Versão Online ISBN 978-85-8015-038-4 Cadernos PDE VOLUME II VOLUME

O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE Produção Didático-Pedagógica 2007 1

Secretaria de Estado da Educação Superintendência da Educação Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE Autora: Eloíza Perpétua de Oliveira Cobalchini NRE: Pato Branco Escola: Colégio Estadual Prof. Agostinho Pereira Disciplina: Língua Portuguesa Série: 3ª do Ensino Médio Conteúdo Estruturante: O discurso como prática social. Oralidade / Leitura / Escrita. Conteúdo específico: Leitura de trechos de canções e poesias Título: Cantando – lendo e aprendendo. Relações Interdisciplinares: História e Artes

Para você a letra de uma canção é uma poesia? Pensem: O que é poesia? Como sabemos que um texto é uma poesia?

POESIA: O QUE É?

Hoje iniciaremos um trabalho interessante. Dedicaremos algumas aulas observando, discutindo e trabalhando com trechos de algumas canções e com trechos de poesias. Muito bem! Poesia é todo texto que nos desperta emoção... Ah! Que tem ritmo, que tem rima. O que mais? A poesia nos encanta nos enche a alma de sonhos... Isso mesmo! A poesia nos inspira, nos faz sonhar. É o texto escrito em versos. Ótimo! A letra de uma canção é uma poesia? O que vocês acham? Observem estas linhas de uma canção: “O amor é o calor Que aquece a alma O amor tem sabor Prá quem bebe a sua água”(...) Do seu lado – Compositor: Nando Reis – Intérprete: in MTV ao vivo, 2003

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Sintam como o compositor Nando Reis fala sobre o amor, como ele nos leva ao encantamento. Observe os versos abaixo: “O amor é o fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente. É dor que desatina sem doer.” (...) Camões, Lírico .

Observem como Camões fala do amor. Percebam como o sentimento está bem destacado tanto na letra da canção como nos versos de Camões. O que tem de comum nos dois trechos? Os dois dialogam entre si. O lirismo desses versos nos envolve e nos encanta. Tanto Nando Reis, nos dias de hoje (modernismo), como Camões no séc. XV – XVI (classicismo) mexem com a gente, nos despertam para esse sentimento maravilhoso. Você também sente isso? Eu sei que todos vocês adoram cantar, curtem seus ídolos musicais e nas baladas dançam ao ritmo de suas canções preferidas.

COMO SE ESCREVE UMA CANÇÃO? Vocês sabem que toda canção, ao ser escrita, tem duas partes: 1 – A parte poética (letra) – isto é, a composição escrita, usando palavras. 2 – A parte melódica (melodia) – escrita convencionalmente em notas musicais. Geralmente, a letra de uma canção (narrada, descrita ou dissertada) é organizada em versos, com muito ritmo, semelhante a uma poesia. Toda canção tem um tema ou temática sobre o qual ela fala. Vocês quando cantam ou ouvem uma canção prestam atenção à sua letra? O que a letra da música de Nando Reis representa para você? Vocês já observaram o tema de alguma canção?

Toda canção pertence à esfera artístico-cultural, como os filmes, as obras literárias, os poemas e a música. Vocês perceberam nos trechos anteriormente citados que eles se estruturam em versos, definem o sentimento amor, possuem ritmo e rima. Há sempre musicalidade nas linhas poéticas. 3

Nós trabalharemos com o tema amor em nossas aulas. Vocês acham que quando a temática é amor o sentimento é: homem x mulher ou vice-versa? Vamos comprovar isso. Há muitas outras espécies de amor.

