de fazer vários percursos históricos, conhe- lhe o raciocínio, fazê-lo perceber as várias Propostas DE ativIDADES ou de respostas a questões formuladas pelo cendo autores de hoje e de ontem. Passará facetas de um problema, é ensiná-lo a con- professor em situação de leitura comparti- leituras da vida a) antes da leitura Douglas Tufano pela literatura de cordel, pelo folclore, siderar as coisas de outros pontos de vista, lhada. pela história. Tomará contato com uma a levar em conta os argumentos alheios. É, Os sentidos que atribuímos ao que se lê • Apreciação dos recursos expressivos em- pregados na obra. ampla variedade de estilos literários e afi- enfim, ajudá-lo a se tornar maduro e a ser dependem, e muito, de nossas experiências • Identificação e avaliação dos pontos de nará sua sensibilidade para questões de autocrítico. anteriores em relação à temática explorada vista sustentados pelo autor. O homem não encontra sua imagem na extensão dos linguagem. A vida palpita na literatura. pelo texto, bem como de nossa familiaridade conhecimentos que adquire; ele encontra uma imagem de com a prática leitora. As atividades sugeridas • Discussão de diferentes pontos de vista e Saibamos recriar essa vida na sala de aula, si mesmo nas perguntas que faz. No mundo de hoje, massificado e massi- neste item favorecem a ativação dos conhe- opiniões diante de questões polêmicas. (André Malraux, escritor francês, 1901-1976) ficante, o trabalho com a leitura se torna ajudando os alunos a perceber que os livros cimentos prévios necessários à compreensão • Produção de outros textos verbais ou ainda de mais urgente do que nunca. Ajudar o aluno convidam a um diálogo, a uma troca de e interpretação do escrito. trabalhos que contemplem as diferentes lingua- a se tornar um leitor crítico é ajudá-lo a se idéias, e que toda leitura, no fundo, é um gens artísticas: teatro, música, artes plásticas, etc. desenvolver como pessoa, é dar-lhe auto- reencontro do leitor consigo mesmo, em • Explicitação dos conhecimentos prévios AntologiA de poesiAs F A vida palpita na literatura. e madura a nossa própria existência. Deve- nomia de pensamento. Discutir com ele as busca de respostas para suas inquietações necessários à compreensão do texto. nas telas do cinema • Antecipação de conteúdos tratados no texto A experiência da leitura nos faz mer- mos ir aos livros não como alunos tímidos questões suscitadas pela leitura é estimular- mais profundas. a partir da observação de indicadores como gulhar no âmago da vida, nos descortina que temem aproximar-se de mestres frios • Indicação de filmes, disponíveis em VHS ou poesia romântica brasileira título da obra ou dos capítulos, capa, ilustração, DVD, que tenham alguma articulação com a outras formas de existência, nos abre hori- e indiferentes; não como os ociosos que informações presentes na quarta capa, etc. obra analisada, tanto em relação à temática zontes insuspeitados, nos leva de volta para passam o tempo a beber. Mas, sim, como • Explicitação dos conteúdos da obra a partir como à estrutura composicional. dentro de nós mesmos, nos inquieta com alpinistas a galgar alturas, como guerrei- dos indicadores observados. perguntas provocantes. Essa é a grande ros que acorrem ao quartel para buscar F nas ondas do som força da literatura e, por isso, ela deve ser armas”. DESCRIÇÃO DO PROJETO DE LEITURA Com esses elementos, o professor irá iden- b) durante a leitura introduzida na sala de aula — porque tem A variedade de gêneros textuais desta tificar os conteúdos das diferentes áreas do • Indicação de obras musicais que tenham São apresentados alguns objetivos orienta- uma função educativa, e não meramente coleção de antologias — crônica, teatro, Um POUCO SObRE O AUTOR conhecimento que poderão ser abordados, alguma relação com a temática ou estrutura organização e apresentação de dores para a leitura, focalizando aspectos escolar. poesia, carta, conto, cordel etc. — amplia os temas que poderão ser discutidos e os da obra analisada. Procuramos contextualizar o autor e sua obra que auxiliem a construção dos sentidos do MArisA lAjolo A literatura não traz respostas; ao contrá- o horizonte dos jovens leitores e constitui, recursos lingüísticos que poderão ser explo- texto pelo leitor. no panorama da literatura brasileira para F nos enredos do real rio, ela é, na verdade, uma pergunta que por si só, um agente motivador de leitura. E rados para ampliar a competência leitora e desafia o leitor. E a boa literatura nada mais jovens e adultos. • Leitura global do texto. como os livros são compostos de textos cur- escritora dos alunos. • Ampliação do trabalho para a pesquisa de • Caracterização da estrutura do texto. é do que uma boa pergunta, daquelas que tos, os alunos podem lê-los na própria sala informações complementares numa dimen- RESEnhA • Identificação das articulações temporais e nos fazem refletir, que mexem com nossas de aula, facilitando o acompanhamento do QUADRO-SÍnTESE lógicas responsáveis pela coesão textual. são interdisciplinar. convicções