Peixes Marinhos Da Bacia De Campos: Uma Revisão Da Diversidade

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Peixes Marinhos Da Bacia De Campos: Uma Revisão Da Diversidade 8 PEixEs marinhos da Bacia dE Campos: Uma rEvisão da divErsidadE Michael Maia Mincarone, Agnaldo Silva Martins, Paulo Alberto Silva da Costa, Adriana da Costa Braga e Manuel Haimovici Palavras-chavE Biodiversidade; peixes marinhos; habitat; distribuição; Bacia de Campos; Brasil. RESUMO Este trabalho aborda de maneira sintetizada alguns aspectos sobre a diversidade de peixes marinhos da Bacia de Campos, através da compilação de dados disponíveis na literatura especializada e dos resul- tados do levantamento faunístico realizado no âmbito do Projeto Habitats. Além de quantificar a repre- sentatividade de táxons em diferentes categorias, apresenta uma análise preliminar sobre a distribuição geográfica e a ocupação das espécies envolvidas em diferentes compartimentos de habitat. A compilação de dados resultou em uma lista que inclui 39 ordens, 186 famílias, 540 gêneros e 895 espécies de pei- xes. As famílias mais especiosas em cada compartimento são: Serranidae (recifal), Sciaenidae (demersal), Macrouridae (batidemersal), Scombridae (pelágico), Carangidae (bentopelágico) e Myctophidae (batipelá- gico). Das 875 espécies nominais de peixes marinhos da Bacia de Campos, 16% têm sua distribuição restrita ao Atlântico Sul Ocidental, 42% ocorrem no Atlântico Ocidental, 11% no Oceano Atlântico, 24% ocorrem no Atlân­tico, Índico e Pacífico, 5% ocorrem no Atlântico e Pacífico, enquanto apenas 2% ocorrem no Atlân- tico e Índico. Uma análise sobre o habitat preferencial demonstrou que 30% das espécies são recifais, 24% Mincarone, M.M., Martins, A.S., Costa, P.A.S., Braga, A.C., Haimovici, M. 2017. Peixes marinhos da Bacia de Campos: uma revisão da diversidade. In: Curbelo-Fernandez, M.P., Braga, A.C., editoras. Comunidades Demersais e Bioconstrutores: caracterização ambien- tal regional da Bacia de Campos, Atlântico Sudoeste. Rio de Janeiro: Elsevier. Habitats, v. 4. p. 187-216. Submetido em outubro de 2012. PEixEs marinhos da Bacia dE Campos: Uma rEvisão da divErsidadE 188 demersais, 15% batipelágicas, 12% pelágicas, 11% batidemersais e 8% são bentopelágicas. Espécies com distribuição mais restrita estão percentualmente mais representadas nos compartimentos recifal e demer- sal, ao passo que aquelas mais amplamente distribuídas são de hábito pelágico, bentopelágico ou batipe- lágico. O número total de espécies de peixes marinhos da Bacia de Campos representa cerca de 69% da fauna de peixes marinhos do Brasil. Somente na última década, 23 espécies de peixes marinhos que ocor- rem na Bacia de Campos foram descritas, incluindo tanto grupos costeiros quanto oceânicos. Atribui-se a impressionante diversidade de peixes marinhos da Bacia de Campos à grande heterogeneidade ambiental observada em uma área relativamente pequena. Apesar dos esforços empreendidos nos levantamentos faunísticos e do grande volume de dados acumulados nos últimos anos, o conhecimento sobre a diversi- dade de peixes marinhos da Bacia de Campos ainda possui lacunas. Novos estudos com enfoque em levan- tamentos faunísticos devem levar em consideração o uso de diferentes métodos amostrais em ambientes ainda pouco explorados. INTRODUÇÃO As lacunas de conhecimento sobre a diversi- Os peixes constituem mais da metade de to- dade de peixes marinhos do Brasil envolvem tanto dos os vertebrados, com aproximadamente 31.000 espécies costeiras quanto aquelas que habitam o espécies válidas, sendo que, destas, mais da meta- oceano profundo. Dentre os Perciformes recifais de são espécies marinhas (Eschmeyer et al., 2010). que ocorrem na Bacia de Campos, ao menos 13 A base do conhecimento sobre esta rica diversi- espécies foram recentemente descritas, pertencen- dade está relativamente bem estabelecida para tes às famílias Grammatidae (Sazima et al., 1998), algumas áreas do mundo e para alguns grupos Haemulidae (Rocha e Rosa, 1999), Pomacentridae, taxonômicos. Entretanto, várias lacunas de conhe- Labridae (Heiser et al., 2000; Luiz et al., 2009), Sca- cimento ainda persistem. Apesar dos recentes es- ridae (Moura et al., 2001; Gasparini et al., 2003), forços empreen­didos no sentido de minimizar tais Labrisomidae (Sazima et al., 2002; Guimarães e lacunas, a porção tropical e subtropical do Atlân- Bacellar, 2002), Gobiidae (Sazima et al., 1997) e Mi- tico Sul Ocidental, que abrange a maior parte da crodesmidae (Gasparini et al., 2001). Zona Econômica Exclusiva brasileira, permanece Recentemente, coleções de peixes do oceano insuficientemente conhecida com relação à com- profundo foram obtidas sobre o talude continen- posição e distribuição de sua fauna de peixes, so- tal brasileiro durante campanhas do RV Thalassa, bretudo aqueles que habitam o oceano profundo. como parte do Programa REVIZEE (Costa et al., Nos últimos