UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIODIVERSIDADE VEGETAL MÁRCIA YURIKO HASHIMOTO CURADO DE SENA ESTUDOS TAXONÔMICOS DO GÊNERO Marsypianthes MART. EX BENTH. (HYPTIDINAE, LAMIACEAE) NO BRASIL GOIÂNIA 2013 MÁRCIA YURIKO HASHIMOTO CURADO DE SENA ESTUDOS TAXONÔMICOS DO GÊNERO Marsypianthes MART. EX BENTH. (HYPTIDINAE, LAMIACEAE) NO BRASIL Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Biodiversidade Vegetal da Universidade Federal de Goiás, como exigência parcial à obtenção do título de Mestre. Área de Concentração: Sistemática Vegetal. Orientador: Dr. Heleno Dias Ferreira. GOIÂNIA 2013 MÁRCIA YURIKO HASHIMOTO CURADO DE SENA ESTUDOS TAXONÔMICOS DO GÊNERO Marsypianthes MART. EX BENTH. (HYPTIDINAE, LAMIACEAE) NO BRASIL Dissertação defendida no Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás, para a obtenção do título de Mestre, aprovada em 28 de outubro de 2013 pela Banca Examinadora constituída pelos seguintes professores: __________________________________________________________ Dr. Heleno Dias Ferreira Instituto de Ciências Biológicas – ICB – Universidade Federal de Goiás Presidente da Banca __________________________________________________________ Dr. Marcos José da Silva Instituto de Ciências Biológicas – ICB – Universidade Federal de Goiás Membro titular da Banca Examinadora __________________________________________________________ Dr. José Floriano Barêa Pastore Centro de Recursos Genéticos e Biotecnologia, EMBRAPA, Brasília, DF Membro titular da Banca Examinadora Dedico este trabalho: Aos meus pais, Shigemi (in memorian) e Kazu, que me ensinaram a perseguir meu ideal com dedicação e coragem, e aos meus avós, M. Yukimasa e Teruko (in memorian), pelo amor incondicional. Ao meu amoroso esposo Eduardo, pelo carinho, companheirismo, cumplicidade, paciência e incentivo em todos os momentos. AGRADECIMENTOS A Deus por estar sempre comigo, amparando-me nos momentos difíceis, fortalecendo-me para superar as dificuldades e guiando-me nas horas incertas, suprindo todas as minhas necessidades. Ao professor e orientador, Dr. Heleno Dias Ferreira, pelo apoio, paciência, solicitude e solidariedade perante minhas dificuldades. À professora Drª Maria Helena Rezende pela correção, sugestões significativas e cordialidade com que sempre me recebeu, para quem não há agradecimentos que bastem e a quem considero uma amiga. À professora Drª Ina de Souza Nogueira pela afabilidade, gentileza, prontidão, aliadas ao conhecimento transmitido, que foram primordiais durante esta caminhada. Ao dedicado professor Dr. Marcos José da Silva pelo interesse em contribuir para o desenvolvimento deste projeto, com valorosas sugestões, e pela colaboração inestimável, oportunizada por meio das viagens de campo. Ao meu querido amigo professor Emérito Dr. José Ângelo Rizzo que não só me convenceu a fazer o mestrado, como também presenteou-me com sua competência e disposição em compartilhar experiências. Obrigada pela confiança, presteza, carinho e dedicação. Dedico- lhe a minha eterna amizade. Aos Dr. Raymond Mervyn Harley, Dr. José Floriano Barêa Pastore e Dr. Carlos Bicudo pela disponibilidade e valiosas contribuições com este trabalho. À professora Drª Luzia Francisca de Souza, do Herbário Jataiense, pela acolhida em sua casa e companhia nas coletas de campo. Aos curadores dos herbários nacionais e estrangeiros pelo empréstimo, doação e permissão à consulta das coleções botânicas. Ao ilustrador Vinícius Yano pelo trabalho excepcional. Ao meu amigo Ms. Luiz Valério Afiune Costa, um agradecimento carinhoso pela ajuda nos momentos mais críticos e pela excelente editoração. Ao Ms. Genival Fernandes Rocha pela confecção dos mapas. À professora Ludmila Déroulède pela sua sensibilidade e competência na formatação e revisão e na tradução do artigo para a língua inglesa. Obrigada pelo esforço e dedicação. À equipe do Herbário UFG pela amizade, apoio, colaboração e, acima de tudo, pelo companheirismo. