Distrito da Sambizanga - Luanda

Septembro - 2014 1

Distrito Urbano do Sambizanga

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Prefácio

Segundo o Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário 2012-2025 (pag 3) elaborado por uma Comissão Multisectorial, criada por iniciativa Presidencial, através do Despacho Presidencial nº 84/11 de 27 de Outubro, é um instrumento estratégico-operacional destinado a materialização das orientações fixadas na Estratégia de Desenvolvimento a longo prazo” Angola 2025” e na Política Nacional de Saúde no âmbito da reforma do Sistema Nacional de Saúde, refere sobre a elaboração do, Plano Distrital de desenvolvimento ( PDDS ) 2013 a 2017, também elaborado por uma comissão multissectorial que é um documento estratégico operacional, que espelha a situação real do Distrito nos múltiplos sectores tais como caracterização física e demográfica do Distrito, determinantes sociais da Saúde, perfil sanitário etc e projectar acções para fazer evoluir o estado sanitário, traçar estratégias operacionais para atingir as metas preconizadas.

A visão do PDDS desenha a saúde, como um factor incontornável do desenvolvimento global do Distrito e da justiça social, promovendo o acesso universal aos cuidados de saúde assegurando a equidade na atenção, melhorando os mecanismos de gestão e de financiamento, oferecendo serviços de qualidade, oportunos e humanizados, na perspectiva do combate á pobreza e reforço do bem estar.

O PDDS, Surge no contexto de estabilidade Politica, de crescimento socioeconómico e de consolidação da demografia enquadrando-se como alicerce fundamental para o desenvolvimento local. Para tal trabalhamos com os dados disponibilizados nos diferentes sectores que ajudaram a tomar decisões para atingir metas com base nos projectos por nos identificados.

O PDDS cria oportunidades para fortalecer cada vez mais a eficiência e eficácia as necessidades das nossas populações ,com um prepósito comum e uma visão de convergência para que todos juntos façamos mais e melhor pela saúde dos cidadãos deste Distrito.

Manifesto o agradecimento e o reconhecimento a todos que participaram na elaboração do PDDS pela contribuição e envolvimento cada vez maior de todos os participantes, constituindo-se assim os actores privilegiados na sua operacionalização,

Administradora Distrital do Sambizanga

Dra. Mara Regina Baptista Quiosa

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Índice

Abreviaturas ...... 6 Equipa de Trabalho...... 7 Analise de Situação de Saúde ...... 8 1.1. Caracterização física e demográfica do Distrito ...... 8 1.2. Caracterização Institucional do Distrito ...... 14 1.3. Determinantes Sociais da Saúde ...... 19 1.4. Perfil sanitário do município ...... 26 1.5. Serviços de Saúde e Sistema de Gestão ...... 39 2.1 Programa 1: Programa de Prevenção e Luta Contra as Doenças ...... 55 Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a erradicação da Poliomielite 56 Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária...... 59 Projecto 3: Prevenção e controlo do VIH/SIDA e da Sifilis ...... 62 Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose ...... 66 Projecto 5: Prevenção, controlo e eliminação da Tripanossomíase Humana Africana ...... 70 Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas ...... 71 Projecto 7: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra ...... 73 Subprograma de prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública ...... 75 Projecto 8: Prevenção e resposta às epidemias ...... 75 Subprograma de doenças crónicas e doenças não transmissíveis ...... 78 Projecto 9: Prevenção e tratamento de Doenças crónicas e não transmissíveis ...... 78 Projecto 11: Prevenção e tratamento da diabetes Mellitus ...... 81 Projecto 14: Prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dos tumores malignos ...... 87 Projecto 17: Reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motora ...... 94 Subprograma de atenção específica, para grupos etários da população ...... 97 Projecto 18: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-juvenil ..... 97 Projecto 19: Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de rastreio a adolescentes ...... 102 Projecto 20: Prestação de cuidados específicos a adultos maiores de 60 anos ...... 104 Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis ...... 107 Projecto 21: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis ...... 107

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Projecto 25: Informação, educação e Comunicação para Saúde ...... 110 Subprograma da operacionalização da prestação de Cuidados Primários e de Serviços de Saúde ...... 115 Projecto 28: Municipalização da atenção primária (cuidados primários) ...... 115 Projecto 29: Cuidados paliativos e cuidados continuados ...... 119 Projecto 33: Gestão dos Resíduos Hospitalares e de serviços de saúde ...... 121 Projecto 34: Medicina Tradicional ...... 123 Subprograma de segurança transfusional ...... 125 Projecto 35: Revitalização do Serviço Nacional de Sangue ...... 125 Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios ...... 127 Projecto 36: Gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios ...... 127 PROGRAMA DE PLANEAMENTO, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS ...... 130 Subprograma de planeamento e gestão de recursos humanos ...... 131 Projecto 38: Planeamento e Fixação de Recursos Humanos em saúde...... 131 Subprograma de desenvolvimento de recursos humanos ...... 132 Projecto 44: Formação permanente ...... 132 Programa de gestão e ampliação da rede sanitária ...... 135 Subprograma de gestão e ampliação da rede sanitária ...... 136 Projecto 47: Gestão e Ampliação de Infra-estruturas Sanitárias ...... 136 Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística ...... 140 Projecto 48: Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística, sector farmacêutico e dos dispositivos médicos ...... 140 Programa de desenvolvimento do sistema de informação e gestão sanitária ...... 143 Projecto 51: Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e ao planeamento ...... 144 Subprograma da Inspecção Geral de Saúde ...... 149 Projecto 54: Inspecção Geral de Saúde ...... 149 3. Quadro de execução ...... 151

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Abreviaturas

ACS Agentes Comunitários de Saúde ACT Anti maláricos Combinados AM Administração Municipal AT Aconselhamento e Testagem BCG Bacillus Calmette-Guérin CONU Cuidados Obstétricos e Neonatais CPN Consulta Pre Natal CPS Cuidados Primários de Saúde CTNM Comissão Técnica Nacional de Medicamentos DCNT Doenças Crónicas não Transmissíveis DNME Direcção Nacional de Medicamentos e Equipamentos DNRH Direcção Nacional de Recursos Humanos DNSP Direcção Nacional Saúde Pública DOTS Directly Observed Short Course. (Tratamento sob Observação Directa) DPS Direcção Provincial da Saúde DRA Doenças Respiratórias Agudas GEPE Gabinete de Estudos Planeamento e Estatística H1N1 Influenza A (Gripe Aviaria) HG Hospital Geral HPL Hospital Psiquiátrico de Luanda IEC Informação Educação e Comunicação ITS Infeções de Transmissão Sexual LNME Lista Nacional de Medicamentos Essenciais M&A Monitoria e Avaliação MB Multibacilares MCN Mecanismo de Coordenação Nacional MDR Multidroga Resistência MDT Medicamentos Para a Terapia Combinada MED Ministério da Educação MINSA Ministério da Saúde OGE Orçamento Geral do Estado OMA Organização da Mulher Angolana ONGs Organizacções Não Governamentais OSC Organizacções da Sociedade Civil PAV Programa Alargado de Vacinação PFA Paralisia Flácida Aguda PID Pulverização intra-domiciliar PMDS Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário PNCM Programa Nacional de Controlo da Malária PNDS Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário PNLCT Programa Nacional da Luta Contra a Tuberculose PTV Prevenção da Transmissão Vertical de VIH PVVIH/SIDA Pessoas vivendo com VIH e SIDA RMS Repartição Municipal de Saúde SIDA Síndrome de Imunodeficiência Adquirida SIS Sistema de Informação Sanitária SMNI Saúde Materna e Neonatal Infantil TARV Tratamento Anti-Retro Viral TB Tuberculose THA Tripanossomíase Humana Africana TIP Tratamento Intermitente e Preventivo da Malária VIH Vírus de Imunodeficiência Humana

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Equipa de Trabalho

1. Dra. Mara Regina da Silva Baptista, Administradora do Distrito Urbano do Sambizanga 2. Sr. Candido da Costa Cadifete, Administrador Adjunto do Distrito do Sambizanga 3. Dra. Margarida Gonçalo de Sousa Pires, Chefe da Repartição de Saúde - Repartição de Saúde do Distrito Urbano do Sambizanga 4. Sr. David de Sousa Junior, Administrador do Bairro Sambizanga 5. Sr. Gilberto Manuel Francisco, Chefe de Recursos Humanos - Repartição de Saúde do Distrito Urbano do Sambizanga 6. Sr. António Pedro Neto, Contabilidade e Patrimonio, Repartição de Saúde do Distrito Ubano do Sambizanga 7. Sr. Adão Francisco de Oliveira Tinta, Técnico de Estatística - Repartição de Saúde do Distrito Urbano do Sambizanga 8. Sr. António Congo Catunda, Ponto Focal da Malária - Repartição de Saúde do Distrito Urbano do Sambizanga 9. Sebastiao Manuel Junior (Messias), Chefe da secretaria 10. Sr. Moniz Francisco Sebastião, Supervisor do PAV - Repartição de Saúde do Distrito Urbano do Sambizanga 11. Sr. Graciano Antonio Dala Gunza, Chefe de Rept. Assuntos Sociais 12. Sr. Lino Pedro Cassumba, Chefe Rept. Da Educação 13. Manuel Antonio Da Costa, Director 14. Vitória Afonso, Superintendente do Centro de Saúde de Sambizanga 15. Sr. Abel Domingos Magalhães, Administrador - Centro de Saúde Dr. António Agostinho Neto 16. Dr. Ndoza Luwawa, Assessor Técnico do Projecto ForçaSaúde 17. Adelina Nobre de Melo Maurício; Assessor Técnico do Projecto ForçaSaude 18. Dra Tania Lourenço, Coordenadora do Secretariado do PNDS-MINSA

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1. Analise de Situação de Saúde

1.1. Caracterização física e demográfica do Distrito

1.1.1 Localização geográfica O Distrito Urbano do Sambizanga situa-se geograficamente a Norte da Província de Luanda, na área costal do Oceano Atlantico, Latitude: -8°48'15.68" e Longitude: 13°16'17.45".

1.1.2 Superfície e fronteiras Este Distrito com Sede na Comuna com o mesmo nome, tem como limites: a Norte pelo o Bairro Uíge, o Município de e da Petrangol com o Municipio de ; a Sul o Bairro da Madeira com o Distrito da ; a Leste a Comuna do Sambizanga Sede, com o Município do Cazenga e o Distrito do Rangel, e a Oeste o Porto Pesqueiro e o Bairro Miramar, com o Oceano Atlântico, o Distrito da Ingombota. Com uma Superfície total de 14,18 Km2, Foto 1: Parte costeira do Sambizanga actual na área do integra três (3) comunas nomeadamente a Porto Pesqueiro musseques e construções anárquicas.

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Comuna do Sambizanga Sede (3,55 Km²), a Comuna do Bairro Operário (1,53 Km²) e a Comuna do Ngola Kiluange com 9,10 Km².

1.1.3 Clima Situado na região semi-árida e árida do litoral, de clima tropical quente e seco, com uma estação chuvosa de Agosto a Abril, com precipitações entre 350 a 400 mm, agravada por uma distribuição irregular de ano para ano, altura que há um aumento de síndromes febris, doenças diarreicas agudas, devido ao aumento de lagoas. A estação seca ou cacimbo, correspondente ao período fresco do ano, de Maio a Julho. Durante o cacimbo (estação fria), o número de casos de doenças respiratórias (incluindo a Pneumonia) aumenta, como consequência as baixas temperaturas e a humidade.

1.1.4 Hidrografia e recursos naturais Não obstante a ausência de rios e lagoas propriamente ditos, surgem charcos e inundações em alguns pontos do distrito, sobretudo depois das grandes chuvas da estação quente, as quais convertem-se em riachos naturais, mas ao mesmo tempo em riscos ambientais. Além disso, as linhas das águas naturais e outras valas de drenagem enchem-se de água, e consequente as múltiplas desnivelações a nível do distrito transformam-se em riachos temporários descaindo para as áreas mais baixas do distrito, em direcção ao mar, passando nas imediações do Porto pesqueiro. Entre outros recursos naturais, o peixe explorado de forma artesanal e industrial por populares para o consumo humano e comercialização. O val Saroca, cujas as duas afluentes partem por detrás das fábricas da Cuca e Nocal, respectivamente, ambas localizadas no Municipio de Cazenga, desembocam no alto Mar, depois de atravessar o Bairro Nguanhã, onde vivem cerca de 1.000 familias nas imediações do Porto Pesqueiro. Com as actividades domésticas das famílias, ao longo da vala, do lado do Cazenga, ha desopição de lixo nas mesmas. Existe, outra vala, na área da Comarca de Luanda que nasce da Fábrica da Nocal e desemboca no mar, atravessando igualmente as áreas adjacentes ao Porto Pesqueiro. Uma terceira vala nasce do Quintalão da Petrangol para desaguar na área dos tanques de combustíveis da Sonangol, no Bairro São Pedro da Barra. Uma quarta vala parte da Cimangola (Municipio de Cacuaco), passa pelo Distrito antes de desaguar no oceano atlântico. Em muitos pontos da trajectória das valas, encontram-se lixos e inundices depositados pela população local, transformando-se em verdadeiros reservatórios de micróbios e fontes de poluição ambiental. O Oceano Atlântico banha parte da zona costal do Sambizanga, que beneficia em certa medida as famílias residentes nas imediações do Porto Pesqueiro e da Fortaleza de São Pedro da Barra com a pesca artesanal, não obstante a poluição ambiental causada pelas águas residuais das valas de drenagem desembocando nessas áreas.

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1.1.5 Vegetação e fauna O Distrito do Sambizanga já desfruta de alguns espaços verdes principalmente nas áreas urbanas do Bairro Operário (Miramar), e do São Paulo, além das novas árvores plantadas na via de acesso, nas imediações do Hospital Municipal do Sambizanga e do Centro de Saúde Agostinho Neto. No entanto, nota-se a escassez de árvores nas áreas residenciais mais populosas nos bairros do Santo Rosa, Mota, Lixeira e Madeira, onde ainda abundam musseques e construções anárquicas inacabadas, com infra-estruturas Foto 2: Imagem da futura Cidade do Sambizanga, em vias de obsoletas. Com o processo de construção requalificação urbana, que aliás iniciou no Bairro da Madeira, com a destruição das construções anárquicas, alargamento das ruas e abate de árvores sobretudo na estrada Lueji Anconda ( Bairro Sonto Rosa até a rotunda da Boa Vista) e da Estrada Direita de Cacuaco (Rotunda da Boa Vista até o Tecnocarro), prevê-se erguer uma nova cidade moderna com casas, prédios, hospitais, hotéis, parques de diversões, lojas, campos de golf, serviços de lavandaria, piscinas e outros estabelecimentos desportivos e sociais. (Fonte: AngolaBela, Grupo Egípcio vai construir “Cidade em Luanda”, Agosto 2009). “Nos próximos anos, a maior parte do território do Distrito do Sambizanga, em Luanda, deixará de ser musseque com becos constituído por casebres, sem arruamentos condignos, sem redes técnicas e fundamentalmente sem saneamento básico” (Jornal O Pais-on-Line, Dezembro 20, 2013). Existem muitos cães vadios, envolvidos nos casos de mordeduras verificadas (cerca de 50 em media semanalmente, Segundo a RMS), que poderão ter eventualmente contribuído para alguns casos de raiva. Consequente a deficiente situação de saneamento em muitos locais, abundam igualmente ratos domésticos, que tem sido alvo de acções de desinfestação essencialmente por bioratos.

1.1.6 Riscos ambientais O Saneamento revela-se bastante deficiente, em grande parte do território do Distrito, com acumulação de lixo sobretudo nas comunas do Sambizanga Sede e Ngola Kiluanje, lixos estes depositados em locais impróprios por muitos dos residentes como (Rua 12 de Julho, Bairro Madeira), Ngola Kiluange, (Bairro dos Ossos, Nguahã, Campismo, Bairro da Paz e Socola. O lixo doméstico é recolhido principalmente pela Operadora Vista (Comuna Sambizanga Sede e Bairro Operário) e a Ecoenge (Ngola Kiluanje), correspndente a mais de 50% das casas. Além disso, a Unidade Técnica (UTCOM) dos Serviços Comunitários do Distrito, faz a reparação de estradas, o desentupimento das sargetas e latrinas domiciliares, com apenas uma viatura, com grandes debilidades, devido ao tempo de vida útil do meio (viatura). Os resíduos hospitalares, tem sido recolhidos nas 6 unidades sanitárias, contudo de forma deficiente e esporádica, pela Empresa Recolix. Muitos dos resíduos (agulhas, seringas etc) ficam mal acondicionados e transbordam, face as fracas medidas paliativas em especial a colocação de recipientes ou contentores adicionais, devido a demora na recolha.

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Existe uma incineradora a nível do Hospital Distrial, que funciona de quando em vez devido as reacções negativas dos moradores face ao fumo dali proveniente, motivo pelo qual deve-se implementar incineradora sem fumo. Algumas fabricas, tais como a refinaria de Luanda que emite fumo nocivo e provavelmente substancias toxicas para as áreas residências vizinhas. As águas residuais nauseabundas provenientes das fábricas da Cuca e Noca,l passando pelo Distrito, (Sambizanga), desaguam no Mar, causando uma certa poluicão ambiental. Aliada a essa situação, o acesso limitado de água potável contribui para a eclosão das doenças diarreicas sobretudo em crianças, e surtos de cólera, tal como ocorrido no princípio de 2011. A Administração do Distrito, possui 7 camiões cisterna para a distribuição de água, dos quais apenas um funciona, nos últimos dois anos, por falta de peças sobressalentes e provavelmente tempo de vida útil. Faces o comportamento perigosos ligados a convívios nas discotecas, Raves, centros recreativos e outros locais de promiscuidade sexual, e uso de drogas, sobretudo por parte dos jovens, existem riscos acrescidos de transmissão de doenças sexuais tais como: ITS e a SIDA, além de actos de delinquência juvenil. Entre outros locais suspeitos de promiscuidade, a Rua 200 Bairro da Madeira, Lixeira, bairro do Pombinha, etc. As acções de educação sexual particularmente nestes locais tem sido escassas, sobretudo no tocante a distribuição de preservativos principalmente nos prostíbulos. Outro risco relevante a destacar é o resultante da expansão rodoviária que incrementa os acidentes como atropelamento e colisões (há uma elevada circulação de viaturas pesadas) . Por outro lado, não existem canis a nível do território do Distrito, dificultando a recolha de cães vadios, o que pode explicar o elevado número de mordeduras registados localmente (4.344 em 2011 por exemplo).

1.1.7 Agropecuária e pescas Não existe produção agrícola como tal, no Distrito, mesmo pequenas hortas, lavras consequente a falta de espaços anarquicamente ocupados por residências em muitas das áreas, estando a população local a depender sobretudo dos mercados locais. A criação de animais e feita em pequena escala nas famílias, particularmente capoeiras, currais de suínos e caprinos. A aquisição da carne e peixe pela população em geral é feita com base no recurso a praças (mercado informal), a lojas tipo “O Nosso Super” e armazéns locais. As actividades de pesca são feitas de forma industrial (porto pesqueiro) e artesanal com o envolvimento de alguns populares (para consumo e comercialização). Não foram apurados dados concretos de produção e venda de peixe em 2012 e 2013, assim como do Numero de trabalhadores/feminino do Porto Pesqueiro. Além do carapau, o peixe cachuchu é mais consumido e comercializado pela população local. (Porto Pesqueiro) Atendendo as precárias condições de higiene no mercado informal, existem sérios riscos de contaminação desses produtos alimentícios. Tem havido visitas esporádicas de fiscais e de inspectores da Saúde, nos locais de venda de carne e pescado, sobretudo após denúncias.

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1.1.8 Riscos Ambientais O Saneamento revela-se bastante deficiente, em grande parte do território do Distrito, com acumulação de lixo sobretudo nas comunas de Sambizanga Sede e Ngola Kiluanje, lixos estes depositados em locais impróprios por muitos dos residentes como (Rua 12 de Julho, Bairro da Madeira), Ngola Kiluange, (Bairro dos Ossos) etc. O lixo doméstico é recolhido principalmente pela Operadora Vista (Comuna Sambizanga Sede e Bairro Operário) e a Ecoenge (Ngola Kiluanje), correspndente a mais de 50% das casas. Além disso, a Unidade Técnica (UTCOM) dos Serviços Comunitários do Distrito, faz a reparação de estradas, o desentupimento das sargetas e latrinas domiciliares, com apenas uma viatura, com grandes debilidades, devido ao tempo de vida útil. Os resíduos hospitalares tem sido recolhidos em todas 6 unidades sanitárias, contudo de forma deficiente e esporádica pela Empresa Recolix. Muitos dos resíduos (agulhas, seringas etc) ficam mal acondicionados e transbordam, face as fracas medidas paliativas em especial a colocação de recipientes ou contentores adicionais, devido a demora na recolha. Existe uma incineradora a nível do Hospital Distrital, que funciona de quando em vez devido as reacções negativas dos moradores face ao fumo dali proveniente, motivo pelo qual deve-se implementar incineradora sem fumo. Algumas fabricas tais como a refinaria de Luanda e que emite fumo nocivo e provavelmente substancias toxicas para as áreas residênciais vizinhas. As águas residuais nauseabundas provenientes das fábricas da Cuca e Nocal passando pelo Distrito do Sambizanga desaguam no Mar, causando uma certa poluicão ambiental. Aliada a essa situação, o acesso limitado de água potável contribui para a eclosão das doenças diarreicas sobretudo em crianças, e surtos de cólera, tal como ocorrido nos princípios do ano de 2011. A Administração do Distrito possui de momento apenas 1 camião cisterna para a distribuição de água, consequente a avaria de 7 outros, nos últimos dois anos, por falta de peças sobressalentes e provavelmente tempo de vida útil. Face a comportamentos perigosos ligados a convívios nas discotecas, Raves, centros recreativos e outras locais de promiscuidade sexual e uso de drogas, sobretudo por parte dos jovens, existem riscos acrescidos de transmissão de doenças tais como ITS e a SIDA, além de actos de delinquência juvenil. Entre outros locais suspeitos de promiscuidade, a Rua 200 Bairro da Madeira, Lixeira etc. As acções de educação sexual particularmente nestes locais tem sido escassas, sobretudo no tocante a distribuição de preservativos principalmente nos prostíbulos. Outro risco relevante a destacar é o resultante da expansão rodoviária que incrementa os acidentes como atropelamento e colisões (há uma elevada circulação de viaturas pesadas). Por outro lado, não existem canis a nível do território do Distrito, dificultando a recolha de cães vadios, o que pode explicar o elevado número de mordeduras registados localmente (4.344 em 2011 por exemplo).

1.1.9 VII. Agro-pecuárias e Pescas Não existe produção agrícola como tal, no Distrito, mesmo pequenas hortas, lavras consequente a falta de espaços anarquicamente ocupados por residências em muitas das áreas, estando a população local

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a depender sobretudo dos mercados locais. A criação de animais e feita em pequena escala nas famílias, particularmente capoeiras, currais de suínos e caprinos. A aquisição da carne e peixe pela população em geral e feita com base no recurso a praças (mercado informal), a lojas tipo “O Nosso Super” e armazéns locais. As actividades de pesca são feitas de forma industrial (porto pesqueiro) e artesanal com o envolvimento de alguns populares (para consume e comercialização). Não foram apurados dados concretos de produção e venda de peixe em 2012 e 2013, assim como do Numero de trabalhadores/feminino do Porto Pesqueiro. Além do carapau, o peixe cachuchu é mais consumido e comercializado pela população local. Atendendo as precárias condições de higiene no mercado informal, existem sérios riscos de contaminação desses produtos alimentícios. Tem havido visitas esporádicas de fiscais e de inspectores da Saúde nos locais de venda de carne e pescado, sobretudo após denúncias.

1.1.10 Dados Demográficos Os dados reflectidos na tabela abaixo baseiam-se no total da população do Município de 449.757 habitantes, utilizado em 2013 pela DPSL/INE. Os dados reflectidos na tabela abaixo baseiam-se no total da população do Município de 449.757 habitantes, utilizado em 2013 pela DPSL/INE.

Tabela 1 População do Distrito Crianças Distância em Pop. Pop. Crianças Entre 6- Crianças Mulheres Gravidas Km da Unidade Comuna Mun. Viv.com <1 ano 59 <5 anos 15-45 esperadas Sanitária mais Total VIH/SIDA meses próxima Coeficiente 1 4,3% 17,9% 20% 21% 5% 1,9%

Sambizanga 140.774 6.053 25.199 28.155 63.348 7.039 2.675 MENOS 1KM Sede

Ngola 194.745 8.374 34.859 38.949 87.635 9.737 3.700 MAIS DE 3KM Kiluange

Bairro MENOS DE 114.238 4.912 20.449 22.848 51.407 5.712 2.171 Operário 1KM

TOTAL 449.757 19.340 80.507 89.951 202.391 22.488 8.545 ------Fontes: DPSL para os totais da população do município. Kit 5 MINSA para os coeficientes para os grupos etários e INLS para Estimativa de pessoas vivendo com VIH e SIDA

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1.2. Caracterização Institucional do Distrito

1.2.1 Composição da Equipa da Direcção Distrital de Saúde

A Repartiçao de saude do Distrital funciona no segundo piso do edificio do Centro de Saude do Sambizanga, Sito na rua 12 de julho, com 7 gabinetes albergando os varios chefes de seccoes e programas, 1 sala de reuniões e sala de café. A luz da foto ao lado, esta sendo construida um novo terceiro piso, de raiz com os mesmos compartimentos que no segundo, acrescidos de 2 quartos de banho, alimentado esperancas para melhores condições de trabalho na base de uma redistribuicao e reacomodacao do pessoal, uma vez concluidas as obras. Com excepcao da sala da Chefe da Reparticao, as instalacoes actuais no primeiro piso, revelam-se quase obsoletas com as fracas condicoes de manutencao, e comportam gabinetes apertados pela pequenez dos espacos (em particular dos Recursos Humanos e Financas), alem da falta de Ilustração: Fachada anterior da RSD de espaco para as mesas, equipamentos utilizados pelo Sambizanga, com o 3º piso em vias construção e a pessoal de chefia local. O acesso aos gabinetes pela entrada principal no rés-de chão (1º piso) de acesso escada lateral fica dificultado pela grande afluencia as consultas. de pacientes a espera das consultas no piso inferior, onde funcionam as consultas gerais, de Pediatria, de Adultos, Despistagem da Tuberculose etc.

O orcamento global anual alocado a Reparticao de Distrito, tem sido de 87.780.000,00KZ tendo sido efectivamente gastos em media 7.315.000,00KZ mensais. As despesas incidem sobretudo nos materiais de consumo corrente especializados, manutenção de meios e viaturas, gêneros alimenticios, protecção e transportação de meios e outros serviços. A Reparticao de Saude do Distrito, tem sofrido geral um defice de 6 à 5.500.000,00KZ para compra de material gastável, etc.

Tabela 1: Composição da Equipa da Direcção Municipal de Saúde Distrito Urbano do Sambizanga Funções Nível académico Masculino Feminino Total Director (Chefe de Repartição) Licenciatura em Medicina 1 1 Chefe de Secção Saúde Publica Técnico Médio de Enfermagem 1 1 Chefe da Secçao Admin, RH e Técnico Medio de Força de 1 1 Fin Trabalho Supervisor do PAV Técnico Basico de enfermagem 1 1 Vigilância Epidemiológica Técnico Medio de 1 1 vig.epidemiologica Estatístico Técnico Médio de Contabilidade 1 1

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Distrito Urbano do Sambizanga Funções Nível académico Masculino Feminino Total e Gestão Mobilização Social Tecnico Basico de Enfermag 1 1 Chefe de Secção Inspecção Técnico Medio de enfermagem 1 1 Chefe dos Transportes Técnico pre universitário 1 1 Coordenador da malaria Técnico pre universitário 1 1 Chefe Logistico Técnico Medio de enfermagem 1 1 Coordenadora Saúde Materna Técnico Especializada( parto ) 1 1 Coordenador AIDI Técnica Basica 1 1 Chefe de Secretária Técnica Basica enfermagem 1 1 Inspector-Chefe Licenciado em relações 1’ 1 internacionais Motorista-Chefe Técnico Médio de gestão 1 1 Total 12 4 16 Fonte: DMS, Sambizanga

1.2.2 Autoridades locais / tradicionais

Tabela 2: Autoridades Tradicionais Presidente Soba Ajudante Bairro Comissão Moradores Comissao Total grande do Soba Moradores Operário Valodia 1, Valodia 2 e São Paulo 5 0 0 3 Sambizanga sede Mota, Lixeira, Madeira e Santo Rosa 4 1 1 4 Ngola Kiluanje Encib,Nguanhã, Val Saroca, Ossos, 14 0 0 13 Marconi, Petragol, Mulemba, Farol das Lagosta, Paz, São Pedro da Barra, Antero e Porto Pesqueiro TOTAL 24 1 1 20 Fonte: Administração Distrital

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1.2.3 Sociedade Civil

Tabela 3: Organizações da Sociedade Civil que operam no distrito Organizações Não- Organizações Religiosas Organizações Políticas Governamentais 1. Igreja Catolica (Sao Paulo) 1. MPLA, (apoio para a 1. CORE (Mobilização social) 2. Escuteiros mobilização social e 2. Africare (PAV, Saneamento, 3. Igreja Kimbanguista campanhas de limpeza nos Mobilização Social) 4. Igreja do 7º dia (apoio na na bairros) 3. Forca Saúde (apoio aos mobilização comunitária para o PAV, 2. UNITA Cuidados primários de VIH/SIDA e outros temas). 3. FNLA Saúde e reforço do Sistema 5. Igreja Tenda da Gloria 4. PRS Municipal 6. Igreja Evangelica Congrecional de 5. CASA-SE 4. Akwá Sambila Angola 7. Igreja Vida Abundante Campo 8. Igreja Adv. 7º dia Sambizanga 9. Igreja dos Primogentitos Envangelica Universal 10. Igreja Envangelica Reformada em Angola 11. Igrja de Salvação Espirito Santos 12. Igreja Universal Reino de Deus 13. Igreja Baptista Livre em Angola 14. Igreja Bom Deus 15. Igreja Maná 16. Igreja Missão Evangelica Pentecostal em Angola 17. Igreja Evangelica Congrecional de Angola 18. Igreja Assembleia de Deus Pentecostal 19. Igreja Josefate 20. Igreja da Fé Apostólica 21. Igreja Evangelica dos Irmãos em Angola 22. Igreja Nosso Senhor Jesus Cristo no Mundo 23. Igreja Metodista Unida 24. Igreja Assembleia de Deus Pentecostal 25. Igreja Africana em Angola 26. Igreja Evangelica de Angola 27. Igreja Metodista Unida Boa Esperança 28. Igreja de Salvação Evangelica Espirito Santo 29. Igreja Visão Cristã 30. Igreja Baptista Livre em Angola 31. Igreja Mundial do Poder de Deus 32. Igreja Tradicional Primitiva da Africa Umbanda Fonte: AD, Sambizanga 1.2.4 Sector Privado Soares da Costa: abertura de um posto de saúde (só para trabalhadores da Empresa) e um posto de vacinação (gerido pela Repartição Distrital de Saúde de Sambizanga, para o público em geral).

