Caminhos e Saudades ... Todos os direitos desta edição reservados ao autor. Publicado por Editco Comercial Ltda. R. Padre loão Manoel, 100 • Ediflcio Horsa I • salas 221/222 Conjunto Nacional' Cerqueira César' São Paulo/SP • Cep: 01411-000 Tel: (II) 3179-0082 • Fax: (II) 3283-2015 e-mail:[email protected] Tzvi Chazan III I EDiÇÕES INTELIGENTES São Pauto, 2005. © 2005 de Tzvi Chazan T{tulo Original em Português: Caminhos e Saudades Comercial/Marketing: lorge Carlos Brito It. Supervisão Editorial: Valéria Rocha Revisão: los ias Aparecido de Andrade Editoração eletrônica e arte fmal da capa: Vivian Valli Imagem de capa: Einav Mintz Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Chazan, Tzvi Caminhos e Saudades. / Tzvi Chazan. -- São Paulo: EI - Edições Inteligentes, 2005. ISBN 85-7615-152-9 I. Chazan, Tzvi 2. Memórias autobiográficas I. Título 05-6698 CDD - 920 índice para Catálogo Sistemático I. Chazan, Tzvi : Autobiografia 920 É PROIBIDA A REPRODUÇÃO Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida, copiada, transcrita ou mesmo transmitida por meios eLetrônicos ou gravações, assim como traduzida, sem a per­ missão, por escrito do autor. Os infratores serão punidos peLa Lei nO 9.610/98 Impresso no BrasiL / Printed in Brazil À minha tia El1?e Chazan (Chazanaite), idealista, innã do meu pai. Participou na Guerra Civil Espanhola (1936-1939), com os voluntários da Brigada Internacional em prol dos republicanos contra o general Franco. Desaparecida desde então. À ela, toda a minha sensibilidade e o meu orgulho! À minha esposa, Edith. Aos meus filhos Dvora, Meir, Hannah e seus conjuges Alon, Yael e Roni. Aos meus netos Einav, Shani, Tzuf, Paz, Or, Hila, Rom, Saar e Rotem. Pela felicidade que me traz o viver com vocês. Menção especial e agradecimento À Bety Lipman London que me acompanhou com dedicação e muita paciência na preparação dos textos deste livro. Prefácio TZVI CHAZAN EU CONHEÇO já há muitos anos. Tzvi é um homem imbuído de valores, fiel ao caminho, a seu povo e a seu país. Veio do Movimento Juvenil Sionista "Ha­ bonim - Dror", que comemora agora 60 anos de atividade. Emigrou para Israel e concretizou seus ideais no Kibutz Bror-Chail, na região norte do Negev. Eu me encontrei com Tzvi em encruzilhadas impor­ tantes e me impressionou sua personalidade, principalmente no exercício de seu cargo como Prefeito Regional de Shaar Hanegev, onde atuou durante 13 anos. Nessa época concre­ tizou a fundação do Colégio Universitário Sapir, que é hoje um dos mais importantes do país e de nível acadêmico. Baseado nesse conhecimento, quando fui nomeado Ministro das Relações Exteriores de Israel, resolvi apro­ veitar sua capacidade e o nomeei para o cargo de Cônsul Geral de Israel para São Paulo e o Sul do Brasil. Tzvi de­ sempenhou seu cargo com muito sucesso, durante 4 anos e recebeu elogios tanto do Ministério das Relações Exte­ riores de Israel quanto de setores do governo brasileiro e da comunidade judaica brasileira com os quais teve contato assíduo durante sua missão. Com seu retorno do Brasil, Tzvi continuou sua atu­ ação pública e exerceu durante 10 anos o cargo de Presi­ dente da Câmara de Comércio e Indústria Israel - Brasil, empenhando-se com dedicação neste cargo, fortalecendo as relações do Estado de Israel com países da América do Sul. Agora, quando Tzvi Chazan resolveu escrever sobre episódios e atividades de sua vida, fico contente pela opor­ tunidade que me foi dada em prefaciar seu livro uCmninhos e Saudades". A compilação do material e a iniciativa da publicação deste livro são fatores importantes, pois o livro oferece um quadro completo de atividade sionista, valores humanos e sQciais, idéias e princípios cuja concretização são de grande importância para o público em geral, para sua família e para futuras gerações. Shimon Peres, 4 de agosto de 2005 Vice-Primeiro-Ministro de Israel- 2005 Primeiro-Ministro de Israel- 1984 - 1986 Prêmio Nobel da Paz - 1994 Dois tempos PRIMEIRO TEMPO: Como obra literária, os leitores po­ derão encontrar neste livro momentos de muita beleza e de uma construção interessante. Antes mesmo de mudar-se para Israel, Tzvi Chazan mostrou seus pendores literários ao publicar o livro Ulna criança está chorando, tendo sido elo­ giado, não gratuitamente, por Dinah Silveira de Queirós, a importante autora de A Muralha e Floradas na Serra. Vivendo como pioneiro no kibutz Bror-Chail, Tzvi Chazan revelou-se primeiro como político, e depois, como administrador. Deixou sua inclinação literária fechada em algum armário, para benefício do movimento kibutziano e, logo adiante, das relações Israel-Brasil. Agora, com as chuteiras penduradas, ele volta à sua vocação inicial. Claro, este livro está cheio de altos e baixos porque ele mistura sua veia de escritor com a de memorialista. Mas é isso, justamente, que