“O Papel Das Comunidades Intermunicipais Na Descentralização Administrativa – O Caso Da Comunidade Intermunicipal Do Médio Tejo”
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O papel das Comunidades Intermunicipais na descentralização administrativa O Caso da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA “O papel das Comunidades Intermunicipais na descentralização administrativa – O caso da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo” Rosa Maria Ramos Nico Orientador: Professor Doutor Julian Mora Aliseda Coorientador : Professor Doutor Fernando dos Reis Condesso Dissertação para obtenção de grau de Mestre em Gestão e Políticas Públicas Lisboa 2013 I O papel das Comunidades Intermunicipais na descentralização administrativa O Caso da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo Aos três grandes amores da minha vida: Ao Paulo, ao Flávio e ao Diogo II O papel das Comunidades Intermunicipais na descentralização administrativa O Caso da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo AGRADECIMENTOS A elaboração da presente dissertação foi, na sua maioria, uma caminhada solitária e por vezes angustiante, mas não teria sido possível sem o apoio de diversas pessoas que de forma direta ou indireta, permitiram a conclusão da mesma. Agradeço ao Doutor Julian Mora de Aliseda, meu orientador, pela sua disponibilidade para esclarecer as minhas dúvidas, pelo apoio, pelas palavras de incentivo. Ao Doutor Fernando Condesso, meu Coorientador, pela disponibilidade demonstrada. À Eng.ª Ana Paula Remédios, Secretária Executiva da CIMT, conhecedora como ninguém de todos os dossiers da estrutura, bem como da sua história, pela maneira simpática com que sempre nos acolheu, por se ter mostrado sempre disponível para esclarecer todas as nossas dúvidas e por nos ter disponibilizado sempre, de uma forma rápida, todos os documentos necessários à elaboração deste trabalho. Os seus conhecimentos foram fundamentais para a concretização deste trabalho. As técnicas da CIMT, Eng.ª Silvia Alpalhão, à Dr.ª Rita Trindade, à Dr.ª Sónia Santos e à Eng.ª Ana Esteves, que amavelmente nos foram disponibilizando toda a documentação solicitada. Aos Presidentes de Câmara de Mação, Vila Nova da Barquinha, Ourém, Abrantes, Constância e Torres Novas, que aceitaram colaborar respondendo às questões das entrevistas. III O papel das Comunidades Intermunicipais na descentralização administrativa O Caso da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo Ao Doutor Luíz Oosterbeek, por aquilo que nos ensina, pela disponibilidade que sempre demonstra, pelos conselhos, pelo apoio e especialmente por ser a pessoa que é, um exemplo para os mais novos. Ao Doutor Sérgio Nunes, pela sua pronta disponibilidade em nos ajudar, pelos seus conselhos, por partilhar os seus conhecimentos. Aos meus colegas de trabalho, todos sem exeção, à Conceição, à Catarina, à Cláudia, à D. Isabel, ao Laurent, à Joana, à Cristina, ao Mathew e ao Peter. Obrigado pelos bons momentos que me proporcionaram que me ajudaram a descontrair, tornando esta caminhada menos difícil. Por fim , mas não em último, à minha família, em especial ao Paulo, ao Flávio e ao Diogo, obrigado pelo vosso amor que tanto me fortalece, por acreditarem sempre em mim, pela vossa paciência, pelo vosso apoio, por não terem permitido que desistisse quando as forças me faltaram. São vocês que dão luz e cor à minha vida. IV O papel das Comunidades Intermunicipais na descentralização administrativa O Caso da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo RESUMO A reforma da organização territorial autárquica, colocada em agenda política pelo atual Governo, através do Documento Verde da Reforma Administrativa Local, recoloca a questão da necessidade de unidades territoriais intermédias agregadoras, entre a Administração Central e Local, que possam receber atribuições que, de acordo com o princípio da subsidiariedade, não sejam de atribuir ao nível mais próximo do cidadão mas a um nível superior, permitindo ganhos de eficiência e eficácia. Após o fracasso do referendo de 1998, que visava a criação das regiões administrativas, os sucessivos governos têm optado por reforçar o associativismo municipal, como meio para promover a descentralização. Nesse sentido foram criadas as Comunidades Intermunicipais. Pretende-se com esta investigação analisar e descrever o modo de funcionamento de uma Comunidade Intermunicipal, de modo a tentar aferir, através de um caso de estudo, se as mesmas reúnem condições para funcionar como um nível intermédio eficiente entre a Administração Central e Local e contribuir para o desenvolvimento da região onde se inserem. O objeto de estudo desta investigação foi a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo. Palavras Chave : Associativismo Municipal; Poder Local; Descentralização; Principio da subsidiariedade; Comunidades Intermunicipais; regiões administrativas; desenvolvimento regional V O