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aagg?f»isa_i__ ¦- •fv; / ¦¦"¦¦¦.' ¦:! O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 2 de /unho de Í950 Página 2 «s~» "^^ ¦¦ íP si do. O empate sem abertura de conta- nenhuma es- gem foi dos mais justos, pois S PAULO, maio — (De P. Frank, - ofensivas atuou de forma a merecer O GLOBO SPORTIVO) das pecial para vitoria sobre se co- tentos. Assim, com uma o Mesmo antes de seu termino, já Corintians c um empate frente ao Pai- o vencedor do torneio realizado nhece Paulo estava destinada a "quatro sob os aus- meiras, ao São entre os grandes", "Lineu Prestes", O São Paulo conquista do troféu pois picios da municipalidade. suas atuações anteriores recomendava-o F. C, com uma equipe integrada por como o provável vencedor do prélio a valores novos, como sucedeu com o Co- ser travado com a Portuguesa de Des- rintians no Rio-São Paulo, sagrou-se E foi o que sucedeu: venceu o campeão, sem derrota, após vencer o Co- portos. e melhor, aquele que demonstrou estar rintians empatar com o Palmeiras organizado para uma con. "golear" a Portuguesa de Desportos em perfeitametne de fôlego. seu compromisso final. Conquista mete- quista cida, mercê de uma perfeita demonstra- NÚMEROS DO TORNEIO seu atual poderio, que poderá ção do Faltando ainda um prélio (Portuguesa leválo, ao tri-camppconato. Adotando tá- versus Palmeiras) são os seguintes os ticas diversas, de acordo com o adver- números do certame: sario, o conjunto tricolor foi o melhor em todas as partidas. Frente ao Corin- Classificação: na defen- tians e Palmeiras esmerou-se 1.» _ São Paulo F.-C. (Campeão) — ¦'"Aí'"^r-H" ao adversário em • siva, contrapondo-se 1 ponto perdido. ,A concatenados contra-ata- 2.o Palmeiras — 2 pontos perdidos. s Ai í rápidos e bem dos autoria de Poncc de Leon — -— quês, pois a capacidade infiltradora Terceiro tento do São Paulo, de 3.0 Corintians 3 pontos perdidos. ¦¦ .';» ''vi * '•;!'4 avantes corintianos e palmeirenses as- 1 4 o Portuguesa — 4 pontos perdidos. .... l.ijjtft o exigiam. Contra a Portuguesa jo- s .';* ;i¦*m iV% sim Artilheiros: mais cate- bali uma rodada dupla: Corintians e gou no ataque e fê-lo de maneira per- pitai e do interior, contra os Portuguesa e Palmeiras versus S. Paulo. l.o — Bovio (S. Paulo) — 3 tentos. feita, não dando chance ao conjunto gorizados adversários.., ¦'V . v que vinha de uma derrota (Cor.) — 2 pontos. luso em momento algum. Bonita vito- O Corintians. 2.oNelsinho A RODADA DUPLA e Luizinho sampaulina, orien- frente ao S. Paulo, cumpria seu terceiro 3.« leso (Pai.), Noronha ria da nova equipe • A terceira etapa do Torneio Quadran- e último compromisso, enquanto a Por- (Cor.) Renato (Port. ttesp.) — 1 tento. tada pelo veterano Leonidas confirmando c -v. aos adeptos do foot- estreava no certame, depois de suas últimas atuações em campos da ca- guiar proporcionou tuguesa Arqueiros varados: uma vitoriosa excursão ao Norte do pais- l.o Bolívar (Port. I>esp.) e Bino Partida movimentada, cheia de lances de (Cor.) — 4 tentos. sensação, foi resolvida em