UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA DE FILOSOFIA LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS, CAMPUS GUARULHOS DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA JOSÉ HENRIQUE LIMA SANTOS EXPANSÃO COM EXPULSÃO: a ocupação territorial do Estado imperial às margens do Rio Tietê e as resistências e negociações das populações indígenas no Oeste paulista (1858­1879) Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal de São Paulo como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em História. Orientação: Prof.º Dr.º André Roberto de Arruda Machado GUARULHOS 2021 JOSÉ HENRIQUE LIMA SANTOS EXPANSÃO COM EXPULSÃO: A OCUPAÇÃO TERRITORIAL DO ESTADO IMPERIAL ÀS MARGENS DO RIO TIETÊ E AS RESISTÊNCIAS E NEGOCIAÇÕES DAS POPULAÇÕES INDÍGENAS NO OESTE PAULISTA (1858­ 1879) Trabalho de conclusão de curso, sob orientação do Prof.º Dr.º André Roberto de Arruda Machado, apresentado à Universidade Federal de São Paulo como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em História. GUARULHOS 2021 Na qualidade de titular dos direitos autorais, em consonância com a Lei de direitos autorais nº 9610/98, autorizo a publicação livre e gratuita desse trabalho no Repositório Institucional da UNIFESP ou em outro meio eletrônico da instituição, sem qualquer ressarcimento dos direitos autorais para leitura, impressão e/ou download em meio eletrônico para fins de divulgação intelectual, desde que citada a fonte. SANTOS, José Henrique Lima. Expansão com expulsão: a ocupação territorial do Estado imperial às margens do Rio Tietê e as resistências e negociações das populações indígenas no Oeste paulista (1858­1879) / José Henrique Lima Santos. – Guarulhos, 2021. 123 f. Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em História) – Universidade Federal de São Paulo, Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Guarulhos, 2021. Orientação: Prof.º Dr.º André Roberto de Arruda Machado. Título em inglês: Expansion with expulsion: the territorial occupation of the Imperial State on the banks of the Tietê River and the resistance and negotiations of indigenous populations in the Western São Paulo (1858­1879). 1. Populações Indígenas 2. Estado imperial; 3. Oeste paulista I. MACHADO, André Roberto de Arruda. II. Expansão com expulsão: a ocupação territorial do Estado imperial às margens do Rio Tietê e as resistências e negociações das populações indígenas no Oeste paulista (1858­1879). EXPANSÃO COM EXPULSÃO: A OCUPAÇÃO TERRITORIAL DO ESTADO IMPERIAL ÀS MARGENS DO RIO TIETÊ E AS RESISTÊNCIAS E NEGOCIAÇÕES DAS POPULAÇÕES INDÍGENAS NO OESTE PAULISTA (1858­ 1879) Trabalho de conclusão de curso, sob orientação do Prof.º Dr.º André Roberto de Arruda Machado, apresentado à Universidade Federal de São Paulo como requisito parcial para obtenção do título de Licenciatura em História. Aprovação: __/__/____ Prof.º Dr.º André Roberto de Arruda Machado Universidade Federal de São Paulo Prof.ª Dr.ª Maria Luiza Ferreira de Oliveira Universidade Federal de São Paulo Prof.ª Dr.ª Soraia Sales Dornelles Universidade Federal do Maranhão Este trabalho é dedicado à todas as pessoas que não puderam concluir uma faculdade devido aos percalços da vida e à perversidade do sistema capitalista; especialmente aos meus pais (Eloiza e Jocelino). Um salve para todas as quebradas. AGRADECIMENTOS Este momento foi, sem dúvida, a parte mais esperada deste trabalho. Poder agradecer as pessoas que fizeram parte desse processo é algo realmente especial. Ademais, é o momento mais explícito de que toda produção acadêmica é permeada de percalços, angústias, superação e redes de companheirismo. Primeiramente, gostaria de agradecer à minha mãe, Maria Eloiza Soares de Lima, por me permitir viver, me educar e ser minha maior referência em como lidar com as surpresas da vida. Parabéns pela sua caminhada (sofrida e repleta de vitórias) e obrigado por sua existência. Sua maneira de encarar os problemas com toda calma e racionalidade ainda hoje me causa espanto e admiração. Um salve especial para o meu irmão Eduardo – o MC Duzera SP, que sempre me ensina que existem outras maneiras de viver a vida, e que todas podem estar corretas e devem ser respeitadas. Tamojunto até o final, irmão. Um salve ao meu irmão Guilherme – o Guiga. Obrigado por sempre levar a vida com alegria e autenticidade, sua coragem e disposição para viver sempre me inspiram. Aquele salve pro meu pai, Jocelino Antônio dos Santos. O senhor, sua história e seu proceder estiveram comigo nos momentos mais difíceis e me mantiveram (e me mantém) no jogo. Esse diploma é para o senhor, que teve que largar a graduação em matemática pela incompatibilidade com o mundo do trabalho, presente em sua vida desde cedo. E gostaria de finalizar esse parágrafo agradecendo toda sabedoria da minha querida avó, dona Arlinda. Sua admiração por quem