ATIVIDADE : Amores, amores! Diferentes amores! Vamos observar outros trechos de canções para classificarmos as espécies de amor. Eis algumas: a) “Eu te amo, meu Brasil, eu te amo Meu coração é verde, amarelo, branco, azul-anil Eu te amo, meu Brasil, eu te amo Ninguém segura a juventude do Brasil.” (...) Brasil eu te amo – Composição: Dom e Ravel, Intérprete: Os Incríveis, RCA VICTOR, 1970.

b) “Amigos para sempre é o que nós iremos ser Na primavera ou em qualquer das estações Nas horas tristes, nos momentos de prazer Amigos para sempre” (...) Amigos Para Sempre - Composição Indisponível, Intérprete: Agnaldo Rayol.

c) “15 anos faz agora É de alegria que meus olhos choram Meu pequeno anjo que agora fascina Para mim vai ser sempre minha menina” (...) Filha - Rick e Renner, Composição: Geraldo Antonio de Carvalho (Rick), 2003.

d) “Pai! Você foi meu herói meu bandido Hoje é mais Muito mais que um amigo.” (...) Pai - Fábio Junior, Composição: Fábio Junior, 1979.

e) “Te amarei Senhor, Te amarei Senhor Eu só encontro a paz e a alegria bem perto de ti.” (...) Te amarei Senhor – Severino Alves – Composição Indisponível.

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f) “Minha mãezinha querida Mãezinha do coração. Te adorarei toda vida, Com grande devoção...” (...) Mãezinha Querida - Agnaldo Timóteo – Composição: Canção de Lourival Faissal e Getúlio Macedo, 1952.

g) “Foi Deus que fez o céu O rancho das estrelas Fez também o seresteiro Para conversar com elas...” (...) Foi Deus que fez você - Amelinha - Composição: Luiz Ramalho, 1968.

h) “Noventa milhões em ação Pra frente Brasil, no meu coração Todos juntos, vamos pra frente Brasil Salve a seleção!!!” (...) Prá frente Brasil – Os Incríveis – Composição: Miguel Gustavo, 1970.

i) “E eu acho que eu gosto mesmo de você Bem do jeito que você é Eu vou equalizar você Numa freqüência que só a gente sabe Eu te transformei nessa canção Pra poder te gravar em mim” (...) Equalize – – Composição: Pitty e Peu Souza, 2003.

FALANDO DO SENTIMENTO AMOR Mas o que é o amor? É possível chegarmos a um único conceito de amor? A música, a poesia, o cinema, a pintura, a escultura, a fotografia, têm nos mostrado, através dos tempos, tantas faces do amor que nos parece que cada ser, homem ou mulher, tem seu conceito próprio de amor.

Vejam: Nando Reis, para definir o amor, afirma fazendo uma comparação subjetiva: “O amor é o calor que aquece a alma”. Camões também subjetivamente diz que: “O amor é o fogo que arde sem se ver”. Esta comparação subjetiva, rápida tem nome. Chama-se metáfora. Toda comparação subjetiva é uma metáfora. 5

Quero que vocês sejam compositores agora, criando metáforas, definindo o sentimento amor. Faça sua definição de amor. Fale com sentimento, deixe a sensibilidade aflorar em você e tente criar algumas metáforas. Use papel colorido para resgistrar sua mensagem e a fixe no mural de sua classe para que as diferentes definições de amor envolvam você, seu professor e seus colegas durante o tempo em que serão desenvolvidas as atividades propostas nesta unidade e para que todos percebam as metáforas que vocês criaram.

Como vocês vêem, o amor é cantado em versos e também em prosa de todas as formas. RENATO RUSSO NOS VISITA Quero apresentar a vocês um trecho de Renato Russo que fala do amor. “Ainda que eu falasse a língua dos homens. E falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria. É só o amor, é só o amor. Que conhece o que é verdade. O amor é bom, não quer o mal. Não sente inveja ou se envaidece. O amor é o fogo que arde sem se ver. É ferida que dói e não se sente. É um contentamento descontente. É dor que desatina sem doer.” (...) Letra: Renato Russo - Adapt. "I Coríntios 13" e "Soneto 11" de Luís de Camões Música: Renato Russo