torna seu livro interessante. SEGUNDO TEMPO: O político - Conheci o Chazan (é assim que eu o chamo) no início dos anos 70. Alguém me telefonou, pedindo pra dar uma ajuda a um companheiro de Bror-Chail. Ele precisava se avistar com a direção de O Estado de S.Paulo e deixar registrada essa visita. Marcamos um encontro, foi amor à primeira vista. Sugeri a confec­ ção de uma placa do Shaar Haneguev em homenagem aos Mesquita. Sugeri, também, que Chazan deveria se apre­ sentar como Ugovernador" do Shaar Haneguev. Marcamos a visita ao Estadão, ele se encontrou com Julio Mesquita Neto e com Ruy Mesquita. Foi um ótimo encontro do qual saíram boas notícias no dia seguinte nos dois jornalões. Muito bem, lnais a(liantc~ Chazan me liga de Israel, dizendo que seria importante criar um esquema de cidade­ irmã entre o Shaar Haneguev e alguma cidade brasileira. Pensei de imediato em Campinas, onde Quércia tinha sido prefeito. Nessa altura, ele já era vice-governador e recebeu bem a minha proposta. Só que em vez de Campinas, ele propunha Sorocaba. UEstá de bom tamanho", garanti ao político. Novamente pra encurtar o assunto, que aliás está narrado neste agradável livro do Chazan, o protocolo de cidades-irmãs foi escrito e assinado durante a primeira vi­ sita de Quércia, então Vice-Governador de São Paulo, a Israel, em 1983. Assinaram o prefeito de Sorocaba, Flávio Chaves, que veio na mesma delegação, e Chazan, do Sha­ ar Hanegev. A ratificação do protocolo ocorreu durante a visita de Chazan, no ano seguinte, à Sorocaba. A amizade entre Quércia e Chazan surgiu e se conso­ lidou nessa época, permanecendo finne até os dias de hoje. Bem, todas essas histórias, com mais ou menos de­ talhes, vão contadas no livro. Além de nos trazer de volta o escritor Tzvi Chazan, será de consulta obrigatória, no futuro, quando se pretender entender o que foram aqueles anos, na ponte Israel-Brasil. Porque Tzvi Chazan e sua in­ cansável companheira, Edith, fizeram mais pelas relações entre os dois países do que qualquer outro diplomata. Porque Chazan, descobri finalmente, nasceu diplo­ mata. Henrique Veltman São Paulo, julho de 2005. Sumário Introdução ................................................................................ 19 1. Desde o início ....................................................................... 21 2. Meu amigo de infância - Beba .............................................. 23 3. David Ben Gurion ................................................................. 26 4. Rua José Paulino - Bom Retiro .............................................. 29 5. A Escola "Talmud Torah" ...................................................... 32 6. Trabalho 1 ............................................................................ 36 7. Aulas de violino .................................................................... 38 8. Trabalho 2: Escritório de contabilidade .................................. 41 9. Minha tia Elke ....................................................................... 44 10. Adoniran Barbosa ............................................................... 49 11. Missão Aliah no Brasil ................................ ; ........................ 52 12. Os que não vieram .............................................................. 56 13. Biblioteca Circulante em São Paulo ..................................... 60 14. "Uma criança está chorando" ............................................. 62 15. Sorte ou destino ................................................................. 65 16. O Kibutz de ontem e o de hoje ........................................... 70 17. Comunidade dos "Pais" do Kibutz ...................................... 73 18. Shimon Peres ........... -........................................................... 76 19. Os amigos no Kibutz. "Ontem e Hoje" ............................... 79 20. Os líderes de Bror-Chail ....................................................... 83 21. O bonde ............................................................................. 87 22. Saudades do kibutz antigo .................................................. 91 23. Dov Tzamir ......................................................................... 94 24. O sonho de Igal ................................................................ 100 25. A visita da Velha Dama ..................................................... 106 26. Abandono dos estudos no Brasil ....................................... 111 27. Carlos Gardel .................................................................... 115 28. Minha eleição para prefeito do Shaar-Hanegev ................. 117 29. A vinda do "Garin Brasileiro" de Erez para Bror-Chail ........ 120 30. Fundação do Colégio Universitário
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