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A GDK, uma empresa subsidiaria da Sonangol, apoia com alimentação ao Centro de Saúde Dr. António Agostinho Neto. O Hospital Girassol (sito ) doou fármacos, em 2013, para os 2 salas de Recuperação Nutricional no Centro de Saúde Agostinho Neto e Centro Saúde Sambizanga, enquanto que as Organizações Kipulo forneceram géneros alimentícios aos mesmos centros de recuperação nutricional. A Conuma do Bairro Operário existem quatro Centro Medicos e uma clinica Privada: Josefina, Livramento, Caop, Rosemed e Clinica Climed. Existente nove bancos privados, Bic, Bfa, Milenium, Besa, Novo Banco, Bai, Sol, Bni, Atlantico. Existencia de dez crèches, O Berço da Eliane, Laranjinha, Futuro do Amanha, Balão Magico, Sorriso do Amor, Rutinha, Teresocas, Deus e Amor, Cantinho da Alegria, Cantinho das Abelias. Organizaões Politicas MPLA, UNITA, FNLA. A Comuna do Sambizanga Sede existem (7) Sete Bancos Privados dos quais: Banco Sol, BIC, BCI, BCA, BNI, BAI, Fini Banco. Existem Creches (8) Oito; das quais são: 12 de Julho, Bom Pastor, Creche Engrácia, Olímpia, Netinho, Mãezinha, Abertito, Santo André. Existem (12) Doze Farmácias, das quais são: Ecofarma, Sassendo, Socomaik, Capela, Vilufa, Nguzani, Nzamba, Nambil, Mawete, Kupes, Joseina, Gloria & Filhos. TERAPEUTAS TRADICIONAIS: Existem na Comuna Sede, (2) Duas terapeutas tradicionais que são: Mamá Quintinha dos Santos, Mamá Paula Lussasse. A Comuna Sede, possui (6) Seis Postos de Saúde, que são: Posto de Saúde Silva Nihami, Posto de Saúde Adolfo, Posto de Saúde Man Dani, Posto de Saúde Tio Beto, Posto de Saúde Mauro e Posto de Saúde Papá Nzinga. Organizações politicas existentem apenas MPLA. Na comuna de Ngola Kiluange, existem duas unidades sanitárias privadas: C. Médico Santo existem nehuma seguradoras na Comuna. Quanto aos partidos Politicos são: MPLA, UNITA, CASA-CE e a FNLA. André e o Centro médico Ciloé. Existem vinte e sete farmacias que são: Xandala, Boa Vista Variedades, São Francisco, Ari, Lelve Kelve, Moderna, Janica, Valódia, Amanio, Maravilha, Nobreza de Ideias, Colombo,Moises, boa Fé, Fuma, Mulando, Espesrança, Rosa, Hermano, Graça, Maria Júlia, Correia Cassumba, Heio farmo Daniel, Mauro Azevedo, Moises Sica, António Binga Sango e Mayca Cocolo. Quanto aos Postos Médicos existem (10) Dez que são: Posto Médico Epalanca, Posto Médico Bessa, Posto de Saúde João Lucas, Posto Médico Supepa, Posto Médico Colejor, Posto Médico Amak – ONG, Posto Médico Gabriel, Posto Médico Caló, Posto de Médico Aicha e o Posto Médico Ômega. Existem ainda, Bancos Privados: BAI, BFA, Millenium, Banco Sol, Fini Banco, Banco Keve. Não Existem ( 8 ) Oito Creches: Estrela do Amanhã, Quintal da Familia, Amor de Mãe, Tabita Nzolana, Canto do Moranguinho, Felicidade da Criança, Estrela de Jesus e Carinho da Mãe, Na comuna existe ainda, (4) Quattro Terapeuta Tradicionais que são: Mamá Xica, Papá Ntala, Papá Buba e Mamá Kita

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1.2.5 Parcerias

Tabela 4: Parceiros que operam no distrito Localização/ Parceiros Típo de Actividade comuna Akwa Alberga varias actividades de Saúde, tais como as celebrações do Dia Sambizanga Sambila Nacional da Saúde do Trabalhador, além de palestras sobre diversos emas Sede de Saúde e outras actividades Cooperação Apoio no combate a Malária (remoção de charcos, utilização larvicidas), Todo o Cubana assim como a distribuição de bioratos. Médicos envolvidos no território do atendimento primário, além de especialistas no Hospital Municipal e CS distrito Referencia Igrejas Apoio na mobilização social para o PAV, VIH/SIDA etc Todo districto acima Africare Programa de vacinação, mobilização social para a saúde, formação e Todo districto Ledi Planificação no domínio da Malária RDSS Kipulo Apoio alimentar para os Centros de Recuperação Nutricional Sambizanga sede OMS, Apoio para o desenvolvimento das actividades sobre os cuidados UNICEF primários de saúde (em especial a Vigilância epidemiológica para a OMS), e a saúde materno-infantil (com destaque para o PAV para a UNICEF). Fonte: AD, Sambizanga

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1.3. Determinantes Sociais da Saúde 1.3.1 Educação e Cultura

Tabela 5: Educação do distrito N de alunos Professores Nível de N de Comunas Total Total Ensino escolas Mascul Feminin M F ino o Primário 5 2.398 2.666 5.064 41 91 132 Bairro I Ciclo 2 1782 1.882 3.664 69 77 46 Operario II Ciclo 0 0 0 0 0 0 0 Médio 0 0 0 0 0 0 0 Subtotal 7 4.180 4.548 8.728 110 168 278 Primário 7 2.946 2.963 5.909 75 69 144 Sambizanga I Ciclo 1 1.745 1.783 3.528 96 67 163 Sede II Ciclo 0 0 0 0 0 0 0 Médio 1 399 479 878 68 29 97 Subtotal 9 5.090 5.225 10.315 239 165 404 Primário 11 5423 5643 11.066 217 159 376 Ngola I Ciclo 5 3592 3.636 7.228 183 53 236 Kiluange II Ciclo 2 1566 1.714 3.280 113 26 139 Médio 1 766 161 927 63 5 68 Subtotal 19 11.347 11.154 22.501 576 243 819 Total Geral 35 20.617 20.927 41.544 925 576 1.501 Fonte: Repartiçao de Educaçao do Sambizanga

Algumas Infraestruturas dos diversos niveis são inadequadas. A maior parte das crinças estudam no meio onde habitam. Existem habitos culturais que impedem os encarregados acorrrer as Unidades Hospitalares, pois a crença de que o tratamento tradicional é o mais eficaz, falando propriamente do Sarampo e catolotolo. Nível de alfabetização do distrito e projectos de saúde escolar que estejam a ser implantados. Nível de alfabetização: existem 18.600 analfabetos no Distrito, 26 Centros de alfabetização e 33 casas particulares que administram aulas de alfabetização. Destribuidos da seguinte forma: Na conuma bairro operário: 1 Centro (Centro Cultural Dr. Agostinho Neto) No Sambizanga Sede: 9 Centros (Mercado são Paulo, Cap 85, Igreja Baptista, Igreja 7º Dia Bairro Lixeira, Comvenção Baptista, Igreja 7º Dia no Ferro Quente, Igreja Caná, Igreja Metodista Betânea e Igreja Dom Bosco. No Ngola Kiluange: 17 Centros e 33 Casas particulares, os Centros são: Igreja Conversão Baptista, ONG Kudilonga, Escola SBZ 45, Igreja 7º Dia, Beteja, Igreja IEIA, Igreja 7º Dia Ômega, Igreja Baptista, Escola SBZ 16, Igreja ICCEPDA, Escola 4022, Escola SBZ 60, Comissão de Moradores São Pedro da Barra, CAP 111, Igreja Simão Toco, Igreja Metodista Unida Boa Esperança, OMA, Brigada Henda. Projecto de saúde no Ditrito, estão inceridas todas as escolas do ensino primário estatais, 14 colégios, 66 escolas comparticipadas e engloba palestras, Desparasitação, inspençao na Saude dos Alunos no que toca a doenças dermatologicas e saude bucal. Em periodos de campanha vacinamos as crianças.

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Tabela 6: Aspectos importantes da Educação no distrito. Educaçāo (outras perguntas) MED Aprovados Reprovados Desistidos No. de alunos aprovados, reprovados e 86% 9% 5% desistidos No. de alunas aprovadas, reprovadas e 88% 7% 5% desistidas No. de alunas que abandonaram em 2013 , por motivos de gravidez ……… N. de alunos que abandonaram em 2013 , por outros motivos …….. Proporção de escolas que tem incorporado nos seus currículos de 89% ensino aulas/temas de educação sexual, higiene No. de professores treinados sobre MF: 139 F: 26 VIH/SIDA, Higiene etc. No. de escolas com clubes de VIH/SIDA SIDA: 1 Saneamento: 35 ou de Higiene/ Saneamento Proporção de Escolas que dispõem de água potável 34% Proporção de Escolas que dispõem de latrinas/WC 100% No. de Escolas com actividades concretas nas Unidades de Saúde os alunos do 2° ciclo nas campanhas vizinhas e tipo de actividades de vacinação Fonte: Repartição de Educação do Distrito do Sambizanga

1.3.2 Habitação

Tabela 7: Tipos de Construção das casas do distrito Comuna Típo de construção Percentagem Bairro Operario definitiva 80 Precária 30

Sambizanga Sede Construção definitiva 50 Construção precária 50

Ngola Kiluanje Construção definitiva 40 Construção precária 50 Fonte: AD, Sambizanga

Está em curso o processo de reconversão e requalificação do Distrito no qual está a efectuar se a transferência da população que se encontra em condições de risco como junto das encostas, valas de drenagem e outras para áreas com melhores condições de vida, dando assim mais dignidade a esta população. Este processo tem vários intervenientes como: Gabinete Técnico de Reconversão Urbana do Sambizanga, Rangel e Cazenga (GTRUCS), Ministério do Urbanismo e Construção ( MINUC) e Associação Akwá Sambila que participa na melhoria de condições do Bairro Operário e posterior construção de moradias com melhor qualidade, dando assim mais dignidade aos populares.

1.3.3 Água De referido que a Comuna de Sambizanga sede tem 38 chafarizes (dos quais 19 inoperantes), o Bairro Operário 5 dos quais 1 em funcionamento. Isto patentea as limitações em termos a acesso a água por parte das populações vivendo em áreas adjacentes, constituindo deste modo riscos potenciais para a saúde.

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Tabela 8: Situação actual do abastecimento da água Comunas Água Percentagem % de casas com água canalizada 60 % de chafarizes públicos 15 % de casas em que o abastecimento de água é a partir do rio 0 Bairro Operário % de casas em que o abastecimento de água é a partir de cacimbas 0 % de casas em que o abastecimento de água é a partir de cisternas 0 % de casas com acesso a água tratada 95

% de casas com água canalizada 25 % de chafarizes públicos 25 % de casas em que o abastecimento de água é a partir do rio 0 Sambizanga Sede % de casas em que o abastecimento de água é a partir de cacimbas 0 % de casas em que o abastecimento de água é a partir de cisternas 20 % de casas com acesso a água tratada 0

% de casas com água canalizada 15 % de chafarizes públicos 60 % de casas em que o abastecimento de água é a partir do rio 0 Ngola Kiluange % de casas em que o abastecimento de água é a partir de cacimbas 30 % de casas em que o abastecimento de água é a partir de cisternas 35 % de casas com acesso a água tratada 0 Fonte: Repartições comunais

1.3.4 Saneamento

Tabela 9: Situação actual de saneamento Saneamento Percentagem % de casas com casa de banho 94 % de casas com latrina 5 Bairro Operário # de aterros sanitários no município 0 % de casas que beneficiam de recolha 25 organizada de lixo

% de casas com casa de banho 70 % de casas com latrina 25 Sambizanga Sede # de aterros sanitários no município 0 % de casas que beneficiam de recolha 5 organizada de lixo

% de casas com casa de banho 50 % de casas com latrina 35 Ngola Kiluange # de aterros sanitários no município 0 % de casas que beneficiam de recolha 70 organizada de lixo Fonte: Administração Distrital

Existem empresas que actuam na área e saneamento e recolha de resíduos sólidos cujos contratos são efectuados com o governo da província efectuando este o pagamento pelos serviços prestados, porém

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a administração faz o acompanhamento e afinação dos métodos de trabalho organizando encontros periódicos de trabalho no sentido de afinar e direcionar as suas acções. A operadora Ecoenge tem sob a sua responsabilidade a comuna do Ngola Kiluange, a Vista responsável pela comuna do sambizanga sede e bairro operário, a par destas está a unidade técnica de saneamento que se encarrega das valas de drenagem colectores públicos, sargetas

1.3.5 Energía

Tabela 10: Situação actual de disponibilidade de energía Comunas Energia Percentagem % de casas que beneficiam de energia eléctrica 80 Bairro Operario % de casas que beneficiam de energia alternativa 20

% de casas que beneficiam de energia eléctrica Sambizanga Sede % de casas que beneficiam de energia alternativa

% de casas que beneficiam de energia eléctrica Ngola Kiluange % de casas que beneficiam de energia alternativa Fonte: AD, Sambizanga

A principal fonte de energia para o Distrito é na sua maioria originada da empresa EDEL e a mesma é irregular. Segundo o relatório da Administração do Sambizanga de 2013, o distrito tem 110 PTs, subdividido da seguinte forma: a Comuna Sede de Sambizanga tem 24 PTs , no Ngola Kiluange 63 e no Bairro Operário 23, beneficiando cerca de 100.000 populares por cada. Existem 41 PTs Privados sustentando Instituições como por exemplo Porto 1 e 2, Ceramica, entre outros. Existem perspectivas de se criar novos PTs para aumento de consumo de energia. A fonte principal de energia para as instituições públicas é a edel, mas existe fontes alternativas em algumas instituições.

1.3.7 Protecção Social

Tabela 11: Situação da população desprotegida Comunas Protecção Social Percentagem/Número # de crianças órfâos # de crianças de rua Bairro Operário # de idosos # de pessoas portadoras de deficiências

# de crianças órfâos 665 # de crianças de rua 0 Sambizanga # de idosos 505 # de pessoas portadoras de deficiências 1.060

Ngola Kiluange # de crianças órfâos

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Comunas Protecção Social Percentagem/Número # de crianças de rua # de idosos # de pessoas portadoras de deficiências Fonte: Reparticao distrital do MINARS

Estes grupos vulneráveis necessitam de ser reintegrados juntos das suas famílias, pois muitos deles diambulam nas ruas do Distrito a mercê das condições climatéricas desfavoráveis e consequente doenças. Os mesmos vivem de esmolas e outros acabam por limentar-se nos contentores de lixo. Existem 2 centros de acolhimento no Sambizanga Sede (Casa Magone com aproximadamente 60 crianças), e Casa Mamá Margarida (25 crianças), ambos no Sambizanga sede. A maioria destes crianças são crianças rejeitadas por alegados motivos de feitiçaria, pobreza e/ou negligência familiar. Existe um Posto de Saúde nas imediações, pertencente a Igreja Bom Pastor, tal como os dois centros. A par destes existe um centro de acolhimento aos sinistrados no Bairro Uige com 250 cidadaõs dos quais 48 cadastrados e 68 alistados. De realçar que 74 crianças dos 0- 14 anos de idade não possuem registo de nascimento e parte delas está fora do sistema de ensino. Existem 10 creches infantis no B. Operario, 12 no Sambizanga Sede e 5 no Ngola Kiluange. Urge a necessidade de se reforçar e capacitar o pessoal da Secção da Area Social do Distrito, nomeadamente especialistas, assistentes sociais, vigilantes etc. 16 colisões entre viaturas, 10 atropelamentos, 5 colisões entre viatura e motorizada, 4 choques

1.3.8 Acesso, Transporte e Comunicações

Policia Nacional do Distrito do Sambizanga registou 37 acidentes, incluindo contra obstáculos, 2 despistes; tendo como consequências: 24 feridos graves, 1 ferido ligeiro e 5 mortos. Os referidos acidentes foram causados por excesso de velocidade (22), falta de travões (2) e despistes (3). No 1º Semestre de 2013 registou-se um total de 36 acidentes incluindo 14 Colisões, 4 choques contra obstáculos fixos, 5 Choques entre motorizada e veículos, 11 atropelamentos, 1 capotamentos, assim como os seguintes traumas: 10 ferimento ligeiro, e 8 ferimentos graves. No total foram 12 mortes. De 2012 a 2013 houve decrescemo de 2% de acidentes, pelo haver trabalho de sensibilização da policia nacional houve diminuição de acidentes. Os transportes rodoviários apoiam-se sobretudo nos autocarros inter-distritais e viaturas Hiace, vulgo candongueiros, bastante concorridos com enchentes manifestos de passageiros. No ano de 2012 a Direcção da Viação e Transito do Comando da divisão da

Tabela 12: Acesso, transporte e comunicações Distância da Unidade Tipos de Meios de Comuna unidade Meios de acesso Sanitária transporte comunicação sanitaria Sambizanga Sede CS. Sambizanga 900 metros Táxi Privado Telefone PS Bom Pastor 150 metros Privado Telefone PS Cefas 600 metros Táxi Privado Telefone Ngola Kiluange Hospital 3.500 metros Táxi e Autocarro Público e Telefone Municipal privado CS. Dr. António 4000 metros Táxi e Autocarro Privado e Telefone

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Distância da Unidade Tipos de Meios de Comuna unidade Meios de acesso Sanitária transporte comunicação sanitaria Agostinho Neto público CS São Pedro da 2700 metros Táxi e Autocarro Privado e Telefone Barra público CS Ngola 2800 metros Táxi e Autocarro Público e Telefone Kiluange privado Bairro Operário CS Bairro 300 metros Táxi e Autocarro Público e Telefone Operário privado Total Fonte: Estimativas da repartição

As vias secundárias e terceárias de acesso no sambizanga sede são precárias isto no que concerne ao estado de degradação e estreitamento o que dificulta a circulação de veículos como ambulâncias bombeiros e outros. Na comuna do bairro Operário as vias são largas apesar de degradadas, fazendo com que haja dificuldade na circulação das viaturas. Na comuna do Ngola Kiluange as vias estão degradadas na sua maioria o que dificulta a circulação de viaturas. Concluindo os acessos entre as comunas do Distrito são difíceis mas para o Distrito são bons.

1.3.9 Políticas Transversais Com vista as assimetrias e combate a pobreza a curto, médio e longo prazo, o Distrito de Sambizanga tem vindo a desenvolver vários programas, nomeadamente: Programa Municipal Integrado de Desenvolvimento Rural e Combate a Pobreza (PMIDRCP): Este programa tem como objectivo levar os serviços sociais básicos às populações necessitadas através dos programas específicos tais como: Cuidados primários de saúde, merenda escolar e outros. Descrever os avanços/desafíos recentes desta política no distrito Tem havido melhorias neste programa, com relação a população do Distrito. Reabilitou se mais escolas que deu acesso a integração de um maior número de crianças dentro do sistema de ensino consequentemente melhorias das condições de trabalho, reabilitação e apetrechamento das unidades sanitárias com mobiliário e equipamento proporcionando melhores condições de trabalho e dando assim dignidade aos trabalhadores e utentes, aquisição de medicamentos essenciais etc. Cuidados Primários de Saúde: Tem como objectivo assegurar a prestação de serviços de assistência primária de qualidade às populações, promovendo a adopção de comportamentos e estilos de vida saudáveis. Descrever os avanços/desafíos recentes desta política no Distrito Solução Mãe de hipoclorito de cálcio (Litros) ------267240 Famílias Abrangidas------259240 Casas Visitadas------35612 Tanques Desinfectados------2241 Palestras Proferidas------1361

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Programa de água pa ra todos: Tem como objectivo garantir o acesso a água potável às comunidades e animais de todo o município através da construção de furos de água, instalação de bombas manuais e solares.

Merenda escolar: Contribui para a redução do índice absentismo, desistências e o melhoramento do grau de aproveitamento escolar.

Tabela 13: N. de Alunos Comuna Escolas Beneficiadas Tipo de Merenda Beneficiados Sambizanga 1.135 504 Sumo e Ex sandes 4012

1.134 Ex 4.013 441 Sumo e sandes 1.135 Ex 4.014 750 Sumo, sandes e frutas 1.131 Ex 4.015 485 Sumo e sandes 1.132 Ex 4.016 670 Leite, sandes, sumo, bolacha, yogurte, fruta e batatas fritas 1.136 Ex 4;017 634 Sumo e sandes Subtotal 6 3.484 Ngola Kiluange 1.145 Ex 4.024 438 Sumo e sandes 1.144 Ex 4.026 450 Sumo, sandes e frutas 1.142 Ex 4.030 549 Sumo e sandes Subtotal 3 1.437 Total 9 4.921 Fonte: Estimativas da repartição

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1.4. Perfil sanitário do Distrito

Tabela 14: Situação Epidemiológica do Distrito. Casos e Obitos no Periodo 2009 - 2013 Casos Óbitos Doenças 5 – 14 + 15 5 – 14 + 15 <5 anos Total <5 anos Total anos anos anos anos Cólera 0 1 0 1 0 0 0 0 Difteria 0 0 0 0 0 0 0 0 Disenteria 3,357 2,485 1,465 7,307 0 0 0 0 Doença Diarreica Aguda 26,952 10,512 7,881 45,345 9 6 4 19 Doença Respiratória Aguda 43,228 21,008 20,874 85,110 25 12 8 45 Febre tifóide 2,668 4,787 14,129 21,584 0 1 3 4 Febre amarela 11 30 27 68 0 0 0 0 Infecções de transmissão 3 170 2,420 2,593 0 0 0 0 sexual (ITS) Lepra 0 0 0 0 0 0 0 0 Malária 125,624 77,536 81,664 284,824 62 59 52 173 Má nutrição Aguda 1,459 149 0 1,608 0 0 0 0 Meningite 1 0 0 1 0 0 0 0 Paralisia Flácida Aguda 7 11 0 18 0 0 0 0 (Poliomielite) Raiva (mordeduras) 2 6 0 8 0 0 0 0 Sarampo 134 69 12 215 3 0 0 3 Shistossomíase 0 0 0 0 0 0 0 0 SIDA 14 48 838 900 0 0 7 7 Sindromas Ictéricos 0 0 0 0 0 0 0 0 Tétano –neonatal 4 0 0 4 0 0 0 0 Tosse convulse 0 0 0 0 0 0 0 0 Tuberculose 70 268 2,681 3,019 9 11 15 35 Bócio endémico 0 0 0 0 0 0 0 0 Varicela 129 105 35 269 0 0 0 0 Fonte: Boletins Epidemiológico do Distrito 2009-2013, os óbitos foram registados no Hospital Municipal e outros pelo Processo funerário da DIPIC.

As dez causas mais freqüentes de morbidade durante o período de analise foram:

Tabela 15: Causas mais frequentes de morbilidad. Período 2009 - 2013 No. Doenças Total 1 Malária 284,824 2 Doença Respiratória Aguda 85,110 3 Doença Diarreica Aguda 45,345 4 Febre Tifóide 21,584 5 Disenteria 7,307 6 Tuberculose 3,019 7 Infecções de transmissão sexual (ITS) 2,593 8 Má nutrição Aguda 1,608

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No. Doenças Total 9 SIDA 900 10 Varicela 269

A tendencia das 3 doenças mais frequentes de morbidade é a seguinte:

Tendencias casos de Malaria, DDA e DRA no Sambizanga, 2009-2013

100000 80000 DDA 60000 DRA 40000 Malária 20000 0 2009 2010 2011 2012 2013

Fonte: Boletins Epidemiológico do Distrito 2009-2013

A luz das Tabelas 14, 15 e Gráfico 1 acima, a Malária constitui o principal motivo de consultas nas unidades sanitárias do Distrito de Sambizanga, durante o período 2009 a 2013. As outras doenças, que afectaram principalmente as crianças menores de 5 anos e de 5 a 14 anos foram as Doenças Respiratórias Agudas (DRAs) e as Doenças Diarreicas Agudas (DDAs), com padrões de distribuição quase semelhante nos vários anos do período de estudo.

1.4.1 Mortalidade Materna

Não registamos mortes maternas pois os casos graves eram transportados para as unidades de referência como maternidade Ngangula e Lucrecia Paim. Agora com o hospital Municipal realizamos alguns procedimentos mas os casos graves ainda são transferidos pois ainda não temos banco de sangue.

1.4.2 Malária

Tendencia de casos de malaria referente aos anos de 2009-2013 RSDS 100,000 83,755 86498 66903 73191 72103

50,000 malaria

0 2009 2010 2011 2012 2013

Fonte: Repartição de Saude do Distrito do Sambizanga

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Mais de 80.000 casos de Malaria foram registados em 2009 e em 2013, um pouco mais dos 70.000 notificados em 2011 e 2013. A tabela 5 abaixo revela no entanto o problema existente de subregisto de dados de Malaria em especial nas gravidas, de 2011 a 2013, comparados com os dados gerais da Malaria constantes nos Boletins de Vigilancia Epidemiologica. Isto explica a necessidade de se envidar esforços no sentido de se harmonizar os dados do Programa da Malaria com os da Vigilancia Epidemiologica.

Tabela 16: Casos de Malaria de 2009 a 2013 2009 2010 2011 2012 2013 <5 anos 37.720 32.893 31.424 28.414 28.066 5-14 anos 18.480 16.729 16.120 17.827 25.109 15+ 26.832 23.511 25.647 25.862 3.323 Fonte: Repartição de Saude do Distrito do Sambizanga

Casos de Malaria 100,000

80,000 26,832 60,000 23,511 25,647 25,862 3,323 18,480 40,000 16,729 16,120 17,827 25,109

20,000 37,720 32,893 31,424 28,414 28,066 0 2009 2010 2011 2012 2013 <5 anos 5-14 anos 15+

Tabela 17: Analise do serviços da Malária em Mulheres grávidas Anos 2010 2011 2012 2013 Casos Malaria em geral* 66.903 73.191 72.103 86.498 Casos Malaria nas Gravidas** 3793 2298 811 2871 TDR total Gravidas 148 75 595 415 TDR+ 46 25 296 250 PP total Gravidas 3.429 2.223 216 2456 PP + 1.904 868 111 1361 *Dados de Boletins de Vigilância Epidemiológica. **Soma dos PP e TDR Fonte: Relatorios anuais da DPSP

Os serviços de diagnóstico e tratamento da Malária são prestados por técnicos de Enfermagem geral e de laboratório, a nível das 6 unidades publicas e de 3 unidades privadas (os CS Cefas, Santo André e Bom Pastor). Alguns destes pessoais são funcionarios publicos, atendendo a parceria Publico ou Privado. As 3 unidades recebem por outro lado medicamentos distribuídos pela Repartição Municipal de Saúde.

Relativamente a Pesquiza de Plasmodio, poucos testes de TDR foram realizados alegadamente por motivo de rotura constantes deste meio de diagnostico.

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Realizam-se acçoes de Fumigação nas três comunas, alem da distribuição de biolarvicidas, pesquisa de plasmodio em actividades de com Equipas avançadas, sencibilização a população sobre metodos preventivos a malaria.

Existem pessoal Angolano coordenado pela chefe de Repartição, 1 Supervisor Distrital, e 12 técnicos integram a brigada de Luta anti-larvar, uma equipa Cubana constituida por duas Medicas.

A insuficienca de recursos humanos para o conjunto dos serviços de malaria, precisa contudo de ser equacionada, incluindo as necessidades reais de formacão.

