobilização= 50,00% 4.11.057B (Lote 2A) - 33,40 km

Concorrência Rodovia Federal BR-364/AC Trecho nº003/2011 - CPL 01 Divisa RO/AC - Entr. AC-090 Fronteria 364BAC1 Lote 3A - Brasil/Peru (Bouqueirão Esperança) 670 ao Construtora: MAV Entr. AC - 339( Sena Madureira-Manuel 6.572.299,82 mai-10 13/6/2011 6 meses 0,00 - - A iniciar 364BAC1 CONSTRUTORA Urbano) Km 338,40 ao Km 346,50 e km 690 LTDA - Contrato nº. 0,00 ao km 6,60 (Lote 3A) - 8,10 km + 4.11.107B 6,60. Secretaria deFiscalizaçãoObras2 TRIBUNAL DECONTASDAUNIÃO Licitação

Ponte sobre o Rio Macapá - Rodovia Federal BR-364/AC Trecho Infra e Mesoestr.. - 100% / Concorrência Divisa RO/AC - Entr. AC-090 Fronteira Superestr. - 100% nº022/2007 - CPL 01 Brasil/PeruBouqueião da Esperança), Ponte sobre o Rio Juritipari - Lote B - 364BAC1 Sub-Trecho: Manuel Urbano - Entr. AC - 7.414.205,46 jun-0725/9/2007 out/12 7.932.292,58 Infra e Mesoestr. 100% / 8.725.632,20 Em execução Construtora: 710 329 (Igarapé alto Jurupari), Km 346,5 ao Superestr. 100% CIDADE - Contrato Km 417,42 (Lote B) - ponte sobre Rio Equip e Pessoal Mobilizado: nº. 4.07.177B Juritipari (120 m) e Macapá (90,02 m) Equipamentos 100% Pessoal 100%

Terraplenagem: atacado = 100% - 35,1 km concluído Rodovia Federal BR-364/AC Trecho Concorrência = 45% - 15,93km; Obras de Divisa RO/AC - Entr. AC-090 Fronteira 364BAC1 nº019/2007 - CPL 01 arte corrente: concluído = Brasil/PeruBouqueião da Esperança), 690 ao Lote 4 - Construtora: 71.761.957,68 jan-07 25/9/2007 mai/12 88.901.178,08 100%; Pavim.: sub-leito= 98.400.160,00 Em execução Sub-Trecho: Manuel Urbano - Entr. AC - 364BAC1 FIDENS - Contrato 45% - 15,93km; sub-base= 329 (Igarapé alto Jurupari), Km 346,5 ao 710 nº. 4.07.176A 45% - 15,93km; T.S.D= Km 381,6 (Lote 4) - 35,10 km 45% - 15,93; capa= 0% - 0,0km.

Terraplenagem: atacado = Página 5 100% - 35,82 km concluído Rodovia Federal BR-364/AC Trecho Concorrência = 35% - 12,62km; Obras de Divisa RO/AC - Entr. AC-090 Fronteira nº020/2007 - CPL 01 arte corrente: concluído = Brasil/PeruBouqueião da Esperança), 364BAC1 Lote 5 - Construtora: 78.895.276,40 out-07 27/11/2007 mai/12 97.681.634,03 100%; Pavim.: sub-leito= 70.312.026,14 Em execução Obras de implantação, Sub-Trecho: Rio Macapá Entr. AC - 329 710 ETAM - Contrato nº. 35% - 12,62km; sub-base e construção, pavimentação, (Iagarapé Alto Juritipari) Km 381,6 ao 4.07.215C base= 35% - 12,62%; TT-97/06 OAE e OAC na Rodovia 417,42 (Lote 5) - 35,82km T.S.D.= 35% - 12,62; capa= BR-364/AC, trecho: Manuel 0% - 0,0km. Urbano - Feijó

Terraplenagem: atacado - 81% - 55,82km concluído=62% - 42,63km; Obras de arte corrente: concluído = 90%; Pavim.: sub-leito = 57% - 38,83km; sub-base=53% - 36,03km; base= 52% - 35,33km; Concorrência TSD=52% - 35,33km; nº072/2002 - CPL 04 Rodovia Federal BR-364/AC Trecho 364BAC1 capa=52% - 35,33km. Lote 6 (único) - Divisa RO/AC - Entr. AC-329 (Iagarapé 710 ao Obras de arte especiais - Construtora: Alto Juritipari) Entr. BR - 409/AC - 116.856.867,54 dez-02 31/3/2003 abr/13 145.386.333,98 187.857.218,31 Em execução 364BAC1 Pontes: Rio Jurupari: Infra e CONSTRUMIL - 170(Feijó) Km 416,06 ao 482,6 (Lote 6 - 730 Mesoestrutura - 100%; Contrato nº. Único) - 66,54km Superestrutura - 20%; 4.03.034A Igarapé Ciência: 100% executado; Ig. Macipira: Infra/mesoestrutura - 100%; Igarapé Pensão: 100% executado; Superestrutura - 100%; Ig. Maracajuba: Infra/mesoestrutura-100%; Superestrutura - 100%. Secretaria deFiscalizaçãoObras2 TRIBUNAL DECONTASDAUNIÃO

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Concorrência nº Rodovia Federal BR-364/AC Trecho 004/2011 - CPL 01 Divisa RO/AC - Entr. AC-090 Fronteira 364BAC1 Lote 4A - Pavimentação= 9,09%; Brasil/PeruBouqueião da Esperança), 690 ao Construtora: 41.241.838,54 mai-10 13/4/2011 out/10 0,00 Mobilização e 3.576.531,91 Em execução Sub-Trecho: Manuel Urbano - Entr. AC - 364BAC1 COLORADO - desmobilização= 50,00% 329 (Igarapé alto Jurupari), Km 346,5 ao 710 Contrato nº. Km 381,6 (Lote 4A) - 35,10 km 4.11.067D

Concorrência Infraestrutura - 100% Divisa RO/AC - Entr. AC-090 Sub- nº203/2008 - CPL 01 Trecho: Entr. AC-409/AC 170(Feijó), - Construtora: 364BAC1 Mesoestrutura - 100% Km 533,60 Ao Km 538,70, externsão da 42.444.093,40 mar-08 5/2/2009 jul/12 48.829.348,44 43.138.170,23 Em execução CONSÓRCIO JM- 770 Ponte s/ Rio Tarauacá com 300m e EDITEC - Contrato Acesso 5,10 Km. Superestrutura - 100% nº. 4.09.024A Acesso - 60%

Concorrência Infraestrutura - 100% Rodovia Federal BR-364/AC Divisa nº204/2008 - CPL 01 RO/AC - Entr. AC-090 Sub-Trecho: 364BAC1 - Construtora: Mesoestrutura - 100% Entr.BR -409/AC 170(Feijó), Entrc. AC - 710 ao CONSÓRCIO 53.270.969,86 mar-08 10/2/2009 set/11 60.982.103,75 40.820.369,94 Em execução 321(Tarauacá) Km 492,70 ao 497,70 364BAC1 CIDADE/CONSTRU extensão das pontes Rio Envira 300m e 730 Superestrutura - 98% MIL - Contrato nº. Ig. Diabinho 81m, extensão 5km 4.09.027A Acesso - 10% Execução de serviços de Construção e Pavimentação Infraestrutura - 100% Página 6 TT-80/08 de Acessos e Obras de Arte Concorrência Rodovia Federal BR-364/AC Divisa Especiais na Rodovia BR- nº202/2008 - CPL 01 RO/AC - Entr. AC-090 Sub-Trecho: Mesoestrutura - 100% 364/AC e BR-307/AC - Construtora: 364BAC1 Entr. AC - 339(Sena Madureira-Manuel 37.590.241,25 jan-08 20/2/2009 jul/11 46.374.759,63 44.814.044,07 Em execução CONSTRUTORA 670 Urbano), Km 267,70 ao Km 346,50, CIDADE - Contrato Superestrutura - 98% extensão da ponte Rio Purus 407m. nº. 4.09.035A

Infraestrutura - 100% Acesso Trecho: Entr. AC - 190/378 Concorrência (Marechal Thaumaturgo) Divisa RO/AC nº018/2009 - CPL 01 Entr. BR - 364 Divisa AC/AM (Cruzeiro Mesoestrutura - 100% - Construtora: do Sul) Sub-trecho: Entr. BR/AC -090 CONSÓRCIO ALTO 307BAC0 (Porto Walter) Entr. BR - 364 Divisa 120.888.360,81 jul-08 27/4/2009 out/11 150.839.376,34 Superestrutura - 100% 114.839.016,17 Em execução JURUÁ 031 AC/AM (Cruzeiro do Sul) Km 163,80 (CAMTER/CIDADE ao Km 175,10, ponte s/ Rio Juruác/ ) - Contrato nº. extensão 550m e acesso c/ extensão 4.09.075A Acesso - 40% 11,30 km

Terraplenagem 100% Obra de Restauração do Pavimento na Concorrência Rodovia Federal BR 364/AC, Trecho: nº039/2009 - CPL 01 Pav.Base/Sub.Base 100% Divisa RO/AC - Entr.AC - 090 LOTE 01 - (Fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da Construtora: 364BAC1 Esperança), SubTrecho: Entr. AC-186 40.249.055,09 dez-08 21/5/2009 fev/12 46.866.776,85 Pav.Revestimento 100% 46.015.742,48 Em execução CONSTRUTORA 795 (Bom Futuro/Rio Liberdade) - Entr. BR- COLORADO - 307/AC - 407(A) (Rodrigues Alves/Rio Contrato nº. Juruá), Segmento: km 684,7 ao km 4.09.091B Sinalização 0% 709,7, Extensão 25,00 Km. Secretaria deFiscalizaçãoObras2 TRIBUNAL DECONTASDAUNIÃO Licitação

Terraplenagem 100% Obra de Restauração do Pavimento na Concorrência Rodovia Federal BR 364/AC, Trecho: nº041/2009 - CPL 01 Pav.Base 75%/Sub.Base Divisa RO/AC – Ent. AC-090 (Front. LOTE 02 - 364BAC1 100% Brasil/Peru) (Boqueirão da Esperança) Construtora: 795 ao SubTrecho: Entr. AC-186 (Bom 44.379.623,77 dez-08 19/5/2009 fev/12 49.873.276,98Pav.Revestimento 75% 47.315.612,08 Em execução CONSTRUTORA 364BAC1 Futuro/Rio Liberdade) - Entr. BR- COLORADO - 810 307/AC - 407(A) (Rodrigues Alves/Rio Contrato nº. Juruá) Segmento: Km 709,7 ao Km 4.09.089B Sinalização 0% 743,1. Extensão 33,4 Km EXECUÇÃO DE OBRAS TT-059/08 DE RESTAURAÇÃO DA RODOVIA BR-364/AC Terraplenagem 100% Obra de Restauração do Pavimento na Concorrência Rodovia Federal BR 364/AC, Trecho: nº038/2009 - CPL 01 Divisa RO/AC – Ent. AC-090 (Front. Pav.Base/Sub.Base 100% LOTE 03 - Brasil/Peru) (Boqueirão da Esperança) Construtora: META 364BAC1 SubTrecho: Entr. AC-186 (Bom 22.891.354,47 dez-08 4/6/2008 fev/12 26.472.773,27 Pav.Revestimento 100% 26.117.645,84 Em execução SERVIÇOS E 810 Futuro/Rio Liberdade) - Entr. BR- PROJETOS - 307/AC - 407(A) (Rodrigues Alves/Rio Contrato nº. Juruá) Segmento: Km 743,1 ao Km 4.09.101Q Sinalização 0% 754,2. Extensão 11,1 Km

Terraplenagem 60% Obra de Restauração do Pavimento na Concorrência Rodovia Federal BR 364/AC, Trecho: Pav.Base/Sub.Base 0% nº040/2009 - CPL 01 Divisa RO/AC – Ent. AC-090 (Front. LOTE ÚNICO - Brasil/Peru) (Boqueirão da Esperança) 364BAC1 Pav.Revestimento 0% Construtora: SubTrecho: Entr. AC-186 (Bom 30.701.067,89dez-08 1/6/2009 fev/12 34.622.367,44 10.845.169,82 Em execução 770 CONSTRUMIL - Futuro/Rio Liberdade) - Entr. BR- Página 7 Contrato nº. 307/AC - 407(A) (Rodrigues Alves/Rio 4.09.092A Juruá) Segmento: Km 538,7 ao Km Sinalização 0% 558,5. Extensão 19,8 Km

Concorrência Construção de obras e serviços na malha nº054/2002 - CPL 04 rodoviária do Estado do Acre - Rodovia LOTE 1 - BR-364/AC, no trecho: Final do Asfalto 364BAC1 Construtora: 35.825.627,91 jun-02 2/7/2002 360 dias 44.428.907,89 100 concluído% 63.855.628,35 Concluído (Tarauacá - AC) ao Ig. Santa Fé e Ponte 790 CONSTRUMIL - s/ o Rio Liberade, km 560,70 ao km Contrato nº. 594,60 , extensão : 33,90km 4.02.127A

Implantação, construção, pavimentação e Concorrência OAC na Rodovia BR-364, trecho Divisa nº019/2005 - CPL 01 AC/RO (Front. Brasil/Peru) (Boqueirão LOTE 2 - 364BAC1 da Esperança), sub-trecho AC-321 40.418.409,77 jan-05 23/6/2005 18 meses 39.701.463,86 100 concluído% 42.273.120,52 Concluído Construtora: ETAM - 770 (Tarauacá) - Rio Gregório, segmento: Contrato nº. km 594,60 - km 614,60 (Lote 2), 4.05.120A extensão de 20km Continuação das Obras de Construção dos trechos rodoviários na Rodovia BR - TT-074/06 Concorrência 364/AC Trecho : Tarauacá Internacional ICB (Final do asfalto) - Rio Implantação e pavimentação dos sub- nº003/2004-BID Liberdade. trechos da Rodovia BR-364/AC, 1399/OC-BR LOTE 364BAC1 Entroncamento AC-321 (Tarauacá) - Rio 44.090.351,73 mai-05 20/5/2005 18 meses 48.563.406,96 100 concluído% 51.343.902,23 Concluído 3 - Construtora: 770 Gregório (20,0 km), segmento km JM/EDITEC - 614,60 - km 634,60, Lote 03 Contrato nº. 4.05.097A Secretaria deFiscalizaçãoObras2 TRIBUNAL DECONTASDAUNIÃO

Licitação

Concorrência Internacional ICB Implantação e pavimentação dos sub- nº003/2004-BID trechos da Rodovia BR-364/AC, Rio 1399/OC-BR LOTE 364BAC1 Gregório/Liberdade (50,01 km), 97.054.150,93 mar-05 20/5/2005 18 meses 101.445.250,68100 concluído% 106.950.646,49 Concluído 4 - Construtora: 790 segmento km 634,60 - km 684,61, Lote CONSTRUMIL/ 04 CIDADE - Contrato nº. 4.05.097B

Concorrência nº005/2000 - CPL 01 Serviços de Pav. e Obras de Arte Compl. LOTE 1 - da BR-364, Rodrigues Alves - R. Construtora: 7.295.842,51 jun-00 17/7/2000 240 dias 7.988.715,98 rescindido 9.151.046,85 rescindido Liberdade, Lote I - Subtrecho estacas CONSTRUTORA 2000 a 2750 e ponte Rio Campinas IDEAL - Contrato nº. 202A

Concorrência Página 8 nº005/2000 - CPL 01 Serviços de Pav. e Obras de Arte Compl. LOTE 2 - na BR 364, Rodrigues Alves - Rio Construtora: Liberdade (Subtrecho estacas 2750 a 7.123.748,12 jun-00 17/7/2000 240 dias 7.750.029,48rescindido 9.678.359,45 rescindido CONSTRUTORA 3475 + 14,40m) e ponte Rio Vai-Vem CEPEL - Contrato nº. (25m) 202B PG-147/99

Concorrência nº006/00 - CPL 04 Obras de pavimentação asfáltica e LOTE ÚNICO - construção de obras correntes, especiais 25.900.301,49 abr-00 18/7/2000 360 dias 32.349.764,84 100 concluído% 40.023.616,03 Concluído Construtora: e complementares, no trechoTarauacá - CONSTRUMIL - Feijó. Contrato nº. 204

Concorrência Construção de obras e serviços na nº054/2002 - CPL 04 Rodovia BR-364/AC, trecho: final do LOTE 3 - Asfalto (Tarauacá-AC) Igarapé Santa Fé Construtora: 2.183.814,70 jun-02 2/7/2002 360 dias 2.500.272,16 100 concluído% 3.257.892,56 Concluído e Ponte Rio Liberdade, Lote 03 CONSTRUTORA Segmento Km 662,43 - Km 662,60 , CEPEL - Contrato nº. Ponte Rio Liberdade. 4.02.127C TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

2.3 - Objetivo e questões de auditoria A presente auditoria teve por objetivo fiscalizar as obras da BR-364/AC-Construção entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul, no Acre.

A partir do objetivo do trabalho e a fim de avaliar em que medida os recursos estão sendo aplicados de acordo com a legislação pertinente, formularam-se as questões adiante indicadas:

1 - A formalização do contrato atendeu aos preceitos legais e sua execução foi adequada? 2 - Os quantitativos definidos no orçamento da obra são condizentes com os quantitativos apresentados no projeto básico / executivo? 3 - A administração está tomando providências com vistas a regularizar a situação da obra?

2.4 - Metodologia utilizada No desenvolvimento dos trabalhos utilizaram-se matrizes de planejamento, de procedimentos e de achados. Para responder às questões de auditoria levantadas, efetuaram-se análises documentais, comparação de dados, cálculos, vistorias nas obras, medições "in loco" e utilização de softwares especializados para o cálculo de volumes de movimentação de terra, com a utilização de dados topográficos reais provindos das medições do Deracre. Para a verificação da adequação do levantamento do Deracre para as medições dos volumes de terraplanagem para os lotes 01, 03 e 06, haja vista indício de superfaturamento desse serviço verificado no Fiscobras 2010, a equipe, após análise dos boletins medição, projetos, mapas de acompanhamento da execução física da obra e dados topográficos de medições, arbitrou alguns locais para inspeção "in loco". Em razão do tempo disponível para a realização do trabalho, a verificação da equipe de auditoria foi por amostragem.

2.5 - VRF O volume de recursos fiscalizados alcançou o montante de R$ 547.211.562,00. Este montante refere-se ao valor dos contratos para os lotes 01, 02, 03, 04, 05 e 06, incluindo respectivos aditivos (vide planilha na visão geral do objeto - coluna "aditivos (valor atual)").

2.6 - Benefícios estimados Entre os benefícios estimados desta fiscalização pode-se mencionar o retorno aos cofres públicos dos valores pagos em excesso, sendo o total dos benefícios quantificáveis desta auditoria de R$ 78 milhões.

3 - ACHADOS DE AUDITORIA

3.1 - Superfaturamento decorrente de pagamento por serviço não executado. 3.1.1 - Tipificação do achado:

Página 9 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Classificação - grave com recomendação de continuidade (IG-C) Justificativa de enquadramento (ou não) no conceito de irregularidade grave da LDO - O achado se enquadra nos termos do art. 94, §1º, inciso IV da Lei 12.309/2010 (LDO 2011), mormente em termos de materialidade em relação ao valor total dos contratos (19,26% do lote 02; 32,40% do lote 03; 11,30% do lote 4 e 18,26% do lote 06). Entretanto, os contratos já foram praticamente concluídos, razão pela qual as irregularidades não foram classificadas como IGP. 3.1.2 - Situação encontrada: Constatou-se superfaturamento em razão de pagamento por serviços de terraplenagem não executados nos lotes 02, 03, 04 e 06 da BR-364/AC entre Sena Madureira e Feijó. Ao todo, há indícios de que o valor pago a maior nos quatro lotes foi, a preços iniciais, de R$ 66.168.693,85, sendo R$ 26.552.506,85 com data-base de dezembro de 2002 e R$ 39.616.187,15 com data-base de janeiro de 2007.

As inconformidades nas medições de terraplenagem do Deracre vêm sendo apontadas pelo TCU desde 2007, o que gerou a seguinte determinação ao órgão, exarada por meio do Acórdão 2311/2008- Plenário (TC 016.214/2007-5):

"9.6.2. proceda à reavaliação da planilha orçamentária de todos os contratos situados entre Sena Madureira e Feijó, considerando as cotas primitivas das seções de corte e aterro para o orçamento e medição após as operações de limpeza do terreno e, consequentemente, utilizando fatores de contração dos materiais condizentes com tal providência, encaminhando os resultados ao TCU no prazo de 60 (sessenta) dias";

O Deracre, por meio da empresa supervisora das obras Consórcio LENC/ TCRE/ OUTEC, realizou levantamentos topográficos em todos os lotes, com exceção do lote 05, com o objetivo de apresentar ao Tribunal os quantitativos de terraplenagem efetivamente executados.

Para os lotes 01, 03 e 06, parte da documentação já se encontrava nos autos do processo de 2010, mais especificamente os cadernos com todas as seções transversais de terraplenagem, estaca a estaca. Durante esta fiscalização, foram solicitados os arquivos do software Topograph para os lotes 01, 03 e 06 e a documentação completa referente aos lotes 02 e 04.

