ATLASATLAS DADA EXCLUSÃOEXCLUSÃO SOCIALSOCIAL NONO PIAUÍPIAUÍ a herança deixada ATLAS DA EXCLUSÃO SOCIAL NO PIAUÍ GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ Governador José Wellington Barroso de Araújo Dias SECRETARIA ESTADUAL DO PLANEJAMENTO Secretário do Planejamento Merlong Solano Nogueira FUNDAÇÃO CENTRO DE PESQUISAS ECONÔMICAS E SOCIAIS DO PIAUÍ Presidente Marcelino de Oliveira Fonteles GERÊNCIA DE ESTUDOS E PESQUISAS SÓCIO-ECONÔMICAS Carlos Ferreira Lima GERÊNCIA DE ESTATÍSTICA E INFORMAÇÃO Elias Alves Barbosa GERÊNCIA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Natildes Lima Verde Santos SUPERVISÃO DE PUBLICAÇÕES Almir Cassimiro Queiroga FUNDAÇÃO CENTRO DE PESQUISAS ECONÔMICAS E SOCIAIS DO PIAUÍ ATLASATLAS DADA EXCLUSÃOEXCLUSÃO SOCIALSOCIAL NONO PIAUÍPIAUÍ a herança deixada Gerson Portela Lima (organizador) TERESINA — 2003 copyright c Fundação CEPRO 2003 ISBN 85-88294-09-5 COLABORAÇÃO ESPECIAL Irismar Rosa da Silva Nunes Pantaleão, Valdecy Silva Costa, Dulcinéa Mª Carvalho Lopes Ferreira, Rosário de Fátima Ferreira Bacelar, Maria Suzete Costa S. Feitosa e Maria Bernadete Oliveira DIGITAÇÃO Alcides Luís Gomes da Silva Paulo de Társio Pereira da Silva REVISÃO Almir Cassimiro Queiroga Luiz Augusto Fonseca Ferreira CHECAGEM DA REVISÃO Ilma Araújo Véras Eva Maria Evangelista Leal Teresa Cristina Moura A. Nunes Luciana Maria Sales de Sousa (parcial) Sandra Maria Pádua Napoleão do Rêgo (parcial) FOTOGRAFIA DA CAPA Aureliano Müller DIAGRAMAÇÃO E CAPA Lis Andrade Melo Lima, Gerson Portela Atlas da exclusão social no Piauí/Gerson Portela Lima.–Teresina: Fundação CEPRO, 2003. 230p. ISBN 85-88294-09-5 1. Exclusão Social - Piauí. I. Título. CDU 308 (812.2) CORRESPONDÊNCIA Fundação CEPRO Av. Miguel Rosa 3190/Sul CEP 64001-490 Teresina Piauí Fones: 0••86 221.5599/1415 Fax: 0••86 221.5846 [email protected] www.seplan.pi.gov.br/cepro S U M Á R I O Apresentação 7 Agradecimentos 9 Introdução 11 1 - RESUMO HISTÓRICO DAS MENSURAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL 13 2 - ÍNDICE DE EXCLUSÃO SOCIAL POR ESTADO – 1980 E 2000 25 3 - ÍNDICES DE POBREZA, EMPREGO FORMAL, DESIGUALDADE, ALFABETIZAÇÃO, ESCOLARIDADE, JUVENTUDE E VIOLÊNCIA POR ESTADO – 1980 E 2000 35 4 - ÍNDICE DE EXCLUSÃO SOCIAL POR MUNICÍPIO – 2000 77 5 - ÍNDICES INDIVIDUALIZADOS: CLASSIFICAÇÃO DOS MUNICÍPIOS E DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO 87 Índice de Exclusão Social por Município – 2000 89 Índice de Pobreza por Município – 2000 112 Índice de Emprego Formal por Município – 2000 123 Índice de Desigualdade por Município – 2000 134 Índice de Alfabetização por Município – 2000 144 Índice de Escolaridade por Município – 2000 155 Índice de Juventude por Município – 2000 165 Índice de Violência por Município – 2000 176 6 - ÍNDICE DE EXCLUSÃO SOCIAL POR MICRORREGIÃO – 2000 187 7 - OS 20 MELHORES E OS 20 PIORES MUNICÍPIOS NA QUESTÃO DA EXCLUSÃO SOCIAL – 2000 211 8 - COLOCAÇÃO DOS MUNICÍPIOS PIAUIENSES NO Ranking ESTADUAL E NO NACIONAL 217 ANEXOS – INFORMAÇÕES METODOLÓGICAS 227 9 A P R E S E N T A Ç Ã O Do ponto de vista descritivo, a história do Piauí encon- tra-se amplamente elucidada, fruto do esforço de pesquisa do seu talentoso quadro de historiadores; sob o ângulo quan- titativo, a sociedade piauiense