Por que Monte Castelo? Eis o primeiro trabalho! Quero que vocês pesquisem por que Renato Russo decidiu batizar essa canção com este nome. Que memórias o título evoca? Discutam o que foi pesquisado com os colegas e professora. Renato Russo, ao criar Monte Castelo, dialogou com um trecho bíblico (Novo Testamento, Coríntios I – capítulo 13) e com o soneto de Camões. Vocês sabem quem foi Camões? Recordam? Camões foi um grande escritor português que viveu na época do classicismo (Séc XV). Camões é famoso por ter escrito uma composição gigante (Epopéia - Os Lusíadas). A epopéia “Os Lusíadas” é composta de 10 cantos, 1102 estrofes, num total de 8816 versos. Cada estrofe tem oito versos decassílabos. Nela ele narra os feitos heróicos dos portugueses, as grandes navegações. É um texto Clássico, de alto valor histórico e artístico.

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ATIVIDADE Vamos consultar livros de Literatura na Biblioteca da escola e copiar os versos de Camões que inspiraram Renato Russo. Agora vamos para a Bíblia, no Novo testamento, Coríntios I, o capítulo 13 e destaque o sentimento que foi substituído por amor no texto de Renato Russo. O que você percebeu? Existe algo em comum entre esses dois sentimentos? Justifique sua resposta. Não pensem vocês que Renato Russo copiou os versos de Camões e os versículos bíblicos por incapacidade criativa. Ao contrário, sabiamente, R. Russo usa-os como matéria-prima para a sua criação, faz com que eles revivam com seu talento e sua enorme capacidade. Ele faz sucesso dialogando com eles. Identifique o verso que apresenta a idéia mais abrangente sobre o amor. a) “É um contentamento descontente.” b) “Sem amor eu nada seria.” c) “É cuidar que se ganha em se perder.” d) “É solitário andar por entre a gente.” Transcreva do texto versos que constituem antíteses . Destaque o verso que justifica o grande número de antíteses e parodoxos presentes no texto. Escreva o que você acha que o eu-lírico quer transmitir com estas expressões: a) “língua dos homens” b) “língua dos anjos” c)“Sem amor eu nada seria.”

Mais uma vez Renato Russo.

“E quem um dia irá dizer Eduardo abriu os olhos, mas não quis Que existe razão se levantar Nas coisas feitas pelo coração? Ficou deitado e viu que horas eram E quem irá dizer Enquanto Mônica tomava um conhaque Que não existe razão?... No outro canto da cidade, como eles disseram...”

Renato Russo. In Legião Urbana , Dois, EMI-ODEON, 1986

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Como se costura um texto?

Usando este trecho da canção Eduardo e Mônica, estudaremos os conetivos. O que vocês entendem por Conetivo? Observem, que as orações (frases verbais) são unidas entre si por conetivos que lhes dão sentidos variados. As frases (orações) são costuradas umas às outras por conectivos, ou seja, por conjunções.

Localizem a segunda estrofe da canção: Primeira e segunda linhas.

Eduardo abriu os olhos mas não quis se levantar. Mas é um conetivo, traz a idéia de oposição. É uma conjunção coordenativa. É sindética por estar presente à frase e é adversativa.

Prosseguindo, encontraremos outras conjunções. Olhem: Ficou deitado e viu que horas eram. O E é uma conjunção coordenativa, sindética, aditiva.

Usarei o quadro-de-giz para lhes explicar melhor: As orações regidas por conjunções coordenadas (sindéticas e assindéticas) Explicarei a divisão das orações coordenadas sindéticas, com exemplos:

Aditivas: Eduardo conheceu Monica e apaixonou. Eduardo não riu, nem reclamou muito. E assim por diante: Explanarei sobre as adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. (usando exemplos claros). Procurem no texto – “Eduardo e Monica” outros exemplos de orações coordenadas, separando-as e nomeando-as. 8

Desencontros Quadrilha

“João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém.” (...) Carlos Drummond de Andrade,1954

Observem que, algumas vezes, o amor que devotamos a alguém não é correspondido. C.D.A. soube muito bem representar esta situação nos versos acima.

