O Controlo De Autoridade Por Assuntos Do Acervo Fotográfico Do Jornal Público
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MESTRADO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO O CONTROLO DE AUTORIDADE POR ASSUNTOS DO ACERVO FOTOGRÁFICO DO JORNAL PÚBLICO Joana Patrícia de Sousa Rodrigues M 2017 UNIDADES ORGÂNICAS ENVOLVIDAS FACULDADE DE ENGENHARIA FACULDADE DE LETRAS O controlo de autoridade por assuntos do acervo fotográfico do jornal Público Joana Patrícia de Sousa Rodrigues Dissertação realizada no âmbito do Mestrado em Ciência da Informação, orientada pela Prof.a Doutora Olívia Manuela Marques Pestana Faculdade de Engenharia e Faculdade de Letras Universidade do Porto Membros do Júri: Presidente: Prof.a Doutora Maria Cristina de Carvalho Alves Ribeiro Professora Associada da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Orientador(a): Prof.a Doutora Olívia Manuela Marques Pestana Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto Arguente: Prof.a Doutora Maria da Graça de Melo Simões Professora Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra julho de 2017 II Nenhuma dificuldade pode ser superior à nossa vontade de vencer. Daniel Serrão III Agradecimentos Agradecer à Dra. Isabel Ventura, colaboradora do Media Innovation Labs e responsável pela Biblioteca de Ciências da Comunicação da U.P., pelo auxílio na instituição de acolhimento, pela disponibilidade e transmissão de conhecimentos e por me ter proporcionado as melhores condições possíveis para a concretização deste trabalho. À Prof.a Doutora Olívia Pestana por me orientar, encaminhar e incentivar a ir pelo sentido que me realizava e que se mostrou ser o certo, pela constante ajuda e partilha de saberes e por me ensinar que a vida não é uma corrida. Aos meus amigos, aos oito que estiveram comigo desde o início, com quem cresci e aprendi, com quem vivi os cinco melhores anos até então e com quem partilharei sempre as vitórias. Em especial ao Fábio, por todos os momentos, por estar sempre, pela dedicação, compreensão e generosidade, por me permitir ser mais feliz e por dividir comigo o melhor da vida. À Tânia, por ser a prova de que a amizade não é estar, é ser. À minha tia Júlia por nunca deixar de acreditar que eu seria capaz e que iria muito longe, pela ajuda que me deu desde sempre, pelas orações, pelas mensagens e pela fé que tem sempre em mim. À minha tia Niu, por me guiar. Aos meus pais que me dão a coragem diária para ser melhor, que me auxiliam em qualquer circunstância, que me amparam seja qual for o caminho que decido seguir, que estão dispostos a qualquer esforço para que eu atinja os meus sonhos e que têm como objetivo principal nas suas vidas verem as filhas felizes, o maior agradecimento de todos. Em último, mas sempre a ocupar o primeiro lugar na minha vida, agradecer à minha irmã por ser a minha inspiração a cada dia, por me mostrar de há dezanove anos para cá que a vida é muito mais bonita, por viver lado a lado comigo todas as minhas conquistas e por me deixar estar presente nas dela, por nunca desistir e por me ensinar que a vida plena é daqueles que lutam por ela. À Catarina dedicarei sempre tudo o que alcançar na minha vida. IV Resumo Embora ainda não seja vastamente estudado no domínio da Ciência da Informação (CI), o documento fotográfico constitui um desafio para as práticas de representação da informação nas estruturas documentais, nomeadamente nos arquivos. As novas tecnologias e a presença assídua de dispositivos de captura de imagem podem levar à banalização do tratamento da fotografia e é nesse sentido que devem ser assegurados mecanismos de gestão de informação que permitam, não só, a descrição fiel do documento fotográfico, mas que incutam ferramentas de trabalho que potenciem uma recuperação da informação célere e eficaz. A presente dissertação estuda de que forma as práticas de controlo de autoridade podem ser uma mais valia na descrição, representação e, posterior, recuperação de informação, sendo que utiliza como caso de estudo um conjunto de fotografias referentes a um acervo fotográfico, resultante da produção noticiosa. Uma vez que todas as fotografias representam nomes de pessoas é interessante perceber de que forma é que o estabelecimento de uma política de controlo de autoridade, com orientações para a criação de pontos de acesso normalizados para nomes de pessoas, pode constituir uma ferramenta de valorização e organização da informação. Na verdade, a coerência e a uniformidade só podem ser atingidas através da normalização de critérios, sendo este um dos fatores de destaque presentes no trabalho. O estabelecimento de uma política de controlo de autoridade para nomes de pessoas surgirá através de um guia com diretrizes para a criação deste tipo de pontos de acesso e resultará, num ponto de vista prático, na elaboração de uma lista controlada que será inserida na