Clipping SEBIB De 22/07/2021

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DATA CLIPPING 22.07.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 1 de 26 RESPONSÁVEL Iris Helena SUMÁRIO AS DUAS PANDEMIAS BRASILEIRAS – O Popular DIREITO DE SER LGBTQIA+ – O Popular CIRO NOGUEIRA JÁ FOI ALVO DA LAVA JATO, ENALTECEU LULA E ATACOU BOLSONARO – O Popular LISTA PARA A PGR – Folha de São Paulo APESAR DO MEC – Folha de São Paulo AFRO-OTIMISMO – Folha de São Paulo O RIO COMO 2º DISTRITO FEDERAL – Folha de São Paulo NOVAS REGRAS PARA NOVAS RELAÇÕES DE TRABALHO – Folha de São Paulo O RESPEITO AO PACIENTE NÃO PODE MORRER NA UTI – Folha de São Paulo CÁRMEN LÚCIA, DO STF, NEGA PEDIDO DO PT PARA QUE LIRA ANALISASSE IMPEACHMENT DE BOLSONARO – Folha de São Paulo FALTA DE ARTICULAÇÃO DO PLANALTO PARA ANDRÉ MENDONÇA SURPREENDE SENADORES – Folha de São Paulo ATRASADO, QUEIROGA QUER DETER CEPA – Correio Braziliense O "SUPERMINISTRO" QUE SÓ ENCOLHE – Correio Braziliense DESAFIOS SOCIAIS DA PANDEMIA – Correio Braziliense JUSTIÇA ADMITE PENHORA DE CRIPTOMOEDAS PARA PAGAMENTO DE DÍVIDAS TRABALHISTAS – Valor Econômico CARREFOUR TERÁ QUE PAGAR R$ 3 MILHÕES EM HONORÁRIOS – Valor Econômico DESTAQUES – Valor Econômico NEM TANTO AO CÉU NEM TANTO À TERRA – Valor Econômico DATA CLIPPING 22.07.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 2 de 26 RESPONSÁVEL Iris Helena JORNAL – O POPULAR – 22.07.2021 – PÁG.3 As duas pandemias brasileiras Jônathas Silva Advogado, mestre em Direito e professor aposentado da FD/UFG Realmente, são duas pandemias que afligem nós, os brasileiros: a do coronavírus e a da mentira. Nunca se mentiu tanto no Brasil, verdadeira crise moral! Todavia, a primeira, a do coronavírus se combate com a verdade objetiva e científica das vacinas. A segunda, com o cumprimento subjetivo do dever da veracidade, cujo fundamento é o caráter, um dos elementos da personalidade de todo ser humano. Pois bem, no ordenamento jurídico nacional, a mentira não é legalmente definida. Portanto, não é uma conduta típica, à semelhança do conceito de crime no Direito Penal, que é um fato típico, antijurídico e culpável, exceto se ela causar dano ou ofender direito de outrem. No seminário internacional sobre o perfil do juiz na tradição ocidental, realizado em Lisboa, em 2007, o professor José Barata-Moura em sua exposição sobre o tema - O que fazer com a mentira? - afirmou que o direito deu uma roupagem às expressões que ensejam a mentira, tais como a velhacaria, a vigarice, a trapaça, a batota, a intrujice, normatizando-as juridicamente assim: induzir em erro, falsificação de provas, fraude, burla, perjúrio e outras tantas encontradas nos vários ramos do direito. Com efeito, essas expressões constituem preocupação e ocupação processual obrigatória de todos quantos tenham por função e missão promover em um processo com versões diferentes a apuração da verdade dos fatos, das circunstâncias e do caso concreto em julgamento. Cumpre ressaltar que a mentira é sempre do outro. Na política é do inimigo ou do adversário. E até mesmo dos integrantes de categorias profissionais, entre outros, os publicitários, os jornalistas, os vendedores, os advogados, os diplomatas e, especialmente, os políticos, com exceção dos filósofos e os cientistas que apenas e somente se enganam. Ninguém melhor do que Rui Barbosa, em um dos seus artigos, “A mentira caradura”, analisou a mentira dos políticos, afirmando: há aqueles que mentem muito bem, de modo que se iluda, com jeito, com astúcia, com manha. Ao contrário, há os que mentem muito mal, mentem desmentindo o sol ao meio-dia, ou a noite à meia-noite. Não é a mentira elegante, fina, capciosa dos artistas no gênero, mas é a destemperada, alvar e esdrúxula dos palhaços. Enfim, sem o falso moralismo da UDN do lenço branco, é preciso combater a pandemia da mentira, a fim de que os eleitores brasileiros nas próximas eleições não reelejam os políticos que mentem muito bem e tal como um fariseu, utilizam a afirmação do Evangelho de São João, de que o conhecimento da verdade é que liberta o homem. DATA CLIPPING 22.07.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 3 de 26 RESPONSÁVEL Iris Helena Direito de ser LGBTQIA+ Marlon Teixeira - Vereador de Goiânia pelo Cidadania Desde o dia 29 de junho, a Câmara de Goiânia tem sido palco de uma polêmica que, infelizmente, não deveria caber neste 2021, sobretudo em meio a uma pandemia, em que sobram palavras como empatia, solidariedade, respeito e responsabilidade. Em entrevistas, em pronunciamentos em Plenário – e também em minhas falas fora dele -, tenho dito que, para além de costumes, cumpro mandato para discutir problemas sociais e propor alternativas, políticas públicas que, efetivamente, os resolvam. No caso de toda e qualquer discussão envolvendo a comunidade LGBTQIA+ é sempre importante frisar: não existe opção, escolha, mas orientação sexual. E não há – jamais! – que se falar em ideologia de gênero, de ofensa à religião ou à moral, de ditadura ou de ativismo político. Há que se falar em