papel das Comunidades Intermunicipais na descentralização administrativa O Caso da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo ABSTRACT Reform of autarchic territorial organisation has now been placed firmly on the political agenda by the current Government, with the Green Paper on Local Administrative Reform. This once again raises the issue as to whether it is necessary to have aggregated territorial units to act as intermediaries between Central and Local Administration, to which allocations can be assigned that, in accordance with the subsidiarity principle, can not be given to the closest level to the citizens but to a higher level. This could allow for increased efficiency and effectiveness. Following the defeat of 1998 referendum on the creation of administrative regions, successive governments have chosen to support municipal associations as a tool for encouraging decentralisation. Inter-municipal Communities were created to this end. This research piece aims to analyse and describe how an Inter-municipal Community works, in order to assess, by way of a case study, if such a model is capable of acting as an intermediary between Central and Local Administration and contributing towards the development of the region in which it is active. The case study for this research was the Inter-municipal Community of Médio Tejo. Key words: Municipal Associations; Local Authority; Decentralisation; Subsidiarity Principle;Inter-municipal Communities; administrative regions, regional development VI O papel das Comunidades Intermunicipais na descentralização administrativa O Caso da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo ÍNDICE GERAL 1. Introdução ……………………………………………………………………………..1 2. Problemática …………………………………………………………………………..4 2.1.Hipótese ………………………………………………………………………….10 3. Métodos de Investigação utilizados ………………………………………………….13 3.1.Técnicas de recolha de dados utilizada …………………………………………..14 PARTE 1 - CONTEXTUALIZAÇÃO Capítulo I Enquadramento Histórico 1. Breve análise à evolução recente do Poder Local em Portugal……………………………………………………………………………….18 1.1.Contexto de surgimento das Associações de Municípios ………………………..27 Capítulo II Enquadramento Teórico Conceptual 1. Análise de conceitos: Concentração, Desconcentração, Descentralização, e Princípio da subsidiariedade …………………………………………………............................32 1.1.Concentração e desconcentração ………………………………………………..32 1.2.Centralização e descentralização ………………………………………………...34 1.2.1. Formas de descentralização ……………………………………………...39 1.3.Princípio da subsidiariedade ……………………………………………………..40 2. A reforma da Administração Pública e a descentralização …………………………..43 Capítulo III – Análise sobre o processo de Regionalização em Portugal 1. O nível regional em Portugal …………………………………………………….......62 1.1. A proposta de regionalização ……………………………………………………66 1.1.1. Argumentos a favor da regionalização …………………………………...68 1.1.2. Argumentos contra a regionalização …………………………………......71 1.1.3. O referendo nacional ……………………………………………………..73 2. As Comunidades Intermunicipais ……………………………………………............73 VII O papel das Comunidades Intermunicipais na descentralização administrativa O Caso da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo 3. Análise aos resultados do Estudo-Piloto efetuado pelo governo às CIM do Alto Minho e CIM da Região de Aveiro Baixo Vouga………………………………....................85 3.1.Principais conclusões do Estudo-Piloto…………………………………………..85 PARTE 2 – A COMUNIDADE INTERMUNICIPAL DO MÉDIO TEJO Capítulo IV – Caraterização da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo 1. A Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo (CIMT) ……………………………..94 1.1.O processo de criação da CIMT…………………………………………………..94 1.2.Localização do Médio Tejo ………………………………………………………96 1.3. Caraterização do Médio Tejo ……………………………………………………97 1.4. Mobilidade no Médio Tejo …………………………………………………….106 1.5. Organização da CIMT ………………………………………………….............106 1.6. O planeamento estratégico ……………………………………………………..113 1.7.Projetos desenvolvidos pela CIMT ……………………………………………..116 Capítulo V – CIMT: inquéritos e análise 1.Análise dos dados empíricos ……………………………………………………...118 1.1.Análise das entrevistas efetuadas ……………………………………….......118 1.1.1. Conclusões das entrevistas ………………………………….126 1.2.Análise dos inquéritos efetuados ……………………………………………128 1.2.1. Conclusões dos inquéritos ………………………………….147 Conclusões finais …………………………………………………………….....149 Bibliografia Anexos VIII O papel das Comunidades Intermunicipais na descentralização administrativa O Caso da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo ÍNDICE DE FIGURAS: Imagem 1 – Localização da sede da CIMT …………………………………………..............97 Imagem 2 – Concelhos da CIMT e sua localização …………………………………............98 Imagem 3 – Região do Centro – NUTS II ……………………………………………...........99 Imagem 4 – Área de jurisdição da CCDR LVT – concelhos …………………………...........99