JEFFERSON GUEDES DE CARVALHO SOBRINHO O gênero Pseudobombax Dugand (Malvaceae s.l., Bombacoideae) no Estado da Bahia, Brasil Feira de Santana, Bahia 2006 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BOTÂNICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO O gênero Pseudobombax Dugand (Malvaceae s.l., Bombacoideae) no Estado da Bahia, Brasil JEFFERSON GUEDES DE CARVALHO SOBRINHO Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Botânica da Universidade Estadual de Feira de Santana, como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Botânica. Orientador: Prof. Dr. Luciano Paganucci de Queiroz Feira de Santana, Bahia 2006 Às minhas duas coisas lindas, minhas mães Amélia e vó Adyl, com todo meu amor, dedico. Nos antigos rincões da mata virgem Tantos povos se cruzam nessa terra Foi um sêmen plantado com meu nome Que o mais puro padrão é o mestiço A raiz de tão dura ninguém come Deixe o mundo rodar que dá é nisso Porque nela plantei a minha origem A roleta dos genes nunca erra Quem tentar chegar perto tem vertigem Nasce tanto galego em pé-de-serra Ensinar o caminho, eu não sei E por isso eu jamais estranharei Das mil vezes que por lá eu passei Sertanejo com olhos de nissei Nunca pude guardar o seu desenho Cantador com suingue caribenho Como posso saber de onde venho Como posso saber de onde venho Se a semente profunda eu não toquei? Se a semente profunda eu não toquei? Esse longo caminho que eu traço Como posso pensar ser brasileiro Muda constantemente de feição Enxergar minha própria diferença E eu não posso saber q direção Se olhando ao redor vejo a imensa Tem o rumo q firmo no espaço Semelhança ligando o mundo inteiro Tem momentos q sinto que desfaço Como posso saber quem vem primeiro O castelo que eu mesmo levantei Se o começo eu jamais alcançarei O importante é que nunca esquecerei Tantos povos no mundo e eu não sei Que encontrar o caminho é meu Qual a força que move o meu engenho empenho Como posso saber de onde venho Como posso saber de onde venho Se a semente profunda eu não toquei? Se a semente profunda eu não toquei? E eu Como posso saber a minha idade Não sei o que fazer Se meu tempo passado eu não conheço Nesta situação Como posso me ver desde o começo Meu pé... Se a lembrança não tem capacidade Meu pé não pisa o chão. Se não olho pra trás com claridade Um futuro obscuro aguardarei Mas aquela semente que sonhei Mestre Ambrósio – Sêmen É a chave do tesouro que eu tenho Como posso saber de onde venho Se a semente profunda eu não toquei? Esta letra foi retirada do site Letras.mus.br <www.letras.mus.br> SUMÁRIO Lista de figuras .......................................................................................................................... ii Lista de tabelas ......................................................................................................................... iv Agradecimentos......................................................................................................................... v Resumo ...................................................................................................................................... 1 Abstract...................................................................................................................................... 2 Introdução.................................................................................................................................. 3 Referências bibliográficas ....................................................................................................... 10 Capítulo I. Levantamento e estudo taxonômico das espécies de Pseudobombax Dugand (Malvaceae s.l., Bombacoideae) no Estado da Bahia, Brasil................... 14 Capítulo II. New species of Pseudobombax Dugand (Malvaceae s.l., Bombacoideae) from Brazil............................................................................................................. 92 Capítulo III. Novas espécies de Pseudobombax Dugand (Malvaceae s.l., Bombacoideae) do nordeste do Brasil................................................................... 99 Capítulo IV. Morfologia dos tricomas das pétalas de espécies de Pseudobombax Dugand (Malvaceae s.l., Bombacoideae) e seu significado taxonômico ........... 113 Capítulo V. Análise cladística do gênero Pseudobombax Dugand (Malvaceae s.l., Bombacoideae) baseada em caracteres morfológicos ......................................... 130 Considerações gerais ............................................................................................................. 