plano diretor municipal de odemira . revisão RELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO 4. IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DAS DINÂMICAS TERRITORIAIS 4.07 MOBILIDADE E TRANSPORTES TEM SIDO UMA PRIORIDADE DO MUNICÍPIO O INVESTIMENTO NAS INFRAESTRUTURAS DE COMUNICAÇÃO , PROCURANDO RETIFICAR E MELHORAR AS VIAS EXISTENTES E CRIAR NOVAS VIAS DE COMUNICAÇÃO , QUE ATENUEM O ISOLAMENTO DAS POPULAÇÕES , QUE POSSIBILITEM UM INTERCÂMBIO ECONÓMICO E CULTURAL E QUE DE ALGUMA MODO , ALTEREM OU INVERTAM OS FLUXOS DE INVESTIMENTO E DE VISITANTES , QUE TENDENCIALMENTE SE DESLOCAM PARA O ALGARVE . A REDE VIÁRIA NACIONAL NO CONCELHO DE ODEMIRA APRESENTA 4.07 MOBILIDADE E CARACTERÍSTICAS DIVERSAS , POIS NO INTERIOR OFERECE TRAÇADOS EM GERAL SINUOSOS , PERFIS TRANSVERSAIS REDUZIDOS E DEFICIENTES CONDIÇÕES DE PAVIMENTAÇÃO . NO LITORAL A SITUAÇÃO É MELHOR , ENCONTRAM -SE TRAÇADOS MENOS SINUOSOS E PAVIMENTOS MELHORADOS MUITO EMBORA OS PERFIS TRANSVERSAIS SEJAM REDUZIDOS . O CONCELHO É SERVIDO POR UMA REDE VIÁRIA TOTAL DE 571,4 KM , DESTES , CERCA DE 200 K M SÃO ESTRADAS NACIONAIS , NÃO SENDO SERVIDO POR QUALQUER IP OU IC. ODEMIRA NÃO POSSUI GRANDES VIAS NACIONAIS DE ACESSO , SENDO SERVIDO NO ACESSO EXTERIOR PELAS ESTRADAS NACIONAIS 120 (L ISBOA – LAGOS ) E 263 (B EJA -ODEMIRA ), O IP1 É ACESSÍVEL POR OURIQUE E A AUTOESTRADA SÓ TEM UMA SAÍDA ASSINALADA PARA ODEMIRA , TAMBÉM EM OURIQUE , SE BEM QUE A SAÍDA PREFERENCIAL NORTE /SUL SEJA POR GRÂNDOLA OU ALJUSTREL . EM ODEMIRA REGISTOU -SE UM AUMENTO DE 43,99% NA PROPORÇÃO DE UTILIZAÇÃO DO AUTOMÓVEL NAS DESLOCAÇÕES . A POPULAÇÃO RESIDENTE QUE TRABALHA OU ESTUDA FORA DO MUNICÍPIO SUBIU DE 11,10% PARA 14,82% - VARIAÇÃO DE 33,51%). A DURAÇÃO MÉDIA DOS MOVIMENTOS PENDULARES DA POPULAÇÃO RESIDENTE EMPREGADA OU ESTUDANTE ESTABILIZOU -SE (-0,03%). A PROPORÇÃO DE ALOJAMENTOS FAMILIARES CLÁSSICOS SEM LUGAR DE ESTACIONAMENTO REGISTADA EM ODEMIRA FOI DE 56,52%, BEM PERTO DA MÉDIA DA REGIÃO ALENTEJO (56,62%). 4.07 MOBILIDADE E TRANSPORTES VERIFICAÇÃO DOS OBJETIVOS DEFINIDOS NO PDM OBJETIVO DEFINIDO NO PDM EM VIGOR VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS Definir uma hierarquia viária ↑ Construção de cerca de 199 km de vias municipais ↑ riais riais Aumentar a rede viária municipal e Criar ligações intermunicipais ↑ supramunicipal DOS CONTEÚDOS DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE ODEMIRA EM VIGOR, NOMEADAMENTE DO Criar ligações diretas entre povoações (sedes de freguesia) sem ter de passar pela Sede do Concelho ↔ RELATÓRIO E REGULAMENTO, DETETOU-SE UM CONJUNTO DE OBJETIVOS, RELACIONADOS COM A REDE VIÁRIA DO CONCELHO. Construção do IC4 (46 km no concelho) ↓ VERIFICA-SE QUE OS OBJETIVOS ENTÃO TRAÇADOS Redução das vias com pavimento em mau estado de conservação ↑ FORAM GLOBALMENTE CUMPRIDOS, SOBRETUDO Qualificar a rede viária existente NO QUE DIZ RESPEITO A COMPETÊNCIAS DIRETAS Necessidade urgente de aumentar o ritmo de beneficiação de vias existentes (traçado, pavimento e estado ↑ MUNICIPAIS. conservação) 0 25 50 75 100 125 150 175 200 PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDMO VIAS INTERMUNICIPAIS 89,9 VIAS MUNICIPAIS INTERNAS 196,9 identificação e caracterização das dinâmicas territo dinâmicas das ecaracterização identificação 4. 4. 