favor do alvi- 2« _ Ivo (Port. Desp.) — 2 tentos. negro, melhor coordenado que o seu ad- 3 o _ oberdan (Pai.) e Poy (S. Pa»- versario, desfazendo assim a má impres- io) — 1 tento. são deixada quando do prêmio com o São Paulo. Por dois tentos a um sairám RENDAS contagem vencedores os corintianos, que Cr$ ter sido dilatada, pois a Por- poderia Palmeiras x Corintians139.644,00 tuguesa esteve longe de ser aquele ad- São Paulo x Corintians232.881.08 versario valoroso que conhocemos. Na Corintians x Portuguesa e segunda partida da rodada, empataram São Paulo x Palmeiras 376.665,00 Palmeiras e São Paulo. Jogando na de- São Paulo x Portuguesa147.423,00 y/L^ -um STORRISQ- fensiva, o tricolor conseguiu suportar o peso do ataque palmeirense, contra-ata- 896 613,00 cando algumas vezes, sem êxito contu- Total até o momento ;ia.-: rã-Wit^tfsSjBwWPIw^M] ¦ -.- ^~n. mvSMp:«B»?!Bra:- [^SÍi^^plFfc^m '¦¦ " ''^&>§a?^^"*-BBW^x^^^^^^^n^B ¦' x£*V í'*-\vi *i* ^-*-^l:r^''^:-- -A'^; - - -A -A SSâjME ~ a*. ¦ ^Acw^f,j^Pti8Bf^^BB^BB 9Ev^ffifc'B flFIflSPlRIfif! REMÉDIO DE CONFIANÇA •'¦'¦.'' 0 :'¦':•'.¦¦ ;.-K:.'.'.,-s.. I.~ - ¦'i' 11 i mm iri'|*riii**fflila*a*,aWa*WBlaV*a*a*B ;;íCT8a^aw* Poy, arqueiro do São Paulo, em ação - AJ jilKP*- SPORTIVO O GLOBO Sexta-feira, 26 de maio de 1950 Págin MARIO FILHO OISAS QUE SÓ ACONTECEM NO FLUMINENCE DA PRIMEIRA FILA ¦ fiü- __ _K_ _H_ _N_ M Quando o Fluminenseia jogar em outro campo se fraco, não devia, porem, andar espalhando isso por o Bertfand não o acompanhava mais. Ficava em ai, passando para adiante a descrença do Hermes Lima. onde sempre havia Tinha FUTURO £19UTADQR 1 Álvaro Chaves, fogo. Bastava um Hermes Lima. inta um programa, logo que o Fluminense deu jmra orAer Não deixaria de ser Fluminense. Apenas se sofrer menos. Antes de um jogo pre- ri^ndia liara As vezes, _?_____« espiritualmente para a derrota. po- o Fluminense começou a argumentos que arranjasse, nao se con- ganliar. Quer dizer, WÍnvor mais ganlMva hoje, empatava amanhã, JSnka de todo. Uma esperançazinJia permanecia ace- 6E mas não pzrãia. um toco de vela. apaga não apaga. Para apa- Agora o Bertrand poUia ver melhor as coisas. Dei- Va como espe- Í% _ dc umà vez. só o Hermes Lima. O Bertrand xe estar que lhe fez um bem enorme largar um pouco rnva o Hermes Lima como se espera um med>.co com São Januário, General casa. Não telefonava para ele, pu- Severiano, passar as tardes de ri ente arave em domingo em Álvaro «lia-se na porta da Civilização Brasileira .o Hermes Chaves. Certas coisas só sucediam .-a- f^^^A ___ÉÍÍk|ÍÍ^J os dias. Não tinha era hora no Fluminense. Por rara passava jior là todos exemplo: o Bertrand enche o boi- *<_?__'_'__«*_$___? vl-tfwí__S__<_\ - æ_•"•r ~-_*rí>—^-_y__L_^^í.'_-_NT_-____/ _V'* » SF^W&tilÊ&&Z?y:Tr • tSÈ_tftf^*^T^_p__r-*^_ai-^ ¦> ;•_>_?