se empenha em estudar, derivada do fato de ter sido impedida de frequentar a escola desde criança, também foi combustível para essa empreitada. Que fique registrado que os maiores conhecimentos apreendidos por mim até o momento são frutos das suas histórias de vida, que sempre adoro ouvir e fazer perguntas. Salve, minha guerreira. Ao meu professor e orientador, André Machado, agradeço imensamente por ter acreditado em meu desenvolvimento como historiador. Seu repertório intelectual e compromisso com o rigor científico são admiráveis e motivos de orgulho para este orientando. Sua atenção, paciência e palavras de conforto nos momentos mais difíceis tornaram a realização deste trabalho mais tranquila. E ao mesmo tempo, destacam a importância do professor ao longo da vida de um estudante. André, obrigado pela confiança e apoio depositados. Agradeço ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo financiamento de dois anos de bolsa de Iniciação Científica. O incentivo financeiro a pesquisadoras e pesquisadores é primordial para trabalhos qualificados e com potencial de contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa. Um salve ao pessoal do pós­aula da Unifesp­Guarulhos­Pimentas, Vanderlei, Fil, Rodrigo, Sam, Leandro, Elias, Edgar, Adriano, Suhet, Daniel, Marcão, Ana e Jhow. As conversas sobre temáticas das aulas ou sobre assuntos totalmente aleatórios foram momentos de suma importância para minha formação acadêmica. Compartilhar experiências e ideias em construção mostrou que a sala de aula é apenas um dos espaços de produção do conhecimento. Ao pessoal do basquete, aquele salve. Giovana, Antônio, Yukio, Matheus, Karen, Claiton, Marolo, Ygor, Madhusyan, Carlos e Danieu, obrigado pelos momentos de fuga em meio ao universo de textos. Gostaria de agradecer às professoras e professores da EFLCH­Guarulhos. À professora Ilana Goldstein, do Departamento de História da Arte, obrigado pelas discussões sobre antropologia e arte ameríndia. Saiba que suas aulas foram primordiais para a construção deste trabalho. Agradeço especialmente aos docentes do Departamento de História. Ao professor Renato Rodrigues da Silva, agradeço por pontuar em suas aulas a importância da educação pública, gratuita e de qualidade para a construção de uma sociedade menos desigual. À professora Maria Luiza Ferreira de Oliveira – a Malu, sou muito grato por sempre estar acessível aos meus questionamentos sobre o processo de militarização nos sertões do Império. Obrigado também pelas indicações de textos de fundamental importância para essa monografia. À professora Márcia Eckert, agradeço pela introdução na área da História Econômica e por me ajudar a pensar em novas perguntas para um projeto que já parecia bem definido. E um salve especial à professora Márcia Barbosa Mansor D’Alessio, pessoa detentora de um conhecimento historiográfico inefável e de uma humildade incrível. Sua capacidade e entusiasmo em explicar assuntos extremamente densos com toda paciência à alunas e alunos de uma universidade pública localizada em um bairro periférico, são lembranças que guardarei vivamente em minha memória. Agradeço aos colegas do grupo de estudos Herança e Reinvenção, coordenado pelo professor André Machado. Obrigado ao Samuel, Augusto, Amanda, Thaís, Caio, Mayara e Isabela pelas trocas. Realmente, esses momentos de discussões mais aprofundadas são de extrema importância para a formação. Agradeço também aos discentes e docentes do grupo de estudos Laboratório XVIII­XIX, especialmente às professoras Wilma Peres Costa, Andréa Slemian e Maria Luiza Ferreira. Um agradecimento ao professor Télio Cravo, cuja tese de doutorado serviu como referência para o presente trabalho, tanto pelas problematizações e hipóteses levantadas como pela maneira clara e objetiva em escrever seu texto. Agradeço a atenção dispendida pela banca na leitura e apontamentos feitos a este trabalho. Novamente à professora Maria Luiza, obrigado por indicar pontos sensíveis do texto e também por apontar possíveis desdobramentos desta pesquisa. À professora Soraia Dornelles, cuja tese de doutorado motivou nosso interesse sobre a província paulista, sou grato pelos comentários, indicações de bibliografia e pela abertura de diálogo. Agradeço aos funcionários terceirizados do campus Guarulhos. Ao pessoal da limpeza, do restaurante universitário e da segurança. A presença de vocês é vital para o funcionamento da faculdade, de modo geral, e foi imprescindível para minha formação, de modo particular. Obrigado por fazerem tudo funcionar tão bem, mesmo com os sucessivos cortes de gastos que a Universidade Pública vem passando. Agradeço também as funcionárias e funcionários do Arquivo Público do Estado de São Paulo, que durante meses me receberam e auxiliaram na busca por documentos
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