encontra-se plenamente enu- merada, resultado do sistemático trabalho de recenseamen- to do IBGE. Porém, quanto à visão qualitativa, como se pode con- ceituar esta mesma sociedade? Tal questão é suscitada pela constatação de que a história descritiva e a quantificação es- tatística não bastam, para se ter uma real compreensão do Piauí. Resta saber, ainda, que tipo de sociedade a história piauiense produziu. E isto é possível através da definição do grau de desenvolvimento humano pertinente a esta sociedade. FUNDAÇÃO CEPRO 10 ATLAS DA EXCLUSÃO SOCIAL NO PIAUÍ No contexto nacional e, particularmente, no piauiense, alastra-se o processo de exclusão social, e isto é de grande visibilidade. Por outro lado, observa-se também a escassez de estudos e trabalhos investigativos sobre o tema. A mensu- ração, portanto, deste processo representa um grande e oportuno avanço no campo das ciências sociais aplicadas. O Atlas da Exclusão Social permite identificar, em um determinado território, onde e em que grau está ocorrendo o processo de exclusão e, a partir dessa mensuração, ofere- cer elementos para a orientação de políticas públicas, objetivando resgatar os mais excluídos, a parcela da popu- lação situada às margens dos avanços sociais. As análises aqui apresentadas têm como base os da- dos divulgados no livro Atlas da Exclusão Social no BrasilBrasil, volumes 1 e 2, publicado pela Cortez Editora e autorizado para uso da CEPRO pela referida editora. A Fundação CEPRO sente-se mais uma vez realizada ao dar ao público mais este produto de importante alcance para a pesquisa no campo dos estudos sociais e para seto- res de Governo das instâncias estadual e municipal, na ori- entação de políticas públicas com embasamento científico. MARCELINO FONTELES Presidente da Fundação CEPRO FUNDAÇÃO CEPRO 11 A G R A D E C I M E N T O S A Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí – CEPRO – agradece à Cortez Editora e aos autores do Atlas da Exclusão Social no Brasil (Marcio Pochmann, Ricardo Amorim – organizadores –, Alexandre Guerra, Amíl- ton Moretto, Ana Fonseca, André Campos, Estanislau de Freitas, Ronnie Silva, Thiago Ribeiro) e do Atlas da Exclusão Social no Brasil – vol. 2 (André Campos, Marcio Pochmann, Ricardo Amorim, Ronnie Silva – organizadores –, Alexandre Barbosa, Alexandre Guerra, Amílton Moretto, Ana Fonseca, Estanislau de Freitas, Marcelo Phintener, Thiago Ribeiro), pela gentileza da permissão para a compilação dos dados quan- titativos (índices) das referidas obras, tendo em vista a orga- nização do Atlas da Exclusão Social no Piauí. FUNDAÇÃO CEPRO 13 I N T R O D U Ç Ã O O Atlas da Exclusão Social no Estado do Piauí foi pro- duzido através de compilação. As obras originais das quais foi extraído são: Atlas da Exclusão Social no Brasil* e Atlas da Exclusão Social no Brasil, vol. 2**. Da primeira obra, que apresenta os índices dos 5.507 municípios brasileiros (da- dos do ano 2000), organizados por ordem alfabética, foram extraídos e organizados em ordem decrescente os índices relativos a 221 municípios do Estado do Piauí. Da segunda, * POCHMANN, Marcio; AMORIM, Ricardo (orgs.). Atlas da Exclusão Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2003. 