Também foi solicitado ao Deracre, por meio do Ofício 04-219/2011, e reiterado por meio do Ofício 05-219/2011, uma planilha comparativa entre os quantitativos de terraplenagem medidos na obra e os quantitativos levantados por aquele órgão. O Deracre não apresentou essa planilha. A equipe de auditoria, então, analisou todas as memórias de cálculo em Excel e os arquivos do Topograph

Página 10 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

(software especializado para serviços topográficos) relativos aos levantamentos realizados pelo Deracre. Por meio de aferição da topografia realizada durante a visita em campo nos lotes 01, 03 e 06, verificou-se razoável conformidade entre a superfície do terreno existente na rodovia e o modelo digital do terreno (projeto "As Built") constante nos arquivos do Topograph disponibilizados pelo consórcio supervisor das obras (vide desenhos ao final deste achado).

Consideraram-se então como corretos, nos levantamentos do Deracre, os volumes de "aterro executado" em cada um dos lotes que, como se observou pelas seções transversais de terraplenagem, englobaram, além do aterro da plataforma da rodovia, todo o bota-fora executado ao longo da faixa de domínio (vide desenho ao final deste achado). Foram calculados, utilizando os dados do levantamento do próprio Deracre, os volumes de aterro de projeto (plataforma) para a construção da rodovia. Descontando esses volumes de plataforma dos volumes de "aterro executado" (plataforma + bota- fora), calcularam-se somente os volumes de bota-fora executados ao longo da faixa de domínio.

Os volumes de bota-fora calculados dessa forma resultaram bem inferiores aos que foram levantados pelo Deracre. Por consequência, os volumes de escavação de solo mole também resultaram inferiores. Para exemplificar os equívocos do levantamento apresentado, nos cálculos para o lote 03, o volume de bota-fora apresentado foi de 477.588,64 m³. Esse volume é superior ao volume de "aterro executado" (plataforma + bota-fora) que, de acordo com o próprio levantamento do Deracre, foi de 412.213,24 m³ (Acesso Manuel Urbano + BR-364).

Conhecendo-se os volumes de aterro para a construção da rodovia e os volumes de bota-fora, foi possível estimar um volume aceitável de escavação, utilizando-se os fatores de contração do solo fundamentados em ensaios para a execução dos aterros em cada lote. A aferição dos fatores de contração para cada um dos lotes foi feita com base em ensaios de densidade in situ nas jazidas e de curvas de compactação, solicitados pela equipe de auditoria. Os resultados dos ensaios encontram-se nos arquivos "Ensaios de densidade in situ e curvas de compactação". O cálculo dos fatores de contração encontra-se nos documentos "Cálculo fator de contração".

Desse modo, para os lotes 02, 03, 04 e 06, constatou-se que, para os volumes totais de aterros levantados pelo Deracre, os volumes de escavação levantados não são compatíveis com os volumes de escavação necessários para a execução desses aterros. Já com relação ao lote 01, os volumes de compactação de aterros e de escavação levantados estão compatíveis entre si e com os volumes medidos na obra.

Página 11 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2 conforme previsto na Norma ES-282/97";

Tal constatação foi objeto de achado de auditoria descrito no item 3.4 deste relatório.

Página 12 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Tabela 1 - Planilha-resumo do superfaturamento nos quantitativos de terraplenagem

Valor dos Contratos Percentual de superfaturamento em Segmento Superfaturamento (R$) relação ao valor total dos (R$) contratos Lote 2 R$ 16.945.004,44 87.966.991,58 19,26% Lote 3 R$ 12.623.476,34 38.960.078,00 32,40% Lote 4 R$ 10.047.706,36 88.901.178,08 11,30% Lote 6 R$ 26.552.506,85 145.386.333,98 18,26% TOTAL (R$) R$ 66.168.693,99 361.214.581,64 18,32%

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Exemplo de seção de terraplenagem levantada pelo Deracre no lote 03

Comparativo entre o levantamento amostral do TCU e o levantamento do As built do Deracre – Lote 6

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Lote 2 - CT - 4.07.215A TABELA 2 - CÁLCULO ESTIMATIVO DO VALOR MEDIDO A MAIOR NA TERRAPLENAGEM - LOTE 2 Quantidades

A Aterro levantado (inclusive bota-fora) - arquivos LENC 1.377.809,160 B1 Aterro de projeto - arquivos Topograph LENC 278.635,560 Limpeza superficial - (Estimativa: espessura aproximada e B2 = 0,30m / largura l = 30m; Quant. estacas em aterro N = 660 118.800,000 ; B2 = N x 20 x e x l) - obs. 1 e 2 B Aterro de projeto - B1 + B2 397.435,560 C Espalhamento e conformação de Bota-Fora - C = A - B 980.373,600 D Reaterro rebaixo dos cortes - arquivos LENC 193.881,600 E Reaterro de solo mole - E = C - D 786.492,000 F Volume de compactação a 100% PN (cálculo geométrico) 253.746,000

G Volume de compactação a 95% PN - G = B + D + E -F 1.124.063,160

H Volume total de compactação 95% e 100% - H = F + G 1.377.809,160

I CÁLCULO DO VOLUME DE ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE (ECT) Fator de contração calculado pelos ensaios de densidade in J 16% situ na jazida e nos aterros L ECT - Total 2.578.632,226

COMPARATIVO QUANTIDADES EXECUTADAS CONFORME TOPOGRAPH E QUANTIDADES MEDIDAS - 24ª medição ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE ECT 24ª MEDIÇÃO (diversas DMTs, inclusive "solo M 4.389.100,630 mole") N Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - N = M - L 1.810.468,404 O PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - O = N/L 70,2% Preço unitário médio medido - escavação, carga e P transporte (Média ponderada dos preços unitários medidos R$ 8,03 até a 24ª medição, inlcusive "solo mole") - Ver Obs. 4 Q VALOR MEDIDO A MAIOR - Q= P X N R$ 14.534.697,07

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COMPACTAÇÃO 95% PN E 100% PN / ESPALHAMENTO E CONFORMAÇÃO DE BOTA- FORA Volume total de compactação (95% e 100% PN) - 24ª R 2.038.876,37 MEDIÇÃO - Ver Obs. 3 S Volume total de compactação - 100% PN 186.433,20 Volume total de compactação -95% PN - 24ª MEDIÇÃO - T 1.852.443,17 Ver Obs. 3 Volume total de Espalhamento e conformação de bota-fora - U 1.794.231,69 24ª MEDIÇÃO - Ver Obs. 3 Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - COMPACTAÇÃO V (67.312,80) 100% PN - V = S - F X PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - X = V/F -26,5% Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - COMPACTAÇÃO Z 728.380,010 95% PN - Z = T - G AA PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - AA = Z / G 64,8% Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - AB ESPALHAMENTO E CONFORMAÇÃO DE BOTA 813.858,090 FORA - AB = U - C AC PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - AM = AL / J 83,0%

AD Preço unitário medido - compactação 100%PN - Ver Obs. 3 R$ 2,66 VALOR MEDIDO A MAIOR COMPACTAÇÃO 100% PN AE R$ (179.052,05) - AE = AD x V AF Preço unitário medido - compactação 95%PN - Ver Obs. 3 R$ 2,27 VALOR MEDIDO A MAIOR COMPACTAÇÃO 95% PN- AG R$ 1.653.422,62 AG = AF x Z Preço unitário medido - espalhamento e conformação de AH R$ 1,15 bota fora - Ver Obs. 3 VALOR MEDIDO A MAIOR ESPALHAMENTO E AI R$ 935.936,80 CONFORMAÇÃO DE BOTA FORA- AI = AH X AB

VALOR MEDIDO A MAIOR COMPACTAÇÃO 95% PN AJ E 100% PN / ESPALHAMENTO E CONFORMAÇÃO DE R$ 2.410.307,38 BOTA-FOR A - AJ = AE + AG + AI FATOR DE CONTRAÇÃO UTILIZADO NAS AL 27,3% MEDIÇÕES: AL = (((M -U)/(R))-1)

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VALOR GLOBAL MEDIDO A MAIOR (Data base: AM R$ 16.945.004,44 Janeiro/2007) - AM= AJ + Q Obs: 1 - Considerou-se, de forma conservadora, que a primitiva topográfica apresentada representa o terreno antes da limpeza superficial;

2 - Para seções com área de aterro superior à area de corte, considerou-se seção em aterro; Cálculo do número de seções em aterro detalhado no arquivo "Camada vegetal" ;

3 - Resumo da 24ª Medição constante do arquivo Cálculo_final_L2 - 24ª medição

4- Cálculo dos quantitativos e da média ponderada dos preços unitários de ECT constante do arquivo Cálculo_final_L2_PU e DMT

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Lote 4 - CT - 4.07.176A TABELA 4 - CÁLCULO ESTIMATIVO DO VALOR MEDIDO A MAIOR NA TERRAPLENAGEM - LOTE 4 Quantidades CÁLCULO DO VOLUME DE COMPACTAÇÃO - Destino dos materiais (Arquivos Topograph da LENC) A Aterro levantado (inclusive bota-fora) - arquivos LENC 1.516.056,658 B1 Aterro de projeto - arquivos Topograph LENC 695.440,870 Limpeza superficial - (Estimativa: espessura aproximada e B2 = 0,30m / largura l = 30m; Quant. estacas em aterro N = 806 145.080,000 ; B2 = N x 20 x e x l) - obs. 1 e 2

B3 Pavimento ((10 + 10,66)/2 x 0,45 x 806 estacas x 20) 74.933,820 B Aterro de projeto - B1+B2 -B3 765.587,050 C Espalhamento e conformação de Bota-Fora - C = A - B 750.469,608 D Reaterro rebaixo dos cortes - arquivos LENC 165.811,200 E Reaterro de solo mole - E = C - D 584.658,408 G Volume de compactação a 95% PN - G = B + D + E 1.516.056,658 CÁLCULO DO VOLUME DE ESCAVAÇÃO, CARGA E I TRANSPORTE (ECT) Fator de contração calculado pelos ensaios de densidade in J 16% situ na jazida e nos aterros L ECT - Total 2.509.095,331

COMPARATIVO QUANTIDADES EXECUTADAS CONFORME TOPOGRAPH E QUANTIDADES MEDIDAS - 22ª medição ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE ECT 22ª MEDIÇÃO (diversas DMTs, inclusive "solo M 3.886.205,040 mole") N Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - N = M - L 1.377.109,709 O PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - O = N/L 54,9% Preço unitário médio medido - escavação, carga e P transporte (Média ponderada dos preços unitários medidos R$ 7,49 até a 22ª medição, inlcusive "solo mole") - Ver Obs. 4 Q VALOR MEDIDO A MAIOR - Q= P X N R$ 10.314.584,83

Página 19 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

COMPACTAÇÃO 95% PN E 100% PN / ESPALHAMENTO E CONFORMAÇÃO DE BOTA- FORA Volume total de compactação (95% e 100% PN) - 22ª R 813.993,83 MEDIÇÃO - Ver Obs. 3 Volume total de compactação -95% PN - 22ª MEDIÇÃO - T 813.993,83 Ver Obs. 3 Volume total de Espalhamento e conformação de bota-fora - U 1.623.367,07 22ª MEDIÇÃO - Ver Obs. 3 Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - COMPACTAÇÃO Z (702.062,828) 95% PN - Z = T - G AA PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - AA = Z / G -46,3% Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - AB ESPALHAMENTO E CONFORMAÇÃO DE BOTA 872.897,462 FORA - AB = U - C AC PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - AM = AL / J 116,3%

AF Preço unitário medido - compactação 95%PN - Ver Obs. 3 R$ 2,27 VALOR MEDIDO A MAIOR COMPACTAÇÃO 95% PN- AG R$ (1.593.682,62) AG = AF x Z Preço unitário medido - espalhamento e conformação de AH R$ 1,52 bota fora - Ver Obs. 3 VALOR MEDIDO A MAIOR ESPALHAMENTO E AI R$ 1.326.804,14 CONFORMAÇÃO DE BOTA FORA- AI = AH X AB

VALOR MEDIDO A MAIOR COMPACTAÇÃO 95% PN AJ E 100% PN / ESPALHAMENTO E CONFORMAÇÃO DE R$ (266.878,48) BOTA-FOR A - AJ = AE + AG + AI FATOR DE CONTRAÇÃO UTILIZADO NAS AL 178,0% MEDIÇÕES: AL = (((M -U)/(R))-1)

VALOR GLOBAL MEDIDO A MAIOR (Data base: AM R$ 10.047.706,36 Janeiro/2007) - AM= AJ + Q Obs: 1 - Considerou-se, de forma conservadora, que a primitiva topográfica apresentada representa o terreno antes da limpeza superficial;

2 - Para seções com área de aterro superior à area de corte, considerou-se seção em aterro; Cálculo do número de seções em aterro detalhado no arquivo "Camada vegetal" ;

3-Resumo da 22ª Medição constante do arquivo Cálculo_final_L4- 22ª medição; 4- Cálculo dos quantitativos e da média ponderada dos preços unitários de ECT constante do arquivo Cálculo_final_L4 - PU E DMT;

Página 20 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Lote 6- CT - 4.03.034A TABELA 5 - CÁLCULO ESTIMATIVO DO VALOR MEDIDO A MAIOR NA TERRAPLENAGEM - LOTE 6 Quantidades CÁLCULO DO VOLUME DE COMPACTAÇÃO A Aterro levantado (inclusive bota-fora) - arquivos LENC 2.045.399,430 B1 Aterro de projeto - arquivos Topograph LENC 386.229,780 Limpeza superficial - (Estimativa: espessura aproximada e B2 = 0,30m / largura l = 30m; Quant. estacas em aterro N = 825 148.500,000 ; B2 = N x 20 x e x l) - obs. 1 e 2 B Aterro de projeto - B1 + B2 534.729,780 C Espalhamento e conformação de Bota-Fora - C = A - B 1.510.669,650 D Reaterro rebaixo dos cortes - arquivos LENC 222.006,400 E Reaterro de solo mole - E = C - D 1.288.663,250 F Volume de compactação a 100% PN (cálculo geométrico) 327.542,400

G Volume de compactação a 95% PN - G = B + D + E -F 1.717.857,030

H Volume total de compactação 95% e 100% - H = F + G 2.045.399,430 I CÁLCULO DO VOLUME DE ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE (ECT) Fator de contração calculado pelos ensaios de densidade in J 13% situ e curva de compactação na jazida L ECT - Total 3.821.971,006

COMPARATIVO QUANTIDADES EXECUTADAS CONFORME TOPOGRAPH E ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE ECT 31ª MEDIÇÃO (diversas DMTs, inclusive "solo M 7.741.656,390 mole") N Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - N = M - L 3.919.685,384 O PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - O = N/L 102,6% Preço unitário médio medido - escavação, carga e P transporte (Média ponderada dos preços unitários medidos R$ 2,70 até a 31ª medição, inlcusive "solo mole") - Ver Obs. 4 Q VALOR MEDIDO A MAIOR - Q= P X N R$ 10.579.533,26

COMPACTAÇÃO 95% PN E 100% PN / ESPALHAMENTO E CONFORMAÇÃO Volume total de compactação (95% e 100% PN) - 31ª R 3.289.936,78 MEDIÇÃO - Ver Obs. 3

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S Volume total de compactação - 100% PN 198.225,17 Volume total de compactação -95% PN - 31ª MEDIÇÃO - T 3.091.711,61 Ver Obs. 3 Volume total de Espalhamento e conformação de bota-fora - U 1.601.249,15 31ª MEDIÇÃO - Ver Obs. 3 Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - COMPACTAÇÃO V (129.317,23) 100% PN - V = S - F X PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - X = V/F -39,5% Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - COMPACTAÇÃO Z 1.373.854,583 95% PN - Z = T - G AA PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - AA = Z / G 80,0% Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - AB ESPALHAMENTO E CONFORMAÇÃO DE BOTA 90.579,500 FORA - AB = U - C AC PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - AM = AL / J 6,0%

AD Preço unitário medido - compactação 100%PN - Ver Obs. 3 R$ 0,79 VALOR MEDIDO A MAIOR COMPACTAÇÃO 100% PN AE R$ (102.160,61) - AE = AD x V AF Preço unitário medido - compactação 95%PN - Ver Obs. 1 R$ 0,63 VALOR MEDIDO A MAIOR COMPACTAÇÃO 95% PN- AG R$ 865.528,39 AG = AF x Z Preço unitário medido - espalhamento e conformação de AH R$ 0,49 bota fora - Ver Obs. 3 VALOR MEDIDO A MAIOR ESPALHAMENTO E AI R$ 44.383,96 CONFORMAÇÃO DE BOTA FORA- AI = AH X AB

VALOR MEDIDO A MAIOR COMPACTAÇÃO 95% PN AJ E 100% PN / ESPALHAMENTO E CONFORMAÇÃO DE R$ 807.751,73 BOTA-FOR A - AJ = AE + AG + AI FATOR DE CONTRAÇÃO UTILIZADO NAS AL 86,6% MEDIÇÕES: AL = (((M -U)/(R))-1)

AQUISIÇÃO DE ÓLEO DIESEL CONSUMO UNITÁRIO P/ ECT (Média ponderada do consumo de diesel para as DMTs medidas até a 31ª AM 1,4380 medição, inlcusive "solo mole") - CONFORME CONTRATO - Ver Obs. 4 CONSUMO UNITÁRIO P/ COMPACTAÇÃO 100% PN - AN 0,3592 CONFORME CONTRATO CONSUMO UNITÁRIO P/ COMPACTAÇÃO 95% PN - AO 0,3233 CONFORME CONTRATO

Página 22 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

CONSUMO UNITÁRIO P/ ESPALHAMENTO E AP CONFORMAÇÃO DE BOTA FORA - CONFORME 0,3200 CONTRATO AQ PREÇO UNITÁRIO DO DIESEL 2,41 VALOR MEDIDO A MAIOR DIESEL - AR = AQ x ( N x AR 14.612.879,28 AM + V x AN + Z x AO + AB x AP) VALOR MEDIDO A MAIOR DE TRANSPORTE TERRESTRE ROD. PAVIMENTADA DE DIESEL - BA = AS 218.283,67 R$ 0,25 x 144,0km x (N x AM + V x AN + Z x AO + AB x AP)/1000

VALOR MEDIDO A MAIOR DE TRANSPORTE TERRESTRE ROD. NÃO PAVIMENTADA DE DIESEL - AT 334.058,91 BA = R$ 0,26 x 211,9km x (N x AM + V x AN + Z x AO + AB x AP)/1000

VALOR GLOBAL MEDIDO A MAIOR (Data base: AU 26.552.506,85 Dezembro/2002) - AU = Q + AJ + AR + AS + AT

Obs: 1 - Considerou-se, de forma conservadora, que a primitiva topográfica apresentada representa o terreno antes da limpeza superficial;

2 - Para seções com área de aterro superior à area de corte, considerou-se seção em aterro; Cálculo do número de seções em aterro detalhado no arquivo "Camada vegetal" ;

3 - Resumo da 31ª Medição constante do arquivo Cálculo_final_L6 - 31ª medição ; 4- Cálculo dos quantitativos e da média ponderada dos preços unitários de ECT constante do arquivo Cálculo_final_L6 PU E DMT;

Página 23 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Lote 3 - CT - 4.07.171A TABELA 3 - CÁLCULO ESTIMATIVO DO VALOR MEDIDO A MAIOR NA TERRAPLENAGEM - LOTE 3 Quantidades A Aterro levantado (inclusive bota-fora) - arquivos LENC 412.232,240 B1 Aterro de projeto - arquivos Topograph LENC 253.303,800 Limpeza superficial - (Estimativa: espessura aproximada e B2 = 0,30m / largura l = 30m; Quant. estacas em aterro N = 452 81.360,000 ; B2 = N x 20 x e x l) - obs. 1 e 2 B Aterro de projeto - B1+B2 334.663,800 C Espalhamento e conformação de Bota-Fora - C = A - B 77.568,440 D Reaterro rebaixo dos cortes - arquivos LENC 31.376,320 E Reaterro de solo mole - E = C - D 46.192,120 F Volume de compactação a 100% PN (cálculo geométrico) 108.396,000 G Volume de compactação a 95% PN - G = B + D + E -F 303.836,240 H Volume total de compactação 95% e 100% - H = F + G 412.232,240 CÁLCULO DO VOLUME DE ESCAVAÇÃO, CARGA E I TRANSPORTE (ECT) Fator de contração calculado pelos ensaios de densidade in J 16% situ na jazida e nos aterros L ECT - Total 555.757,838 COMPARATIVO QUANTIDADES EXECUTADAS CONFORME TOPOGRAPH E QUANTIDADES MEDIDAS - 19ª medição ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE ECT 19ª MEDIÇÃO (diversas DMTs, inclusive "solo M 1.759.856,460 mole") N Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - N = M - L 1.204.098,622 O PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - O = N/L 216,7% Preço unitário médio medido - escavação, carga e P transporte (Média ponderada dos preços unitários medidos R$ 8,99 até a 19ª medição, inlcusive "solo mole") - Ver Obs. 4 Q VALOR MEDIDO A MAIOR - Q= P X N R$ 10.828.980,89

COMPACTAÇÃO 95% PN E 100% PN / ESPALHAMENTO E CONFORMAÇÃO DE BOTA- FORA

Página 24 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Volume total de compactação (95% e 100% PN) - 19ª R 852.766,56 MEDIÇÃO - Ver Obs. 3 S Volume total de compactação - 100% PN 105.356,19 Volume total de compactação -95% PN - 19ª MEDIÇÃO - T 747.410,37 Ver Obs. 3 Volume total de Espalhamento e conformação de bota-fora - U 688.097,34 19ª MEDIÇÃO - Ver Obs. 3 Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - COMPACTAÇÃO V (3.039,81) 100% PN - V = S - F X PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - X = V/F -2,8% Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - COMPACTAÇÃO Z 443.574,130 95% PN - Z = T - G AA PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - AA = Z / G 146,0% Diferença EXECUTADO x MEDIÇÃO - AB ESPALHAMENTO E CONFORMAÇÃO DE BOTA 610.528,900 FORA - AB = U - C AC PERCENTUAL MEDIDO A MAIOR - AM = AL / J 787,1% AD Preço unitário medido - compactação 100%PN - Ver Obs. 3 R$ 2,73 VALOR MEDIDO A MAIOR COMPACTAÇÃO 100% PN AE R$ (8.298,68) - AE = AD x V AF Preço unitário medido - compactação 95%PN - Ver Obs. 3 R$ 2,33 VALOR MEDIDO A MAIOR COMPACTAÇÃO 95% PN- AG R$ 1.033.527,72 AG = AF x Z Preço unitário medido - espalhamento e conformação de AH R$ 1,26 bota fora - Ver Obs. 3 VALOR MEDIDO A MAIOR ESPALHAMENTO E AI R$ 769.266,41 CONFORMAÇÃO DE BOTA FORA- AI = AH X AB VALOR MEDIDO A MAIOR COMPACTAÇÃO 95% PN AJ E 100% PN / ESPALHAMENTO E CONFORMAÇÃO DE R$ 1.794.495,46 BOTA-FOR A - AJ = AE + AG + AI FATOR DE CONTRAÇÃO UTILIZADO NAS AL 25,7% MEDIÇÕES: AL = (((M -U)/(R))-1)

Página 25 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

VALOR GLOBAL MEDIDO A MAIOR (Data base: AM R$ 12.623.476,34 Janeiro/2007) - AM = AJ + Q Obs: 1 - Considerou-se, de forma conservadora, que a primitiva topográfica apresentada representa o terreno antes da limpeza superficial;

2 - Para seções com área de aterro superior à area de corte, considerou-se seção em aterro; Cálculo do número de seções em aterro detalhado no arquivo "Camada vegetal" ;

3 - Resumo da 19ª Medição constante do arquivo Cálculo_final_L3- 19ª medição;

4- Cálculo dos quantitativos e da média ponderada dos preços unitários de ECT constante do arquivo Cálculo_final_L3- PU E DMT;

Página 26 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

3.1.3 - Objetos nos quais o achado foi constatado: (IG-C) - Contrato 4.07.171A, 26/11/2007, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339 Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 338,40 ao km 346,50 e km 0,00 ao km 6,58 (acesso à Manuel Urbano), (LOTE 3); Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., JM Terraplanagem e Construções Ltda. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 12.623.476,34 Não há saldo contratual suficiente.

