Aurorado Lima

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PREÇO INÚMEROS AVULSO: ANO 160 qUINTA-FEIRA 0.80€ NÚMERO 05 05 DE FEVEREIRO DE 2015 ASSINANTES SEM AURORA DO LIMA JORNAL Lamentavelmente, muitos DIRETOR BERNARDO SILVA BARBOSA SEMANÁRIO INDEPENDENTE ASSINATURA ANUAL: PORTUGAL: 35.00€ | COLETIVIDADES: 40.00€ ADMINISTRADOR RUI SILVA BARBOSA FUNDADO EM 15 DE DEZEMBRO DE 1855 EMPRESAS: 60.00€ | EUROPA: 80.00€ | RESTO DO MUNDO: 100.00€ dos nossos prezados assi- nantes não receberam a edição do dia 29 de janeiro passado. Segundo averiguámos, junto dos carteiros, eles próprios Viana e o Mar notaram logo uma diminui- ção no número de exem- plares que habitualmente distribuem nos giros pela cidade. À nossa Redação continuam a chegar, entre- tanto, muitas reclamações, com as quais, naturalmente, “Muita nos solidarizamos, comun- gando do aborrecimento e frustração desses assinan- parra tes e leitores. Como se sabe, desde há e pouca alguns anos, uma concei- tuada empresa gráfica de Braga está encarregada da uva” impressão do nosso jornal e P3 das etiquetas com a direção dos destinatários, pelo que, esperamos, esta arreliadora Celebrou centenário PRAIA NORTE 39 empresas falha não voltará a repetir- na inauguração PSD quer Câmara a alto-minhotas se. Aliás, diligenciámos logo de Centro de Dia “repensar” são PME Excelência junto dessa gráfica, para que, tanto quanto for pos- sível, a edição em falta seja enviada às pessoas que não a receberam. Embora confrontados com um problema que também nos ultrapassa, renovamos P2 P3 P4 aqui as nossas desculpas aos assinantes e leitores, A 2 DE MARÇO CENTRO PASTORAL PAULO VI 400 reclusos pelo grande incómodo que Edifício da Associação Restauro e ampliação em atividades a situação gerou. Contamos de Reformados demoram 15 de ocupação com a sua compreensão. abre portas P2 meses P7 P6 2VIANA DO CASTELO |05 DE FEVEREIRO DE 2015 | V A 2 DE MARÇO A remodelação ϐÀ ­ da Praia Norte O Centro de Dia e Apoio Domiciliário da Associação de Reformados de Viana do Cas‐ É compreensível que os vianenses de remodelação da área da PN, ǡϐǡǤ× envolvendo milhões de euros × ʹ­ǡǦǤ ­ ±×­ ǡ endividamentos que todos teremos ȋ­ÙȌ ­ÙǤʹͷͺͺʹͷͳ͹ͲȀͻʹͷ ͵ͳͶ͵͹͹Ǥ Ǥ ou sociedade de arquitectos e ǡ×O equipamento vai servir perto de uma ǫ± centena de idosos, metade no centro de dia ÀǤ de Alargamento da Rede de Equipamentos e outros tantos no apoio domiciliário, fruto ‐ ‐ × de um investimento avaliado em mais de sociação de Reformados e Pensionistas de Àͳ͵Ǥ mento que ultrapassou o meio milhão de Não há em Viana gente com Ǧ­ ȋȌǡ ǫǨ estas coisas? Certamente temos Ǥ ǡ Ǥ Dia registou a presença das entidades con‐ ­ × ­ ‐ de entre mais de uma vintena de ǡ Ǩǡ ‐ Ǧ ­ ǡ Laurinda esteve com gripe, internada e não Ǥ Fátima foi comemorado o 100º aniversário Ǧǡʹͺǡ ǡǤ ± Ǩ da utente Laurinda da Costa Lima e inaugu ‐ ‐ radas as instalações da resposta social de tiram a uma atuação, seguido do momento À­ǡǤ ǡ ×ǡ Dz dzǤǤǡ ǡ ǡ ʹͲEste foi pensado para dar resposta aos Dz±dz ǡϐÀ Ǥ que lhe são mais queridos, familiares, utenǤ ‐ ǡǦ Ǥ Ǥ ² ǡ Ȁ À±‐ ǡ ­ ǡ× posta de CAT ‐ Centro de Acolhimento ǡǡ±ǡϐǤ ǤDzÀ ǡ²ǫ Ǥ Temporário para Crianças e Jovens em Risco ϐÀ ±ǡ são afagos e mimos trocados entre duas ‐ ‐ nha quem participou na iniciativa O nosso Porto de Mar encontra‐se racional e o estreitamento da solidariedade ϐ ² dzȂ‐ ȋ­Ȍǡ À ­ÙdzȂǤ dente da instituição, o padre Artur Coutinho, Dz ­ ǡ ­ ­ÙǤDz ‐ Ǥ Ùǡǡ Dzdz ­ Ǥ ­ ǡ Ǥ ×ǣ Àǡ ± ×ǡ² ǡ ïdzȂ Ǥ ǤǤ Ǧ ϐ virados para o ȋ ­Ùinterland industrial dos vales do Ave e Cávado e mesmo Ȍǡ suspeitos de furto de quatro velocípedes, Está, neste momento, a iniciar‐se, pro‐ para as nossas áreas industriais; das ruas ͳͺͷͲǤocorreu na madrugada do último dia 31, ×ǡǦ±͵Ͳǡϐ ­ ­ necessária no cais; sem cotas de ǡ­ ‐ ǡǡ × e×Ǣe aindaǤ maior tonelagem, temos um porto ǡϐ O alerta foi dado por alguém dando con‐ ± e ϐ À ǡǤ Ǥ Um investimento municipal na ǦǦ² Ǥ ǫǨ ϐÀ Ǥ Ǧ ǡ Cidade, contra este marasmo? ǦǤ ×­ Ǩ Dz­dz ­ ­ Precisamos de indústrias especialmente no domínio da construção na‐ por encomenda da fundação do navio, tendo Dz Ȃ× a ENERCONǢ dz ­ ǡ ǡ ­ Ǣ ­ por falta de acessos; de criar mais ï͵ͳǡϐ e que, oportunamente, foi resgatado quando ǡ× Dz dzǡ Ǥ estava em vias de ser desmantelado para ser ϐǡǡ ­ ­ ǡ ǣ ǡ ­ Ǣ Ǥ ‐ Alguns dos autores presentes falaram da aparece pelas Festas d’Agonia, ǡ ­ ǡ ± ǡ Ǥ do a conhecer o litígio entre este colectividade × ±ȋ­ Ȍ ±José Maria da Costa, presidente da Fun‐ e a ainda administração dos ENVC, em relação Ǥ Maria da Costa aproveitou ainda para, mais Ǥ ± foi assim, desde os tempos do ­ ǡÙϐ falar do folhetim triste que tem sido o desvio × ‐ Ǩ ­ ×À ǡ Ǥ Viana dos sempre adormecidos e ǡ ǡ±‐ ǡ Ǥ Ǥ ­Ù que sustenta a relação de Viana com o mar, ± ‐ ǡ ǤǤǤǤ Ǥǡ ± ­ Ǥ ǡ ­ ǡ Ǥ V A AURORA DO LIMA | 05 DE FEVEREIRO DE 2015 | VIANA DO CASTELO3 PRAIA NORTE Conferência Viana e o Mar com “muita parra e pouca uva” PSD quer Câmara área do mar, bem como pequenos pro‐ jetos para exploração no setor da aqua‐ a “repensar” cultura, onde Portugal, com uma zona económica exclusiva invejável, tem uma Um apelo ao presidente da Câmara para produção de peixe meramente residu‐ que repense o projeto da Praia Norte al (10 mil toneladas em 2004). Mas é acaba de ser lançado pelos vereadores evidente que, não havendo dinamismo do PSD. Estes consideram que deve ser empresarial, nem grandes projetos para mantido o mesmo número de lugares explorar, bem que o ensino também não de estacionamento (e não reduzi­los a tem espaço de manobra. metade) e não ser eliminada a relação de O que não saiu desta conferên‐ “contacto” com o mar, de quem ali esta­ cia foram ideias e projetos arrojados ciona a sua viatura. para o futuro: para onde caminhamos; como devemos caminhar melhor; e o Em conferência de Imprensa, Marques que devemos fazer, de facto, em rela‐ Franco e Eduardo Teixeira consideraram ção ao mar, para também e, sobretudo, estar em causa a relação de “vivência e por aqui desenvolvermos Viana e hon‐ identidade” com o mar. Teixeira sublinhou rarmos o nosso passado. Do município que não estava em causa a necessidade de A relação de Viana com o Mar tem