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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS MAYARA BRANDÃO VENTURINI A ESCRITA AUTOBIOGRÁFICA DE THOMAS JEFFERSON: UM PROJETO DE REPRESENTAÇÕES DE SI. FRANCA 2017 MAYARA BRANDÃO VENTURINI A ESCRITA AUTOBIOGRÁFICA DE THOMAS JEFFERSON: UM PROJETO DE REPRESENTAÇÕES DE SI. Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, como pré-requisito para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História e Cultura Política. Orientador: Prof. Dr. Marcos Sorrilha Pinheiro FRANCA 2017 Venturini, Mayara Brandão. A escrita autobiográfica de Thomas Jefferson: um projeto de representações de si / Mayara Brandão Venturini,. – Franca : [s.n.], 2017. 173 f. Dissertação (Mestrado em História). Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Humanas e Sociais. Orientador: Marcos Sorrilha Pinheiro. 1. Thomas Jefferson – Presidente – Estados Unidos. 2. Autobiografia. 3. História - Política. I. Título. CDD – 923.1 MAYARA BRANDÃO VENTURINI A ESCRITA AUTOBIOGRÁFICA DE THOMAS JEFFERSON: UM PROJETO DE REPRESENTAÇÕES DE SI. Dissertação apresentada à Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, como pré-requisito para obtenção do título de Mestre em História. Área de Concentração: História e Cultura Política. BANCA EXAMINADORA Presidente: _______________________________________________________ Nome da pessoa 1º Examinador:__________________________________________________ Nome da pessoa 2º Examinador: __________________________________________________ Nome da pessoa Franca, ___ de ______de 2017. Aos meus pais. AGRADECIMENTOS Primeiramente gostaria de agradecer à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pela bolsa concedida durante quase todo o percurso do mestrado. Em segundo lugar agradeço ao meu orientador, professor Marcos Sorrilha Pinheiro, por acreditar no meu trabalho, me apoiar nas dificuldades encontradas nos caminhos da pesquisa e de tudo o que concerne à vida acadêmica. Agradeço também por me permitir, sempre que possível, criar em liberdade. Às professoras Marcia Regina Naxara e Fabiana Fredrigo, pelas sugestões apresentadas durante o Exame Geral de Qualificação; suas correções e orientações nesse dia ajudaram-me a fechar importantes pontos em aberto da pesquisa e contribuíram imensamente para a forma que a dissertação tomou. À equipe editorial da Revista História e Cultura, pela experiência e conhecimento adquirido sobre o processo editorial acadêmico. Um agradecimento especial à Jussara, minha irmã, e a Amaranta, grande amiga, pelo auxílio indispensável no processo de tradução das bibliografias e fontes utilizadas no texto da dissertação. Espero um dia retribuir os fins de semana e madrugadas que vocês me emprestaram tão gentilmente. Agradeço a todos meus amigos e colegas de profissão que sempre estiveram dispostos e abertos a trocas diversas (acadêmicas ou não) e possibilitaram que muitos caminhos fossem iluminados durante o processo da pesquisa. À Andrea e ao Fabrício, especialmente, por compartilharem comigo, quase sempre, as mesmas inquietações e superações. Registro aqui também minha imensa gratidão ao Thiago, amigo e grande inspiração profissional. Suas orientações, indicações e as constantes provocações me incentivaram a sair, em diversos momentos, da zona de conforto e olhar mais amplamente para a pesquisa (e seu significado). Agradeço imensamente por você sempre carregar esse brilho nos olhos quando se refere à nossa profissão, pois ele nos ajuda a não desistir. À Lorena, minha irmã de casa e de alma, que me apoiou e incentivou de maneira imprescindível durante anos e, principalmente, nos meses que antecederam o processo seletivo do programa até o difícil mês pré-qualificação; sempre propondo questionamentos e provocações que despertaram diversas reflexões na pesquisa, você trouxe o olhar de fora que nós, historiadores, precisamos sempre ser relembrados. Além disso, e mais importante, agradeço por você sempre ter tido uma insuperável compreensão com meu humor sensível à pressão, com a bagunça espalhada pela casa (quando fazia do sofá da sala meu escritório particular) e as diversas vezes que passei horas falando sem parar sobre meu texto para você. É costumado pensar que, nesse espaço dos agradecimentos, estarão contidas algumas breves lembranças daqueles que auxiliaram o processo da pesquisa, apenas. Todavia, mais uma vez seria importante relembrar ao historiador que seu meio e o momento que vive/viveu, influenciam diretamente naquilo que se é e que se faz. Por isso, afirmo que algumas pessoas precisam ser lembradas, não pelo auxílio direto no texto das páginas seguintes, mas por outros diversos aspectos que compuseram essa pesquisa, tão essenciais quanto seu conteúdo. Ela resultou, e foi possível, pois na maior parte dos momentos, recebi amparo de pessoas que, muitas vezes, não entenderam (e talvez jamais entendam) exatamente o que eu fazia, mas compreenderam a importância desse caminho pra mim. À minha mãe, pai, irmãs (Natália e Jussara), minha vó, cunhados e meu sobrinho, agradeço pela paciência com minhas constantes ausências, com minhas “participações especiais” nos almoços de domingo, nas datas comemorativas, no chá-de-panela, nos exames pré-natais, nas sextas-feiras de pizza. Agradeço também por todo o café passado e todo problema solucionado, para que eu pudesse me dedicar completamente à escrita. As minhas amigas, Ananda, Natália, Daniele, Amanda, Lívia, Maria Helena, Aline e Laice por aguentarem, com o perdão pela informalidade, a constante ‘choradeira’ seguida pela hiperatividade do ânimo retomado. Por último agradeço a alguns de meus alunos (e eles saberão quem são), por me reanimarem todos os dias com a forma bonita como enxergam a História. Espero que o trabalho resultante desse processo, que despendeu de tantas pessoas compreensão e amor, seja acessível também a elas, e que lhes acrescente em algo. “Se recordo quem fui, outrem me vejo, E o passado é o presente na lembrança. Quem fui é alguém que amo Porém somente em sonho. E a saudade que me aflige a mente Não é de mim nem do passado visto, Senão de quem habito Por trás dos olhos cegos. Nada, senão o instante, me conhece. Minha mesma lembrança é nada, e sinto Que quem sou e quem fui São sonhos diferentes”. (Em “Odes”, de Ricardo Reis – heterônimo de Fernando Pessoa) VENTURINI, Mayara Brandão. A Escrita Autobiográfica de Thomas Jefferson: Um Projeto De Representações De Si. 2017. (173 f). Dissertação (Mestrado em História) – Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Franca, 2017. RESUMO A presente dissertação é resultado de uma pesquisa de mestrado que objetivou mapear o projeto de si construído por Thomas Jefferson - terceiro presidente dos Estados Unidos da América e redator da Declaração de Independência - em sua narrativa autobiográfica. Jefferson nasceu em 1743 e morreu em 1826, no dia 04 de julho, coincidentemente, aniversário de cinquenta anos de Independência do país que ajudou a fundar. Sua autobiografia foi escrita em 1821, ocasião na qual o político, na idade de 77 anos, dedicou-se a retomar parte de sua vida e trajetória política. Os anos narrados no documento, no entanto, abrangeram um recorte temporal limitado, restringindo-se aos anos 1743 (seu nascimento) e 1790 (ano em que assumiu o cargo de Secretário de Estado do governo de George Washington). A narrativa, deste modo, não abordou alguns grandes acontecimentos de sua vida, como os dois mais altos cargos políticos ocupados por ele: a Vice Presidência e a Presidência do país (1800 – 1809). A análise se propôs a apresentar uma perspectiva geral da fonte, suas características técnicas, estruturais, conteudistas e editoriais, para depois aprofundar em algumas temáticas selecionadas entre os diversos assuntos narrados por ele no texto do documento. Os temas considerados dignos de destaque foram: a escravidão, a religião, a educação e a revolução. O primeiro, a escravidão, foi escolhido por se tratar de uma referência bastante comum à imagem do político, e que acumulou durante quase dois séculos visões completamente divergentes acerca de seus posicionamentos sobre o assunto. Os outros três, religião-educação-revolução, compõe o tripé de feitos escolhidos por ele para serem inscritos em sua lápide e, portanto, foram considerados temas de destaque e essenciais no mapeamento que fizemos de sua narrativa autobiografia. Os quatro temas de destaque, entre outros trabalhados no primeiro capítulo da dissertação, foram pensados no sentido de delinear qual “Jefferson” o autor-personagem intencionou registrar no documento, qual face de si ele buscou delegar à posterioridade. Palavras-chave: Thomas Jefferson. Autobiografia. Escrita de si. Estados Unidos da América. Trajetórias políticas. ABSTRACT The present dissertation is a result of a master’s research that aimed to map the “Project of self” built by Thomas Jefferson – third President of United States of America and redactor of the Declaration of Independence – on his autobiographical narrative. Jefferson was born in 1743 and died in 1826, on July 4th, coincidentally, the fiftieth independence anniversary of a country he helped to build. His autobiography was written in 1821, occasion in which the politician, at age of 77 years-old, dedicated to recapture part of his life and political trajectory. However, the years narrated on the document cover a limited temporal frame,
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