221p. ** CAMPOS, André; POCHMANN, Marcio; AMORIM, Ricardo; SILVA, Ronnie (orgs.). Atlas da Exclusão Social no Brasil, vol. 2. São Paulo: Cortez, 2003. 167 p. FUNDAÇÃO CEPRO 14 ATLAS DA EXCLUSÃO SOCIAL NO PIAUÍ foram aproveitados os índices da exclusão social dos estados da Federação e os mapas temáticos do Brasil, retratando-os. O texto analítico do Atlas da Exclusão Social no Piauí é de autoria de seu organizador, assim como a inédita abor- dagem demográfica; os mapas temáticos do Estado do Piauí em base municipal foram elaborados pelos geógrafos da CEPRO Maria Elizabeth Vasconcelos Melo e Guilherme San- tos de Carvalho com o apoio de Maria Bernadete Oliveira; os mapas do Brasil em base estadual foram reproduzidos pelo geógrafo Guilherme Santos de Carvalho, tendo por modelo os mapas constantes no Atlas da Exclusão Social no Brasil, vol. 2. FUNDAÇÃO CEPRO 1 RESUMO HISTÓRICO DAS MENSURAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL ATLAS DA EXCLUSÃO SOCIAL NO PIAUÍ 17 RESUMO HISTÓRICO DAS MENSURAÇÕES DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL As mensurações do desenvolvimento social tiveram iní- cio em 1990. Naquele ano, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD –, foi lan- çado o primeiro relatório do Índice de Desenvolvimento Hu- mano – IDH –, calculado em nível internacional, com o res- pectivo Ranking, classificando em termos ordinais todas as unidades nacionais. O IDH utiliza como indicadores básicos três características desejáveis e esperadas do processo de desenvolvimento humano, através de três dimensões com quatro indicadores: Longevidade (expectativa de vida ao nascer) Educação (taxa de alfabetização de adultos mais a taxa combina- da de matrícula nos três níveis de ensino) Renda (Produto Interno Bruto per capita, em dólar corrigido) O IDH é o índice sintético resultante do processamento desses quatro indicadores e, por isso, tornou-se um indica- dor mais realista e confiável do grau de desenvolvimento de uma sociedade do que as medições simplistas tradicionais baseadas apenas no PIB per capita. O cálculo do IDH vem sendo repetido anualmente pelo PNUD desde 1990, visan- do monitorar o desenvolvimento humano do conjunto dos países. Não obstante ter sido lançado naquele ano, o cálcu- lo do IDH pode retroagir no tempo, o que de fato tem acon- tecido, até onde permitirem os dados estatísticos. O resulta- do final do cálculo do IDH classifica os países em três cate- gorias: baixo, médio e alto desenvolvimento humano. FUNDAÇÃO CEPRO 18 ATLAS DA EXCLUSÃO SOCIAL NO PIAUÍ Inspirados no IDH – metodologicamente concebido para aplicação em nível internacional, mas passível de aplicação também em nível de estados da Federação –, cientistas soci- ais de vários países, trabalhando de forma articulada, trata- ram de desenvolver modelos semelhantes de medição do grau de desenvolvimento humano, adaptados à esfera das unidades municipais. Neste nível, de municípios, o cálculo pode tornar-se elasticamente ampliado pela incorporação de um número maior de indicadores e, também, diversifica- do pela escolha de indicadores que retratem as peculiarida- des próprias da instância municipal e que melhor represen- tem o tecido social em nível local. Assim, pela incorporação de mais indicadores no modelo,
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