(IG-C) - Contrato 4.07.176A, 12/5/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da Esperança) ; Sub-Trecho: Manuel Urbano - Entroncamento AC-329 (igarapé Alto Juruparí); Segmento: Km 346,5 ao km 381,6 (LOTE 4) numa extensão de 35,1 Km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., Fidens Engenharia. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 10.047.706,36 Não há saldo contratual suficiente.

(IG-C) - Contrato 4.03.034A, 11/4/2003, Obra de implantação, pavimentação e obras de arte especiais, trecho: Divisa RO/AC-AC-329 (Igarapé Jurupari) - Entroncamento BR-409/AC-170 (Feijó); segmento: km 416,067 ao 482,600., Construmil - Construtora e Terraplenagem Ltda. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 26.552.506,85

(IG-C) - Contrato 4.07.215A, 12/5/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339 Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 304,60 ao km 338,00 (LOTE 2) com extensão de 33,4 km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., JM Terraplanagem e Construções Ltda. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 16.945.004,44 Não há saldo contratual suficiente.

(IG-C) - Convênio 591821, Obras de implantação, construção, pavimentação, obras de arte especiais e correntes da rodovia federal BR-364/AC, no sub-trecho Manuel Urbano/Feijó - segmentos: lote 4, lote 5, lote 6 e lote B., Governo do Estado do Acre.

3.1.4 - Causas da ocorrência do achado:

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Deficiências de controles 3.1.5 - Efeitos/Conseqüências do achado: Prejuízos gerados por pagamentos indevidos (efeito real) 3.1.6 - Critérios: Lei 4320/1964, art. 62; art. 63, § 2º, inciso III Norma Técnica - DNIT - ES 106/2009 - Terraplenagem - Cortes Norma Técnica - DNIT - ES 108/2009 - Terraplenagem - Aterros Norma Técnica - DNIT - ES 107/2009 - Terraplenagem - Empréstimos Norma Técnica - DNIT - ES 104/ 2009 - Terraplenagem - Serviços Preliminares 3.1.7 - Evidências: Mapa Cubação Lote 2. Mapa Cubação Lote 3 Acesso Manoel Urbano. Mapa Cubação Lote 3 Estrada Principal. Mapa Cubação Lote 4-1. Mapa Cubação Lote 4-2. Mapa Cubação Lote 4-3. Mapa Cubação Lote 4-4. Mapa Cubação Lote 4-5. Mapa Cubação Lote 6. Cálculo_final_L3 - PU e DMT - Cálculo final Lote 3 - PU e DMT. Cálculo_final_L3-19ª medição - Cálculo final Lote 3-19ª medição. Calculo_final_L6 - PU e DMT - Calculo final Lote 6 - PU e DMT. Calculo_final_L6 - 31ª medição - Calculo final Lote 6 - 31ª medição. Calculo_final_L4 - PU e DMT - Calculo final Lote 4 - PU e DMT. Calculo_final_L4 - 22ª medição - Calculo final Lote 4 - 22ª medição. Calculo_final_L2 - PU e DMT - Calculo final Lote 2 - PU e DMT. Calculo_final_L2 - 24ª medição - Calculo final Lote 2 - 24ª medição. Calculo_final_Lote 2 - terraplanagem. Cálculo_final_Lote 3 - terraplanagem. Calculo_final_Lote 4 - terraplanagem. Calculo_final_Lote 6 - terraplanagem. Camada vegetal. Cálculo fator de contração Lote 02. Cálculo fator de contração Lote 03. Cálculo fator de contração lote 04. Cálculo fator de contração lote 06. Ensaios densidade in situ e curvas de compactação lotes 02, 03, 04, e 06. Relatório levantamento topográfico lotes 1, 3 e 6. Resumo terraplenagem. 3.1.8 - Conclusão da equipe: Constatou-se que tanto os volumes de escavação medidos e pagos como os levantados pelo Deracre

Página 28 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2 são muito superiores aos volumes de escavação necessários para a execução dos aterros e bota-foras comprovadamente executados. Conhecendo-se os volumes de aterro para a construção da rodovia e os volumes de bota-fora, foi possível estimar um volume de escavação total utilizando fatores de contração do solo fundamentado em ensaios para a execução dos aterros em cada lote.

Ante o exposto, ocorre superfaturamento em razão de pagamento por serviços de terraplenagem não executados nos lotes 02, 03, 04 e 06 da BR-364/AC entre Sena Madureira e Feijó. Ao todo, o valor pago a maior nos quatro lotes foi, a preços iniciais, de R$ 66.168.693,85, sendo R$ 26.552.506,85 com data-base de dezembro de 2002, referentes ao Lote 06, e R$ 39.616.187,15 com data-base de janeiro de 2007, referentes aos demais lotes.

Em função do superfaturamento estimado nos serviços de terraplenagem, propõe-se a oitiva do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura, Hidroviária e Aeroportuária do Estado do Acre - DERACRE, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte - DNIT, bem como das empresas JM Terraplanagem e Construções Ltda. (Contratos 4.07.215A - Lote 02, 4.07.171A - Lote 03), Fidens Engenharia Ltda. (Contrato 4.07.176A - Lote 04) e Construmil - Construtora e Terraplenagem Ltda. (Contrato 4.03.034A - Lote 06).

3.2 - Liquidação irregular da despesa. 3.2.1 - Tipificação do achado: Classificação - grave com recomendação de continuidade (IG-C) Justificativa de enquadramento (ou não) no conceito de irregularidade grave da LDO - Quanto à materialidade, o achado não se enquadra nos termos do art. 94, §1º, inciso IV, da LDO 2011, visto que totaliza R$ 9.509.859,40, sendo R$ 8.310.582,51 com data-base de janeiro de 2007 e R$ 1.199.276,89 com data-base de dezembro de 2002, representando 1,87% do valor contratado dos lotes 01, 02, 04, 05 e 06 da BR-364/AC entre Sena Madureira e Feijó. Ademais, os contratos dos referidos lotes já estão concluídos ou em fase de conclusão. 3.2.2 - Situação encontrada: Constatou-se liquidação irregular de despesas nos seguintes itens, relativos aos contratos de construção da BR-364/AC, no trecho entre Sena Madureira e Feijó: a) na execução do serviço de "base de solo, brita e cimento a 2% mistura em usina" do lote 01, verificou-se a medição superestimada do percentual de brita; b) na execução dos serviços de "base de solo, areia e cimento a 5% mistura em usina" dos lotes 02 e 04 e de "base de solo e cimento a 5% mistura em usina" do lote 05, verificou-se a ausência de utilização de usina de solos, ou seja, os insumos foram misturados na pista; c) na execução do serviço de "base de solo e cimento com recicladora" do lote 06, verificou-se que a recicladora não foi utilizada como previsto contratualmente. Tais indícios de irregularidade apontam para um superfaturamento de R$ 9.509.859,40.

Página 29 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

3.1.2.1 - Medição superestimada do percentual de brita no lote 01

No lote 01, averiguaram-se indícios da ocorrência de irregularidades na execução da camada de base de solo, brita e cimento, que acarretou um prejuízo de R$ 2,28 milhões.

A composição de preço do serviço de base estabelecia um percentual de 50% de brita em peso para cada m³ da mistura. Com base na análise granulométrica do material efetivamente utilizado na camada de base, coletado em vários pontos ao longo do trecho, observou-se que o percentual de brita utilizado na mistura foi, em média, de 34,12%. Isso, de forma muito conservadora, pois nesse percentual estão sendo consideradas ainda as frações de solo retidas nas peneiras 4 e 10. Em nenhuma das amostras foi alcançado o percentual de 50% de brita retida nessas peneiras (vide documento "Ensaios laboratórios Lote 1 - composição granulométrica da brita" e tabelas 6 e 7 ao final desse achado).

Levando em consideração a diferença entre o percentual de brita previsto na base e o percentual efetivamente utilizado, calculou-se um superfaturamento de R$ 2.282.651,59 (data-base janeiro/2007).

3.1.2.2 Não utilização da usina de solos para o serviço de base nos lotes 02, 04 e 05

A equipe de auditoria coletou indícios de que o serviço de base dos contratos 4.07.215A (lote 02), 4.07.176A (lote 04) e 4.07.215C (lote 05) foi executado a partir da mistura dos insumos na pista, enquanto as composições de preço desses contratos previam a mistura prévia dos materiais (solo, areia e cimento) em usina. O superfaturamento em decorrência da mudança de metodologia de execução da base foi calculado em R$ 6.027.930,92 (data-base janeiro/2007).

No caso do lote 02, observou-se "in loco" que não havia usina de solos no canteiro de obras. Também não havia os equipamentos estabilizadora/recicladora a frio e distribuidor de agregados, que também constavam na composição de preços. A base estava sendo executada com motoniveladora e trator com grade de discos para homogeneizar o material.

No caso do lote 04, embora o serviço de base não estivesse sendo executado, constatou-se que não havia usina de solos nos canteiros e que as fotos da execução do serviço de base nos diários de obra mostravam que os insumos (solo, areia e cimento) eram descarregados na pista separadamente e só então eram homogeneizados (vide arquivo "fotos execução da base lote 4").

Com relação ao lote 05, além de não haver usina de solos no canteiro, as fotos dos diários de obra também mostraram a execução do serviço de base utilizando motoniveladora e grade de discos. Assim como no lote 02, também não estavam sendo utilizados os equipamentos estabilizadora/recicladora a frio e distribuidor de agregados (vide arquivo "relatório fotográfico lote 5").

Página 30 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Montaram-se, assim, várias composições de preço de referência para o serviço de base empregando os equipamentos efetivamente utilizados em cada lote (vide arquivos "CPU base lotes 2-4-5" e "Cálculo DMT base lotes 2-4-5"), calculando-se um superfaturamento de R$ 6.027.930,92 (vide tabelas 8,9 e 10 ao final deste achado).

3.1.2.3 Não utilização de recicladora para o serviço de base do lote 06

Constatou-se por meio de fotos dos diários de obra e de um relatório técnico da supervisora que a base estava sendo executada com motoniveladora e grade de discos, e não com os equipamentos estabilizadora/recicladora a frio e distribuidor de agregados, como previsto na composição de preço do contrato 4.03.034A.

Montando-se uma composição de preço de referência, empregando os equipamentos efetivamente utilizados, calculou-se a um superfaturamento de R$ 1.199.276,89 - ref.: dezembro/2002 (vide arquivos "CPU base lote 6" e "Consumo óleo diesel lote 6" e tabelas 11 a 14 ao final deste achado).

Página 31 Tabela 6 - Resultados dos ensaios de análise granulométrica da base do lote 1 Secretaria deFiscalizaçãoObras2 TRIBUNAL DECONTASDAUNIÃO

Percentual de peso de

Trecho brita (retido nas peneiras

nº 4 e nº 10) Est 1413 a 1428 34,63% Est 1308 a 1323 32,30% Est 1263 a 1278 28,25% Est 1248 a 1263 37,43% Est 1233 a 1248 44,23% Est 1203 a 1218 32,61% Est 1218 a 1233 29,43% Média 34,12%

Tabela 7 - Cálculo do superfaturamento em razão do percentual de brita na base do lote 1

Quant brita Sobrepreço por Superfaturamento

Página 32 Quant brita composição encontrado nos Diferença (m3) Pr. Unitário brita Quant paga de Serviço m3 de base(R$) (R$) (=f*e) ref.: de preço (m3) (a) ensaios (m3) (c=a-b) com BDI (R$) (d) base (m3) (f) (e=d*c) jan/2007 (b=0,35*2/1,5)¹ BASE ESTAB.GRANUL. COM MISTURA SOLO BRITA E 0,66 0,47 0,19 173,46 33,54 68.066,52 2.282.651,59 CIMENTO BC ¹ Considerando o percentual da brita em 35% e as densidades da base e da brita em 2t/m³ e 1,5t/m³, respectivamente. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Tabela 8 - Superfaturamento na execução da base no lote 2 (janeiro/2007)

Pr. Unit. 3ª Pr. Unit TCU (R$) Quant. medido Superfaturamento Item UNID revisão (b) até 25ª medição no item (R$) (=(a- (jan/2007) (R$) ( c) b)*c) BASE DE SOLO, AREIA E CIMENTO A 5% MISTURA m3 153,92 103,30 61.674,80 3.121.978,38 EM CAMPO

Tabela 9 - Superfaturamento na execução da base no lote 4 (janeiro/2007)

Pr. Unit. 2ª Pr. Unit TCU (R$) Quant. medido Superfaturamento revisão (b) até 22ª medição no item (R$) (=(a- Item UNID (jan/2007)(R$) ( c) b)*c) (a)

BASE DE SOLO, AREIA E m3 150,65 118,39 33.058,89 1.066.479,79 CIMENTO A 5% MISTURA EM CAMPO

Tabela 10 - Superfaturamento na execução da base no lote 5 (janeiro/2007)

Pr. Unit. Quant. medido Superfaturamento Pr. Unit TCU (R$) Item UNID Contrato(out/20 até 17ª medição no item (R$) (=(a- ( b) 07) (R$) (a) ( c) b)*c)

BASE DE SOLO E CIMENTO A 5% MISTURA m3 142,00 72,68 26.535,96 1.839.472,75 EM CAMPO

Página 33 Tabela 11 - Superfaturamento no serviço de base do lote 6 Secretaria deFiscalizaçãoObras2 TRIBUNAL DECONTASDAUNIÃO

Quantitativo Preço unitário Preço unitário Superfaturamento

Item Unid executado até a 31ª para o serviço sem no item (R$ -

medição contratado (R$) recicladora (R$) dez/2002) Base de solo e cimento m3 68.578,34 22,54 11,75 739.960,29 com recicladora

Tabela 12- Superfaturamento no consumo de óleo diesel para execução da base do lote 6

Superfaturamento no consumo de óleo diesel previsto pela consumo de óleo diesel previsto após óleo diesel pago a Preço diesel Quantitativo de base executada (m³) consumo de óleo diesel empresa (l/m³) nova composição (l/m3) maior (l) contratado (R$) R($) - dez/2002 68.578,34 7,55 4,88 183.646,28 2,41 442.587,53

Tabela 13- Superfaturamento no transporte de óleo diesel para execução da base do lote 6 Página 34

Preço unitário do Superfaturamento no Distância de transporte do óleo diesel Item Óleo diesel pago a maior (l) transporte(R$ / consumo de óleo (km) txkm) diesel R($) - dez/2002

Transporte terrestre em rodovia 144,00 183.646,28 0,25 6.611,27 pavimentada óleo diesel Transporte terrestre em rodovia não 211,9 183.646,28 0,26 10.117,81 pavimentada óleo diesel TOTAL (R$) 16.729,07

Tabela 14 - Superfaturamento total na execução do serviço de base do lote 6

Superfaturame Item nto - (R$) Base de solo e cimento com recicladora 1.199.276,89 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Tabela 15 - Resumo do superfaturamento na execução da base nos lotes 1, 2, 4, 5 e 6

Superfaturamento na Valor contratado Percentual de superfaturamento Lote em relação ao valor execução da base (R$) (R$) contratado 1 2.282.651,59 88.315.345,35 2,58% 2 3.121.978,38 87.966.991,58 3,55% 4 1.066.479,79 88.901.178,08 1,20% 5 1.839.472,75 97.681.634,03 1,88% 6 1.199.276,89 145.386.333,98 0,82% TOTAL (R$) 9.509.859,40 508.251.483,02 1,87%

Página 35 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

3.2.3 - Objetos nos quais o achado foi constatado: (IG-C) - Contrato 4.07.176A, 12/5/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da Esperança) ; Sub-Trecho: Manuel Urbano - Entroncamento AC-329 (igarapé Alto Juruparí); Segmento: Km 346,5 ao km 381,6 (LOTE 4) numa extensão de 35,1 Km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., Fidens Engenharia. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 1.066.479,79

(IG-C) - Contrato 4.07.181A, 1/2/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339, Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 267,7 ao km 304,6 (LOTE 1) com extensão de 36,9 km; Natureza dos serviços : Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na Rodovia Federal BR-364/AC., Camter - Construções e Empreendimentos Ltda. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 2.282.651,59

(IG-C) - Contrato 4.07.215C, 12/5/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-Trecho: Rio Macapá Entr. AC-329, Segmento: Km 381,6 ao km 417,42 (LOTE 05) numa extensão de 35,82 Km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR- 364/AC., Construtora Etam Ltda. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 1.839.472,75

3.2.4 - Causas da ocorrência do achado: Deficiências de controles 3.2.5 - Efeitos/Conseqüências do achado: Prejuízos gerados por pagamentos indevidos (efeito real) 3.2.6 - Critérios:

Página 36 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Lei 4320/1964, art. 62; art. 63 3.2.7 - Evidências: Fotos execução da base lote 4. Relatorio fotografico lote 5. Ensaios laboratório lote 1-composição granulométrica da brita.. Composição do serviço de Base lote 01. Composição de base do lote 2. Composição de preço unitário da base - Lote 4. Composição de preço unitário da base do lote 5. Composição de preço unitário da base - Lote 6. Preço sub-base lote 5. Relatório técnico do lote 6. Ensaio de laboratório - localização de jazida no lote 6 (jazida do gabiru). - Ensaio de laboratório para a jazida do gabiru.. Ensaios de laboratório do lote 6 - jazidas massupira e mirian.. Diagrama de distribuição de massas lote 6 -jazida mirian. Cálculo DMT para o serviço de base dos lotes 2, 4 e 5. Composições de preço unitário de referência da Base dos lotes 2, 4 e 5. Cálculo do consumo de óleo diesel para a base do lote 6. CPU base lote 6. 3.2.8 - Conclusão da equipe: Os graves indícios de irregularidades na execução do serviço de base dos lotes 01, 02, 04, 05 e 06 ensejam a oitiva do Dnit, Deracre e empresas responsáveis pelas obras dos referidos lotes acerca do indício de superfaturamento de R$ 9,5 milhões, sendo R$ 8.310.582,51 com data-base de janeiro de 2007 e R$ 1.199.276,89 com data-base de dezembro de 2002.