154 i LISTA DE FIGURAS Figura 1. Gêneros nativos de Bombacoideae (Malvaceae s.l.) encontrados no Estado da Bahia: A-C. Ceiba spp. D. Spirotheca sp. E-G. Bombacopsis retusa. H-I. Eriotheca sp. J-N. Pseudobombax spp. O-Q. Cavanillesia arborea..........................5 Figura 2. Aspectos morfológicos e ecológicos do gênero Pseudobombax na Bahia. A. Indivíduo de P. calcareum em afloramento calcário na Serra do Ramalho. B. Tronco com estrias longitudinais verdes em P. simplicifolium. C. Indivíduo de P. parvifolium em caatinga. D. Folhas palmadas, agrupadas no ápice dos ramos de P. longiflorum. E. Ápice do pecíolo dilatado (marcado por cicatrizes) em P. tomentosum. F. Folhas unifolioladas agrupadas nos braquiblastos em P. simplicifolium. G. Estípula caduca em ramo jovem de P. longiflorum. H. P. parvifolium em flor. I-J. Ovário cônico-oblongóide de P. grandiflorum var. grandiflorum (I) e detalhe do ovário com microtricomas peltados (J). K. Cálice truncado e glândulas no receptáculo em P. parvifolium. L. Cápsula cilíndrica e apiculada, com cálice persistente de P. marginatum..................................................7 Figura 3. Morfologia da semente em espécies de Pseudobombax Dugand da Bahia. A. P. calcareum. B. P. campestre. C. P. longiflorum. D. P. grandiflorum. E. P. marginatum. F. P. minimum. G. P. parvifolium. H. P. simplicifolium. I. P. tomentosum. Escala: 2 mm .......................................................................................30 Figura 4. Pseudobombax calcareum sp. nov. inéd. A. Ramo com folhas. B-C. Inflorescência, com botões (B) e flor aberta (C). D. Androceu. E. Ovário. F- G. Ovário, em corte longitudinal (F) e transversal (G). H. Fruto.............................42 Figura 5. Distribuição geográfica de Pseudobombax calcareum, P. campestre e P. simplicifolium no Estado da Bahia ...........................................................................43 Figura 6. Pseudobombax campestre (Mart. & Zucc.) A. Robyns. A. Ramo com folhas. B. Flor. C. Ovário. D. Glândulas no pedicelo. E. Fruto................................................47 Figura 7. Pseudobombax grandiflorum (Cav.) A.Robyns var. grandiflorum. A. Folhas. B. Folíolo. C. Inflorescência. D. Pétala. E. Androceu. F. Ovário. G. Fruto .................52 Figura 8. Distribuição geográfica de Pseudobombax grandiflorum var. grandiflorum, P. grandiflorum var. majus e P. longiflorum no Estado da Bahia ................................53 Figura 9. Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zucc.) A. Robyns. A. Folha. B. Folíolo. C. Inflorescência. D. Androceu. E. Ovário. F. Fruto ....................................................58 Figura 10. Pseudobombax marginatum (A.St.-Hil., Juss. & Cambess.) A.Robyns. A. Ramo com folhas, botão e fruto passado, com cálice e replo persistentes. B. Inflorescência. C. Base do androceu. D. Antera. E. Ovário. F. Fruto ......................63 Figura 11. Distribuição geográfica de Pseudobombax marginatum, P. minimum e P. tomentosum no Estado da Bahia...............................................................................64 Figura 12. Pseudobombax minimum sp. nov. inéd. A. Folha. B. Inflorescência. C. Flor. D. Base do androceu. E. Ovário. F. Fruto .....................................................................68 Figura 13. Pseudobombax parvifolium sp. nov. inéd. A. Ramo com folhas. B. Folíolo. C. Flor. D. Androceu. E. Ovário. F. Fruto ....................................................................72 Figura 14. Distribuição geográfica de Pseudobombax parvifolium no Estado da Bahia ........73 ii Figura 15. Pseudobombax simplicifolium A. Robyns. A. Ramo com folhas agrupadas em braquiblastos. B. Ramo com folha e fruto. C. Inflorescência. D. Pétala. E. Androceu. F. Ovário. G. Fruto com replo persistente e sementes............................78 Figura 16. Pseudobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) A. Robyns. A. Folha. B. Inflorescência. C. Pétala. D. Androceu. E. Gineceu. F. Fruto..................................83 Figure 17. Pseudobombax minimum Carvalho-Sobr. & L.P. Queiroz. --A. flower. --B. ovary. --C. androecium. --D. inflorescence. --E. fruit. --F. leaf ...............................98 Figura 18. Pseudobombax calcareum Carvalho-Sobr. & L.P. Queiroz. A. Ramo com folhas. B-C. Inflorescência, com botões (B) e flores abertas (C). D. Androceu. E. Ovário. F. Ovário em corte transversal. G. Fruto. Escala: A-E, G = 2 cm; F =2 mm..........................................................................................................................106 Figura 19. Pseudobombax parvifolium Carvalho-Sobr. & L.P. Queiroz. A. Ramo com folhas. B. Folíolo. C. Flor. D. Androceu. E. Ovário. F. Fruto................................110 Figuras 20-28. Tipos de tricomas em Pseudobombax Dugand. Figuras 20-21. Tricomas 2-4-armados da face adaxial das pétalas de P. campestre (20) e P. grandiflorum. (21). Figuras 22-28. Tricomas tufosos. 22- 24. P. longiflorum: tricomas com mais de 20 ramos (23), parede celular
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