238 plano diretor municipal de odemira . revisão RELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO . julho 2015 4.07 MOBILIDADE E TRANSPORTES PLANO RODO(I2RIO NACIONAL (PRN 2000C Em 31 de Julho de 1996, foi tornada pública a proposta de João Cravinho e de Crisóstomo Teixeira para a revisão do Plano 4. Rodoviário Nacional. O anunciado PRN 2000, publicado em 2000, corresponde a uma adaptação do PRN de 1985 incluindo uma territ dinâmicas das ecaracterização identificação reclassificação de vários itinerários, com um aumento da rede fundamental em cerca de 6000Km. É um documento pragmático que define orientações e objetivos, não prevendo custos e concessões de empreitadas. É de facto ao nível da classificação que este documento aponta para algumas alterações: recorde-se que o plano de 1985 incluía na Rede Complementar os Itinerários Complementares e “outras estradas”, estas últimas tuteladas pelos municípios, muitos deles sem capacidade para fazer a sua conservação. O Plano Rodoviário Nacional de 2000 propõe a designação de Estradas Nacionais para aquelas, e ainda a categoria de Estradas Regionais. A definição da rede nacional obedece, neste plano, aos seguintes critérios: Fecho de Malhas Viárias (FEMA), garantindo-se condições de circulação homogéneas nos respetivos percursos; Acesso a Sedes de Concelho (ASECO), - a construção dos IP’s e IC’s alterou substancialmente as redes locais pelo que deverá ser garantida a ligação destes às sedes de concelho; Estradas Alternativas a Autoestradas com portagem (ALTAE), classificando-se estradas que constituam alternativas às AE’s com portagem. O PRN2000 define a Rede Rodoviária Nacional como sendo complexo, e de difícil compreensão para o utilizador. constituída pela Rede Fundamental constituída por Esta situação é agravada ainda, pelo facto de apesar de os Itinerários Principais (IP's), e pela Rede Complementar dois sistemas de classificação serem paralelos (e portanto constituída por Itinerários Complementares (IC's). independentes mas inter-relacionáveis), ser normal aparecer apenas um deles. Na rede complementar, além dos IC's, foram ainda incluídas as Estradas Nacionais (EN's) que constituíam a Por exemplo, quando uma via está classificada como Rede Rodoviária Nacional estabelecida em 1945 e que, no autoestrada, é esta denominação que surge na sinalização, plano de 1985, eram apenas genericamente identificadas não existindo qualquer referência à sua classificação como "outras estradas". enquanto itinerário principal ou complementar; também se verifica o inverso, quando na sinalização (sobretudo a mais O PRN2000 refere ainda as Redes de Estradas Municipais antiga) não aparece a denominação de autoestrada, e cria um novo tipo de estradas, as Estradas Regionais tornando-se numa sinalização obsoleta para os (ER's) a partir da transformação de parte das antigas EN's. utilizadores. No PRN2000 as estradas com características de Itinerários Principais são as vias de comunicação de maior oriais autoestrada assumem um estatuto de rede própria (Rede interesse nacional, servem de base de apoio a toda a rede Nacional de Autoestradas), sobreposta às Redes rodoviária nacional, e asseguram a ligação entre os Fundamental e Complementar. Cada uma das centros urbanos com influência supra distrital e destes Autoestradas tem uma numeração própria, independente com os principais portos, aeroportos e fronteiras. da numeração dos troços de IP ou IC aos quais se sobrepõe. Itinerários Complementares são as vias integradas na rede Itinerário