Como constragimentos, verifica-se o atraso do subsidio salarial em alguns meses com consequente desmotivação do pessoal para as actividades, por outro lado a falta de transporte em apoio as deslocações ao campo do ponto focal o que dificulta a supervisão atempada e recolha de dados, para fumegação e salarios baixos, alem de materiais de IEC para actividades de mobilização e sensibilização. O Serviço prestado a nivel do Distrito tem sido razoavel.

Problemas e constragimentos: falta de transporte para o serviço de supervisão, atraso salarial, , vias de acesso e o numero do pessoal reduzido.

1.4.2 Doenças Diarreicas Agudas (DDA)

As doenças diarreicas agudas são a terceira causa de moribilidade do Distrito de Sambizanga. O 59% dos casos registran-se nas crianças menores de 5 anos.

Tabela 18: Casos de Doença Diarreica Aguda 2009 2010 2011 2012 2013 <5 anos 6.424 6.837 7.211 6.945 6.372 5-14 anos 2.401 2.394 2.490 2.703 2.918 15+ 2.101 1.611 1.783 1.833 2.164 Fonte: Relatorios anuais da DPSP

Casos de Doença Diarreica Aguda 14,000

12,000 1,783 1,833 10,000 2,101 1,611 2,164 8,000 2,490 2,703 2,401 2,394 2,918 6,000

4,000 6,424 6,837 7,211 6,945 6,372 2,000

0 2009 2010 2011 2012 2013 <5 anos 5-14 anos 15+

A distribuicao dos casos de diarreia durante o periodo 2009 a 2013 foi quase nos mesmos moldes, com uma media de 10.000 casos anuais, conforme ilustrado na tabela acima.

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Os casos de DDA sao atendidos nos Bancos de Urgencia das unidades sanitarias, junto com outros casos/motivos de queixa dos pacientes, sobretudo as crianças. Os técnicos de saude, atendem os casos e os mais graves são referidos aos medicos de Clinica Geral ou Pediatras (consoante a disponibilidade). Os Sais de Reidratacao Oral (SROs) constituem a medicacao de escolha para as DDA. Os SROs tem sido recebidos atraves dos kits de Medicamentos essenciais e compensadas pelas compras de reposicao feitas pela Reparticao de Saude do Distrito. Não foram encontradas a nivel da RSD, quaisquer registos apropriados de controlo de stocks de SROs, que tem sido distribuidos aos pacientes a partir das Farmacias das unidades sanitarias. São efectuadas acções a nivel do Distrito dirigidas a comunidade, como distribuição de hipoclorito de cálcio feita pela brigada de mobilização pertencentes a cólera, alem das actividades de sensibilização a comunidade. Os níveis ainda não satisfatórios de abastecimento de água potável em grande parte do território do distrito urbano contribuem para a manutenção dos riscos de propagação das DDAs. São responsaveis por estas actividades o pessoal de mobilização social da colera, que se encarrega na distribuição do hipoclorito de calcio, técnicos afecto principalmente as salas de triagem e bancos de urgências. Entre outras necessidades prementes sentidas, está a falta de transporte para o trabalho de campo, a falta de distribuicao da agua potavel nas unidades sanitarias inclusive bebedores, a insuficiente formacao dos técnicos no manuseamento de casos de cólera, o melhoramento de condiçoes no pavilhao para o tratamento da colera etc. A manutenção do estado de insalubridade na maioria das praças públicas, mercados e valas de drenagem com residuos solidos e fezes em abundancia nestes ultimas, contribui para a perpetuacão dos riscos de contaminacao da agua de consumo e dos alimentos por vectores tais como moscas causadores das diarreas e outras doencas de origem hidrica tal como a colera. Continuam a decorrer actividades a para a diminuição e posterior erradicaçao das DDAs como realização de palestras educativas na Comunidade, distribuição de Hipocloreto de calcio.distribuição de agua potavel apesar de insuficiente, recolha de lixo e eliminação de charcos, incrementos de salas de distribuição de SRO a todas Unidades Sanitarias. São responsáveis gestão e supervisão a secção de Saúde Pública coadjuvados pelos técnicos de saude e voluntários da comunidade Qualidade de Serviço prestado é razoavel apesar de pouca formção em serviço, etc.

1.4.3 Doenças Respiratórias Agudas (DRA)

As doenças respiratórias agudas são a segunda causa de moribilidade do Distrito de Sambizanga. O 51% dos casos registran-se nas crianças menores de 5 anos.

Tabela 19: Casos de Doença Respiratória Aguda 2009 2010 2011 2012 2013 <5 anos 9.725 8.779 11.719 11.181 10.603 5-14 anos 4.347 3.907 7.057 5.068 4.536 15+ 3.946 3.046 7.017 4.297 5.614 Fonte: Relatorios anuais da DPSP

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Casos de Doença Respiratória Aguda

30,000

25,000 7,017 20,000 4,297 5,614 3,946 15,000 7,057 3,046 5,068 4,347 4,536 10,000 3,907

11,719 11,181 5,000 9,725 8,779 10,603 0 2009 2010 2011 2012 2013 <5 anos 5-14 anos 15+

O numero de casos de DRAs estabilizou-se a volta dos 20.500 casos anuais, depois de um aumento de mais de 40%, isto e dos 12.896 casos em 2010 para 21.933 em 2011 (ver tabela acima): verosimilmente atribuível a um aumento das notificações, tal como acontecido com a Malária (em menor medida. Para tal, a RSDS teve que contar com os serviços de atenção sanitária prestadas pelos vários técnicos de enfermagem e de diagnostico envolvidos sobretudo no atendimento integral a criança. o Centro do Sambizanga tem recebido com regularidade farmacos de forma geral, em particular a Penicilina, assim como de material tais comos os cartoes de saude infantil, a semelhanca de demais unidades sanitarias publicas no distrito. Com vista aumentar a qualidade do serviço prestado, e face a demanda elevada dos serviços, existe a necessidade de se obter a colocação de mais pessoal especializado (pelo menos Enfermeira especializado ou medico) para o atendimento dos casos graves. Atenção particular devera igualmente ser dada aos problemas de desmotivação por parte do pessoal tecnico, decorrentes da falta de melhores condições de trabalho, a insuficiênte Recursos Humanos e mais formação em serviço. Actividades têm sido realizadas para diminuir a insidencia destas patológias tais como: Sensibilização da população no sentido de aderir os cumprimento do calendario de vacinação e serviços de saúde Pessoal Disponivel Chefe de Repartição, Saúde Pública e outros técnicos de saúde, etc. A qualidade de serviço é razoavel.

1.4.4 Tuberculose

Tabela 20: Casos de Tuberculose 2009 2010 2011 2012 2013 <5 anos 16 57 49 5 0 5-14 anos 108 199 147 13 0 15+ 1.026 1.526 1.283 372 0 Fonte: Relatorios anuais da DPSP

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Casos de Tuberculose 2,000

1,500

1,000 1,526 1,283 1,026 500

372 199 147 0 10816 57 49 135 0 2009 2010 2011 2012 2013 <5 anos 5-14 anos 15+

Fonte: Relatorios anuais da DPSP

Tabela 21: Casos e serviços relacionados com TB, 2010-2013 2010 2011 2012 2013 # casos de TB 382 527 390 309 # casos em tratamento 741 751 955 1004 # curas TB confirmados 171 23 27 86 # curas TB nao confirmados 235 334 376 244 # casos em abandono 251 204 245 305 # casos com VIH+ 8 34 21 16 Fonte: Repartição Distrital

Observa-se uma tendência para diminuição do numero de curas confirmados no seio dos casos de TB, isto é, no ano de 2011 e 2012, verosimilmente pela acessibilidade reduzida aos laboratórios de diagnostico (laboratórios distantes). A taxa de abandono e de 30% em media, alegadamente atribuída aos baixos níveis de sensibilização e aderência dos pacientes. A taxa de seropositividade no seio dos casos em tratamento oscila entre 1 a 5%, apesar de não ter sido apurado o numero de casos de TB devidamente testados contra o VIH/SIDA. O rastreio de doentes suspeitos de TB é feito a partir das salas de triagem, em particular do CS de Sambizanga, que alberga a única unidade DOT do Distrito Urbano . O CS de Sambizanga dispõe de tuberculostaticos, de forma razoavel, estando a sofrer, pelo contrario, da falta de laboratório para confirmação dos casos, que são encaminhados, em consequência, para o CS Rangel ou o Dispensário anti-TB na Maianga. Outros sim, as actividades de sensibilização tem sido efectuadas atraves das palestras no Centro de Saude do Sambizanga e não so, alem daquelas conduzidas de forma esporadica na comunidade. .Entre outras necessidades prementes, a formação contínua em serviço dos técnicos, a criação de condições para montagem de um laboratório, assim como a expansão dos serviços de diagnostico face ao grande fluxo de pacientes no CS Sambizanga, que se encontra sobre a responsabilidade da repartição de saúde distrital. Para este programa na sala de tisiologia funcionam 4 técnicos dos quais o ponto focal do distrito. Existem alguns constrangimentos em especial no que toca a sala de observação dos doentes que é diminuta e com pouca ventilação, a sala de espera está mal situada por ser o caminho para todos os utentes e trabalhadores em geral da repartição e centro de saúde, carência de motivação para os técnicos que funcionam nesta área.

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1.4.5 Sarampo

Tabela 22: Casos de sarampo, 2009-2013 Indicador 2009 2010 2011 2012 2013 Casos 16 10 22 26 29 Fonte: Relatorios anuais da DPSP

Apenas 29 casos de sarampo foram notificados em 2013, em comparação com os 26 de 2012: e apesar da subnotificação que possa ter afectado os dados, apesar do trabalho semanal de verificação feito pelos técnicos de vigilância epidemiológica em todas as unidades sanitárias. Além das actividades de sensibilização na comunidade, tem sido feitas buscas activas nas unidades sanitrárias, residências com base nas notificações a partir das unidades sanitárias ou membros da comunidade. Os casos graves de sarampo incluindo as complicações são encaminhados para Hospitais de referencia (H. Municipal ou HABV) para tratamento. Tem sido feitas vacinações de bloqueio a quando de surtos, tendo a ultima sido realizada em Dezembro de 2013. As pessoas responsáveis são técnicos de enfermagem envolvidas nas varias actividades de atendimento infantil, além dos técnicos de vigilância epidemiológica e da mobilização social e o ponto focal de OMS( Organização Mundial da Saúde ). A semelhança de outras doenças ligados ao AIDI, a qualidade dos serviços tem sido aceitável, mercê da necessidade de formação continua dos técnicos em materiais de detecção e manuseamento dos casos.

Não obstante os baixos níveis de cobertura vacinal anti-sarampo em 2013 (cerca de 31% em 2013 contra 43% em 2012), urge deplorar os maus hábitos por parte de algumas mães que não aceitam a vacina especialmente em campanhas,ou escondem a criança recorrendo a tratamentos tradicionais.

1.4.6 VIH/SIDA As actividades de luta contra a VIH/SIDA no municipio assentam-se sobretudo na testagem de casos, aconcelhamento, sensibilização, assim como no tratamento dos casos. Existe um Ponto Focal a nível da Reparticao Municipal de Saúde e outro pessoal como técnicos nas varias unidades de saúde, e em particular médicos, sobre a cordenação da chefe de repartição. Um dos grandes constrangimentos tem a ver com a qualidade dos serviços no quer toca as salas de consulta não apropriadas principalmente por falta de privacidade e outros constrangimentos como a rotura de material como testes, transporte para o ponto focal. Actividades a decorrer: Formação em serviço, estender os serviços de HIV nas diversas áreas, tais como: Pediatria, Medicina, CPN, Planeamento Familiar, Sala de Parto, isto é em todas Unidades Sanitarias, palestras, aconselhamentos e testagens, os casos positivos são encaminhados nas devidas unidades. Pessoal Responsavelpelas actividades é a chefe de Repartição de saúde do Sambizanga, Ponto Focal e Técnicos que trabalham nos serviços de CATV. A qualidade de serviços prestados é razoavel.

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Alguns Constragimentos: são falta de transporte disponivel para o cumprimento da recepção do material gastavel e terapia solicitada pelas unidades e supervisão do ponto focal as unidades. Falta de cumprimen:to atempado na entrega dos relatorios. Falta de comunicação antecipada, para o cumprimento de algumas actividades tais como reposição de stocks. Falta de envolvimento dos tecnicos nos serviços de VIH.

Tabela 23: Casos de SIDA 2009 2010 2011 2012 2013 <5 anos 5 5 6 3 0 5-14 anos 32 34 6 10 0 15+ 296 329 118 424 0 Fonte: Relatorios anuais da DPSP

Casos de SIDA 500

400

300

424 200 296 329

100 118 32 34 0 6 10 0 2009 2010 2011 2012 2013 <5 anos 5-14 anos 15+

Fonte: Relatorios anuais da DPSP

Tabela 24: serviços relacionados com o VIH e SIDA, 2009-2013 Indicador 2009 2010 2011 2012 2013 Numero de pessoas aconselhadas e testadas S/D S/D S/D S/D S/D Numero de casos de VIH (todas as idades) 361 302 130 437 325 Numero de mulheres grávidas que fizeram o teste S/D S/D S/D 2.178 4.732 de VIH Numero e mulheres grávidas VIH positivas inclusas S/D S/D S/D 32 41 no PTV (sob TARV) Fonte: Relatorios anuais da DPSP

Em relação ao VIH/SIDA, nota-se uma redução do numero de casos em 2013, contrariamente ao forte aumento verificado entre 2011 e 2012. Houve um aumento do número de mulheres que fizeram o teste de VIH em 2013, consequente a expansão dos serviços. Apenas 41 grávidas estiveram sob TARV em 2013. Os serviços de AT tem sido oferecidos nas 5 unidades sanitárias publicas a funcionarem de momento estando uma encerrada por obras.

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O pessoal envolvido nos serviços de aconselhamento e testagem integra maioritariamente enfermeiros, além dos poucos médicos disponíveis em algumas unidades. A qualidade do serviço prestado é razoável, enquanto existe a necessidade de se melhorar o tratamento de dados estatísticos, melhorar a desempenho do ponto focal, reforçar as capacidades técnicas e a supervisão no pessoal

1.4.7 Cólera A qualidade de serviço e aceitável porque não temos notificado casos de cólera. Temos uma brigada pequena,motivo pelo qual a quantidade de hipoclorito distribuída a população não é suficiente. Problemas e constrangimentos: • Transporte para as actividades insuficientes. • Falta de mais formações dos técnicos no manuseamento de casos de cólera • Pavilhão da cólera não e adequado ao tratamento de casos • A quantidade de água abastecida nas unidades sanitárias é insuficiente Actividades Realizadas: • Distribuição semanal de hipoclorito de cálcio na comunidade • Controlo de casos a nível das unidades sanitárias • Actividades de sensibilização na comunidade • Abastecimento de água potável as comunidades. Os elementos responsaveis por essas actividades são constituidos por um Supervisor Distrital, x Enfermeiros, todos coordenados pela Director de Repartição.

1.4.8 Lepra A Repartição do distrito urbano do Sambizanga não tem actividades relacionadas com esta patologia.

1.4.9 Doenças negligenciadas Não são conhecidos focos, os casos que aparecem são de outras áreas, em especial a schistosomiase que são tratados nas unidades sanitárias em ambulatório. Realiza-se desparasitação periódica maioritariamente nas crianças e gravidas devido ao facto de estarem relacionadas com anemia e em algumas equipas avançadas.

1.4.10 Saúde materna e infantil Tabela 25: Serviços relacionados com a saúde materno infantil, 2009-2013 2009 2010 2011 2012 2013 População de mulheres grávidas e MIF 190.063 190.063 190.063 190.063 197.200 No. de mulheres que fizeram consultas de 3.519 4.171 3.532 4.227 3.786 Planeamento Familiar 1a vez No. de mulheres grávidas com TT2 13.453 19.885 13.043 12.074 12.353 No. de mulheres com CPN1 16.563 16.437 16.205 18.056 13.441 No. de mulheres grávidas que fizeram o tratamento 2.670 5.187 6.573 7.411 4.843 intermitente da malária (TIP2) Fonte: RSDUS

As actividades realizadas: • Supervisão nas áreas de CPN, PF e sala de parto.

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• Avaliação contínua de estatística nas áreas de CPN, PF e sala de parto. • Trabalho de campo trimestral (consultas de CPN, PF, Pediatria, vacinas, testagens, palestras e outras). • Encontros mensais com as chefes das salas de CPN, PF e sala de partos. Programas a serem implementados: inserção dos agentes comunitários, criação do comité de morte materna, atenção ao recém nascido e a mãe. Pessoal responsável pela gestão e Supervisão: Director de Repartição e Ponto focal. Pessoal disponível para trabalhar no programa pessoal da área de saúde reprodutiva Qualidade do serviço prestado é razoável. Problemas e constrangimentos • Técnicos de saúde e parteiras insuficientes na consulta de CPN, PF e sala de parto • Formação do pessoal na área, falta de transporte para supervisão. • sala de pré parto inadequada no centro de saúde Dr. António A. Neto • Mau estado do mobiliário (camas, colchoes, biombos) e material cirurgico • Rotura de kits de parto • Rotura de testes rápidos de malaria e HIV. • Falta de formação dos técnicos, recrutamento e formação de Agentes Comunitários.

Tabela 26: serviços relacionados com a vacinação, 2009-2013 Indicadores 2009 2010 2011 2012 2013 População menor de 1 ano 35.228 35.228 35.228 35.228 36.550 Nº total de unidades sanitárias 5 5 5 6 6 Percentagem de crianças vacinadas com Penta 15.305 15.050 17.745 16,327 10.985 1(acesso a vacinação) No. de crianças vacinadas com Penta 3 19.229 14.878 15.789 13.931 10.507 (cobertura de vacinação) Taxa (%) de abandono Penta 1 e Penta 3 (eficiência) N/A 2 11 15 4 No. de crianças vacinadas com Sarampo 17.099 16.236 14.379 15.022 11.232 (cumprimento ODM ligados à saúde) Percentagem de crianças com administração de 36.328 31.114 30.168 28.953 21.739 vitamina A No. de mosquiteiros distribuídos as gravidas S/D 29.700 S/D 0 0 População gravidas e MIF 190.063 190.063 190.063 190.063 197.200 Nº de mulheres que usam o 1º método 3.519 4.171 3.532 4.727 3.786 anticoncepcional Nº de mulheres gravidas com TT2 13.453 19.885 13.043 12.074 12.353 Nº de mulheres com 3 CPN Nº de mulheres gravidas que fizeram o TIP malaria 2.670 5.187 6.573 7.411 4.843 Percentagem de mulheres gravidas que fizeram o

teste de VIH Percentagem de mulheres gravidas VIH positivas inclusas no programa de prevenção da transmissão vertical Fonte: Relatorios anuais da DPSP

**5 US da rede pública e 1 Fonte: Secção de Saúde Pública, Distrito de Sambizanga e Hospital Municipal

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Alem da vacinação o Disrito também realiza actividades de sensibilização e desparasitação das crianças. Os principais constrangimentos que afectam o desempenho dos serviços sao: • Actividades de sensibilização • Insuficiência de balanças recém nascido na pediatria • Insuficientes cartões de saúde infantil e da gravida • Insuficiência de esfigmanometros • Pouca habilidade na reanimação recém-nascido deprimido e Escassez de material (hambu, mesa do recém nascido, aspiradores)

1.4.11 Doenças crónicas não transmissíveis Com relação a essas doenças destacamos a HTA e Diabetes mellitus tipo II, após serem diagnosticadas nas salas de triagem/Banco de Urgências da Consulta de Adultos, através da medição arterial, e suspeita de niveis elevados de glicemia são referenciados para os médicos das respectivas unidades sanitárias e se necessario ao Hospital Municipal. No Hospital Municipal, um total de 1150 casos de HTA e 276 de Diabete foram notificados através do Boletim de Vigilância Epidemiológica. Não há registos de 2012, uma vez que o Hospital foi inaugurado em Agosto 2012 altura em que o hospital funcionava a meio gás por falta de pessoal. Juntar dados de HTA CS Sambizanga ou outras unidades primárias (2013) e do Hospital Municipal (2013 O uso dos modelos ultimamente recebidos da Comissão da Quadra Festiva, foi bastante útil para a detecção nas unidades primárias dos casos acima de HTA. Entre outros problemas denunciados pelo pessoal de enfermagem envolvidos no rastreio nas unidades primarias, que afecta a qualidade dos serviços, a insuficiência de esfigmomanómetros (estando a maioria com avarias constantes) A falta de fitas de glicemia dificulta o rastreio da diabete nas unidades primárias de saúde. As pessoas responsáveis pela gestão e supervisão destas actividades são clínico geral, técnicos do banco de urgência, sala de parto, consulta de medicina e técnicos de CPN.

1.4.12 Raiva Segundo o Boletim Semestral da DPS, 4.344 casos de mordeduras foram notificados no Sambizanga, no período entre Janeiro a Dezembro de 2011, (correspondentes a 6 casos diagnosticados com raiva, tendo os 6 falecidos). Semanalmente são notificados em média 50 mordeduras animais, para a prevenção da raiva temos administrado a vacinação anti-rabica humana, vacinas estas fornecidas pela DPSL. Há necessidade de um trabalho profundo juntamente com agricultura no sentido de recolher os animais vadios para o abate com consequente diminuição das mordeduras e casos de raiva.

Tabela 27: Vacinação de casos de raiva 2012 e 2013 no Distrito do Sambizanga

Doses 2012 2013 1 dose 1.469 1.078 2 dose 868 1.062 3 dose 531 1.058 4 dose 335 1.003 5 dose 220 965 Total 3.423 5.166 Fonte: Relatorios anuais da DPSP

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1.5. Serviços de Saúde e Sistema de Gestão 1.5.1 Infraestruturas A rede sanitária estatal do Distrito urbano do Sambizanga é composto por um hospital municipal e 5 centros de saúde dos quais um de referencia. O centro de saúde do sambizanga e bairro operário possuem energia eléctrica e fonte alternativa assim como agua canalizada. O centro de saúde Dr. António Agostinho Neto, também possui energia eléctrica da rede, fonte alternativa, mais o abastecimento da água é feito por cisternas, dificultando assim o bom funcionamento do centro, pois o abastecimento é irregular. O centro de saúde do Ngola kiluange não possui energia da rede nem água canalizada, contando apenas com fonte alternativa, motivo pelo qual há uma sobrecarga causando inúmeras avarias e consequentes restrições e abastecimento de água por cisternas que é irregular. O hospital municipal possui energia da rede bastante irregular causando inúmeros transtornos no bom funcionamento da unidade e consequente sobrecarga na fonte alternativa e paragens constantes no trabalho. No que concerne ao abastecimento de água possui um método de reciclagem da água. O CS São Pedro da Barra esta sendo reconstruído, após a sua inteira demolição, para ser ampliado de forma a albergar mais serviços (provavelmente uma Maternidade), dando assim mais dignidade ao profissional e utentes. O saneamento básico é deficiente no centro de saúde do sambizanga e no Ngola Kiluange, estando razoável nas outras unidades sanitárias. Quanto a comunicação todas unidades sanitárias usam a comunicação por telefone. Existem indicações de que o Centro de Saúde de Sambizanga que partilha as suas instalações com a Direcção da Repartição de Saude Distrital, vai ser reabilitado, ampliado e apetrechado, no âmbito do Programa de Investimento Público. Sistema de Referência e Contrareferência

O Distrito Urbano tem duas Unidades de referencia: O Centro de Saúde Dr. António Agostinho Neto e o Hospital Distrital do Sambizanga. O sistema de referência do Distrito do Sambizanga está estruturado, mas precisa de ser reforçado de forma a se garantir um sistema eficaz de referência Quanto ao sistema de referência funciona da seguinte maneira: as unidades sanitárias referenciam para o centro de referencia ou para o hospital municipal dependendo do caso estes referenciam tanto para hospital nacional, maternidade. Mas em muitas situações a referencia é feita de forma anarquica saindo o doente por exemplo do posto de saúde para os hospitais provinciais ou nacionais, neste contexto há necessidade de realizar-se sensibilizações aos profissionais para o cumprimento das normas de referência. Urge a necessidade de se implementar efectivamente a contra referência. Não existe no Distrito um sistema para referencia de pacientes descrito em algum documento e nem publicitado. Há necessidade da criação de cartilha para a informação ao paciente.

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Tabela 28: Unidades Sanitárias do Distrito Indicar 1 Meios de transporte Distancia Estado a US de 2 (KM) do Tipo de Localização referenc proprietár Comuna infraestrutura (Comuna ou ia em io Sede C.S. Am M B Sanitária Bairro) KM Ca. B R M Sambizan b. o. i. C.S.Dr ga A.A.N Rede Publica Repartição Sambizanga - Governo 4 KM 0 KM 3 0 1 0 1 0 2 Distrito sede da Provincia Centro Saúde Sambizanga - Governo 4 KM O KM 1 0 0 0 1 0 1 Sambizanga sede da Provincia Centro Saúde Ngola Governo O KM 4 KM 4 0 0 0 0 2 2 Dr. A. A. Neto Kiluange da Provincia Centro Saúde Ngola Governo 1,5 KM 5,5 KM 0 0 0 0 0 0 0 Ngola Kiluange. Kiluange da Provincia Centro Saúde Ngola Governo 700 M 5,5 KM 0 0 0 0 0 0 0 São P. Barra Kiluange da Provincia Centro Saúde Bairro Governo 8 KM 3 KM 1 0 0 0 0 0 1 Bº. Operario Operário da Provincia Hospital Ngola Governo 1KM 5 KM 2 1 0 0 3 0 Municipal Kiluange da Provincia Fonte: Relatorios anuais da DPSP

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1.5.2 Recursos Humanos

Tabela 29: Recursos Humanos do Distrito Unidade sanitária Médico Enfermeiro Farmacêutico Laboratório Radiologia Fisioterapia CG Compl. Ped GO Assist B M S B M S B M S B M S B M S Repartição do D. S. Sambizinga 1 0 0 0 0 6 9 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 Centrode Saude Sambizanga 1 1 0 0 0 27 39 0 1 1 0 8 8 0 0 0 0 0 0 0 Centros de saúde Dr. A. A. Neto 4 0 0 0 17 43 1 0 0 0 7 4 0 0 2 0 0 0 0 Centros de saúde Bairro Operário 0 1 0 0 0 15 37 0 0 1 0 5 6 0 0 0 0 0 0 0 Centros de saúde Ngola Kiluange 1 0 1 0 0 16 29 0 1 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 Centrode saúde São P. da Barra 1 0 0 0 0 17 20 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 Hospital Municipal 11 0 0 0 1 7 31 1 0 0 0 2 3 2 0 2 0 0 0 2 Total 19 2 1 0 1 105 208 2 2 2 0 22 34 3 0 4 0 0 0 2 Fonte: Repartição Distrital de Saúde.

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Tabela 30: Número de médicos, enfermeiras e parteiras por 100.000 habitantes Número por 100.000 habitantes Total Bairro Operário Sambizanga Sede Ngola Kiluange Médicos 2 2 11 15 Enfermeiros 47 63 104 214 Parteiras 0 0 3 3 Fonte: Repartição Distrital de Saúde.

Os recursos humanos são claramente insuficientes, dificultando com isso o bom atendemento dos municepes. A exemplo de a comuna do bairro operario com 2 Medicos que atende uma população estimada em 114.238 .

