sumário Editorial 3 Investir no Concelho 4 Construção e valorização do parque escolar prossegue Estratégia 2008-2015: Fazer do Cadaval um território rural de excelência REVISTA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL Educação no Concelho 12 Série III • N.º 25 Serviço de Apoio à Família com novos prazos e regras EDIÇÃO DE ABRIL 2009 Pessoal auxiliar inteira-se do “sistema educativo” Publicação QUADRIMESTRAL Cultura & Tempos Livres 14 Cadaval festejou 111.º Aniversário da Restauração do Concelho Carnaval’2009 trouxe folia e boa disposição ao Cadaval Capa VIII SEMANA DA FLORESTA - SERRA DE Turismo no Concelho 18 MONTEJUNTO “Percorrer Monte(s)junto(s)”: Concelho dá-se a conhecer através de caminhadas regulares Propriedade e Edição CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL História do Concelho 19 Museu Municipal pôs “Dezembro em Movimento” no Cadaval Direcção ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE) Centrais 20 VIII Semana da Floresta abordou “A Floresta como fonte de Coordenação Geral energia” EUGÉNIA CORREIA DE SOUSA (VICE-PRESIDENTE) VITOR PINTO LEMOS (VEREADOR) Ambiente & Protecção Civil 23 Autarquia cria pontos de deposição de entulhos e monos Coordenação e Redacção Rentabilizar a conversão das faixas de gestão de combustível BRUNO FIALHO (GAB. DE INFORMAÇÃO E REL. PÚBLICAS) Acção Social & Saúde 25 Associação Paraíso das Crianças apoiada por caçadores e por Colaboraram nesta edição: comunidade de emigrantes no Canadá AMÂNDIO CAETANO, ANA MAGUEIJO, ANABELA Rede Social: Diagnóstico Social do Concelho em actualização GASPAR, CARLA SILVA, PAULA FRANCO, SOFIA MENDONÇA, TÂNIA CAMILO, TERESA PORFÍRIO E TERESA ROCHA (CMC) E JOÃO A ZEVEDO (APAS) Informar o Munícipe 28 Director Regional de Cultura deslocou-se ao Cadaval Município cede antiga escola a Junta de Freguesia do Cadaval Fotografia ARQUIVO FOTOGRÁFICO DA CMC Economia do Concelho 30 Sustentabilidade do Meio Rural esteve em debate Paginação BRUNO FIALHO Desporto no Concelho 31 Perto de 300 atletas participaram no XII Duatlo do Cadaval Grafismo PAULO FIALHO IV Campeonato Municipal Jovem de Atletismo em decurso Parar p’ra conversar 36 Impressão GRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA. Inocência Filipe Ribeiro: «Vivi uma vida inteira para o próximo» CADAVAL Em SEPARATA: Tiragem 5000 EXEMPLARES “Deliberar sobre o Concelho” DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Colabore na divulgação do Concelho! Depósito Legal N.º 166330/01 Ajude a Revista Municipal a divulgar o Cadaval do presente e a recordar o Cadaval do passado. ISSN: 0872-22129 Envie textos, dados, sugestões e/ou fotografias para: Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro 2550-103 Cadaval. Tel.: 262 690 119; E-mail: [email protected] 2 editorial Esta visão estratégica para o Concelho, da qual damos nota nesta edição da Revista Municipal, resulta da vontade política existente, aliada à capacidade de planeamento ao serviço da autarquia, para que o território Cadaval seja, cada vez mais, um espaço onde se possa conciliar a excelência da sua ruralidade com a qualidade de vida a que todos temos direito e, para que isso aconteça, todos somos chamados a participar. ão tenho qualquer dúvida que o ano de 2009 constitui um cessitamos para o conseguir, objectivo esse que se deve resumir a período atípico na vida da generalidade da sociedade portu- colocar os meios públicos ao efectivo serviço das populações. É por Nguesa, altamente influenciado por um conjunto de situações isso que este ano constitui um ano decisivo também para a nossa que ficará, por certo, bem vivo na memória da actual geração, e não autarquia, ano em que o QREN (Quadro de Referência Estratégico deixará de se reflectir nas próximas décadas, tal é o impacte da ac- Nacional), depois de dois anos de atraso, parece agora querer dar tual conjuntura no quotidiano das famílias, das empresas e na vida passos mais consistentes no financiamento comunitário dos investi- pública em geral. mentos públicos e privados do nosso país e onde, é claro, a nossa Parece que já ninguém tem dúvidas quanto à influência das novas autarquia não pode deixar de o aproveitar da melhor forma possível, tecnologias na vida dos cidadãos. Todos estamos cientes de que a para continuar a dotar o Concelho com infra-estruturas que venham capacidade da sua influência na sociedade está longe de ser conhe- ao encontro do desenvolvimento económico e social da nossa popu- cida, tais são as potencialidades que essa maravilha, desenvolvida lação, contribuindo assim para a melhoria da sua qualidade de vida. pela ciência, pôs, de forma prática, ao alcance de todos. Para isso, temos vindo a trabalhar num Quadro também ele de Refe- É certo e sabido que na pré-história o homem se afirmava pela força rência Estratégico para o Concelho, o qual objectiva fazer do Cadaval física e que, no período medieval, a liderança se media pelo uso de um “território rural de excelência”, com tudo o que isso significa para alguns artefactos e pelo domínio da escrita, que ajudavam na impo- a tal qualidade de vida da população, sendo que, através de um sição feudal e nas crenças religiosas, período esse em que o ágil conjunto de projectos