entidade que acaba de “engolir” o nos‐ ‐ séculos. Atente‐se nos casos da constru‐ so porto – viu a sua atividade decrescer, a presença de alguém que desse um ar ção do Polis Litoral, mas lembrou que, nas ção naval, com referências ao reinado de nos últimos anos, mais de 50%, não se ±ϐ mais animador à palestra, por sinal, redes sociais, até o anterior presidente da ϐ ǡ D. Manuel I, e a dimensão do porto de lhe aprovaram os acessos rodo e ferro‐ razoavelmente concorrida, o que não mar, que, nos séculos XVI e XVII, era o viários e os meios de que dispõe, espe‐ deixa de ser encorajador, dado o tempo muito preocupado”. segundo maior do reino. Mas se quiser‐ cialmente de elevação, precisam de sé‐ frio que faz, que não aconselha a sair ǡReferem ainda que, em consequência da ǡ ϐ Dz mos analisar esta vertente em tempos ria reforma. Mas com a baixa atividade do borralho. intervenção, a Câmara assumiu emprésti‐ mais recentes, repare‐se na relação de económica da região, segundo o orador, E neste belo espaço da Caixa de Cré‐ mos para custear a intervenção — 1, 9 mi‐ Viana com a pesca do bacalhau, e a Em‐ também não há perspetivas de que o pa‐ lhões de euros — e expropriações de terre‐ presa de Pesca de Viana, que chegou a norama mude. para debater, sem tremer, ainda houve nos que não pertencem à autarquia — cerca ter uma frota das melhores do país; ou Da construção naval (a construção À ǡ ϐ de um milhão de euros. nos ENVC, líder mundial na construção ‐ pelo comunicador Portela Rosa, de um A intervenção proposta vai implicar de navios até 30 mil toneladas. ferências futuras) apenas se falou da ϐ­ ǡprojeto para um futuro museu do mar, que estruturas de apoio à praia, nomea‐ Daí que muito bem se possa ques‐ construção de pequenas embarcações, ± ϐ algo que não foge à grandiosidade, mas damente, os bares, sejam deslocalizados tionar que relação é que Viana tem hoje pela voz de Portela Rosa, que também que, segundo o mesmo, não tem aco‐ para o outro lado da via (oposto ao atu‐ com o mar e o que se perspetiva para o não apresentou dados animadores, di‐ lhimento total do município, embora já futuro. Mas se a questão é pertinente, a vagando mais sobre outras pequenas seja do conhecimento deste. enquanto o espaço de estacionamento se resposta, que nesta conferência foi dada, atividades da entidade que ele próprio Venham, então, mais debates e mais situará nas traseiras daqueles, com acesso Ȍ ǡ ϐ ǡ de louvável iniciativa do Rotary Clube de representava, a Viana Pescas. ideias seguras, para ajudar Viana do pela segunda via, mais interior, também Referência mais encorajadora veio Castelo a sacudir o marasmo. É o de‐ paralela à praia. da parte da professora do IPVC, Manue‐ ‐ Acerca deste tema, o chefe do municí‐ ǡ±ϐ Ǥmar – segundo o arquiteto Vasco Ca‐ la Vaz Velho, que deu a conhecer algum béns, por mais esta louvável iniciati‐ pio não quis fazer qualquer comentário. meira, na diretoria do Porto de Leixões, ϐ ± trabalho na investigação e no ensino na ϐȋva) bem como a outras entidades.

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