1.5.3 Gestão, distribuição e controlo de medicamentos e dispositivos médicos

Os medicamentos e dispositivos médicos são obtidos em geral através da Direcção Provincial de Saúde de Luanda (DPSL). Os kits de medicamentos Essenciais são fornecidos com uma periodicidade mensal, alem de outros medicamentos de natureza diversa tal como coartem e contraceptivos. O outro fornecedor é a Repartição Municipal de Saúde pela comissão administrativa e repartiçã Distrital através da quota mensal dada pela Administração Distrital. Os medicamentos fornecidos pela DPSL tem sido bastante insuficiente e de forma irregular. A falta de meios de transporte dificulta bastante a recolha e distribuição dos medicamentos. Muitas vezes, os kits são distribuídos a partir da DPSL directamente para as Unidades Sanitárias, na base de um plano de distribuição do Deposito Provincial. Neste caso, a Repartição de Saúde do Distrito fica apenas com as guias de remessas. A RMS não dispõe de um armazém próprio, pelo que os medicamentos que passam pela RSDS são temporariamente postos numa pequena arrecadação, com dimensões bastante exíguas motivo pelo qual não permite o armazenamento dos mesmos. Por causas das quantidades insuficientes de medicamentos recebidos , surgem roturas de stocks face a elevada demanda. O controlo de stocks revela-se adequado, não tendo havido roturas de modelos para a gestão dos medicamentos. O responsavel pela gestão dos medicamentos é o logistico distrital e Fiel de Armazém. Os stocks são geridos a partir das farmácias, com base nas fichas de stocks. Compete entretanto ao Chefe da Repartição do Districto garantir que todas as unidades sanitárias recebam medicamentos e dispositivos médicos adequados e confiáveis. Por causa das oscilações de energia, a cadeia de frio tem tido frequentes avarias de equipamentos. Neste momento, a cadeia distrital dispõe apenas de 1 arca de refrigeração. No total, a RSDS precisa de 5 mini-arcas

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Tabela 31: Gestão de medicamentos e meios Nível municipal Tipo de Kit, Quantidade Periodicidade de abastecimento Frequente ruptura Fonte de vacinas, recebida de stock Abastecimento mosquiteiro s e materiais

 Não Sim Nível Stock Anual Outros Outros Mensal Mensal provincial Semestral Semestral Trimestral

Kit de posto 0 0 0 0 sim 0 0 0 0 Kit de centro 2 2 2 0 sim 0 0 0 0 Kit complement 2 2 2 0 sim 0 0 0 0 ar Kit 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 obstétrico Kit de Planeament 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 o Familiar Kit de parto 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 limpo Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 BCG 0 0 0 0 34.000 0 0 0 0 0 0 Pólio 0 0 0 0 53.500 0 0 0 0 0 0 Pentavalent 0 0 0 0 27.000 0 0 0 0 0 0 e Sarampo 0 0 0 0 13.000 0 0 0 0 0 0 Febre 0 0 0 0 11.000 0 0 0 0 0 0 amarela Tétano 0 0 0 0 123.800 0 0 0 0 0 0 Capsulas Vitamina A 0 0 0 0 25.000 0 0 0 0 0 0 200.000 ui Mosquiteiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 s tratados Seringas 0 0 0 0 180.000 0 0 0 0 0 0 autobloquea ntes 0,5 ml Seringas 0 0 0 0 50.000 0 0 0 0 0 0 BCG 0,05 ml Seringas 0 0 0 0 10.000 0 0 0 0 0 0 diluição 5ml+ agulhas 19 g Seringas 0 0 0 0 7.000 0 0 0 0 0 0 diluição 2ml + agulhas 19 g Tesouras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Algodão 0 0 0 0 580 0 0 0 0 0 0 rolos 500 mg

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Nível municipal Tipo de Kit, Quantidade Periodicidade de abastecimento Frequente ruptura Fonte de vacinas, recebida de stock Abastecimento mosquiteiro s e materiais Caixas 0 0 0 0 800 0 0 0 0 0 0 seguras de destruição Cartões de 0 0 0 0 15.000 0 0 0 0 0 0 saúde infantil Mosquiteiro 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 s tratados Outros 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte:Repartição de Distrital

Cadeia de frio Cada uma das 5 unidades sanitárias funcionais tem pelo menos uma mini-arca a funcionar. Nível municipal Unidades sanitárias Situação Nº Miniarcas Nº Arcas Caixas Nºmini-arcas Caixas isotérmic Isotérmicas as

EK EG EKG EK EG EKG ------

EK

-

RCW50 RCW50 RCW42 Outras (especificar) TCW1151 TCW1152 TFW800 SB302 MK804 TFW791 PF230 (1,5 Pequenas a 5 L) 20 Litros RCW50 RCW50 RCW42 Outras (especificar) (1,5 Pequenas a 5 L) 20 Litros Em funcioname 4 8 1 0 0 0 1 1 0 0 0 30 12 4 8 1 0 30 12 nto Funcional sem 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 utilização Não 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 funcional Avariada 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 0 Necessidad 4 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 50 10 4 1 1 0 50 10 e

Tabela 32: Inventário do Equipamento Básico nas Unidades Sanitárias

Ítems S. SÃO P. BARRADA

CENTRO DE OPERÁRIO BAIRRO S. DE CENTRO CENTRO DE NGOLA S. KILUANJI CENTRO DE S. SAMBIZANGA CENTRO DE Dr. S. A. AGOSTINHO NETO CEFAS do Saúde de Posto POSTO MÉDICO BOM PASTOR

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Ítems S. SÃO P. BARRADA

CENTRO DE OPERÁRIO BAIRRO S. DE CENTRO CENTRO DE NGOLA S. KILUANJI CENTRO DE S. SAMBIZANGA CENTRO DE Dr. S. A. AGOSTINHO NETO CEFAS do Saúde de Posto POSTO MÉDICO BOM PASTOR MATERIAL DE CONSUMO CORRENTE ESPECIALIZADO EQUIPAMENTO GERAL Afastadores - - 22 6 14 - - Aparelho de contagem de CD4 - 1 - 1 1 - - Aparelho de hematologia - - - 2 1 1 1 Aparelho de hemoquímica ------1 Arca para alimentos 1 1 1 1 1 - - Arca para medicamentos ------Armario /prateleiras para medicamentos - - - 1 - - Aspirador de secreção - - - 3 1 - - Balança de adulto (o de CPN) 1 1 1 2 3 2 3 Balança de Pe (para as crianças de mais idade) 2 2 2 1 2 1 2 Balança de Relojo (para as crianças de mais idade) ------Balança recem nascido ------Balde para lixo contaminado - - - 2 1 - - Balde para lixo não contaminado 1 1 1 2 2 1 - Banco em bom estado para a sala de espera 6 14 6 23 17 7 29 Banco giratorio para o pessoal 14 - 6 2 8 - 2 Bandeja instrumental (guardar instrumentos) 10 - - 17 - - - Bandeja para amostra ------Biombo 08 11 08 15 6 1 2 Cadeira de roda nova ou cadeira corrida para doentes ------1 Cadeira para o pessoal 21 41 20 66 57 4 2 Caixa hermética para amostra ------Caixa de 5L para descarte de material perfuro-cortante ------Centrifugas 12 tubos 1 1 1 1 1 1 1 Copos descartaveis (recolha urina, feces 60ML) ------Esfignomanómetro - - 4 2 3 1 - Esterilizadora 1 - - 1 2 - - Estetoscopio 2 2 3 2 4 4 Estetoscopio Pinard - - - 3 2 - - Estrados para Medicamentos ------Estufa ou autoclave 03 04 04 2 7 2 Fonte de aquecimento p/recem-nascido ------

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Ítems S. SÃO P. BARRADA

CENTRO DE OPERÁRIO BAIRRO S. DE CENTRO CENTRO DE NGOLA S. KILUANJI CENTRO DE S. SAMBIZANGA CENTRO DE Dr. S. A. AGOSTINHO NETO CEFAS do Saúde de Posto POSTO MÉDICO BOM PASTOR Geleira ou frigorífico exclusivo para conservar as mostras 01 01 01 01 01 - -

Gerador Industrial 01 01 01 01 01 - 1 Incinerador ------Incubadora ------Kit de reanimação do recem-nascido ------Lampada com foco flexivel - 1 - 2 2 - - Macas para Urgencias - - - - 1 - 8 Marquesa ginecológica - 1 2 4 - - Marquesa para exame 6 4 3 11 13 1 - Material Cirurgico (considerar pincas kelly, pincas Material Obsoleto mosquito, pincas de anel, pincas de campo, bisturi, porta agulhas, pincas de diseccao rectas e curvas com dente e sem dente, tissouras rectas e curvas com ponta e sem ponta, tabuleiros, estojos, tambores etc) Mesa de trabalho para laboratório ------Mesa instrumental de maio ------Microscopio com fonte de luz solar ------Mini arca para vacinas 1 1 1 1 1 1 1 Películas Radiográficas various tamanhos ------Placar com servicos oferecidos e horario de atendimento 1 1 1 - - - - Placars para salas de atendimento X X X - X - - Queimadore de gas ------Secretária com 3 gavetas 2 1 - 2 2 - 3 Talímetro ou fita métrica ------Radio de Comunicação ------Termometro 2 - - 2 2 3 - Termometro ambiental ------Ventosa (Vacum) ------Material de escritório Computadora de mesa 1 1 1 2 2 1 2 Computadora portátil ------Impressora 2 2 2 2 2 1 2 Pasta para arquivo ------Fonte: Repartição Distrital

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1.5.5 Mediciana Tradicional Actualmente o distrito não regista o nº de paciente que recorrem a medicina tradicional, contudo o sentimento é que grande parte da população visita tanto o serviço nacional de saúde como os terapeuta tradicional.

1.5.6 Sistema de Informação

Os chefes de serviço Tecnico de estatística da

das unidades sanitárias unidade sanitária faz a

copilam a estatística estatística e preenche os

formulários. diariamente

Diecçao da Repartiçao de Repartiçao de saúde do Saude da CACL Distrito Urbano.

Os dados recolhidos são uteis para saber da saúde do distrito, tais como relatórios das diversas áreas, para programar acções de saúde pública, acções de cuidados primários de saúde. Estes dados são analisados em função da população, das doenças ou eventos mais frequentes, fármacos recebidos pela unidade. A analise de dados é discutida nas reuniões mensais com os administradores dos centros, o chefe de repartição e o responsáveis da estatística. A periodicidade da recolha de dados é mensal Os principais problemas e constrangimentos:

Mau preenchimento dos livros de registo (incluindo caligrafia ilegível) indicando que o sistema poderá beneficiar de uma informatização dos dados a partir da fonte (criação de uma base de dados); Carência de técnicos de estatística quer na repartição distrital, como nas unidades sanitárias; Falta de transporte para apoiar as acções de supervisão às unidades sanitárias; A carência de técnicos prejudica o número de supervisões efectuadas as unidades sanitárias. Os técnicos carecem de capacitação para melhorar a recolha de dados; As unidades sanitárias e repartição disrital não recebem a retroinformação. O distrito envia os relatórios varias vezes indicando o extravio da informação pela reparticao municipal.

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Anexo 1: Resumo dos principais problemas e conclusões

Tópico Problemas Malária • Rotura de antimalaricos • Presença de medicamentos falsos no mercado • Recursos humanos insuficientes quer na prevenção, no diagnostico e no tratamento. • Falta de transporte não permitindo a implementação do programa na sua totalidade • Falta de meios para actividades de mobilização e sensibilização • Formação dos técnicos para diagnóstico e tratamento da malária. • A insuficienca de recursos humanos para o conjunto dos serviços de malaria para equipa antilarval. • Atraso do subsidio salarial e salarios baixos. • Falta de carro para fumegação. • Insuficiencia de materiais de IEC para actividades de mobilização e sensibilização. • Mau estado das vias de acesso.

Doenças diarreicas • Transporte para as actividades insuficientes agudas • Deficiente mobilização e sensibilização da população. • A quantidade de agua abastecida nas unidades sanitarias é insuficiente • Deficiente saneamento basico. • melhoramento do canto de rehidratação oral. Doenças • Deficiente saneamento básico respiratórias agudas • Deficiente Formaçao continua dos tecnicos. • Não cumprimento do calendario vacinal • Familias extensas em residencias pequenas. Sarampo • Deficiente saneamento básico • Falta formação continua dos tecnicos. • Não cumprimento do calendario vacinal de rotina. • Carência de recursos humanos. • Mitos por parte da população em relação a doença. VIH/SIDA • falta de transporte disponivel para o cumprimento da recepção do material gastavel e terapia solicitada pelas unidades e supervisão do ponto focal as unidades. • Falta de cumprimento atempado na entrega dos relatorios. • Falta de comunicação antecipada, para o cumprimento de algumas actividades tais como reposição de stocks. • Fraco envolvimento dos tecnicos nos serviços de VIH. Cólera • Pavilhao da colera não e adequado ao tratamento de casos. • Transporte para as actividades insuficientes. • A quantidade de água abastecida no Pavilhão é insuficiente

Doenças negligenciadas Saúde materna e • Técnicos de saúde e parteiras insuficientes na consulta de CPN, PF e sala de infantil parto. • Insuficiente formação do pessoal na area saude reprodutiva. • falta de transporte para supervisão. • sala de pré parto inadequada no centro de saúde Dr. António A. Neto • Mau estado do mobiliário (camas, colchoes, biombos) e material cirurgico.

Tópico Problemas • Rotura de kits de parto. • Rotura de testes rápidos de malaria e HIV. • Recrutamento e formação de Agentes Comunitários. Doenças crónicas e não transmissíveis • Insuficiência de aparelhos de glicemia. • A falta de fitas de glicemia dificulta o rastreio da diabete nas unidades primárias de saúde. • Falta de formação contínua dos técnicos para doenças crónicas e não transmissível • Falta de conhecimento da população sobre doenças crónicas e não transmissível. • Falta de educação para saude Tuberculose • Falta de formação contínua em serviço dos técnicos. • Falta de laboratório para baciloscopia. • Inadequação da sala de espera da Tisiologia. • Pouca ventilação, a sala de consulta. • Sala de observação dos doentes é pequena e mal situada. • Falta de equipamento de protecção individual. PROBLEMAS • Deficiente saneamento basico • Poluição atmosferica, maritima e terrestre • Elevado indice de analfabetismo • Nivel de Pobreza elevado • Aumento das ITS • Elevado numero de cães vadios • Dificiente distribuição de agua potavel nas unidades sanitarias e populações • Distribuição irregular de energia • Uso escessivo de bebidas alcolicas • Violencia domestica • Deliquencia juvenil • Prostituiç]ao • Infaestruturas sanitarias insuficientes • Uso de drogas • Dificiente recursos humanos • Insuficiente formações continuas • Vias de acesso dificientes • Baixa cobertura vacinal • Baixa cobertura dos partos instutuicionais • Merenda escolar não abragente em todas as escolas • Deficiente sistema de informação • Rocturas de farmacos e meios • Falta de sala de parto na comuna do sambizanga sede • Falta de agentes comunitarios • Falta de meios de transportes (ambulancias e serviços administrativos) • Irregularidade no abastecimento de energia electrica • Mercado informal na via publica •

Objectivos do Plano Distrital de Desenvolvimento Sanitário 2013-2017

A finalidade do PDDS 2013-2017 é a de contribuir para combater a pobreza, promover a melhoria sustentada do estado sanitário da população Distrital, apoiando de forma mais directa os grupos sociais mais desfavorecidos e assegurar à população maior qualidade de vida e longevidade.

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A prossecução das referidas finalidades visam em objectivos gerais e específicos, que visam a melhoria da qualidade da prestação de cuidados de saúde por níveis de atenção, articulando a atenção primária com os cuidados hospitalares, em busca de uma assistência contínua e integrada, da efectividade e da eficiência, bem como da melhoria da gestão e do funcionamento do Sistema Distrital de Saúde.

1. Melhorar a prestação de cuidados de saúde com qualidade, nas vertentes de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação, reforçando a articulação entre a atenção primária e os cuidados secundarios.

1.1. Reforçar a luta contra as doenças transmissíveis e não transmissíveis;

1.2. Prestar cuidados de saúde a determinados grupos vulneráveis da população, nomeadamente às mulheres e crianças e grupos sociais mais desfavorecidos.

2. Operacionalizar a prestação de cuidados de saúde a nível comunitário e em cada um dos níveis.

2.1. Promover hábitos e estilos de vida saudáveis com o envolvimento das comunidades;

2.2. Garantir o acesso universal e a utilização dos serviços de saúde baseados nos cuidados primários e assentes na Municipalização dos Serviços de Saúde;

2.3. Reforçar a articulação com o sector privado e as parcerias público-privadas;

3. Melhorar a organização, a gestão e o funcionamento do Sistema Distrital de Saúde, através da afectação dos recursos necessários e a adopção de normas e procedimentos que aumentem a eficiência e a qualidade dos serviços prestados .

3.1. Fortalecer a organização e gestão tendo em conta o centro das actividades;

Gerir os recursos humanos do distrito para garantir a qualidade dos cuidados e serviços de saúde;

Expandir a rede sanitária, segundo as necessidades e recomendações emanadas no Mapa Sanitário do Distrito ;

3.4. Melhorar os sistemas de aquisição, armazenamento e distribuição de medicamentos e dispositivos médicos, com vista a melhorar a sua utilização, e diminuir desperdícios;

3.7. Reforçar o sistema de informação e gestão sanitária e da investigação em saúde, promovendo o uso de novas tecnologias de informação para a produção sistemática e regular de dados, para a vigilância de eventos de saúde pública e apoio na gestão;

3.8. Reforçar a intervenção da secção da Inspecção de Saúde na fiscalização no Distrito

4. Acelerar a resposta às determinantes sociais da saúde e incrementar as parcerias nacionais e internacionais, em prol da redução da mortalidade materna e infantil e dos Programas de combate às grandes endemias.

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6. Acompanhar e avaliar a implementação do PDDS, incluindo o desempenho do sector, através do SIS e estudos apropriados.

Principais estratégias do PDDS 2013-2017

O PDDS foi elaborado de acordo com abordagens estratégicas que correspondem a um conjunto de acções programadas e a serem executadas ao longo da vigência do Plano entre 2013 e 2017. As principais estratégias orientadoras deste Plano contemplam:

1. Organização da prestação de cuidados, por níveis de atenção, garantindo a continuidade e integração, sob coordenação da repartição de saúde da cidade de Luanda; 2. Melhoria da qualidade dos cuidados e serviços, em cada estrutura e em cada nível; 3. Reforço do controle das doenças endémicas e da vigilância epidemiológica; 4. Introdução de novas estratégias operacionais para a promoção da saúde, a prevenção e detecção precoce das doenças crónicas a nível da atenção primária, destacando-se o rastreio da hipertensão arterial, da diabetes e do câncer; 5. Promoção de medidas de protecção individual e colectiva; 6. Aumento substancial, em quantidade e qualidade, dos recursos humanos no Distrito; 7. Expansão da rede sanitária, de acordo com os Mapa sanitário distrito; 8. Disponibilização assegurada de medicamentos essenciais, produtos farmacêuticos e dispositivos médicos; 9. Produção regular e sistemática de informação para a gestão do serviço Municipal de saúde, baseada em evidências; 10. Promoção da investigação em saúde; 11. Contribuição à transformação favorável das determinantes sociais da saúde, para reduzir as iniquidades em saúde; 12. Coordenação das parcerias locais; 13. Monitorização e avaliação do PDDS, dos projectos e do desempenho do sector.

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5.1 Enquadramento do PDDS

Enquadrar o PMDS no âmbito do PNDS, de outros planos da província e/ou do município (1 página), bem como projectos e programas em curso.

1.6. Principais Programas e Projectos do PMDS 2013-2017

Apresentar uma lista de todos os programas e projectos a serem considerados pelo município, em conformidade com as prioridades selecionadas durante os trabalhos de grupo:

1. Programa de prevenção e luta contra as doenças • Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a erradicação da Poliomielite • Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Malária • Projecto de prevenção e controlo das infeções sexualmente transmissíveis [IST] incluindo a infecção pelo VIH/SIDA • Projecto de prevenção e controlo da Tuberculose • Projecto de prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas • Projecto de prevenção, controlo e eliminação da Lepra • Prevenção e resposta às epidemias • Projecto de prevenção e tratamento das doenças de nutrição • Projecto de reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motor • Projecto de prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-juvenil 2. Programa de prestação de cuidados primários e assistência hospitalar • Projecto de promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis • Projecto de Municipalização da atenção primária (cuidados primários) • Projecto de Medicina Tradicional • Projecto de Gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios 3. Programa de gestão e desenvolvimento de recursos humanos • Projecto de Planeamento e gestão de recursos humanos em saúde • Projecto de Formação permanente 4. Programa de gestão e ampliação da rede sanitária • Projecto de Gestão e ampliação de infraestruturas sanitárias 5. Programa de gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico, e dos dispositivos médicos • Projecto de Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística 6. Programa de desenvolvimento do sistema de informação e gestão sanitária

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• Projecto de Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e ao planeamento • Projecto de Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais surtos e epidemias

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2.1 Programa 1: Programa de Prevenção e Luta Contra as Doenças O programa de prevenção e luta contra as doenças prioritárias compreende quatro subprogramas e respetivos projectos a seguir listados:

Subprograma de doenças transmissíveis

Projectos:

Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a erradicação da Poliomielite

Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária

Projecto 3: Prevenção e controlo das infeções sexualmente transmissíveis [IST] incluindo a infecção pelo VIH/SIDA

Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose

Projecto 5: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas

Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra

Subprograma prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública

Projecto 7: Prevenção e resposta às epidemias

Subprograma de doenças crónicas, não transmissíveis, traumatismos e violência

Projecto 8: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição

Projecto 9: Reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motor

Subprograma de atenção específica para grupos etários da população

Projecto 10: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto-juvenil

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Projecto 1: Prevenção e controlo das doenças imunopreveníveis com destaque para a erradicação da Poliomielite

Metas 1. Até finais de 2015 introduzir a vacina de Papiloma Vírus (segundo o programa nacional de vacina) 2. Até finais de 2015, implementar o sistema de incineração do lixo de vacinação sem fumo na unidade sanitária de referencia e o Centro do Sambizanga 3. Até 2017, estender os serviços de vacinação de rotina a todas as unidades da rede sanitária; 4. Até 2017, diminuir casos de Sarampo como problema de saúde pública (< 10 casos de sarampo/ 1.000.000 habitantes); 5. Até 2017, eliminar o Tétano como problema de saúde pública (< 1 caso TNN/1000 nascidos vivos); 6. Até 2017, aumentar a cobertura Distrital de vacinação com todos os antigénios do calendário nacional de vacinação de 74% para 85%; 7. Até 2017, aumentar a cobertura de Penta-3 de 74% a 85% em todo o Distrito

Estratégias 1. Reforço da vacinação de rotina nos postos fixos dos serviços públicos, privados e Instituições religiosas, bem como a extensão da vacinação às comunidades que distam a mais de 10km de distância das unidades sanitárias, através de visitas regulares de equipas avançadas e móveis, para garantir a cobertura distrital de 85%; 2. Implementação da nova vacina contra o Papiloma Vírus no calendário de vacinação para a prevenção do cancro do colo do útero; 3. Asseguramento das campanhas massivas de vacinação de forma a contribuir para o controlo, eliminação ou erradicação de doenças alvo do Programa de Imunização tais como Poliomielite, Sarampo, Tétano e Meningite epidémica; 4. Reforço da vigilância activa de todas as doenças imunopreveníveis com destaque para a paralisia flácida aguda. 5. Envolvimento de lideres e agentes comunitarios nas acçoes de vacinaçao

Actividades 1. Actividades de vacinação de rotina e vacinação suplementar;

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2. Formar anualmente Gestores Médios de Imunização; 3. Capacitar técnicos em logística, cadeia de frio e gestão de vacinas; 4. Capacitar os profissionais das unidades sanitárias no módulo básico de imunização; 5. Capacitar técnicos em vigilância das doenças imunopreveníveis; 6. Reforçar a supervisão formativa por níveis de atenção; 7. Monitorizar os indicadores de desempenho; 8. Organizar encontros de avaliação e de orientações técnicas; 9. Adquirir equipamento de cadeia de frio e material de vacinação, tendo em conta a introdução de novas vacinas e a extensão das actividades de vacinação em todas as unidades sanitárias do primeiro nível de atenção; 10. Reforçar a manutenção de equipamento para cadeia de frio e abastecimento regular de energia ou fontes alternativas, nomeadamente combustível , gaz e limpeza de placas solares; 11. Realizar auditorias internas da qualidade dos dados; 12. Avaliar periodicamente o Programa de Imunização; 13. Fazer a vigilância epidemiológica de doenças preveníveis pela vacinação.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa 1. Organismo de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local 2. Parceiros Nacionais: Repartição de Educação, Agua e Energia, Área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas 3. Parceiros internacionais: OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxa de cobertura Distrital de vacinação de rotina; 2. Taxa do Distrito com cobertura Penta-3 (>=85%); 3. Número de unidades sanitárias com cadeia de frio 18; 4. Número de unidades com incineradores 3; 5. Número de comunas com Taxa de PFA não pólio (>=1/100.000); 6. Percentagem de comunas com população menor de 15 anos superior a 50,000 habitantes com taxa PFA não pólio >=1;

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7. Percentagem de comunas com taxa de amostras oportunas; 8. Percentagem de comunas com taxa de casos suspeitos de sarampo (>=2/1000); 9. Percentagem de comunas com taxa Tétano neonatal <1/1000 nascidos vivos.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Encontros mensais da Repartição Distrital de Saúde, com a participação do Supervisor do PAV, Responsável pela Mobilização, Técnicos de Vigilância e Parceiros; 2. Encontros trimestrais de seguimento, avaliação e orientação técnica a nível Distrital, com a participação das equipas comunais; 3. Encontros de sensibilização com a comunidade; 4. Supervisão por níveis; 5. Atas dos encontros realizados; 6. Relatórios de supervisão.

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Projecto 2: Prevenção, controlo e eliminação da Malária.

Metas 1. Até 2015, criar mecanismos de coordenação e gestão das acções de prevenção e controlo da Malária em todas as comunas, e até 2017, em todo o Distrito. 2. Até 2017, tratar 100% , de casos de malária simples diagnosticados, com Anti maláricos Combinados (ACTs) de todos os pacientes que acorrem as unidades sanitárias; 3. Até 2015, criar um Comité Distrital de Coordenação de Luta contra a malária; 4. Até 2017 confirmar 80% dos casos suspeitos de malária, com o teste rápido ou laboratorialmente; 5. Até 2017, constituir em todas as comunas equipas de luta antivectorial, para a pulverização residual intra-domiciliar e a luta anti-larvar; 6. Até 2017 , cobrir 85% das casas com pulverização intra-domiciliar nas comunas de risco; 7. Até 2017, garantir uma cobertura de 50%, com mosquiteiros Tratados com inseticida, em mulheres grávidas e crianças menores de cinco anos; 8. Até 2017, garantir uma cobertura de 60%, com TIP (Sulfadoxina e Pirimetamina) nas mulheres grávidas.

Estratégias 1. Descentralização operacional das acções para o controlo da malária, 2. Promoção da utilização, pela população em geral e pelas mulheres grávidas e crianças menores de 5 anos, em particular, de mosquiteiros impregnados com insecticida; 3. Promoção do Tratamento Intermitente e Preventivo da Malária (TIP) com Sulfadoxina Pirimetamina para as mulheres grávidas elegíveis, na consulta Pré-Natal; 4. Diagnóstico precoce com testes rápidos e de laboratório a todos os casos suspeitos de malária; 5. Tratamento com Anti-maláricos Combinados (ACTs) de todos os casos simples de malária e tratamento adequado dos casos complicados; 6. Gratuidade aos meios de diagnóstico, aos mosquiteiros e ACTs nos serviços públicos de saúde. 7. Luta anti-vectorial com o controlo integrado do vector e do parasita, através da distribuição de mosquiteiros tratados com insecticida, da pulverização residual intra- domiciliar e da luta anti larvar; 8. Acções de vigilância epidemiológica, monitoria e avaliação para a detecção e controlo de epidemias de malária nas áreas de risco epidémico; 9. Mobilização da comunidade e sua sensibilização no sentido da mudança de comportamento em relação à prevenção da malária;

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10. Reforço das parcerias nacionais e internacionais para o controlo da malária ; 11. Reforço das parcerias para a pesquisa operacional e vigilância epidemiológica; 12. Abordagem multissectorial nas intervenções para o controlo da malária.

Actividades 1. Distribuir mosquiteiros tratados a todas as crianças menores de 5 anos e mulheres grávidas; 2. Administrar, sob observação directa, Sulfadoxina e Pirimetamina (SP) a todas as mulheres grávidas que frequentam as consultas de pré-natal; 3. Capacitar/formar continuamente os técnicos das unidades sanitárias sobre as normas de diagnóstico e tratamento da malária em vigor, com destaque para os grupos mais vulneráveis, as mulheres grávidas e as crianças; 4. Realizar actividades de promoção e mobilização social das comunidades, para que estas reconheçam os sinais e sintomas da malária e procurem os serviços para o tratamento adequado e atempado; 5. Actualizar permanentemente as normas técnicas para o controlo vectorial integrado; 6. Aumentar o núcleo distrital e as equipas locais de luta anti-vectorial; 7. Actualizar permanentemente informação entomológica, epidemiológica e o mapa do distrito em risco epidémico de malária (mapeamento, estratificação, população em risco, factores de risco); 8. Expandir a formação/capacitação de pessoal para pulverização intra-domiciliar e de Mosquiteiros Tratados com Insecticida; 9. Incrementar a Pulverização Intra-domiciliar nas zonas de risco epidémico;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismo de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local 2. Parceiros Nacionais: Repartição de Educação, Agua e Energia, Área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas 3. Parceiros internacionais: OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana.