\ Muitas tardes o Bertrand deixou o Gino ioman- so de charutos, entra no Fluminense, i rerli "Se Lima aparecer. G:- escolhe um cha- dn conta da porta. o Hermes ruto. a caixa lã cima". O Bertrand disfarçava na procura de fósforos. Nada mais simples, j no mande-o para _" só dobrar à direita, bar-restaurante frente do Gino, o Gino não precisava saber para que o do Fluminen- conversar com o Hermes Lima. se aberto, há ainda gente almoçando, é bem cedo. ele queria "Uma pois | caixa de fósforos, por favor". O homem do bal- cão responde que não há fósforos. "Corno é que o se- nhor — pergunta o Bertrand — vende cigarros, charu- Se o Hermes Lima. aparecia, muito bem. O Ber- "Que ^J^^lS^^LmW ¦'% w\ _PbP$* *f trand mandava buscar um cafezinho, fazia o Her- tos, e não tem fósforos?" o senhor quer que a m -;'#^_^____l^_íK^____l _í I miÊÊ$t%t *- mes Luna sentar-se na poltrona de couro verde, gente faça? Não há fósforos". O charuto está na bo- _ "O ca do Bertrand, ser aceso. O é ^\T^_^^_-SfBES_S^5_y^>_^-4tal a conversa para o Fluminense. Fluminense pronto para jeito pedir _Pi§^, S£#"* levava fósforos a um sócio. t •V_j_3_Í2*'_m!3>1 ' _$£_»_'i&^xrg£f$? J>yyâl&<yll-- & ^1r^^32_^=S8fe' mal, Hermes Lima". Hermes Lima concordava com ^X__SC___»' /._T's____r^¦*'{¦¦' -^!L<_j_*^_7í_k ,n —KTfT vai "Eu l^__i9/_t_V_>i/ •'' .-__5_*'sw o Fluminense ia mal, muito mal. até. __^_£^^_ íí«•_• i fí tw*!__Br_>; o Bertrand, '¦'''•_* °- ^___*.V______P Lima. resolvi só ver o Fluminense em Álvaro VrNL „W_>*X ^-_*^>^___ÍÊ^',tM 1_»-P*f_ Hermes O Bertrand sai, antes da escada encontra um "Você muito bem. Bertrand". E o Her- Chaves". faz rapaz "O senhor me ceder um '•¦'•:^^í___^^____ffirV^WW^^m^mW^^^^M^m ''ML*^*m!r^B$ I_ "a" "be". o Flumi- fumando. quer fôs- Wes Lima provava, por mais que 7 — o Bertrand tira o charuto da boca, abre- Lima foro?" nense não jiodia ganhar de ninguém. O Hermes se num sorriso. O rapaz rebusca os bolsos, não tem fós- não, ficava amargo, cada vez mais amargo. O Bertrand, foros. "O senhor, porem, não se incomode. Eu vou lhe abria-se num sorriso, ia apanhar um charuto na gave- arranjar fósforos". E apesar dos protestos do Bertrand ci-t ta. acendia-o, refestelava-se no sofá e olhava yara o rajxxz sai à procura de fósforos. Não demora muito. '"•>'•' '"-'*'' **-J-v"1**-'- é ' Vi \__ \^*8R_? Om 0*^^•f____M_3_P^; ma, para o teto. escutando Hermes Lima como quem Daqui a pouco volta e traz uma caixa de fósforos, e Bertrand. "Eu não sei escuta música do céu. Quando Hermes Lima se levan- ele quem acende o charuto do como lhe agradecer" — diz o Bertrand. "Não tem na- tava ir embora, o Bertrand levantava-se também, para da me agradecer — responde o rapaz. — Se fosse até à do elevador, dava-lhe umas que acompanhavà-o porta eu que precisasse do fósforo o senhor faria o mesmo". Alguns cronistas de box de Nova York, apôs a volta nas costas. "Claro". "Afinal palniadfnhas de contas estamos no Fluminense". de Joe Louís do Brasil, expressam a crença de que o gran- . •' * Bertrand se ima- E ali estava a explicação de tudo. O de campeão se converterá num lutador de catch. ginou em outros campos, pedindo fósforos empresmdos. Januário, em Ge- Não se hayia dado atenoão aos rumores circula- A E eu náo via Bertrand em São Só no Fluminense se via daquilo.

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