3.3 - Descumprimento de determinação exarada pelo TCU. 3.3.1 - Tipificação do achado: Classificação - grave com recomendação de continuidade (IG-C) Justificativa de enquadramento (ou não) no conceito de irregularidade grave da LDO - O achado não se enquadra no art. 94, §1º, inciso IV da Lei nº 12.309/2010 (LDO 2011) no que diz respeito à materialidade em relação aos valores totais contratados. Ademais, os contratos onde ocorreram as impropriedades já estão concluídos ou em estágio avançado de execução. 3.3.2 - Situação encontrada: Constatou-se descumprimento de decisões exaradas pelo Tribunal por meio dos Acórdãos 1608/2010- Plenário e 2311/2008-Plenário, conforme detalhamento a seguir. a) O Acórdão 1608/2010, prolatado no âmbito do Processo 015.205/2009-8, determinou ao Deracre, dentre outros pontos, os seguintes:

"9.2. determinar ao Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre) que, fornecendo a

Página 37 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2 oportunidade de contraditório às empresas contratadas, no prazo de trinta dias: (...) 9.2.2. providencie a repactuação dos contratos caso se confirme a viabilidade de utilização de percentuais inferiores de areia para os lotes 3, 4 e 5 da rodovia, no trecho entre Sena Madureira/Feijó. Outrossim, caso não ratificada a viabilidade de utilização de percentuais de areia para a sub-base inferiores aos contratados, apresente estudos atestando a inviabilidade da opção, inclusive com o estudo sobre a aplicação de energias de compactação maiores; (...) 9.2.7. avalie a pertinência e, caso comprovada duplicidade, expurgue de todos os contratos entre Feijó e Sena Madureira os serviços de pintura de ligação executados anteriormente à execução do TSD; 9.2.8. suprima do Contrato nº 4.09.035A (Ponte sobre o rio Purus) e do Contrato nº 4.09.027A (Ponte sobre o rio Envira e igarapé Diabinho) os percentuais alusivos à alimentação, vale-transporte e equipamento de proteção individual previstos no item ferramentas , uma vez que tais encargos estão previstos em duplicidade, tanto em ferramentas quanto na composição de leis de custos sociais; 9.2.9. repactue os contratos anteriores a 1º de janeiro de 2008, de maneira a expurgar a parcela relativa à CPMF, efetuando, também, a glosa de eventuais valores pagos irregularmente às contratadas após essa data".

Em análise do cumprimento dessas determinações, verificou-se que algumas delas não foram cumpridas de forma integral, conforme detalhamento a seguir:

REDUÇÃO DOS PERCENTUAIS DE AREIA PARA A SUB-BASE DOS LOTES 03,04 E 05

Conforme verificado nas últimas revisões de projeto aprovadas e nos boletins de medição, os percentuais de areia para o serviço de sub-base não foram reduzidos. Também não foi justificada a inviabilidade da redução desses percentuais, conforme determinado pelo Tribunal.

REDUÇÃO DOS QUANTITATIVOS DOS SERVIÇOS DE PINTURA DE LIGAÇÃO

Conforme verificado na última revisão de projeto aprovada e nos boletins de medição, no contrato 4.07.215C (Lote 5), o serviço de pintura de ligação executado anteriormente ao TSD não foi expurgado. O quantitativo excedente, de 311.600,702 m², resulta em sobrepreço de R$ 43.624,09 (data-base de janeiro/2007);

ENCARGOS ALUSIVOS À ALIMENTAÇÃO, VALE-TRANSPORTE E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PREVISTOS EM DUPLICIDADE

O Deracre não comprovou o cumprimento do item 9.2.8 do Acórdão 608/2010-Plenário, no que se refere à supressão dos percentuais alusivos à alimentação, vale-transporte e equipamento de proteção individual previstos no item "ferramentas", haja vista que esses percentuais estão previstos em duplicidade, tanto em ferramentas quanto na composição de leis de custos sociais, nas planilhas de

Página 38 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2 composição de preço dos Contratos 4.09.035A (Ponte sobre o rio Purus) e 4.09.027A (Ponte sobre o rio Envira e igarapé Diabinho).

DESCONTO DA PARCELA RELATIVA À CPMF NOS CONTRATOS ANTERIORES A 1º DE JANEIRO DE 2008

Com relação ao Contrato 4.07.215C (Lote 05), não consta o desconto relativo à cobrança da CMPF relativa às medições 16 e 17, sendo que esse desconto deve ser efetuado a cada medição realizada na obra. O Deracre não comprovou, portanto, o cumprimento do item 9.2.9 do Acórdão nº 1608/2010- Plenário. b) O Acórdão 2311/2008-Plenário assim determinou ao Deracre:

O Deracre apresentou os levantamentos topográficos de terraplenagem realizados nos lotes 01, 02, 03, 04 e 06. Com relação ao lote 05, o órgão estadual informou que o levantamento topográfico estava em fase de execução e que tão logo estivesse concluído, encaminharia o arquivo em meio digital para o TCU. Conclui-se, portanto, que três anos após a decisão do Tribunal, o Deracre ainda não cumpriu a determinação dessa Corte de Contas.

Para reforçar a necessidade de conhecer os números desse levantamento, uma análise dos quantitativos medidos acumulados de escavação e compactação de aterros no lote 5 leva à conclusão de que o fator de contração do solo resultante das medições está elevado (1,39), conforme tabela 16 ao final desse achado. Utilizando o valor médio do fator de contração encontrado por meio de ensaios nos lotes 02, 03, 04 e 06 - de 1,15 - obtém-se um valor estimativamente medido a maior de R$ 2.531.464,70 (janeiro/2007), conforme Tabela 17 ao final desta irregularidade.

Página 39 Tabela 16 - Cálculo do fator de contração na medição acumulada do Lote 5 (17ª medição) Secretaria deFiscalizaçãoObras2 TRIBUNAL DECONTASDAUNIÃO

Volume de escavação Volume de Volume de espalhamento de Fator de contração compactação de estimado nas medições (m3) - (a) aterros (m3) - (b) bota-fora (m3) - c [(a-c)/b] 3.047.390,44 1.375.022,31 1.142.398,07 1,39

Tabela 17 - Estimativa de valor medido a maior considerando o fator de contração do solo de 1,15

Volume de Volume de Volume de escavação Volume de escavação Preço médio da Valor estimado utilizando fator de possivelmente compactação de espalhamento de bota- possivelmente medido a escavação contração do solo de 1,15 (a medido a maior aterros (m3) - (a) fora (m3) - (b) x 1,15 + b) maior (m3) (R$/m3) (R$) - Jan/2007 1.375.022,31 1.142.398,07 2.723.673,73 323.716,71 7,82 2.531.464,70 Página 40 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

3.3.3 - Objetos nos quais o achado foi constatado: (IG-C) - Contrato 4.07.171A, 26/11/2007, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339 Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 338,40 ao km 346,50 e km 0,00 ao km 6,58 (acesso à Manuel Urbano), (LOTE 3); Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., JM Terraplanagem e Construções Ltda.

(IG-C) - Contrato 4.09.027A, 12/2/2009, Construção de Ponte sobre o Rio Envira e Diabinho, e construção de acesso com extensão de 5,0 km, no segmento, no município de Feijó., Consórcio Construmil - Cidade.

(IG-C) - Contrato 4.09035A, 9/3/2009, Construção da Ponte sobre o Rio Purus, e construção de acesso com extensão de 407 m, na BR-364/AC, no município de Manuel Urbano., Construtora Cidade .

3.3.4 - Causas da ocorrência do achado: Deficiências de controles

Página 41 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

3.3.5 - Critérios: Acórdão 268/2003, item 9.2.1.1, TCU, Plenário Acórdão 268/2003, item 9.2.1.2, TCU, Plenário Acórdão 1136/2004, item 9.1.1, TCU, Plenário Acórdão 1608/2011, Tribunal de Contas da União Lei 8443/1992, art. 58, caput , inciso VII Acórdão 1608/2011 - item 9.2 e respectivo subitens. 3.3.6 - Evidências: Última medição do lote 5 - ausência de supressão da pintura de ligação. - Plan Controle medições - Lote 5 - Sena-Feijo - ETAM, folha 1. Medições 16ª e 17ª do lote 5 - ausência de expurgo da CMPF. - 16 e 17 medição do lote 5. Ofício Deracre nº. 1284-2011-DG - Pontes_deracre. 3.3.7 - Conclusão da equipe: Foram descumpridas diversas determinações do Tribunal acerca das obras da BR-364/AC efetivadas por meio dos Acórdãos 1608/2010 e 2311/2008, ambos do Plenário. O caso mais grave é o da ausência de levantamento topográfico do lote 05, haja vista que uma análise da relação entre os volumes medidos totais de escavação e compactação de aterros leva a um possível valor medido a maior de R$ 2,5 milhões (janeiro/2007), levando em consideração um valor razoável do fator de contração do solo.

Em razão da irregularidade apontada, caberia audiência dos gestores do Deracre. Todavia, em virtude dos graves indícios de irregularidades apontados nos itens 3.1 e 3.2, avalia-se como mais conveniente dar prioridade à realização das oitivas decorrentes do art. 5º, inciso LV da Constiuição Federal. As demais medidas de saneamento processual, em especial a realização de audiência dos responsáveis e as demais determinações, podem ser desmembradas e abordadas posteriormente.

4 - ACHADOS DE OUTRAS FISCALIZAÇÕES

4.1 - Achados pendentes de solução 4.1.1 - (IG-C) Execução de serviços com qualidade deficiente. (TC 015.205/2009-8) Objeto: Contrato 4.05.097B, 20/5/2005, Contratação do Consórcio de Empresas visando à prestação de serviços de execução da implantação e pavimentação dos sub-trechos da Rodovia BR 364/AC, Rio Gregório/Liberdade (50,01km), km 634,6 ao 684,6, Consórcio Construmil - Cidade. Este achado está sendo tratado no processo 015.205/2009-8. Ao percorrer o trecho, constatou-se a execução dos serviços de tapa-buraco. 4.1.2 - (IG-C) Execução de serviços com qualidade deficiente. (TC 015.205/2009-8) Objeto: Contrato 4.02.127A, 22/7/2002, Construção de obras e serviços na Rodovia BR-364/AC, no trecho: final do aslfalto(Tacarauacá-AC) ao Igarapé Santá Fé e Ponte Rio Liberdade, lote 01-Segmento Km 538,6 - Km 572,5 - extensão 33,9 Km , Construmil - Construtora e Terraplenagem Ltda. Este achado está sendo tratado no processo 015.205/2009-8.

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Ao percorrer o trecho, constatou-se a existência de muitos buracos e trincas na camada asfáltica. Parte do trecho encontra-se em restauração

5 - CONCLUSÃO Entretanto, foram identificados os seguintes achados sem vinculação com questões de auditoria: Superfaturamento decorrente de pagamento por serviço não executado. (item 3.1) Liquidação irregular da despesa. (item 3.2) Descumprimento de determinação exarada pelo TCU. (item 3.3)

Entre os benefícios estimados desta fiscalização pode-se mencionar o retorno aos cofres públicos dos valores pagos em excesso, sendo o total dos benefícios quantificáveis desta auditoria de R$ 78 milhões.

Os indícios de medições indevidas de terraplenagem vêm sendo apontados desde 2007 nas auditorias do Tribunal nas obras de construção da BR-364/AC. Em 2010, foi proposta pela equipe de auditoria da Secob-2 a paralisação do empreendimento em razão de indício de superfaturamento de R$ 35,8 milhões na terraplenagem dos lotes 01, 03 e 06. Naquele ano, os lotes 02, 04 e 05 não foram auditados (TC 014.921/2010-3). O Ministro-Relator determinou as oitivas dos responsáveis e o Deracre apresentou os levantamentos topográficos referentes aos lotes 01, 03 e 06. No decorrer da presente fiscalização, a equipe de auditoria teve acesso aos levantamentos dos lotes 02 e 04 e realizou exame mais amplo da situação. O levantamento do lote 05 não foi apresentado pelo Deracre.

Constatou-se que nos lotes 02, 03, 04 e 06 os volumes de escavação levantados pelo deracre, embora sejam inferiores aos volumes medidos e pagos, são superiores aos volumes de escavação necessários para a execução dos aterros na obra e para os serviços de rebaixo de corte e retirada de solo mole. Tal análise foi feita com base nos fatores de contração do solo, calculados em função dos resultados dos ensaios de densidade in situ e de curva de compactação com os materiais das jazidas utilizadas na obra.

No lote 02, os volumes de escavação pagos estão 70,2% superiores aos volumes estimados pela equipe de auditoria. No lote 03, esse percentual chega a 216,7%. O percentual calculado de superfaturamento nas escavações no lote 04 foi de 54,9% e no lote 06, de 102,6%. Em que pese a gravidade desse achado de auditoria, não se propõe a paralisação dos contratos e nem a retenção cautelar de valores, em razão da iminente conclusão das avenças e da inexistência de saldos contratuais para cobrir o possível prejuízo ao erário em razão dessas impropriedades.

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Também se apurou liquidação irregular de despesa nos serviços de base dos lotes 01, 02, 04, 05 e 06, onde há indícios de que o serviço de base foi executado em desconformidade com os contratos. Tal irregularidade acarretou um superfaturamento de R$ 9,5 milhões.

Outro achado de auditoria foi o descumprimento de diversas determinações exaradas pelo Tribunal por meio dos Acórdãos 1608/2010-Plenário e 2311/2008-Plenário. O caso mais grave foi a ausência de levantamento topográfico da terraplenagem do lote 05, haja vista que os volumes medidos de escavação indicam um superfaturamento de cerca de R$ 2,5 milhões.

Por fim, avalia-se como mais conveniente dar prioridade à realização das oitivas decorrentes do art. 5º, inciso LV da Constituição Federal. As demais medidas de saneamento processual podem ser desmembradas e abordadas posteriormente, em especial a realização de audiência dos responsáveis identificados no curso da fiscalização, bem como as demais determinações.

6 - ENCAMINHAMENTO Proposta da equipe Ante todo o exposto, encaminhem-se os autos à consideração superior, propondo:

1) determinar, com fundamento no art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal, a oitiva dos órgãos abaixo relacionados para que, no prazo de quinze dias, a contar da ciência da presente comunicação, manifestem-se acerca dos indícios de irregularidades apontados no presente relatório (Ocorrências 3.1 a 3.2):

1.1) do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), na pessoa de seu Diretor- Geral; 1.2) do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre - Deracre, na pessoa de seu Diretor-Geral, Marcus Alexandre Médici Aguiar, CPF: 264.703.988-71;

2) informar às empresas abaixo mencionadas que, caso queiram, podem se manifestar sobre os indícios de irregularidades apontados no presente relatório (Ocorrências 3.1 a 3.2):

2.1) da Construtora Camter - Construções e Empreendimentos Ltda, CNPJ 05.500.018/0001-76 (Contrato 4.07.181A - Lote 01); 2.2) da Construtora JM Terraplanagem e Construções Ltda, CNPJ: 24.946.352/0001-00 (Contratos 4.07.215A- Lote 02 e 4.07.171A Lote 03); 2.3) da Construtora Fidens Engenharia, CNPJ: 05.468.184/0001-32 (Contrato 4.07.176A lote 04); 2.4) da Construtora Etam Ltda., CNPJ: 22.768.840/0001-31 (Contrato 4.07.215C Lote 05); 2.5) da empresa Construmil Construtora e Terraplenagem Ltda., CNPJ: 00.635.771/001-55 (Contrato 4.03.034A Lote 06);

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3) encaminhar cópia da Deliberação que vier a ser proferida sobre o presente relatório, acompanhada do respectivo Relatório e do Voto, ao Dnit, ao Deracre e às empresas elencadas nos itens 2.1 a 2.5 desta proposta de encaminhamento;

4) quando da análise das justificativas apresentadas nos itens 1 e 2 supracitados, propor a audiência do Sr. Marcos Alexandre Médici Aguiar (CPF: 264.703.988-71), Diretor-Geral do Deracre, pelo descumprimento dos itens 9.2.2, 9.2.7 e 9.2.8 do Acórdão 1608/2010-P, bem como do item 9.6.2 do Acórdão 2311/2008-Pl (ocorrência 3.3).

5) comunicar à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional que em relação à presente fiscalização, não foram detectados indícios de irregularidades graves que se enquadram no disposto no art. 94, § 1º, inciso IV da Lei nº 12.309/2010 (LDO 2011) nos contratos para a Construção da rodovia BR 364-Acre entre os municípios de Sena Madureira e Feijó, que recebem recursos do PT 26.782.1456.1422.0012 2010;

À consideração superior.

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7 - ANEXO 7.1 - Dados cadastrais Obra bloqueada na LOA deste ano: Não

7.1.1 - Projeto básico Observações: 7.1.2 - Execução física e financeira Execução física

Data da vistoria: 15/6/2011 Percentual executado: 75 Data do início da obra: 4/4/2005 Data prevista para conclusão: 30/11/2011 Situação na data da vistoria: Em andamento. Descrição da execução realizada até a data da vistoria: A descrição física de execução em cada lote de construção da rodovia encontra-se anexa à "Visão Geral do Objeto" deste relatório. Observações: O percentual executado se refere à relação entre os pagamentos já efetuados nos lotes 1, 2, 3, 4, 5 e 6 da rodovia, e os valores totais de cada contrato.

A data de início se refere à emissão da ordem de serviço do contrato do lote 6, primeiro lote entre Sena Madureira e Feijó a iniciar a obra.

A data prevista para a conclusão se refere ao fim da vigência do contrato do lote 5, de maior vigência entre os lotes entre Sena Madureira e Feijó.

7.1.3 - Contratos principais

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Situação inicial Situação atual Vigência: 11/4/2003 a 1/12/2005 Vigência: a 30/4/2013 Valor: R$ 116.856.867,54 Valor: R$ 145.386.333,98 Data-base: 13/1/2003 Data-base: 13/1/2003 Volume do serviço: 66,53 km Volume do serviço: 66,53 Custo unitário: 1.756.453,74 R$/km Custo unitário: 2.185.274,82 R$/ Nº/Data aditivo atual: Situação do contrato: Alterações do objeto:

Observações:

Nº contrato: 4.03.034A Objeto do contrato: Obra de implantação, pavimentação e obras de arte especiais, trecho: Divisa RO/AC-AC-329 (Igarapé Jurupari) - Entroncamento BR-409/AC-170 (Feijó); segmento: km 416,067 ao 482,600. Data da assinatura: 31/3/2003 Mod. licitação: concurso SIASG: -- Código interno do SIASG: CNPJ contratada: 00.635.771/0001-55 Razão social: Construmil - Construtora e Terraplenagem Ltda. CNPJ contratante: 04.031.258/0001-06 Razão social: Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre Situação inicial Situação atual Vigência: 11/4/2003 a 1/12/2005 Vigência: a 30/4/2013 Valor: R$ 1.168.568.675,40 Valor: R$ 145.386.333,98 Data-base: 13/1/2003 Data-base: 13/1/2003 Volume do serviço: 66,53 km Volume do serviço: 66,53 Custo unitário: 17.564.537,43 R$/km Custo unitário: 2.185.274,82 R$/ Nº/Data aditivo atual: Situação do contrato: Alterações do objeto:

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Observações:

Nº contrato: 4.07.171A Objeto do contrato: Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339 Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 338,40 ao km 346,50 e km 0,00 ao km 6,58 (acesso à Manuel Urbano), (LOTE 3); Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC. Data da assinatura: 17/11/2007 Mod. licitação: concorrência SIASG: -- Código interno do SIASG: CNPJ contratada: 24.946.352/0001-00 Razão social: JM Terraplanagem e Construções Ltda CNPJ contratante: 04.031.258/0001-06 Razão social: Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre Situação inicial Situação atual Vigência: 26/11/2007 a 26/11/2009 Vigência: a 30/9/2012 Valor: R$ 31.792.614,51 Valor: R$ 38.960.078,98 Data-base: 31/1/2007 Data-base: 31/1/2007 Volume do serviço: 14,68 km Volume do serviço: 14,68 Custo unitário: 2.165.709,43 R$/km Custo unitário: 2.653.956,33 R$/ Nº/Data aditivo atual: Situação do contrato: Em andamento. Alterações do objeto:

Observações:

Nº contrato: 4.07.176A Objeto do contrato: Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da Esperança) ; Sub-Trecho: Manuel Urbano - Entroncamento AC- 329 (igarapé Alto Juruparí); Segmento: Km 346,5 ao km 381,6 (LOTE 4) numa extensão de 35,1 Km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC. Data da assinatura: 25/9/2007 Mod. licitação: concorrência SIASG: -- Código interno do SIASG:

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CNPJ contratada: 05.468.184/0001-32 Razão social: Fidens Engenharia CNPJ contratante: 04.031.258/0001-06 Razão social: Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre Situação inicial Situação atual Vigência: 12/5/2008 a 12/5/2010 Vigência: a 31/5/2012 Valor: R$ 71.761.957,68 Valor: R$ 88.901.178,08 Data-base: 31/1/2007 Data-base: 31/1/2007 Volume do serviço: 35,10 km Volume do serviço: 35,10 Custo unitário: 2.044.500,21 R$/km Custo unitário: 2.044.500,21 R$/ Nº/Data aditivo atual: Situação do contrato: Alterações do objeto:

Observações:

Nº contrato: 4.07.181A Objeto do contrato: Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339, Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 267,7 ao km 304,6 (LOTE 1) com extensão de 36,9 km; Natureza dos serviços : Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na Rodovia Federal BR-364/AC. Data da assinatura: 1/10/2007 Mod. licitação: concorrência SIASG: -- Código interno do SIASG: CNPJ contratada: 05.500.018/0001-76 Razão social: Camter - Construções e Empreendimentos Ltda. CNPJ contratante: 04.031.258/0001-06 Razão social: Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre Situação inicial Situação atual Vigência: 1/2/2008 a 1/2/2010 Vigência: a 28/2/1012 Valor: R$ 70.940.748,43 Valor: R$ 88.315.345,35 Data-base: 31/1/2007 Data-base: 31/1/2007 Volume do serviço: 36,90 km Volume do serviço: 36,90