amor. Em respeito. Ao próximo e às diferenças das quais são feitas uma democracia. Ninguém merece sofrer por amar. Não acho justo alguém ser espancado na rua por causa disso. É cruel, e ofensivo aos princípios básicos da democracia, uma pessoa perder a vida por, simplesmente, estar segurando a mão da pessoa que ama. É algo que chega perto da barbárie. Precisamos refletir sobre isso, sempre mais e cada vez mais. As pessoas LGBTQIA+ sofrem diariamente com violência física e psicológica, são mortas pelo simples fato de assumirem ser quem são. O preconceito gera consequências na saúde e na segurança pública, dentre outras áreas. É um problema social e temos que quebrar tabus; falarmos mais sobre esse tema. Vamos ao grego, onde está a origem da palavra democracia: demokratía, composta por demos, que significa povo, e kratos, que significa poder, ou forma de governo. Com a premissa de que todo o poder emana do povo, prevista na Constituição Federal de 1988, a nação brasileira enquadra-se na categoria de Estado Democrático de Direito. Suas principais características são soberania popular; uma democracia representativa e participativa; um Estado Constitucional, ou seja, que possui uma constituição que emanou da vontade do povo; e um sistema de garantia dos direitos humanos. Está na Carta Magna: todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos (vereadores, prefeitos, governadores, deputados, senadores e presidentes); ou diretamente, quando o povo é o responsável direto pela tomada de decisões. Dessa forma, como parlamentares, empossados no último dia 1º de janeiro, entendo que foram estes os princípios que juramos defender. Como bem resumidamente explica o professor e mestre em Direito Constitucional Edgard Leite, no Estado Democrático de Direito, as leis são criadas pelo povo e para o povo, respeitando-se a dignidade da pessoa humana. Esse é o meu papel. Essa é a minha pauta. É pelo cidadão goianiense que eu trabalho e quero sempre pensar políticas públicas eficientes, que realmente o atenda em suas necessidades. Independentemente de sua cor, de sua religião, de sua classe social, de sua preferência política, e, também, de sua orientação sexual. DATA CLIPPING 22.07.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 4 de 26 RESPONSÁVEL Iris Helena JORNAL – O POPULAR – 22.07.2021 – PÁG.6 Ciro Nogueira já foi alvo da Lava Jato, enalteceu Lula e atacou Bolsonaro Congressista tem um passado de apoio e elogios rasgados ao ex- presidente petista, assim como já chamou de fascista Jair Bolsonaro (sem partido), de quem é aliado hoje Senador Ciro Nogueira (PP-PI): acostumado a estar ao lado do poder (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado) Assim como o bloco que lidera, o Centrão, o senador Ciro Nogueira (PP- PI) é um exemplo de político acostumado a figurar ao lado do poder, seja ele ocupado pela direita, seja pela esquerda. O congressista tem um passado de apoio e elogios rasgados ao ex-presidente Lula (PT), assim como já chamou de fascista o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de quem se tornou um dos principais defensores e agora pode ser nomeado ministro-chefe da Casa Civil. O provável futuro ministro do governo também responde a inquéritos no STF (Supremo Tribunal Federal). Em fevereiro de 2020, foi apresentada denúncia contra o senador, acusado pela Procuradoria-Geral da República de receber propina de R$ 7,3 milhões da Odebrecht, em 2014 e 2015, em troca de atuação no Congresso em benefício da Braskem. Em outra denúncia, a PGR acusou Ciro, o deputado Eduardo da Fonte (PP-PE) e o ex-deputado Márcio Junqueira (ex-filiado ao PP) por suposta tentativa de atrapalhar os trabalhos da Lava Jato. No caso, a suspeita é que o senador e o deputado tentaram comprar o silêncio de um ex-assessor que tem colaborado com os investigadores. No âmbito das investigações do caso JBS, um inquérito apura o suposto pagamento de propina ao senador para que o PP apoiasse o PT nas eleições 2014 e para que não apoiasse o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) dois anos depois. O senador nega todas as acusações. Advogado de formação e com longo histórico no Congresso, Ciro é há quase uma década o presidente nacional do PP e se tornou um dos principais nomes do Centrão. Ele comanda, portanto, um exército de congressistas que dá base de sustentação ao governo, mas que também apresenta suas faturas para desempenhar o seu papel. No PP, são 7 senadores e 41 deputados federais. Comandado na Câmara pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), o Centrão reúne siglas de grande, médio e pequeno porte, como PP, PL, PTB e Republicanos, que hoje somam cerca de 150 deputados. DATA CLIPPING 22.07.2021 PÁGINA Nº BIBLIOTECA 5 de 26 RESPONSÁVEL Iris Helena O próprio Ciro, em uma visão extremamente pragmática, costuma falar a interlocutores que ainda é vantajoso permanecer ao lado de Bolsonaro, inclusive nas eleições de 2022, apesar da queda de popularidade do chefe do Executivo.

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