e alargam nossos horizontes, professor, que deve ser um incentivador, Apresentamos uma síntese da obra para • Apreciação de recursos expressivos empre- O quadro-síntese permite uma visualização DICAS DE LEITURA exatamente como deve ser a boa educação aquele que cria condições para os debates que o professor, antecipando a temática, o gados pelo autor. Projeto de Leitura intelectual. de idéias, que sabe escolher as atividades rápida de alguns dados a respeito da obra enredo e seu desenvolvimento, possa avaliar Sugestões de outros livros relacionados de Por isso, quando lemos literatura, le- mais adequadas às turmas. O professor e de seu tratamento didático: a indicação c) depois da leitura Douglas Tufano a pertinência da adoção, levando em conta alguma maneira ao que está sendo lido, esti- mos a vida. Quando discutimos um texto, do gênero, das palavras-chave, das áreas e Maria José nóbrega participa como um dos leitores dos textos, as possibilidades e necessidades de seus São propostas atividades para permitir melhor mulando o desejo de enredar-se nas veredas temas transversais envolvidos nas atividades discutimos a vida, as reações humanas, os mas um leitor especial, por sua experiên- alunos. compreensão e interpretação da obra, indican- literárias e ler mais: problemas da existência. Aparentemente, cia, e não por ser uma presença autoritá- propostas; sugestão de leitor presumido para do, quando for o caso, a pesquisa de assuntos ela nos distancia da realidade, mas só por ria, que imponha uma interpretação. Ao COmEnTáRIOS SObRE A ObRA a obra em questão. relacionados aos conteúdos das diversas áreas w do mesmo autor; alguns momentos, pois logo em seguida contrário, ele deve estar sempre aberto à curriculares, bem como a reflexão a respeito w sobre o mesmo assunto e gênero; de temas que permitam a inserção do aluno no w nos devolve ao mundo ainda mais lúcidos. participação dos alunos, mas sem esquecer Apontamos alguns aspectos da obra, consi- leitura de desafio. Gênero: debate de questões contemporâneas. Como diz o escritor alemão Hermann Hes- de ensiná-los a examinar criticamente suas derando as características do gênero a que Palavras-chave: Indicação de título que se imagina além do Áreas envolvidas: se, “não devemos ler para esquecer-nos interpretações. pertence, analisando a temática, a perspec- F nas tramas do texto grau de autonomia do leitor virtual da obra Temas transversais: de nós mesmos e de nossa vida cotidiana, Por meio dos livros desta coleção, o tiva com que é abordada, sua organização analisada, com a finalidade de ampliar o Público-alvo: mas, ao contrário, para reassumir em nossas aluno terá ainda uma visão abrangente estrutural e certos recursos expressivos em- • Compreensão global do texto a partir de horizonte de expectativas do aluno-leitor, mãos firmes e de maneira mais consciente da cultura brasileira. Terá a oportunidade pregados pelo autor. reprodução oral ou escrita do que foi lido encaminhando-o para a literatura adulta. 2 3 4 Enc poesia romantica COMUM.indd 1 10/25/11 3:11 PM de fazer vários percursos históricos, conhe- lhe o raciocínio, fazê-lo perceber as várias Propostas DE ativIDADES ou de respostas a questões formuladas pelo cendo autores de hoje e de ontem. Passará facetas de um problema, é ensiná-lo a con- professor em situação de leitura comparti- leituras da vida a) antes da leitura Douglas Tufano pela literatura de cordel, pelo folclore, siderar as coisas de outros pontos de vista, lhada. pela história. Tomará contato com uma a levar em conta os argumentos alheios. É, Os sentidos que atribuímos ao que se lê • Apreciação dos recursos expressivos em- pregados na obra. ampla variedade de estilos literários e afi- enfim, ajudá-lo a se tornar maduro e a ser dependem, e muito, de nossas experiências • Identificação e avaliação dos pontos de nará sua sensibilidade para questões de autocrítico. anteriores em relação à temática explorada vista sustentados pelo autor. O homem não encontra sua imagem na extensão dos linguagem. A vida palpita na literatura. pelo texto, bem como de nossa familiaridade conhecimentos que adquire; ele encontra uma imagem de com a prática leitora. As atividades sugeridas • Discussão de diferentes pontos de vista e Saibamos recriar essa vida na sala de aula, si mesmo nas perguntas que faz. No mundo de hoje, massificado e massi- neste item favorecem a ativação dos conhe- opiniões diante de questões polêmicas. (André Malraux, escritor francês, 1901-1976) ficante, o trabalho com a leitura se torna ajudando os alunos a perceber que os livros cimentos prévios necessários à compreensão • Produção de outros textos verbais ou ainda de mais urgente do que nunca. Ajudar o aluno convidam a um diálogo, a uma troca de e interpretação do escrito. trabalhos que contemplem as diferentes lingua- a se tornar um leitor crítico é ajudá-lo a se idéias, e que toda leitura, no fundo, é um gens artísticas: teatro, música, artes plásticas, etc.
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