estruturantes, prevemos investimentos na or- manejamento da espada distinguia os mais audazes. dem dos trinta milhões de euros no período que vai até 2015. Por outro lado, e mais recentemente, o comércio entre os povos e a Esta visão estratégica para o Concelho, da qual damos nota nesta revolução industrial constituíram armas poderosas na afirmação das edição da Revista Municipal, resulta da vontade política existente, economias e das políticas, cujas técnicas usadas e bem guardadas, aliada à capacidade de planeamento ao serviço da autarquia, para faziam, para quem as detinha, toda a diferença na afirmação bélica que o território Cadaval seja, cada vez mais, um espaço onde se e económica das nações. possa conciliar a excelência da sua ruralidade com a qualidade de É hoje igualmente bem certo que tudo se transformou de forma tão vida a que todos temos direito e, para que isso aconteça, todos so- rápida e acentuada que tempos recentes – como seja a última meta- mos chamados a participar. de do século passado – parecerão longínquos aos olhos da actual Nesse sentido e para concluir, lanço a todos os Munícipes um desa- geração, tal é a diferença tecnológica actualmente existente. Aquilo fio, que nada custa e muito pode contribuir: sejamos cuidadosos com que, no passado recentíssimo, era algo inatingível à maioria dos ci- a nossa floresta, evitando o fogo e a deposição de detritos no seu dadãos está hoje à distância de um simples teclar num computador; seio; façamos a separação do lixo que produzimos, colocando nos desde logo acedemos a qualquer parte do planeta e em tempo real, ecopontos tudo o que possa ser reciclável; finalmente, utilizemos a permitindo-nos saber ou visualizar algo sobre que tenhamos interes- água, que é um bem escasso, na estrita medida das nossas neces- se. É por isso que o computador é, sem dúvida, o novo paradigma sidades. Assim, estou certo, contribuiremos, todos, para um Conce- do desenvolvimento e afirmação dos povos, sendo que os que fize- lho onde a qualidade de vida não será coisa vã. rem o melhor e mais rápido aproveitamento das suas potencialidades, Lembremo-nos que as grandes obras não são mais do que um con- vencerão mais facilmente os desafios da era moderna. junto de pequenas pinceladas, onde cada um de nós tem um papel É assim que a constante mutação da vida social, que está a ser importante na tela do bem-estar colectivo. operada pela influência das novas tecnologias, marca igualmente de forma bem vincada este ano de 2009, mas não só; a actual conjuntu- Sempre ao Vosso serviço. ra económica e financeira mundial, quiçá resultante do uso menos correcto das TIC (tecnologias de informação e comunicação), assiná- la indelevelmente a sociedade portuguesa. O Presidente da Câmara, Outro factor que marcará acentuadamente o nosso país tem a ver com o facto de 2009 ser um ano em que ocorrerá um conjunto de actos eleitorais – Parlamento Europeu, Legislativas Nacionais e Autárquicas (Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias Freguesia), os quais constituem um grande exercício da Democra- cia em que temos o direito e a obrigação cívica de participar, mas Aristides Lourenço Sécio que efectivamente condicionam a vida pública do nosso país. As três campanhas eleitorais, o eventual adiamento de medidas mais impo- pulares, a resultante menor eficiência das instituições públicas são, por si só, acontecimentos marcantes neste ano de 2009. Contudo, não podemos confundir o objectivo com os meios que ne- 3 investir no concelho AprAprAprovados prprovados ojectos-base para escolas de Alguber, Figueirigueirigueiros e Murteira Construção e valorização do Parque Escolar do Concelho prossegue o âmbito da contratualização com o Oes- O valor estimado das referidas obras é de sores/recepção aos pais; modernização das N te, estão a ser preparadas candidaturas mais de 480 mil para o projecto da Murteira, salas de aula para utilização da informática ao Eixo III do Programa Operacional Regio- cerca de 182 mil para o de Figueiros e mais e actividades pedagógicas; arranjo dos es- nal MaisCentro, para financiamento da cons- de 120 mil euros para o de Alguber. paços exteriores, com a criação de zonas co- trução e valorização do Parque Escolar do As intervenções nas actuais Escolas do 1.º bertas de recreio e desportivas, bem como a Concelho. Ciclo do Ensino Básico têm como principais introdução de vedações em condições de se- Assim, está previsto candidatar, ao abrigo do objectivos: rentabilização de infra-estruturas gurança. regulamento de “Requalificação da Rede do comuns às Escolas do 1.º CEB e Jardins- Os projectos-base respeitantes aos referidos 1.º Ciclo do Ensino Básico e da Educação de-Infância; integração, sempre que possí- equipamentos educativos de Alguber, Pré-Escolar”, os Centros Escolares de vel, de mais de um nível de ensino; utiliza- Figueiros e Murteira já foram, entretanto, Murteira e Figueiros, bem como a Remode- ção de valências comuns ou polivalentes aprovados, aguardando-se, à data de fecho lação/Ampliação da Escola Básica do 1.º Ci- como sejam biblioteca/espaço TIC); refeitó- desta edição, a entrega dos respectivos pro- clo de Alguber.
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