Uma Alternativa De

Uma Alternativa De

www.ps.pt N.o 1397 | MAIO 2015 | diretora edIte estrelA uMA ALTERNAtIvA de cOnFIAnçA o Ps tem uma alternativa de confiança Para o País assente no rigor orçamental, Promoção do crescimento económico e reforço da coesão social jorge ferreira já conhece o AcçãO sOcIAlIstA dIgItAl dIárIO? todos os dias úteis, com conteúdos exclusivos. AtuAlIze Os seus dAdOs nO ps pArA receber AlertAs dAs nOvAs edIções. dIAs úteIs leIA e subscrevA! h www.accaosocialista.pt 17 2 | N.o 1397 | Maio 2015 quente & FrIO A escAldAr direita não desiste dos cortes nas pensões entusiasmada perante uma plateia de jovens do Psd, a ministra das finanças não resistiu a seguir o guião do governo de tentar colocar gerações contra gerações e anuncia a hipótese de haver mais cortes nas reformas dos atuais pensionis- tas. são 600 milhões de euros previstos de cor- tes. face a este deslize da ministra – fugiu-lhe a boca para a verdade – alguns comentadores da di- reita nos diversos espaços que ocupam nos media não conseguiam esconder a sua irritação. quente jorge ferreira Angústia CoMiSSÃo NaCioNaL para o jantar a coligação de direita assinalou um ano de saída pOrtugAl precIsA de gAnHAr troica com uma jantarada em guimarães. “um in- sulto” aos portugueses que sofrem com a crise, trAnquIlIdAde e cOnFIAnçA foi como o líder parlamentar do Ps, ferro rodri- gues, classificou este evento. depois da devasta- As alternativas em causa nas eleições legislativas deste ano são cada vez mais ção económica e social que fizeram ao país, Psd e claras: o ps representa uma aposta no rigor e na confiança enquanto a coligação cds comemoram o quê? enquanto a direita comia psd/cds insiste em prolongar a incerteza quotidiana dos portugueses. e brindava, a essa hora milhões de portugueses ti- MAry rOdrIgues nham angústia para o jantar. estA a mensagem deixada de 600 milhões de euros no sis- “apostar no relançamento da FrIO por antónio costa à entrada da tema de pensões. economia, criando emprego e governo passa reunião da comissão nacional já a propósito da intenção do travando a emigração”. do Ps, que aprovou o projeto Ps de proceder a uma redu- mas, advertiu, a criação de à oposição de programa eleitoral do par- ção da taxa social única (tsu), emprego “não se faz por ar- desde que um grupo de economistas a pedido do tido, altura em que defendeu quer para empregadores, quer tes mágicas, sendo essencial Ps apresentou o cenário macroeconómico e que que, após quatro anos de aus- para trabalhadores, antónio a existência de investimen- depois foi anunciado o projeto de programa elei- teridade, “o país precisa de ga- costa defendeu a necessidade to e confiança da parte dos toral socialista, a direita nunca mais foi a mes- nhar tranquilidade e confiança, de “reforçar a sustentabilidade empresários”. ma: anda desorientada. e, num frenesim, Passos, com estabilização dos rendi- da segurança social, a curto e e, “para que haja confiança dos Portas e ministros desdobram-se em declarações mentos dos portugueses e com médio prazo”. empresários, é essencial que de ataque às propostas do Ps. muitas vezes, no- a garantia escrupulosa daquilo “no curto prazo, aquilo que sa- haja procura”, enfatizou, su- ta-se, sem sequer as terem lido. o governo, sem que o tribunal constitucional bemos é que após a grande re- blinhando ser “necessário que ter nada mais para oferecer aos portugueses do já decidiu”. forma da segurança social de as famílias recuperem ren- que a continuação da austeridade, passa assim à “a constituição impõe a garan- 2007, o que tem fragilizado o dimento e que haja um alívio oposição. tia das pensões em pagamen- sistema é o aumento do de- da pressão sobre a economia to”, frisou o líder socialista, em semprego e da emigração”, dis- portuguesa”. gelAdO resposta à intenção do execu- se, sublinhando que a primeira ainda em defesa do projeto de um país cada vez tivo de proceder a uma refor- garantia sobre a sustentabi- programa eleitoral do Ps, antó- ma que permita uma poupança lidade da segurança social é nio costa considerou importan- mais desigual te “a diversificação das fontes os números, tal como o algodão, não enganam. no de financiamento da seguran- seu mais recente relatório, a ocde afirma, de for- eleItA cOMIssãO OrgAnIzAdOrA ça social”, através da criação de ma clara e incontroversa, que Portugal é hoje um dA cOnvençãO nAcIOnAl irc social, de um imposto so- dos países com maiores níveis de pobreza consoli- a comissão nacional do Ps elegeu a comissão organiza- bre heranças superiores a um dada e um dos mais desiguais entre os 34 que fa- dora da convenção nacional, constituída por: milhão de euros e de uma taxa a zem parte da ocde. antónio correia de campos cobrar junto de empresas com esta realidade vem desmentir a propaganda da di- marcos Perestrello precariedade