plataforma digital AtoM. Esta constituirá o registo de autoridade que, além dos pontos de acesso segundo a forma estabelecida, contará com outras componentes de descrição, entre elas, identificação das entidades e notas biográficas, que potenciarão uma descrição completa e representativa das personalidades que retratam. Palavras-chave: Acervo fotográfico, controlo de autoridade, representação e recuperação da informação V Abstract Although it is not widely studied in the field of the Information Sciences, the photographic document constitutes a challenge to the practices of representing information in documental structures, namely in archives. New technologies and the constant presence of devices that capture images can lead to the trivialization of photo treatment and, for that reason, information management mechanisms must be guaranteed so they can allow not only the exact description of the photographic document but also instill work tools that enhance the recovery of information in a fast and effective way. This dissertation studies how authority control practices can be an added value in describing, representing and, posteriorly, recovering the information, as it uses a group of photographs of a photographic collection as a case of study. Since all the photos represent names of people, it is interesting to understand how establishing an authority control policy, with guidelines to the creation of normalized access points for names of people, can be a tool that values and organizes information. In fact, coherence and uniformity can only be reached through normalization of criteria, being this a highlighted factor found at work. The establishment of an authority control policy for names of people will appear through a guide with directives to the creation of this type of access points and it will result, from a practical point of view, in the elaboration of a structured list which will be included in the digital platform AtoM. This will be the authority registration that, besides the access points accordingly to the established norm, will count with other components of description, such as, the identification of people and biographic notes, which will potentiate the complete and representative description of the portrayed entities. Key-words: Authority control, photographic collection, representation and retrieval of information VI Lista de Figuras Figura 1) Árvore de objetivos….……………………………………………………...... 4 Figura 2) Linguagem fotográfica……………………………………………..……...... 10 Figura 3) Representação esquemática, do geral para o particular, de diversos níveis de descrição……………………………………………………………………...……….. 16 Figura 4) Exemplo de ficha de documentos simples……………………………...…... 42 Figura 5) Esquema AtoM............................................................................................... 67 Figura 6) Secção Registo de Autoridade AtoM ……………………………....………. 69 Figura 7) Parte da lista controlada inserida na plataforma AtoM ……………………. 73 Figura 8) Exemplo de registo de autoridade na plataforma AtoM……………………. 75 Figura 9) Relações dos grupos do modelo FRBR ……………………………………. 84 Figura 10) Estruturação do modelo FRAD………………………………………….... 84 Figura 11) Caixas de armazenamento do acervo fotográfico antes da construção do arquivo……………………………………………………………………………….. 228 Figura 12) Pastas de armazenamento das fotografias………………..………………. 228 Figura 13) Subpastas de armazenamento das fotografias…………….……………… 228 Figura 14) Exemplo de uma fotografia do acervo do jornal Público………………... 229 Figura 15) Caixas acid free utilizadas para acondicionamento do acervo fotográfico…………………………………………………………………………… 229 Figura 16) Acondicionamento das pastas nas caixas acid free…………………….… 229 Figura 17) Preparação e organização do arquivo……………………………………. 230 Figura 18) Vista geral do arquivo – 1………………………………………………... 230 Figura 19) Vista geral do arquivo – 2………………………………………………... 230 VII Lista de Tabelas Tabela 1) Confronto terminológico AACR2 e RDA………………………………….. 87 VIII Lista de Abreviaturas e Siglas AACR – Anglo-American Cataloguing Rules AIP – Archival Information Package ALA – American Library Asociation AtoM – Access to Memory CI – Ciência da Informação CILIP – Chartered Institute of Library and Information Professionals CPF – Centro Português de Fotografia DGLAB – Direção Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas DAM – Digital Asset Management DIP – Dissemination Information Package FIMS – Fundação Instituto Marques da Silva FRAD – Functional Requirements for Authority Data FRBR – Functional Requirements for Bibliographic Records FRBRoo – Functional Requirements for Bibliographic Records object-oriented FRSAD – Functional Requirements for Subject Authority Data ICP – International Cataloguing Principles IFLA – International Federation of Library Associations and Institutions ISAAR – International Standard Archival Authority