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Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxa de prevalência da malaria em crianças de menores de 5 anos; 2. Número de óbitos e taxa especifica de mortalidade devida à malária; 3. Número de crianças menores de cinco anos e grávidas que receberam pelo menos um mosquiteiro tratado com insecticida, nas consultas de pré-natal e durante a vacinação; 4. Número de agregados com pelo menos um mosquiteiro tratado com insecticida; 5. Número de menores de cinco anos e grávidas que dormiram debaixo de mosquiteiros na noite anterior ao inquérito; 6. Número de grávidas elegíveis que receberam o TIP; 7. Número de grávidas que receberam o TIP na última gravidez; 8. Número de técnicos capacitados no diagnóstico e tratamento de casos simples e complicados da malária; 9. Número de casos suspeitos de malária, confirmados laboratorialmente e com testes rápidos; 10. Número de crianças menores de cinco anos diagnosticadas e tratadas com ACTs nas 24 horas seguintes ao aparecimento de sintomas; 11. Número de casas pulverizadas intra-domiciliar (PID) nos municípios em risco; 12. Número de pessoas protegidas pela PID; 13. Número de comunas e bairros com mecanismos de coordenação e gestão das acções de prevenção e controlo da malária criados e funcionais;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais ,trimestrais , semestral e anuais de actividades do PDCM; 2. Relatórios das unidades sanitarias; 3. Boletins de Vigilância Epidemiológica; 4. Relatórios de supervisão; 5. Atas das reuniões de coordenação do PDCM (Grupo técnico),

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Projecto 3: Prevenção e controlo do VIH/SIDA e da Sifilis

Metas 1. Até 2017, diminuir a prevalência do VIH, em grávidas em CPN, abaixo de 10%;

2. Até 2017, reduzir em 90% o número de novas infecções pelo VIH na infância;

3. Até 2017, reduzir em 70% a incidência do VIH em mulheres entre 15-49 anos;

4. Até 2017, aumentar em 80% o número de pessoas dos 15-24 anos que conhecem correctamente as formas de transmissão e prevenção do VIH;

5. Até 2017, aumentar para 75% as mulheres seropositivas ao VIH que recebem TARV no programa de PTV e mantê-las em TARV;

6. Até 2017, reduzir em 60 % a transmissão de VIH de mãe para filho;

7. Até 2017, aumentar de 44% a 70%, o número de serviços de aconselhamento e testagem;

8. Até 2017, fornecer tratamento ARV a 90% e 95% respectivamente, para pessoas VIH positivas ilegíveis (adultos e crianças);

9. Até 2017, aumentar de 44% a 70%, o serviço de CPN e PTV em articulação com o Programa de Saúde Sexual Reprodutiva;

10. Até 2017, implementar serviços de tratamento com Antiretroviral para crianças e aumentar 30% a 45% as unidades de tratamento para adultos;

11. Até 2017, implementar, o diagnóstico precoce infantil com técnica PCR/DBS em crianças expostas (crianças nascidas de mãe seropositivas) na unidades de referencia e o Hospital Municipal;

12. Até 2017, distribuir anualmente 15.000 de preservativos a pessoas com mais de 15 anos;

13. Até 2017 diminuir em 90%, o número de mortes relacionadas com SIDA.

Estratégias 1. Integração de iniciativas de resposta às ITS/VIH em todos os sectores do Distrito (público, privado e sociedade civil);

2. Envolvimento e engajamento de mulheres, adolescentes e jovens em Projectos de redução da vulnerabilidade, desenvolvimento de competências para o retardamento do início da

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vida sexual e desenvolvimento de habilidades de negociação de sexo seguro, com amplo envolvimento da escola e comunidade;

3. Prevenção da Transmissão Vertical, e promoção do conceito de sobrevivência infantil livre do VIH.

4. Garantia da disponibilidade e acessibilidade de preservativos masculino e feminino e promoção da sua utilização;

5. Expansão das iniciativas de Aconselhamento e Testagem;

6. Reforço da intervenção das PVVIH na promoção de uma vida saudável, favorável à prevenção, e redução de infecção entre casais sero-discordantes;

7. Ampliação da disponibilidade e utilização de serviços em unidades sanitárias com recursos e competências instaladas, para prestarem assistência e atenção integrada aos doentes, no contexto do VIH e SIDA, outras infecções e doenças correlacionadas;

8. Disponibilização de recursos humanos para um adequado diagnóstico, prescrição e acompanhamento dos doentes;

9. Ampliação da disponibilidade dos serviços de referência e contra-referência, Aconselhamento e Testagem;

10. Provisão de serviços de continuidade de cuidados, tanto para os doentes VIH positivos, ainda não elegíveis para o TARV, assim como, para aqueles que já estão em TARV;

11. Fortalecimento do sistema de farmacovigilância, como parte da estratégia integrada de promoção da aderência aos diferentes regimes de tratamento;

12. Asseguramento do apoio e provisão de serviços essenciais às crianças órfãs e vulneráveis, em coordenação com outros sectores; 13. Asseguramento a divulgação e aplicação adequada das leis e dispositivos legais que protegem a PVVIH; 14. Implementação dos estudos de Vigilância sentinela com a inclusão de novos sítios em áreas até ao momento sub-representadas.

Actividades 1. Realizar estudos sobre a cadeia de fornecimento e distribuição de preservativos;

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2. Realizar campanhas ATVIH associadas aos feriados e outras efemérides;

3. Realizar formações para técnicos de saúde em boas prácticas de ATVIH;

4. Expandir serviços de ATVIH em CPN em todo o Distrito, em articulação com SSR;

5. Realizar um plano de acção de supervisão nos serviços de AT/PTV/SIDA em todo o Distrito;

6. Actualizar/Capacitar técnicos (médicos, enfermeiros) em matéria de PTV/Nova Abordagem, TARV no adulto, VIH/SIDA Pediátrico, e em ITSs;

7. Capacitar activistas nas redes de PVVIH e outras da sociedade civil e igrejas;

8. Apoiar a criação de novos serviços de atendimento integral as PVVIH;

9. Criar unidades de referência para o tratamento de ITS;

10. Criar Grupos de Ajuda Mútua (GAM) (1 em cada Unidade) e providenciar apoio psicossocial e paliativo;

11. Expandir os serviços de ATVIH e seguimento das PVVIH em todas as unidades sanitárias com atendimento de TB;

12. Capacitar Técnicos de laboratório sobre boas práticas laboratoriais;

13. Harmonizar os conteúdos e formas de abordagem do VIH baseadas em evidências por áreas temáticas.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismo de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local 2. Parceiros Nacionais: Repartição de Educação, Agua e Energia, Área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas 3. Parceiros internacionais: OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana.

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Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de novas infecções pelo VIH na infância 2. Número de mortes relacionadas com SIDA 3. Incidência do VIH em mulheres entre 15-49 anos 4. Transmissão do VIH de mãe-para-filho 5. Número de mulheres grávidas em terapia ou profilaxia anti-retroviral perinatal 6. Número de pessoas VIH positivas elegíveis em tratamento anti-retroviral 7. Percentagem de pessoas 15-49 anos que tiveram sexo com mais de um parceiro nos últimos 12 meses e que declaram o uso de preservativo durante a última relação sexual 8. Percentagem de homens e mulheres dos 15-24 anos que conhecem as formas de transmissão e prevenção do VIH 9. Cobertura de serviços PTV, TARV em adultos e crianças VIH positivas; 10. Prevalência de VIH em mulheres grávidas 15-49 anos e entre mulheres grávidas 15-24 anos; 11. Número de preservativos distribuídos; 12. Número de unidades de saúde que fazem aconselhamento e testagem.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Programas de sensibilização das ITS e VIH/SIDA; 2. Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais de actividades; 3. Relatórios de visitas de supervisão aos serviços; 4. Relatórios de actividades dos estabelecimentos de saúde, sobre ITS e VIH/SIDA; 5. Relatórios das reuniões periódicas.

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Projecto 4: Prevenção e controlo da Tuberculose

Metas 1. Ate 2017, que 85% dos profissionais de saúde tenham beneficiado de uma

formação/capacitação em tuberculose;

2. Até 2017, que todos os sintomáticos respiratórios (tosse com mais de três semanas)

tenham realizado o rastreio;

3. Até 2017 implementar os serviços de laboratório de tisiologia no centro de saúde de

referência e hospital municipal para oferecer serviços DOT estratégico (diagnóstico

laboratorial e tratamento);

4. Até 2017, implantar no Distrito pelo menos 1 Serviço de DOT Comunitário;

5. Até 2017, aumentar a taxa de conversão de baciloscopia ao 2º mês para 60%;

6. Até 2017, aumentar a taxa de detecção para 50%;

7. Até 2017, alcançar uma taxa de abandono inferior a 25%;

8. Até 2017, alcançar uma taxa de letalidade inferior a 2%;

9. Até 2017, alcançar uma taxa de sucesso ao tratamento superior a 12%;

10. Até 2017, aumentar a cobertura de vacinação contra a BCG de 85% para 90%.

Estratégias 1. Revisão/actualização regular e atempada de documentos estratégicos, normativos, formativos e de orientação técnica e metodológica em Tuberculose; 2. Prevenção da doença através da vacinação com BCG a todos os recém-nascidos; 3. Reforço do Sistema de Saúde para apoiar a expansão da cobertura e melhoria da qualidade da estratégia DOT; 4. Garantia de que todos os doentes diagnosticados com TB conheçam o seu estado serológico quanto ao VIH; 5. Reforço das actividades de coordenação com o Município; 6. Estabelecimento de mecanismos para a prevenção e controle da Tuberculose multidroga resistente;

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7. Reforço das actividades de promoção da saúde e prevenção da doença em grupos de

risco (prisioneiros, refugiados, trabalhadores mineiros, contactos de casos bacilíferos);

8. Reforço das actividades de IEC às comunidades;

9. Promoção da participação das famílias e comunidades nos cuidados aos doentes de TB,

incluindo o reforço alimentar para grupos mais vulneráveis, e na redução da taxa de

abandono;

10. Reforço do sistema de Monitorização e Avaliação;

Actividades 1. Vacinar regularmente com BCG os recém-nascidos e alcançar uma cobertura de 90%;

2. Expandir os serviços DOT a todas as comunas do Distrito;

3. Expandir laboratórios com capacidade para a realização de baciloscopia no centro de refrência e hospital Municipal; 4. Realizar a pesquisa de VIH/SIDA em todos os doentes com tuberculose; 5. Melhorar a gestão de equipamentos, reagentes, tuberculostáticos de 1ª e 2ª linha e outros consumíveis; 6. Reproduzir material para formação/reciclagem dos técnicos; 7. Reproduzir material de IEC; 8. Realizar encontros de coordenação/consenso; 9. Formar técnicos sobre a gestão do programa, diagnóstico e tratamento da doença; 10. Capacitar técnicos sobre a gestão do programa, diagnóstico e tratamento da doença; 11. Realizar supervisões; 12. Realizar campanhas de IEC para a população em geral e grupos de risco; 13. Implantar pelo menos um Serviço de DOT Comunitário numa comuna; 14. Garantir, a 100% dos doentes resistentes aos medicamentos de 1ª linha, o tratamento adequado; 15. Realizar o rastreio a pelo menos 5% da população com Sintomas Respiratórios; 16. Implementar o rastreio obrigatório aos utentes de boletins de sanidade; 17. Expandir da rede de laboratórios para melhorar a capacidade de diagnóstico; 18. Distribuição eficiente e regular de medicamentos antituberculosos de 1ª linha e 2ª linha, reagentes e material de laboratório;

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19. Reforçar a vigilância epidemiológica, incluindo a vigilância da resistência aos antibacilares.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismo de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

2. Parceiros Nacionais: Repartição de Educação, Agua e Energia, Área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas;

3. Parceiros internacionais: OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana.

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxa de cobertura vacinal por BCG (crianças); 2. Taxa de detecção (BK+); 3. Taxa de letalidade da doença; 4. Taxa de conversão de baciloscopia ao 2º mês; 5. Taxa de sucesso ao tratamento; 6. Taxa de abandono do tratamento; 7. Taxa de fracassos do tratamento; 8. Taxa de mortalidade específica por tuberculose; 9. Percentagem de unidades com DOTS; 10. Percentagem de unidades de saúde com serviço de tratamento TB; 11. Percentagem de laboratórios que realizam a baciloscopia; 12. Percentagem de doentes de TB testados para o VIH; 13. Número de unidades de saúde privadas que colaboram com o PDCT; 14. Percentagem de comunas com pelo menos um DOTS comunitário; 15. Percentagem de doentes MDR em tratamento; 16. Percentagem de profissionais por categoria (médicos, enfermeiros e técnicos de laboratório) formados/capacitados em TB; 17. Percentagem de pessoas com Sintomas Respiratórios examinados;

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18. Frequência de roturas de stock de tuberculostáticos e reagentes laboratoriais nas unidades sanitárias;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios dos serviços envolvidos (Programa de Imunização; Repartição Distrital); 2. Relatórios trimestrais de rotina da rede de DOTS; 3. Relatórios anuais do PDCT; 4. Relatórios periódicos de supervisão e avaliação externa do programa.

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Projecto 5: Prevenção, controlo e eliminação da Tripanossomíase Humana Africana Metas

5. Até 2017, controlar a 70%, a incidência da tripanossomíase; 6. Até 2017, reforçar a vigilância epidemiológica da Tripanossomíase Humana Africana, cobrindo 60% das populações em risco, 7. Até 2017, manter a taxa de mortalidade específica por tripanossomíase a zero; 8. Até 2017, manter a zero a taxa de transmissão. Estratégias operacionais

1. Promoção da saúde e prevenção da doença; 2. Vigilância epidemiológica;

Actividades e intervenções

9. Detectar Clinicamente os doentes com Tripanossomíase e encaminhar; 10. Tratar e seguir os doentes diagnosticados e em tratamento; 11. Realizar actividades de informação, educação e comunicação para a promoção da saúde; 12. Reforçar a participação comunitária; 13. Garantir a vigilância epidemiológica; 14. Capacitar os quadros e geri-los; 15. Realizar a supervisão de todas as actividades.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local; 2. Organismos de apoio à implementação: Repartição Municipal de Educação, Agricultura, Ambiente, Minars e RM de saúde; 3. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, da Agricultura, promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 4. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

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Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Percentagem de casos com seguimentos completos; 2. Percentagem de pacientes com falhas terapêuticas; 3. Taxa anual de mortalidade por THA;

Mecanismos de seguimento e avaliação 1. Relatórios de seguimento e avaliação trimestrais e anuais; 2. Relatórios mensais de visitas de supervisão; 3. Protocolos de supervisão e avaliação preenchidos.

Projecto 6: Prevenção, controlo e eliminação das doenças negligenciadas

Metas 1. Até 2015, implementar o mapeamento da Schistosomíase; 2. Até 2017, atingir 80% de cobertura terapêutica e 100 % de cobertura geográfica e 75% de cobertura terapêutica nas crianças em idade escolar nas campanhas de desparasitação, com albendazol e praziquantel, no Distrito; 3. Até 2017, atingir 70% de cobertura terapêutica nas comunidades, em tratamento da Schistosomíase.

Estratégias 1. Mapeamento epidemiológico rápido de Schistosomíase; 2. Quimioterapia preventiva; 3. Reforço da participação comunitária; 4. Integração das Doenças Negligenciadas (Oncocercose, Schistosomíase, Filariose, Dracunculose) dentro do Sistema Distrital de Saúde.

Actividades 1. Quimioterapia preventiva com Albendazol; 2. Realizar campanhas de prevenção nas escolas; 3. Mapear a Schistosomíase; 4. Educar as comunidades sobre as doenças para que as pessoas afectadas sejam encaminhadas aos centros especializados para cirurgia correctiva; 5. Capacitar o pessoal de saúde;

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6. Supervisão formativa reforçada.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

2. Organismos de apoio à implementação: Repartição Municipal de Educação, Agricultura, Ambiente, Minars e RM de saúde; 3. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, da Agricultura, promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 4. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de crianças em idade escolar desparasitadas com Albendazol ; 2. Número de localidades mapeadas para Schistosomíase; 3. Número de pessoas tratadas com praziquentel sob Observação Directa do técnico; 4. Número de projectos novos iniciados;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Elaborar e divulgar relatórios semestrais e anuais técnicos das actividades contra as DTNs; 2. Elaborar relatórios de supervisão.

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Projecto 7: Prevenção, controlo e eliminação da Lepra

Metas 1. Até 2017 realizar anualmente actividades IEC em 60% das comunas, incluindo o combate ao estigma e à discriminação; 2. Até 2017 manter a taxa de prevalência de Lepra inferior a 1 caso em todo Distrito.

Estratégias 1. Reforço dos serviços de rotina e de referência no âmbito do sistema distrital de saúde integrado; 2. Reforço dos mecanismos de vigilância da doença incluindo a busca activa de casos; 3. Melhoria da qualidade dos serviços clínicos para o diagnóstico e a gestão das complicações agudas e crónicas, incluindo a prevenção de deformidades/incapacidades e a prestação de serviços de reabilitação física através de um serviço de referência bem organizado; 4. Apoio de todas as iniciativas para promover a reabilitação baseada na comunidade (RBC), com especial atenção às actividades destinadas a reduzir o estigma e a discriminação contra pessoas atingidas pela lepra e suas famílias; 5. Garantia do fornecimento de medicamentos para a terapia combinada (MDT) sem custos e um sistema eficaz de distribuição em todos os doentes; 6. Estabelecimento de um sistema de vigilância para prevenir e limitar o desenvolvimento e transmissão da resistência aos medicamentos anti lepra; 7. Desenvolvimento de estratégias de formação e capacitação sustentáveis a nível do Distrito para garantir a disponibilidade de conhecimentos sobre a lepra em todo o Distrito; 8. Promoção para o apoio de parceiros a todos os níveis na organização do trabalho; 9. Promover a reintegração social das pessoas com sequelas de lepra.

Actividades 1. Manter a detecção precoce de casos a nível das unidades sanitárias e melhorar a adesão ao tratamento com terapia combinada em 100% do Distrito; 2. Reforçar a busca activa de casos na comunidade; 3. Promover o uso do princípio da reabilitação baseada na comunidade em 100% das pessoas com deformidades; 4. Capacitação dos técnicos de saúde.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

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1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

5. Organismos de apoio à implementação: Repartição Municipal de Educação, Agricultura, Ambiente, Minars e RM de saúde; 6. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, da Agricultura, promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 7. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxas de incidência e prevalência da lepra e sua evolução; 2. Número de casos novos detectados; 3. Percentagem de casos curados; 4. Taxa de abandono do tratamento; 5. Número de profissionais, por categoria, formados/capacitados em Lepra, em relação ao previsto; 6. Número de parceiros envolvidos no PDCTL; 7. Número de sessões de IEC e aconselhamento executadas nas unidades sanitárias;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios dos serviços envolvidos (Unidades Sanitárias e Hospital); 2. Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais da Repartição; 3. Boletins de notificação da doença.

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Subprograma de prevenção e resposta às epidemias e emergências de saúde pública

Projecto 8: Prevenção e resposta às epidemias

Metas 1. A partir 2014, actualizar o plano estratégico para a preparação e resposta das epidemias e eventos adversos de saúde pública; 2. A partir de 2015, dispor dos meios financeiros e dos meios para investigar e responder às situações de emergência relativas à saúde pública; 3. A partir de 2014, capacitar 95% dos responsáveis das unidades sanitárias e lideres da comunidade na gestão das emergências; 4. Até 2015, reforçar equipas das unidades sanitárias na preparação e resposta às emergências em 95% do distrito;

5. Até 2017, que 100% das comunas tenham um mapeamento das áreas de risco elaborado.

Estratégias 1. Previsão de recursos financeiros para a preparação e resposta às emergências; 2. Reforço das equipas Distrito multissectoriais para a preparação e resposta às emergências; 3. Capacitação de responsáveis do Distrito na gestão das emergências; 4. Manutenção da elaboração de boletins de monitorização relativos às situações de emergência; 5. Realização de encontros regulares e periódicos de monitorização e avaliação das Comissões; 6. Melhoria da capacidade de alerta precoce e resposta aos desastres; 7. Realização da supervisão formativa periódica; 8. Criação de stocks e kits de contingência para resposta às emergências a todos os níveis; 9. Adequação do Programa de Emergência baseado no contexto actual estabelecimento de um mecanismo de coordenação para mobilização rápida de equipas técnicas de apoio a resposta as epidemias e emergências de saúde pública.

Actividades 1. Implementar o plano estratégico actualizado para preparação e resposta às epidemias e eventos adversos de saúde pública; 2. Capacitar as equipas de saúde; 3. Mapear as áreas de risco; 4. Criar um banco de dados de recursos humanos capacitados em resposta às emergências;

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5. Dispor permanentemente de dados actualizados (fornecidos pelo projecto de vigilância epidemiológica) relativos às epidemias e eventos adversos de notificação obrigatória; 6. Publicar relatórios informativos sobre a situação das epidemias e eventos adversos de saúde pública; 7. Disponibilizar meios financeiros para responder às epidemias e outros eventos adversos de saúde pública; 8. Dispor de condições para prontamente ter disponibilidade de kits básicos de resposta às epidemias mais frequentes, bem como imediato acesso a outros meios e equipamentos necessários; 9. Adquirir laboratórios móveis de campo para resposta às emergências.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

8. Organismos de apoio à implementação: Forças Armadas Angolanas, bombeiros,Repartição Municipal de Educação, Agricultura, Ambiente, Minars e RM de saúde; 9. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, Agricultura, promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 10. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de epidemias e eventos adversos registados e investigados; 2. Número de respostas efectivas a epidemias e eventos adversos; 3. Número de técnicos capacitados na preparação e resposta às emergências; 4. Número de formações realizadas; 5. Número de unidades sanitárias com equipas de emergência funcionais; 6. Número de unidades sanitárias com kits de contingência; 7. Número de comunas com mapeamento das áreas de risco elaborado; 8. Número de supervisões realizadas; 9. Montante dos recursos financeiros disponibilizados e utilizados.

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Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios dos serviços envolvidos (Unidades Sanitárias e Hospital); 2. Relatórios mensais, trimestrais, semestrais e anuais da Repartição; 3. Boletins de notificação da doença.

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Subprograma de doenças crónicas e doenças não transmissíveis

Projecto 9: Prevenção e tratamento de Doenças crónicas e não transmissíveis

Amarelo: Projecto 9: Doenças cardiovasculares Verde: Projecto 10: Doença renal Crónica Metas 1. A partir de 2013, incluir no pacote integrado de cuidados e serviços de saúde, o rastreio da Hipertensão Arterial, Dislipidémias e da Diabetes Mellitus, no nível primário de atenção; 2. A partir de 2014, criar condições humanas, técnicas e materiais no hospital municipal para o diagnóstico e tratamento adequados das DCV; 3. A partir de 2015, realizar campanhas Distrital de promoção e prevenção da DRC; 4. Até 2015, realizar o diagnóstico precoce da Doença Renal, em todos os níveis da atenção sanitária, com teste de urina “dipstick”, medição da TA e da glicemia;

Estratégias 1. Integração das actividades de prevenção, detecção precoce e tratamento das principais doenças cardiovasculares nos dois níveis do serviço municipal de saúde; 2. Intervenção sobre os factores de risco modificáveis através de acções de promoção e prevenção, nomeadamente a Hipertensão arterial, dislipidémias, diabetes mellitus, obesidade, tabagismo, sedentarismo e alcoolismo; 3. Consciencialização e sensibilização sistemática da população, para a prevenção da doença e seus factores de risco, incluindo informação, educação e comunicação para a mudança de comportamento; 4. Sensibilização dos profissionais e das comunidades sobre a prevenção e o diagnóstico precoce da DRC ao nível do Distrito; 5. Detecção precoce da doença renal, pelo exame de urina com testes vareta (“dipstick”), medição da TA e medição da glicemia a todos os níveis da assistência sanitária;

Actividades 1. Medição sistemática da tensão arterial em todas as unidades sanitárias; 2. Realizar campanhas Distrital trimestrais para o rastreio da hipertensão e da diabetes, sob o lema “Coração Saudável”; 3. Organizar campanhas periódicas para a sensibilização, informação e educação para os factores de risco das DCV;

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4. Garantir a disponibilidade permanente de medicamentos essenciais, para o tratamento dos factores de risco e das principais doenças cardiovasculares; 5. Acesso gratuito do pacote básico de medicamentos para Hipertensão Arterial, Dislipidemias e Diabetes Mellitus; 6. Dotar o Hospital Municipal e o centro de refrência de meios de diagnóstico para o rastreio da DRC; 7. Capacitar técnicos de saúde para o rastreio da DRC 8. Realizar campanhas Distrital de promoção e prevenção da DRC;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

3. Organismos de apoio à implementação: Forças Armadas Angolanas, bombeiros,Repartição Municipal de Educação, Agricultura, Ambiente, Minars e RM de saúde; 4. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, Agricultura, promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 5. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de instituições de saúde que utilizam o Protocolo de diagnóstico e tratamento das principais DCV; 2. Número de unidades sanitárias que praticam a medição sistemática da tensão arterial; 3. Número de campanhas de IEC para as DCV; 4. Número de campanhas de rastreio realizadas para a hipertensão, dislipidemia e a diabetes; 5. Número de especialistas e técnicos formados; 6. Taxas de morbilidade e mortalidade por DCV. 7. Número de novos casos de DRC detectados por estadio; 8. Número de unidades que realizam o rastreio da DRC; 9. Estruturas que utilizam protocolos de diagnóstico e tratamento da DRC;

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10. Número de técnicos capacitados no rastreio da DRC e habilitados no tratamento específico da DRC.

Mecanismos de seguimento e avaliação 1. Relatório do estudo de prevalência das DCV; 2. Relatórios das Visitas de supervisão aos diferentes níveis de atenção à saúde; 3. Relatório de avaliação e supervisão das actividades do programa de DCV.

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Projecto 11: Prevenção e tratamento da diabetes Mellitus

Metas

1. Até 2015, implementar a todas as unidades sanitárias do Distrito o protocolo de diagnóstico e tratamento da diabetes; 2. A partir de 2015, capacitar técnicos nas estruturas de atenção primária (Centros e Hospitais Municipais), atenção secundária para o atendimento dos doentes com diabetes; 3. A partir de 2015, implementar o material de IEC sobre a Diabetes; 4. A partir de 2015 realizar campanhas Distrital de promoção e prevenção sobre a diabetes; 5. Até 2015, dotar todos os Centros de Saúde, Hospital Municipal, de meios para o rastreio precoce e tratamento da doença;

Estratégias operacionais

1. Conhecimento da prevalência e a incidência da diabetes, suas complicações e os riscos que a determinam; 2. Integração em todos os níveis do Serviço Distrital de Saúde de recursos e meios para a detecção precoce e tratamento adequado; 3. Promoção para a mudança de comportamentos e estilos de vida relativamente à saúde e alimentação, principalmente nas escolas, nos postos de trabalho e na comunicação social;

Actividades e intervenções

1. Realizar um estudo de prevalência e incidência da diabetes no SIS; 2. Implementar protocolos de diagnóstico, tratamento e seguimento da doença e suas complicações a nível das unidades sanitárias; 3. Realizar campanhas Distrital trimestrais para o rastreio da hipertensão, dislipidemia e da diabetes, sob o lema “Coração Saudável”; 4. Capacitar médicos e técnicos sobre a diabetes; 5. Dotar as unidades sanitárias de meios para o rastreio e tratamento da doença; 6. Elaborar e distribuir material de IEC sobre a diabetes mellitus; 7. Realizar campanhas Distrital de promoção e prevenção da doença; 8. Garantir a medicação ao domicílio, bem como cuidados e serviços aos doentes crónicos através da rede de cuidados continuados a ser criada.

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Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

1. Organismos de apoio à implementação: Forças Armadas Angolanas, bombeiros, Repartição Municipal de Educação, Agricultura, Ambiente, Minars e RM de saúde; 2. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, Agricultura, promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 3. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação

1. Taxas de prevalência e incidência; 2. Número de unidades que utilizam os protocolos de diagnóstico e tratamento; 3. Número de testes rápidos realizados; 4. Disponibilidade dos testes e antidiabéticos essenciais; 5. Número de profissionais capacitados; 6. Número de campanhas realizadas de promoção da saúde e prevenção da doença.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios mensal, trimestrais, semestral e anual de actividades do projecto; 2. Relatórios das actividades de supervisão.

Projecto 12: Prevenção e Tratamento da doença de células falciformes

Metas

1. A partir de 2015, capacitar os profissionais de saúde para o diagnóstico e seguimento dos pacientes: técnicos de laboratório, enfermeiros e médicos no âmbito das técnicas de diagnóstico e tratamento da doença de células falciformes;

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2. Até 2015, aumentar o rastreio neonatal à Maternidade do centro de referência e Hospital Municipal;

3. Até 2015, melhorar a informação por parte da população e promover o bem-estar dos pacientes;

4. Até 2017, disseminar o aconselhamento e testagem dos adolescentes;

5. Até 2017, criar um centro de apoio ao doente anémico no hospital municipal ;

Estratégias operacionais

1. Estabelecimento de mecanismos de referência e contra-referência;

2. Implementação de rastreio neonatal universal;

3. Aconselhamento e testagem aos adolescentes;

4. Capacitação e treinamento de profissionais de saúde, para o diagnóstico e seguimento dos pacientes;

5. Uniformização das condutas e divulgação de protocolos de actuação;

6. Criação de mecanismos para garantir sangue seguro;

7. Gestão de medicamentos adequados para a prevenção e tratamento das complicações;

8. Gratuitidade de toda assistência médico-medicamentosa;

9. Consciencialização da população para a percepção da doença falciforme.

Actividades e intervenções

1. Implantar o rastreio neonatal nas maternidade do centro de referência e hospital municipal;

2. Aconselhamento e testagem de adolescentes;

3. Dotar as unidades especiais de meios e medicamentos, para o diagnóstico e terapêutica precoce e adequada;

4. Implantar unidades especiais no centro de referência e hospital Municipal;

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5. Realizar campanhas de divulgação e informação sobre a doença;

6. Implementar normas de rastreio, diagnóstico e seguimento;

7. Capacitar profissionais para o rastreio e seguimento do doente drepanocítico;

8. Colaborar com a Associação dos Doentes de Anemia Falciforme (ADAF).

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

2. Organismos de apoio à implementação: Forças Armadas Angolanas, bombeiros,Repartição Municipal de Educação, Agricultura, Ambiente, Minars e RM de saúde; 3. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, Agricultura, promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 4. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de recém-nascidos e crianças com rastreio;

2. Número de adolescentes em idade reprodutiva com rastreio e aconselhamento;

3. Número de doentes seguidos;

4. Taxa de mortalidade pela doença;

5. Número de profissionais capacitados;

6. Número de documentos normativos e produzidos.

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Mecanismos de seguimento e de avaliação

1. Relatórios mensal, trimestrais, semestral e anuais de actividades dos centros de referência e hospital ao programa;

2. Encontros Distrital sobre a doença falciforme;

3. Relatórios das visitas de supervisão e avaliação.

Projecto 13: Prevenção e tratamento das doenças de nutrição

Metas 1. A partir de 2015 expandir e promover acções essenciais de nutrição, alimentação saudável, mudança de estilos de vida para melhor desenvolvimento e sobrevivência infantil, assim como a manutenção saudável do organismo do adulto; 2. Até 2015, integrar a vigilância nutricional no sistema de informação sanitária (SIS); 3. Até 2017, dotar o Distrito com técnicos capacitados em nutrição; 4. Até 2017, reduzir para menos de 10% a taxa de Malnutrição Crónica (Nanismo) em Crianças menores de 5 anos; 5. Até 2017, aumentar para 40% a prática de Aleitamento Materno logo após o nascimento e exclusivo até aos 6 meses; 6. Até 2017, aumentar para 50% a cobertura de Vitamina A, em crianças dos 6 aos 59 meses; 7. Até 2017, reduzir para menos de 30% a taxa de prevalência de Baixo Peso nas crianças menores de cinco anos; 8. Até 2017, aumentar para 50% a cobertura do consumo de sal adequadamente iodizado (mais de 15 microgramas) no agregado familiar; 9. Até 2017, reduzir os distúrbios devido à carência de iodo no seio da população; 10. Até 2017, aumentar para 95% a cobertura de administração de Ferro e Ácido Fólico em mulheres grávidas; 11. Até 2017 expandir para todo Distrito gestão e o manuseamento integrado do Programa da Malnutrição Severa ao nível da Comunidade e das unidades sanitárias.