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Custo unitário: 1.922.513,50 R$/km Custo unitário: 1.922.513,50 R$/ Nº/Data aditivo atual: Situação do contrato: Em andamento. Alterações do objeto:

Observações:

Nº contrato: 4.07.215A Objeto do contrato: Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339 Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 304,60 ao km 338,00 (LOTE 2) com extensão de 33,4 km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC. Data da assinatura: 27/11/2007 Mod. licitação: concorrência SIASG: -- Código interno do SIASG: CNPJ contratada: 24.946.352/0001-00 Razão social: JM Terraplanagem e Construções Ltda CNPJ contratante: 04.031.258/0001-06 Razão social: Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre Situação inicial Situação atual Vigência: 12/5/2008 a 12/5/2010 Vigência: a 31/5/2012 Valor: R$ 73.555.379,31 Valor: R$ 87.966.991,58 Data-base: 31/1/2007 Data-base: 31/1/2007 Volume do serviço: 33,40 km Volume do serviço: 33,40 Custo unitário: 2.202.256,86 R$/km Custo unitário: 2.202.256,86 R$/ Nº/Data aditivo atual: Situação do contrato: Em andamento. Alterações do objeto:

Observações:

Nº contrato: 4.07.215C

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Objeto do contrato: Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-Trecho: Rio Macapá Entr. AC-329, Segmento: Km 381,6 ao km 417,42 (LOTE 05) numa extensão de 35,82 Km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC. Data da assinatura: 27/11/2007 Mod. licitação: concorrência SIASG: -- Código interno do SIASG: CNPJ contratada: 22.768.840/0001-31 Razão social: Construtora Etam Ltda. CNPJ contratante: 04.031.258/0001-06 Razão social: Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre Situação inicial Situação atual Vigência: 12/5/2008 a 12/5/2010 Vigência: a 31/5/2012 Valor: R$ 78.895.276,40 Valor: R$ 97.681.634,03 Data-base: 25/10/2007 Data-base: 25/10/2007 Volume do serviço: 35,82 km Volume do serviço: 35,82 Custo unitário: 2.202.548,19 R$/km Custo unitário: 2.727.013,79 R$/ Nº/Data aditivo atual: Situação do contrato: Em andamento. Alterações do objeto:

Observações:

Nº contrato: 4.09.024A Objeto do contrato: Construção de Ponte sobre o Rio Tarauacá, e construção de acesso com extensão de 5,10 km, na BR-364/AC. Data da assinatura: 5/2/2009 Mod. licitação: concorrência SIASG: -- Código interno do SIASG: CNPJ contratada: Razão social: Consórcio JM - Editec Consorciadas: CNPJ: 24.946.352/0001-00 Razão social: JM Terraplanagem e Construções Ltda CNPJ: 14.295.190/0001-26 Razão social: Editec Engenharia Ltda. CNPJ contratante: 04.031.258/0001-06 Razão social: Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre Situação inicial Situação atual

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Vigência: 10/2/2009 a 10/12/2009 Vigência: a 31/7/2012 Valor: R$ 42.444.093,40 Valor: R$ 48.829.348,44 Data-base: 31/3/2008 Data-base: Volume do serviço: 300,00 m Volume do serviço: 300,00 Custo unitário: 141.480,31 R$/m Custo unitário: 141.480,31 R$/ Nº/Data aditivo atual: Situação do contrato: Em andamento. Alterações do objeto:

Observações:

Nº contrato: 4.09.027A Objeto do contrato: Construção de Ponte sobre o Rio Envira e Diabinho, e construção de acesso com extensão de 5,0 km, no segmento, no município de Feijó. Data da assinatura: 10/2/2009 Mod. licitação: concorrência SIASG: -- Código interno do SIASG: CNPJ contratada: Razão social: Consórcio Construmil - Cidade Consorciadas: CNPJ: 00.635.771/0001-55 Razão social: Construmil - Construtora e Terraplenagem Ltda. CNPJ: 92.943.398/0001-18 Razão social: Construtora Cidade CNPJ contratante: 04.031.258/0001-06 Razão social: Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre Situação inicial Situação atual Vigência: 12/2/2009 a 12/12/2009 Vigência: a 30/9/2011 Valor: R$ 53.270.969,86 Valor: R$ 60.982.103,75 Data-base: 31/3/2008 Data-base: 31/3/2008 Volume do serviço: 381,00 m Volume do serviço: 381,00 Custo unitário: 139.818,81 R$/m Custo unitário: 160.058,01 R$/ Nº/Data aditivo atual: Situação do contrato: Alterações do objeto:

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Observações:

7.1.4 - Histórico de fiscalizações

A classe da irregularidade listada é referente àquela vigente em 30 de novembro do ano da fiscalização.

2008 2009 2010 Obra já fiscalizada pelo TCU (no âmbito do Sim Sim Sim Fiscobras)? Foram observados indícios de irregularidades graves? IG-C IG-R IG-C Processos correlatos (inclusive de interesse) 9790/2000-7, 9464/2002-7, 14689/2011-1, 14921/2010-3, 6162/2003-0, 4014/2004-7, 11636/2006-3, 6042/2008-3, 15205/2009-8, 22187/2010-3, 10662/2005-0, 6474/2006-2, 791/2007-0, 16214/2007-5, 16687/2007-3, 23016/2007-9, 29832/2008-1

7.2 - Deliberações do TCU Processo de interesse (Deliberações até a data de início da auditoria) Processo: 009.464/2002-7 Deliberação: DC-1.375-/2002-PL Data: 16/10/2002

Processo: 009.464/2002-7 Deliberação: AC-1.110-/2003-PL Data: 13/8/2003

Processo: 006.162/2003-0 Deliberação: AC-1.293-/2003-PL Data: 3/9/2003

Processo: 006.162/2003-0 Deliberação: AC-1.544-/2003-PL Data: 15/10/2003

Processo: 006.162/2003-0 Deliberação: AC-1.923-/2003-PL Data: 10/12/2003

Processo: 006.162/2003-0 Deliberação: AC-88-/2004-PL Data: 11/2/2004

Processo: 004.014/2004-7 Deliberação: AC-1.678-/2004-PL Data: 27/10/2004

Processo: 006.162/2003-0 Deliberação: AC-2.017-/2004-PL Data: 8/12/2004

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Processo: 010.662/2005-0 Deliberação: Despacho do Min. Augusto Nardes Data: 23/11/2005

Processo: 010.662/2005-0 Deliberação: AC-2.016-/2005-PL Data: 23/11/2005

Processo: 006.474/2006-2 Deliberação: AC-464-/2006-PL Data: 5/4/2006

Processo: 010.662/2005-0 Deliberação: AC-1.837-/2006-PL Data: 4/10/2006

Processo: 011.636/2006-3 Deliberação: AC-2.371-/2006-PL Data: 6/12/2006

Processo: 010.662/2005-0 Deliberação: RQ-11-/2007-PL Data: 17/1/2007

Processo: 016.687/2007-3 Deliberação: Despacho do Min. Valmir Campelo Data: 26/6/2007

Processo: 016.687/2007-3 Deliberação: AC-1.631-/2007-PL Data: 15/8/2007

Processo: 023.016/2007-9 Deliberação: Despacho do Min. Valmir Campelo Data: 14/9/2007

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: AC-2.065-/2007-PL Data: 3/10/2007

Processo: 023.016/2007-9 Deliberação: AC-2.168-/2007-PL Data: 17/10/2007

Processo: 000.791/2007-0 Deliberação: AC-2.463-/2007-PL Data: 21/11/2007

Processo: 009.790/2000-7 Deliberação: AC-2.628-/2007-PL Data: 5/12/2007

Processo: 010.662/2005-0 Deliberação: AC-2.631-/2007-PL Data: 5/12/2007

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: Despacho do Min. Valmir Campelo Data: 19/12/2007

Processo: 016.687/2007-3 Deliberação: Despacho do Min. Valmir Campelo Data: 14/3/2008

Processo: 006.042/2008-3 Deliberação: AC-1.598-/2008-PL Data: 13/8/2008

Processo: 006.042/2008-3 Deliberação: Despacho do Min. Valmir Campelo Data: 13/8/2008

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: AC-2.311-/2008-PL Data: 22/10/2008

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Processo: 016.687/2007-3 Deliberação: AC-2.835-/2008-PL Data: 3/12/2008

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: AC-1.034-/2009-PL Data: 20/5/2009

Processo: 006.162/2003-0 Deliberação: Despacho do Min. Augusto Sherman Data: 26/5/2009

Processo: 011.636/2006-3 Deliberação: Despacho do Min. Augusto Nardes Data: 30/7/2009

Processo: 011.636/2006-3 Deliberação: Despacho do Min. Augusto Nardes Data: 5/11/2009

Processo: 029.832/2008-1 Deliberação: Despacho do Min. Valmir Campelo Data: 7/12/2009

Processo: 006.042/2008-3 Deliberação: Despacho do Min. Valmir Campelo Data: 18/5/2010

Processo: 011.636/2006-3 Deliberação: Despacho do Min. Augusto Nardes Data: 30/6/2010

Processo: 015.205/2009-8 Deliberação: AC-1.608-/2010-PL Data: 7/7/2010

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: AC-1.801-/2010-PL Data: 28/7/2010

Processo: 014.921/2010-3 Deliberação: Despacho do Min. Benjamin Zymler Data: 26/8/2010

Página 55 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Processo: 014.921/2010-3 Deliberação: Despacho do Min. Benjamin Zymler Data: 26/8/2010

Processo: 014.921/2010-3 Deliberação: Despacho do Min. Benjamin Zymler Data: 27/8/2010

Processo: 015.205/2009-8 Deliberação: Despacho do Min. Benjamin Zymler Data: 4/10/2010

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: Despacho do Min. Benjamin Zymler Data: 25/10/2010

Processo: 011.636/2006-3 Deliberação: Despacho do Min. Augusto Nardes Data: 26/11/2010

Processo: 006.042/2008-3 Deliberação: AC-3.224-/2010-PL Data: 1/12/2010

Processo: 011.636/2006-3 Deliberação: Despacho do Min. Augusto Nardes Data: 3/2/2011

Processo: 011.636/2006-3 Deliberação: Despacho do Min. Augusto Nardes Data: 14/4/2011

Processo: 006.162/2003-0 Deliberação: AC-1.159-/2011-PL Data: 4/5/2011

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: AC-1.196-/2011-PL Data: 11/5/2011

Processo: 011.636/2006-3 Deliberação: Despacho do Min. Augusto Nardes Data: 11/5/2011

Processo de interesse (Deliberações após a data de início da auditoria) Processo: 006.162/2003-0 Deliberação: AC-1.728-25/2011-PL Data: 29/6/2011 Prorrogação de Prazo de Deliberação: Prorrogar por 15 dias (a partir da ciência) o prazo do item 9.3.1 da deliberação constante na apreciação de 4/5/2011 do documento do Colegiado: AC-1.159-15/2011- PL

Processo: 006.162/2003-0 Deliberação: AC-1.728-25/2011-PL Data: 29/6/2011 Prorrogação de Prazo de Deliberação: Prorrogar por 15 dias (a partir da ciência) o prazo do item 9.3.2 da deliberação constante na apreciação de 4/5/2011 do documento do Colegiado: AC-1.159-15/2011- PL

Processo: 006.162/2003-0 Deliberação: AC-1.728-25/2011-PL Data: 29/6/2011 Prorrogação de Prazo de Deliberação a responsável: Prorrogar por 15 dias (a partir da ciência) o prazo da deliberação Audiência de Responsáveldo Responsável Sérgio Yoshio Nakamura do item 9.2 da deliberação constante na apreciação de 4/5/2011 do documento do Colegiado: AC-1.159- 15/2011-PL

Página 56 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Processo: 006.162/2003-0 Deliberação: AC-1.728-25/2011-PL Data: 29/6/2011 Prorrogação de Prazo de Deliberação: Prorrogar por 15 dias (a partir da ciência) o prazo do item 9.3.3 da deliberação constante na apreciação de 4/5/2011 do documento do Colegiado: AC-1.159-15/2011- PL

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: Despacho do Min. Valmir Campelo Data: 11/8/2011 Determinação de Providências Internas ao TCU: GABINETE DOS PROCURADORES: Solicito o pronunciamento do douto Ministério Público.

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: AC-2.390-38/2011-PL Data: 14/9/2011 Expedição de Quitação de Dívida: Dar quitação à dívida do item 9.3.1 da deliberação AC-1.801- 27/2010-PL.

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: AC-2.390-38/2011-PL Data: 14/9/2011 Expedição de Quitação de Dívida: Dar quitação à dívida do item 9.3.5 da deliberação AC-1.801- 27/2010-PL.

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: AC-2.390-38/2011-PL Data: 14/9/2011 Expedição de Quitação de Dívida: Dar quitação à dívida do item 9.3.2 da deliberação AC-1.801- 27/2010-PL.

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: AC-2.390-38/2011-PL Data: 14/9/2011 Expedição de Quitação de Dívida: Dar quitação à dívida do item 9.3.6 da deliberação AC-1.801- 27/2010-PL.

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: AC-2.390-38/2011-PL Data: 14/9/2011 Autorização de Recolhimento Parcelado de Dívida: Autorizado o parcelamento em 12 vezes da dívida do item 9.3.3 da deliberação AC-1.801-27/2010-PL.

Processo: 016.214/2007-5 Deliberação: AC-2.390-38/2011-PL Data: 14/9/2011 Expedição de Quitação de Dívida: Dar quitação à dívida do item 9.3.4 da deliberação AC-1.801- 27/2010-PL.

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação de Providências Internas ao TCU: Secretaria de Fiscalização de Obras 2: 9.1.4. Construtora JM Terraplanagem e Construções Ltda., CNPJ: 24.946.352/0001-00 (Contratos 4.07.215A - Lote 02 e 4.07.171A - Lote 03): 9.1.4.1. superfaturamentos de R$ 16.945.004,44 e R$ 12.623.476,34 decorrentes de pagamento por

Página 57 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2 serviços não executados respectivamente nos contratos 4.07.215A (Lote 02) e 4.07.171A (Lote 03), considerando a constatação da unidade técnica de que, para a realização dos aterros e bota-foras comprovadamente executados, os volumes de escavação medidos e pagos são muito superiores aos volumes de escavação efetivamente necessários (achado constante do item 3.1 do Relatório de Fiscalização); 9.1.4.2. sobrepreço de R$ 3.121.978,38 decorrente de liquidação irregular da despesa no contrato 4.07.215A (Lote 02), considerando que a unidade técnica apurou a mudança de metodologia de execução do serviço de "base de solo, areia e cimento a 5% mistura em usina", tendo em vista a ausência de utilização de usina de solos, sendo os insumos misturados na pista (achado constante do item 3.2 do Relatório de Fiscalização); NÚMERO DE DIAS PARA ATENDIMENTO: 0

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação de Providências Internas ao TCU: Secretaria de Fiscalização de Obras 2: 9.1.5. Construtora Fidens Engenharia, CNPJ: 05.468.184/0001-32 (Contrato 4.07.176A - Lote 04): 9.1.5.1. superfaturamento de R$ 10.047.706,36 decorrente de pagamento por serviços não executados no contrato, considerando a constatação da unidade técnica de que, para a realização dos aterros e bota-foras comprovadamente executados, os volumes de escavação medidos e pagos são muito superiores aos volumes de escavação efetivamente necessários (achado constante do item 3.1 do Relatório de Fiscalização); 9.1.5.2. sobrepreço de R$ 1.066.479,79 decorrente de liquidação irregular da despesa no contrato, considerando que a unidade técnica apurou a mudança de metodologia de execução do serviço de "base de solo, areia e cimento a 5% mistura em usina", tendo em vista a ausência de utilização de usina de solos, sendo os insumos misturados na pista (achado constante do item 3.2 do Relatório de Fiscalização); NÚMERO DE DIAS PARA ATENDIMENTO: 0

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação de Providências Internas ao TCU: Secretaria de Fiscalização de Obras 2: 9.1.6. Construtora Etam Ltda., CNPJ: 22.768.840/0001-31 (Contrato 4.07.215C - Lote 05): sobrepreço de R$ 1.839.472,75 decorrente de liquidação irregular da despesa no contrato, considerando que a unidade técnica apurou a mudança de metodologia de execução do serviço de "base de solo e cimento a 5% mistura em usina", tendo em vista a ausência de utilização de usina de solos, sendo os insumos misturados na pista (achado constante do item 3.2 do Relatório de Fiscalização); NÚMERO DE DIAS PARA ATENDIMENTO: 0

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação de Providências Internas ao TCU: Secretaria de Fiscalização de Obras 2: 9.1.3. Construtora Camter - Construções e Empreendimentos Ltda., CNPJ 05.500.018/0001-76 (Contrato 4.07.181A - Lote 01): sobrepreço de R$ 2.282.651,59 decorrente de liquidação irregular da despesa no

Página 58 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2 contrato, considerando que a unidade técnica apurou a medição superestimada de brita na execução do serviço de "base de solo, brita e cimento a 2% mistura em usina" (achado constante do item 3.2 do Relatório de Fiscalização); NÚMERO DE DIAS PARA ATENDIMENTO: 0

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação de Realização de Fiscalização: UNIDADES INCUMBIDAS: Secretaria de Fiscalização de Obras 2: 9.6.2. monitore o cumprimento da medida constante do item 9.2 acima; e

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação de Providências Internas ao TCU: Secretaria de Fiscalização de Obras 2: 9.6.3. quando da análise das oitivas determinadas no item 9.1 deste Acórdão, examine a culpabilidade dos gestores envolvidos no descumprimento de determinações exaradas pelo TCU nos Acórdãos 1.608/2011- Plenário e 2.311/2008-Plenário, de modo a subsidiar eventual audiência dos responsáveis.

NÚMERO DE DIAS PARA ATENDIMENTO: 0

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação de Providências Internas ao TCU: Secretaria de Fiscalização de Obras 2: 9.6. restituir os autos à Secob-2 para que: 9.6.1. dê celeridade à instrução deste processo após o recebimento das respostas às oitivas determinadas no item 9.1 supra; NÚMERO DE DIAS PARA ATENDIMENTO: 0

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação a Órgão/Entidade: Cientificação a Órgão/Entidade AO ÓRGÃO: CONGRESSO NACIONAL - Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização: 9.4. comunicar à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional que não foram detectados, na presente fiscalização, indícios de irregularidades graves que se enquadram no disposto no art. 91, § 1º, inciso IV, da Lei nº 12.465/2011 (LDO 2012), nos contratos de construção da rodovia BR-364/AC, entre os municípios de Sena Madureira e Feijó, que recebem recursos do PT 26.782.1456.1422.0012 2010, uma vez que, a despeito da materialidade relevante dos achados de auditoria apurados, os contratos já foram concluídos ou estão em fase final de execução, não se recomendando a paralisação das obras; PRAZO PARA CUMPRIMENTO: *********

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação a Órgão/Entidade: Cientificação a Órgão/Entidade AO ÓRGÃO: DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - MT - Gestores: 9.5. encaminhar cópia desta deliberação, acompanhada do Relatório e do Voto que a fundamentam, ao Dnit, ao Deracre e às empresas elencadas nos itens 9.1.3 a 9.1.6 supra; PRAZO PARA CUMPRIMENTO: *********

Página 59 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação a Órgão/Entidade: Cientificação a Órgão/Entidade AO ÓRGÃO: Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre - Gestores: 9.5. encaminhar cópia desta deliberação, acompanhada do Relatório e do Voto que a fundamentam, ao Dnit, ao Deracre e às empresas elencadas nos itens 9.1.3 a 9.1.6 supra; PRAZO PARA CUMPRIMENTO: *********

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação a Órgão/Entidade: Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre - Gestores: 9.3. determinar que os gestores do Deracre sejam informados de que o não atendimento da medida constante do item 9.2 supra poderá ser considerado reincidência no descumprimento de determinação do Tribunal, passível de aplicação de multa sem prévia oitiva do responsável, conforme disposto no art. 268, inciso VIII e § 3º, do Regimento Interno deste Tribunal; PRAZO PARA CUMPRIMENTO: *********

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação a Órgão/Entidade: Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre - DER, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre: 9.2. determinar ao Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre), em reiteração à medida constante do item 9.6.2 do Acórdão 2.311/2008-Plenário, que conclua o levantamento topográfico atinente ao lote 05 das obras de construção da BR-364/AC - trecho Feijó/Sena Madureira e encaminhe ao Tribunal, no prazo de 30 dias, os resultados apurados; PRAZO PARA CUMPRIMENTO: 30 DIAS.