Já Vinícius de Moraes em seus versos fala de um amor imortal. Confiram:

“De tudo, meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento.” (...) Soneto da Fidelidade

Os amigos, “Los Hermanos” representaram um amor perdido.

“Não vou mais te perdoar, Você foi longe demais Meu amor, não sou tão só assim Não consigo entender me trocar por outro alguém Traição já é demais, então você me diz” (...) “Tenha Dó” – Los Hermanos ATIVIDADE

Agora é com vocês! Criem um texto em prosa ou em verso falando do sentimento amoroso. Na próxima aula vocês apresentarão a seus colegas.

ENTRE CANTIGAS E POESIAS: A ARTE EM QUESTÃO Vocês sabem quem surgiu primeiro? A música ou a poesia? Pensem bem! Vamos viajar no tempo ! Vamos ao passado, na Idade Média! Na Idade Média, o povo não escrevia. Só os monges estudavam. Tudo era muito rudimentar. Havia os senhores feudais poderosos que protegiam os vassalos que se abrigavam sob seu domínio e era comum o Senhor querer que a sua história de bondades e glórias fosse espalhada e conhecida por todos. Como não havia anotações, as histórias eram contadas de boca em boca, melhor dizendo, eram cantadas, para melhor assimilação de todos. Quem as cantava eram chamados de trovadores (pagos pelo senhor feudal, que encomendava as canções). Os trovadores cantavam acompanhados pela lira 9

(harpa de duas cordas) ou pelo alaúde. Como vêem, música e poesia andavam juntas, e eram as formas de arte mais populares nessa época. As cantigas eram: de amor, de amigo e de maldizer. Nas cantigas de amor, o homem falava de sua admiração, de seu encanto pela sua amada (um amor longe, platônico, perfeito). As cantigas de amigo, muitas vezes, apareciam no repertório das cantigas de amor. As cantigas de maldizer (escárnio) eram insultos ou deboches, ironias, sátiras, piadas sobre inimigos ou outros de quem o senhor feudal não gostasse.

ARTES E PRODUÇÃO CULTURAL Tenho uma surpresa para vocês. Organizem-se e se dirijam à sala de vídeo. Hoje teremos contato com a 7ª arte. Qual é ela? A data de 28 de Dezembro de 1895 é especial no que refere ao cinema, e sua história. Neste dia, no Salão Grand Café, em Paris, os Irmãos Lumière fizeram uma apresentação pública dos produtos de seu invento ao qual chamaram Cinematógrafo. O evento causou comoção nos 30 e poucos presentes, a notícia se alastrou e, em pouco tempo, este fazer artístico conquistaria o mundo e faria nascer uma indústria multibilionária. Veremos algumas cenas do filme Romeu e Julieta (versão tradicional) e as “mesmas cenas” no filme Romeu e Julieta moderno. (Romeu e Julieta, Título Original: Romeo and Juliet, País de origem: Itália, Ano de lançamento: 1968, Direção: Franco Zeffirelli, Romeu e Julieta, Título Original: Romeo + Juliet, País de origem: EUA, Ano de lançamento: 1996, Direção: Baz Luhrmann) Após assistirmos às cenas, conversaremos sobre os costumes e valores sociais de cada época, deixando claro como era a demonstração de amor na Idade Medieval e na Idade Moderna.

ATIVIDADE Enriqueçam as informações a respeito da Idade Média, consultando o seu livro de História e/ou sites da web. Na próxima aula, faremos um seminário onde vocês poderão expor as informações pesquisadas. Colaborem com o preenchimento do quadro abaixo, contrapondo Sociedade Medieval e Sociedade Atual (moderna). 10

Contexto Medieval I Contexto Contemporâneo

AMOR NA DÉCADA DE 30 x AMOR ATUAL Agora vou lhes apresentar trechos da canção “Carinhoso”. Ela é da década de 1930. “Meu coração, não sei por que Mas mesmo assim Bate feliz quando te vê Foges de mim” (... ) E os meus olhos ficam sorrindo E pelas ruas vão te seguindo 1928 – Pixinguinha, 1937 – João de Barro