Estratégias 1. Integração dos serviços de Nutrição, nos Cuidados Primários de Saúde como prioridade absoluta; 2. Reforço da distribuição de micronutrientes e desparasitação como o albendazol, em crianças menores de 5 anos;

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3. Estabelecimento de um sistema de vigilância de doenças devidas a carências alimentares e de micronutrientes de base institucional e comunitário; 4. Reforço de vigilância epidemiológica da malnutrição; 5. Promoção do aleitamento materno logo após o nascimento, exclusivo até aos 6 meses e de práticas adequadas de alimentação após os 6 meses de idade; 6. Promoção de hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis; 7. Fortificação em ferro dos alimentos básicos para a população em geral; 8. Intensificação dos Esforços para Criação de Capacidade e Oportunidades de Formação, na área de Nutrição; 9. Reforço da participação comunitária e da capacitação das famílias, através das competências familiares chaves; 10. Mobilização de parcerias estratégicas para uma resposta multissectorial;

Actividades 1. Promover uma alimentação saudável para os diferentes grupos etários, assim como a adopção de estilos de vida saudáveis (actividades físicas); 2. Implementar e promover acções de educação nutricional para casos específicos; 3. Dotar as unidades sanitárias de meios e recursos para o diagnóstico e tratamento da malnutrição; 4. Manter a distribuição de sais ferrosos, ácido fólico e vitamina A para grupos populacionais específicos, particularmente mulheres grávidas e crianças; 5. Reforçar a implementação da administração sistemática de suplementos de micronutrientes e desparasitantes nas unidades sanitárias a todas as crianças menores de cinco anos; 6. Integrar outras campanhas nacionais para reforçar a administração de micronutrientes; 7. Implementar protocolos de diagnóstico e tratamento da malnutrição; 8. Elaborar e divulgar material de IEC para a promoção de atitudes, conhecimentos e práticas saudáveis, em matéria de nutrição; 9. Realizar campanhas Distrital de promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis de forma a contribuirmos para o controlo e prevenção da HTA, da Diabetes Mellitus, da Obesidade, da Cárie Dentária, entre outras doenças crónicas não transmissíveis; 10. Realizar campanhas Distrital de promoção do aleitamento materno logo após o nascimento e exclusivo até aos 6 meses; 11. Reforçar as capacidades de inspecção, fiscalização e controlo da qualidade do sal iodizado; 12. Incluir a vigilância nutricional no SIS; 13. Continuar a implementação da iniciativa “Unidade de Saúde Amiga da Criança”;

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14. Divulgar activamente o Código de Comercialização dos Substitutos do Leite Materno; 15. Iniciar o processo de fortificação dos alimentos básicos em ferro;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

2. Organismos de apoio à implementação: Ministério das pescas, Forças Armadas Angolanas, bombeiros,Repartição Municipal de Educação, Agricultura, Ambiente, Minars e RM de saúde; 5. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, Agricultura, promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 6. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxas de prevalência de sintomas/doença por défice de macro e micronutrientes; 2. Percentagem de população específica suplementada com comprimidos de ferro, ácido fólico, e vitamina A; 3. Volume de população específica que receberam albendazol 4. Número de famílias que utilizam sal iodizado; 5. Número de grávidas com suplementação de ferro e ácido fólico; 6. Número de mulheres que praticam o aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses; 7. Número de campanhas de promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis realizadas.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios de actividades do programa; 2. Relatórios de supervisão; 3. Relatórios do Sistema de Informação Sanitária (SIS).

Projecto 14: Prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dos tumores malignos

Metas

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1. A partir de 2015, aumentar as campanhas de promoção da saúde sobre o câncer com forte apoio da media e a participação da comunidade;

2. A partir de 2015, realizar e manter a capacitação dos técnicos de saúde em oncologia a nível, Distrital, 3. Até 2017, vacinar 80% da população de risco(funcionários da saude) contra Hepatite B.

Estratégias operacionais

1. Consciencialização da população angolana para a problemática do câncer, nomeadamente para os sinais de alerta de surgimento da doença bem como os factores de risco;

2. Redução da probabilidade de desenvolver câncer por meio da prevenção dos seus factores de risco;

3. Implementação e divulgação de programas de rastreio de câncers preveniveis;

4. Harmonização do conhecimento de todos os técnicos de saúde envolvidos nas várias áreas oncológica (diagnóstico, tratamento e seguimento);

Actividades e intervenções

1. Implementar o registo oncológico; 2. Implementar campanhas públicas de prevenção contra o tabagismo, uso abusivo do álcool, maus hábitos alimentares e o sedentarismo, assim como a exposição aos factores de risco biológicos (doenças infeciosas predominantes no quadro epidemiológico Angolano e que são factores de risco do câncer) e ambientais (radiações ionizantes e substâncias químicas com efeito câncerígeno);

3. Realizar, fundamentalmente nos grupos de riscos campanhas de promoção de saúde e diagnóstico precoce (auto-exame da mama, mamografia e);

4. Expandir o registo oncológico de base populacional a todas as unidades sanitárias integrada no SMVE e SIS;

5. Advogar para a formação das equipas oncológicas multidisciplinares;

6. Manter actualizado o registo oncológico de base populacional e registo oncológico de base hospitalar e integra-los no SMVE e no SIS;

7. Implementar sistemas de informação que permitam monitorizar todos os indicadores do programa de luta contra o câncer bem como agilizar a nível hospitalar, a colheita de informação para efeitos de registo oncológico.

8. Implementar a vacina contra o HPV no programa alargado de vacinação (para ambos os sexos);

9. Reforçar a cobertura vacinal contra a Hepatite B, criando-se um programa especial para os profissionais de saúde sem imunidade;

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10. Diagnosticar precocemente, o câncer da mama, o câncer do colo do útero, o câncer da próstata e o câncer de bexiga, câncer do esófago, estômago, colo-rectal e câncer da pele;

11. Implementar um programa de educação para a saúde e de diagnóstico precoce dos cânceres da pele, nomeadamente do carcinoma espinocelular da pele na população albina, do sarcoma de Kaposi na população VIH/SIDApositiva e melanoma;

12. Realizar, fundamentalmente a nível Distrital, e com recurso aos quadros do Hospital, campanhas de promoção de saúde e de diagnóstico precoce (importância do auto exame de mama, citologia vaginal, toque rectal, vacinação etc.);

13. Capacitar técnicos de saúde e professores do ensino geral como parte integrante do programa distrital de controle do câncer.

14. Realizar campanhas públicas de prevenção contra o tabagismo, uso abusivo do álcool, maus hábitos alimentares e o sedentarismo, assim como a exposição aos factores de risco biológicos (doenças infeciosas predominantes no quadro epidemiológico Angolano e que são factores de risco do câncer) e ambientais (radiações ionizantes e substâncias químicas com efeito câncerígeno);

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

2. Organismos de apoio à implementação: Forças Armadas Angolanas, bombeiros,Repartição Municipal de Educação, Agricultura, Ambiente, Minars e RM de saúde, ciência e tecnologia; 4. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, Agricultura, promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 5. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Taxa de incidência de câncer da mama, colo uterino, próstata, esófago, estômago, cólon e recto, pele e bexiga;

2. Taxa de mortalidade de câncer da mama, colo uterino, próstata, esófago, estômago, cólon e recto e bexiga;

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3. Estadio da doença oncológica no momento do diagnóstico;

4. Número de pessoas capacitadas em oncologia nas diversas áreas necessárias;

5. Taxa de cobertura vacinal contra o HPV no distrito;

6. Taxa de cobertura vacinal contra a Hepatite B no Distrito;

7. Distribuição dos tumores por grupo etário quinquenal e sexo;

8. Número de ingressos para cuidados paliativos;

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios informáticos sobre a situação real do Distrito; 2. Relatórios mensal, trimestrais, semestral e anuais de progresso e avaliação das actividades.

Projecto 15: Prevenção e tratamento de doenças buco-oral

Metas

1. A partir de 2015, realizar campanhas regulares de sensibilização contra a cárie com participação comunitária; 2. Até 2017 dotar o Hospital municipal, Centro de Saúde Dr António Agostinho Neto e Centro de Saúde do Sambizanga Sede de equipamento mínimo e de técnicos especializados para a prestação de cuidados de saúde buco-oral; 3. Até 2017 melhorar os conhecimentos, atitudes e práticas da comunidade sobre higiene bucal e hábitos alimentares.

Estratégias

1. implementação de um programa de promoção de saúde oral; 2. Atualização de profissionais de acordo a necessidade 3. Adequação das infraestruturas e equipamentos; 4. Realização de campanhas nacionais de sensibilização de cuidados de saúde oral, com a participação dos agentes comunitários, com ênfase para a prevenção, tendo por alvo a população em geral, mas com prioridade para as crianças em idade escolar e mulheres grávidas;

Actividades e intervenções

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1. Implementar o Plano Operacional do Distrito de saúde buco-oral; 2. Capacitar técnicos em saúde oral; 3. Solicitar e Implementar os manuais de formação; 4. Capacitar professores, assistentes sociais, educadores de infância sobre a saúde oral; 5. Realizar Campanhas Distrital de prevenção com o apoio dos meios de comunicação social e participação comunitária; 6. Dotar as unidades primárias de saúde de recursos humanos especializados e equipamento adequado para diagnóstico e tratamento das doenças mais comuns; 7. Desenvolver mecanismos para monitoria e avaliação;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

2. Organismos de apoio à implementação: Sector da Saúde da Políciaos, Repartição Municipal de Educação, Agricultura, Ambiente, Minars Promoção da MulherInstituto Nacional Da Criança e RM de saúde; 6. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, Agricultura, , área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 7. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de técnicos capacitados em Saúde oral; 2. Número de Unidades sanitárias equipadas; 3. Número de pesquisas realizadas.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios mensais, trimestrais Semestral e anua e anuais; 2. Relatórios dos estudos.

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Projecto 16: Prevenção e Tratamento de doenças de saúde mental

Metas

1. Até final de 2016, criar e implementar um sistema de informação e recolha de dados de saúde mental; 2. Até 2017, criar os serviços de saúde mental, no Hospital Municipal, tendo em conta a morbilidade identificada; 3. Até final de 2017 implementar programas de reabilitação psicossocial e intervenção comunitária em todas as comunas;

Estratégias operacionais

1. Capacitar técnicos para prestação de cuidados de saúde mental no nível primário; 2. Integração nos cuidados essenciais de atenção primária e secundária, de actividades de promoção, prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de pacientes com perturbações mentais; 3. Informar, educar e sensibilizar a população sobre questões de saúde mental, promovendo hábitos de estilo de vida saudáveis, ligados aos problemas de saúde mental, com a participação da comunidade; 4. Promover e incentivar a reinserção social de pessoas com perturbações mentais e a criação de associações de apoio às mesmas e suas famílias;

Actividades e intervenções

1. Seleção de profissionais para participarem na capacitação sobre cuidados de saúde mental a nível da atenção primária; 2. Criar condições para o atendimento de pacientes com perturbações mentais no Hospital Municipal; 3. Implementação de acções de promoção da saúde mental e de sensibilização das populações sobre a importância da mesma para o bem-estar dos indivíduos, das famílias e das comunidades; 4. Garantir a aquisição e distribuição gratuita da medicação para o tratamento de patologias mentais; 5. Dinamizar a rede de apoio familiar e social.

Quadro de execução Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

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4. Organismos de apoio à implementação Polícia do Distrito, bombeiros, Repartição Municipal de Educação, , Ambiente, Minars Família e Promoção da Mulher e RM de saúde; 5. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, , promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 6. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de hospital municipal que prestam serviços e cuidados de saúde mental; 2. Número de unidades de saúde mental que dispõem de serviço de hospital dia; 3. Quantidade de material educativo e de formação disponibilizado; 4. Número de técnicos capacitados/formados em saúde mental; 5. Rede de apoio familiar e social funcional; 6. Número de centros de reabilitação psicossocial.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios mensal, trimestrais semestral e anuais das actividades do PDSM; 2. Relatórios de supervisão e avaliação das actividades de saúde mental; 3. Reuniões periódicas;

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Projecto 17: Reabilitação para a pessoa com deficiência sensório-motora

Metas 1. Até 2016, estabelecer os Serviços de Cuidados Integrados Continuados a nível do Hospital Municipal, Centro de Saúde Dr António Agostinho Neto e Centros de Saúde Samizanga Sede com Cuidados Paliativos), para a reabilitação sensorial e motora; 2. Até 2017, desenvolver programas de educação para a saúde visando a participação dos indivíduos, famílias e comunidades na reabilitação sensorial e motora; 3. Até 2017 , criar áreas de tratamento de fisioterapia no Hospital municipal e centro de saúde Dr António Agostinho Neto; 4. Até 2017, criar capacidade de diagnóstico de alteração da acuidade auditiva e visual no Hospital Municipal e o Centro de Saúde Dr António Agostinho Neto

Estratégias Divulgação de suportes de recolha de informação; 1. Criar Serviços de Cuidados Continuados e Paliativos a nível primário , para a reabilitação motora e sensorial; 2. Implementar os protocolos de tratamento de reabilitação especializada integrada para as pessoas com deficiência, com sequelas de doenças crónicas e o atendimento às vítimas do trauma com estratificação das intervenções; Solicitação de profissionais de saúde, nomeadamente: Especialistas em Medicina de Reabilitação, Fisioterapeutas, Ortoprotesistas, Técnicos de Avaliação Auditiva, Optometristas, Ortoticos, Terapeutas da Fala, Fonoaudiologistas, Terapeutas Ocupacionais, Psicólogos e Assistentes Sociais; 3. Divulgação e implementação de protocolos para o diagnóstico precoce das deficiências sensoriais e motoras nas unidades selecionadas; 4. Reforço das capacidades em recursos humanos e meios técnicos para as unidades selecionadas na reabilitação sensorial e motora; 5. Capacitação dos profissionais de saúde para o rastreio de deficiência sensorial e motora na maternidade. 6. Desenvolvimento de programas de educação para a saúde visando a participação dos indivíduos, famílias e comunidades na reabilitação sensorial e motora;

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Actividades

1. Instalação no hospital municipal e o Centro de Saúde Dr António Agostinho Neto com serviços de fisioterapia; 2. Capacitar os técnicos dos centros de saúde para a prevenção de incapacidades e reabilitação; Rreciclar técnicos profissionais de saúde em fisioterapia, ortoprotesia, audiometria, optometria, terapeutas da fala e ocupacionais, garantindo pelo menos um Técnico para cada unidade ; 3. Divulgar protocolos de tratamento e reabilitação para as pessoas com deficiência sensorial e motora, com sequelas de doenças crónicas e de atendimento às vítimas do trauma com acções nível primário; 4. Desenvolvimento de programas de educação para a saúde para a participação dos indivíduos, famílias e comunidades na reabilitação física; 5. Criar um banco de dados sobre pessoas com deficiência a nível Distrital; 6 . distribuir suportes de recolha de dados e capacitar os técnicos para o seu preenchimento correcto; 6. Realizar regularmente visitas de supervisão formativa aos centros e Hospitais selecionados

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

7. Organismos de apoio à implementação: Polícia local, Repartição Municipal de Educação, , Ambiente, Minars e RM de saúde; 8. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, , promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 9. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Cronograma

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Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de unidades sanitárias com serviços de tratamento de fisioterapia e reabilitação sensorial; 2. Número de centros de Saúde com técnicos capacitados na prevenção de incapacidade e reabilitação sensório-motora; 3. Número de províncias com capacidade de diagnóstico precoce da surdez e cegueira 4. Número de professores capacitados para o rastreio de crianças com deficiência sensorial; 5. Número de actividades realizadas de educação para a saúde com a participação dos indivíduos, famílias e comunidade; 6. Número de pessoas portadoras de deficiência; 7. Número de supervisões realizadas; 8. Realizar um encontro anual de avaliação do impacto do plano Operativo

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios das actividades mensais, trimestrais semestral e anuais das actividades; 2. Relatórios de actividades mensais, trimestrais e anuais das áreas de reabilitação física; 3. Relatórios das actividades de supervisão.

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Subprograma de atenção específica, para grupos etários da população

Projecto 18: Prestação de cuidados de saúde para a sobrevivência materna, infantil e infanto- juvenil

Metas 1. Até 2015, reduzir a actual taxa de mortalidade materna de 450 para 250 por cem mil nascidos vivos; 2. Até 2015, aumentar a cobertura de pré-natal de uma ou mais consultas de 69% para 90%; 3. A partir de 2015, oferecer a consulta de atenção especial ao recém-nascido, que dela necessitar, em cada um dos hospitais municipais; 4. A partir de 2015, ter a consulta de atenção integral à criança implementada em todas as unidades do 1º nível; 5. A partir de 2015, reforçar o envolvimento comunitário para a disseminação das práticas familiares chave para a sobrevivência infantil; 6. A partir de 2015, ter uma cobertura da consulta pós-parto para a mãe e o recém-nascido de 80%; 7. A partir de 2015, ter 100% dos municípios com os comités municipais de auditoria de mortes materna e neonatal em funcionamento; 8. A partir de 2015, ter 100% dos hospitais de nível municipal, geral e central com assistência materna e infantil com os comités de auditoria de mortes maternas e neonatal em funcionamento; 9. A partir de 2015, ter 100% dos Comités Provinciais de Prevenção e Auditoria de morte materna e perinatal funcional, seguindo as normas do regulamento; 10. A partir de 2015, ter 80% de unidades sanitárias com envolvimento da comunidade para as questões de saúde materna e neonatal; 11. Até 2015, contribuir para a redução da mortalidade infantil, passando de 116 para 104 por 1.000 nascidos vivos, e a menores de 5 anos, passando de 195 para 145; 12. A partir de 2015, dotar 100% das unidades sanitárias do 1º nível com pelo menos dois técnicos formados em atenção integral à criança; 13. Até 2017, ter 95% das crianças menores de 1 ano com 5 consultas realizadas em cada um dos municípios; 14. Até 2017, implementar Cuidados Obstétricos e Neonatais de Urgência completos e básicos em 85% das sedes municipais do País; 15. Até 2017, integrar os serviços de Planeamento Familiar e Aconselhamento em 100% das unidades sanitárias do 1º nível de atenção; 16. Até 2017, aumentar de 41% para 80% a cobertura de partos institucionais e assistidos por pessoal qualificado; 17. Até 2017, estabelecer uma equipa de saúde escolar em cada município; 18. Até 2021, implementar CONU básicos e completos em 85% de US do país bem como serviços de referência nos outros municípios;

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19. Até 2022, aumentar de 18% para 70% a cobertura do uso de contraceptivos modernos;

Estratégias 1. Aumento da disponibilidade, acesso e utilização de cuidados obstétricos e neonatais de urgência, de qualidade, para as mães e recém-nascidos, incluindo o planeamento familiar; 2. Aumento da disponibilidade do pacote integrado de cuidados e serviços essenciais de saúde, de atenção integrada à saúde da mulher e do recém-nascido, nos diferentes níveis do Sistema Nacional de Saúde; 3. Reforço da capacidade dos recursos humanos para prestar cuidados de saúde materna e neonatal de qualidade; 4. Reforço dos mecanismos de coordenação, monitoria e avaliação a todos os níveis do Sistema Nacional de Saúde; 5. Reforço da capacidade de mobilização das mulheres, homens, adolescentes e famílias para a mudança de comportamentos e participação comunitária na prevenção, controlo das doenças e promoção da saúde; 6. Advocacia a favor de um maior compromisso, mobilização e afectação de recursos para a saúde materna, incluindo o planeamento familiar, e para os cuidados dos recém-nascidos; 7. Estabelecimento de um programa de rastreio e atenção às doenças congénitas; 8. Dinamização do Programa de Atenção Integral à criança, incluindo os cuidados neonatais; 9. Qualificação dos cuidados pediátricos nos Hospitais Municipais de referência do 1º nível. 10. Redinamização e actualização do Programa de Saúde Escolar em parceria com o Ministério da Educação; 11. Reforço das práticas familiares chave para a saúde reprodutiva e sobrevivência da criança.

Actividades 1. Actualizar a Política de prestação de serviços de saúde reprodutiva 2. Capacitar as equipas provinciais e municipais em planificação e gestão dos serviços de Saúde materna e neonatal, incluindo o Planeamento Familiar; 3. Reforçar a oferta do pacote essencial de intervenções para a saúde materna e neonatal, de acordo com o nível de prestação de cuidados de saúde, incluindo o despiste de ITS (Sífilis, hepatite B e VIH) e de doenças metabólicas;

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4. Dotar as unidades com equipamentos e meios básicos para expandir os cuidados obstétricos e neonatais de urgência (CONU) básicos e completos, incluindo os cuidados essenciais ao RN normal e de risco; 5. Adquirir e distribuir os medicamentos, meios e equipamentos de Saúde Sexual, Reprodutiva e neonatal de acordo com os objectivos de cobertura; 6. Reforçar a organização e integração no atendimento dos serviços de Planeamento Familiar, ITS e expansão do rastreio do cancro do colo uterino; 7. Garantir a disponibilidade de profissionais qualificados nos serviços de saúde materna, neonatal e infantil aos vários níveis do Sistema Nacional de Saúde; 8. Fortalecer a capacidade dos indivíduos e famílias para conhecer os cuidados adequados na comunidade e a procura atempada dos cuidados de saúde; 9. Reforçar a capacidade para a supervisão formativa, monitorização e avaliação do programa de saúde materna e infantil; 10. Realizar pesquisas operacionais sobre as barreiras na utilização dos métodos contraceptivos modernos, qualidade da assistência à mulher e barreiras na utilização dos serviços de parto institucional; 11. Advogar ao mais alto nível dos actuais e potenciais parceiros nacionais e internacionais, para que a saúde materna e infantil esteja no topo da agenda política e aumente a afectação de recursos (humanos e financeiros); 12. Pôr em funcionamento regular o Comité Técnico Nacional de Prevenção e Auditoria de Mortes Maternas e neonatais e apoiar a implementação dos Comités provinciais e municipais; 13. Colher, registar e integrar os dados da saúde materna, neonatal e infantil no sistema de informação sanitária; 14. Institucionalizar o rastreio do cancro da mama e do colo uterino, na assistência integral à mulher;1 15. Criar condições técnicas e humanas para o rastreio das doenças congénitas; 16. Elaborar materiais para a formação em atenção integral à criança e ao recém-nascido; 17. Rever, actualizar e implementar o Cartão de Saúde da Criança de acordo com a nova curva de crescimento da OMS; 18. Implementar a nível de todas as unidades sanitárias a consulta de crescimento e desenvolvimento da criança saudável;

1 Ver Projecto 3f: Prevenção, diagnóstico precoce e tratamento dos tumores malignos.

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19. Actualizar e redinamizar o programa de saúde escolar; 20. Capacitar as equipas municipais de saúde escolar; 21. Realizar acções de capacitação permanente em serviço; 22. Garantir o equipamento e insumos para a implementação dos serviços de atenção à criança e ao recém-nascido; 23. Envolver as comunidades nas prácticas familiares chave para a sobrevivência infantil. 24. Formar as equipas provinciais de formadores em atenção integrada às doenças da infância (AIDI) para a extensão da estratégia a todas as unidades do País; 25. Rever e/ou definir políticas, normas e protocolos de saúde materna, neonatal e da criança, com base na evidência, e tendo por referência os padrões locais e internacionais; 26. Reforçar as estruturas e os mecanismos existentes para aumentar a demanda de utilização dos SMNI; 27. Reforçar a capacidade do Departamento da Saúde Reprodutiva em Recursos Humanos e financeiros.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismos de execução: 2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: 3. Parceiros nacionais: 4. Parceiros internacionais

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número e percentagem de unidades sanitárias com a Estratégia da Assistência integrada à saúde da mulher, do recém-nascido, e da criança implementada; 2. Número e percentagem de grávidas com quatro consultas de CPN realizadas; 3. Número e percentagem de mulheres e homens que utilizam regularmente um método contraceptivo moderno; 4. Número e percentagem de partos realizados com pessoal de saúde qualificado;

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5. Número e percentagem de mulheres que beneficiam de consultas pós-parto realizadas sete dias depois do parto; 6. Número de óbitos maternos notificados e investigados; 7. Número de óbitos de recém-nascidos e crianças notificados e investigados; 8. Número de comités de Prevenção e Auditoria de mortes maternas e neonatais funcionais; 9. Número e percentagem de profissionais de saúde capacitados em Assistência integrada à saúde da mulher, do recém-nascido e da criança; 10. Percentagem de necessidades não satisfeitas em contracepção. 11. Número de unidades com normas e protocolos implementados; 12. Números de US com pelo menos dois técnicos capacitados em assistência integrada às doenças da infância; 13. Número de equipas de saúde escolar em funcionamento; 14. Número de hospitais municipais que realizam o rastreio e seguimento de doenças congénitas; 15. Número de recém-nascidos com doenças congénitas diagnosticadas e em seguimento; 16. Número de crianças com baixo peso ao nascer; 17. Número de crianças com atraso de crescimento; 18. Número de nados mortos; 19. Número de óbitos em menos de 24 horas, 7 dias e 28 dias; 20. Número de óbitos em menores de um ano, e menores de 5 anos; 21. Percentagem de crianças menores de um ano que realizaram 5 consultas de seguimento; 22. Número de crianças com pneumonia tratadas com antibiótico recomendado.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios de actividades do projecto mensais, trimestrais, semestrais e anuais; 2. Resultados das pesquisas operacionais; 3. Encontros técnicos mensais; 4. Relatório dos Comités de Prevenção e Auditoria de morte materna e perinatal; 5. Elaboração de um Boletim semestral de retroinformação; 6. Encontros metodológicos anuais.

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Projecto 19: Desenvolvimento de cuidados de saúde promocionais, preventivos e de rastreio a adolescentes

Metas

1. A partir de 2015, reproduzir 10..000 exemplares de material educativo diverso; 2. Até 2017, ter recursos humanos capacitados em atenção ao adolescente em cada unidade sanitária; 3. Até 2017, expandir os grupos de pares e os clubes de jovens em 60% das escolas do ensino secundário e institutos médio no Distrito; 4. Até 2017, cobrir 60% do Distrito com serviços de atenção integrada ao adolescente.

Estratégias

1. Expansão dos “Serviços Amigos dos Adolescentes” a todo Distrito; 2. Implementação da consulta de atenção integral ao adolescente, incluindo a prevenção do câncer do colo do útero; 3. Estabelecimento de um programa de promoção da saúde do adolescente, maternidade e paternidade responsáveis e estilos de vida saudáveis nas escolas, utilizando a abordagem de educação de pares.

Actividades

1. Capacitar professores e pares em matéria de saúde dos adolescentes em todo Distrito; 2. Capacitar profissionais de saúde para a atenção integrada do adolescente; 3. Capacitar profissionais das organizações não-governamentais e de apoio, para abordagem dos jovens/adolescentes fora do sistema escolar; 4. Adequar as infraestruturas das unidades sanitárias para o atendimento dos adolescentes; 5. Reorientar e expandir os “Serviços Amigos dos Adolescentes”; 6. Advogar e estabelecer normas técnicas para expansão dos clubes de jovens nas escolas; 7. Solicitar instrumentos de registo e compilação de dados incluindo o cartão de saúde do adolescente; 8. Reproduzir e implementar normas e protocolos de atenção ao adolescente; 9. Elaborar um programa de IEC dirigido aos adolescentes; 10. Estabelecer parcerias estratégicas para apoiar a saúde dos adolescentes; 11. Formar adolescentes do sexo feminino no domínio da saúde reprodutiva para uma maior autonomia e tomada de decisão informada, e sensibilizar o adolescente do sexo masculino.