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação de Providências Internas ao TCU: Secretaria de Fiscalização de Obras 2: 9.1.7. Construmil - Construtora e Terraplanagem Ltda., CNPJ: 00.635.771/0001-55 (Contrato 4.03.034A - Lote 06): 9.1.7.1. superfaturamento de R$ 26.552.506,85 decorrente de pagamento por serviços não executados no contrato, considerando a constatação da unidade técnica de que, para a realização dos aterros e bota-foras comprovadamente executados, os volumes de escavação medidos e pagos são muito superiores aos volumes de escavação efetivamente necessários (achado constante do item 3.1 do Relatório de Fiscalização); 9.1.7.2. sobrepreço de R$ 1.199.276,89 decorrente de liquidação irregular da despesa no contrato, considerando que a unidade técnica apurou a ausência de utilização de recicladora na execução do serviço de "base de solo e cimento com recicladora", tendo sido verificada a utilização, ao contrário do previsto, de motoniveladora e grade de discos (achado constante do item 3.2 do Relatório de Fiscalização); NÚMERO DE DIAS PARA ATENDIMENTO: 0

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Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação a Órgão/Entidade: Cientificação a Órgão/Entidade AO ÓRGÃO: DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES - MT: 9.1. promover, com fundamento nos princípios da ampla defesa e do contraditório previstos no inciso LV do art. 5º da Constituição Federal, a realização das oitivas das entidades abaixo relacionadas, para que se pronunciem, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da ciência desta deliberação, acerca dos seguintes indícios de irregularidades apontados no presente processo: 9.1.1. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit): achados de auditoria constantes dos itens 3.1 e 3.2 do Relatório de Fiscalização (peça 75 dos autos); PRAZO PARA CUMPRIMENTO: 15 DIAS.

Processo: 014.689/2011-1 Deliberação: AC-2.632-40/2011-PL Data: 28/9/2011 Determinação a Órgão/Entidade: Cientificação a Órgão/Entidade AO ÓRGÃO: Departamento de Estradas e Rodagem do Estado do Acre - DER, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre: 9.1.2. Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre): achados de auditoria constantes dos itens 3.1, 3.2 e 3.3 do Relatório de Fiscalização (peça 75 dos autos); PRAZO PARA CUMPRIMENTO: 15 DIAS.

Página 61 TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO Secretaria de Fiscalização de Obras 2

7.3 - Anexo Fotográfico 1

Fotos referentes ao Achado 3.1: Superfaturamento decorrente de pagamento por serviço não executado.

Foto 1 - Lote 6 - Ensaios de densidade in situ na Jazida Massipira

Foto 2 - Lote 6 - Ensaios de densidade in situ na Jazida Massipira

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Foto 3- Lotes 2, 3 e 4 - Ensaios de densidade in situ na Jazida estaca 3288 Lado Esquerdo do Lote 2.

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7.4 - Anexo Fotográfico 2

Fotos referentes ao Achado 3.2: Liquidação irregular da despesa.

Foto 4 - Lotes 2 – Execução de mistura de solo com cimento na base do pavimento – Estaca 2866

Foto 5 - Lotes 2 – Detalhe de execução de mistura de solo com cimento na base do pavimento utilizando trator e grade de discos– Estaca 2866

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7.5 - Anexo Fotográfico 3

Fotos referentes a achados de auditorias anteriores

Foto 6 – Escorregamento de aterro no Lote 1 – estaca 744

Foto 7 – Recalque no pavimento – Lote 1 – estaca 1076

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Foto 8 – Revestimento em TSD deteriorado – Lote 3 – estaca 3623

Foto 9 – Recalque em aterro/pavimento – Lote 4 – estaca 3955

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Foto 10 - em aterro/pavimento – Lote 4 – estaca 4102

Foto 11 – Escorregamento de aterro – Lote 6 – estaca 1960

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Foto 12 - Trecho Tarauacá - Cruzeiro do Sul - Km 565 – Trincas no pavimento

Foto 14 - Trecho Tarauacá - Cruzeiro do Sul - Km 565 – Pavimento deteriorad3

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7.6 - Acórdão 2632/2011 - TCU - Plenário.

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO TC 014.689/2011-1

GRUPO I – CLASSE V – Plenário TC-014.689/2011-1 Natureza: Relatório de Auditoria Unidades: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre) Responsáveis: Fernando Manuel Moutinho da Conceição (CPF 005.647.292-72), Júlio Bezerra Martins Júnior (CPF 616.407.512- 20), Luiz Antonio Pagot (CPF 435.102.567-00) e Marcus Alexandre Médici Aguiar (CPF 264.703.988-71). Interessado: Congresso Nacional Advogado constituído nos autos: não há

SUMÁRIO: FISCOBRAS 2011. BR-364/AC. INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES. OITIVAS. DETERMINAÇÃO. COMUNICAÇÃO AO CONGRESSO NACIONAL.

RELATÓRIO

No âmbito do Fiscobras 2011, a 2ª Secretaria de Fiscalização de Obras – Secob-2 realizou auditoria no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e no Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre) com o objetivo de verificar a conformidade das obras de construção da BR-364/AC, no trecho entre os municípios de Sena Madureira e Cruzeiro do Sul. 2. O resultado dos trabalhos efetuados foi descrito pela equipe de auditoria nos seguintes termos: “2 - INTRODUÇÃO 2.1 - Deliberação Em cumprimento ao Acórdão 564/2011 - Plenário, realizou-se auditoria no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - MT e Entidades/Órgãos do Governo do Estado do Acre, no período compreendido entre 26/5/2011 e 29/7/2011. Em razão da materialidade e importância do empreendimento, a obra anualmente é objeto de levantamento de auditoria do Tribunal. 2.2 - Visão geral do objeto A BR-364/AC constitui-se na principal ligação do Estado do Acre com o país, não sendo demasiado consignar que, uma vez implantada em sua totalidade, tornar-se-á o principal instrumento de integração social e comercial entre os principais municípios acreanos, principalmente entre as cidades da região oeste do Estado. A rodovia interliga a capital acreana à segunda maior cidade do Acre, Cruzeiro do Sul, além de passar por outros seis municípios que estão às suas margens, a saber, na ordem: Sena Madureira, Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá, Rodrigues Alves e Mâncio Lima. Tendo em vista as peculiaridades locais, bem como a ausência de uma Superintendência do DNIT no Estado do Acre, a implantação da rodovia vem sendo capitaneada pelo Governo Estadual, sob a direção do Departamento de Estradas e Rodagem do Acre (Deracre), por intermédio dos seguintes convênios: TT- 097/2006, TT-117/2004, TT-80/2008, TT-59/2008, TT-74/2006 e TT-147/99, 1 Página 69

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consoante planilha resumo em anexo. Alguns desses instrumentos são destinados à manutenção/restauração de trechos já implantados. Outros deles são específicos para a construção de obras de arte especiais. Pode-se dividir a rodovia em três trechos: o primeiro, concluído em 2008, de Rodrigues Alves a Tarauacá, de 124 km, executado em quatro lotes; o segundo, de 46 km, lote único, também terminado, de Tarauacá a Feijó; o terceiro, de 215 km, dividido em seis lotes, de Feijó a Sena Madureira, este objeto específico desta auditoria. Um problema grave e recorrente, apontado pelas fiscalizações realizadas pelo Tribunal desde 2007, são as inconsistências nas medições de terraplenagem. Em breve resumo, em razão das irregularidades encontradas, por meio do Acórdão 2065/2007-P, determinou-se ao Deracre que o órgão retivesse 20% dos pagamentos de escavação, carga e transporte que se fizessem nos contratos entre Sena Madureira e Feijó. Após as oitivas dos responsáveis, a medida cautelar inicial foi tornada sem efeito, conforme Acórdão 2311/2008-P, oportunidade em que foi determinado ao Deracre que procedesse nova avaliação, medição e cubação de seus quantitativos de terraplenagem. Em auditoria realizada em 2009, a equipe de fiscalização apontou o não atendimento da determinação do TCU. Todavia, o Acórdão 1034/2009-P concedeu ao Deracre mais 120 dias para que realizasse nova medição dos serviços de terraplenagem. Naquela oportunidade, também foram identificados prejuízos da ordem de R$ 38,7 milhões, que resultaram na audiência dos responsáveis e determinações para repactuação dos contratos (Acórdão 1608/2010-P). Na fiscalização realizada em 2010, apontou-se medição a maior nos serviços de terraplenagem dos contratos 4.03.034A (Lote 06), 4.07.171A (Lote 03) e 4.07.181A (Lote 01). Disso teria resultado um indício de superfaturamento de R$ 35.895.377,20, sendo R$ 18.105.061,61 com data-base de dezembro de 2002 e R$ 17.790.35,59 com data-base de janeiro de 2007. Em face desse achado de auditoria e para dar cumprimento parcial aos Acórdãos 2311/2008 e 1034/2009, ambos do Plenário, o Deracre apresentou os resultados do levantamento topográfico que teria sido feito nos lotes 01, 03 e 06 do trecho entre Sena Madureira e Feijó. Tais levantamentos encontram-se nos autos do TC 014.921/2010-3. Desta forma, em decorrência do histórico relatado, o foco da corrente auditoria foi a avaliação amostral dos volumes de aterro executados na rodovia e levantados pelo Deracre nos lotes 01, 03 e 06, bem como a avaliação da coerência dos resultados apresentados nos levantamentos topográficos dos lotes 02, 04 e 05. 2.3 - Objetivo e questões de auditoria A presente auditoria teve por objetivo fiscalizar as obras da BR-364/AC-Construção entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul, no Acre. A partir do objetivo do trabalho e a fim de avaliar em que medida os recursos estão sendo aplicados de acordo com a legislação pertinente, formularam-se as questões adiante indicadas: 1 - A formalização do contrato atendeu aos preceitos legais e sua execução foi adequada? 2 - Os quantitativos definidos no orçamento da obra são condizentes com os quantitativos apresentados no projeto básico / executivo? 3 - A administração está tomando providências com vistas a regularizar a situação da obra? 2.4 - Metodologia utilizada No desenvolvimento dos trabalhos utilizaram-se matrizes de planejamento, de procedimentos e de achados. Para responder às questões de auditoria levantadas, efetuaram-se análises documentais, 2 Página 70

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comparação de dados, cálculos, vistorias nas obras, medições ‘in loco’ e utilização de softwares especializados para o cálculo de volumes de movimentação de terra, com a utilização de dados topográficos reais provindos das medições do Deracre. Para a verificação da adequação do levantamento do Deracre para as medições dos volumes de terraplanagem para os lotes 01, 03 e 06, haja vista indício de superfaturamento desse serviço verificado no Fiscobras 2010, a equipe, após análise dos boletins medição, projetos, mapas de acompanhamento da execução física da obra e dados topográficos de medições, arbitrou alguns locais para inspeção ‘in loco’. Em razão do tempo disponível para a realização do trabalho, a verificação da equipe de auditoria foi por amostragem. 2.5 - Limitações Em razão do tempo disponível para a realização da auditoria, o levantamento topográfico amostral dos trechos executados foi feito apenas nos Lotes 01, 03 e 06. Nos Lotes 02, 04 e 05 foi feita apenas análise da coerência dos resultados dos levantamentos apresentados pelo Deracre. 2.6 - VRF O volume de recursos fiscalizados alcançou o montante de R$ 547.211.562,00. Este montante refere-se ao valor dos contratos para os lotes 01, 02, 03, 04, 05 e 06, incluindo respectivos aditivos (vide planilha na visão geral do objeto - coluna ‘aditivos (valor atual)’). 2.7 - Benefícios estimados Entre os benefícios estimados desta fiscalização pode-se mencionar o retorno aos cofres públicos dos valores pagos em excesso, sendo o total dos benefícios quantificáveis desta auditoria de R$ 78 milhões. 3 - ACHADOS DE AUDITORIA 3.1 - Superfaturamento decorrente de pagamento por serviço não executado. 3.1.1 - Tipificação do achado: Classificação - grave com recomendação de continuidade (IG-C) Justificativa de enquadramento (ou não) no conceito de irregularidade grave da LDO - O achado se enquadra nos termos do art. 94, §1º, inciso IV da Lei 12.309/2010 (LDO 2011), mormente em termos de materialidade em relação ao valor total dos contratos (19,26% do lote 02; 32,40% do lote 03; 11,30% do lote 4 e 18,26% do lote 06). Entretanto, os contratos já foram praticamente concluídos, razão pela qual as irregularidades não foram classificadas como IGP. 3.1.2 - Situação encontrada: Constatou-se superfaturamento em razão de pagamento por serviços de terraplenagem não executados nos lotes 02, 03, 04 e 06 da BR-364/AC entre Sena Madureira e Feijó. Ao todo, há indícios de que o valor pago a maior nos quatro lotes foi, a preços iniciais, de R$ 66.168.693,85, sendo R$ 26.552.506,85 com data-base de dezembro de 2002 e R$ 39.616.187,15 com data-base de janeiro de 2007. As inconformidades nas medições de terraplenagem do Deracre vêm sendo apontadas pelo TCU desde 2007, o que gerou a seguinte determinação ao órgão, exarada por meio do Acórdão 2311/2008-Plenário (TC 016.214/2007-5): ‘9.6.2. proceda à reavaliação da planilha orçamentária de todos os contratos situados entre Sena Madureira e Feijó, considerando as cotas primitivas das seções de corte e aterro para o orçamento e medição após as operações de limpeza do terreno e, consequentemente, utilizando fatores de contração dos materiais condizentes com tal providência, encaminhando os resultados ao TCU no prazo de 60 (sessenta) dias’;

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Na fiscalização realizada em 2010, foi apontado superfaturamento de R$ 35,8 milhões nos lotes 01, 03 e 06, razão pela qual foi proposta a paralisação das obras em razão da materialidade dos indícios de irregularidades na terraplenagem (TC 014.921/210-3). O Ministro Relator determinou as oitivas dos responsáveis. O Deracre, por meio da empresa supervisora das obras - Consórcio LENC/ TCRE/ OUTEC, realizou levantamentos topográficos em todos os lotes, com exceção do lote 05, com o objetivo de apresentar ao Tribunal os quantitativos de terraplenagem efetivamente executados. Para os lotes 01, 03 e 06, parte da documentação já se encontrava nos autos do processo de 2010, mais especificamente os cadernos com todas as seções transversais de terraplenagem, estaca a estaca. Durante esta fiscalização, foram solicitados os arquivos do software Topograph para os lotes 01, 03 e 06 e a documentação completa referente aos lotes 02 e 04. Também foi solicitado ao Deracre, por meio do Ofício 04-219/2011, e reiterado por meio do Ofício 05-219/2011, uma planilha comparativa entre os quantitativos de terraplenagem medidos na obra e os quantitativos levantados por aquele órgão. O Deracre não apresentou essa planilha. A equipe de auditoria, então, analisou todas as memórias de cálculo em Excel e os arquivos do Topograph (software especializado para serviços topográficos) relativos aos levantamentos realizados pelo Deracre. Por meio de aferição da topografia realizada durante a visita em campo nos lotes 01, 03 e 06, verificou-se razoável conformidade entre a superfície do terreno existente na rodovia e o modelo digital do terreno (projeto ‘As Built’) constante nos arquivos do Topogra ph disponibilizados pelo consórcio supervisor das obras (vide desenhos ao final deste achado). Consideraram-se então como corretos, nos levantamentos do Deracre, os volumes de ‘aterro executado’ em cada um dos lotes que, como se observou pelas seções trans versais de terraplenagem, englobaram, além do aterro da plataforma da rodovia, todo o bota-fora executado ao longo da faixa de domínio (vide desenho ao final deste achado). Foram calculados, utilizando os dados do levantamento do próprio Deracre, os volumes de aterro de projeto (plataforma) para a construção da rodovia. Descontando esses volumes de plataforma dos volumes de ‘aterro executado’ (plataforma + bota -fora), calcularam-se somente os volumes de bota-fora executados ao longo da faixa de domínio. Os volumes de bota-fora calculados dessa forma resultaram bem inferiores aos que foram levantados pelo Deracre. Por consequência, os volumes de escavação de solo mole também resultaram inferiores. Para exemplificar os equívocos do levantamento apresentado, nos cálculos para o lote 03, o volume de bota-fora apresentado foi de 477.588,64 m³. Esse volume é superior ao volume de ‘aterro executado’ (plataforma + bota -fora) que, de acordo com o próprio levantamento do Deracre, foi de 412.213,24 m³ (Acesso Manuel Urbano + BR-364). Conhecendo-se os volumes de aterro para a construção da rodovia e os volumes de bota-fora, foi possível estimar um volume aceitável de escavação, utilizando-se os fatores de contração do solo fundamentados em ensaios para a execução dos aterros em cada lote. A aferição dos fatores de contração para cada um dos lotes foi feita com base em ensaios de densidade in situ nas jazidas e de curvas de compactação, solicitados pela equipe de auditoria. Os resultados dos ensaios encontram-se nos arquiv os ‘Ensaios de densidade in situ e curvas de compactação’. O cálculo dos fatores de contração encontra-se nos documentos ‘Cálculo fator de contração’. Desse modo, para os lotes 02, 03, 04 e 06, constatou-se que, para os volumes totais de aterros levantados pelo Deracre, os volumes de escavação levantados não são compatíveis com os volumes de escavação necessários para a execução desses aterros. Já com relação ao lote 01, os volumes de compactação de aterros e de escavação levantados estão compatíveis entre si e com os volumes medidos na obra.

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Ainda sobre a questão dos ensaios para aferição dos fatores de contração, saliente-se que nos lotes 01 a 05 não foi observado o cumprimento do Acórdão 1608/2010-Plenário, por meio do qual o Tribunal assim determinou ao Deracre: ‘9.3.1. mantenha arquivo atualizado e organizado dos ensaios de densidade in situ executados na rodovia nos laboratórios de cada lote, com indicação expressa da origem do material ensaiado em cada registro de medição de densidade, bem como o ensaio da curva de compactação correspondente, conforme previsto na Norma ES-282/97’; Tal constatação foi objeto de achado de auditoria descrito no item 3.4 deste relatório. No lote 02, os volumes de escavação pagos estão 70,2% superiores aos volumes estimados pela equipe de auditoria. No lote 03, esse percentual chega a 216,7%. O percentual calculado de superfaturamento nas escavações no lote 04 foi de 54,9% e no lote 06, de 102,6%. Os cálculos encontram-se nas tabelas a seguir. 3.1.3 - Objetos nos quais o achado foi constatado: (IG-C) - Contrato 4.07.171A , 26/11/2007, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339 Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 338,40 ao km 346,50 e km 0,00 ao km 6,58 (acesso à Manuel Urbano), (LOTE 3); Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., JM Terraplanagem e Construções Ltda. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 12.623.476,34 Não há saldo contratual suficiente. (IG-C) - Contrato 4.07.176A , 12/5/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da Esperança) ; Sub-Trecho: Manuel Urbano - Entroncamento AC-329 (igarapé Alto Juruparí); Segmento: Km 346,5 ao km 381,6 (LOTE 4) numa extensão de 35,1 Km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., Fidens Engenharia. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 10.047.706,36 Não há saldo contratual suficiente. (IG-C) - Contrato 4.03.034A , 11/4/2003, Obra de implantação, pavimentação e obras de arte especiais, trecho: Divisa RO/AC-AC-329 (Igarapé Jurupari) - Entroncamento BR-409/AC-170 (Feijó); segmento: km 416,067 ao 482,600., Construmil - Construtora e Terraplenagem Ltda. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 26.552.506,85 (IG-C) - Contrato 4.07.215A , 12/5/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339 Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 304,60 ao km 338,00 (LOTE 2) com extensão de 33,4 km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., JM Terraplanagem e Construções Ltda. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 16.945.004,44 Não há saldo contratual suficiente. (IG-C) - Convênio 591821 , Obras de implantação, construção, pavimentação, obras de arte especiais e correntes da rodovia federal BR-364/AC, no sub-trecho Manuel Urbano/Feijó - segmentos: lote 4, lote 5, lote 6 e lote B., Governo do Estado do Acre.