anos, estudos sobre a composi- 2007) e pelo RV Astro Garoupa, como parte do ção da fauna de peixes marinhos do Brasil têm sido Projeto Caracterização Ambiental do Oceano Pro- implementados através de pesquisas básicas que fundo da Bacia de Campos – OCEANPROF, coorde- incluem não só o levantamento faunístico, como nado pela Petrobras/Cenpes (Costa e Mincarone, também os trabalhos de natureza taxonômica, os 2010). Apesar de somente parte destas coleções quais constituem a base do conhecimento sobre a ter sido examinada, diversos novos registros de diversidade biológica. Recentemente, novas espé- distribuição e descrições de novas espécies foram cies de peixes marinhos do Brasil vêm sendo des- publicados envolvendo vários grupos, tais como: critas, abrangendo uma diversidade filogenética Myxiniformes (Mincarone, 2000, 2001), Rajiformes surpreendente, a qual inclui desde grupos basais, (Carvalho et al., 2005, 2006), Chimaeriformes (So- como Myxiniformes (Mincarone, 2000, 2001), até to e Vooren, 2004), Anguilliformes (Melo, 2007; grupos mais derivados, como Tetraodontiformes Melo et al., 2009), Saccopharyngiformes (Me- (Moura e Castro, 2002). lo et al., 2009), Stomiiformes (Lima et al., 2011), ComUnidadEs DEmErsais E BioconstrUtorEs 189 Aulopiformes (Franco et al., 2009), Gadiformes As amostras biológicas do Projeto Habitats fo- (Melo et al., 2010), Ophidiiformes (Franco et al., ram coletadas durante uma campanha de pesca 2007; Mincarone et al., 2008; Nielsen, 2009; Niel- demersal com rede de arrasto de fundo realizada sen et al., 2009) e Perciformes (Anderson e Min- entre 2 e 29 de abril de 2008, a bordo do RV Gyre, carone, 2006; Mincarone e Anderson, 2008; Melo, cobrindo a plataforma e o talude da Bacia de Cam- 2008). Outro resultado positivo oriundo da forma- pos, entre a desembocadura do Rio Itabapoana/ES­ ção destas coleções foi a publicação de catálogos (20° 31’ 49’’ S) e Cabo Frio/RJ (23° 51’ 10’’ S). Foi utili­ regionais, os quais têm se mostrado extremamente zado um desenho amostral estratificado, baseado úteis para a compreensão e o reconhecimento da em sete estratos batimétricos identificados pelas se- diversidade de peixes marinhos do Brasil (Figuei- guintes isóbatas: 25, 50, 70, 100, 400, 1.000 e 1.900 m. redo et al., 2002; Bernardes et al., 2005; Bonecker Antes do início das operações, foi elaborado um ma- e Castro, 2006; Santos e Figueiredo, 2008; Costa e peamento de áreas potencialmente arrastáveis, re- Mincarone, 2010). lativamente planas e sem a presença conhecida de No âmbito do Projeto Habitats – Heterogenei- obstáculos ou recifes de corais. As profundidades dade Ambiental da Bacia de Campos, coordenado efetivamente alcançadas durante a campanha foram pela Petrobras/Cenpes, uma série de prospecções de 13 a 2.030 m. Ao todo, 43 estações foram amos- realizadas na Bacia de Campos em abril de 2008 tradas, com uma duração total de 33,1 horas de ar- revelou uma surpreendente diversidade de peixes, rasto, nas quais a rede percorreu 179,8 km, cobrindo incluindo novos registros de ocorrência, além da uma área varrida total de 0,988 km². A caracterização descoberta de espécies ainda não descritas. Ape- da área de estudo e a metodologia de coleta e pro- sar do expressivo número de espécies coletadas, cessamento das amostras encontram-se detalhadas uma revisão da literatura demonstrou que as es- em Costa et al. (2017). pécies amostradas representam aproximadamente A identificação dos espécimes coletados se um quarto da fauna de peixes registrados na Bacia deu em duas etapas. No momento da triagem das de Campos. amostras a bordo do RV Gyre, foram identificadas Este trabalho apresenta uma análise quali- as espécies mais comuns ou aquelas familiares aos quantitativa da diversidade de peixes marinhos taxonomistas embarcados. Espécies cuja identifica- da Bacia de Campos, tendo como principal base ção envolvia extensa consulta à bibliografia foram de dados as informações produzidas pelo Projeto identificadas posteriormente em laboratório, com Habitats e aquelas publicadas na literatura espe- o uso de literatura especializada para cada grupo. cializada. O principal objetivo do presente estu- Representantes de todas as espécies coletadas fo- do é quantificar a representatividade de táxons ram depositados na Coleção de Peixes do Núcleo em diferentes categorias e, de maneira comple- em Ecologia e Desenvolvimento Socioambiental mentar, apresentar uma análise preliminar sobre (NUPEM), Universidade Federal do Rio de Janeiro a distribuição geo­gráfica e a ocupação das espé- (UFRJ/Macaé, RJ). cies envolvidas nos diferentes compartimentos A compilação de dados da literatura teve co- de habitat. mo ponto de partida o catálogo de Menezes et al. (2003). Alguns trabalhos anteriores também foram consultados, quando pertinente. Adicionalmente, MATERIAl E MÉTODOS diversos artigos recentes
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