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Quadro de execução Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

10. Organismos de apoio à implementação: Repartição Municipal de Educação, Ambiente, Família e Promoção da MulherMinars e RM de saúde; 11. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 12. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de unidades de saúde com “Serviços Amigos dos Jovens Adolescentes”; 2. Número de prestadores de saúde capacitados em atenção do adolescente por comuna; 3. Número de CPN em mulheres com menos de 20 anos; 4. Número de gravidezes em adolescentes; 5. Número de partos em adolescentes; 6. Número de abortos inseguros em adolescentes; 7. Número de adolescentes atendidos na consulta dos “Serviços Amigos dos Jovens Adolescentes”; 8. Número de óbitos maternos em adolescentes; 9. Número de ITS em adolescentes; 10. Número de Adolescente que usam um método contraceptivo moderno.

Mecanismos de seguimento e de avaliação

1. Relatórios mensais, trimestrais, semestral e e anuais da implementação das intervenções; 2. Encontros metodológicos anuais.

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Projecto 20: Prestação de cuidados específicos a adultos maiores de 60 anos

Metas 1. A partir de 2015, realizar campanhas trimestral de sensibilização , com a participação comunitária sobre a saúde do idoso; 2. Até 2017, ter pelo menos uma Unidade Sanitária que ofereça cuidados ao idoso; 3. Até 2017, ter pelo menos dois profissionais de saúde capacitados em cada Unidade Sanitária com serviços de cuidados ao idoso. Estratégias

1. Capacitação de profissionais em atenção à saúde do idoso; 2. Intensificação das campanhas de sensibilização e mobilização da sociedade para a promoção do envelhecimento activo e saudável; 3. Promoção do acesso da pessoa idosa aos medicamentos essenciais.

Actividades e intervenções

1. implementar um plano operacional para atenção e assistência ao idoso; 2. 2.Implementar protocolos e normas para atenção e assistência ao idoso, incluindo sobre menopausa e andropausa; 3. Adequar as unidades sanitárias às necessidades dos idosos. 4. implementar a caderneta do idoso; 5. Produzir programas de comunicação e materiais de IEC para a comunidade e profissionais de saúde com vista à atenção e assistência ao idoso; 6. Promover uma alimentação saudável, prática de actividade física e de lazer para a população idosa. 7. Constituir equipas sócio-sanitárias nos centros de saúde para atenção integrada à saúde da pessoa idosa; 8. Prover recursos capazes de assegurar a qualidade da atenção à saúde do idoso, a nível primário.

Quadro de execução Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

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13. Organismos de apoio à implementação: ,Repartição Municipal de Educação, Agricultura, Família e promação da Mulher, Comércio MAPTESS, Ambiente, Minars e RM de saúde; 14. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , dos professores, Agricultura, promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 15. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de unidades de saúde com serviços de assistência aos idosos criados; 2. Número de unidades de saúde com pelo menos dois profissionais de saúde capacitados para o atendimento de idosos; 3. Número de protocolos e normas implementados; 4. Número de campanhas regulares de sensibilização realizadas; 5. Número de visitas de supervisão/formativas efectuadas; 6. Número de casos de doenças crónicas degenerativas notificadas.

Mecanismos de avaliação 1. Relatório mensal, trimestral semestral e anual das actividades implementadas; 2. Visitas de supervisão trimestrais aos serviços de atenção ao idoso; 3. Realização de relatórios de desempenho das actividades programadas. PROGRAMA DE CUIDADOS PRIMÁRIOS E ASSISTÊNCIA HOSPITALAR

O programa de cuidados primários e assistência hospitalar é composto por cinco subprogramas e respectivos projectos a seguir listados:

Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis

Projectos:

Projecto 21: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis

Projecto 22: Luta contra o tabagismo em Angola

Projecto 23: Luta contra o alcoolismo

Projecto 24: Luta contra as drogas

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Projecto 25 Informação, Educação e Comunicação para Saúde

Projecto 26: Saúde Escolar

Projecto 27: Monitorização dos factores ambientais implicantes na saúde humana

Subprograma operacionalização da prestação de cuidados e serviços de saúde

Projecto 28: Municipalização da atenção primária (cuidados primários)

Projecto 29: Cuidados paliativos e cuidados continuados

Projecto 32: Gestão e Desenvolvimento do Subsistema de Saúde Privado

Projecto 33: Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde

Projecto 34: Medicina Tradicional

Subprograma de segurança transfusional

Projecto 35: Revitalização do Serviço Nacional de Sangue

Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios

Projecto 36: Gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios

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Subprograma de promoção para a saúde de hábitos e estilos de vida saudáveis

Projecto 21: Promoção para a saúde e hábitos de estilos de vida saudáveis

Metas 1. Até 2014, elaborar o Plano Estratégico Nacional Multissectorial de Promoção e Comunicação para a Saúde, para prevenção das Doenças Transmissíveis, Crónicas não Transmissíveis, incluindo segurança rodoviária e violência e de Promoção de Hábitos e Estilos de Vida Saudáveis;

2. Até 2014, criar a Semana Nacional de Promoção para a Saúde, com acções integradas de Promoção da saúde materna e infantil e prevenção das doenças transmissíveis e crónicas não transmissíveis.

3. Até 2014, elaborar, em conjunto com o Departamento de Saúde Reprodutiva, a estratégia Nacional de Comunicação para a Saúde Reprodutiva baseada na Redução da Mortalidade Materna, Infantil, Neonatal incluindo as doenças crónicas degenerativas da mulher e saúde da mulher reclusa;

4. Até 2017, estabelecer os critérios padrão para acreditação de ambientes saudáveis, dando prioridade às escolas;

Estratégias 1. Apoio aos programas e projectos de saúde prioritários para alcançar os objectivos definidos;

2. Promoção de acções de saúde em todo o País mobilizando e capacitando as comunidades para a sua participação activa na promoção da saúde integrada de forma contínua durante toda a vida;

3. Desenvolvimento e implementação de intervenções de Promoção da Saúde através de uma abordagem holística, abrangente, eficaz e multissectorial para aumentarem o reconhecimento da saúde enquanto componente essencial do desenvolvimento socioeconómico;

4. Estabelecimento de um sistema eficaz de coordenação e de mecanismos de gestão de promoção da saúde a todos os níveis;

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5. Melhoria do financiamento e alocação de recursos para a Promoção da Saúde, bem como a sua utilização de forma eficaz e sustentável;

Actividades 1. Criar a Comissão Nacional Multissectorial de promoção e comunicação para a saúde;

2. divulgar a Politica Nacional de Promoção da Saúde;

3. divulgar a Política do Agente comunitário;

4. divulgar o Plano Estratégico Nacional Multissectorial integrado de promoção e comunicação sobre a Saúde Reprodutiva, Infantil, Neonatal, a prevenção das Doenças Transmissíveis e Cronicas não Transmissíveis, incluindo segurança rodoviária e violência e a Promoção de Hábitos e Estilos de Vida Saudáveis;

5. Implementar a Semana Nacional de Promoção para a Saúde, com acções integradas de Promoção e prevenção relativas a saúde materna e infantil doenças transmissíveis e crónicas não transmissíveis;

6. Elaborar e distribuir materiais de Informação, educação e comunicação para a promoção de saúde materna, infantil, doenças Transmissíveis e crónicas não transmissíveis, incluindo prevenção de acidentes rodoviários, violência e promoção de hábitos de estilo de vida saudáveis, como o exercício físico, a alimentação saudável, a luta contra o tabaco e o álcool.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismos de execução: 2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: 3. Parceiros nacionais: 4. Parceiros internacionais:

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de reuniões realizadas pela Comissão Nacional de Promoção para a saúde;

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2. Número de municípios acreditados; 3. Número de Semanas Nacionais de Promoção para a Saúde; 4. Número e tipo de material de IEC elaborado, produzido e distribuído; 5. Indicadores de tendências das principais causas de morte, incluindo por exemplo a taxa de mortalidade por acidentes rodoviários.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatório de actividade da Comissão Nacional de Promoção para a saúde;

2. Relatório do grau de implementação dos planos estratégicos;

3. Relatórios de acreditação dos espaços saudáveis;

4. Relatório de actividades da Semana Nacional de Promoção para a Saúde;

5. Relatórios de actividades do Programa Nacional de Promoção Para a Saúde;

6. Relatórios de supervisão às províncias e municípios.

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Projecto 25: Informação, educação e Comunicação para Saúde

Metas

1. A partir de 2014, o municipio deve desenvolver acções IEC;

2. A partir de 2014, capacitar as estruturas de base comunitária para o suporte às redes comunitárias de IEC;

3. Até 2017 e 2025, pelo menos 30% e 90% das instituições visadas já tenham incluído e implementado acções de IEC nas suas intervenções;

4. A partir de 2014, promover campanhas de Informação, Educação e Comunicação sobre os riscos e consequências do consumo excessivo do alcool;

5. A partir de 2015, capacitar anualmente 4 técnicos em todos os centros de saúde e hospitais municipais em matéria de abordagem de casos das toxicodependências.

6. A partir de 2014, fazer acções de informação, educação e comunicação de rotina sobre as consequências do consumo do tabaco no meio urbano e rural em todos os municípios;

Estratégias

1. Inserção de IEC/Saúde, em programas, planos, projectos de intervenções em todas as Instituições Público-Privadas, organizações filantrópicas e as de base Comunitária;

2. Indicação de um Ponto Focal de IEC em todas as instituições públicas, privadas e parceiros de base comunitária;

3. Criação em cada Unidade Sanitária um Serviço de IEC e Aconselhamento em Saúde;

4. Inclusão nas Instituições de Educação não formal, os conteúdos de Educação para Saúde;

5. Promoção de Redes de Comunicação Tradicional;

6. Institucionalização de Feiras de Saúde de caracter Nacional;

Actividades e intervenções

1. Incluir a documentação de IEC no Centro de Documentação do MINSA, nas bibliotecas convencionais e virtuais já existentes;

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2. Elaborar os Termos de Referência para os Pontos Focais de IEC em cada instituição;

3. Capacitar as estruturas de base comunitária para o suporte às redes comunitárias de IEC;

4. Capacitar grupos de teatro de referência comunitária sobre os conteúdos básicos de IEC;

5. Identificar capacidades locais de reprodução de matérias de IEC;

6. Identificar Empresas público-privadas para o transporte e distribuição de materiais de IEC da Unidade de Produção para o nível local;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismos de execução: 2. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: 3. Parceiros nacionais: 4. Parceiros internacionais

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de reuniões realizadas;

2. Número de documentos produzidos;

3. Existência da legislação regulamentada;

4. Existência do documento da Estratégia;

5. Existência do documento de Política;

6. Existência do Plano de Produção de Materiais;

7. Existência de Manuais, Normas, Indicadores;

8. % das instituições visadas que já tenham incluído IEC nas suas intervenções;

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9. % das instituições que tenham incluído e implementado acções de IEC nas suas actividades;

10. Número de curriculum de ensino com conteúdos de IEC;

11. Número de capacitações institucionais realizadas sobre IEC.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios;

2. Indicadores de monitorização;

3. Relatórios de avaliação regular da implementação dos Planos.

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Projecto 26: Saúde Escolar

Metas

1. Até 2017 implementar o Programa Nacional de Saúde Escolar;

2. Até 2017, obter manuais do professor revistos no âmbito da saúde escolar;

3. Até 2017 que 60% das escolas do 1º e 2º ciclos tenham implementado o programa de saúde escolar;

4. Até 2017, que todas as infra-estruturas escolares estejam padronizadas;

5. Até 2016, ter o colectivo escolar mobilizado para a promoção da saúde;

Estratégias

6. Implementar as actividades do Programa Nacional de Saúde Escolar;

7. Colaboração com a Associação dos Professores Angolanos, estudantes, pais e encarregados de educação;

8. Garantia de recursos financeiros para a implementação do Programa;

9. Mobilização do colectivo escolar para a promoção da saúde.

Actividades e Intervenções

1. Actualizar e harmonizar todos os instrumentos existentes;

2. Usar a documentação do Programa de Saúde Escolar;

3. Uso do manual do professor revisto sobre a saúde escolar para a prevenção das doenças prioritárias e promoção da saúde;

4. Capacitar professores do ensino primário e secundário (1º e 2º ciclos) sobre o programa de saúde escolar;

5. Criar equipas móveis escolares de atenção primária em todas as comunas do Distrito.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

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2. Organismos de apoio à implementação: Repartição Municipal de Educação e RM de saúde; 3. Parceiros nacionais, Associação dos enfermeiros e professores, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas;

Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Programa Nacional de Saúde Escolar relançado;

2. Número de núcleos comunais criados;

3. Número de escolas que implementaram o programa de saúde escolar;

4. Número de escolas que cumpriram com o programa de saúde escolar;

5. Número de visitas e equipas móveis às escolas que implementaram o programa de saúde escolar.

Mecanismos de avaliação

1. Actas e Relatórios trimestrais e anuais das actividades de saúde escolar implementadas;

2. Visitas de supervisão trimestrais às escolas que implementaram o programa de saúde escolar.

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Subprograma da operacionalização da prestação de Cuidados Primários e de Serviços de Saúde

Projecto 28: Municipalização da atenção primária (cuidados primários)

Metas 1. Até 2014, elaborar e publicar o Planos Municipais de Desenvolvimento Sanitários (2012- 2025),; 2. Até 2013, aprovar e publicar as normas, regras e procedimentos do funcionamento do Sistema de Saúde a Nível Municipal; 3. Até 2013, tornar operacional a disponibilidade contínua do pacote integrado de cuidados e serviços, em todas as unidades sanitárias e equipas móveis; 4. A partir de 2014, reforçar as acções de coordenação intersectorial para a organização das intervenções em saúde nos Conselhos de Auscultação e Concertação Social; 5. Até 2015, tornar operacional a ligação dos serviços a nível primário com outros níveis de atenção da pirâmide sanitária, através de mecanismos de referência e contra- referência; 6. Até 2017, dotar o País de uma rede de serviços de saúde com qualidade, incluindo equipas móveis e Cuidados Obstétricos de Emergência que assegurem o acesso das populações à atenção primária; 7. Até 2017, ter funcional e sustentável o Projecto de Agentes Comunitários.

Estratégias 1. Elaboração de Planos Municipais de Desenvolvimento Sanitário em todo o País; 2. Aumento do acesso e da disponibilidade de serviços de saúde com qualidade às populações, dotando as unidades sanitárias com capacidade resolutiva contínua, por nível de atenção (PS,CS,CSR/HM), incluindo equipas móveis; 3. Dotação de recursos humanos com capacitados ao município, baseada numa eficiente planificação de recursos necessários por tipo de unidade sanitária e serviços de gestão (US e Direcção Municipal); 4. Aumento da qualidade dos serviços prestados, através da capacitação/formação de técnicos de saúde, incluindo AIDI e Saúde Materna, aplicação de protocolos de tratamento, de supervisão e de formação permanente dos profissionais; 5. Disponibilização contínua do Pacote Integrado de Cuidados e Serviços de Saúde por tipo de Unidade Sanitária;

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6. Melhoria dos mecanismos de articulação entre os diferentes componentes da rede (unidades sanitárias e as de referência) e a gestão dos serviços municipais, através da integração num único plano de acção, orçamento e financiamento; 7. Reforço da intra e intersectorialidade, através dos mecanismos de coordenação estabelecidos nos municípios, nomeadamente os Conselhos de Auscultação e Concertação Social, para a organização das intervenções em saúde com outros sectores (sociais e económicos); 8. Reforço da participação comunitária através do desenvolvimento de estruturas de apoio às acções de saúde, nomeadamente os Comités de Saúde e os Agentes Comunitários.

Actividades 1. Realizar o mapeamento das comunidades sob a responsabilidade de cada unidade sanitária; 2. Elaborar o plano de expansão da rede sanitária de atenção primária; 3. Planificar e distribuir medicamentos, equipamentos e meios necessários às unidades sanitárias e com equipas móveis; 4. Prever e intervir de imediato, com equipas móveis e avançadas, junto às populações com baixa cobertura de serviços de saúde, particularmente nas províncias do Leste e do Sul; 5. Prever e dotar todos os municípios de capacidade e meios para realizarem cirurgias obstétricas, incluindo um banco de sangue certificado; 6. Prever e dotar todas as unidades sanitárias de abastecimento regular de água, energia e tratamento dos lixos hospitalares; 7. Redistribuir e contratar equipas mínimas de profissionais capacitados por tipo de unidade sanitária e Repartições Municipais para garantirem a gestão do sistema de saúde a esse nível, com base no perfil estabelecido pelo MINSA; 8. Contratar médicos e técnicos especialistas em ginecologia-obstetrícia, cirurgia e pediatria, instrumentistas e anestesistas para a prestação de serviços e participação na capacitação de quadros a nível local; 9. Elaborar o plano de formação de especialização de técnicos, dando prioridade à parteiras, técnicos em AIDI, estomatologistas, oftalmologistas, técnicos de saúde mental, nutricionistas, instrumentistas, anestesistas e gestores de saúde;

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10. Organizar o sistema de formação permanente e aplicar os protocolos de tratamento e de supervisão das actividades, garantindo a qualidade dos serviços prestados; 11. Organizar e manter funcional a rede de laboratórios, de hemoterapia e a cadeia de frio; 12. Implantar o Sistema de Informação, monitorização dos indicadores e vigilância epidemiológica, incluindo a busca activa na comunidade; 13. Organizar o funcionamento dos Comités de Auditoria de Mortes Maternas e Neonatais a nível Municipal e Institucional, para investigação de mortes maternas e implementação das recomendações; 14. Organizar a rede logística e de aprovisionamento; 15. Organizar e implementar a referência e a contra-referência entra as unidades periféricas e as de referência a nível Municipal e entre estas e a Província; 16. Organizar a rede de transporte sanitário e de comunicação; 17. Dar forma legal e publicar a estratégia, normas, regras e procedimentos para o funcionamento do Sistema Municipal de Saúde; 18. Elaborar a política dos Agentes Comunitários de Saúde, com vista a estabelecer o seu enquadramento; 19. Elaborar a Politica de cuidados primários em saúde; 20. Formar os Agentes Comunitários e organizar os comités de saúde; 21. Fazer advocacia para a co-responsabilidade na melhoria da qualidade de vida das populações, em coordenação com os outros sectores, sociedade civil e privados nos Conselhos de Auscultação e Concertação Social; 22. Elaborar o Plano Municipal de Desenvolvimento Sanitário (2013-2012), incluindo o financiamento e orçamento.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

10. Organismos de execução: 11. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: 12. Parceiros nacionais: 13. Parceiros internacionais

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Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de municípios com Planos Municipais de Desenvolvimento Sanitários elaborados (2012-2025); 2. Número de municípios com mapeamento, definição de áreas de abrangência, definição da referência e contra-referência concluídos e operacionais; 3. Número de unidades sanitárias reabilitadas, ampliadas e construídas; 4. Número de unidades sanitárias por tipo de atenção, incluindo equipas móveis com serviços e cuidados essenciais; 5. Número de unidades sanitárias com disponibilidade contínua do pacote integrado de cuidados e serviços, em todas as unidades sanitárias e equipas móveis; 6. Número de municípios com necessidades essenciais em recursos humanos satisfeitas; 7. Número de técnicos especializados: parteiras, técnicos em Assistência Integrada das Doenças da Infância (AIDI) e em Gestão e Administração em Saúde; 8. Número de municípios com Programas de Formação Permanente implantados; 9. Número de municípios com sistema de informação implantados; 10. Número de municípios com Comités de Auditorias e Prevenção de Mortes Maternas e Perinatais Municipais e Institucionais operacionais; 11. Número de Comités Municipais de Saúde operacionais; 12. Número de municípios com o Programa de Agentes Comunitários estabelecido, operacional e sustentável financeiramente.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Planos Provinciais e Municipais de Desenvolvimento Sanitário; 2. Relatórios trimestrais e anuais das Direcções Provinciais de Saúde, com inclusão dos relatórios Municipais; 3. Dados Administrativos de cobertura dos Programas de Saúde Pública; 4. Relatório de inquérito sobre a qualidade dos serviços.

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Projecto 29: Cuidados paliativos e cuidados continuados

Metas 1. A partir de 2014, iniciar o estabelecimento dos Serviços de Cuidados Integrados Continuados com pelo menos uma equipa por Centro de Saúde; 2. A partir de 2014, iniciar o estabelecimento dos Serviços de Cuidados Paliativos com pelo menos uma equipa por hospital; 3. Até 2016, estabelecer os Serviços de Cuidados Integrados Continuados a nível de todos os Centros de Saúde do País, e de Cuidados Paliativos a nível de todos os Hospitais (centrais, provinciais e municipais).

Estratégias

1. Definição, a nível hospitalar e no âmbito dos cuidados de saúde primários, de equipas multidisciplinares para os doentes que requerem seguimento dos seus problemas de saúde e sociais, quer no domicílio, quer em articulação com as unidades sanitárias; 2. Definição das unidades de aconselhamento e internamento de Cuidados Paliativos dentro dos hospitais para acompanhamento, tratamento e supervisão clínica de doentes em situação clínica complexa; 3. Capacitação de RH necessários para implementação da rede de cuidados continuados e de cuidados paliativos a nível hospitalar; 4. Definição dos materiais e do financiamento necessários para a implementação da rede de cuidados continuados e de cuidados paliativos a nível hospitalar.

Actividades 1. Mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros necessários; 2. Capacitar os recursos humanos multidisciplinares; 3. Criar as equipas multidisciplinares.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

14. Organismos de execução: 15. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: 16. Parceiros nacionais: 17. Parceiros internacionais

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Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de equipas de cuidados integrados contínuos de suporte domiciliar; 2. Número de equipas intra-hospitalares de suporte de cuidados paliativos.2

Mecanismos de avaliação e seguimento 1. Relatórios dos Serviços de Cuidados Integrados Continuados a nível Municipal e dos Cuidados Paliativos a nível hospitalar (Hospitais centrais, provinciais e municipais); 2. Relatórios sobre as visitas de supervisão; 3. Relatórios dos estudos efectuados sobre a qualidade da rede de cuidados integrados continuados a nível Municipal e dos cuidados paliativos a nível hospitalar.

2 Uma equipa intra-hospitalar por cada 250.000 habitantes

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Projecto 33: Gestão dos Resíduos Hospitalares e de serviços de saúde

Metas

1. Até 2015, elaborar os Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde de todas as unidades sanitárias do Sistema Nacional de Saúde; 2. Até 2016, implementar os Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde nas unidades sanitárias públicas e privadas; 3. Até 2016, implementar os Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de saúde nos demais serviços conexos à saúde pública.

Estratégias operacionais

1. Garantir que todos os resíduos hospitalares e de serviços de saúde são adequadamente geridos para a melhoria; 2. Implementação de Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde nas unidades sanitárias públicas e privadas e serviços conexos à saúde pública, 3. Formação e profissionalização de quadros em matérias específicas de gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde; 4. Sensibilização dos gestores públicos e privados e funcionários da saúde, comunidades e parceiros sociais sobre a importância dos riscos e da gestão dos resíduos hospitalares e de serviços de saúde; 5. Integração da gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde nas comissões hospitalares de biossegurança, com apoio de uma equipa técnica permanente de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde;

Actividades e intervenções

1. Elaborar os Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde nas unidades sanitárias públicas e privadas e prestadores de serviços conexos à saúde pública produtores de resíduos dos serviços de saúde; 2. Implementar os Planos de Gestão de Resíduos Hospitalares e de Serviços de Saúde nas unidades sanitárias públicas e privadas e prestadores de serviços conexos à saúde pública produtores de resíduos de saúde; 3. Acompanhar e fiscalizar a implementação dos Planos de Gestão dos Resíduos e de Serviços de Saúde nas unidades sanitárias públicas e privadas e prestadores de serviços conexos à saúde pública geradores de resíduos de saúde; 4. Formar e profissionalizar quadros especialistas em gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde; 5. Promover seminários técnicos de capacitação dos funcionários da saúde ao nível dos serviços; 6. Criar comissões de gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde nas unidades sanitárias, nas quais se congregarão as comissões de biossegurança; 7. Instalar as unidades sanitárias públicas com equipamentos adequados para o tratamento de resíduos; 8. Promover campanhas de sensibilização e educação ambiental no âmbito das comunidades, principalmente nas comunidades em torno das unidades sanitárias.

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Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

18. Organismos de execução: 19. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: 20. Parceiros nacionais: 21. Parceiros internacionais

Cronograma

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de unidades com planos de gestão elaborados e implementados; 2. Número de actos inspectivos efectuados nas unidades de saúde e prestadores de serviços conexos à saúde pública; 3. Número de fiscalizações efectuadas às empresas prestadoras de serviços em gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde; 4. Taxa de infecções hospitalares; 5. Números de reuniões e actividades realizadas pelas comissões de biossegurança nas unidades de saúde; 6. Número de formações realizadas; 7. Percentagem (%) de profissionais que adoptam boas práticas de gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde.

Mecanismos de seguimento e avaliação

1. Relatórios das unidades sanitárias públicas e privadas; 2. Inspecções programadas e não-programadas, vistorias, auditorias e inquéritos; 3. Relatório de monitorização das infecções hospitalares; 8. Relatório de implementação dos planos de gestão de resíduos hospitalares e de serviços de saúde; 4. Actas de reuniões das comissões de biossegurança; 5. Relatórios dos estudos periódicos, por inquéritos, sobre a taxa de infecção hospitalar.

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Projecto 34: Medicina Tradicional

Metas 1. Até 2014, regulamentar e iniciar a implementação da Política de Medicina Tradicional e Práticas Complementares, no Sistema Nacional de Saúde; 2. Até 2013, elaborar o diagnóstico da Medicina Tradicional no País para o seu enquadramento legal, com base a: - Realização do censo e cadastro dos praticantes;

Estratégias 1. Sensibilização dos profissionais de saúde para a aceitação dos terapeutas tradicionais, de forma a permitir um trabalho de complementaridade; 2. Elaboração de instrumentos que permitam avaliar a competência e desempenho dos detentores do conhecimento tradicional, para a sua certificação.

Actividades

1. Elaborar o diagnóstico da Medicina tradicional no País para o seu enquadramento legal; 2. Realizar programas de promoção e educação sobre Medicina Tradicional, cientificamente comprovados, através dos meios de comunicação massiva;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

22. Organismos de execução: 23. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: 24. Parceiros nacionais: 25. Parceiros internacionais

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Cronograma

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Política da Medicina Tradicional e Práticas Complementares, aprovada e distribuída nas 18 províncias do País;

2. Número de recursos humanos contratados;

3. Número e tipo de investigação realizada e publicada, no domínio da Medicina Tradicional e Práticas Complementares;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Inquéritos, relatório de visitas de supervisão, relatórios de capacitação e boletins; 2. Monitorização e avaliação sistemática dos resultados da implementação das actividades planificadas; 3. Avaliação do impacto da Medicina Natural e Tradicional nos indicadores do Sistema Nacional de Saúde.

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Subprograma de segurança transfusional

Projecto 35: Revitalização do Serviço Nacional de Sangue

Metas 1. A partir de 2014, realizar 3 Campanhas anuais de mobilização de dadores benévolos de sangue em todos os municípios e províncias; 2. Até 2017, equipar e completar a distribuição de equipamento para todas as unidades que oferecem serviços de hemotrapia; 3. Até 2025, construir pelo menos 1 centro municipal de sangue em todas as provinicias.

Estratégias

1. Reforço da coordenação e funcionamento do Serviço Nacional de Sangue; 2. Implementação do Sistema de Segurança e Qualidade Transfusional; 3. Formação e capacitação dos recursos humanos; 4. Incremento da sensibilização da sociedade sobre a necessidade da dádiva benévola de sangue em todo o País; 5. Promoção do uso racional do sangue e seus componentes; 6. Estabelecimento de alianças e integração com outras Instituições e programas; 7. Estabelecimento de um sistema de informação e hemovigilância; 8. Informatização do Serviço Nacional de Sangue; 9. Realização de campanhas de doação voluntária de sangue durante os eventos nacionais.

Actividades e intervenções 1. Construir, reabilitar, ampliar e equipar os Centros Provinciais e Municipais de Sangue; 2. Formar e capacitar os técnicos do nível nacional, provincial e municipal; 3. Revitalizar o funcionamento do “Club 25”; 4. Adquirir e criar um plano de manutenção de equipamentos; 5. Capacitar técnicos de todas as províncias e municípios que oferecem serviços de hemotrapia; 6. Estabelecer um Sistema efectivo de informação e hemovigilância; 7. Adequar as normas e protocolos sobre o uso racional de sangue seguro; 8. Advogar para a criação de comités hospitalares de transfusão em hospitais seleccionados;

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9. Reproduzir o cartão de dador de sangue voluntário benévolo.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis Organismos de execução: Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: Parceiros nacionais: Parceiros internacionais

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de dadores voluntários e benévolos; 2. Número de serviços de transfusão existentes e operacionais; 3. Legislação sobre o sangue aprovada e publicada; 4. Número de províncias e municípios com serviços de segurança e qualidade transfusional implementados; 5. Número de roturas de sangue e seus componentes, reportados mensalmente.

Mecanismo de seguimento e avaliação

1. Relatório das actividades dos serviços de sangue existente; 2. Procedimentos escritos e implementados. 3. Documento legal sobre o sangue publicado no Diário da República.