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(IG-C) - Convênio 521352 , Implantação, construção, pavimentação e obras de arte correntes e especiais na rodovia federal BR-364/AC, subtrecho: entroncamento AC-339 (Sena Madureira km 257,60) Rio Macapá (km 369,60)., Governo do Estado do Acre. 3.1.4 - Causas da ocorrência do achado: Deficiências de controles 3.1.5 - Efeitos/Consequências do achado: Prejuízos gerados por pagamentos indevidos (efeito real) 3.1.6 - Critérios: Lei 4320/1964, art. 62; art. 63, § 2º, inciso III Norma Técnica - DNIT - ES 106/2009 - Terraplenagem - Cortes Norma Técnica - DNIT - ES 108/2009 - Terraplenagem - Aterros Norma Técnica - DNIT - ES 107/2009 - Terraplenagem - Empréstimos Norma Técnica - DNIT - ES 104/ 2009 - Terraplenagem - Serviços Preliminares 3.1.7 - Evidências: Mapa Cubação Lote 2. Mapa Cubação Lote 3 Acesso Manoel Urbano. Mapa Cubação Lote 3 Estrada Principal. Mapa Cubação Lote 4-1. Mapa Cubação Lote 4-2. Mapa Cubação Lote 4-3. Mapa Cubação Lote 4-4. Mapa Cubação Lote 4-5. Mapa Cubação Lote 6. Cálculo_final_L3 - PU e DMT - Cálculo final Lote 3 - PU e DMT. Cálculo_final_L3-19ª medição - Cálculo final Lote 3-19ª medição. Calculo_final_L6 - PU e DMT - Calculo final Lote 6 - PU e DMT. Calculo_final_L6 - 31ª medição - Calculo final Lote 6 - 31ª medição. Calculo_final_L4 - PU e DMT - Calculo final Lote 4 - PU e DMT. Calculo_final_L4 - 22ª medição - Calculo final Lote 4 - 22ª medição. Calculo_final_L2 - PU e DMT - Calculo final Lote 2 - PU e DMT. Calculo_final_L2 - 24ª medição - Calculo final Lote 2 - 24ª medição. Calculo_final_Lote 2 - terraplanagem. Cálculo_final_Lote 3 - terraplanagem. Calculo_final_Lote 4 - terraplanagem. Calculo_final_Lote 6 - terraplanagem. Camada vegetal. Cálculo fator de contração Lote 02. Cálculo fator de contração Lote 03. Cálculo fator de contração lote 04. Cálculo fator de contração lote 06. Ensaios densidade in situ e curvas de compactação lotes 02, 03, 04, e 06. Relatório levantamento topográfico lotes 1, 3 e 6. Resumo terraplenagem. 6 Página 74

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3.1.8 - Conclusão da equipe: Constatou-se que tanto os volumes de escavação medidos e pagos como os levantados pelo Deracre são muito superiores aos volumes de escavação necessários para a execução dos aterros e bota-foras comprovadamente executados. Conhecendo-se os volumes de aterro para a construção da rodovia e os volumes de bota-fora, foi possível estimar um volume de escavação total utilizando fatores de contração do solo fundamentado em ensaios para a execução dos aterros em cada lote. No lote 02, os volumes de escavação pagos estão 70,2% superiores aos volumes estimados pela equipe de auditoria. No lote 03, esse percentual chega a 216,7%. O percentual calculado de superfaturamento nas escavações no lote 04 foi de 54,9% e no lote 06, de 102,6%. Ante o exposto, ocorre superfaturamento em razão de pagamento por serviços de terraplenagem não executados nos lotes 02, 03, 04 e 06 da BR-364/AC entre Sena Madureira e Feijó. Ao todo, o valor pago a maior nos quatro lotes foi, a preços iniciais, de R$ 66.168.693,85, sendo R$ 26.552.506,85 com data-base de dezembro de 2002, referentes ao Lote 06, e R$ 39.616.187,15 com data-base de janeiro de 2007, referentes aos demais lotes. Em função do superfaturamento estimado nos serviços de terraplenagem, propõe-se a oitiva do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura, Hidroviária e Aeroportuária do Estado do Acre - DERACRE, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte - DNIT, bem como das empresas JM Terraplanagem e Construções Ltda. (Contratos 4.07.215A - Lote 02, 4.07.171A - Lote 03), Fidens Engenharia Ltda. (Contrato 4.07.176A - Lote 04) e Construmil - Construtora e Terraplenagem Ltda. (Contrato 4.03.034A - Lote 06). 3.2 - Liquidação irregular da despesa. 3.2.1 - Tipificação do achado: Classificação - grave com recomendação de continuidade (IG-C) Justificativa de enquadramento (ou não) no conceito de irregularidade grave da LDO - Quanto à materialidade, o achado não se enquadra nos termos do art. 94, §1º, inciso IV, da LDO 2011, visto que totaliza R$ 9.509.859,40, sendo R$ 8.310.582,51 com data-base de janeiro de 2007 e R$ 1.199.276,89 com data-base de dezembro de 2002, representando 1,87% do valor contratado dos lotes 01, 02, 04, 05 e 06 da BR-364/AC entre Sena Madureira e Feijó. Ademais, os contratos dos referidos lotes já estão concluídos ou em fase de conclusão. 3.2.2 - Situação encontrada: Constatou-se liquidação irregular de despesas nos seguintes itens, relativos aos contratos de construção da BR-364/AC, no trecho entre Sena Madureira e Feijó: a) na execução do serviço de ‘base de solo, brita e cimento a 2% mistura em usina’ do lote 01, verificou -se a medição superestimada do percentual de brita; b) na execução dos serviços de ‘base de solo, areia e cimento a 5% mistura em usina’ dos lotes 02 e 04 e de ‘base de solo e cimento a 5% mistura em usina’ do lote 05, verificou-se a ausência de utilização de usina de solos, ou seja, os insumos foram misturados na pista; c) na execução do serviço de ‘base de solo e cimento com recicladora’ do lote 06, verificou-se que a recicladora não foi utilizada como previsto contratualmente. Tais indícios de irregularidade apontam para um superfaturamento de R$ 9.509.859,40. 3.1.2.1 - Medição superestimada do percentual de brita no lote 01 No lote 01, averiguaram-se indícios da ocorrência de irregularidades na execução da camada de base de solo, brita e cimento, que acarretou um prejuízo de R$ 2,28 milhões. A composição de preço do serviço de base estabelecia um percentual de 50% de brita em peso para cada m³ da mistura. Com base na análise granulométrica do material efetivamente utilizado na camada de base, coletado em vários pontos ao longo do trecho, observou-se que o percentual de

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brita utilizado na mistura foi, em média, de 34,12%. Isso, de forma muito conservadora, pois nesse percentual estão sendo consideradas ainda as frações de solo retidas nas peneiras 4 e 10. Em nenhuma das amostras foi alcançado o percentual de 50% de brita retida nessas peneiras (vide documento ‘Ensaios laboratórios Lote 1 - composição granulométrica da brita’ e tabelas 6 e 7 ao final desse achado). Levando em consideração a diferença entre o percentual de brita previsto na base e o percentual efetivamente utilizado, calculou-se um superfaturamento de R$ 2.282.651,59 (data-base janeiro/2007). 3.1.2.2 - Não utilização da usina de solos para o serviço de base nos lotes 02, 04 e 05 A equipe de auditoria coletou indícios de que o serviço de base dos contratos 4.07.215A (lote 02), 4.07.176A (lote 04) e 4.07.215C (lote 05) foi executado a partir da mistura dos insumos na pista, enquanto as composições de preço desses contratos previam a mistura prévia dos materiais (solo, areia e cimento) em usina. O superfaturamento em decorrência da mudança de metodologia de execução da base foi calculado em R$ 6.027.930,92 (data-base janeiro/2007). No caso do lote 02, observou-se ‘in loco’ que não havia usina de solos no canteiro de obras. Também não havia os equipamentos estabilizadora/recicladora a frio e distribuidor de agregados, que também constavam na composição de preços. A base estava sendo executada com motoniveladora e trator com grade de discos para homogeneizar o material. No caso do lote 04, embora o serviço de base não estivesse sendo executado, constatou-se que não havia usina de solos nos canteiros e que as fotos da execução do serviço de base nos diários de obra mostravam que os insumos (solo, areia e cimento) eram descarregados na pista separadamente e só então eram homogeneizados (vide arquivo ‘fotos execução da base lote 4’). Com relação ao lote 05, além de não haver usina de solos no canteiro, as fotos dos diários de obra também mostraram a execução do serviço de base utilizando motoniveladora e grade de discos. Assim como no lote 02, também não estavam sendo utilizados os equipamentos estabilizadora/reci cladora a frio e distribuidor de agregados (vide arquivo ‘relatório fotográfico lote 5’). Montaram-se, assim, várias composições de preço de referência para o serviço de base empregando os equipamentos efetivamente utilizados em cada lote (vide arquivos ‘CPU base lotes 2-4-5’ e ‘Cálculo DMT base lotes 2 -4-5’), calculando -se um superfaturamento de R$ 6.027.930,92 (vide tabelas 8,9 e 10 ao final deste achado). 3.1.2.3 - Não utilização de recicladora para o serviço de base do lote 06 Constatou-se por meio de fotos dos diários de obra e de um relatório técnico da supervisora que a base estava sendo executada com motoniveladora e grade de discos, e não com os equipamentos estabilizadora/recicladora a frio e distribuidor de agregados, como previsto na composição de preço do contrato 4.03.034A. Montando-se uma composição de preço de referência, empregando os equipamentos efetivamente utilizados, calculou-se a um superfaturamento de R$ 1.199.276,89 - ref.: dezembro/2002 (vide arquivos ‘CPU base lote 6’ e ‘Consumo óleo diesel lote 6’ e tabelas 11 a 14 ao final deste achado). 3.2.3 - Objetos nos quais o achado foi constatado: (IG-C) - Contrato 4.07.176A , 12/5/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da Esperança); Sub-Trecho: Manuel Urbano - Entroncamento AC-329 (igarapé Alto Juruparí); Segmento: Km 346,5 ao km 381,6 (LOTE 4) numa extensão de 35,1 Km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., Fidens Engenharia.

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Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 1.066.479,79 (IG-C) - Contrato 4.07.181A , 1/2/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339, Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 267,7 ao km 304,6 (LOTE 1) com extensão de 36,9 km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na Rodovia Federal BR-364/AC., Camter - Construções e Empreendimentos Ltda. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 2.282.651,59 (IG-C) - Contrato 4.03.034A , 11/4/2003, Obra de implantação, pavimentação e obras de arte especiais, trecho: Divisa RO/AC-AC-329 (Igarapé Jurupari) - Entroncamento BR-409/AC-170 (Feijó); segmento: km 416,067 ao 482,600., Construmil - Construtora e Terraplenagem Ltda. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 1.199.276,89 (IG-C) - Contrato 4.07.215C , 12/5/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-Trecho: Rio Macapá Entr. AC-329, Segmento: Km 381,6 ao km 417,42 (LOTE 05) numa extensão de 35,82 Km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., Construtora Etam Ltda. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 1.839.472,75 (IG-C) - Contrato 4.07.215A , 12/5/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339 Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 304,60 ao km 338,00 (LOTE 2) com extensão de 33,4 km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., JM Terraplanagem e Construções Ltda. Estimativa do valor potencial de prejuízo ao erário: 3.121.978,38 3.2.4 - Causas da ocorrência do achado: Deficiências de controles 3.2.5 - Efeitos/Consequências do achado: Prejuízos gerados por pagamentos indevidos (efeito real) 3.2.6 - Critérios: Lei 4320/1964, art. 62; art. 63 3.2.7 - Evidências: Fotos execução da base lote 4. Relatório fotográfico lote 5. Ensaios laboratório lote 1-composição granulométrica da brita. Composição do serviço de Base lote 01. Composição de base do lote 2. Composição de preço unitário da base - Lote 4. Composição de preço unitário da base do lote 5. Composição de preço unitário da base - Lote 6. Preço sub-base lote 5. Relatório técnico do lote 6.

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Ensaio de laboratório - localização de jazida no lote 6 (jazida do gabiru). - Ensaio de laboratório para a jazida do gabiru. Ensaios de laboratório do lote 6 - jazidas massupira e mirian. Diagrama de distribuição de massas lote 6 - jazida mirian. Cálculo DMT para o serviço de base dos lotes 2, 4 e 5. Composições de preço unitário de referência da Base dos lotes 2, 4 e 5. Cálculo do consumo de óleo diesel para a base do lote 6. CPU base lote 6. 3.2.8 - Conclusão da equipe: Os graves indícios de irregularidades na execução do serviço de base dos lotes 01, 02, 04, 05 e 06 ensejam a oitiva do Dnit, Deracre e empresas responsáveis pelas obras dos referidos lotes acerca do indício de superfaturamento de R$ 9,5 milhões, sendo R$ 8.310.582,51 com data-base de janeiro de 2007 e R$ 1.199.276,89 com data-base de dezembro de 2002. 3.3 - Descumprimento de determinação exarada pelo TCU. 3.3.1 - Tipificação do achado: Classificação - grave com recomendação de continuidade (IG-C) Justificativa de enquadramento (ou não) no conceito de irregularidade grave da LDO - O achado não se enquadra no art. 94, §1º, inciso IV da Lei nº 12.309/2010 (LDO 2011) no que diz respeito à materialidade em relação aos valores totais contratados. Ademais, os contratos onde ocorreram as impropriedades já estão concluídos ou em estágio avançado de execução. 3.3.2 - Situação encontrada: Constatou-se descumprimento de decisões exaradas pelo Tribunal por meio dos Acórdãos 1608/2010-Plenário e 2311/2008-Plenário, conforme detalhamento a seguir. a) O Acórdão 1608/2010, prolatado no âmbito do Processo 015.205/2009-8, determinou ao Deracre, dentre outros pontos, os seguintes: ‘9.2. determinar a o Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre) que, fornecendo a oportunidade de contraditório às empresas contratadas, no prazo de trinta dias: (...) 9.2.2. providencie a repactuação dos contratos caso se confirme a viabilidade de utilização de percentuais inferiores de areia para os lotes 3, 4 e 5 da rodovia, no trecho entre Sena Madureira/Feijó. Outrossim, caso não ratificada a viabilidade de utilização de percentuais de areia para a sub-base inferiores aos contratados, apresente estudos atestando a inviabilidade da opção, inclusive com o estudo sobre a aplicação de energias de compactação maiores; (...) 9.2.7. avalie a pertinência e, caso comprovada duplicidade, expurgue de todos os contratos entre Feijó e Sena Madureira os serviços de pintura de ligação executados anteriormente à execução do TSD; 9.2.8. suprima do Contrato nº 4.09.035A (Ponte sobre o rio Purus) e do Contrato nº 4.09.027A (Ponte sobre o rio Envira e igarapé Diabinho) os percentuais alusivos à alimentação, vale- transporte e equipamento de proteção individual previstos no item ferramentas , uma vez que tais encargos estão previstos em duplicidade, tanto em ferramentas quanto na composição de leis de custos sociais;

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9.2.9. repactue os contratos anteriores a 1º de janeiro de 2008, de maneira a expurgar a parcela relativa à CPMF, efetuando, também, a glosa de eventuais valores pagos irregularmente às contratadas após essa data’. Em análise do cumprimento dessas determinações, verificou-se que algumas delas não foram cumpridas de forma integral, conforme detalhamento a seguir: REDUÇÃO DOS PERCENTUAIS DE AREIA PARA A SUB-BASE DOS LOTES 03,04 E 05 Conforme verificado nas últimas revisões de projeto aprovadas e nos boletins de medição, os percentuais de areia para o serviço de sub-base não foram reduzidos. Também não foi justificada a inviabilidade da redução desses percentuais, conforme determinado pelo Tribunal. REDUÇÃO DOS QUANTITATIVOS DOS SERVIÇOS DE PINTURA DE LIGAÇÃO Conforme verificado na última revisão de projeto aprovada e nos boletins de medição, no contrato 4.07.215C (Lote 5), o serviço de pintura de ligação executado anteriormente ao TSD não foi expurgado. O quantitativo excedente, de 311.600,702 m², resulta em sobrepreço de R$ 43.624,09 (data-base de janeiro/2007); ENCARGOS ALUSIVOS À ALIMENTAÇÃO, VALE-TRANSPORTE E EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PREVISTOS EM DUPLICIDADE O Deracre não comprovou o cumprimento do item 9.2.8 do Acórdão 608/2010-Plenário, no que se refere à supressão dos percentuais alusivos à alimentação, vale-transporte e equipamento de proteção individual previstos no item ‘ferramentas’, haja vista que esses percentuais estão previstos em duplicidade, tanto em ferramentas quanto na composição de leis de custos sociais, nas planilhas de composição de preço dos Contratos 4.09.035A (Ponte sobre o rio Purus) e 4.09.027A (Ponte sobre o rio Envira e igarapé Diabinho). DESCONTO DA PARCELA RELATIVA À CPMF NOS CONTRATOS ANTERIORES A 1º DE JANEIRO DE 2008 Com relação ao Contrato 4.07.215C (Lote 05), não consta o desconto relativo à cobrança da CMPF relativa às medições 16 e 17, sendo que esse desconto deve ser efetuado a cada medição realizada na obra. O Deracre não comprovou, portanto, o cumprimento do item 9.2.9 do Acórdão nº 1608/2010-Plenário. b) O Acórdão 2311/2008-Plenário assim determinou ao Deracre: ‘9.6.2. proceda à reavaliação da planilha orçamentária de todos os contratos situados entre Sena Madureira e Feijó, considerando as cotas primitivas das seções de corte e aterro para o orçamento e medição após as operações de limpeza do terreno e, consequentemente, utilizando fatores de contração dos materiais condizentes com tal providência, encaminhando os resultados ao TCU no prazo de 60 (sessenta) dias’; O Deracre apresentou os levantamentos topográficos de terraplenagem realizados nos lotes 01, 02, 03, 04 e 06. Com relação ao lote 05, o órgão estadual informou que o levantamento topográfico estava em fase de execução e que tão logo estivesse concluído, encaminharia o arquivo em meio digital para o TCU. Conclui-se, portanto, que três anos após a decisão do Tribunal, o Deracre ainda não cumpriu a determinação dessa Corte de Contas. Para reforçar a necessidade de conhecer os números desse levantamento, uma análise dos quantitativos medidos acumulados de escavação e compactação de aterros no lote 5 leva à conclusão de que o fator de contração do solo resultante das medições está elevado (1,39), conforme tabela 16 ao final desse achado. Utilizando o valor médio do fator de contração encontrado por meio de ensaios nos lotes 02, 03, 04 e 06 - de 1,15 - obtém-se um valor

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estimativamente medido a maior de R$ 2.531.464,70 (janeiro/2007), conforme Tabela 17 ao final desta irregularidade. 3.3.3 - Objetos nos quais o achado foi constatado: (IG-C) - Contrato 4.07.171A , 26/11/2007, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339 Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 338,40 ao km 346,50 e km 0,00 ao km 6,58 (acesso à Manuel Urbano), (LOTE 3); Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., JM Terraplanagem e Construções Ltda. (IG-C) - Contrato 4.07.181A , 1/2/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339, Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 267,7 ao km 304,6 (LOTE 1) com extensão de 36,9 km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na Rodovia Federal BR-364/AC., Camter - Construções e Empreendimentos Ltda. (IG-C) - Contrato 4.07.215A , 12/5/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-trecho: entroncamento AC-339 Sena Madureira/Manuel Urbano; Segmento: km 304,60 ao km 338,00 (LOTE 2) com extensão de 33,4 km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., JM Terraplanagem e Construções Ltda. (IG-C) - Contrato 4.03.034A , 11/4/2003, Obra de implantação, pavimentação e obras de arte especiais, trecho: Divisa RO/AC-AC-329 (Igarapé Jurupari) - Entroncamento BR-409/AC-170 (Feijó); segmento: km 416,067 ao 482,600., Construmil - Construtora e Terraplenagem Ltda. (IG-C) - Contrato 4.09.027A , 12/2/2009, Construção de Ponte sobre o Rio Envira e Diabinho, e construção de acesso com extensão de 5,0 km, no segmento, no município de Feijó., Consórcio Construmil - Cidade. (IG-C) - Contrato 4.09035A, 9/3/2009, Construção da Ponte sobre o Rio Purus, e construção de acesso com extensão de 407 m, na BR-364/AC, no município de Manuel Urbano., Construtora Cidade . (IG-C) - Contrato 4.07.215C , 12/5/2008, Rodovia BR 364/AC - Trecho: Divisa RO/AC - Entroncamento AC-90 (fronteira Brasil/Peru) (Boqueirão da esperança); Sub-Trecho: Rio Macapá Entr. AC-329, Segmento: Km 381,6 ao km 417,42 (LOTE 05) numa extensão de 35,82 Km; Natureza dos serviços: Implantação, construção, pavimentação e obras de arte corrente na rodovia Federal BR-364/AC., Construtora Etam Ltda. 3.3.4 - Causas da ocorrência do achado: Deficiências de controles 3.3.5 - Critérios: Acórdão 268/2003, item 9.2.1.1, TCU, Plenário Acórdão 268/2003, item 9.2.1.2, TCU, Plenário Acórdão 1136/2004, item 9.1.1, TCU, Plenário Acórdão 1608/2011, Tribunal de Contas da União Lei 8443/1992, art. 58, caput , inciso VII Acórdão 1608/2011 - item 9.2 e respectivo subitens. 3.3.6 - Evidências: 12 Página 80

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Última medição do lote 5 - ausência de supressão da pintura de ligação. - Plan Controle medições - Lote 5 - Sena-Feijo - ETAM, folha 1. Medições 16ª e 17ª do lote 5 - ausência de expurgo da CMPF. - 16 e 17 medição do lote 5. Ofício Deracre nº. 1284-2011-DG - Pontes_deracre. 3.3.7 - Conclusão da equipe: Foram descumpridas diversas determinações do Tribunal acerca das obras da BR-364/AC efetivadas por meio dos Acórdãos 1608/2010 e 2311/2008, ambos do Plenário. O caso mais grave é o da ausência de levantamento topográfico do lote 05, haja vista que uma análise da relação entre os volumes medidos totais de escavação e compactação de aterros leva a um possível valor medido a maior de R$ 2,5 milhões (janeiro/2007), levando em consideração um valor razoável do fator de contração do solo. Em razão da irregularidade apontada, caberia audiência dos gestores do Deracre. Todavia, em virtude dos graves indícios de irregularidades apontados nos itens 3.1 e 3.2, avalia-se como mais conveniente dar prioridade à realização das oitivas decorrentes do art. 5º, inciso LV da Constituição Federal. As demais medidas de saneamento processual, em especial a realização de audiência dos responsáveis e as demais determinações, podem ser desmembradas e abordadas posteriormente. 4 - ESCLARECIMENTOS ADICIONAIS Quanto aos achados graves tratados em outros processos relacionados à falência prematura do pavimento, foram apresentados relatórios técnicos relativos aos lotes 01 e 06 do trecho entre Sena Madureira e Feijó e aos lotes do trecho entre Rodrigues Alves e Tarauacá. Analisando as informações prestadas pela própria consultora contratada pelo Deracre, confirma-se que parte dos problemas ocorridos no pavimento decorreu de má execução dos serviços ou de utilização de materiais impróprios para a construção das camadas de corpo de aterro da rodovia, em afronta às normas técnicas do DNIT. Tais assuntos estão sendo tratados no TC 015.205/2009-8 e no TC 014.921/2010-3. Ademais, foi constatada a existência de diversas erosões nos aterros executados, mais especificamente nos lotes 01, 03, 04 e 06, como atestam as fotos ao final deste relatório.? Por fim, por força do item 9.7.2 do Acórdão 442/2010 Plenário, mantido pelo Acórdão 564/2011 Plenário, que autoriza a conservação do relator original de autos já constituídos, quando da autuação de novos processos para cada fiscalização de obra no âmbito do Fiscobras, avalia-se que o relator dos presentes autos deveria ser o Exmo. Ministro Benjamin Zymler, em virtude de ter sido o relator nos Fiscobras 2009 e 2010. Entretanto, considerando que este ocupa a presidência desta Corte, não atuando, portanto, na instrução de processos, o atual relator é o Exmo. Ministro Ubiratan Aguiar, que assumiu a relatoria dos processos daquele Ministro por força regimental. 5 - CONCLUSÃO Não foram constatadas impropriedades ou irregularidades para as questões de auditoria formuladas para esta fiscalização. Entretanto, foram identificados os seguintes achados sem vinculação com questões de auditoria: Superfaturamento decorrente de pagamento por serviço não executado. (item 3.1) Liquidação irregular da despesa. (item 3.2) Descumprimento de determinação exarada pelo TCU. (item 3.3) Entre os benefícios estimados desta fiscalização pode-se mencionar o retorno aos cofres públicos dos valores pagos em excesso, sendo o total dos benefícios quantificáveis desta auditoria de R$ 78 milhões.