Principal (IC) nacional complementar que estabelecem as ligações de Itinerário Complementar (IC) A sobreposição dos vários tipos de estradas da rede maior interesse regional, bem como as principais vias Estrada Nacional (EN) rodoviária nacional (Autoestradas, IP's, IC's, EN's), cada envolventes e de acesso nas áreas metropolitanas de Estrada Regional uma com uma numeração própria, torna o sistema de Lisboa e Porto. Estrada de Dupla Faixa identificação e sinalização das estradas portuguesas muito Fonte: Estradas de Portugal; CMO - DRVEP; CMO - SIG Fotografia: CMO - DCI.RPA Sistema>za@o e representa@o grA=ca: CMO 1 DOPO.OT RELATÓRIO DE FUNDAMENTAÇÃO . julho 2015 plano diretor municipal de odemira . revisão 239 4.07 MOBILIDADE E TRANSPORTES COMO C3E/AR A ODEMIRA TRANSPORTE PRPRIO TRANSPORTE P.BLICO Uma alterna>va para chegar a Odemira E sair no ramal de /rNndola0 vindo pela A/2 Autoestrada do sul, seguindo pelo IC 33/ IP 8, sem necessidade de entrar em Sines. Na rotunda seguir as placas para (ila Nova de Milfontes. Em S. Torpes hA AUTOCARRO possibilidade de seguir por uma estrada junto ao mar0 passando por Porto Covo, retomando o caminho municipal 1072. Rede Nacional de Expressos: Tel: 707 22 33 44 (INDO DO ALENTE,O W: www.rede1expressos.pt Se vier do Alto Alentejo e preferir a autoestrada, siga pela riais riais EN114 e tome a A6 em dire@o a Lisboa, ingressando depois na (Arias liga@Fes entre o Algarve e Lisboa, passando por (ila Autoestrada do Sul (A2C em dire@o ao Algarve. Na A2 deve sair Nova de Milfontes, Odemira, 5ambujeira do Mar, Almograve. em Beja/Ferreira do Alentejo. DaIui tome o IC em dire@o ao Liga@Fes tambEm entre o interior do Alentejo e a zona litoral. Algarve e passe perto de Alvalade, tomando a N263 atE Odemira. Portagens: www.brisa.pt (ia alterna>va sem portagens: Para evitar portagens e IuilRmetros a mais, tome a N254, em dire@o a (iana do Alentejo, depois a N2580 de seguida N357 em dire@o a Alfundo e o IP8, atravessando Ferreira do Alentejo. DaIui (INDO DO NORTE toma a N2 em dire@o a Aljustrel e a N263 para Odemira. COMBOIO Se vier do Norte do paDs, siga pela A1 (Autoestrada do NorteC até Santarém, onde deverá sair e seguir as indicações de A13/ (INDO DO AL/AR(E Comboios de Portugal Algarve. Atravesse a Ponte Salgueiro Maia, que liga Santarém e (indo do Algarve em dire@o a Sines, toma a Estrada Nacional Call center: 808 208 208 Almeirim, e ingresse na A13 em direção ao Algarve. Tome 125 e depois a A2 atE S saDda de Beja/Ferreira do Alentejo. W: www.cp.pt depois a A2 (Autoestrada do Sul) e saia Beja/Ferreira do DaIui tome o IC em dire@o ao Algarve e passe perto de Alentejo. Daqui tome o IC em direção ao Algarve e passe perto Alvalade0 tomando a N263 atE Odemira. de Alvalade, tomando a N263 até Odemira. Portagens: www.brisa.pt Portagens: www.brisa.pt (ia alterna>va 1 sem portagens: Via alterna>va sem portagens: Nos Carvalhos, tome o IC1/EN1; Tome a EN125 e ingresse depois na A220 uma via rApida sem em Perosinho (/aiaC ingresse no IC2/EN1 e siga pelo IC24 em portagem; atravessa Tunes (IC1C e S. Marcos da Serra, tomando dire@o a Lisboa; em Alverca, siga pela EN10 e, posteriormente0 a N266 para Santa Clara1a1(elha, seguindo pela N 123 (Luzianes IC1 atE Alvalade, onde toma a N263 para Odemira. 1/areC.
Details
-
File Typepdf
-
Upload Time-
-
Content LanguagesEnglish
-
Upload UserAnonymous/Not logged-in
-
File Pages14 Page
-
File Size-