laboral. reita e tornar claro o aumento exponencial das de- mariana vieira da silva Por outro lado, advogou a di- sigualdades e da pobreza que estão a ser semea- diogo leão versificação da aplicação do das pela política de austeridade expansionista do filipa marques júnior fundo de estabilização finan- governo Psd/cds-PP. ceira da segurança social, ale- foram também aprovados por unanimidade o regula- gando que não pode apenas ser J. c. c. b. / r. s.A mento e o regimento da convenção nacional que se rea- arriscado no mercado de ca- liza nos dias 5 e 6 de junho, no coliseu dos recreios, em pitais ou servir para comprar lisboa, onde será aprovada a versão final do programa dívida pública, “deve também eleitoral do Partido socialista, a apresentar às eleições servir para financiar as caixas legislativas. de previdência e investir em prédios de rendimento”. N.o 1397 | Maio 2015 | 3 editorial trAbAlHAr cOM rIgOr edite estrela rabalhar com rigor a pensar nas pessoas” é uma trAbAlHAr cOM rIgOr boa síntese do método de trabalho de antónio “tcosta. definiu uma estratégia e fixou um calen- dário para oferecer aos portugueses uma alternativa séria pArA As pessOAs à política de austeridade do atual governo. no congresso, a frase “trabalhar com rigor para as Pessoas”, associada à imagem do nosso apresentou uma Agenda para a década. em abril, divul- candidato a primeiro-ministro, suporta a mensagem que estamos agora a dirigir gou um cenário económico alternativo – uma déca- aos nossos concidadãos. da para portugal. e, em maio, submeteu à apreciação dos órgãos competentes do partido o projeto de programa estA MensAgeM sublinha esta mensagem sublinha, tam- perante Portugal e perante os eleitoral do ps, preparado pelo gabinete de estudos, de que trabalhamos para os por- bém, que o Partido socialis- Portugueses, fazer o que é ne- forma participativa, debatido em conferências temáticas tugueses. o Ps, contrariamen- ta está a preparar cuidadosa- cessário para conseguir fazer o realizadas em diferentes pontos do país, e submetido ao te à coligação de direita, não mente a sua governação: sem que tem de ser feito. escrutínio dos militantes, simpatizantes e demais cidadãos, aceita que se possa dizer que o promessas vãs, sem facilitis- com esta mensagem sublinha- cuja versão final vai ser aprovada na convenção nacional país está melhor quando a vida mo, fazendo as contas, estu- mos os valores que o Partido de 5 e 6 de junho. nesta edição do Acção Socialista, pode das pessoas piorou. Para os so- dando os impactos, assumin- socialista representa no Por- encontrar notícia do método inovador de participação cida- cialistas, o país estar melhor do causas e traduzindo-as em tugal democrático, bem como dã e informação detalhada sobre as 21 causas para mobi- só pode ser verdade quando as medidas ponderadas, prepara- a mais-valia que representa lizar Portugal. pessoas viverem melhor e tive- das, que sabemos serem con- o nosso secretário-geral en- rem perspectivas sérias de um cretizáveis. rigor é levar a sé- quanto candidato a primeiro- trabalhar com rigor é a nossa prática. rigor na elaboração desenvolvimento sustentado. rio a nossa responsabilidade -ministro. ^ dos diferentes documentos. rigor na seleção das propos- tas. rigor que queremos imprimir na governação. nada pro- por que não possa ser concretizado é também uma marca CoMiSSÃo PoLÍTiCa que nos distingue da coligação de direita. prOJetO de prOgrAMA eleItOrAl Pedro Passos coelho dizia na oposição o contrário do que AprOvAdO pOr unAnIMIdAde fez como primeiro-ministro. O país tem um nível de desem- A comissão política, reunida no dia 20 de maio, na sede nacional, aprovou por prego que ameaça a coesão e a justiça social, dizia ele em unanimidade o projeto de programa eleitoral do ps. 2011. e o que fez ele no governo? destruiu postos de tra- MAry rOdrIgues balho (445 mil), mandou os jovens emigrar (mais de 200 mil), criou cursos de formação para iludir os números do FAlAndO aos jornalistas de trabalho, o dirigente socia- frisou que “o maior inimigo da desemprego e, mesmo assim, o desemprego atingiu níveis no final da reunião, o coor- lista fez questão de salientar sustentabilidade do sistema nunca vistos. denador do programa eleito- que o debate serviu para "ana- de pensões é a destruição de ral e do gabinete de estudos lisar todas as questões". emprego”. também em 2011, acusava: Portugal está hoje com a maior do partido, joão tiago silvei- "essas são questões desa- de acordo com o dirigente so- dívida pública de que há memória. a dívida representava en- ra salientou a abertura do Ps fiantes, das quais pode depen- cialista, “nada pôs tão em cau- neste processo de discussão der a oportunidade de o Ps ter sa o sistema de proteção so- tão 94% do PiB e agora já ultrapassou os 130%.

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