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Destacam-se entre as impropriedades averiguadas os indícios de pagamentos indevidos de serviços de terraplenagem, estimados em cerca de R$ 66 milhões nos lotes 02, 03, 04 e 06 do trecho entre Sena Madureira e Feijó. Os indícios de medições indevidas de terraplenagem vêm sendo apontados desde 2007 nas auditorias do Tribunal nas obras de construção da BR-364/AC. Em 2010, foi proposta pela equipe de auditoria da Secob-2 a paralisação do empreendimento em razão de indício de superfaturamento de R$ 35,8 milhões na terraplenagem dos lotes 01, 03 e 06. Naquele ano, os lotes 02, 04 e 05 não foram auditados (TC 014.921/2010-3). O Ministro-Relator determinou as oitivas dos responsáveis e o Deracre apresentou os levantamentos topográficos referentes aos lotes 01, 03 e 06. No decorrer da presente fiscalização, a equipe de auditoria teve acesso aos levantamentos dos lotes 02 e 04 e realizou exame mais amplo da situação. O levantamento do lote 05 não foi apresentado pelo Deracre. Constatou-se que nos lotes 02, 03, 04 e 06 os volumes de escavação levantados pelo deracre, embora sejam inferiores aos volumes medidos e pagos, são superiores aos volumes de escavação necessários para a execução dos aterros na obra e para os serviços de rebaixo de corte e retirada de solo mole. Tal análise foi feita com base nos fatores de contração do solo, calculados em função dos resultados dos ensaios de densidade in situ e de curva de compactação com os materiais das jazidas utilizadas na obra. No lote 02, os volumes de escavação pagos estão 70,2% superiores aos volumes estimados pela equipe de auditoria. No lote 03, esse percentual chega a 216,7%. O percentual calculado de superfaturamento nas escavações no lote 04 foi de 54,9% e no lote 06, de 102,6%. Em que pese a gravidade desse achado de auditoria, não se propõe a paralisação dos contratos e nem a retenção cautelar de valores, em razão da iminente conclusão das avenças e da inexistência de saldos contratuais para cobrir o possível prejuízo ao erário em razão dessas impropriedades. Também se apurou liquidação irregular de despesa nos serviços de base dos lotes 01, 02, 04, 05 e 06, onde há indícios de que o serviço de base foi executado em desconformidade com os contratos. Tal irregularidade acarretou um superfaturamento de R$ 9,5 milhões. Outro achado de auditoria foi o descumprimento de diversas determinações exaradas pelo Tribunal por meio dos Acórdãos 1608/2010-Plenário e 2311/2008-Plenário. O caso mais grave foi a ausência de levantamento topográfico da terraplenagem do lote 05, haja vista que os volumes medidos de escavação indicam um superfaturamento de cerca de R$ 2,5 milhões. Por fim, avalia-se como mais conveniente dar prioridade à realização das oitivas decorrentes do art. 5º, inciso LV da Constituição Federal. As demais medidas de saneamento processual podem ser desmembradas e abordadas posteriormente, em especial a realização de audiência dos responsáveis identificados no curso da fiscalização, bem como as demais determinações. 6 - ENCAMINHAMENTO Proposta da equipe Ante todo o exposto, encaminhem-se os autos à consideração superior, propondo: 1) determinar, com fundamento no art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal, a oitiva dos órgãos abaixo relacionados para que, no prazo de quinze dias, a contar da ciência da presente comunicação, manifestem-se acerca dos indícios de irregularidades apontados no presente relatório (Ocorrências 3.1 a 3.2): 1.1) do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), na pessoa de seu Diretor-Geral;

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1.2) do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre - Deracre, na pessoa de seu Diretor-Geral, Marcus Alexandre Médici Aguiar, CPF: 264.703.988-71; 2) informar às empresas abaixo mencionadas que, caso queiram, podem se manifestar sobre os indícios de irregularidades apontados no presente relatório (Ocorrências 3.1 a 3.2): 2.1) da Construtora Camter - Construções e Empreendimentos Ltda., CNPJ 05.500.018/0001-76 (Contrato 4.07.181A - Lote 01); 2.2) da Construtora JM Terraplanagem e Construções Ltda., CNPJ: 24.946.352/0001-00 (Contratos 4.07.215A- Lote 02 e 4.07.171A - Lote 03); 2.3) da Construtora Fidens Engenharia, CNPJ: 05.468.184/0001-32 (Contrato 4.07.176A lote 04); 2.4) da Construtora Etam Ltda., CNPJ: 22.768.840/0001-31 (Contrato 4.07.215C Lote 05); 2.5) da empresa Construmil - Construtora e Terraplenagem Ltda., CNPJ: 00.635.771/001-55 (Contrato 4.03.034A - Lote 06); 3) encaminhar cópia da Deliberação que vier a ser proferida sobre o presente relatório, acompanhada do respectivo Relatório e do Voto, ao Dnit, ao Deracre e às empresas elencadas nos itens 2.1 a 2.5 desta proposta de encaminhamento; 4) quando da análise das justificativas apresentadas nos itens 1 e 2 supracitados, propor a audiência do Sr. Marcos Alexandre Médici Aguiar (CPF: 264.703.988-71), Diretor-Geral do Deracre, pelo descumprimento dos itens 9.2.2, 9.2.7 e 9.2.8 do Acórdão 1608/2010-P, bem como do item 9.6.2 do Acórdão 2311/2008-Pl (ocorrência 3.3). 5) comunicar à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional que em relação à presente fiscalização, não foram detectados indícios de irregularidades graves que se enquadram no disposto no art. 94, § 1º, inciso IV da Lei nº 12.309/2010 (LDO 2011) nos contratos para a Construção da rodovia BR 364-Acre entre os municípios de Sena Madureira e Feijó, que recebem recursos do PT 26.782.1456.1422.0012 2010;” 3. O Sr. Diretor-Substituto da 1ª DT e o Sr. Secretário da Secob-2 manifestaram-se de acordo com a proposta de encaminhamento. É o relatório.

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VOTO

Preliminarmente, registro que atuo neste processo com base no art. 27 da Resolução/TCU nº 175/2005, na redação dada pela Resolução/TCU nº 245/2011, e na Portaria-TCU nº 205, de 8 de agosto de 2011, haja vista tratar-se de processo relativo à Lista de Unidades Jurisdicionadas atribuída ao Sr. Ministro Ubiratan Diniz de Aguiar. 2. Cuidam os autos de Relatório de Auditoria realizada pela 2ª Secretaria de Fiscalização de Obras, Secob-2, no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e no Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre), tendo por objetivo a fiscalização das obras de construção da BR-364/AC, no âmbito do Fiscobras 2011, sendo que o volume de recursos fiscalizados alcançou o montante de R$ 547.211.562,00. 3. O objeto da auditoria restringiu-se ao trecho da rodovia entre os municípios de Feijó e Sena Madureira, num total de 215 km, os quais são divididos em seis lotes, todos em construção. A responsabilidade pela execução das obras é do Deracre, por meio dos convênios TT- 097/2006, TT- 117/2004, TT-80/2008, TT-59/2008, TT-74/2006 e TT-147/99. 4. Nos presentes autos, a Secob-2 concluiu pela existência de graves irregularidades, a seguir sintetizadas: a) superfaturamento de R$ 66.168.693,99 decorrente de pagamento por serviços não executados nos contratos vinculados aos Lotes 2, 3, 4 e 6, considerando a constatação da unidade técnica de que, para a realização dos aterros e bota-foras comprovadamente executados, os volumes de escavação medidos e pagos são muito superiores aos volumes de escavação efetivamente necessários (achado constante do item 3.1 do Relatório de Fiscalização); b) sobrepreço de R$ 9.509.859,40 decorrente de liquidação irregular da despesa nos contratos vinculados aos Lotes 1, 2, 4, 5 e 6, considerando que a unidade técnica apurou (achado constante do item 3.2 do Relatório de Fiscalização): b.1) no Lote 1, a medição superestimad a de brita na execução do serviço de “base de solo, brita e cimento a 2% mistura em usina” ; b.2) nos Lotes 2 e 4, a mudança de metodologia de execução do serviço de “base de solo, areia e cimento a 5% mistura em usina”, tendo em vista a ausência de utili zação de usina de solos, sendo os insumos misturados na pista; b.3) no Lote 5, a mudança de metodologia de execução do serviço de “base de solo e cimento a 5% mistura em usina”, tendo em vista a ausência de utilização de usina de solos , sendo os insumos misturados na pista; b.4) no Lote 6, a ausência de utilização de recicladora na execução do serviço de “base de solo e cimento com recicladora” , tendo sido verificada a utilização, ao contrário do previsto, de motoniveladora e grade de discos; e c) descumprimento de determinações exaradas pelo TCU nos Acórdãos 1.608/2011- Plenário e 2.311/2008-Plenário, sendo a mais relevante aquela atinente à não conclusão do levantamento topográfico referente ao Lote 5 da obra, que, segundo estimativa da unidade técnica, pode conter sobrepreço de R$ 2,5milhões em razão de ocorrência semelhante à tratada na alínea “a” supra (achado constante do item 3.3 do Relatório de Fiscalização). 5. Corroboro o entendimento da unidade técnica acerca da necessidade de propor as oitivas do Dnit, do Deracre e das empresas contratadas para que se manifestem sobre os indícios de irregularidades apontados no presente processo, deixando para momento posterior a realização de audiência dos responsáveis.

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6. A despeito da gravidade das irregularidades apuradas, com materialidade relevante em relação aos valores contratados, acolho a ponderação da Secob-2 de que os contratos auditados estão praticamente concluídos, não havendo sequer saldos contratuais suficientes para fazer frente aos sobrepreços apurados, e manifesto-me de acordo com a proposta de não classificar o indício de irregularidade como IG-P, nos termos do art. 91, §1º, inciso IV, da Lei 12.465/2011 (LDO/2012). 7. Quanto ao descumprimento dos Acórdãos 1608/2011-P e 2311/2008-P, restituo os autos à Secob-2 para que analise a culpabilidade dos gestores envolvidos, de modo a possibilitar a futura determinação de audiência dos responsáveis. Em paralelo, proponho que, em reiteração à medida constante do item 9.6.2 do Acórdão 2311/2008-P, seja determinado ao Deracre que conclua o levantamento topográfico atinente ao lote 05 das obras de construção da BR-364/AC – trecho Feijó/Sena Madureira e encaminhe ao Tribunal, no prazo de 30 dias, os resultados apurados, devendo os gestores serem informados de que o não atendimento dessa medida poderá ser considerado reincidência no descumprimento de determinação do Tribunal, passível de aplicação de multa sem prévia oitiva do responsável, conforme disposto no art. 268, inciso VIII e § 3º, do Regimento Interno deste Tribunal. Com essas considerações e ajustes, manifesto-me de acordo com a Secob-2 e VOTO por que o Tribunal adote a deliberação que ora submeto à apreciação do Colegiado.

TCU, Sala das Sessões Ministro Luciano Brandão Alves de Souza, em 28 de setembro de 2011.

Augusto Sherman Cavalcanti Ministro-Substituto

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ACÓRDÃO Nº 2632/2011 – TCU – Plenário

1. Processo nº TC 014.689/2011-1. 2. Grupo I – Classe V – Assunto: Relatório de Auditoria 3. Interessado: Congresso Nacional. 3.1. Responsáveis: Responsáveis: Fernando Manuel Moutinho da Conceição (CPF 005.647.292-72), Júlio Bezerra Martins Júnior (CPF 616.407.512-20), Luiz Antonio Pagot (CPF 435.102.567-00) e Marcus Alexandre Médici Aguiar (CPF 264.703.988-71). 4. Unidades: Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre) 5. Relator: Ministro-Substituto Augusto Sherman Cavalcanti 6. Representante do Ministério Público: não atuou. 7. Unidade Técnica: Secretaria de Fiscalização de Obras-2 (SECOB-2). 8. Advogado constituído nos autos: não há. 9. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de Relatório de Auditoria realizada no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e no Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre), no âmbito do Fiscobras 2011, referente às obras de construção da BR-364/AC. ACORDAM os Ministros do Tribunal de Contas da União, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, em: 9.1. promover, com fundamento nos princípios da ampla defesa e do contraditório previstos no inciso LV do art. 5º da Constituição Federal, a realização das oitivas das entidades abaixo relacionadas, para que se pronunciem, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da ciência desta deliberação, acerca dos seguintes indícios de irregularidades apontados no presente processo: 9.1.1. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit): achados de auditoria constantes dos itens 3.1 e 3.2 do Relatório de Fiscalização (peça 75 dos autos); 9.1.2. Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre): achados de auditoria constantes dos itens 3.1, 3.2 e 3.3 do Relatório de Fiscalização (peça 75 dos autos); 9.1.3. Construtora Camter - Construções e Empreendimentos Ltda., CNPJ 05.500.018/0001-76 (Contrato 4.07.181A – Lote 01): sobrepreço de R$ 2.282.651,59 decorrente de liquidação irregular da despesa no contrato, considerando que a unidade técnica apurou a medição superestimada de brita na execução do serviço de “base de solo, brita e cimento a 2% mistura em usina” (achado constante do item 3.2 do Relatório de Fiscalização); 9.1.4. Construtora JM Terraplanagem e Construções Ltda., CNPJ: 24.946.352/0001-00 (Contratos 4.07.215A – Lote 02 e 4.07.171A – Lote 03): 9.1.4.1. superfaturamentos de R$ 16.945.004,44 e R$ 12.623.476,34 decorrentes de pagamento por serviços não executados respectivamente nos contratos 4.07.215A (Lote 02) e 4.07.171A (Lote 03), considerando a constatação da unidade técnica de que, para a realização dos aterros e bota-foras comprovadamente executados, os volumes de escavação medidos e pagos são muito superiores aos volumes de escavação efetivamente necessários (achado constante do item 3.1 do Relatório de Fiscalização); 9.1.4.2. sobrepreço de R$ 3.121.978,38 decorrente de liquidação irregular da despesa no contrato 4.07.215A (Lote 02), considerando que a unidade técnica apurou a mudança de metodologia de execução do serviço de “base de solo, areia e cimento a 5% mistura em usina”, tendo em vista a

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ausência de utilização de usina de solos, sendo os insumos misturados na pista (achado constante do item 3.2 do Relatório de Fiscalização); 9.1.5. Construtora Fidens Engenharia, CNPJ: 05.468.184/0001-32 (Contrato 4.07.176A – Lote 04): 9.1.5.1. superfaturamento de R$ 10.047.706,36 decorrente de pagamento por serviços não executados no contrato, considerando a constatação da unidade técnica de que, para a realização dos aterros e bota-foras comprovadamente executados, os volumes de escavação medidos e pagos são muito superiores aos volumes de escavação efetivamente necessários (achado constante do item 3.1 do Relatório de Fiscalização); 9.1.5.2. sobrepreço de R$ 1.066.479,79 decorrente de liquidação irregular da despesa no contrato, considerando que a unidade técnica apurou a mudança de metodologia de execução do serviço de “base de solo, areia e cimento a 5% mistura em usina”, tendo em vista a ausência de utilização de usina de solos, sendo os insumos misturados na pista (achado constante do item 3.2 do Relatório de Fiscalização); 9.1.6. Construtora Etam Ltda., CNPJ: 22.768.840/0001-31 (Contrato 4.07.215C – Lote 05): sobrepreço de R$ 1.839.472,75 decorrente de liquidação irregular da despesa no contrato, considerando que a unidade técnica apurou a mudança de metodologia de execução do serviço de “base de solo e cimento a 5% mistura em usina”, tendo em vista a ausê ncia de utilização de usina de solos, sendo os insumos misturados na pista (achado constante do item 3.2 do Relatório de Fiscalização); 9.1.7. Construmil – Construtora e Terraplanagem Ltda., CNPJ: 00.635.771/0001-55 (Contrato 4.03.034A – Lote 06): 9.1.7.1. superfaturamento de R$ 26.552.506,85 decorrente de pagamento por serviços não executados no contrato, considerando a constatação da unidade técnica de que, para a realização dos aterros e bota-foras comprovadamente executados, os volumes de escavação medidos e pagos são muito superiores aos volumes de escavação efetivamente necessários (achado constante do item 3.1 do Relatório de Fiscalização); 9.1.7.2. sobrepreço de R$ 1.199.276,89 decorrente de liquidação irregular da despesa no contrato, considerando que a unidade técnica apurou a ausência de utilização de recicladora na execução do serviço de “base de solo e cimento com recicladora”, tendo sido verificada a utilização, ao contrário do previsto, de motoniveladora e grade de discos (achado constante do item 3.2 do Relatório de Fiscalização); 9.2. determinar ao Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura Hidroviária e Aeroportuária do Acre (Deracre), em reiteração à medida constante do item 9.6.2 do Acórdão 2.311/2008-Plenário, que conclua o levantamento topográfico atinente ao lote 05 das obras de construção da BR-364/AC – trecho Feijó/Sena Madureira e encaminhe ao Tribunal, no prazo de 30 dias, os resultados apurados; 9.3. determinar que os gestores do Deracre sejam informados de que o não atendimento da medida constante do item 9.2 supra poderá ser considerado reincidência no descumprimento de determinação do Tribunal, passível de aplicação de multa sem prévia oitiva do responsável, conforme disposto no art. 268, inciso VIII e § 3º, do Regimento Interno deste Tribunal; 9.4. comunicar à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional que não foram detectados, na presente fiscalização, indícios de irregularidades graves que se enquadram no disposto no art. 91, § 1º, inciso IV, da Lei nº 12.465/2011 (LDO 2012), nos contratos de construção da rodovia BR-364/AC, entre os municípios de Sena Madureira e Feijó, que recebem recursos do PT 26.782.1456.1422.0012 2010, uma vez que, a despeito da materialidade relevante dos achados de auditoria apurados, os contratos já foram concluídos ou estão em fase final de execução, não se recomendando a paralisação das obras;

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9.5. encaminhar cópia desta deliberação, acompanhada do Relatório e do Voto que a fundamentam, ao Dnit, ao Deracre e às empresas elencadas nos itens 9.1.3 a 9.1.6 supra; 9.6. restituir os autos à Secob-2 para que: 9.6.1. dê celeridade à instrução deste processo após o recebimento das respostas às oitivas determinadas no item 9.1 supra; 9.6.2. monitore o cumprimento da medida constante do item 9.2 acima; e 9.6.3. quando da análise das oitivas determinadas no item 9.1 deste Acórdão, examine a culpabilidade dos gestores envolvidos no descumprimento de determinações exaradas pelo TCU nos Acórdãos 1.608/2011-Plenário e 2.311/2008-Plenário, de modo a subsidiar eventual audiência dos responsáveis.

10. Ata n° 40/2011 – Plenário. 11. Data da Sessão: 28/9/2011 – Ordinária. 12. Código eletrônico para localização na página do TCU na Internet: AC-2632-40/11-P. 13. Especificação do quorum: 13.1. Ministros presentes: Augusto Nardes (na Presidência), Valmir Campelo, Walton Alencar Rodrigues, Aroldo Cedraz, Raimundo Carreiro, José Jorge e José Múcio Monteiro. 13.2. Ministro-Substituto convocado: Augusto Sherman Cavalcanti (Relator). 13.3. Ministro-Substituto presente: André Luís de Carvalho.

(Assinado Eletronicamente) (Assinado Eletronicamente) AUGUSTO NARDES AUGUSTO SHERMAN CAVALCANTI Vice-Presidente, no exercício da Presidência Relator

Fui presente:

(Assinado Eletronicamente) LUCAS ROCHA FURTADO Procurador-Geral

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