Vejam como Pixinguinha trabalhou o tema “Amor”. Observem as palavras, o carinho com que ele se dirige a sua amada. A mulher era musa inspiradora quase inatingível, merecedora do amor e sacrifício do homem para conquistá-la. Para podermos comparar melhor, apresento a vocês um trecho de uma canção atual. Creio que vocês vão adorar! Notem que o sentimento é o mesmo, a maneira de expressá-lo é totalmente outra. “Glamurosa, rainha do funk Balança gostoso requebrando até Poderosa, olhar de diamante o chão” (...) Nos envolve, nos fascina, agita o salão Mc Marcinho – Glamurosa, 2000, “DJ Marlboro Apresenta: Funkteen”

Nos dias atuais pela conquista da liberdade feminina, “a igualdade entre os sexos”, o homem se sente à vontade para se dirigir à mulher. Tem liberdade de falar de seus sentimentos usando termos maliciosos, sem ser insulto ou ofensa.

ATIVIDADE Teatro também é outra forma de arte! É possível você imaginar a sociedade medieval?E a sociedade dos anos trinta(Pixinguinha)? Quanto a Sociedade de hoje? Quero que vocês formem três equipes. Por sorteio, definiremos o tema de cada equipe: Sociedade Medieval (cantigas de amor); Sociedade dos anos 30 (canções de amor); Sociedade atual(canções de amor). Após a equipe ter o seu tema definido, criem uma pequena peça teatral ou um vídeo-clipe representando o sentimento amoroso da época sorteada. 11

CONVERSA FINAL Vocês gostaram de como trabalhamos nestas últimas aulas? Gostaram da escolha do tema? E das canções? Acredito que todo mundo está cantando agora, não é mesmo? Vamos ler mais? Como sei que todos “adoraram” nossas leituras, deixo como sugestão, no mural, alguns nomes de livros e seus autores (lista de livros em anexo). Escolha um deles, leia-o, que futuramente, falaremos sobre eles em sala de aula. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN, MIKHAIL. Os gêneros do Discurso. A Estética da criação Verbal – por

Martins Fontes.

CORACINI, Mª J. O jogo discursivo na aula de Leitura.

PARANA. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para a Educação

Básica. Governo do Estado do Paraná/Secretaria de Estado da

Educação/Superintendência da Educação. Curitiba, 2006. Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br; Acesso em 24 de junho de 2007.

FREIRE, P. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 1992.

HOWARD, W. A Música e a criança. Editorial Summus, 1984

KLEIMAN, A. Leitura, ensino e pesquisa . São Paulo: Pontes, 1996.

KOELLREUTTER, O humano como objetivo da educação musical

Rio de Janeiro: Lucerma, 2003.

LOUREIRO, ALMEIDA, A. O ensino de música na escola fundamental

Campinas Papirus

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. História Ensino Médio. 2006.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Arte Ensino Médio. 2006.

THEODORO, E. A produção da Leitura na escola. São Paulo: Ática, 2005.

Letras de músicas : www.letras.terra.com.br 12

ANEXOS

LISTA DE LIVROS (Mural da Sala): Para Viver um Grande Amor (Vinícius de Moraes) J. Olímpio O morro dos Ventos uivantes (Emile Bontê) Scipione Cartas de amor a Heloisa (Graciliano Ramos) Record Poética: Como fazer versos (Vladimir Maiakovski) Global Werther (Goethe) Abril Cultural Contos de amor novo (Edson Gabriel Garcia) Atual A palavra é... amor (Machado de Assis) Scipione Histórias de amor (Lygia Fagundes Telles) Ática Senhora (José de Alencar) Ática Clarissa (Érico Veríssimo) Scipione Olhai os lírios do campo (Erico Veríssimo) Scipione Helena (Machado de Assis) Ática A Moreninha (Joaquim Manoel de Macedo) Ática