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela bolsa de mestrado concedida. Aos professores do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal (PPGBV- UFG) e ao Departamento de Transporte da UFG pelo apoio durante a execução deste trabalho. Aos colegas de mestrado pela convivência, amizade e incentivo compartilhados neste aprendizado. Gostaria, ainda, de expressar dois agradecimentos muito especiais aos meus amigos e companheiros desta jornada, Josimar Pereira Santos e Túlio Freitas Filgueira de Sá, com quem compartilhei tanto preocupações e aflições, como descobertas e conquistas durante esta caminhada. E, finalmente, às pessoas mais presentes em minha vida, àquelas que sempre me incentivaram e apoiaram ao longo do período de elaboração desta dissertação: meu esposo Eduardo, pela presença incansável e incentivadora, minha mãe Kazu, pelo exemplo de vida que é, e minhas cunhadas, Ana Maria, Jacira e Eliana. ADENDO Este trabalho foi revisado em conformidade com as novas regras gramaticais convencionadas no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, estabelecido entre os países de língua portuguesa (Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe) e promulgado no Brasil pelo Decreto nº 6.583/2008 e pela 5ª Edição do Vocabulário da Língua Portuguesa, VOLP, de 2009. Assim, termos como “ovoide”, “oblongoide” e terpenoide” perdem o acento agudo anteriormente presente no ditongo da paroxítona. Nos trechos onde há citações anteriores ao Acordo Ortográfico de 2008, os vocábulos mantêm-se grafados de acordo com a escrita à época vigente. SUMÁRIO RESUMO .................................................................................................................... 12 ABSTRACT ................................................................................................................ 13 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 14 2 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................... 17 3 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................... 20 4 OBJETIVOS ................................................................................................................ 21 5 MATERIAL E MÉTODOS ......................................................................................... 22 6 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................. 23 6.1 Descrição do gênero Marsypianthes Mart. ex Benth. ................................................... 23 6.2 Chave para as espécies de Marsypianthes ................................................................... 24 6.3 Descrição das espécies ................................................................................................ 26 6.3.1 Marsypianthes burchellii Epling. ................................................................................... 26 6.3.2 Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze ..................................................................... 29 6.3.3 Marsypianthes foliolosa Benth....................................................................................... 37 6.3.4 Marsypianthes hassleri Briq. ........................................................................................ 42 6.3.5 Marsypianthes montana Benth. ..................................................................................... 45 7 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 49 REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 50 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Distribuição de espécies de Marsypianthes Mart. ex Benth. A. Distribuição neotropical do gênero. B. M. burchellii Epling (■) e M. foliolosa Benth. («). C. M. chamaedrys (Vahl) Kuntze (●). D. M. montana Benth. (t) e M. hassleri Briq. (~). .................................................................................................. 25 Figura 2. A-I. Marsypianthes burchellii Epling: A. Hábito. B. Flor. C. Corola. D. Corola rebatida, evidenciando androceu e gineceu. E. Gineceu. F. Cálice frutífero. G. Cálice frutífero rebatido. H. Pedúnculo e bractéolas. I. Núculas (fr: Núculas justapostas, fe: Face externa da núcula, fi: Face interna da núcula com margem fimbriada). (A-xilopódio: J.F.B. Pastore & E. Suganuma 396 – CEN; A-I: H.D. Ferreira 5081 – UFG)......................................... 28 Figura 3. A-J. Marsypianthes chamaedrys (Vahl) Kuntze: A. Hábito. B. Flor com bractéola. C. Corola. D. Corola rebatida, evidenciando androceu. E. Gineceu. F. Cálice frutífero. G. Cálice frutífero rebatido. H. Ramo do monocásio evidenciando flor terminal e bractéolas. I. Pedúnculo e bractéolas. J. Núculas (fr: Núculas justapostas, fe: Face externa da núcula, fi: Face interna da núcula com margem fimbriada). (A-J: M.Y. Hashimoto 2950 & H.D. Ferreira 5019 – UFG). ............................................................................... 36 Figura 4. A-M. Marsypianthes foliolosa Benth.: A. Hábito. B. Flor com bractéola. C. Corola. D. Corola rebatida, evidenciando androceu gineceu. E. Gineceu. F. Cálice frutífero e bractéolas. G. Cálice frutífero rebatido. H. Flores (2) e bractéolas. I. Flores (3) e bractéolas. J. Cimeira com duas bractéolas. K. Cimeira com quatro
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