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Subprograma de gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios

Projecto 36: Gestão e desenvolvimento da rede nacional de laboratórios

Metas 1. A partir de 2014, reestabelecer os mecanismos de comunicação entre os técnicos de laboratório, clínicos e de saúde pública; 2. A partir de 2015, planificar os serviços de laboratório com base na gestão integrada da informação laboratorial a todos os níveis; 3. A partir de 2015, elaborar anualmente o Plano de Acção da Rede, Nacional, Municipal e Provincial de Laboratórios de acordo com a linhas orientadoras do Plano Estratégico; 4. Até 2025 capacitar anualmente, 182 técnicos de laboratório a todos os níveis de atenção: 36 em gestão; 36 em metodologias de investigação; 40 em manutenção do equipamento; 70 em procedimentos e técnicas de rotina;

Estratégias 1. Criação do Comité Multissectorial de Aconselhamento para Rede Nacional de Laboratório de Saúde (CMATL). 2. Definição de uma estrutura hierarquizada da Rede Nacional de Laboratórios (RNL) de saúde (laboratório clínico e de saúde Pública). 3. Criação da Secção dos Serviços de Laboratórios para planificar, coordenar e regular a actividade de laboratórios em Angola, em conformidade com as directrizes da OMS para fortalecimento dos laboratórios.

4. Fortalecimento das colaborações interministeriais e operacionalizar as Comissões Interinstitucionais Permanentes de Saúde para a prevenção, resposta e controlo das ameaças de saúde pública, no contexto da implementação do novo regulamento sanitário internacional e regulamento sanitário nacional.

Actividades 1. Cadastrar os laboratórios da RNL por níveis; 2. Assegurar o pacote de serviços de cada nível da rede hierarquizada de laboratórios; 3. Definir e assegurar, os termos de referência para a secção de controlo da rede nacional de Laboratórios. 4. Contratar profissionais para reforço dos recursos humanos;

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5. Realizar actividades de formação em: (i) planificação e gestão; (ii) gestão de qualidade, metodologias de investigação; (iii) procedimentos e técnicas de rotina; (iv) manutenção de equipamentos; 6. Estabelecer a componente de Saúde Pública nos laboratórios e a coordenação entre laboratório e Vigilância Epidemiológica; 7. Adequar as ferramentas de avaliação das necessidades dos laboratórios da OMS/AFRO, as realidades do País; 8. Uniformizar e melhorar o sistema de informação laboratorial; 9. Adoptar as normas internacionais para nomeação de Laboratórios Nacionais de Referência; 10. Fortalecer o sistema de aprovisionamento de insumos e de manutenção de equipamentos e de infra-estruturas da Rede Nacional de laboratórios e dos Laboratórios de Referência do INSP; 11. Elaborar e a assegurar um programa de formação contínua dos técnicos a todos os níveis da rede nacional de laboratório; 12. Estabelecer mecanismos de monitorização e avaliação; 13. Assinar protocolos com instituições nacionais e internacionais;

14. Desenvolver mecanismos para assegurar a captação de fundos para a RNL; 15. Implementar o Programa de Acreditação Laboratorial de acordo com a OMS; 16. Dinamizar o Programa de Controlo Externo de Qualidade.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

26. Organismos de execução: 27. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: 28. Parceiros nacionais: 29. Parceiros internacionais

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Política sobre laboratórios adoptada;

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2. Número de formações efectuadas; 3. Número de profissionais contratados; 4. Número e tipo de equipamento adquiridos; 5. Número de Protocolos com instituições nacionais e internacionais, assinados; 6. Relatórios da Área de Gestão dos Serviços de Laboratório; 7. Relatórios da Comissão Multissectorial de Aconselhamento Técnico; 8. Documento sobre a estrutura hierarquizada dos Laboratórios, elaborado aprovado; 9. Número de laboratórios integrados na RNL; 10. Número de Laboratórios integrados nos sistemas de controlo externo de qualidade e de acreditação; 11. Número e tipo de ferramentas internacionais da OMS/AFRO, adotadas e implementadas; 12. Número de laboratórios reestruturados.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Elaboração de relatórios mensais, trimestrais e anuais de desempenho; 2. Visitas de supervisão.

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PROGRAMA DE PLANEAMENTO, GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS

O programa de planeamento, gestão e desenvolvimento de recursos humanos é constituído por três subprogramas e respectivos projectos a seguir listados:

Subprograma de planeamento e gestão de recursos humanos

Projecto 38: Planeamento e fixação de recursos humanos

Subprograma de desenvolvimento de recursos humanos

Projecto 44: Formação permanente

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Subprograma de planeamento e gestão de recursos humanos

Projecto 38: Planeamento e Fixação de Recursos Humanos em saúde

Metas 1. Até ao fim de 2015, actualizar, as necessidades reais no quadro da municipalização do sistema de saúde; 2. Prover, de 2015 a 2017, os profissionais de saúde para preencher as necessidades estimadas por nível de atenção; 3. Até 2017, assegurar que cada comuna tenha pelo menos um técnico médio de saúde. 4. Até finais de 2014, estudar mecanismos de incentivos e de motivação dos RHS a nível local; 5. Até finais de 2014, adequar os mecanismos de gestão de RHS ao ordenamento jurídico em vigor privilegiando a desconcentração, descentralização, e municipalização nos serviços de saúde;

Estratégias 1. Avaliação das necessidades em recursos humanos; 2. Desenvolvimento da capacidade de recolha, tratamento de dados e produção de informação sobre os recursos humanos do sector da saúde; 3. Capacitação de profissionais em administração e gestão de saúde das unidades sanitárias;

4. Advogar junto as administrações locais para criarem condições de habitação e transporte para incentivar a fixação de quadros; 5. Desenvolvimento de pesquisas para identificar mecanismos de incentivos e de motivação dos RHS a nível local;

Actividades 1. Enquadrar um mecanismo de gestão de recursos humanos no Distrito; 2. Suprir de quadros de pessoal por nível de atenção em função das necessidades; 3. Redefinir o sistema de incentivos para a mobilização de recursos humanos da saúde; 4. Realizar o planeamento de efectivos com base no quadro analítico do pessoal por nível de atenção; 5. Promover as boas práticas para o cumprimento da padronização do quadro tipo dos recursos humanos das unidades;

6. Advogar pelas condições de habitação e transporte como incentivo para fixação no Distrito;

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Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

16. Organismos de apoio à implementação: MAPTESS, MINFIM GOVERNO PROVINCIAL e RM de saúde; 17. Parceiros nacionais: r, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 18. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Disponibilidade da base de dados sobre os recursos humanos em saúde; 2. Número de administradores e gestores de saúde reciclados; 3. Rácio de distribuição de recursos humanos por habitante, por unidade sanitária, por categoria, e por anos de serviço; 4. Número de unidades, com o quadro-tipo, completo; 5. Existência de um sistema de incentivos para a mobilização de recursos humanos em saúde.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensal trimestral semestral e anual de avaliação a nível Distrital;

Subprograma de desenvolvimento de recursos humanos

Projecto 44: Formação permanente

Metas 1. A partir 2015, iniciar a criação de Pontos Focais e orientação sobre Formação Permanente nas unidades sanitárias; 2. A partir de 2015, implementar a formação permanente no Distrito, 3. A partir de 2015, iniciar a formação de todos os profissionais que trabalham no serviço de urgência, incluindo os tripulantes de ambulância na área de suporte básico;

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4. A partir de 2015, implementar a formação de secretarias, telefonistas, dactilógrafos, motoristas, tesoureiros, arquivistas, bibliotecários, empresas de prestação de serviço ao sector, protocolo, estafetas, manutenção e segurança hospitalares com temas relacionados com o atendimento ao público, ética, procedimentos administrativos, biossegurança, informática, inglês e outros, em parceria com INAD, IFAL, MAPTSS, EFTS, e outras instituições afins;

Estratégias 1. indicação dos integrantes dos NFP de acordo com o perfil de cada ; 2. Criação de pontos Focais de Formação Permanente nas unidades sanitárias e indicação dos respectivos nomes 3. Criação de uma equipa Distrital (grupo multiprofissional) de supervisão da Formação Permanente e realização de visitas de supervisão; 4. Orientação metodológica dos aspectos técnicos, pedagógicos e administrativos, trimestral e anualmente, aos NFP da Repartição Municipal de Saúde.

Actividades 1. Constituição de NFP,. 2. Fazer o levantamento das necessidades de formação nas diferentes profissões existentes a nível Distrital; 3. Dotar de meios técnicos, financeiros e materiais as coordenações da FP no Distrito para a criação de NFP e orientação metodológica; 4. Mapear os trabalhadores por categorias/profissões e priorizar as profissões que menos beneficiam de acções de formação; 5. Mapear o potencial de formação (Formadores locais e externos) das unidades e capacitar os Formadores, assim como os supervisores de programas; 6. Implementar os instrumentos de supervisão e avaliação do impacto das formações 7. Organização e implementação a formação na área de acção médica e apoio hospitalar, em parceria com o MAT, EFTS e outras instituições afins; 8. Capacitação de todos os profissionais que trabalham no serviço de urgência, incluindo os tripulantes de ambulância na área de suporte básico; 9. Implementação da formação de secretárias, telefonistas, dactilógrafos, motoristas, tesoureiros, arquivistas, bibliotecários, empresas de prestação de serviços ao sector, protocolo, estafetas, manutenção e segurança hospitalares com temas relacionados com o atendimento ao público, ética, procedimentos administrativos, biossegurança, informática, inglês e outros, em parceria com INAD, IFAL, MAPTSS, EFTS, e outras instituições afins;

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10. Implementação de cursos para secretárias de direcção clínica, em parceria com as EFTS e hospitais 11. Capacitar formadores assim como os supervisores dos programas de Saúde Pública;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

19. Organismos de apoio à implementação: ,Repartição Municipal de Educação, Bombeiros ,Polícia local ,Ambiente, Minars e RM de saúde; 20. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , Ordens profissionais, Associação dos professores, promoção da Mulher, área Social, Akwa Sambila, Igrejas, Lideres Comunitários, Unidades de Saúde Privadas; 21. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de unidades sanitárias com núcleos de formação permanente; 2. Número de acções formativas realizadas; 3. Número de acções formativas programadas; 4. Número de técnicos formados. 5. Número de encontros Distrital realizados

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatório mensal, trimestral ,semestral e anual no final de cada ano de formação, que vigora de Setembro a Outubro do ano seguinte em todas unidades sanitárias e remetidos RMS.

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Programa de gestão e ampliação da rede sanitária Subprograma de gestão e ampliação da rede sanitária

Projecto 47: Gestão e ampliação de infra-estruturas sanitárias

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Subprograma de gestão e ampliação da rede sanitária

Projecto 47: Gestão e Ampliação de Infra-estruturas Sanitárias

Metas 1. A partir de 2013, seja acautelada a área de expansão para todas as unidades sanitárias; 2. A partir de 2015, mais de 95 % das US funcionantes estão abrangidas por um programa de avaliação e “manutenção”; 3. A partir de 2014, utilizar o sistema de informação e gestão do sector, com indicadores estatísticos essenciais assegurando um fluxo de informação permanente entre todos os actores, permitindo a melhoria da tomada de decisão a todos os níveis; 4. Entre 2013 e 2017, 100% de US dispõem de abastecimento de água, energia e de um sistema seguro de tratamento de lixo hospitalar; 5. Até 2025, melhorar os rácios relativos à população por unidade sanitária, para aumentar o acesso aos serviços de saúde; 6. Até 2017 e 2025, melhorar a satisfação dos utentes das US para 60% e 90%, respectivamente; 7. Entre 2013 e 2015 construir 5 hospitais centrais, 5 hospitais gerais, 15 hospitais municipais, 24 centros de saúde, e 894 postos de saúde; 8. Entre 2015 e 2025, construir e apetrechar 6 hospitais centrais, 10 hospitais gerais, 25 hospitais municipais, 50 centros de saúde, e 3.450 postos de saúde; 9. Até 2017 e 2025, respectivamente 60% e 100% das US têm funcionários e equipamentos que correspondem as suas necessidades e serviços segundo o nível de atenção sanitária;

Estratégias 1. Adequação e actualização da Regulamentação Geral das Unidades Sanitárias Públicas (REGUSAP) do Serviço Nacional de Saúde, tendo em conta as prioridades emergentes, a sustentabilidade dos investimentos e a eficácia na gestão dos recursos; 2. Apoio metodológico e normativo sistematizado do MINSA aos hospitais centrais e às Direcções Provinciais e Repartições Municipais, para a melhoria da gestão e do desempenho da rede sanitária; 3. Previsão de área de expansão para todos os postos de saúde, permitindo o seu crescimento modular e paulatina transformação em centros de saúde. 4. Aumento do acesso aos serviços de saúde à população por níveis de atenção; 5. Construção, ampliação e apetrechamento de 11 novos hospitais centrais, 15 novos hospitais gerais, 40 hospitais municipais, 74 centros de saúde e 4.344 postos de saúde;

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6. Reforço do sistema de informação do sector, com indicadores estatísticos essenciais, assegurando um fluxo de informação permanente entre todos os actores, permitindo a tomada de decisões fundamentadas e monitoria dos progressos; 7. Mobilização de recursos adicionais e criação de parcerias multissectoriais (MININT, MINDEN) público-privadas lucrativas (clínicas e empresas privadas ou de empresas estatais), e não lucrativas (igrejas, ONGs e instituições filantrópicas) com vista a uma melhor prestação de serviços sanitários; 8. Criação de capacidades técnicas necessárias, a todos os níveis, para assegurar o bom desempenho do Programa de Gestão e Ampliação da Rede de infra-estruturas; 9. Promoção da construção de uma rede de infra-estruturas tecnicamente adequadas para o armazenamento de medicamentos e dispositivos médicos, de acordo com as necessidades de cobertura nacional.

Actividades 1. Rever o REGUSAP e os instrumentos normativos e metodológicos; 2. Reabilitar e adaptar a rede sanitária existente e funcional, composta por 1.854 US, às necessidades actuais; 3. Apetrechar as unidades sanitárias segundo as necessidades; 4. Ampliar a rede sanitária até 4.494 US e de armazéns satisfazendo as necessidades da população; 5. Implementar o Sistema de Informação e Gestão da rede sanitária e de quadros de direcção aos níveis de atenção primário, secundário e terciário; 6. Elaborar Planos anuais de Acção Municipais e Provinciais, com enfoque para a ampliação e manutenção da rede; 7. Fazer manutenção preventiva e reparadora da Rede Sanitária Existente, incluindo as infra- estrutura e os equipamentos das unidades sanitárias da rede primária, secundária e terciária do Serviço Nacional de Saúde.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

30. Organismos de execução:

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31. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: 32. Parceiros nacionais: 33. Parceiros internacionais

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número de US que oferecem serviços correspondentes à sua Tipologia e Nível; 2. Número de US operacionais com uma avaliação de “manutenção”; 3. Número de US com funcionários e equipamentos que correspondem à sua Tipologia e Nível; 4. Número de US que dispõem de abastecimento de água, de energia e de um sistema seguro de tratamento de lixo hospitalar; 5. Número de unidades sanitárias reabilitadas; 6. Rácio relativo da população por unidade sanitária; 7. Número de utentes e acompanhantes satisfeitos com os serviços oferecidos nas unidades sanitárias;

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Planos de Acção de todos os municípios e províncias do País; 2. Monitoria dos Objectivos descritos nos Planos de Desenvolvimento Sanitário Provinciais e Municipais e Planos Estratégicos dos Hospitais Nacionais 3. Relatórios de Avaliação anuais de todos os municípios e províncias do País realizados pelo nível Central. 4. Relatórios mensais, Semestrais e anuais do GEPE.

Programa de gestão, aprovisionamento e logística, desenvolvimento do sector farmacêutico e dos dispositivos médicos

Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística

Projecto 48: Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística

Subprograma de gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico

Projecto 49: Gestão e desenvolvimento do sector farmacêutico

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Subprograma de gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos

Projecto 50: Gestão e desenvolvimento dos dispositivos médicos

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Subprograma de gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística

Projecto 48: Gestão e desenvolvimento do aprovisionamento e logística, sector farmacêutico e dos dispositivos médicos

Metas 1. A partir de 2014, formar anualmente técnicos em boas práticas de armazenamento e distribuição; 2. A partir de 2014, realizar visitas de supervisão aos depósitos e unidades sanitárias; 3. Até 2017, construir ou reabilitar depósitos municipais em cada município; 4. Até 2017, que todos os municípios tenham um técnico logístico; 5. Até ao fim de 2015, garantir a qualidade e a permanente disponibilidade dos medicamentos essenciais nas unidades sanitárias do País, em particular na rede de assistência primária;

6. A partir de 2014, formar anualmente 40 técnicos em electromedicina; 7. Até ao fim de 2015, ter implementado o processo de registo e vigilância (tecno vigilância) dos dispositivos médicos; 8. Até ao fim de 2017, ter criado um mecanismo de manutenção de dispositivos médicos em todas as províncias e unidades hospitalares.

Estratégias 1. Aquisição de medicamentos com base em genéricos ou DCI através de concursos públicos nacionais e internacionais; 2. Gestão eficiente dos produtos farmacêuticos, através de um sistema informatizado e funcionando em rede em todo o País; 3. Aquisição de meios de transportes e de logística para a distribuição dos meios adquiridos; 4. Assegurar a disponibilidade de DM; 5. Garantir o aprovisionamento de DM seguros, eficazes e custo-efectivos; 6. Criação de um sistema de manutenção dos DM.

Actividades 1. Elaborar as listas nacionais de necessidades em produtos farmacêuticos, identificando as prioridades;

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2. Planificar e executar a compra e distribuição regular e atempada das necessidades nacionais em medicamentos e meios médicos; 3. Adquirir software de gestão capaz de integrar a gestão de stocks, a gestão administrativa e a componente financeira; 4. Implementar um sistema informatizado de gestão, funcionando em rede com todas as províncias; 5. Comprar meios próprios de transportação e de logística para a distribuição de medicamentos e meios médicos essenciais; 6. Realizar actividades regulares de supervisão aos depósitos provinciais e regionais; 7. Criar condições que garantam a segurança e o bom funcionamento dos DM, nas unidades sanitárias utilizadoras; 8. Capacitar os RH sobre as condições infra-estruturais para o bom funcionamento dos DM;

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

34. Organismos de execução: 35. Organismos de apoio à implementação do Ministério da Saúde: 36. Parceiros nacionais: 37. Parceiros internacionais

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Percentagem de medicamentos essenciais sob designação genérica ou DCI adquiridos em períodos definidos (curto e longo prazos); 2. Número e período de tempo de roturas de stock de medicamentos vitais/essenciais em U.S. e Depósitos de Medicamentos a nível de cada província, região e País; 3. Percentagem de unidades sanitárias e armazéns dispondo de instrumentos de gestão de medicamentos e meios médicos para garantir o seu normal funcionamento durante pelo menos um semestre;

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4. Percentagem de estruturas com condições adequadas para o armazenamento de medicamentos, tendo por base os padrões internacionalmente definidos; 5. Percentagem anual de concursos públicos para aquisição de medicamentos pelo MINSA; 6. Percentagem de depósitos provinciais com meios próprios de transportação de medicamentos e meios médicos; 7. Percentagem de depósitos regionais e provinciais com gestão informatizada e funcionando em rede com o nível central; 8. Número de dispositivos médicos inventariados; 9. Número de dispositivos médicos reparados; 10. Número de técnicos capacitados e ou formados; 11. Número de núcleos de manutenção funcionais.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Supervisões e Relatórios trimestrais das actividades de distribuição nos Depósitos Provinciais e Regionais; 2. Estudos sobre consumo e distribuição de medicamentos; 3. Estudos sobre a qualidade de medicamentos adquiridos pela Central de Compras e aprovisionamento de Medicamentos e meios médicos.

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Programa de desenvolvimento do sistema de informação e gestão sanitária Subprograma de gestão e desenvolvimento do sistema de informação sanitária

Projecto 51: Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e ao planeamento

Projecto 52: Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais surtos e epidemias

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Projecto 51: Sistema de Informação e Gestão Sanitária para o apoio à tomada de decisões estratégicas, e ao planeamento

Metas 1. Até 2015, actualizar e implementar a legislação sanitária do País e as normas de implementação nacionais da recolha e uso dos dados estatísticos da saúde; 2. Apartir de 2015, no sistema de vigilância epidemiológica, as doenças não transmissíveis, os acidentes, a mortalidade materna e neonatal;

2. Até 2015, integrar o mapa sanitário, o registo hospitalar (público, militar e privado), informação de rotina de recursos humanos e recursos financeiros.

3. Até 2015, todas unidades sanitária devem dispor de condições tecnológicas relativas a utilização do SIS a todos os níveis do SNS; 4. Até 2016, dispor de recursos humanos capacitados para a gestão do SIS em todas unidades sanitária do Distrito, 5. Entre 2015 e 2016, ter disponível a base de dados da plataforma SIS para Distrito e a Repartição de Saúde; 6. Até 2017, garantir a utilização do SIS para o sistema de gestão da saúde.

Estratégias

1. Criação de uma base de dados integrada e acessível a todos os políticos, gestores e profissionais; 2. Capitação de técnicos em métodos estatísticos e informáticos;

Actividade 1. Divulgar dos instrumentos de recolha de dados; 2. Capacitar permanentemente os quadros de estatística, informática a médio e longo prazo. 3. Adquirir e distribuir meios e equipamentos informáticos a todas as unidades sanitárias,

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Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis

1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

22. Organismos de apoio à implementação: Instituto Nacional de Estatística, Serviço de Saúde da Polícia, e RM de saúde; 23. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , Ordens profissionais, Associação dos professores, promoção da Mulher, área Social, Unidades de Saúde Privadas; 24. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. 2. Número de relatórios integrados produzidos pelo sistema de informação, incluindo a vigilância epidemiológica, registo hospitalar (público, militar e privado), informação de rotina de recursos humanos e recursos financeiros 3. Número de instituições e unidades ligadas ao SIS; 4. Número de unidades sanitárias que informam regularmente; 5. Número de mapas actualizados; 6. Doenças não transmissíveis, os acidentes, a mortalidade materna e neonatal incluídas no sistema de vigilância epidemiológica.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação 1. Relatórios mensais, trimestrais semestral e anuais integrados do SIS; 2. Relatórios de supervisão;

Projecto 52: Melhoria da vigilância integrada das doenças e preparação das respostas a eventuais surtos e epidemias

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Metas

1. A partir de 2015; alcançar pelo menos 90% da taxa de pontualidade da notificação das doenças com potencial epidémico;

2. Até 2015, criar centro Distrital de processamento de dados;

3. Até 2016, 70% dos técnicos municipais envolvidos nas actividades de VE deverão estar treinados para executar as actividades conforme as normas nacionais e internacionais;

Estratégias 1. Reforço da integração na VID-R de outras doenças crónicas não transmissíveis, morte materna e acidentes rodoviários;

2. Criação de centros Distritial de processamento de dados;

3. Supervisão regular com uma vertente formativa;

4. Divulgação da informação epidemiológica.

Actividades 1. Criar o Comité Distrital de luta contra as epidemias;

2. Implementar os guiões específicos para as doenças com vigilância baseada em investigação de casos;

3. Implementar os encontros anuais com os profissionais de saúde das principais unidades sanitárias do Distrito;

4. Rever as listas de unidades alvo da busca activa e dos programas de visitas em cada unidade sanitária

5. Implementar a monitorização da busca activa a nÍvel do Distrito com mecanismos de controlo de qualidade da visita;

6. Formar os pontos focais (autoridades locais, terapeutas tradicionais) e outro tipo de agentes comunitários;

7. Reproduzir e distribuir os instrumentos de notificação e investigação de surtos;

8. Adquirir e distribuir o material e equipamento para melhorar a recolha, recepção,

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tratamento, processamento e divulgação de dados a todas unidades sanitárias;

9. - implementação de um plano de formação contínua para todas unidades sanitárias;

10. Divulgar os Boletins Epidemiológicos semanais e mensais a todos os níveis.

Quadro de execução

Organismos e órgãos responsáveis 1. Organismos de execução: Administração Distrital, Repartição Municipal e Repartição de Saúde Local;

25. Organismos de apoio à implementação: ,Repartição Municipal de Educação, Bombeiros ,Polícia local ,Ambiente, Minars Instituto Nacional de Estatística e RM de saúde; 26. Parceiros nacionais: Associação dos enfermeiros , Ordens profissionais, Associação dos professores, promoção da Mulher, área Social, de Saúde Privadas; 27. Parceiros internacionais : OMS, Unicef, Grupo Core, Força Saúde e Cooperação Cubana

Plano de monitoria e avaliação

Indicadores de seguimento e avaliação 1. Número unidades sanitárias com sistemas de VE organizados de acordo com as normas nacionais. 2. Número de surtos epidémicos investigados com relatório final elaborado; 3. Número de técnicos Distrital treinados em investigação epidemiológica de casos, investigação e resposta a surtos epidémicos; 4. Número de comunas com Taxa de Notificação de 2.0 casos suspeitos de sarampo investigados com amostra por cada 100.000 habitantes; 5. Número de boletins recepcionados e distribuídos atempadamente pelo Nível Municipal; 6. Número de unidades sanitárias que notificaram regularmente em cada semana; 7. Número de unidades sanitárias com pelo menos 70% de relatórios mensais enviados atempadamente nos últimos 12 meses.

Mecanismos e instrumentos de seguimento e avaliação

1. Relatórios das unidades sanitárias e de supervisão recebidos;

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2. Boletins epidemiológicos mensais recebidosdas unidades sanitárias; 3. Relatórios de capacitações realizados em cada unidade sanitária; 4. E-mail ou notas de envio emitidos pelo CPDE.

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO QUADRO INSTITUCIONAL

O programa de desenvolvimento do quadro institucional é composto por dois subprogramas e respectivos projectos a seguir listados:

Subprograma da Inspecção Geral de Saúde

Projecto 54: Inspecção Geral de Saúde

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Subprograma da Inspecção Geral de Saúde

Projecto 54: Inspecção Geral de Saúde Metas

1. Até 2015 dotar as unidades de meios de modo a permitir que cumpram os instrumentos legais e normas existentes a todos os níveis de administração 2. A partir de 2015, efectuar inspecções às fábricas de alimentos, unidades hoteleiras, comerciais e demais instituições alvos de vigilância sanitária; 3. A partir de 2015, fazer cumprir os instrumentos legais e normas existentes, em 100% das instituições a todos os níveis de administração 4. Vistoriar 70% e 100%,das unidades sanitárias públicas a serem construídas e/ ou em construção e ampliação em 2014 e 2016, respectivamente;

Estratégias operacionais

1. Reorganização dos Departamentos da Inspecção Geral da Saúde em termos estruturais e os serviços de inspecção da Saúde a nível Distrital; 2. Reforço do quadro de pessoal em matéria inspectiva; 3. Melhoria dos sistemas e procedimentos inspectivos dos serviços da Inspecção da Saúde; Actividades e intervenções

1. Divulgar diversos instrumentos legais e normativos nas dependências das unidades sanitárias

2. Realizar inspecções programadas ou não às instituições alvo; 3. capacitar recursos humanos; 4. Divulgar modelos e Guiões de Inspecção a instituições e serviços; 5. Participar do Licenciamento de unidades sanitárias privadas e reinspecções com vista ao cumprimento do estatuído no decreto n.º 48/92 de 11 de Setembro e no estatuto orgânico do MINSA;

6. Actualizar e controlar o inventário Patrimonial da Inspecção Geral da Saúde;

7. Inspeccionar as fábricas de alimentos, unidades hoteleiras, comerciais e demais instituições e organismos alvos da vigilância sanitária com o propósito de se evitar a produção e comercialização de produtos sem qualidade ou de qualidade duvidosa;

8. Inspeccionar os estabelecimentos farmacêuticos e participar do combate contra venda ilegal de medicamentos;

9. Pronunciar e/ou vistoriar as unidades sanitárias públicas a serem construídas e/ou em construção e ampliação com o propósito de se verificar o cumprimento dos requisitos básicos para o planeamento de uma unidade sanitária;

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3. Quadro de execução

3.1 Coordenação das actividades do PMDS Listar as estruturas e mecanismos de coordenação do PMDS, tais como os encontros periódicos de parceiros e visitas conjuntas. O PNDS recomenda o seguinte (Volume 1):

“A nível do Município, a elaboração, o seguimento, e a coordenação da implementação do PMDS, são da responsabilidade do administrador Municipal, coadjuvado pelo Chefe da Repartição Municipal de Saúde (RMS), que lidera a equipa técnica multissectorial municipal, com apoio de um secretariado.

As Comissões Municipais de Saúde a serem criadas e os Conselhos de Auscultação e Concertação Social fazem parte das equipas municipais multissectoriais, que deverão elaborar e acompanhar o processo de implementação do PMDS.” (PNDS volume 1, página 84)

3.2 Comunicação Identificar todos os parceiros envolvidos na execução do PMDS e definir as formas (ex: relatórios, reuniões) e a frequência (ex: mensal, trimestral, anual) da comunicação.

3.3 Organismos e órgãos responsáveis pela execução do programa Listar os seguintes organismos responsáveis: - Organismos de execução - Parceiros nacionais - Parceiros internacionais

3.4 Cronograma Diagrama de Gantt: gráfico usado para ilustrar o avanço das diferentes etapas de um projecto. Os intervalos de tempo representam o início e fim de cada fase aparecem como barras coloridas sobre o eixo horizontal do gráfico. Esta forma de representação gráfica, das actividades de um projecto, permite avaliar o tempo que demora para se desenrolarem cada uma de suas tarefas e sua inter- relação.

Nota: Pedir o quadro em Excel ao facilitador.

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